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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA III

CAMPO ELÉTRICO

ACADÊMICOS:
LUCAS MAXIMIANO RA: 105535
PEDRO HENRIQUE BARBOSA PONTALTI RA: 104235
RHUAN ZAMPAR NEVES RA: 103836

TURMA: PROFESSOR:
ENGENHARIA MECÂNICA/7235 MARCELO SANDRINI

MARINGÁ – PARANÁ
Sumário

Resumo ......................................................................................................................... 03
Introdução..................................................................................................................... 04
Procedimentos............................................................................................................... 05
Resultados e discussão.................................................................................................. 09
Conclusão...................................................................................................................... 15
Referências.................................................................................................................... 16

2
RESUMO

Neste experimento foi estudado as características do campo elétrico, bem como


as superfícies equipotenciais dentro de um campo. Para isso, foram montados sistemas
conectados a uma fonte de tensão alternada com cargas pontuais, com placas condutoras
e ainda analisada a interferência de um condutor circular no campo formado por placas
paralelas. Foi utilizado uma cuba de vidro com água em seu interior como meio para a
propagação das cargas e um multímetro para calibrar a fonte e medir os valores de
potencial elétrico. Por fim, analisou-se o comportamento do campo e dos potenciais
elétricos em cada sistema montado. Todos os resultados observados foram organizados
em gráficos e tabelas para facilitar o entendimento.

3
1 - INTRODUÇÃO

Uma carga presente no espaço é capaz de gerar uma força em qualquer carga que
esteja em um determinado ponto desse espaço, ou seja, essa carga gera um campo elétrico
que é definido como:
𝐹
𝐸⃗ = (eq.1)
𝑄
O vetor do campo elétrico é tangente e possui o mesmo sentido das linhas de força
em qualquer ponto observado.

Figura 1: Esquema representativo das linhas de campo.

Outra forma de caracterizar o campo elétrico e descrever suas propriedades é


através do potencial. O potencial V em qualquer ponto do espaço terá relação com o
campo elétrico 𝐸⃗ , através da seguinte equação:

𝐸⃗ = −𝛻𝑉 (eq.2)

Partindo dessa ideia é possível analisar que o campo elétrico tem sentido do maior
potencial para o menor, apontando na direção de maior variação deste potencial.
Pode-se definir o módulo desse campo elétrico em um ponto qualquer como:

𝛥𝑉𝑚𝑎𝑥
𝐸=| | (eq.3)
𝑑

Onde d é a distância entre dois pontos quando a diferença de potencial tem seu
valor máximo.
Em um campo elétrico, encontra-se pontos em que o potencial possui o mesmo
valor, configurando-se em uma superfície equipotencial que ao traçar uma linha sobre
essa superfície obtém-se uma linha equipotencial. Sendo assim, observa-se que ao se
deslocar perpendicularmente à direção do campo, o potencial não sofre alteração, porém
ao se deslocar paralelamente ao campo, obtém-se a maior variação para o potencial.
O objetivo principal desse experimento é observar a atuação do campo elétrico e
identificar as chamadas superfícies equipotenciais, que são os conjuntos de pontos que
têm o mesmo potencial elétrico.

