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1.

Introdução
O termo sociedade tem várias e diferentes maneiras de se definir, mas sempre deve ser em
função do contexto no qual ele está inserido. Pela sua natureza, o homem deve viver em
sociedade onde poderá fazer troca de experiências e aprimorar a sua forma de viver.

As pessoas em sociedade, estão submersas a um conjunto de normas, princípios e regras que


devem ser respeitadas por cada um dos que fazem parte desta comunidade. Este conjunto de
normas, princípios e regras, servem para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e lhes
assegurar direitos bem como deveres que eles possuem como membros da sociedade e seres
humanos.

Desde o princípio dos tempos as pessoas vem se ligando intimamente, quer seja numa
comunidade, numa organização religiosa, numa determinada instituição, etc.

Instituições profissionais, que são um conjunto de indivíduos ligados voluntariamente, que


partilham do mesmo interesse e que trabalham de forma eticamente correcta. Privilegiando
assim, a ética profissional como a forte ligação que gira em torno de todos os membros dessa
sociedade.

No presente trabalho, abordaremos acerca da ética, deontologia e o associativismo profissional.


A abordagem dos assuntos acima citados ira desde a contextualização, conceitos fundamentais,
ética profissional, deontologia profissional e por último o associativismo profissional.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 O presente trabalho tem como objectivo geral, estudar a globalização, integração e
desenvolvimento nacional.

1.1.2. Objectivos Específicos


Para o alcance do objectivo geral acima citada, foram traçados os seguintes objectivos
específicos:

 Definir globalização, integração e desenvolvimento.

1.2. Metodologia do trabalho


1.2.1. Método de pesquisa
O presente trabalho é descrito por ser de um carácter qualitativo, visto que o mesmo visa levantar
dados, interpretar e compreender os assuntos proposto, nesta caso trata-se de globalização,
integração e desenvolvimento nacional.

1.2.2. Técnicas de pesquisa

O presente trabalho está baseado em referências bibliográficas, documentos e páginas da internet


disponíveis na bibliografia do trabalho.

1.2.3. Materiais de pesquisa


Para realização do presente trabalho tivemos como materiais de pesquisa:

 Microsoft Word 2007;


 Adobe Reader XI;
 Google Chrome;
 Microsoft Edge.
2. A globalização, integração e desenvolvimento nacional.
2.1. História
A globalização é um fenómeno capitalista e complexo que começou na era dos descobrimentos e
que se desenvolveu a partir da revolução industrial. Mas o seu conteúdo passou despercebido por
muito tempo, e hoje muitos economistas analisaram a globalização como resultado da pós-
Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da revolução tecnológica.
Sua origem pode ser traçada do período mercantilista iniciado aproximadamente no século XV e
durante até o século XVIII, com a queda dos custos dos transportes marítimos, e aumento da
complexidade das relações políticas europeias durante o período. Este período viu grande
aumento no fluxo de força de trabalho entre os pauses e continente, particularmente nas novas
colónias europeias.
Já em meio da segunda guerra mundial em 1941, um dos primeiros sintomas da globalização das
comunicações: o pacote cultural-ideológico dos Estados Unidos incluía várias edições diárias de
O Repórter Esso.
É tido como o inicio da globalização moderna o fim da Segunda Guerra Mundial, e a vontade de
impedir que uma monstruosidade como ela ocorresse novamente no futuro, sendo que as nações
vitoriosas da guerra e das devastadas potências do eixo chegaram a conclusão que era de suma
importância para o futuro da humanidade a criação de mecanismos diplomáticos e comerciais
para aproximar cada vez mais as nações uma das outras. Deste consenso nasceu as Nações
Unidas e começou a surgir o conceito de Bloco Económico, pouco após isso com a fundação da
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA).
A necessidade de expandir seus mercados levou as nações aos poucos começarem a se abrir para
produtos de outros países, mercados, o crescimento da ideologia económica do Liberalismo.
Actualmente os grandes benefícios da globalização são os grandes países emergentes,
especialmente o BRICS, com grandes economias de exportação, grandes mercados internos e
cada vez maior presencia mundial antes do BRICS, outros países fizeram uso da globalização
voltada a exportação para obter rápido crescimento e chegar ao primeiro mundo.
Enquanto Paul Singer vê a expansão comercial e marítima europeia como um caminho pelo qual
o capitalismo se desenvolveu assim como a globalização Maria da Conceição Tavares aposta o
seu surgimento a acentuação do mercado financeiro com o surgimento de novos produtos
financeiros [Trabalho de Pesquisa Sobre a Globalização para Leccionar na 9ª Classe do I Ciclo
do Ensino Secundário - Monografias.com]

