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Aprendendo com casos clínicos 5-2

1. Uma paciente de 33 anos passou a ter cefaleia holocraniana, vômitos


matinais e náuseas há 3 meses. Está desperta, conversa com o
examinador. O quadro vem piorando lenta e progressivamente. Foi
submetido a exame de neuroimagem que mostrou uma lesão expansiva
intracraniana:

a. A cefaleia e vômitos são característicos de labirintite pelo tumor


b. A cefaleia e vômitos são comuns na síndrome de hipertensão
intracraniana (HIC)
c. Na HIC os vômitos ocorrem a qualquer hora do dia. Assim, deve haver
outra causa para os vômitos matinais.
d. Só se pode falar em HIC no presente caso se o paciente for submetido
a punção lombar com registro da pressão do liquor.
e. Não se pode falar em HIC se o paciente está desperto e conversando
com o examinador
2. O princípio de Monro-Kellie diz que:
a. Quando há HIC aguda, ocorre aumento da pressão arterial com
bradisfigmia e alterações respiratórias
b. O crânio é incompressível. Seus constituintes (cérebro, liquor e
sangue) estão em equilíbrio, só podendo aumentar um deles com a
diminuição de volume de um outro.
c. A pressão de perfusão cerebral é determinada pela diferença entre a
pressão arterial média e a pressão intracraniana
d. O aumento da pressão intracraniana levará inevitavelmente à morte
do paciente
e. Quando há HIC afasta-se o diagnóstico de tumor intracraniano
3. No paciente acima, deve-se esperar ao exame clínico que haja:
a. Edema de papila óptica ao exame de fundo de olho
b. Hemianopsia homônima ao exame dos campos visuais
c. Paraplegia espástica ao exame da força em membros inferiores
d. Ataxia na prova índice-nariz
e. Sinal de Romberg
4. Outros sintomas e sinais clínicos que podem estar presentes:
a. Diarreia
b. Febre
c. Disúria
d. Diplopia
e. Síndrome de Gerstmann
5. Na investigação de pacientes com suspeita clínica de tumor intracraniano,
o exame mais indicado é:
a. Radiografia simples de crânio
b. Tomografia computadorizada de crânio
c. Ressonância magnética de crânio
d. SPECT (Single Photon Emission Computed Tomography)
e. PET-CT (Tomografia por emissão de pósitrons)
6. Uma mulher de 26 anos chegou ao PS com cefaleia intensa e visão turva.
Ela vem com cefaleia nas últimas 3 semanas, envolvendo todo o crânio,
com severidade tal que ela ficou incapaz de fazer suas tarefas domésticas.
Usou paracetamol sem melhora. Não tem queixas de vômitos. Nos últimos
10 dias vem com piora gradativa da visão. No PS, tinha temperatura axilar
de 37,2° C, PA 130x70 mm Hg, frequência cardíaca 78 bpm. Pesava 108
kg, tem altura de 155 cm. O exame físico mostra paciente consciente e
orientada, com edema de papila óptica bilateralmente. Há constrição dos
campos visuais. O restante do exame é normal. O diagnóstico mais
provável é:
a. Síndrome de hipertensão intracraniana
b. Neurite óptica
c. Meningite asséptica
d. Hidrocefalia
e. Migrânea
7. Com os sinais acima, uma possibilidade diagnóstica é:
a. Tumor intracraniano
b. Meningite crônica
c. Migrânea
d. Acidente vascular cerebral
e. Esclerose múltipla
8. Um exame que deve ser feito é:
a. Eletroencefalograma
b. Angiografia cerebral
c. Neuroimagem (tomografia computadorizada ou ressonância
magnética)
d. Eletroneuromiografia
e. Doppler transcraniano
9. Quanto a realização do estudo do líquido cefalorraquidiano (LCR) nesta
paciente:
a. Nunca deve ser realizado
b. O registro da pressão intrarraquiana não ajuda no esclarecimento
diagnóstico
c. Provavelmente mostrará dissociação albumino citológica no LCR
d. Se os exames mostrarem que não há tumor intracraniano, há
indicação formal de realização de punção lombar para esclarecimento
diagnóstico
e. Não deve ser feito pois provavelmente não trará informação útil
10. Lesões expansivas intracranianas podem causar hérnias cerebrais, que
tem importância clínica porque:
a. A hérnia subfalcial (sob a foice cerebral) pode causar apneia e morte
súbita
b. A hérnia das amígdalas cerebelares (ao nível do forâmen magno)
causa postura descerebrada
c. A hérnia subfalcial causa postura descerebrada
d. A hérnia das amígdalas cerebelares causa midríase unilateral
(anisocoria)
e. A hérnia que causa hiperventilação neurogênica central é a hérnia
transtentorial (do uncus do hipocampo).
11. Um lavrador de 50 anos vem com dores de cabeça e vômitos há um mês.
Por vezes há tonteiras, principalmente ao abaixar a cabeça e na última
semana passou a ter visão dupla que o impedia de trabalhar, por isso
procurou o Pronto Socorro. O exame neurológico mostrava paciente
desperto, orientado, com estrabismo convergente. Havia edema de papila
bilateral. Submetido a exame de neuroimagem de emergência, foi
diagnosticado aumento do tamanho dos ventrículos laterais e do III
ventrículo. Visto também a presença de um cisticerco dentro do IV
ventrículo.