4
2 - PROCEDIMENTOS

I. Campo elétrico devido a um dipolo elétrico

1- Foi utilizada uma cuba de vidro com um papel milimetrado colado em sua
superfície inferior de lados 15 x 15cm;
2- Foi colocada duas superfícies metálicas com uma ponta no centro de modo que
essas ficassem nos pontos (0,7.5) e (15,7.5), depois fixou-se as superfícies à
cuba com fitas adesivas;
3- Encheu-se a cuba de água até que as pontas metálicas estivessem em contato
com a água;
4- Foi ajustado a função do gerador para senoidal e regulada sua frequência para
70 Hz;
5- Com o auxílio de um voltímetro, a tensão de saída do gerador foi ajustada para
5 V, com o cuidado de utilizar a função de voltagem alternada (V ~), devido ao
fato de o gerador estar em uma função senoidal que produz corrente alternada;
6- Com o auxílio de “jacarés” o polo negativo da fonte foi ligado a uma das pontas
e o polo positivo a outra ponta;
7- Na ponta com polo negativo, um voltímetro foi conectado e em sua saída
positiva foi colocada um fio com ponta tipo agulha, a qual foi responsável por
realizar as medidas das superfícies equipotenciais lidas na tela do voltímetro;
8- Foram escolhidos 7 pontos na linha central da folha (linha que liga as duas
pontas) e anotados na Tabela 1 os seus potenciais e sua posição no plano xy;
9- Para cada um dos 7 potenciais, foram encontrados 3 pontos acima e 3 pontos
abaixo da linha central que possuíam o mesmo valor para o potencial, as
posições no plano xy também foram anotadas;
10- Com o auxilio de duas pontas de prova, com espaçamento de 1 cm, foi realizada
uma varredura 360º, em torno dos pontos C, D e E pré-estabelecidos na cuba,
determinando o valor do ΔV máximo e anotando a posição espacial no plano xy
das pontas quando em tal situação na tabela 2.

Figura 2 - Sistema para a configuração do dipolo elétrico [3].

5
Figura 3 - Representação da cuba com as pontas metálicas.

II. Campo elétrico entre placas paralelas

11- As pontas metálicas foram substituídas por duas placas metálicas, no entanto,
organizadas horizontalmente;
12- Com fitas, foram fixadas as placas à cuba de vidro, de modo que ficassem
paralelas, com uma distância de 15cm entre elas;
13- A cuba foi preenchida novamente com água até que as placas estivessem em
contato com ela;
14- Com a fonte já configurada como senoidal, a 70Hz e tensão alternada de 5V,
foi conectado um fio positivo e outro negativo, da fonte à cada uma das placas,
com o auxílio de “jacarés”;
15- Na placa negativa, foi conectado um voltímetro da mesma forma que no item
anterior, com um fio de ponta tipo agulha saindo da parte positiva;
16- Foram escolhidos 3 valores de potenciais diferentes na malha milimetrada e,
para cada valor, foram encontrados 3 pontos equipotenciais, a fim de representar
as linhas equipotenciais, as posições desses pontos foram anotadas na tabela 3.

Figura 4 - Sistema para a configuração das placas paralelas.

6
Figura 5 - Representação da cuba com as placas paralelas.

III. Campo elétrico no interior e exterior de um anel metálico

17- Com a mesma estrutura do item II, um anel metálico foi inserido entre as placas
condutoras, ficando em contato com a água. Teve-se o cuidado de colocar o anel
o mais simétrico possível em relação às placas, centralizando-o no papel
milimetrado;
18- Foram escolhidos 5 pontos aleatórios no interior do anel e, com o auxílio de
um multímetro, anotados tanto os valores para sua posição como o potencial
medido nesses pontos, na tabela 4;
19- Foram escolhidos também 3 valores para potenciais encontrados na parte
exterior do anel e encontrados 5 pontos equipotenciais para cada valor; anotados
na tabela 5;

Figura 6 – Sistema para a configuração do anel metálico e placas paralelas.

7
Figura 7 - Representação da cuba com o anel e as placas metálicas.

8
3- RESULTADOS E DISCUSSÃO

I. Campo elétrico devido a um dipolo elétrico

Tabela 1- Dados obtidos para as superfícies equipotenciais em um dipolo elétrico.

