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JANEIRO/FEVEREIRO 1969 - N.

° 31 VENDA PROIBIDA
EXEMPLAR DE
ASSINANTE

TÔDAS AS APLICAÇÕES

AQUI DESCRITAS,

UTILIZAM MATERIAIS

FACILMENTE

• MINI - TRANSCEPTOR VHF ENCONTRADOS NO

NESTE NÚMERO
• AMPLIFICADOR DE ÁUDIO 100W TRANSISTORIZADO
MERCADO NACIONAL
volume VI - número 31 - janeiro/fevereiro 1969

diretor responsável
Adalberto Miehe ÍNDICE
redator chefe
Alfredo Franke MINI – TRANSCEPTOR VHF 21
secretário
Fausto P. Chermont TRANSFORMAÇÃO DELTA - ESTRÊLA 23
expediente
M. Gerez O VOLTÍMETRO ELETRÔNICO 27
consultores
eng. Tomas Hajnal AVALIAÇÃO DO GANHO DE ÁUDIO- 31
eng. Luciano Kliass
desenhos AMPLIFICADORES
Alcides J. Pereira
publicidade LIVROS 36
D. Gomes
circulação SERVIÇOS DE UM LDR 37
E. R. Viserta
fotografias A ESTABILIZAÇÃO DE TENSÕES COM 43
Fotolabor Ltda.
clichês SEMICONDUTORES
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Escolas Profissionais Salesianas
distribuição exclusiva UNIDADES LEGAIS NO BRASIL 53
para todo o Brasil
Fernando Chinaglia Distribuidora S. A. OFICINA 60
R. Teodoro da Silva, 907 64
Rio de Janeiro
DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
distribuição em Portugal
e Províncias Ultramarinas
Centro do Livro Brasileiro Ltda.
R. Rodrigues Sampaio, 30-B
Lisboa
proprietários e editores
ETEGIL
Ed. Técnico-Gráfica Industrial Ltda.
redação e administração
R. Sta. Ifigênia, 180
Tel. 35-4006 - C. P. 30 869
São Paulo - Brasil

PREÇOS
Exemplar avulso . . . . NCrS 1,70
N.° atrasado ............... NCr$ 1,70 Tôdas as aplicações aqui descritas, utilizam mate-
ASSINATURA 1 ANO riais fÀcllmente encontrados no mercado nacional.
Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus
Registrada ................. NCr$ 8,50 autores. É vedada a reprodução dos textos e das ilustrações
Aérea Registrada NCr$ 12,00 publicados nesta revista, salvo mediante autorização por escri-
to da redação.
ASSINATURA 2 ANOS
Registrada ................. NCr$ 15,00
Aérea Registrada . . , NCr$ 22,00
ASSINATURA 3 ANOS ????????????????????????????????????????????????????????????
????????????????????????????????????????????????????????????
Registrada ................. NCr$ 21,00
Aérea Registrada . . . NCr$ ????????????????????????????????????????????????????????????
31,00 ????????????????????????????????????????????????????????????
As assinaturas deverão ser enviadas ?????????????????????????????????.
para
ETEGIL — C. P. 30869 — S. Paulo
MINI- TRANSCEPTOR
CID DOS SANTOS ANTÃO JÚNIOR
Escola de Engenharia Mauá
MARIO SUGANUMA
Escola Técnica Bandeirantes

PARTE I
VHF
APRESENTAÇÃO ADVERTÊNCIA: devido à função da variação dos parâme-
Neste artigo abordaremos um natureza das ondas eletromagné- tros do transistor.
transceptor de alcance domiciliar ticas irradiadas e seu comporta- Na Fig. 1 encontramos o cir-
e por isso mesmo a- maioria das mento às vêzes imprevisível, a cuito completo do transmissor.
aplicações abrange a faixa de en- utilização do circuito para fina- Os indutores L 1 e L2 podem ser
tretenimento. O receptor (expe- lidades que não as previstas e fàcilmente construídos e empre-
rimental) de FM emprega o sis- o emprêgo e localização de uma gam fio ø 1,6 mm esmaltado
tema de deteção por pulsos, cuja antena que não os especificados, (vide lista de material) e L 3 e L4
particularidade é a total ausên- requer o cumprimento fiel das são bobinas aguçadoras (“pea-
cia de bobinas de FI. A dete- Normas e Regulamentos vigen- king coils”) comuns utilizadas
ção é feita por dois diodos mi- tes pelo qual a responsabilidade nos amplificadores de vídeo de
niatura AA119, sendo a etapa de caberá única e exclusivamente TV. A bobina L 1 juntamente
áudio constituída por dois BC ao usuário do circuito eximindo- com C 3 forma o circuito tanque,
108 -se os responsáveis por esta re- L 4 é um bloqueio para RF e L 3
(a mesma etapa descrita no ar- vista das possíveis implicações impede a passagem da RF para
tigo “Amplificador para fone de legais. o microfone, evitando a irradia-
cristal Rev. Eletrônica n.° ção. O desacoplamento de base
30). Como amplificador de RF DESCRIÇÃO E DESEMPENHO
e da fonte é feito por C 1 e C 2
foi usado um transistor de silí- DO TRANSMISSOR respectivamente. O capacitor C 4;
cio BF185; conversor e canal de O circuito usa apenas um tran- faz o acoplamento entre o cir-
FI são compostos por quatro sistor planar-epitaxial de silício cuito tanque e o varactor. A
transistores BF184 também de BF185 e um diodo semicondu- realimentação entre o coletor e
silício. A recepção pode ser tor do tipo “VARACTOR” o emissor é feita por C 5 de cujo
mantida até a uma distância de BA102. Como as potências em valor depende a oscilação.
cêrca de 100 metros, longe de jogo são muito baixas pôde-se
objetos metálicos e com orien- prescindir da etapa amplificado- O microfone é de cristal (cáp-
tação da antena, no mesmo ní- sula “S” Eletroacústica), de bai-
ra de áudio para modulação, pois,
vel e com visão direta. O apa- xo/custo e sua tensão de saída é
relho pode também ser usado co- a tensão gerada pelo microfone mais que suficiente para modu-
mo receptor de FM, operando a cristal é suficiente para alte- lar o oscilador.
em parte da faixa. rar a polarização e portanto ex-
citar o varactor. O oscilador Polarização CC: para impor
O tranceptor completo é de é do tipo Colpitts que oferece a as condições V s = 6 V, V CE = 5 V
dimensões reduzidas (82 X e I B = 270 μA, utilizamos R1 =
vantagem de apresentar reduzi-
X 112 x 35 mm) e engloba o = 68Ω e R2 =15 kΩ.
transmissor, composto de um da variação de freqüência em
BF185 como oscilador e um dio-
do varactor BA 102 para modu-
lação em freqüência do oscila-
dor. O sinal de áudio é obti-
do por um microfone a cristal.
Sua compaticidade lhe confere a
possibilidade de uso domiciliar
(como microfone de FM volan-
te, como brinquedo, etc.), pois
foi previsto para obter um alcan-
ce reduzido. A alimentação é
de 6 volts sob 10 mA. Dispõe
de antena telescópica.
Na primeira parte do artigo
trataremos só do transmissor. Na
segunda e derradeira parte abor-
daremos o receptor e detalhas
de construção do transceptor in-
teiro. FIG. 1

JANEIRO /FEVEREIRO, 1969 21


Capacitores: para o desacopla- pequeno retoque cm C, sintoni- de 1,1 volt. Nestas condições e
mento da base do transistor e zou-se uma freqüência fo tomada sob 6 volts de fonte o consu-
da fonte usamos C, = 1 nF e como referência. O díodo varac- mo CC medido foi de 9,7 mA.
C, = 3,3 nF respectivamente. O tor também não é crítico; êle Temos, então:
capacitar C, de 4,7 pF ligado trabalha reversamente polarizado
em série com o díodo BA102 li- Vs 6V
pela tensão CC obtida a partir
mita o desvio (modulação .:if) de da retificação da tensão de RF
Is = 9,7 mA
freqüência, ao mesmo tempo que do próprio circuito. Ps 6 X 9,7 58 mW
impede que o díodo carregue (potência fornecida pe-
completamente o circuito tanque. Modulação: a modulação em la fonte CC)
C, é utilizado para realimentar freqüência se deve à proprieda-
de de o díodo apresentar varia- A potência Po de saída obtida
o sinal do coletor para o emis- vale:
sor; para que a oscilação seja ção de capacitância à medida que
mantida estável o valor de C, se varia a polarização sôbre êle. (1, 1)2
varia de acôrdo com os parâ- Quando o circuito oscila surge 23,3 mW
metros de cada transistor osci- em L, uma tensão na freqüên- 52
lador; o valor 4,7 pF mostrou-se cia de sintonia do circuito tan-
satisfatório para a maioria dos que. Essa tensão é aplicada sô- O rendimento TJ, vale, então
BF185 experimentados. O ca- bre C. e D,, donde D, irá car- Po 23,3
pacítor C, será oportunamente regar C. o qual assim determi-
mencionado. nará a tensão reversa de polari- TJ = = 0,402
Ps 58
zação CC para D, e a sua capa-
Bobinas: a bobina L, será vis- citância quiescente. Se agora :. TJ = 40%
ta na parte relativa ao circuito sôbre a polarização do díodo fôr
tanque. L, é o elo ou "Iink" de superposta uma tensão alterna- NOTA: Evidentemente o va-
acoJ:lamento de antena. L, deve- da de baixa freqüência, a capa- lor de Is varia com a carga· do
rá ter uma impedância de pelo citância do díodo variará, em circuito tanque. O limite esta-
menos 50 kn em 107 MHz para tômo da capacitância quiescen- belecido de h =
15 mA, dado
que a RF seja efetivamente blo- te, na mesma freqüência do sinal pelas resistências de polarização
queada; por isso adotamos L, = alternado e sua amplitude de va- anteriormente vistas, só será atin-
= 106 [.!.H. A bobina L deverá riação será maior ou menor con- gido se o oscilador não oscilar.
1 forme a amplitude da tensão ex-
ter reatância XL » --
(g,b do citadora. Conseqüentemente a Freqüência x tensão da fonte
g,b capacitância do circuito tanque
BF185 é dado em manuais). variará proporcionalmente, e as- Pela tabela abaixo podemo•
sim sua freqüência de ressonân- ver que não é grande a '!~::.:.,..áo
Circuito tanque: a freqüência cia. Em nosso caso um micro- da freqüência, dada a aplicação
de oscilação, a estabilidade e a fone fornece a tensão alternada, a que se destina.
eficiência do oscilador são fun- ou seja. a informação de áudio
. ções do circuito tanque L, Cr on- que se deseja transmitir em FM. Vs (V) f (MHz)
de Cr ao; C, + C, + Cob· Para 6 109,24
a freqüência de 107 MHz L, MEDIÇõES 5,6 109,33
vale 0,18 [.!.H; nestas condições 5,4 109,33
C, é um "trimmer" que permi- Rendimento do oscilador
5,3 109,37
te variar a freqüência de 105 a Para esta medição o "link" de 5,0 109,42
109 MHz. antena do transmissor foi carre- 4,8 109,44
Semicondutores: verifciou-se o gado artificialmente com um re- 4,5 109,45
comportamento do oscilador com sistor de 52 ohms. Sôbre êste 4,2 109,45
a troca de vários BFl R5, com resistor mediu-se a tensão de RF 4,0 109,45

•---------------------------==;--- Influência da temperatura ambiente


LISTA DE MATERIAL
f: também relativamente pequena
R, Resisto r de carbono 68 n, II4 w, I 0% a influência da temperatura ambien-
R, Resistor de carbono 15 kn, 1/4 W, 10% te na freqüência do transmissor:
' C, Capacitor cerâmico tubular I nF, ± 20%
Para T amb = 20°C,}
C, Capacitar cerâmico pin-up 3,3 nF, -20 + 50% fo = 109,44 MHz
C, Trimmer cerâmico 0,2-12 pF Vs = 6V
T amb mu = 60°C,
C, Capacitar cerâmico tubular 4,7 pF, ± 0,5 pF fo = 108,72 MHz •
C, Capacitar cerâmico tubular 4,7 pF, ± 0,5 pF .:ifo 720
Mie. Microfone de cristal (cápsula "S" Eletroacústica) Logo 18 kHz/oC
.:iT 40
T, Transistor BFI85
L, Veja texto para construção (Cont. no próximo número)
L, Veja texto para construção
L, Bobina aguçadora ("peacking coil") SOLHAR 106 [.!.H
L, Bobina aguçadora ("peacking coil") SOLHAR 10 [.!.H

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
o INTRODUÇÃO

.~.
Nos cálculos de análise de circ.uitos, são freqüentemente encontra-
a das rêdes de circuitos cujos elementos estão ligados segundo uma das
DELTA configurações das figuras 1 ou 2. Na figura la, temos a configuração
conhecida como delta, que é exatamente equivalente às duas outras apre-
sentadas na Fig. 1: triângulo (b) ou "7t" (c). Na Figura 2, vemos. em
(a) a ligação "T", equivalente à em estrêla (b) ou "Y" (c).
Em cálculos de rêdes, onde é usado o Teorema de Thévenin sempre

v
nos deparamos com um dêstes tipos de representação, às vêzes de
b • resolução um pouco difícil, mas que poderá ser facilitada através de
lllfAN<U.O uma transformação, quer de delta em Y ou vice-versa.

