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Maio/2019
INTRODUÇÃO
Enzimas são proteínas que apresentam atividade catalítica. A complexa
estrutura molecular enzimática é majoritariamente constituída por uma parte proteica,
porem a ela podem estar integradas outras moléculas, como carboidratos e lipídeos.
Para apresentar atividade catalítica, algumas enzimas requerem a participação de
moléculas menores de natureza não proteica (co-fatores).
ESTRUTURA DAS ENZIMAS
As proteínas são heteropolimeros formados por aminoácidos ligados
covalentemente por ligações peptídicas. A denominação de estrutura primaria dessas
macromoléculas corresponde a sequência desses aminoácidos, que é geneticamente
determinada. As interações entre aminoácidos adjacentes podem levar a arranjos
espaciais do tipo alfa-helice ou do tipo folha beta, que compõem a determinada estrutura
secundaria. A estrutura terciaria da enzima resulta das iterações entre aminoácidos, não
sequencialmente próximos, que provocam torções e dobramentos em regiões da
macromolécula. A estrutura tridimensional terciaria configura o sítio catalítico da enzima,
que é determinante para sua atividade biológica. A quaternária refere-se à interação
entre cadeias polipeptídicas e subunidades distintas e ocorre em algumas enzimas
complexas de regulação.
ATIVIDADE ENZIMATICA
A expressão da atividade de uma enzima é medida através de sua velocidade
de reação, determinada em condições experimentais estabelecidas. A concentração de
produto formado aumenta linearmente com o tempo num dado intervalo. No entanto, a
partir de certo tempo, a velocidade decresce.
A escolha de um método para a determinação da atividade de uma enzima
produzida por fermentação, requer conhecimento prévio da faixa de concentração
enzimática que permite obter uma variação linear da concentração de produto com o
tempo, num intervalo que não seja suficientemente grande para que não haja
interferência.
A atividade é expressa em unidades de atividade. A definição proposta pela IUB
considera uma unidade de atividade como a quantidade de enzima que catalisa a
transformação de um micromol de substrato por minuto em condições de ensaio
definidas.
PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE ENZIMAS
A produção em escala industrial se faz majoritariamente por fermentação
submersa, embora nos países orientais haja uma tradição estabelecida de utilização de
fermentação semissólida.
A Fig. 1 ilustra o conjunto de processos necessários à produção de enzimas
comerciais. Considerando o processo fermentativo como referência, posto que ele
concorre para a produção do produto alvo, pode-se denominar os demais como
processos a montante(“upstream”) ou a jusante(“downstream”).
PROCESSOS A MONTANTE DA FERMENTAÇÃO
Um dos processos prévios mais importantes da fermentação é o preparo do
inoculo. Pode-se partir de um cultivo em frasco agitado, inoculado com a cultura estoque
liofilizada. Quando em fase de crescimento exponencial média ou tardia, esse cultivo
pode ser inoculado em fermentador de 100 a 500L de capacidade, que contem meio de
cultivo similar ao de produção; decorrido um tempo conveniente, essa cultura é
inoculada no fermentador principal.
Deve-se proceder a controles nas transferências, para observar os seguintes
aspectos: presença de contaminação, infecção por bacteriófagos e proliferação de
mutantes de menor eficiência. O número de transferências deve ser reduzido ao mínimo
possível. o inoculo deve ser suficientemente grande, pois a esterilização em escala
industrial pode não ser absoluta e o microrganismo produtor deve competir e reprimir
qualquer contaminante.
A esterilização é muitas vezes conduzida no fermentador principal em
operação descontinua.