Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Os substantivos em alemão
Os nomes são a base existencial duma língua porque o corpo existe mesmo enquanto inativo,
quando um indivíduo está a nada a fazer, ele está a respirar, há um verbo involuntário que o
povoa, então, é difícil falar num nome vinculado a um corpo, tomando nessa referencialidade
física que não tenha em si contido um verbo. Estamos vivos, estamos a pensar, sentir, amar,
um corpo tem uma latência de vida, mesmo quando não faz nada, algo se faz nele. Há um
enlaçar entre nomes e verbo, mas os nomes acabam por ganhar preeminência por
terem/serem uma base física contínua. Um indivíduo é seu corpo e hoje se sabe que a mente
de um indivíduo é parte de seu corpo e sinapses percorrem todo o corpo. Talvez não se
devesse mais se falar em mente e corpo com duas palavras, talvez criar uma só, tal como
corpomente, ou algo diferente, algo que unificasse em nome essa cognição cindida na história
e na filosofia ocidental.
Os nomes estão num enlace com os verbos, porém a vida habita sempre um corpo, há vida no
vento, o vento vive, não é visto enquanto corpo perene, mas carrega em si vida, ali há alguma
matéria.
O efeito da capitalização, o nome constitui-se próprio, gerando a si algo que não se refere ao
concreto nem ao abstrato, mas algo em si, algo que se mostra, que é mostrado deiticamente,
assim parece funcionar a consciência, a partir do mostrar-se das coisas, porém sem que um
produto físico seja gerado a partir disso. Muito se imaginou sobre a possibilidade de termos
imagens mentais, mas talvez baste o ver e ser visto, a apresentação dos corpos e tampouco
seria necessário uma mente, sendo mais claro, um corpo diria do que pensa simplesmente
pelo pensar-sentir.