A TRANSFORMAÇÃO
o

·rr·
Na Figura 3, apresentamos a correspondência entre uma ligação em
triângulo (ou delta, ou ainda 7t) e uma configuração em estrêla (ou T,
ou ainda Y). Temos aí, R~, R, e R, que são as resistências de confi-
c
Pl(lf) guração em triângulo e R., Rb e R,, que são as resistências da confi-
guração em estrêla. Delta será aqui também designado pela lêtra
a grega "A".
FIG. 1 Para a dedução da fórmula de equivalência, devemos partir do
princípio de que:
- a resistência entre os pontos 1 e 2 da configuração em delta
deve ser igual à resistência entre pontos 1 e 2 da configuração em Y.
- a resistênCia entre 1 e 3 deve ser a mesma nas configurações
em A . e em Y.
- a resistência entre 2 e 3 deve também ser a mesma em ambas
as configurações.
Designando como R12 a a resistência entre os pontos 1 e 2 na ligação
delta e como R 12v a resistência entre os pontos 1 e 2 na ligação em Y.
podemos escrever as seguintes condições:
(1)
b o
Rua == Ruv (2)
ESTRELA

R,a R,v (3)

Vejamos quais os valores das resistências acima, em função de


R~, R2, R, e R., Rb, R . Na ligação em A, o valor de R12 é igual ao
valor da associação em paralelo de R~, com o conjunto série R,, R,.
A resistência equivalente será
R, (R, + R,)
(4)
R, + R, + R,
Na ligação em Y, o valor de R12v é equivalente à associação em
série de R, e Rb:
FIG. 2 (5)

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 23
Seguindo o mesmo raciocínio, teremos:

·D'
R3vyRz Rn"
R, (R, + R,)

R,+ R,+ R,
(6)

3 RnY R. + R, (7)
z
R, (R, + R,)

·~
R"" (8)
R,+ R, +R,

(9)
3

De acôrdo com a igualdade (1), podemos escrever,


FIG. 3
R, (R, + R,)
R.+ R. {10)
R, + R, + R,

e, da mesma forma, de acôrdo com (2) e (3), teremos:

R, (R, + R,)
R. + R, = - - - - - - (li)
R, + R,+ R,
R, (R1 + R,)
(12)
R, + R,+ R,

Tirando o valor de R. de (10) e (12), te-rnos,

R, (R, + R,)
R. = - R, (13)
R,+ R,+ R,
R, (R, + R,)
R. -R, (14)
R,+R2 +R1

Tanto (13) corno (14) exprimem o valor de R., e portanto, são


FIG. 4 iguais entre si:

R, (R, + R,)
R. -R,

agrupando a expressão acima, temos

R, (R 1 + R,) R, (R, + R,)


R,-Rc=- +
R, + R, + R, R, + R, + R,

e efetuando
A
'-- R, R, - R, R, + R, R, + R, R,
R, - R,

(IS)
R, + R,+ R,

Somando (II) com (15) temos,

B R, R, - R, R,
R.-R,+R.+Rc= +-----
FIG. 5 R, + R, + R, R, + R, + R.,

24 JANEIRO/FEVEREIRO. 1969
o ou

2R., R.,
2R.
a R, + R, + R., .. +lta+R.,

e simplificando,

R. (16)
R, + R, + R.,

Seguindo o mesmo caminho, chegaremos às fórmulas alamo:


b R, R,
Rb (17)
R, +R,+ R,
R, R,
R.= (18)
R, +R,+ R,
FIG. 6
Ou, chamando a SOIJla R, + R, + R, de R, temos

R, R,
R.
R
R, R,
zn Rb
R
B R2 R 3
R,
Zfi R
ta)
que permitem calcular todos os elementos da configuração estrêla em

~~
A~B
função dos valores da configuração delta.
Para a transformação em sentido inverso, de estrêla para delta,
as fórmulas podem ser deduzidas de modo semelhante, chegando-se às
tZ+tlfi (b) seguintes:
2n. 143 fi
~
R.Rb + R. R + Rb R,
(i:) R, = (19)
~~fi R.
o------=----o
Cd) R.Rb + R. R, + Rb R,
R, (20)
FIG. 7 R.
R.Rb + R. R. + RbR.
R, (21)
Rb

EXEMPLOS
I.O) Transformação A em Y:
Seja transformar para a configuração estrêla o circuito da Fig. 4.
10.1} ...---- .......
I
/
!ll. " Aplicamos as fórmulas (16), (17) e (18)
\
I \ 3 X 4 12
I zn I R. 1n
I I 3 + 4 + 5 12
I I
\ 10Q
I 4 X 5 20 5
Rb -n
5.1}
''- _.//
3 + 4 + 5 12 3
3 X 5 15 5
R. -n
FIG. 8 3 + 4 + 5 12 4

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 25
2. 0 ) Calcular a resistência total entre os pontos A e B do circuito
da Figura 5.

Inicialmente, transformamos o circuito parcial delta (Fig. 6a) em


estrêla (Fig. 6b e c)

1 X 3 3
R. -!l
+ 3 5

TI
+

X I
-n
+1+ 3 5

3 X 3
n
+1+ 3 5

O circuito da Fig. 5 passa a ter as configurações sucessivas da


Fig. 7. O valor definitivo calculado será

FIG. 9 72 + 143 215 43


== - n
120 120 24

3.0 ) Transformar a rêde da Figura 8 em uma configuração es-


trêla simples.

100 Inicialmente, fazemos a transformação do delta interno (assinalado


por um circuito tracejado) em estrêla (Fig. 9).
~n. %n 2 X 10 20 5
R, -!l
~n. 2 + 4 + 10 16 4
50
2 X 4 8 1
R, == - ! l
2 + 4 + 10 16 2

4 X lO 40 5
6,25íl.
n
2,50 2 + 4 + ~o 16 2

2,5n. A rêde terá, portanto, o circuito equivalente da Fig. 10 (a) e (b).


As fórmulas e os exemplos apresentados servirão para esclarecer
muitas dúvidas que ,não raro, se apresentam ao técnico.
FIG. 10

26 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
SÉRGIO ..\:\líRICO BOGGIO

No presente artigo iremos nos dos instrumentos. Pela lei de Ohm temos:
deter no estudo do voltímetro
eletrônico que geralmente não é
só voltímetro, realizando tam- E lO
bém outras medições. lO !J..A
Já tivemos a oportunidade de
R, + R, 500.000 + 500.000
falar nessas medições quando
tratamos do artigo " O Multites- E, R, X 500kf1 X IO!J..A 5V
ter" (RE N .0 26!27). Aborda-
mos então o multímetro comum E, R, X I 500kn X IO!J..A 5V
ou ''volt-olun-meter'', que para
maior facilidade é designado por
VOM. Veremos agora o voltíme-
tro eletrônico ou "vacuum tube
,·olt meter'' que se abrevia Assim, o valor exato da ten- 10 volts
VTVM. Cabe primeira mente fa- são E, é 5 volts. Coloquemos ora R ; = - - - - = 200 kf1
zer uma comparação entre êstes agora o VOM como indica a 50 !J..A
Fig. I B. Como escala de m<: dida
dois tipos de instrumentos.
utilizaremos a de lO V; logo, o
20 kn (galvanômetro) +
O VTVM nada mais é que um instrumento irá apresentar uma
+ 180 kf1 (resistência que en-
tra em série com o galvanôme-
\"OM com um amplificador ele-
trônico na entrada. Êste ampli-
resistência interna R; =
200 kn. tro ao se passar para a escala
pois se tivéssemos I O volts entre de 10 V). A Fig. !C mostra o
iicador tem por finalidade au-
seus bornes e ponteiro iria ao circuito equivalente, onde R, =
mentar a sensibilidade do instru-
fim de escala e nessas condições 500 kn fica em paralelo com
mento. permitindo ampliar ten-
50 !J..A seria a corrente que esta- R; = 200 kf1, dando R', (Fig.
'''es muito pequenas até valo-
ria atravessando o galvanômetro: ]O)
res suficientes para a defkxão do
~ a lvanômetro (vide RE n.0 26.
pg. 7~) . Além desta vantagem
existe outra. a de termos eleva-
da imped:lncia de entrada, o que
em última análise significa me-
nor consumo de corrente por
p:;rte do instrumento, ou seja. 10V-=..
I)500k~ [., +
IOV-=..
menor interferência sôbre a E
erandeza qu3 se dese.ia medir.
P:1ra fixar idéias. suponhamos
que se tenha de medir a t~nsão
E· no circuito da Figura 1A .
L--5-oo_:_A...JI}
Ji.,pondo-se de um VOM de (A) (B)
:o kf1 V (esta especificação do
instrumento significa que para
deflexão do ponteiro até o fim
~ 500k[}
de escala o galvanômetro neces- 10V-=.
<ita. ou seja, consome
1 volt/20.000 ohms = 50 !J,.A de
.:orrente). Para comparação uti- 500k[}
lizemos um VTVM de impedftn-
.:ia de entrada II Mf1. (C) (D)
\'ejamos na Fig. I A quais se-
:-iam os valores de tensão que
J.:,·erí:-.mos ter sem a aplicação FIG. 1

JA~"EIRO FEVEREIRO, 1969


_1 i) sookn +
10V.=...
>------ 10\f.=_

11M!l

(F)
FIG. 1

5oo kn · 200 kn ponte; entre A c D é aplicada


R', = 143 kn uma diferença de P'*""ial e en-
5oo kn + 200 kn tre 8 e C é a-rido um medidor
que nos indicará a cristência de
diferença de poteDcial ellln seus
Pela Fig. 1D temos: terminais.
E 10V Apliquemos k:Dsão cm AD; is-
15,5 !lA to fará circular c:orrclde através
R, +R', 500kn + 143 kn dos 1esistores, determinando que-
das de tensão em cada um
E,= R, X I 500kn X 15,5 !lA 9' 7,75 V dêles, de acôrdo com o seu va-
lor. Desta forma, deve existir
E',= R', X 143 kn x 15,5 !lA ~ 2,25 V combinação de valores de rcsisto-
res que permita fazer com que
a diferença de poteDcial de B
O VOM irá indicar a tensão E', para A seja igual à de C para A,
que vale 2,25 V; a baixa resis- implicando em uma difCRDÇa de
tência apresentada pelo voltí- potencial nula entre B e C; con-
metro em relação à resistência sequentemente o instnuncnto me-
apresentada pelo circuito, faz didor irá indicar D!I'O volt. Esta
com que as tensões nêstê último condição se chama eqnill'brio da
se modifiquem. ponte, e sempre ocorre qnando
c os valores dos resiston::s obede-
Vamos repetir a medida, po- cem à expressão matemática
rém. agora com o VTVM. O R, X R. = R, X R...
circuito em análise é o da Fig.
IE e o diagrama equivalente o Um circuito ponte mnito se-
da Fig. JF. Q resistor de 500 kfl FIG. 2 melhante, porém eletrônico é o
em paralelo com a resistência normalmente usado nos VIVM.
de entrada (R,) do VTVM de 11 Acha-se representado na Fig. 3.
Mn apresenta um valor total de: Trata-se de uma ponte formada
por dois resistores e dois trio-
dos amplificadores. Um dos
0,5Mfl X 11 Mfl triodos recebe uma polarização
R', = o,4sMn 48okn e outro a tensão a ser medida;
o.s Mn + 11 Mn com zero volt na entrada A, a
ponte estará em eqnili'brio "por
Com êste valor de resistência passemos à Fig. 1G e calculemos as tensões: construção.., o medidor indica
zero. Porém, se uma pequena
E lO V tensão fôr aplicada em A, devi-
I = = ~ 10,2 (lA do à amplificação teremos um
R 5oo kn + 480 kn grande deseqniJJbrio na ponte e
o medidor indicará uma tensão.
E,= R, X I= 500kfl X 10,2(lA ~ 5,1V Para obter o eqniUbrio da ponte
com zero volt na entrada, exis-
E',= R', X I = 480kfl X 10,2(lA ~ 4,9V tem meios de ajuste explicados
mais adiante.
O valor correto para a tensão Além das vantagens expostas Vejamos agora os circuitos
E, é 5 V; o medido pelo VTVM até agora, o VTVM apresenta a que compõem um VTVM. Bàsi-
é 4,9 V e o medido pelo VOM é de medir com precisão tensões camente são três: voltím~tros
2,25 V. Pelos resultados perce- alternadas tanto em baixa como CC, voltímetro CA e ohmíme-
be-se, fàcilmente, que a medida em alta freqüência. Apresenta- tro. Iremos explicar o funciona-
acusada pelo VTVM é muito das tôdas essas vantagens, resta mento de cada circuito separada-
mais próxima da verdadeira que mostrar como é que são conse- mente, porém será possível veri-
a indicada por um VOM de guidas. Primeiro vamos ex- ficar ·OS componentes comuns aos
20 k!l/V que, diga-se de passa- plicar ràpidamente o funciona- diveliSos circuitos, po~ usamos
gem, já pode ser considerado um mento do circuito ponte apre- a mesma numeração no compo-
instrumento de razoável qualida- sentado na Fig. 2. R., R,, R, e nente, quando se tratar da mes-
de dentro de sua categoria. R. são resistores que formam a ma peça. Por exemplo, o resis-