2.2. Globalização
Globalização é um processo de integração social, política e económica entre os países e as
pessoas de todo o mundo, onde os governos e as empresas comunicam entre si. Por outras
palavras, a globalização é a interdependência de todos os povos e países do mundo.
[glob(completa)]
A globalização é um fenómeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em
uma integração em carácter económico, social, cultural e político entre diferentes países.
[textglobalizacao3ano]

O conceito de mundialização ou globalização foi amplamente utilizado nos debates académicos e


políticos da última década, embora os significados não sejam uniformes. Neste documento ele
foi utilizado para referir-se à crescente gravitação dos processos financeiros, económicos,
ambientais, políticos, sociais e culturais de alcance mundial sobre aqueles de carácter regional,
nacional ou local. Nossa acepção, portanto, insiste no carácter multidimensional da globalização.

2.2.1. Dimensões da globalização


Com relação as dimensões podem ser destacadas as seguintes:
2.2.1.1. Dimensão política

A participação política dos indivíduos na sociedade global apresenta-se como um caminho, uma
das principais vias alternativas para o alcance da inserção social e da diminuição das
desigualdades económicas reveladas pela globalização.

O processo de globalização em marcha acabou com os limites geográficos, mas não eliminou a
fome, a miséria, e os problemas políticos de milhões de globalizados que vivem (ou sobrevivem)
abaixo da chamada linha de pobreza absoluta.

Afastados dos centros de decisões pelos princípios excludentes do Neoliberalismo, os indivíduos


limitados na própria capacidade de compreensão dos conceitos neoliberais, não encontram
pontos de referência para tornarem-se agentes de influência política no processo
global.[www.angelfire.com/sk/holgonsi/valmir.html]

2.2.1.2. Dimensão Ambiental


Com a globalização, os impactos foram extremamente agressivos e negativos para o meio
ambiente. Os interesses das corporativas capitalistas são baseados nas explorações de matérias-
primas da natureza de maneira insustentável, poluindo e contaminando os ambientes naturais.
Um dos princípios da globalização contemporânea é o consumo. Para que sejam produzidos
produtos que correspondam a quantidade de consumidores existentes actualmente, a quantidade
de matéria-prima extraída é enorme e, a maioria das empresas, não faz este processo de
extracção com responsabilidade ambiental.
As consequências são as alterações climáticas, catástrofes ambientais e demais eventos que
prejudicam a vida do ser humano, como também, por exemplo, a falta de água potável.

2.2.2.Vantagens e desvantagens da globalização

Algumas vantagens da globalização

 Difusão dos ideais democráticos das nações desenvolvidas.


 A globalização promove o conhecimento de diferentes culturas, promove a tolerância e a
multicultural.
 Fomenta a modernização das economias pois estas assistem à entrada de vários produtos
importados, muitas vezes mais baratos, o que obriga a uma maior competitividade entre
os mercados.
 Difusão geográfica das empresas – expansão.
 Trouxe um aumento do fluxo de capitais.
 A globalização dos midia tem reduzido substancialmente o espaço global, mantendo a
população informada sobre todos os mais recentes acontecimentos internacionais através
de canais de televisão diferentes.
 Melhoria nas redes de comunicação global leva a um fluxo rápido de informações
importantes não só aos indivíduos, mas também a nível das empresas.
 Surgimento da noção de Economia Aberta que vai ao encontro da tal aldeia global.
 Um dos efeitos positivos da globalização é o transporte simples e rápido de pessoas e
mercadorias entre os quatro cantos do mundo.

