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V.exª. Solicitamos que leia o relato abaixo para tomar ciência do drama vivido pelo pessoal da
reserva. Vemos no PL 1645 uma ameaça a nossos direitos. Já fomos prejudicados pela MP
2215 e agora tememos ser novamente prejudicados.
Comentário de um suboficial nas redes sociais: “ esse altos estudos só p ativa é terrível…
como pode haver meritocracia só para MILITARES DA ATIVA? daqui a dois anos criam
outra gratificação “meritocrática” por – sei lá – altíssimos estudos e qualificam de novo
cursos já existentes como tal, e criam novos cursos e o salário da reserva vai se
afastando do da ativa… paridade acabou mesmo… decepção“
A diferença de quase 1.73 mil reais entre militares da mesma graduação já causa profunda
indignação entre os militares da Marinha e FAB, principalmente os da reserva e os que estão
pra ser transferidos para a mesma nos próximos meses.
O CCAS aparentemente foi criado por “encomenda” para os militares de Exército que não
cursaram/cursarão o CHQAO e que assim foram “encaixados” entre os que poderão receber o
adicional Altos Estudos 2 (68%). A Regulação desse curso foi recente, em julho de 2018 e o
seu enquadramento como Altos Estudos foi em 01/2019 Portaria 84/jan/2019). Portarias em
anexo.
MB e FAB já preparam cursos a ser ministrados para o pessoal da ativa, mas estes não
englobarão todo o quantitativo de SO. Nada foi dito sobre os militares da reserva e/ou indo para
a reserva, que ficarão com déficit de 1.73 mil em relação a militares da mesma graduação do
EB. Caso aprovado o PL, nos próximos anos o problema deve ocorrer de novo, com a criação
de vantagens/cursos beneficiando só uma força ou um grupo dentro de alguma delas, como
ocorre agora. Alguns dizem: “chegou às FA os tais penduricalhos, que só alcançam a ativa,
economizando dinheiro a custa da reserva”
MB e Força Aérea têm o curso de habilitação para suboficial, que tem cargo horária maior que
o CCAS do EB, e o curso de APERFEIÇOAMENTO DE SGT, com carga horária alta também.
Estes poderiam ser reconhecidos como ALTOS ESTUDOS ou no mínimo ter percentual
próximo dos mesmos e não a gigantesca diferença de 28% entre AP e Altos Estudos 1.
Nunca algum adicional causou tamanha diferença entre militares de mesma graduação, nem
mesmo os adicionais de comp. orgânica. A diferença em porcentagem de um suboficial com
ALTOS ESTUDOS 1 e um suboficial só com a indenização por APERFEIÇOAMENTO é de
28% sobre o soldo (R$ 1.730 reais). Se permanecer como está, se um ST receber esse
adicional por ALTOS ESTUDOS e ainda a justíssima COMP. ORGÂNICA, ficará com o salário
até mais de 3 mil reais maior que o de seus colegas de graduação. Isso é algo absurdo de ser
“engolido” por quem conhece a caserna. Suboficiais da FAB e MB já se reúnem para discutir a
coisa e interpretam esse projeto como o fim da PARIDADE e até como o início do surgimento
de rivalidade entre praças das três forças.
Se os milit. da ativa forem nos próximos anos acumulando novas vantagens permanentes a
título de “habilitação/meritocracia” por novos cursos que inevitavelmente serão criados com o
avanço da tecnologia, os salários da RESERVA ficarão mais defasados e – repetimos - isso é o
FIM da PARIDADE. Esse PL prejudica inclusive quem já fora prejudicado antes com as
mudanças causadas pela MP 2215. O presidente comentou que as perdas da MP2215 seriam
reparadas ou a mesma extinta.
A proposta é inserir no Projeto de Lei o seguinte trecho, bem sutil, mas que resolveria o
problema: PL 1645/2019 ... Artigo 8º Os percentuais do adicional de habilitação (...)
Parágrafo único – Os militares da Marinha, Aeronáutica e Exército que não possuírem
cursos equivalentes a ALTOS ESTUDOS terão seus cursos de Habilitação a Suboficial ou
aperfeiçoamento (CAS e AP) equiparados, para efeitos financeiros, aos cursos de ALTOS
ESTUDOS 1 constantes do anexo III dessa lei. (...)
A seguir os Documentos do EB que criaram as vantagens para seus subtenentes. Note que em
todos consta que são classificados como Altos Estudos SOMENTE para fins de recebimento
de adicional de habilitação. Ou seja, isso significa que os cursos não são considerados para
efeito de continuidade nos estudos, não são considerados como “habilitadores” para promoção
etc.
“... Estabelece a equivalência entre os tipos de cursos constantes da Tabela III do Anexo II da
Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001, e os cursos realizados pelo pessoal
do Exército, para fins de concessão do Adicional de Habilitação.”