28 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
formador de fôrça para alimen- Assim, quando S, se encontra li-
tação do instrumento, D o díodo gada no tôpo de Ru, teremos tô-
retificador que, em conjunto da a tensão dos terminais de en-
com o choque de filtro L, e o trada aplicada à ponte; isto cor-
capacitar de filtro C., fornecem responde à menor escala de me-
uma tensão de + B para as pla- dida do instrumento, normalmen-
cas das válvulas. te feita para um fim de escala
O circuito ponte é formado de 1,5 V. Porém, .se tivermos
por V., V,, R 11 , R6, R7, R,, R,, C, S, ligada ao tôpo de R" teremos
e o medidor. Rn é um poten- a menor oarcela da tensão de
ciômetro que se encontra no in- entrada aplicada à ponte, logo
terior do instrumento, servindo esta deve ser a escala mais ele-
para ajuste da escala CC após a vada do instrumento, normal-
sua . montagem. R, é um poten- mente feita para 1.500 V.

Ri9
~

~~CC
/PONTAS DE
PROVAS
1
Li D

''L:
s

FIG. 4
...________......_.............__ "']
OHM
-
1.

FIG. 5

toe R:.. irá aparecer nos três cir- ciômetro acessível ao operador, R19 é um resistor de isolação
cuitos bá-;icos, significando que para que, antes de fazer uma de circuitos. Sua função é evi-
tal resistor é sempre o mesmo medida possa estabelecer o equi- tar interação entre o circuito em
qualquer que seja a escala uti- líbrio da ponte; tal contrôle é o teste e o circuito do instrumen-
lizada. que se chama AJUSTE DE to. Tal resistor é utilizado sO-
ZERO. mente na escala CC e encontra-
se normalmente montado na pró-
A chave S;, em conjunto com pria ponta de prova; é muito
seus resistores, serve para sele- comum acontecer ao técnico não
O cliqrama esquemático en- cionar a faixa de tensão, isto é avisado de ao testar a continui-
coatta-se na Figura 4. S, é o para que possamos ter diversas dade desta ponta de prova, pen-
intaruplor de entrada, Tr, trans- escalas de medidas de tensão. sar que ela se encontra defei-

JANEIBO/PEVEREIRO, 1969 29
r- FIG. 6 cessidade de um gerador. A pri-
meira idéia que surge, é aprovei-
tar a própria tensão retificada,
porém esta é sujeita a variações
da tensão da rêde, o que toma-
ria a medida imprecisa. Por ês-
te motivo é que utilizamos uma
pilha ou bateria para esta função.
S, e seus resistores associados
formam as diversas escalas de
medida de resistência elétrica.
Quando um resistor é ligado à
entrada "OHM", circula uma
corrente proveniente da bateria,
passando pelos resistores utiliza-
dos na chave S, e pelo resistor
em teste, desenvolvendo-se neste
uma tensão CC que é levada à
ponte para ser medida. De acôr-
do com a tensão desenvolvida
teremos uma indicação de resis~
tência na escala do medidor.
i
I
I I
i R18 f Voltíme·tro CA
I I
L __________ - - - - - - __ j Na Figura 6 temos um cir-
cuito do voltímetro para corr·~nte
alternada. Trata-se ainda do
voltímetro CC acrescido de uma
etapa retificadora .
Os capacitares C, e C, blo-

.-----'ti=
queiam a eventual componente
CC e servem para isolar o cir-
cuito do instrumento, do circuito

-----+-----~ '"?
em teste, tendo assim uma fun-
ção semelhante à do resistor R,,
do voltímetro CC.
L...-.....-4-R9
A chave S, com seus resisto-
res associados que formam di-
tuosa, pois geralmente são obti- Ohmímetro visores de tensão permitem a ob-
dos valores por volta de I Mn tenção das diversas escalas de
(valor do resistor R,,). Existem O diagrama esquemático en- medidas de tensão.
instrumentos em que êsse resis- contra-se na Figura 5. Como Os diodos V, e V, retificam
tor se encontra no interior do pode notar o leitor, trata-se do a tensão alternada de entrada,
aparêlho. voltímetro CC explicado ante- transformando-a em contínua
riormente, com pequenas modi- para ser medida pela ponte.
Quando se aplica uma tensão ficações.
CC à entrada do instrumento, O potenciômetro R,. serve pa-
ela é dividida pelos resistores R,. é um potenciômetro para
o ajuste de fim de escala de ra o aiuste da escala de CA
R,, . . . . Ru e por meio de S, durante ·a montagem do instru-
levada ao circuito ponte. Porém, ohms. ~ste potenciômetro é mento, R, é o potenciômetro já
tal tensão pode ser positiva ou asessível ao operador assim co- descrito para o ajuste de zero.
negativa em relação à terra. Co- mo R,, que serve para ajuste de
mo veremos mais adiante, não zero. Desta forma, na escala de O potenciômetro R,, em con-
se pode, num VTVM, trocar sim- ohrns temos de fazer dois ajustes junto com o R,, serve de ajus-
plesmente as pontas de prova co- prévios antes de usar o instru- te de escala de CA após a mon-
mo se faz num VOM devido ao mento. tagem. ~les fornecem uma pe-
terra do aparêlho. Desta ma- Já que o nosso medidor regis- quena tensão positiva de pola-
neira, dexe existir uma chave que tra tensões CC, nada melhor do rização para compensar o efeito
faça tal inversão. Esta é a fun- que fazer com que apareça uma denominado "potencial de conta-
ção da chave S,, que inverte a queda de tensão proporcional ao to". Tal efeito consiste em, ao
polaridade do instrumento ligado valor do resistor a ser medido, termos um diodo a vácuo, com o
entre os catodos de V, e V,. estabelecendo uma relação biu- catodo aquecido, êste emite elé-
Assim, em uma posição da chave trons com grande velocidade que
nívoca entre tensão e resistên- atingem o anodo mesmo que ês-
pode-se medir tensões positivas cia. Poderemos então fazer uma
e na outra, tensões negativas. escala que, ao invés de gradua- te esteja sem polarização. Ora,
da em tensão, esteja diretamente se isto ocorre, determina-se um
B fácil perceber que, se apli- pequeno potencial negativo no
carmos tensão alternada ao in- expressa em ohms.
llnodo; êste efeito foi observa-
vés de contínua, isto fará com Para se conseguir uma queda do em primeiro lugar por Tho-
que o ponteiro vibre, o que po- de tensão em um resistor, é ne- mas Edson em sua lâmpada in-
derá danificar o conjunto móvel cessário que por êle passe uma candescente.
do medidor. corrente, o que implica na ne- (Cont . na pág. 45)

30 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
AVALIAClO DO BANHO DE
AUDIO -AMPLIFICADORE~
RAUL L. C. GUERREIRO

A medição do ganho de letor à massa (Figura I) . Uma um relê ou qualquer outra car-
qualquer estágio amplificador é vez que os cálculos de ganho ga. As pilhas, juntamente com
um processo simples. Somente são idênticos tanto para transis- as resistências R, e R,, são usa-
medimos a tensão, corrente tores NPN como para transisto- das para estabelecer os níveis (po-
ou potência (dependendo de qual res PNP, mostramos os três cir- larizações) CC de operação apro-
fator estejamos interessados) na cuitos com o transistor NPN. priados para o transistor. Os ca-
saída do estágio, e então · di- pacitores de acoplamento servem
vidimos êste valor pela tensão, Os circuitos da . Figura l des- para isolar a entrada das corren-
corrente ou potência na entrada. tinam-se a representar ligações tes CC. Quando é necessário o
Assim, duas simples leituras nos típicas. Portanto, a tensão V ,n acoplamento direto (tal como nos
podem dizer qual o ganho da poderia representar a tensão CA amplificadores CC), naturalmen-
etapa em questão. Entretanto, de entrada de uma antena, mi- te os capacitares não são usados.
apenas essas medições não po- crofone ou talvez uma cápsula
derão indicar se o estágio está fonográfica. A resistência de Se tivéssemos que construir
::>perando realmente como foi carga, Rt, poderia representar a todos os três amplificadores e
projetado. Assim, em muitos ca- entrada de um outro estágio comparar seus desempenhos sob
sos descobriremos que se deve amplificador, um alto falante, iguais cargas, chegaríamos à
avaliar o ganho de um circuito Tabela I. Conforme mostrado,
apenas consultando o seu esque- o ganho de potência da ligação
ma. Desta maneira, comparando e·m emissor à massa é o mais
o ganho medido com o ganho alto de tôdas as três ligações.
calculado saberemos se o circuito Como o propósito principal da
está funcionando bem ou não. maioria dos amplificadores é re-
Ou, então, talvez tenhamos um VL produzir na saída uma versão
certo transistor à mão e queira- aumentada da potência de en-
mos construir um estágio ampli- trada, é compreensível que o cir-
ficador que dê um certo ganho cuito emissor à massa seja o
de corrente: neste caso, talvez (o) mais popular. Conseqüentemen-
seja necessá rio determinar, antes te, usaremos êste circuito em
de mais nada, se apenas um nosso exemplo de cálculo de

~'
transistor poderá realizar a ta- RL
ganho.
refa. 5k
Para calcuiar o ganho de qual-
O propósito dêste artigo é quer ligação de transistor, deve-
mostrar como se pode avaliar o mos prim~i ramente saber a rela-
ganho de um estágio amplifica- (b) ção entre a corrente que flui pa-
dor transistorizado. O tratamen- Cc ra fora do transistor e a cor-
to do assunto se restringirá a rente que flui para dentro do

ll
amplificadores classe A traba- transistor. Na Figura 1-a, por
lhando dentro dos limites de exemplo, isto significaria que
áudio-freqüências. Com esta Rz RL
deve ser calculada a corrente
1k
restrição, tudo Que se faz ne- 5k
de coletor, uma vez dada a cor-
cessário para caicular o ganho rente de base.
de qualquer estágio amplificador
transistorizado é um bom co- Examinaremos o circuito equi-
nhecimento de rêdes. valente do transistor a fim de
(c) achar a relação entre a corrente
O transistor básico pode ser Fig. 1
de entrada e a corrente de saída
montado segundo uma de três As três configurações básicas de Ji. (Figura 2). O principal benefício
configurações possíveis. Estas gação lle um transistor: (a) Confi·
do circuito equivalente é que êle
configurações são (I) emissor à guração de emissor à massa; (b)
Configuração de base à massa; (c) permite substituir um dispositi-
massa, (2) base à massa, e (3 co- Configuração de coletor à massa. vo complexo por simples gera-

JANEIRO/ FEVEREIRO, 1969


31
TABELA I

Ganho de tensão Ganho de Corrente Gaoho de,___


Conexão
I (A)
I (A,) (a_)