Algumas desvantagens da globalização

 Aumento da probabilidade de perturbações económicas numa nação e que por


consequência também se irá denunciar noutra (o melhor exemplo é a crise mundial que se
vive actualmente).
 Maior risco de doenças a serem transportadas involuntariamente entre as nações.
 Disseminação de um estilo de vida materialista e uma atitude que vê o consumo como o
caminho para a prosperidade.
 Há maior probabilidade de as reacções à globalização serem violentas, como tentativa de
preservação do património cultural.
 Perda de identidade cultural por parte de países mais pequenos, os países com maior
poder económico passa a impor os seus hábitos e os seus valores.
 Dificuldade na competição. Com a globalização passou a existir movimento comercial e
concorrência não só com empresas nacionais, mas também com empresas internacionais.
Os negócios, assim, exigem um clima mais rigoroso, exigente e competitivo para manter
a continuidade do desenvolvimento.
 A necessidade de modernização e de aumento da competitividade das empresas produziu
um efeito muito negativo, que foi o desemprego. Para reduzir custos e poder baixar os
preços, as empresas tiveram de aprender a produzir mais com menos gente. Incorporando
novas tecnologias e máquinas.
 Deslocalização das empresas para países com mão-de-obra mais barata.
 A globalização acentua a crescente dependência mútua entre todos os estados-nação em
todo o mundo.

2.2.3. Desafios à globalização


 Sociedade civil global
 Esfera pública transnacional
 Cidadania planetária:
 Ética global
 Efectivo diálogo inter-religioso
 Desenvolvimento sustentável

2.3. Integração

Denomina-se integração ao processo que um determinado elemento se incorpora a uma unidade


maior. Assim, por exemplo, é possível fazer referência a integração social, trabalhista,
económica, energética, regional, entre outras. A circunstância antagónica se denomina
desintegração e tem a ver com a separação das diferentes partes de um todo até o ponto de
eliminar a entidade primária que a constitui. A integração do ponto de vista social ou económico
possibilita um avanço nas condições de vida da população, pois permite mostrar os pontos fortes
de uma pessoa ou de qualquer tipo de grupo. É basicamente um dos princípios que sustenta o
comércio. O conceito de integração mostra como uma pessoa começa a fazer parte de um grupo
maior. Este tipo de circunstâncias pode ter muitos níveis. Assim, por exemplo, referindo a
integração social em geral, pode-se dizer que é a forma que uma sociedade tem de criar
mecanismos para que os indivíduos participem dela. Em geral, este tipo de circunstância pode ser
útil tanto para o indivíduo como para a sociedade propriamente dita, além de ter facetas
específicas. Desta forma, a integração trabalhista explica a capacidade de uma pessoa em entrar
no mercado de trabalho com relativa facilidade. Esta situação está ligada as necessidades da
sociedade. [integração, disponível em: https://conceitos.com/integracao/, Acedido em 07 de
Abril de 2019.]

Moçambique e os esforços para a integração regional

Moçambique é um dos países pioneiros das ideias de integração regional na medida em

que esta pode representar uma alternativa para as economias pequenas no sentido de ajudar

a enfrentar os constrangimentos impostos pela ordem económica internacional. O grau de

abertura de uma economia para com o exterior pode determinar a sua habilidade para a

integração regional o que pode propiciar mais criação do comércio e aumento do bem estar

das populações.
Moçambique tem se mostrado activo no âmbito da integração regional. Participou

activamente na negociação da maior parte dos acordos e protocolos no âmbito da SADC e,

tem por outro lado uma variedade de acordos multilaterais, regionais e bilaterais, que

permitem ao País acesso preferencial a muitos mercados, incluindo os EUA e a União

Europeia. Moçambique assinou acordos bilaterais de investimento com a África do Sul,

Portugal, Zimbabwe, Maurícias, França. Itália, China, Egipto, Indonésia, Algéria, Suíça,

Alemanha, Holanda, Suécia, Dinamarca, Reino Unido, Cuna e EUA (SARPN, 2004: 23).