V1 = 2,34 ± 0,01 V V2 = 2,50 ± 0,01 V V3 = 2,70 ± 0,01 V V4 = 2,73 ± 0,01 V


x(cm) y(cm) x(cm) y(cm) x(cm) y(cm) x(cm) y(cm)
7,50 ± 9,00 ± 6,00 ± 11,00 ± 4,00 ± 13,00 ± 3,00 ± 14,00 ±
0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05
7,50 ± 7,50 ± 6,50 ± 7,50 ± 5,00 ± 7,50 ± 4,50 ± 7,50 ±
0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05
7,50 ± 12,50 ± 6,50 ± 10,00 ± 4,50 ± 11,00 ± 4,00± 10,00 ±
0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05
7,50 ± 15,00 ± 6,00 ± 15,00 ± 3,50 ± 15,00± 3,50 ± 11,50 ±
0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05
7,50 ± 0,50 ± 6,00 ± 0,00 ± 3,50 ± 0,00 ± 3,50 ± 1,50 ±
0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05
7,50 ± 4,50 ± 6,50 ± 3,00 ± 4,00 ± 2,00 ± 4,00 ± 3,50 ±
0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05
7,50 ± 5,50 ± 6,50 ± 5,50 ± 4,50 ± 4,00 ± 4,50 ± 6,00 ±
0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05

V5 = 2,14 ± 0,01 V V6 = 1,93 ± 0,01 V V7 = 1,74 ± 0,01 V


x(cm) y(cm) x(cm) y(cm) x(cm) y(cm)
9,00 ± 0,05 7,50 ± 0,05 10,50 ± 0,05 7,50 ± 0,05 12,00 ± 0,05 7,50 ± 0,05
9,00 ± 0,05 10,50 ± 0,05 11,00 ± 0,05 10,50 ± 0,05 12,00 ± 0,05 9,00 ± 0,05
9,00 ± 0,05 13,00 ± 0,05 11,50 ± 0,05 12,50 ± 0,05 13,50 ± 0,05 12,50 ± 0,05
9,50 ± 0,05 14,50 ± 0,05 12,00 ± 0,05 14,50 ± 0,05 14,50 ± 0,05 13,50 ± 0,05
9,00 ± 0,05 4,00 ± 0,05 11,00 ± 0,05 4,00 ± 0,05 14,00 ± 0,05 2,00 ± 0,05
9,50 ± 0,05 2,50 ± 0,05 11,50 ± 0,05 2,00 ± 0,05 13,00 ± 0,05 4,00 ± 0,05
9,00 ± 0,05 4,00 ± 0,05 12,00 ± 0,05 0,00 ± 0,05 12,50 ± 0,05 5,00 ± 0,05

Tabela 2- Dados para medidas com as duas pontas de prova.

(x1; y1) (cm) (x2; y2) (cm) ΔVmax (V)


C (2,40 ± 0,05 ; 11,80 ± 0,05) (3,30 ± 0,05 ; 12,30 ± 0,05) 0,111 ± 0,001
D (3,40 ± 0,05 ; 7,50 ± 0,05) (4,40 ± 0,05 ; 7,50 ± 0,05) 0,165 ± 0,001
E (11,50 ± 0,05 ; 12,00 ± 0,05) (12,40 ± 0,05 ; 11,80 ± 0,05) 0,106 ± 0,001

9
II. Campo elétrico entre placas paralelas.

Tabela 3- Dados para medidas entre as placas paralelas.

V1 = 2,31± 0,01 V V2 = 1,27 ± 0,01 V V3 = 3,38 ± 0,01 V


x(cm) y(cm) x(cm) y(cm) x(cm) y(cm)
5,50 ± 0,05 7,50 ± 0,05 5,00 ± 0,05 10,60 ± 0,05 5,00 ± 0,05 4,50 ± 0,05
7,50± 0,05 7,50 ± 0,05 7,50 ± 0,05 10,50 ± 0,05 7,50 ± 0,05 4,50 ± 0,05
11,50± 0,05 7,50 ± 0,05 12,50 ± 0,05 10,50 ± 0,05 12,50 ± 0,05 4,40 ± 0,05

III. Campo elétrico no interior e exterior de placas paralelas.

Tabela 4- Dados para medidas no interior do anel metálico.

x(cm) y(cm) V(V)


7,50 ± 0,05 7,50 ± 0,05 2,28 ± 0,05
10,00 ± 0,05 5,00 ± 0,05 2,29 ± 0,05
10,00 ± 0,05 9,00 ± 0,05 2,28 ± 0,05
7,00 ± 0,05 9,00 ± 0,05 2,29 ± 0,05
5,00 ± 0,05 7,00 ± 0,05 2,28 ± 0,05

Tabela 5. Dados para medidas no exterior do anel metálico.