E ll. massa Segundo mais alto Segundo mais alto o mais alto

B ll. massa O mais alto Menor que um Segundo mais altc

C à massa Menor que um O mais alto o mais bmm

do dos parâmetros h (Fig. 2) é os valores h nas fôlhas de especi-


.2 o seguinte: ficações que acompanham os
~ seus produtos. A fim de indicar
O têrmo h, representa a resis- qual a conexão de transistor uti-
tência de entrada do transistor. lizado na medição dos parâme-
v1.
v2 Para medir h;, é colocado um tros h, são usadas as lêtras de
pequeno gerador, V,, na entrada base: e, b e c. Portanto, h,~ h,,
do transistor enquanto que a saí- h1. e ho. referem-se aos valores
da é curto-circuitada (V, = 0). medidos quando o transistor foi
(â) f\ relação entre V, e a corrente
ligado na configuração de emis-
~ ~ n~sultante, I,, é o valor de h, .
sor à massa. Se o "e" fôsse tro-
Como h, é uma relação tensão- cado pelo "b", os valores seriam
-corrente, ela é medida em ohms. para a configuração de base à
v1 v2 massa. Na Tabela ll estão os
O têrmo h, é a relação de
realimentação de tensão inversa. valores típicos de h para um
Coneta-se um voltímetro aos transistor de áudio-freqüência de
terminais d·e entrada do transis- baixa potência.
(b) tor para medir V,. Aplica-se en-
Os têrmos a, ~ e y foram
_:2_ tão uma tensão conhecida aos
terminais de saída. A relação, ou
incluídos em parênteses porque
êles são em geral utilizados pa-
razão, entre V, e V, é o valor
ra designar a relação de trans-
de h,. Note que, uma vez que
ferência de corrente (ganho de
h, é uma relação tensão-tensão, corrente de curtocircuito). Na
ela será uma grandeza sem di-
realidade, o leitor está provàvel-
mensão.
monte mais familiarizado com
O têrmo h1 é geralmente co- os valores de a, ~ e y do que
(c) nhecido como "relação de trans- com hlb, h1. e br.,.
r_1 ferência d)e corrente direta de
h;
O circuito de emissor à J:DaSa
curtocircuito", o que é geralmente da Fig. la foi redesenhado na
abreviado para "relação de trans- Fig. 3a. Na Fig. 3b, todos os
referência de corrente" ou "ga- componentes que não têm efeito
nho de corrente". (Muitos pre- para cálculo do ganho, foram
ferem identificar êste têrmo co- omitidos. Por exemplo, os ca-
mo a ou ~). Para medir h~o colo- pacitares de acoplamento que
( d) ca-se um gerador V, nos termi- provocam uma queda de tensão
nais de entrada, sendo que os insignificante não foram mostta-
Fig. 2 terminais de saída são curtocir- dos. As baterias, que são curto-
(a) Emissor à massa; (b) Base . à cuitados através de um miliam- circuitos para sinais alternados,
massa; (c) Coletor à massa; (d) C1r· perímetro. A razão da corrente
cuito equivalente a cada ~ da;!~ três foram também omtidas. Na Fi-
configurações. Cada conf1guraçao re· curtocircuitada, I, para a corren- gura 3c, o transistor foi subs-
quer direfentes valores de h, , h, , te de entrada, I., é o valor de h 1. tituído por seu circuito equiva-
hl e ho Como h1 é uma relação corrente- lente híbrido. Se fôsse desejável
-corrente, é também uma gran- representar qualquer um dos ou-
dores e resistências. Como o deza adimensional. tros dois tioos de conexão de
circuito equivalente da Figura O têrmo ho representa a con- transistores (Figuras la e lb),
2d contém tanto um gerador de dutância de saída do transistor. seria necessária apenas uma alte-
tensão como um gerador de cor- Para medir ho coloca-se um ge- ração nos valores dos compo-
rente, êle é conhecido como o rador V, nos terminais de saída, nentes.
"circuito equivalente híbrido". enquanto os terminais de entra-
Trata-se do circuito equivalente da são curtocircuitados. A ra- Façamos agora um sumário
de transistores mais popular en- zão da corrente I, para a tensão do que foi tratado até aqui. Vi-
tre nós. Os valores "h" (pa- aplicada, V2, é o valor de hu. mos as três conexões típicas pa-
râmetros híbridos) podem ser Note-se que uma vez que ho é ra um transistor, uma vez que é
~àcilmen~e avaliados. Com va- a relação da corrente para a ten- difícil determinar a operação de
lores apropriados para h., h, são, seu valor será expressado um transistor diretamente, redu-
h 1 e ho. o circuito da Figura 2d em siemens. zimos primeiramente o transis-
pode ficar equivalente a qual- tor ao seu circuito equivalente.
quer um dos transistores das Fi- A grande maioria dos fabri- Os valores dos componentes do
guras 2a, 2b e 2c. O significa- cantes de transistores menciona circuito equivalente foram toma-

32 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
Cc
~ Rz

RL
VIN 2k R3 R4

o'

(a) (a)

- - - ·- -
I~
~---

R3R4
R2 RL
10k Rz,3,4=Rz+ R3tR4
VIN 2k

o'

(b) (b)
Fie- 4
A corrente 12 no circuito ( b) será mesma
~ que 12 do circuito (a), enquanto a ligação
R2 .J,4 fôr equivalente à carga do circuito (a).

VIN oe Rz RL
tão ser determinada . .O circuito
da Figura 3c fo i redesenhado na
Figura 5, e os valores do circui-
to de emissor à. massa da Ta-
I
L _____________ J bela II foram substituídos pelos
valores h. Note-se, também, que
Fig. 3 o gerador hco · VL foi omitido.
(a) Circuito original mostrando as componentes CA e CC; Normalmente, para amplificado-
(b) Sõmente os componentes que afetam a saída CA são res de baixa potência como o
mantidos; (c) Circuito CA de (b) usando o circuito equi· que estamos descrevendo aqui, a
valente ríbrido em lugar do transistor.
tensão VL é baixa . A tensão de
h" · V L pode então ser suposta
como fazendo parte da queda
dos das fôlhas de especificação circuito apresenta para a direi-
através de h,,.
(ou manual) do fabricante do ta dos terminais a-a' fixada a ba-
transistor em questão. Baseamos teria E. Se as três resistências Usando os valores dados na
nossos cálculos no circuito de da Figura 4a fôrem substituídas Figura 5 e pressupondo uma ten-
emissor à massa porque êle é o por uma resistência equivalente, são de entrada de O, 1O volt, te-
mais freqüentemente utilizado. como mostrado na Figura 4b, mos:
Prossigamos agora desenvolven- fluirá a mesma corrente, l2, em
do o assunto. ambos os circuitos. D e manei- v,. v,.
ra similar, se todo o circuito pa- +
O segrêdo para encontrar o ra a direita dos terminais B-E
I,. = I, Ib
R,
+ h,,
ganho de um amplificador é pri- na Figura 3c puder ser substi-
meiramente encontrar a corrente tuído por uma resistência, será 0,10V 0,10V
que flui pelo transistor. Esta
corrente é mostrada como sendo
então uma tarefa simples cal- +
cular a corrente Ib que entra no 10 k 0,6k
Ib na Figura 3c. O valor de Ib transistor.
depende do valor de resistência 0,010 mA + 0,167 mA
que todo o circuito para a direi- Descobrimos então que o va-
ta dos terminais B-E apresenta lor h,, é uma aproximação mui- 0,177 mA.
para a fonte.. Em comparação, to boa da resistência de entrada
a corrente, l2, da Figura 4a de- requerida. Usando esta aproxi- De acôrdo com o circuito equi-
pende da resistência total que o mação, a corrente h pod-erá en- valente, o gerador de corrente

TABELA II

Conexão h, (oluns) h, (sem unidade) h 1 (sem un. ) h 0 (slemens) l / h0 (oluns)


I I I
E à massa I 600 900 X lU·• 19 ( ~) 40 X 10-• 25k

B à massa 30 300 X lO·' 0,95 (a ) 2 X 10·• 500k


C à massa I
I
600 1 20 (y) 40 X 10· 6 25k

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 33
coostante desenvolve h,. (~) vê- Um ganho de potência de 703,4 sempre necessário. No circuito
u:s mais corrente do que entra significa que 703,4 vêzes mais equivalente da Figura 5 pode-
na base. Assim, se 0,167 mA potência está sendo entregue à mos fazer algumas aproximações
flui para a base, a corrente que carga, do que tirada da fonte adicionais para simplificação.
flui no coletor será a seguinte: de sinais. Quase sempre que uma resistên-
Note que nos referimos tanto cia é dez ou mais vêzes maior
lc = ~ X lb = 19 X 0,167 mA a !3 como a A, como o ganho que uma resistência paralela, ela
de corrente. Isto é quase que. pode ser omitida. A corrente
= 3,173 mA
universalmente feito, mesmo que sempre toma o caminho de me-
!3 não seja um verdadeiro ganho nor resistência. Portanto, o flu-
A corrente I, divide-se pelas três de corrente. !3 representa o ga- xo de corrente através da resis-
resistências mostradas. A única nho de corrente entre a saída tência grande é desprezível. As
questão remanescente é "quan- e a entrada do transistor. A;, resistência 1/h.. e R, são geral-
to da corrente Ic flui através da por outro lado, rerpesenta o ga mente dez ou mais vêzes maio-
carga?" Esta pergunta pode ser nho de corrente entre a carga e res que as resistências com as
respondida usando-se os procedi- o sinal de entrada. Em um cir- quais estão em paralelo. Por-
mentos normais para circuitos. cuito prático, o valor de A, não tanto, podemos desprezar o efei-
pode nunca exceder o valor de to de R, e 1/hoe.
A tensão através de qualquer (3. Isto se deve ao fato de que
um dos ramos paralelos é igual A razão para a resistência
a corrente !3 h deve-se dividir en- grande R, é dupla. Primeira-
à resistência paralela total vê- tre as resistências 1/hoe e R,,
zes a corrente total. mente, ela permite que a cor-
além da carga. rente CC de base seja determi-
V = lc X R,.,., Nos cálculos feitos acima, le-
vamos em conta tôdas as resis-
nada por EBB e R, apenas. Em
segundo lugar, quando R1 é gran-
onde tências. Isto, entretanto, não é de em comparação com h," a
~~ I_!>_ ~
B c
R ..,., = til
+ + v,N RI hii
25k 10 k 2k IOk 600

= 40 X 10-' + 100 X ]0-• + 500 X 1()-6


E E
Fig. 5
1
Supon,do que h 1, representa a carga que v,. vê, podemos fazer o cir·
cuito equivalente mais fácil de trabalhar, h é mudado para 1/ h pa·
= = 1,563 k!l ra ficar em ohm.
640 X to-•
maior parte da corrente de sinal
Portanto, fluirá para o transistor, confor-
me desejado.
V = lc X R,.,.. = 3,173 X 1,563 = 4,989 V
Vamos calcular novamente o
Uma vez que as tensões nos ramos paralelos são iguais, ganho do circuito da Figura 5.
VL == v = 4,989V Desta vez, vamos desprezar R,
e e I /hoeo Supondo uma tensão
v,. de 0,10 volt, temos:

Portanto, v •• O,IOV
4,989 v h;, 0,6 k
2,494 mA
2k l;n = 0,167 mA
O ganho de corrente, A,, é definido como a corrente de carga A corrente de coletor é nova-
dividida pela corrente de entrada; portanto, mente !3 (h,,) vêzes maior que a
lt 2,494 corrente de base. Assim :
0,177
14,1 = (3h = 19 X 0,167 mA

O ganho de tensão pode agora ser encontrado fàcilmente. O ganho 3,173 mA


de tensão é definido como a tensão de carga dividida pela tensão
de entrada; assim, e
4,989
Av= 49,89
v •• 0,10
R,+ RL
O ganho de potência é o produto do ganho de corrente e ganho 10 k X 2 k
de tensão; assim, 1,67 kn
A. =A, X A. =
14,1 x 49,89 =
703,4 (ou aproximaadmente 28,5 dB). 12 k

34 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
VL L X R total 3,173 mA X 1,67 k
Ecc
VL = 5,2 v