As cinco fases de integração regional

1) Zona de Livre Comércio – os países associados concordam em eliminar, progressiva e

reciprocamente, os gravames e outros obstáculos incidentes sobre os produtos negociados

entre eles. Cada país membro, porém, possui ampla liberdade no que se refere à sua

política interna, bem como no tocante à política comercial com outros países A, B e C

instituírem uma zona de livre comércio entre eles, um produto proveniente de um país

estranho F poderá estar sujeito a três tratamentos aduaneiros distintos, conforme se dirija

ao país. Se os países A, ao país B ou ao país C. a. zona de livre comércio: as barreiras ao

comércio de bens entre países membros são eliminadas, mas estes mantêm autonomia na

administração de sua política comercial

2) União Aduaneira – além da eliminação recíproca de gravames (como na zona de livre

comércio), os Estados membros passam a adotar uma política comercial uniforme em

relação aos países exteriores à união. Na união aduaneira vigora uma pauta aduaneira
comum, idêntica em todos os países associados, para as importações provenientes de

terceiros países. Assim, se os países A, B e C instituírem uma união aduaneira, um produto

de um pais estranho F estará sujeito ao mesmo tratamento aduaneiro, pouco importando

se o seu destino for o pais A, B ou o C. b. união aduaneira: a circulação interna de bens e

serviços é livre, a política comercial é uniformizada e os países membros utilizam uma

tarifa externa comum;

3) Mercado Comum – superada a fase da união aduaneira, atinge-se uma forma mais

elevada de integração econômica, em que são abolidas não apenas as restrições sobre os

produtos negociados, mas também as restrições aos fatores produtivos (trabalho e

capital); c. mercado comum: superada a fase de união aduaneira, atinge-se uma forma

mais elevada de integração econômica, em que são abolidas não apenas as restrições sobre

os produtos negociados, mas também as restrições aos fatores produtivos (trabalho e

capital);

4) União Econômica – esta fase associa a supressão de restrições sobre movimentos de

mercadorias e fatores com um certo grau de harmonização das políticas econômicas

nacionais, de forma a abolir as discriminações resultantes de disparidades existentes entre

essas políticas, tornando-as o mais semelhante possível; d. união econômica: essa fase

associa a supressão de restrições sobre investimentos de mercadorias e fatores com um

certo grau de harmonização das políticas econômicas nacionais, de forma a abolir as

discriminações resultantes de disparidades existentes entre essas políticas, tornando-as o


mais semelhante possível;

5) Integração Econômica Total – passa-se a adotar uma política monetária, fiscal, social

e anticiclica uniforme, bem como se delega a uma autoridade supranacional poderes para

elaborar e aplicar essas políticas. As decisões dessa autoridade devem ser acatadas por

todos os Estados-membros." e. integração econômica total: passa-se a adotar uma

política monetária, fiscal, social e anticíclica uniforme, bem como se delega a uma

autoridade supranacional poderes para elaborar e aplicar essas políticas. As decisões

dessa autoridade devem ser acatadas por todos os estados membros.

2.4. Desenvolvimento
2.4.1. Definição
De acordo com Artur (2008:6) desenvolvimento é um processo que permite as pessoas
individualmente e ou em comunidade melhorarem o seu bem-estar e dos seus filhos, fazendo
escolhas conscientes de melhores alternativas ao seu dispor.
Para Endberg, 1990 citado por (Artur; 2008), desenvolvimento é um processo de mudança
progressiva que conduz a benefícios econômicos e sociais para todas as pessoas e tem lugar a
diferentes níveis nacional, regional, distrital, comunitária, doméstico e individual.
E para nós desenvolvimento significa uma mudança positiva.
O desenvolvimento representa uma estratégia de reprodução do capital e de controle social, cuja
finalidade consiste em corrigir distorções econômicas, políticas e sociais do sistema capitalista.