V1 = 3,61 ± 0,01 V V2 = 2,28 ± 0,01 V V3 = 1,25 ± 0,01 V

x(cm) y(cm) x(cm) y(cm) x(cm) y(cm)


0,50 ± 0,05 3,50 ± 0,05 0,50 ± 0,05 7,50 ± 0,05 0,50 ± 0,05 11,00 ±
0,05
3,50 ± 0,05 2,80 ± 0,05 2,00 ± 0,05 7,50 ± 0,05 4,70 ± 0,05 12,00 ±
0,05
9,00 ± 0,05 2,00 ± 0,05 13,00 ± 0,05 7,50 ± 0,05 8,00 ± 0,05 12,50 ±
0,05
14,10 ± 0,05 3,20 ± 0,05 14,5 ± 0,050 7,50 ± 0,05 14,90 ± 0,05 11,00 ±
0,05
11,5 ± 0,050 2,80 ± 0,05 13,00 ± 0,05 11,80 ±
0,05

10
Discussão dos resultados obtidos:

I. Campo elétrico devido a um dipolo elétrico

Através dos dados obtidos na Tabela 1 é possível plotar um gráfico das posições
de cada ponto em y e x, obtendo o seguinte gráfico:

2 4 6 8 10 12 14 16
16 16

14 14

12 12

10 10

8 8

Y (cm)
6 6

4 4

2 2

0 0

−2 −2

2 4 6 8 10 12 14 16
X (cm)

Figura 8: Gráfico das superfícies equipotenciais juntamente com a direção do campo elétrico
(pontos ligados por uma reta) nos ponto C, D e E.

Este gráfico representa a relação entre as superfícies equipotenciais e as linhas de


força do campo elétrico, sendo possível observar que o ângulo formado entre elas é de
noventa graus, ou seja, elas são perpendiculares.
Para realizar o cálculo do módulo do campo elétrico para os pontos C, D e E será
necessário utilizar a fórmula:

|𝛥𝑉|
𝐸= (eq.3)
𝑑

Onde ΔV é a variação máxima do potencial elétrico e d é a distância entre as duas


pontas de prova, sendo que tais dados foram obtidos na Tabela 2.
Como tal valor é obtido de forma indireta é preciso realizar o cálculo para
determinar o seu respectivo desvio, sendo assim, a equação do desvio para o módulo do
campo elétrico é da forma:
𝜎|𝛥𝑉| 𝜎
𝜎𝐸 = 𝐸 ( |𝛥𝑉| + 𝑑|𝑑| ) (eq. 4)

11
Substituindo os valores na equação 3 e depois calculando os desvios na equação
4, obtém-se o valor do campo elétrico para o ponto C com o módulo de (11,1 ± 0,7 V/m).
Para o ponto D com o módulo de (16,5 ± 0,9 V/m) e para o ponto E com o módulo de
(10,6 ± 0,6 V/m).

II. Campo elétrico entre placas paralelas.

Com os dados da tabela 3, pode-se plotar um gráfico representando a disposição


dos pontos encontrados na malha. Encontrando o seguinte resultado:

Figura 9: Gráfico das superfícies equipotenciais nas placas paralelas.

Nota-se pelo comportamento do gráfico que as superfícies equipotenciais no


interior das placas paralelas são horizontais, ou seja, para cada distância dos pontos entre
as placas, o potencial é constante, independendo da posição no eixo x, isso acontece
porque no interior das placas forma-se um campo elétrico uniforme, sendo assim, com
linhas de campo verticais, como as linhas equipotenciais são perpendiculares às linhas de
campo, tem-se a formação de uma superfície horizontal.
Com a equação 3 e 4, podemos calcular os valores do campo elétrico em cada
superfície analisada, bem como do campo gerado entre as placas e comprovar se
realmente são os mesmos valores e assim o campo é constante.