VL 5,2 v
''''1.
IL 2,6mA
RL 2kn
Assim,
2,6mA
A; 15,55
0,167 mA
Fie. 7
5,2 v sistor deve ser substituído. Po- Outro amplificador translstorizado co·
A. 52 rém, geralmente os manuais dão mumente utnu.a,lo. Seu circuito
equiválente, com pequeaas modUlca·
0,1 v também o valor típico de f3 e é ções, é o mesmo que o da ftrura 5.
êste que deverá ser adotado em
Ap =A; X A, = 810 (29dB) projetos. te, contudo, é que a combina·
O circuito transistorizado da ção paralela de R, e R. pode
Pode parecer fora de propó- Fig. 3a foi montado e testado ser manipulada da mesma manei-
sito omitir os .valores de I /h,. e em laboratório, a fim de se com- ra que R, anteriormente,. Por-
R, ao fazer os cálculos acima; parar os valores medidos com tanto, o circuito equivalente da
além disso, h;, é apenas uma boa aqueles que acabam de calcular. Figura 6 é o circuito da Figu·
aproximação para a impedância Os valores medidos em labora- ra 3c.
de entrada do transistor quando tório foram os seguintes: Na saída, o aspecto do circui-
1/h,. é maior ou igual a dez to é o mesmo, exceto pela re-
vêzes o valor da resistência de A; = 18,5 A, = 60,7 sistência de realimentação CC,
carga (no nosso caso, a combi- R., e seu capacitor de desaco-
nação paralela de RL e R,). Con- Podemos ver que os valores me- plamento, c.. R. é usada para
tudo, conforme demonstra a didos são comparáveis com os anular variações no ponto de
prática, os valores h, como mos- valores calculados para A; e A" operação CC, causadas ou por
trados nas especificações do fa- como se segue: variações da fonte ou por varia-
bricante e nos manuais de tran- ções de temperatura na junção
sistores diferem freqüentemente A; = 14,1 A, = 49,89 coletor-base. O capacitor CE é
dos vaÍores reais, numa extensão escolhido com um valor suficien-
tal que põe em dúvida essas Usando as aproximações discu- temente grande para agir como
aproximações. Isto é especial- tidas acima e o valor mínimo de um curtocircuito para o sinal
mente verdade no caso de me- (3, os valores medidos sempre se- CA. Conseqüentemente, enquan-
dições feitas na prática de repa- rão maiores que os valores cal- to Ce estiver presente, o efeito
rações, como mencionado no iní- culados. de R. e c. pode s!r desprezado
cio dêste artigo. Por exemplo, ao se calcular o ganho.
h 1, (~), o que possui o maior efei- Lembremo-nos que suposemos
to sôbre o ganho, varia numa V;. como sendo 0,10 volt quando Suponhamos que h;, é 1 kU; (3
escala de 2 para I, e muitas calculamos o ganho. É impor- (mínimo valor) é 30; e 1/h"' e
vêzes até mais que 4 para 1. Os tante notar que qualquer que 60 kn. Seguindo nossas aproxi-
fabricantes geralmente especifi- seja o valor usado para V;., o ga- mações prévias, podemos desp~e­
cam um valor máximo e um va- nho calculado será sempre o zar R, e R. porque sua resis-
lor mínimo para hr,. Ao se fazer mesmo. Em outras palavras, a tência paralela é 24,8 kn. Isto
o cálculo aproximado do ganho tensão de entrada que é usada no é mais do que dez vêzes h;,
de um circuito transistorizado, cálculo não tem que ser o va- ( 1 kU). Além disso, como 1/hoo
pode-se usar o valor mínimo. lor que será usado realmente no é maior que dez vêzes a combi-
Depois, se o ganho se mostrar circuito. Portanto, os cálculos nação paralela de R, e RL, po-
menor que o seu cálculo, você acima são de uma natureza ab- demos desprezar 1/hoo. De acôr-
pode estar seguro de que o tran- solutamente geral. A vantagem do com nossos cálculos anterio-
de calcular o ganho desta ma- res (usando qualquer valor con-
neira é que se evita o uso de fór- veniente para V;.), chegamos aos
mulas complexas, que talvez se seguntes ganhos:
apliquem ou não ao circuito em
questão. IL 2,62 mA
O circuito de transistor mais A; 26,2
encontrado na prática está mos- lin O,IOmA
trado na Fig. 6. Felizmente, no
que diz respeito ao ganho, o cir- VL 2,62 v
cuito é semelhante àquele na A, 26,2
Fig. 3a. No circuito da Fig. 6, Vin O, IOV
é usada uma rêde divisora de
tensão (E," R, e R,) para for- A. = A; A, = 660 (28,2 dB)
necer a tensão emissor-base an-
teriormente fornecida por E ••. Um outro circuito prático,
Fi&"· 6 Uma das vantagens da rêde di- destinado especificamente a man-
A pli5 d a transistor comumente visora é que reduz o efeito das
~- Seu. cireuito equivalente, ter um ponto de operação fixo,
- ....tjfjrações pequenas é o mes· variações de Ecc sôbre a polari-
- . - o da fipra 5. zação CC. O ponto importan- (Cont. na pác. 63)

.JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 35
REPARACION DE RADIORRECEPTORES CON lhes permitam enfrentar esta novo técnico e resol-
TRANSISTORES ver os problemas específicos que se apresentam .
O autor odoto um critério amplamente didáti-
M. Rognon e P. Duru co e expõe o funcionamento dos diodos e transisto-
Biblioteca Técnica Philips res, assim como suas aplicações sem fazer uso de
matemático superior, pondo oo alcance de todos as
236 págs. 15,5 x 21 cm, brochura, castelhano bases essenciais de maneiro suficientemente clara
NCr$ 18,00 para que suo assimilação se dê sem esfôrço.
A manutenção e a reparação dos receptores a Diante de cod:J página do texto encontra-se
transistores exige um cohecimento claro e profundo outro de gráficos e esquemas correspondentes, o que
aos princípios básicos empregados em tais recepto- facilito o tarefa do leitor, que sempre tem diante
res, assim como das novas técnicas de construção e dos olhos a teoria e os curvos e ilustrações que irão
montagem dos circuitos, das disposições físicas ado- ajudá-lo o melhor compreender os fenômenos expl i-
todas pelos fabricantes e novos métodos de prova e cedas. Desta maneiro, penetro no campo dos se-
ajuste dos circuitos, sem esquecer os atuois sistemas micondutores por um cominho tão fácil que insen-
de reparação. sivelmente chega ao final com visão cloro do que
Os autores, ao escrever o livro, levaram tudo sejam diodos e transistores, de suas propriedades,
isso em conta e por essa razão estenderam-se am- suo aplicação, seus fundamentos e suas caracterís-
plamente ao tratar dos circuitos e seus elementos, ticos, daquilo que se pode e do que não se pode es-
proporcionando abundantes informações e dados a perar dêles.
respeito de tôdas essas matérias. A autencidode do
texto é assegurada pelo foto de se basear nos mé- TECNOLOGIA DE LOS CIRCUITOS IMPRESOS
todos empregados na prática, pelo Departamento de
Serviço Técnico da Philips. P. Oehmichen
A obra vem encontrando execelente acolhida Poroninfo - Madrid
entre todos quantos fazem dos Serviços Técnicos a 272 págs. 15,5 x21 cm, brovhuro, castelhano
sua carreira e também entre os simples afionados, NCr$ 23,00
já que a exposição da matéria servirá igualmente a
todos, dada a modernização dos métodos de loca- Técnico de extraordinários perspectivas, o
lização de falhas expostas em sua páginas. circuito impresso conquistou o mundo em pouco
tempo. Todos os setores do eletrônico industrial
empregam otuolmente os circuitos impressos em suas
DIODOS Y TRANSISTORES - TEORIA GENERAL múltiplos aplicações:
Que é um circuito imp resso? Como se projeto?
G. Fontaine Quais os seus processos de fabricação? Quais os téc-
Biblioteca Técnica Philips nicos mais correntes? São tôdos perguntas o que o
470 págs. 16 x 22 cm encadernado, castelhano l1vro fornece uma resposta preciso .
NCr$ 37,50 O autor, dono de veste experiência neste cam-
po, descreve os três processos possíveis de realização
lnegàvelmente, os trqnsistores JO adquiriram de circuitos impressos, confor-me se trote de fabri-
grande divulgação e em consequência, no futuro se- cação em grandes séries, pequenos séries ou unida-
rão aplicação cada vez mais ampla, tanto no ter- des isolados (como no caso de produção poro o uso
reno profissional como pelos amadores e aficiona- em protótipo).
dos, em consequência de suas evidentes vantagens Outros aspectos focalizados são, estudo dos mo -
de aplicação, numa vasta gomo de equipamentos e tereis básicos estabelecimento do projeto, reprodu-
circuitos. ção, disposição dos elementos e modificação de um
Por essas razões, é importante que os técni- circuito já terminado.
cos possam encontrar à mão os elementos básicos que (Cont. na pág. 42)

36 JANEIRO /FEVEREIRO, 1969


SERVICOS
DE LDR
UM Sergio A. Boggio
II
3) Acionamento automático de vula saia do corte e tenda ao zados, desligam de A e ligam
porta de garagem grampeamento. ~sse fato se dá em B.
por estar R. ligado a um poten-
A chave limite n.• 5 liga em
Quando o motorista chega de- cial negativo em relação à ter-
A quando a porta da garagem
fronte à garagem, basta que êle ra, e o LDR estar ligado a um
estiver totalmente aberta e des-
acenda os faróis e a porta da potencial positivo em relação à
liga assim que se inicie o fecha-
garagem abre automàticamente. terra.
mento da porta.
Para tal aplicamos o circuito R, possui o valor que o LDR
assume quando iluminado. A chave limite n.• 8 liga em
da Fig. 8.
Temos ainda três relés e duas A quando inicia-se a abertura da
A fonte de alimentação é con- porta e desliga quando fecha-se
vencional. Uma válvula V, cuja chaves-limite.
totalmente a porta.
polarização é variada pelo divi- RL" cujo contato móvel é o
sor LDR e R,. Quando o LDR n.• 9, quando energizado fecha O motor, quando os seus ter-
está pouco iluminado (luz diur- com B. minais forem ligados, AC-BD,
na) a válvula V, fica cortada. RL,, cujos contatos móveis êle gira de forma a abrir a por-
Porém, quando fortemente ilu- são os n. 0 I, 2, 3, 4, quando não ta. Quando seus terminais fo-
minado pelos raios de luz do fa- energizados os contatos estão li- rem ligados, AD-BC, êle gira de
rol, o LDR faz com que a vá!- gados em A e quando energi- modo a fechar a porta.

FIG. 8

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 37
TABELA I

Nível de Relé Relé 2 Relé Chave


Posições Resistên· Situação
Motor s>
1 3 Limite
Estados
Iluminação
da cia do de I Contatos I I
I
Sôbre o
LDR
Porta LDR v, Conta to
1 2 3 4 I
Contato
5
I 8 Rotação
Aciona· I Acionador
de
mento
- -- -- - - - -· I I 9
I I I
6
I I I I Descida

Veiculo I Abrir
Zero Fechada Alta Cortada Aberto A A A Aberto Aberto Aberta Aberta Desligado Desligado
ausente AC-BD
I I

Veiculo I II
na porta I Abrir
Total Fechada Baixa Conduz Fecha A A A Aberto Aberto Aberta ! Aberta Ligado Desligado
Farol I ' AC-BD
Ligado I I
I I
I
I I
Abrir
Na Po:·ta Total Abrindo Baixa
Condu·
zindo
Fechado A A A Aberto Aberto Aberta Fecha I AC·BD
Ligado Desligado

Fechar
Na Porta Condu· Desligado Desligado
Total Aberta Baixa Fechado B B B B Aberto Fecha I Fechada
zindo AD·BC
!
Fechar
Entrando Zero Aberta Alta Cortada Abre B B B B Aberto Fechada i Fechada
AD·BC
Desligado Desligado

Dentro Fechar
da Zero Aberta Alta Cortada Aberto B B B B Fecha Fechada. Fechada Ligado Ligado
Garagem AD·BC
I

Dentro Fechar
da Zero Fechando Alta Cortada Aberto B B B B Fechado Abre Fechada Ligado Desligado
Garagem AD-BC

Dentro Abrir
da Zero Fechada Alta Cortada Aberto A A A Aberto Abre Aberta Abre Desligado Desligado
Garagem AC·BD