2.4.2. Dimensões do desenvolvimento


 Dimensão social: O desenvolvimento representa uma transformação, uma mudança das
formas convencionais de pensar e agir, as relações sociais de produção, distribuição e
consumo numa dada sociedade. Há desenvolvimento quando os benefícios do
crescimento servem à ampliação das escolhas e das oportunidades do indivíduo,
possibilitando uma vida longa, saudável, com acesso a recursos necessários para um nível
de existência digno da geração atual e futura;
 Dimensão económica: O desenvolvimento não decorre apenas do crescimento e do
acúmulo de riqueza, como defendem os economistas mais conservadores, é possível que,
com a distribuição da mesma, também tem-se condições para promover o
desenvolvimento;
 Dimensão política: O desenvolvimento é uma questão de interesse público e não um
assunto reservado apenas aos “peritos” em organismos internacionais ou em países tidos
como desenvolvidos.

3. Globalização, integração e desenvolvimento nacional

3.1. Consequências da globalização para o povo Moçambicano


Globalização trouxe consequências adversas para o povo Moçambicano como, por exemplo:

O governo de Moçambique na segunda metade da década de 1980, empurrado pela necessidade


de obter empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) para
resolver questões financeiras que debilitavam a vida do País, vê-se numa situação de ter que
abandonar o modelo de desenvolvimento socialista assumido nos primeiros anos da
independência (Taimo, 2010:24).

Com a globalização em Moçambique nota-se um crescimento económico, mas não há


desenvolvimento. Os exemplos práticos são que actualmente consegue-se verificar que existem
muitos Moçambicanos com acesso a telemóveis, bicicletas, computadores e muito mais. Será que
com a facilidade tecnológica com que depara-se hoje em dia significa desenvolvimento para o
nosso país? Verdadeiramente que não, porque ainda encontramos muitas crianças sem acesso á
educação, serviços sociais, cuidados de saúde, transporte público, reservas de água, terra,
recursos naturais e minerais.

Um livre mercado devia garantir a riqueza e desenvolvimento. Mas não é o que consegue-se
verificar. Com a globalização o poder de decisão sobre investimentos e consequentemente sobre
crescimento e desenvolvimento das nações está sendo transferido paulatinamente para as
multinacionais. As multinacionais não tomam as decisões concretas porque estão mais
interessados com o desenvolvimento do ocidente e não de África. Significando que a soberania
nacional está comprometida (Alcoforado, 2005:41). Concordando com o autor, é verdade que
houve aumento de multinacionais no país e também nunca assistiu-se muitas pessoas formadas e
sem emprego. A desregulamentação permitiu que o sistema financeiro se tornasse um dos
principais centros de redistribuição de riquezas para os ricos ficarem mais ricos e os pobres mais
pobres.

Os moçambicanos trabalham arduamente longas horas de tempo e recebem salários muito


baixos. A partir do momento em que Moçambique optou em usar políticas capitalistas houve um
aumento de investimentos para a indústria mineira. Esses projectos empregam muitas pessoas,
mas não melhoram as condições de vida dos Moçambicanos mais pobres, o que eles conseguem
fazer é poluir aumentando doenças infecciosas como tuberculose para população.

3.2. Desenvolvimento de Moçambique e Globalização


Depois da independência, Moçambique sofreu alguns problemas relacionados com a economia e
foi forçado a fazer parte do modelo capitalista. O modelo introduzido trouxe várias disparidades
sociais. Os capitalistas depois de terem privatizado as empresas moçambicanas começaram a
explorar os nativos. Tudo aconteceu quando nos anos 80, o FMI forçou Moçambique a
implementar programas de reajustamento estrutural como pré-requisito para os empréstimos e
ajuda para o desenvolvimento do país. As políticas de reajustamento estrutural forçaram
Moçambique ao investimento estrangeiro e ao comércio internacional. Os salários dos
trabalhadores governamentais como professores, enfermeiros, polícias e agrónomos tiveram de
ser cortados dramaticamente. Para conseguirem manter um nível de vida aceitável, muitos
trabalhadores governamentais tiveram que aceitar trabalhos extras, começando desta feita a
aceitar subornos e corrupção.