2,31 𝑉 2,31 𝑉 0,01 0,0005


𝐸1 = ± ( + ) = 30,8 ± 0,3 𝑉/𝑚
0,0750 𝑚 0,0750 𝑚 2,31 0,0750

1,27 𝑉 1,27 𝑉 0,01 0,0005


𝐸2 = ± ( + ) = 28,2 ± 0,5 𝑉/𝑚
0,0450 𝑚 0,0450 𝑚 1,27 0,0450

12
3,38 𝑉 3,38 𝑉 0,01 0,0005
𝐸3 = ± ( + ) = 32,2 ± 0,2 𝑉/𝑚
0,1050 𝑚 0,1050 𝑚 3,38 0,1050

5,00 𝑉 5,00 𝑉 0,01 0,0005


𝐸𝑇 = ± ( + ) = 33,3 ± 0,2 𝑉/𝑚
0,1500 𝑚 0,1500 𝑚 5,00 0,1500

Os valores estão muito próximos, o que indica que realmente o campo se


manteve constante, como era esperado.
Sabendo que as linhas de campo apontam da placa positiva para a negativa, tem-
se o vetor do campo elétrico com direção vertical e sentido para cima.

III. Campo elétrico no interior e exterior de placas paralelas.

Através da tabela 4, pode-se observar que dentro do anel a voltagem se mantem


constante, isso se dá porque dentro de um material condutor o campo elétrico é nulo, e a
diferença de potencial é constante, portanto, quando coloca-se um anel feito de um
material que é um bom condutor (metal) entre as placas positivas e negativas, cria-se uma
área em que a diferença de potencial é a constante para todos os pontos (dentro do anel),
porém pela tabela observa-se que há variação, isso acontece devido ao mau isolamento
da área do anel.
Com os dados da tabela 5, é possível plotar o seguinte gráfico:

Figura 10: Gráfico das superfícies equipotenciais no exterior do anel metálico.

13
Pelo comportamento do gráfico, pode-se observar que as superfícies
equipotenciais se curvam, como se desviassem do anel. Isso acontece porque quando o
anel foi colocado, criou-se um dipolo elétrico na superfície do anel, em que o polo
próximo a barra eletrizada com carga negativa se tornou um polo positivo, e o outro polo
do anel, o que está mais próximo a barra eletrizada positivamente se tornou um polo
negativo, e por isso exercem força de atração e repulsão nas cargas externas ao anel.
Quando o anel foi colocado houve uma alteração no campo elétrico, como a superfície da
placa é reta, e do anel é curva, as linhas de campo elétrico ficaram curvas, como a
superfície da equipotencial tem que ser perpendicular ao campo ocorre um desvio dessas
superfícies também, ficando curvas, o que explica tal comportamento do gráfico.

14
4 – CONCLUSÃO

Com a série de experimentos realizados, foi possível observar como é curvado o


comportamento das superfícies equipotenciais formadas no campo entre cargas pontuais
num dipolo elétrico, bem como visualizar as linhas de campo que são perpendiculares a
esse campo, sendo assim, também curvadas. Foi possível constatar a uniformidade do
campo elétrico entre as placas paralelas, devido ao comportamento retilíneo das
superfícies equipotenciais, implicando em um campo também retilíneo. Pode-se também
observar que no interior de um condutor, potencial elétrico se mantém constante. Por fim,
observou-se a indução elétrica formada na superfície do anel, tornando-o um dipolo
elétrico que causa deformações nas linhas de campo e, consequentemente, nas superfícies
equipotenciais.
Com isso, esperasse que esse conjunto de experimentos possam auxiliar o leitor
nos estudos quanto ao entendimento da atuação do campo elétrico em diversos casos,
podendo calcular valores do campo e sua direção, assim como a identificação de
superfícies equipotenciais.

15
REFERÊNCIAS

[1] MODELO DE RELATÓRIO, Disponível em:< http://site.dfi.uem.br/wp-


content/uploads/2016/10/relatorio.pdf>

[2] – A. Tipler, G. Mosca, Física para cientistas e engenheiros, Volume 2, LTC, Rio de
Janeiro (2009);

[3] R4 – CAMPO ELÉTRICO, Disponível em: <https://sites.google.com/site


/sandrinidfi/turmas-1-sem-2018/eng-mecanica>

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