I I I
Devido ao fato de se tornar veículo se acha dentro da gara- 4) Contrôle automático de por-
difícil e longa a explicação com gem. ta de e1evador
palavras, daremos o funciona-
mento do circuito por meio de Quando o motorista deseja re- Diversas vêzes chegamos à
tabela. Para tal vide tabe1a I. tirar o veículo, basta que êle porta de um elevador quando
Na tabela encontramos oito si- aperte o contato S, e a porta se ela já está começando a fechar.
tuações importantes em que se abrirá, já que R, possui o valor Porém, ao tentarmos entrar, a
pode encontrar o circuito. A do LDR quando iluminado. porta abre-se totalmente, espe-
primeira delas é quando o veí- Diriam os leitores que tal ra-nos entrar e apenas e após um
culo se encontra longe da ga- equipamento não oferece segu- certo tempo inicia o fechamento.
ragem; nesta situação o motor rança contra roubo. Isso é uma Isto causa sempre muita ad-
está parado e todos os relés de- inverdade. O circuito deve- miração, pelo fato de não perce-
senergizados, e o relé RL, está rá estar ligado somente quando .o bermos como a porta "se aper-
armado de forma a abrir a por- veículo estiver ausente; assim se cebe de nossa presença". Porém,
ta. Na segunda situação a pes- alguém com idéias de furto uti- se observamos próximo ao chão
soa com o veículo, acende o lizar um farol encontra vazia a nas laterais onde as portas en-
farol, o LDR diminui sua resis- garagem. Quando o veículo es- caixam nas paredes, veremos de
tência RL, fecha e aciona o tiver guardado o circuito estará um lado um feixe de luz nor-
motor. Na terceira situação a desligado, e a porta trancada a malmente vermelho, e de outro
porta está abrindo e a chave li- chave. Mesmo que não esteja lado bem em frente ao feixe de
mite 8 fecha ligando uma tensão trancada à chave, estando o equi- luz, um elemento foto-sensível
que será utilizada no fechamen- pamento desligado, se alguém (vide Fig. 10).
to da porta. Na quarta situação tentar forçar a porta, não conse- A fonte de alimentação foi
a porta está totalmente aberta, guirá abri-la, devido ao fato de omitida, por razões óbvias.
a chave limite 5 é fechada, acio- que a porta está acoplada ao V, é um triodo que está cor-
nando o relé RL, que inverte de motor por meio de engrenagens tado na ausência do feixe e tende
posição ficando auto energizado de redução. ao grampeamento na presença do
pelo contato 4B, ainda RL, des- feixe sôbre o LDR.
liga o motor e fica armado para Na Fig. 9 temos detalhe im-
portante quanto a localização V, é um triodo, para o circui-
a posição de fechar a porta. Na to de tempo.
quinta situação, o veículo entra, do LDR. ~ste deve ser colo-
o LDR deixa de ser iluminado cado dentro de um tubo cujo LDR R,, formam o divisor
e o RL, abre. Na sexta situação diâmetro interno deve S>::!r igual para polarização de V,.
o motorista sai de sua garagem, ao do LDR, e uma profundidade R,, C, ditam o tempo de acio-
dá um toque em S,, RL, fecha e de cêrca de 5 cm. ~ste tubo de- mento de RL. por meio de V,.
fica autoenergizado pelo contato verá ter o interior pintado de RL, RL, são relés sem posi-
6B, e aciona o motor para fe- prêto fosco . A altura da loca- ção preferencial. Isto é, quando
char a porta. Na sétima situação lização dêste tubo contendo o pulsados positivamente fecham
a porta começa a fechar. Na oi- LDR deve ser tal que seja o pon- os contatos em B e permanecem
tava situação a porta fechou, o to de máxima iluminação que o fechados, mesmo após retirado o
motor pára porque a chave li- farol pode fornecer, quando o pulso.
mite 8 foi desligada, e todo o veículo está de frente à gara- Quando pulsados negativamen-
circuito encontra-se agora na gem e com o farol ligado na po- te abrem do B e fecham em A.
primeira situação, exceto, que o sição "alto". Mesmo após retirado o pulso êles
continuam em A.
RL2, RL,, RL5, são relés do
tipo comum, quando energizados

'"n l
,----- ~
5cm
(J=
. \
LDR
fecha em B e abre de A, e quan-
. do desenergizados fecham em A,
abrindo de B.
O motor é do tipo reversível e
quando seus c<bntatos 'f ormam
AC-DB êle gira de modo a abrir
a porta, e quando em AD-BC,
(a) êle gira de modo a fechar a
porta.
S, contato normalmente fecha-
do, constituído de uma barra
na porta. Se as portas fecharem
e algo estiver entre elas, a bar-
ra será acionada, abrindo o con·
tato S, desligando todo o equipa-
mento.
S,, contato normalmente aber-
to. É fechado quando o elevador
está parado em um andar.
1, contato que passa por D
quando o carro está chegando ao
andar, mandando um pulso po-
( b) sitivo para RL,.
2, contato que passa por E
FIG. 9 somente quando a porta está fe-

JANEIRO /FEVEREIRO, 196f.l 39


TABELA II

~ I I li li I
c o o
~
--=..
g .!! Posição
I
I V A L V U L AS 11;Interruptor MOTOR
I N T A T s
.
e

i
00
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porta
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~~ Rotação
Aciona-
I
I 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
't
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;.,
"
.,E""
E-<

I
;.,
I I li I I mento
..
li I
Abrir
1 Fora Apagado Alta Fechada Cortada Cortada Aberto Desligado Aberto Aberto A Aberto A Aberto A A AAA Aberto - -
AC-BD
Abrir
2 A Aceso Baixa Fechada Conduz Cortada Aberto Desligado D Aberto B Aberto A Aberto A A A A A Aberto - -
AC-BD

Inicio Abrir
3 B Aceso Baixa da Conduz Cortada Fechado Ligado Aberto Aberto B Aberto A Aberto A A B A A Aberto - -
Abertura AC-BD

Abrir
4 B Aceso Baixa Total
Aberta
CondtJZ Cortada Fechado
AC· BD
Desligado Aberto Aberto B B Aberto G A Aberto B A A Aberto - -

Total Transição Abrir Aberto Aberto B B Aberto Aberto B A A Aberto - Tempo


5 B Aceso Baixa Aberta Conduz Fechado Desligado A Aberto
AC·BD
Inicio
6 B Aceso Baixa do Conduz Conduz Fechado
Fechar
AD-BC
Ligado Aberto Aberto B B Aberto Aberto B A B B B B - -
Fechamento

Abrir Entra
7 B Cortado Alta Abril Cortada Cortada Fechado AC-BD Ligado Aberto Aberto B B A Aberto A A B A A Aberto ou -
Sal

8 B Aceso Baixa Total


.
Conduz Cortada Fechado
Abrir
Desligado Aberto Aberto B B Aberto o A Aberto B A A Aberto - -
Aberta AC-BD

Total
I Abrir
9 B Aceso Baixa Conduz Transição Fechado Desligado Aberto Aberto B B Aberto Aberto A Aberto B A A Aberto - Tempo
Aberta AC-BD
I
Inicio
10 B Aceso Baixa do Conduz Conduz Fechado
Fechar
AD·BC
Ligado Aberto Aberto B B Aberto Aberto B A B B B B - -
Fechamento

10 om Fechar
11 B Apagado Alta para Cortada Cortada Fechado Ligado Aberto E A B A Aberto A A B B B B - -
Fechar AD·BC

9 cm
12 B Apagado Alta para
Fechar
Cortada Cortada Fechado
Fechar
AD·BC
Ligado Aberto Aberto A Aberto A F A A B B B B - -
13 B Apagado Alta Total
Fechada
Cortada Cortada Fechado
Abrir
AC-BD
Desligado Aberto Aberto A Aberto A Aberto A A A A A Aberto - -
Abrir
14 Fora I Apagado Alta Fechada Cortada Cortada Aberto
AC-BD
Desligado Aberto Aberto A Aberto A Aberto A A A A A Aberto - - I
I
chando e à 10 cm do total to-circuitando o capacitor C,. Na situação 1 o carro está-se
fechamento, mandando um pul- Desta forma v2 está fortemente movimentando entre um andar e
so negativo para RL,. cortada e, logo, RL, desenergi- outro. O motor está "armado"
3, contato móvel de RL,. zado. Porém, quando o contato para abrir.
4, contato móvel de RL,. 5 abre de A, o capacitor C, co- Na situação 2 o RL, é pul-
5, contato móvel de RL2. meça a carregar-se via R2, ten- sado em D fazendo com que o
6, contato que passa por F dendo a tensão positiva em rela- contato 3 ligue em B. Assim
a 9 cm do total fechamento da ção a terra. Dependendo dos va- temos o LDR iluminado e v,
porta mandando um pulso para lores de R2, C" das tensões apli- conduzindo.
RL,, e passa por G quando a cadas a êle e das características Na situação 3 o elevador para
porta está totalmente aberta, de polarização da válvula tere- no andar desejado, fechando o
mandando um pulso positivo pa- mos que após um tempo determi- contato S,, indo tensão ao con-
ra RL,. nado por tais valores, a grade tato 7 ligado em A indo tensão
7, contato móvel de RL,. tenderá ao grampeamento, e o para A do contato 8 que está
RL, fechará. fechado, indo tensão para o mo-
8, chave limite normalmente tor, que recebendo alimentação
Daremos agora uma explicação
aberta. Fecha novamente em A inicia a abertura da porta.
a respeito do funcionamento ge-
assim que a porta inicie seu fe- Na situação 4 a chave limite
chamento. ral do circuito. Para tomar-se
mais fácil a compreensão utiliza- 8 abre interrompendo a tensão
9, chave limite normalmente do motor fazendo com que êste
remos a tabela II. Nesta tabela
fechada em B. Abre de B e fe- pare. Ainda neste instante o
cha em A, somente quando a por- temos 14 principais situações em
que o carro do elevador pode RL, é pulsado pelo contato 6 em
ta está totalmente fechada.
~ encontrar. G, desta forma fechando o con-
10, 11, 12, contactos móveis de
RL,.
Um setor que merece ser ex-
VISTA LATERAL
plicado com mais detalhe é o
circuito de tempo.
Temos o contato 5 que está
normalmente fechado em A, cur-

CARRO

;z
VISTA FRONTAL CARRO
SEM AS PORTAS
(c) (d)
(a)
y

AO
COMANDO
( b)
FIG. 10

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 41
tato 4 em B. Como V, está con- Situação 8 idêntica situação 4. Na situação 13 o contato 9
duzindo, RL, é energizado, abrin- desliga de B, interrompendo a
Situação 9 idêntica situação 5.
do o contato 5 de A. Estando tensão do motor, e liga em A
êste último contato aberto o ca- Situação 10 idêntica situação 6. aplicando uma tensão de infor-
pacitar C, irá carregar-se. mação ao comando, demonstran-
Na situação 11 RL, é pulsa- do que a operação foi terminada.
Na situação 5 temos o capaci- do em E, fazendo com que o
tar C, carregando-se. O tempo é Na situação 14 o comando es-
contato 3 ligue em A. Assim tá movimeotando o carro e te-
pré estabelecido pelos valôres já
V, e v, estão cortados e o cir- mos identidade com a situação 1.
já anteriormente citados. cuito associado a elas está para-
Para evitar que ao passar por
Na situação 6 V, conduz for- do; pois RLs é agora alimenta-
andares não desejados, o motor
temente, energizando RL,, fazen- do por 3A e 9B. Se alguém ten-
receba um pulso de tensão de-
do com que o contato 7 desli- tar entrar, a porta não mais abri-
vido ao fechamento e abertura
gue de A e ligue em B. Assim rá. Porém uma medida de se-
de S,, a tensão tem de estar in-
teremos uma tensão apilcada ao gurança foi tomada, que é o in-
terrompida pelo comando, deven-
RLs, e seus contatos 10, 11, 12, terruptor S,. Basta tocar-se na
do sômente ser ligada pelo co-
passarão para B "armando" o barra da porta e todo o equipa-
mento pára evitando um aci- mando no instante em que o car-
motor para fechar e ligando-o. ro estiver próximo do andar de-
Assim a porta inicia seu fecha- dente. sejado.
mento. Na situação 12, RL, é pulsado Nas figs. 10c e IOd, en·
Na situação 7 uma pessoa en- em F fazendo com que o con- contramos diversos detalhes da
tra ou sai do carro. O feixe é tato 4 desligue de B. O mo- parte mecânica, e cremos ser
cortado, V, corta e desenergiza tivo dêste relé ser pulsado um desnecessária qualquer explica-
RL,, o contato 5 fecha em A, pouco depois do RL, é para as- ção já que as figuras explicam
cortando V,, o contato 7 liga segurar que, a tensão em RLs ain- por si próprias.
em A fazendo o motor abrir a da existia até que o contato 3 li-
porta. gue em A.

LIVROS (Cont. da pág. 36)

CIRCUITO TRANSISTORIZADOS PARA MODÊLOS quer que seja o origem; troto-se de circuitos exclu-
TELEDIRIGIDOS sivamente o transistores.

