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Documento 1

Al-Imâm al-Waqidi (apoiador dos abássidas). Livro das conquistas da Síria. Século VII,
período abássida.

Após a morte de Abu Bakr, Omar se tornou o califa com a idade de 52. O povo
jurou fidelidade a ele na mesquita de Rasulullah sem ninguém, nem idoso nem jovem,
discordar. Durante seu governo desunião e hipocrisia foram desenraizados, a falsidade
terminou, a verdade foi estabelecida, o poder do Estado fortaleceu, as tramas do Diabo
enfraqueceram e o desígnio de Alá se torno vitorioso mesmo com os descrentes não
gostando disso.
Dentre suas características nobres constava que se sentava com os pobres, era
gentil com as pessoas e muçulmanos em particular, era piedoso com os jovens, respeitoso
com os velhos, compassivo com os órfãos, garantia justiça para os errados antes de todos
os direitos serem cumpridos e aqueles meramente criticados nunca o seriam por ele.
(...) Por Alá! Tão logo Omar se tornou o califa, começou a trabalhar com grande
esforço e sem nenhuma arrogância. (...) Durante o seu governo ele sistematizou o
exército, despachou tropas, conquistou muitas terra e construiu cidades. Alá deve ter se
agradado com ele.

Documento 2
Al-Ma´mun (califa). Carta de designação de Ali al-Rida como sucessor. 817.

Alá, grande e poderoso que Ele é, selecionou o Islã como a religião e selecionou
para ela, dentre Seus servidores, mensageiros para dirigir e liderar [outros]. O primeiro
[desses mensageiros] trouxe as boas novas para os últimos deles; aqueles que vêm depois
confirmam a veracidade daqueles que vieram antes. Enfim a linhagem profética de Alá,
num tempo de intervalo entre mensageiros, obliteração de conhecimento, cessar de
revelação e proximidade da Hora (...).
Quando a linhagem profética chegou ao fim, e quando com Maomé – Alá o
abençoe e preserve - Alá selou a revelação e a mensagem, Ele fez o califado, em toda a
sua plenitude e poder, como pilar da religião e a ordenação do governo dos muçulmanos
no califado (...). É incumbência dos califas de Alá obedecer a Ele em relação à Sua
religião e aos Seus serventes tal como são instituídos por Ele em seu cuidado; e é
incumbência dos muçulmanos obedecer seus califas e ajudá-lo a estabelecer a justiça de
Alá e Sua equidade, para fazer as estradas seguras, prevenir derramamento de sangue e
criar um estado de concórdia e unidade da comunhão (...)
É incumbência sobre quem Alá deputou em Sua terra e confiou com autoridade
sobre Sua criação que ele prefira aquilo que agrada a Alá e que obedeça a Ele (...), julgue
o que é correto e aja com justiça naquilo Alá lhe concedeu e investiu. Alá, grande e
poderoso que Ele é, disse ao profeta Davi, faça a paz sob si: “Ó Davi, Nós o fizemos um
califa na Terra: então julgue as pessoas justamente e não siga caprichos, pois podem te
levar para longe do caminho de Alá. Seguramente aqueles que saem do caminho de Alá
– lá esperam por eles castigos terríveis, para aqueles que esqueceram do dia do
julgamento”.

Documento 3
Abu Hamza (carijita). Sermão sobre os califas. Fim do período omíada.

Ó povo: o mensageiro de Alá nem para avançava e nem para recuava salvo com o
comando de Alá e de Sua revelação. Alá revelou a ele um livro e deixou claro para ele o
que deveria empreender e o que deveria se defender contra, e o mensageiro estava de
modo algum confuso sobre Sua religião. Depois Deus trouxe o mensageiro para Ele
mesmo depois que já tinha ensinado aos muçulmanos dos caminhos de Sua religião,
instituiu Abu Bakr no comando de suas orações rituais e o pilar da religião se tornou
sublime.
(...) Depois [de Uttman] Ali tomou o comando. Ele agiu de maneira apropriada
até estabelecer arbitragem a respeito do livro de Alá e teve dúvidas sobre Sua religão.
Depois não atingiu nenhum objetivo sobre o que estava correto, nem eregiu nenhuma
baliza para isso.
Depois Muawiya [primeiro omíada] tomou o comando, que foi amaldiçoado pelo
Mensageiro de Alá e foi filho de um amaldiçoado. Ele fez dos servidores de Alá escravos,
a propriedade de Alá algo para ser tomado por turnos e a Sua religião uma causa de
corrupção. Depois seguiu seu caminho, desviando do que era correto, enganando na
religião.
Depois tomou o comando seu filho Yazid, parte de um maldição do Mensageiro
de Alá, um pecador quanto ao seu ventre e suas partes privadas. Ele manteve o caminho
de seu pai, não reconhecendo o que deveria ser reconhecido ou desaprovando o que
deveria ser desaprovado. (...)
Essa dinastia omíada são partidários da desobediência. Seu poder é a própria
magnificação. Eles prendem por suspeita, fazem decretos caprichosamente, matam em
fúria e julgam deixado crimes sem punição. Eles coletam as taxas das fontes incorretas e
o fazem por cima das pessoas erradas (...). Esse é o partido que decreta diferentemente do
que Alá estabeleceu, e Alá disse: “quem assim decreta em desacordo com o que Alá
estabeleceu são os descrentes, os maléficos e os pecadores”. Essas pessoas agiram como
descrentes, por Deus, da maneira mais descarada. Então os amaldiçoe, Deus os
amaldiçoe!

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