Em face desses problemas identificados pensou-se em uma nova forma de desenvolvimento. O


modelo de desenvolvimento local. Sabe-se de antemão que o desenvolvimento local ocorrerá no
ambiente de globalização, e isso pode trazer efeitos positivos e negativos para o país. No entanto,
apostou-se no desenvolvimento local porque esse será um processo endógeno e de mudança, isso
significa que vai criar um dinamismo económico e vai criar melhor qualidade de vida para os
Moçambicanos. Para tal, será necessária uma intervenção nos recursos locais e um protagonismo
na utilização desses recursos. Através de uma organização e mobilização da população.
O desenvolvimento local irá melhorar a qualidade de vida das populações locais e garantir a
distribuição igualitária da riqueza. Criar autonomia das finanças públicas e nesse processo todo
deve-se participar como actores activos e de mudança.

3.3. Participação da população na economia do pais

A população não participa na economia Nacional porque não é envolvida. Os governantes não
têm feito relatórios que relatam a história de vida da população e quais são os anseios da
população.

A população é manipulada e não é envolvida no processo de tomada de decisão sobre as suas


rendas. A população não expõe os seus problemas económicos por temer represálias dos líderes
locais e da administração local. Outro factor de extrema importância que foi mencionado foi à
corrupção desmedida. A maior parte dos governantes são corruptos e as vezes tem desviado
alguns bens que deviam ser da população.

3.4. Dificuldades vividas pelo povo em face de globalização são:

 Aumento da pobreza porque eles não acesso á informação,


 Não têm formação de qualidade,
 Não tem tecnologias sustentáveis que lhes possa facilitar o aumento da produção e
produtividades agrícola.
 Mesmo depois da formação não tem acesso a um emprego porque não tem experiência de
cinco anos e domínio da língua inglesa que são a pré-condição para ter um bom emprego.
 As associações que existem nas comunidades acabam falindo por falta de financiamento.

3.5. Efeitos da globalização para o desenvolvimento de Moçambique são vários

 O avanço tecnológico;
 Livre circulação de mercadorias e pessoas pelo mundo;
 Acesso á informação a nível mundial;
 Interacção social entre os povos e
 Igualdade entre as pessoas.

3.6. O grupo que estava contra a globalização em Moçambique, apresentava como pontos
fortes:
 A globalização não beneficia os pobres e nem traz desenvolvimento para Moçambique;
 Há pilhagem e roubo indirectos dos produtos nacionais;
 Desvalorização da moeda nacional;
 Surgimento de oportunismo;
 Perda de valores culturais pela má interpretação da globalização.

Em suma, a globalização tem implicação negativa quer na economia, na cultura e na política por
aumento de desigualdades entre os envolvidos.

3.7. Ideias de como pode-se fazer desenvolver Moçambique na globalização

 O ponto que foi mais focalizado é apostar-se mais na formação de Moçambicanos em


áreas chaves de desenvolvimento como: agricultura, indústria e mineração porque com a
descoberta de recursos minerais, Moçambique irá precisar de muitos quadros formados
nessas áreas;
 Outro ponto importante é a redução da dependência externa;
 Criar bases sustentáveis para o desenvolvimento local (capacitar os camponeses em
técnicas sustentáveis para produção agrícola);
 Formar associações rurais e conceder empréstimos aos camponeses para aumentar os
seus insumos;
 Reduzir a corrupção, incentivando os funcionários públicos através de aumento de
salários para sectores chaves como educação, saúde, segurança (polícias) e agricultura;
 Apostar em cursos profissionalizantes para os alunos que ainda estão em classes iniciais
como 7ª classe. A criança deve ter uma especialização a partir da base;
 Deve-se garantir uma formação de qualidade;
 Deve haver fiscalização;
 Pagamento de impostos por parte de toda a sociedade moçambicana;
 Transferência tecnológica entre os estrangeiros e os nativos e
 Produzir localmente e consumir os produtos locais.
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos............................................................................................................................. 2

1.1.1. Objectivo Geral.............................................................................................................. 2

1.1.2. Objectivos Específicos .................................................................................................. 2

1.2. Metodologia do trabalho ...................................................................................................... 2

1.2.1. Método de pesquisa ....................................................................................................... 2

1.2.2. Técnicas de pesquisa ..................................................................................................... 2

1.2.3. Materiais de pesquisa..................................................................................................... 2

2. A Ética, a Deontologia e o Associativismo Profissional ............................................................ 3

2.1. Contextualização .................................................................................................................. 3

2.2. Conceitos Fundamentais ...................................................................................................... 3

2.2.1. Ética ..............................................................................Error! Bookmark not defined.