Helmut Bruss LOS TRANSISTORES EN AUDIOFRECUENCIA


Marcambo - Barcelona
130 págs. 12 x 17 cm, brochura, castelhano G. Fontoine
NCr$ 10,50 Biblioteca Técnico Philips
397 págs. 15 x 20, 5 cm, encadernado, castelhano
A pratica do telecomando de modêlos faz apa- NCr$ 36,00
recer sempre novos problemas conduzido ao desen-
volvimento de novos circuitos. Em evidência encon- Nêste livra, o autor examino sistemàticamente
tra-se a problema da confiabilidade das instalações, t: exautivomente os aplicações dos transistores em
campo em que se conseguiu progressos evi- amplificadores de áudio. De modo geral, o leitor
dentes com o emprêgo de montagens superhete- aprende como realizar o projeto de um amplifica-
rodinos e utilizando computadores sem relés. Novos dor de audiofrequência com o auxílio das caracte-
tecnologias, como o que permitiu o fabricação de rísticas elétricos fornecidos pelos fabricantes dos
transistores extremamente seguros n p n de silício transistores.
epitoxiois-plonores) tem seu quinhão de responsa- As figuras são impressos em vários côres, co-
bilidades pelo bom êxito de montagens, mesmo as locando-se-os sempre diante do texto correspodente .
mais complexos. As fórmulas são sempre muito simples.
Esta obro trata de uma relação de montagens Êste livro é o segundo de uma série, do mesmo
e da explicação do seu funcionamento, seja apresen- autor, com os mesmos característicos de "Diodos Y
tados originalmE<nte por publicações de firmas co- Transistores". Suo aceitação é ampla tanto em es-
merciais, seja desenvolvidads por aficionados. Qual- calas técnicas como entre as autoridades ..

42 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
~stabilizacão
de
tensões
com . d t
semtcon u ores
IV (Conclusão)
CÁLCULO DE UM CIRCUITO DE ESTABILIZAÇÃO
O circuito a ser projetado deve satisfazer as 2a. =
ângulo de condução dos retificadores (em
seguintes condições: Vs = 12 V; lt = O a 0,8A; graus).
T, = 45°C. Essa relação é aproximada já que a corrente
A tensão a ser estabilizada é obtida da rêde no primário do transformador não é exata.
120 V por meio de um transformador de fôrça . Para ângulos de condução entre 50° e 100°
A variação permissível da tensão de entrada é de ou seja 500 < 2a. < 100° podemos com boa apro-
± 10% . ximação supor que o valor dentro do parêntesis
vale 2.
2 X 0,79 Pc
DIMENSIONAMENTO DO CIRCUITO
1,57 Pc
a) Tensão de entrada
Aplicando ao nosso caso teríamos
VEI m'" = Vs m" + 2 = 12 + 2 = 14 V Pr = 1,57 X 14,4 = 22,6VA
Para o cálculo da tensão E. mi• é necessário O fator 0,79 que aparece multiplicando o pa-
que se conheça o valor da resistência interna da rêntesis em I depende exclusivamente do circuito
fonte de alimentação (R,), a qual depende exclu- retificador e da indução máxima no transformador.
sivamente do transformador escolhido. Assim para retificação de onda completa com 2
A máxima potência contínua na saída ; igual a diodos, o valor dêsse fator seria 1,19 e para reti-
Ps = Vs · IL m" = 12 • 0,8 = 9,6W. ficaçfio de meia onda 1,3 desde que a indução
A potência contínua na entrada do circuito es- fôssc igualmente 12.000 Gauss.
tabilizador pode ser considerada aproximadamente Uma vez escolhido o tamanho do núcleo do
igual a 1,5 Ps ou seja, igual a 14,4 W. transformador que suporte essa potência em V A (o
que é feito através da especificação dos fabrican-
Para a determinação do tipo de transformador tes de núcleos), podemos determinar a resistência
que devemos usar é necessário que se saiba qual a interna da fonte. Com boa aproximação a resis-
potência total que o mesmo deverá suportar em tência interna da fonte é igual a
V A. Essa potência se obtém através de considera-
ções sôbre a duração da corrente através dos reti- R, = e. v."
ficadores (ângulo de condução dos retificadores) e
sôbre as perdas no ferro e no cobre. O que nos onde e é uma constante que depende do tipo e
interessa é estabelecer uma relação entre essa po- tamanho do núcleo escolhido para construir o
tência total em V A e a potência contínua. Para transformador.
o circuito ponte e para umá indução no transfor- O núcleo E-1 de 78 mm de comprimento sa-
mador de 12.000 G, essa relação é igual a: tisfaz a condição de 22,6 V A e apresenta

( cosa. t /
Pr
e = 2.48 . 10-l n;v'.
18a.O - - ) Admitindo-se que a tensão no secundário do
= 0,79 (I)
transformador seja da ordem de 18 V, obtemos
Pc 2
então para R, o valor:
onde
Pr potência total em V A do transformador
R, = 2,48 X IQ- 3 X (18)' = 0,803 !l
Pc potência contínua na entrada do circui- Portanto agora podemos calcular a ten são
to estabilizador EEt m i D

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 43
Eelmln = Ve mln + k IL max R,
= 14 + 2,5 X 0,8 X 0,8 == 15,6V

Daí resulta
15,6
EEI nominal = 17,3 v
1-b 0,9
e
E., .... = (1 + a)· Ee, ....,.., = 1,1 · 17,3 = 19,03 V
Quando consideramos as tolerâncias relativas à
tensão de entrada a tensão de "ripple" não foi levada
em dOnta. Daí lresulta que devemos fazer uma
correção nos valores de E., .,,., Ee, .... ,.. ~, e Ee, ....,
admitindo que o condensador C seja calculado de
tal maneira que o valor de pico da tensão de
"ripple" não seja maior do que 5% da tensão de
saída Vs. Temos que
5% de 12 vale 0,6
Fig. 1
Portanto:
Dimensões do dissipador para o diodo Zener.
EEI mtn = 15,6 + 0,6 = 16,2
EEI nom 17,3 + 0,6 17,9 Prot 420
EEt mu = 19,0 + 0,6 = 19,6. lz mu = = 35mA
v. 12
Estas tensões Ee1 ..,., Ee 1 .... e Ee1 .... são as que
se registram em circuito aberto sôbre o condensa- A corrente máxima de carga do díodo é dada
dor C. pela corrente máxima de base do transistor de po-
Considerando que a queda de tensão total nos tência:
diodos do circuito de retificação em ponte é igual a
2,5 V, podemos determinar então o valor eficaz da 800
tensão no secundário. --- = 26mA
~mia 30
EEl DOm + 2,5 17,9 + 2,5
Ee1 sec DOm = 14,6 v
v2 v2 Cálculo da tensão V., e da resistência R,:
Como a corrente de carga do díodo Zener varia
de O até 30 mA, a primeira condição necessária para
b) Transistor de potência funcionamento correto do díodo Zener é a de que

A potência máxima que o transistor deve aguen- IL max = 0,9 lz max


tar é:
ou no nosso caso como
(19,6 - 12)1
Pmaa = ------- = = 7,22W ltmu Is ....
4 · K · R, 4. 2,5. 0,8
Ia .... 0,9 · lz..,..
Podemos usar por exemplo um AD 139 qu~ pos-
sui como características principais: que é o que ocorre
a) uma resistência térmica entre a junção e o
dissipador de 4,5°C/W sem isolador de mica entre o 26 < 0,9 X 30
transistor e o dissipador.
A relação entre as tensões de entrada
b) uma temperatura máxima da junção de
90°C. 1 - b 0,1
c) uma ampliação mínima de corrente con-
tínua de 30 vêzes ou seja: ~..,. = 30.
= 0,819
V E mu 1 + a + 0,1
A influência da variação da corrente carga sô-
c) Diodo Zener bre R, reflete-se sôbre Vez da seguinte forma,

Escolhemos o díodo OAZ 213 que possui uma klLmu R,


tensão de Zener de 12 V. E*EI min Vel mio + + V ripple
À resistência térmica do díodo com a utiliza- 2
ção de uma aleta de resfriamentó, montada sôbre
um radiador de 3,5 X 3,5 cm de alumínio de 1,6 mm 2,5 X 0,8 X 0,8
de espessura, é de 0,25°C/ mW. 14 + + 0,6 = 15,4 v
A potência total dissipada pelo díodo é: 2

TJ - T. 150 - 45 E*El mia 15,4


= 420mW y
= 0,785
0,25 EEI mu 19,6

44 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
A tensão v E2 nom é a que se registra sôbre o
condensador quando circula uma corrente d·e carga
IEZ por R,

O valor eficaz da tensão EEz (em vasio) pode


ser calculado aproximadamento, aumentando-se o
valor de VEz mln de 20% (retificação de meia onda):

VE2nom • 1,2
Fig. 2 = 26,7
Circuito completo . v2
Relação entre as correntes de entrada Cálculo da resistência R,:
J1:: ma:-c: lz max 35
z = = 1,49 Ys 12
JE min J. max+O, I lz mO> 20+0,1·35 R,""'----- 4kn
lena (900C) 3 X IO·'
Vejamos agora se satisfaz a condição Y · Z >
0,785 X 1,49 = 1,17 > 1 Cálculo dos condensadores:

Valor mínimo de tensão de entrada Is max 800


c, 52·--- 52·-- 3466!J.F
Z-1 1,49- 1 Vs 12
VE2 max Vz · - - - 12 .
YZ- 1 1,17- 1 35
c,. = 52 . = 52 . = 151!J.F
12. 2,88 35 v Vs 12

V E2ma:t- vl. 35 12
c, 100 • J, mu 100 . 0,8 = 80IJ.F
R1 to tal = 66on ' 26,5
lz max 35 X IQ-3 c, 80IJ.F
0,33
f.sse valor deve ser dividido por 2, obtendo-s-e
então duas resistências R, de 330 n.
A resistência interna diferencial r, do circuito
VEz mln = Y · V E, m" = 0,785 X 35 "' 27,5 de estabilização é igual a

VE2 min + V E2 mu 35 + 27,5 0,25


VE2 nom 31 ,25 v r; = = 0,3 n
2 2 0,8

Voltando ao nosso circuito, potencial positivo por meio de


notamos que ao termos zero volt R, e R,, anulando aquêle ne-
O VOLTíMETRO na entrada, no anodo de V, se gativo.
.desenvolverá um pequeno poten- Assim, examinamos as part~s
cial negativo devido ao "poten- básicas de um VfVM, as quais
ELETRôNICO cial de contato", o qual fará são selecionadas por meio de
com que o instrumento indique uma chave comutadora de fun-
uma tensão, coisa que não de- · ção (CC, CA, OHM).
veria acontecer, uma vez que a
(Cont. da pág. 30)
tensão de entrada é zero. Para (No próximo número :
compensar isto. introduz-se um utilização doVTVM)

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 45
IOOWATTS
DEAUDIO
(1-~~~-~~h
Eng. NELSON BARDINI (*)

INTRODUÇÃO quanto ao fato de a carga não


ser puramente resistiva .
O transistor de silício vem
marcando era em amplificadores
de potência, função em que des- DESCRIÇÃO
bancou a válvula a vácuo e su-
perou o próprio "irmão" de pr- Ao lado da descrição do cir-
mânio. Embora a linearidade do cuito serão apresentados de for-
silício em potência ainda não se- ma simplificada alguns encami-
ja a desejada, uma dose adequa- nhamentos específicos de projeto
da de realimentação negativa tor- para melhor complementação do
na possível a elaboração de am- trabalho.
plificadores com distorção har-
mônica espetacularmente baixa.
Outras peculiaridades do silício I - Estágio de saída em con·
o fazem altamente recomendá- trafase ("push-pull")
vel para uso em amplificadores Rb7
não só na saída como nas eta- Re
pas de baixo nível. \6 Partindo-se d~ que a carga é
R'bs
de 8.!1 e a potência desejada na
O amplificador que focalizare- carga é de 100 watts (valor
mos a seguir emprega o 2N3055 , -VI
RMS), fixando-se o resistor de
que hoje é largamente utilizado
no mundo inteiro. No estágio FIG. 1 emissor em 0,47 ohm e toman-
do-se para o 2N3055 a tensão
de pré-amplificação dois tran-
sistores de silício BC 109 desem- de joelho de 2,5 V, obtemos o
mas alternativas muito simples
penham essa função, conferindo valor da tensão V, da fonte
para convertê-lo de 100 para 50
ao amplificador global sensibili- watts, aumentando sua faixa de através da relação
dade e impedância de entrada utilização. Nesta nova configu-
tais que o tornam fàcilmente ex- ração, igualmente o amplifica-
citável por inúmeros tipos de dor continua mantendo alto fa-
pré-amplificadores. tor de amortecimento dentro de 2 . (RL + R,)'
Como será visto durante a tôda a faixa de resposta, bem
apreciação dêste artigo, o presen- como é mantida a segurança onde
te amplificador posmi caracte-
rísticas de potência, de uistor-
ção, de resposta em freqüência ,
além de boa compaticida <~~ e· P. 100 W (potência desenvolvida na carga)
auto-proteção contra carga em V, tensão de aliment<.ção (com referência à terra)
curto ou carga em aberto, que Vc •K 2,5 V (tensão de joelho do transistor de saída, para cor-
lhe dão "carta branca" para de- rente de coletor máxima, manual)
sempenhar sob alta confiabilida-
RL 8 ohms (altofalante)
de vanas tarefas, como por
exemplo, sonorização de gran- R, 0,47 ohms (resistência no emissor, adotado).
des ambientes, amplificadores De (I) tira-se: V, = 45 V
para guitarras e grandes órgãos,
"public address". Para uso resi- O dissipador para os transis- mesmos. Esta por sua vez vale
dencial 100 watts torna-se exces- tores de saída é calculado em em nosso caso aproximadamente
sivo, por isso são sugeridas algu- funçiío da potência dissipada nos 2 I% da potência de áudio en-

(') IBRAPE - Laboratório de Aplicações e Desenvolvimento.