a. O cisticerco do IV ventrículo deve estar comprimindo o nervo


oculomotor (III nervo) e causando a visão dupla
b. O cisticerco do IV ventrículo deve estar comprimindo o nervo
abducente (VI nervo) e causando a visão dupla
c. O cisticerco do IV ventrículo deve estar comprimindo o nervo
vestibular (VIII nervo) e causando os vômitos
d. O cisticerco do IV ventrículo deve estar comprimindo o nervo
trigêmeo (V nervo) e causando a cefaleia
e. O cisticerco do IV ventrículo está obstruindo a passagem do líquido
cefalo-raquidiano (LCR) e provocando hidrocefalia, causa de todos os
sinais e sintomas clínicos do paciente
12. O problema principal que pode até causar a morte do paciente é:
a. Síndrome de nervos cranianos
b. Síndrome infecto-parasitária
c. Síndrome de hipertensão intracraniana
d. Síndrome epiléptica
e. Síndrome mental
13. O tratamento do paciente envolve necessariamente:
a. Medicação anti-vertiginosa
b. Ortóptica e/ou cirurgia para correção do estrabismo
c. Derivação do LCR
d. Pulsoterapia com corticoides
e. Biópsia estereotáxica
14. Uma criança de um mês de idade nascida de parto normal veio à primeira
consulta e o pediatra que notou que o perímetro cefálico estava crescendo
exageradamente. As fontanelas estavam alargadas e abauladas, havia
ingurgitamento venoso em couro cabeludo e desvio conjugado do olhar
para baixo (olhar de sol-poente). É possível confirmar o diagnóstico de
hidrocefalia com os recursos abaixo disponíveis no Centro de Saúde?
a. Radiografia simples do crânio
b. Eletroencefalograma
c. Ecografia cerebral transfontanela
d. Potencial Evocado Visual
e. Não há maneira de confirmar o diagnóstico com os recursos
listados acima. A criança deve ser encaminhada a uma Unidade
onde haja mais recursos para esclarecimento diagnóstico.
15. Uma vez firmado o diagnóstico de hidrocefalia (seja em criança, seja em
adulto) o momento indicado para o tratamento cirúrgico é:
a. Tão cedo quanto possível após o diagnóstico
b. Deve ser tentado inicialmente tratamento medicamentoso. Só se não
houver resposta clínica o tratamento cirúrgico estará indicado
c. Dois meses após o diagnóstico
d. Seis meses após o diagnóstico
e. Entre 1-2 anos após o diagnóstico
16. Uma senhora de 49 anos de idade escorregou no chão molhado de um
supermercado, caindo de costas e batendo com a cabeça no chão.
Apresentou uma crise convulsiva ainda no local da queda. Esteve
inconsciente, chegou ao Hospital respirando espontaneamente, com
pupilas iguais e fotorreagentes, não abria os olhos nem mesmo aos
estímulos álgicos, não emitia sons, adotava postura de hiperextensão dos
4 membros. Uma tomografia computadorizada de crânio feita 2 horas
após o trauma mostrou-se praticamente normal, exceto por presença de
pequenos pontos de hemorragia situados profundamente no cérebro. No
dia seguinte à admissão, o exame neurológico permanecia semelhante ao
da admissão. Assinale a correta:
a. O quadro é de um estado pós convulsivo, deverá melhorar em mais 24
horas.
b. O quadro é de contusão cerebral pelo trauma na região occipital
c. O quadro é de TCE moderado, pelas poucas alterações vistas à
tomografia computadorizada de crânio
d. O quadro é de tumefação cerebral difusa (swelling)
e. O quadro é de lesão axonal difusa (LAD)
17. Assinale a assertiva correta em relação ao caso acima:
a. O quadro é grave pela presença de convulsões após a queda
b. O quadro é grave por ter batido a porção posterior do crânio no chão
c. O quadro é grave pela postura de hiperextensão dos membros que
repercute num baixo escore de coma de Glasgow
d. O quadro é de TCE moderado pelas poucas alterações no exame de
imagem.
e. O quadro é de TCE leve com bom prognóstico
18. Diante dos dados do quadro acima, podemos pensar que:
a. Deve existir importante hipertensão intracraniana (HIC) para explicar
o quadro clínico
b. O quadro acima provavelmente existe sem HIC
c. Deve existir distúrbio de perfusão cerebral para explicar o quadro
acima
d. Deve haver fístula liquórica par explicar o quadro acima.
e. A paciente não necessita intubação orotraqueal pois foi admitida
respirando espontaneamente.
19. Ainda em relação ao quadro acima:
a. O tratamento é cirúrgico, com descompressão de calota craniana
b. O tratamento é cirúrgico, com retirada dos pontos hemorrágicos
profundos
c. O tratamento é clínico, iniciando com manitol e hiperventilação
d. O tratamento é clínico, iniciando com coma barbitúrico
e. O tratamento é clínico, de suporte
20. No traumatismo craniano, o hematoma que cursa com maior
morbimortalidade é o:
a. Subgaleal
b. Cefalohematoma
c. Extradural
d. Subdural agudo
e. Subdural crônico

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