2.2.2. Moral ............................................................................Error! Bookmark not defined.

2.2.3. Deontologia ..................................................................Error! Bookmark not defined.

2.2.4. Associativismo..............................................................Error! Bookmark not defined.

2.2.5. Profissão .......................................................................Error! Bookmark not defined.

2.3. Ética Profissional.................................................................Error! Bookmark not defined.

2.3.1. O conceito de Ética na Engenharia ................................................................................ 4

2.3.2. Código de conduta ética ...............................................Error! Bookmark not defined.

2.3.3. Importância da Ética Profissional .................................Error! Bookmark not defined.

2.4. Deontologia Profissional .................................................................................................... 10

2.4.1. Princípios Deontológicos ............................................................................................. 10

2.4.2. Código Deontológico de Moçambique (Caso Específico: Engenheiros) ............. Error!


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2.5. Associativismo Profissional ................................................Error! Bookmark not defined.


2.5.1. Algumas Características ...............................................Error! Bookmark not defined.

2.5.2. Princípio de Associativismo .........................................Error! Bookmark not defined.

2.5.3. Importância do Associativismo Profissional ................Error! Bookmark not defined.

3. Conclusão...................................................................................Error! Bookmark not defined.

4. Bibliografia ................................................................................Error! Bookmark not defined.


Bibliografia

Referências bibliográficas

[1] VALLS. Álvaro, O que é ética. 9ed. Brasiliense, São Paulo, 2000.

[2] NETO. João Mattar, Filosofia e ética na administração. São Paulo: Saraiva, 2004.

[3] MILCENT. Paul Fernand, ETIGENIA - ÉTICA, MORAL E ENGENHARIA: Análise do


Ethos para Engenheiros. 1ª. Curitiba: Edição do Autor, 2014.

[4] Dicionário da língua portuguesa - porto editora. 1999.

[5] SOUZA. Francisco Das Chagas, Ética e Deontologia: textos para profissionais actuantes em
bibliotecas. Florianópoles: UFSC, 2002.

[6] VÁZQUEZ. Adolfo Sánchez, A Ética. 30. São Paulo, 2008.

[7] BAZZO. Walter Antonio; PEREIRA. Luiz Teixeira Do Vale, INTRODUÇÃO À


ENGENHARIA CONCEITOS, FERRAMENTAS E COMPORTAMENTOS. UFSC, 2006.

Documentos consultados

[8] CARAPETO. Carlos; FONSECA. Fátima, ÉTICA E DEONTOLOGIA: Manual de


Formação. Lisboa, 2012.

[9]

AMENDOEIRA. José, A ÉTICA DAS PROFISSÕE - ética e deontologia profissional. Lisboa,


2012.

[10] BALEM. Tatiana Aparecida. Associativismo e cooperativismo. 2016.

[11] RAMOS. Bruno Augusto, Caso de sucesso - Governança Empresarial de Tiradentes.


SEBRAE, 12 2015.

Sites consultados
[12] Código Deontológico da Ordem dos Engenheiros de Moçambique. Desponível em:
https://www.ordeng.org.mz/codigodeontologico.html (acedido em 10 de 03 de 2019).

[13] Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - Cartilha de


Associativismo e Cooperativismo. disponivel em:
http://www.idesam.org.br/publicacao/Cartilha-Associativismo-Cooperativismo.pdf (acedido em
10 de 03 de 2019).

[14] Desvantagens do Associativomo. disponivel em:


http://www.brainly.com.br/tarefa/1597360 (acedido em 10 de 03 de 2019).

[15] Cartilha de Associativismo e Cooperativismo. Desponivel em:


https://www.ecologica.org.br/index.php (acedido em 10 de 03 de 2019).

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