Вы находитесь на странице: 1из 2

Com este trabalho, pretende-se relacionar a capitalização de substantivos, a formação de

palavras com justaposição de substantivos, a declinação e a dêixis na língua alemã, tomando


por base conceitos da linguística e também de outras áreas de forma a corroborar mais
maciçamente a tese de que os vários setores da formação da língua e talvez da linguagem
estão profundamente interligados – isso talvez seja verificável com mais facilidade em línguas
declinadas e esse ponto será vislumbrado. Para fundamentar também a teoria, é necessário
pensar na lógica da metáfora de canal, pensando esse direcionamento exterior do indivíduo, o
próprio esquema de metáforas e metonímias, falando de pertencimento ou não a um mesmo
domínio e também a ideia das construções bi-transitivas, já que elas subentendem uma
relação de mútua afetação

O entendimento de realidade, a concepção que antecede o mover-se pelo mundo só se faz


possível ao se imaginar objetos, de quaisquer formatos, desde uma lixeira e uma cadeira, até
fontes maiores que tomam adentro quem imagina se se imagina um centro, um eixo central à
coisa, de forma a partir daí conceber um espaço do centro às bordas e aí se tentar chegar à
possibilidade de deslocamento ao redor, ou um possível tomar de uma lixeira. Assim, cria-se a
noção de um centro dêitico ali, porém, devemos pensar não num eu, mas num ego, ou seja, o
indivíduo conceptualiza os objetos conforme se move em direção a eles, e os objetos não
teriam necessariamente um eu, podem ser pessoas, porém teriam x, aqui e agora e esse x
seria necessário para que pensemos o todo físico do objeto, em largura, comprimento, para
que enxerguemos o objeto e o tomemos a nós em frases, há algo na mente que apreende sem
gerar resultado desses objetos, e possivelmente a apreensão dos objetos seja tão descontínua
e tão pouco materialmente produtiva quanto a percepção de si pelos indivíduos, não havendo
um produto estanque da elaboração mental, ela é feita dum não-ser, duma não-matéria, mas
que é.

Os substantivos em alemão

Os nomes são a base existencial duma língua porque o corpo existe mesmo enquanto inativo,
quando um indivíduo está a nada a fazer, ele está a respirar, há um verbo involuntário que o
povoa, então, é difícil falar num nome vinculado a um corpo, tomando nessa referencialidade
física que não tenha em si contido um verbo. Estamos vivos, estamos a pensar, sentir, amar,
um corpo tem uma latência de vida, mesmo quando não faz nada, algo se faz nele. Há um
enlaçar entre nomes e verbo, mas os nomes acabam por ganhar preeminência por
terem/serem uma base física contínua. Um indivíduo é seu corpo e hoje se sabe que a mente
de um indivíduo é parte de seu corpo e sinapses percorrem todo o corpo. Talvez não se
devesse mais se falar em mente e corpo com duas palavras, talvez criar uma só, tal como
corpomente, ou algo diferente, algo que unificasse em nome essa cognição cindida na história
e na filosofia ocidental.

Os nomes estão num enlace com os verbos, porém a vida habita sempre um corpo, há vida no
vento, o vento vive, não é visto enquanto corpo perene, mas carrega em si vida, ali há alguma
matéria.
O efeito da capitalização, o nome constitui-se próprio, gerando a si algo que não se refere ao
concreto nem ao abstrato, mas algo em si, algo que se mostra, que é mostrado deiticamente,
assim parece funcionar a consciência, a partir do mostrar-se das coisas, porém sem que um
produto físico seja gerado a partir disso. Muito se imaginou sobre a possibilidade de termos
imagens mentais, mas talvez baste o ver e ser visto, a apresentação dos corpos e tampouco
seria necessário uma mente, sendo mais claro, um corpo diria do que pensa simplesmente
pelo pensar-sentir.

Ao se unir um substantivo com outro, há sempre um movimento metafórico, porque eles


pertencem a sentidos diversos, se não pertencessem, não haveria motivo para existir os dois
substantivos tampouco haveria propósito de os combinar, assim sendo, ao unir um substantivo
com outro, estamos produzindo um terceiro elemento e esses sentidos guardam espaços entre
si, são um do outro diferentes, desconhecidos, havendo aí um processo metafórico.

Devemos pensar sobre o procedimento da metonímia com relação a pertencimento a um


mesmo conjunto mas uma limitação a algo de concreto, até para que se possa falar em parte e
todo, há de haver algo a se fazer parte, tendo assim alguma materialidade.

Вам также может понравиться