46 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
!regue à carga (RL + R,). Co- Assim corrente I., de repouso do cole-
mo só RL recebe 100 W, então o I., m"' = 225 mA tor de T, (Fig. 2). Nesse ponto
par entrega 125 W a RL + R" Adotou-se como 250 mA a a tensão coletor-emissor vale:
e a potência dissipada por tran-
sistor é de aproximadamente
27 watts. Considerando tempe-
ratura de junção máxima de
V cEJ 30,4 v
200·c e para temperatura am-
biente indo até 500C, cada tran-
sistor necessita de um dissipador
de alumínio com 120 cm' de
área mínima, 1,5 mm de espes- Anàlogamente calculamos o ratura ambiente de 500 C. Dis-
sura, superfície fôsca e monta- . seu dissipador partindo da po- sipação em T ,:
gem vertical. tência dissipada em T, e tempe-
Na polarização de cada tran-
sistor de saída é usado NTC 1',, V cE, · I", 30,4 . 0,25 8 watts
(termistor) que, além de permi-
tir maiores valores para os re-
sistores de polarização e, conse-
qüentemente, acarretar menor
dissipação desenvolvida nos mes-
mos, outrossim permite compen-
sar a variação da tensão base-
emissor do transistor mantendo
a corrente quiescente r~lativa­
mente constante para qualquer
valor típico da temperatura da
junção. A melhor configuração
é a mostrada na Fig. 1 com a
qual se obtém ótima estabilidade
térmica inclusive na temperatura
ambiente de 50°C. Os resistores
Rhl (de 1,5 k.!1) e Rbs (de 1,5 11:.!1)
devem ser de preferência casa-
dos, ou seja, que guardem entre
si diferença igual ou menor que
50 ohms para que T, e T, pos-
suam idênticas correntes quies-
centes; a diferença entre essas
correntes circula pelo altofalan- FIG. 2
te (carga) o que é indesejável,
além de um transistor vir a
dissipar mais que o outro. O re-
sistor Rb, (NTC) deve ter bom
contato térmico com o dissipa- Dissipador necessário: de alu- 3 - Pré-excitador em classe A
dor de T, e Rba com o de T,. mínio, de 1,5 mm de espessura,
Duas precauções: primeiro evitar acabamento fôsco, montado na
contato elétrico entre dissipador posição vertical e área mínima O pré-excitador T, é também
e NTC, e segundo aumentar o de 21 cm'. exibido na Fig. 2, e pode-se ob-
contato térmico entre NTC e dis-
sipador por meio de graxa de O transformador excitador servar que é diretamente acopla-
silicone. apresenta enrolamento da bobina do ao transistor excitador e for-
do tipo trifilar e o núcleo do
2 - Excitador em classe A transformador é montado com nece a polarização para êste. A
chapas E-I, sendo o material de
Escolheu-se o próprio 2N3055 ferro-silício de grão orientado. É
para desempenhar a função de montado em bloco sem entre-
I· ·I~
transistor excitador. A corrente ferro (Fig. 3), tendo a perna cen- 16

de repouso escolhida é um pou- tral 1,6 cm e a altura do pacote r r-- r--


co superior à máxima corrente igual a 2,1 cm.
de pico I 8 , mu na base do tran-
sistor T, de saída; o transforma- O pnmano tem 275 espiras "'...
...
o
dor excitador possui relação de de fio esmatado, 0,361 mm (27
espiras 1 : ( 1 + 1 ) . AWG) com resistência de 4,8
lc.t mn
ohms e indutância igual a
180 mH em 1kHz.
I -
Cada metade do secundário L. . - - - - ---"48
" - - - - -- - 1
25 (manual) tem obviamente 275 espiras, po-
2 Ps rém o fio esmaltado é 0,287 mm
= 5,6 A (29 AWG) e a resistência é de
v, 8,5 ohms. FIG. ~

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 47
realimentação proveniente da
saída (carga) é injetada na base
do pré-excitador.
Admitindo-se V, = 22 V (ten-
são de alimentacão do estágio
pré-excitado!) e R, = 1 kn te-
mos corrente e tensão de coktor
de T, igual a 6,5 mA e 14 V res-
pecti~a~ente. Nestas condições
T, dtsstpa 91 mW, não necessi-
tando de dissipador. FIG. 5
A polarização de T, é apr~s~n­
tada pelo potenciôm::tro Rs o I
qual é ajustado de tal modo a
se obter 250 mA de corrente de
wl!tor de T,. r

~~
O resisto r R, de I ,5 ohm não
;
foi mencionado nos cálculos aci-
ma em vista da sua desprezível :
influência nas consideracões de ~
~

regime C. C . ·
4 - Pré amplificador e·m Clas-
se A
A fim de aumentar a impedfln-
cia de entrada do amplificador e
melhorar a ~ensibilidade, servin-
1- 19
L--
- :• 38
·-
do outrossim como estágio sepa-
rador, adicionou-se o um pré- \1 4

-amplificador com outro BC109


(T,). O acoplamento é C. A. pa- FIG. 6
ra emprestar maior flexibilidade
ao amplificador.
vemos ter, então um transfor- esmaltado 1,00 mm (18 AWG),
Vê-se através da Fig. 4 que o
mador de fôrça com resistência resistência C. C. igual a O, 7 +
pré-amplificador é bastante sim- interna relativamente baixa e ele-
ples. Os valores de todos os + 0,7 n , tensão alternada em
var a tensão acima de 45 V (sem vazio 36 + 36V (para 110V
componentes se acham no esque- carga) de tal modo que, para
ma completo (Fig. 8). Apresenta no primário), tensão contínua
máxima potência de saída a ten- sem carga entre ( +) e ( -)
impedância de entrada de 22 kn são contínua caia para V.4S
e sensibilidade de 60 mV se 100 V, tensão contínua com car-
R, = 120 ohms, porém passa O núcleo do transformador ga (sem sinal) 93 V, tensão con-
para 150 k!1 e !50 mV respecti- utilizado nêste amplificador é tínua com carga (com sinal de
vamente se R, = 330 ohms. constituído de ferro-silício de I kHz e 90 watts de saída) 80 V.
3,8 x 3,8 cm (Fig. 6). Para rêde
de 11 O V seu primário tem 440 CARACTERíSTICAS
espiras de fio esmaltado 0,90 mm
(19 A WG) e resistência C. C . A figura 7 ilustra o baixo ín-
igual a 2 n. O secundário apre- dice de distorção harmônica to-
s:nt1 145 + 145 espiras de fio tal em função da potência de·

FIG. 4
5 - Fonte de Alimentação
A fonte de alimentação apre-
s: nta retificação em ponte com
ponto central do secundário à
massa para que se obtenha duas
polaridades, +45 V e -45 V. É
composta pelo transformador de
fôrça Tr, 4 diodos BY126 e 2
capacitares eletrolíticos de
2.500 J.J.F com isolação de pelo
m~nos 60 V (Fig. 5).
Para máxima potência de saí- 10 100
-POTÊNCIA (Wl
da a corrente a ser fornecida
pda fonte é maior que 2A ; de- FIG. 7

48 JANEIRO/ FEVEREIRO, 1969


saída. Pontos a serem ressalta- ga resistiva como também com mesmas tensões e os mesmos
dos: mesmo em baixo nível de carga indutiva, simulação exata componentes (exceto os fusíveis
potência (O,lW) a distorção é do alto-falante; dentro dessa im·- que de 2 A devem. passar para
mantida em 0,2% para 50 Hz, posição verifica-se por exemplo lA).
1kHz e 15kHz; em 100 watts que a resposta a um trem de O segundo caminho é pela al-
temos 0,8% em 50 Hz, 0,7% pulsos é excelente. Pda fig. 10 teração das tensões de alimenta-
em 1kHz e 1,6% em 15 kHz. pode-se ver que mesmo sob ção de +45 V e -45 V para
Potência máxima para 10% de 100 Watts de saída nunca é ul- +32 V e -32 V; todavia agora
distorção harmónica é de 125 trapassado qualquer limite dos R, e R 15 deverão passar de
watts. Sensibilidade de 150 mV transistores de saída com car- 1,5 kíl para 1,1 kíl, bem como
para potência de 100 W em ga real Resistiva + indutiva). A os fusíveis de 2 A para 1 A; o
1 kHz e impedância de entrada fig. 10b ilustra como obt~r a ajuste da corrente de repouso
de 150 kíl, se R, = 330 íl. Com fig. IOa. de T, feito em Rs é tal que se
80 W d·e saída e dentro de ± obtenha 7 volts sôbr·e C,. Ob-
0,5 dB a resposta de freqüência AJUSTE viamente com a segunda alterna-
se estende de 20 a 40 kHz. tiva os transistores, o transfor-
O único ponto a ser ajustado mador e os capacitares eletrolí-
A relação sinal ruído é de neste amplificador é a corrente ticos ficam trabalhando com
80 dB para o nível de 100 watts. de repouso do transistor excita- menor dissipação e tensão de
O alto-falante, isto é, a carga de dor T,. Isto é, conseguido por trabalho.
8!1 deve ter especificação para meio do resistor ajustável R,
140 watts nominais. O consumo com o qual deve-se obter 12 MONTAGEM
máximo é de 1,9 A no terminal volts sôbre o capacitor C,. Du-
( + ), enquanto que no terminal rante êste ajuste é aconselhável As figs. 9a e 9b sugerem uma
(-) é de 1,6 A. A alta reali- fechar a entrada com um resis- disposição de componentes sôbre
mentação negativa de 40 dB con- tor de baixo valor ou simples- uma chapa de fenolite com ilho-
fer·e ao amplificador caracterís- mente curto-circuitá-la, em vir- ses (onde são efetuados os pon-
ticas de HI-FI ao mesmo tempo tude do alto ganho do amplifi- tos de soldagem). Poderia ser
que toma pràticamente prescin- cador e da impedância relativa- utilizada fiação impressa, porém
dível o casamento dos transis- mente elevada da entrada. esta é mais crítica devido às al-
tores de saída, bem como aceita tas tensões e correntes presentes
maiores amplitudes de tolerân- VERSÃO 50 WATIS no circuito.
cias nos componentes. Essa rea- Independentemente da técnica
limentação acarreta também fa- A transformação para 50 de fiação, certas observações de-
tor de amortecimento maior ou watts pode ser Jl~ita por dois vem ser hvantadas:
igual a 40, quaisquer que sejam caminhos. O primeiro dêles é a) a fiação de alimentação
as freqüências e o nível de po- mais simples quando se dispõe deve estar afastada o suficiente
tência. Por último há a salientar de carga de 16 n (70 watts), pois dos estágios de entrada, em vir-
que várias dessas características basta ligar essa impedância no tude de o estágio de saída ope-
são observadas não só com car- lugar de 8 íl; são mantidas as rar com grandes correntes;

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 49
C1l
o

loiSSIPADOR

Í PLACA DE FENOL! TE

+45V
'
I
'
I
I '

~~~~~
_1 F-2Aj
L------~

~
Cs

~~$ ~· ~ '
T
c7
R12

[R24

-{ffi!ATiill--
T3

'
'e~~~~~
c3
r----·-~ - -

--ow--- @ Cjf;l \ i::S) !@


'
I

F-2A
L----•----
z1'~:1 ' -45V

~
...._
;]
<
1':1
~..... FIG. 9 a .
-~
......
<D
C>
<D
b) o ponto de retômo do al-
to-falante deve ser feito no mes- DISSIPADOR DE T3
mo ponto de massa da fonte,
dessa forma será evitada a cir-
culação de correntes alternadas
pelo chassis. Se a fiaÇão é im-
pressa os pontos de massa deve-
rão ser escolhidos de modo a
não ocorrer interação entre os
vários estágios;
c) é preferível que os tran- DISSIPADOR
sistores de saída sejam monta- DE T4
dos diretamente nos dissipadores
e êstes isolados do resto do cir-
cuito; assim evita-se a lâmina
de mica que isola o transistor,
fi,cando ga.rantido melhor con-
tato térmico entre transistor e LADO DAS ----+--, DISSIPADOR
PEÇAS
DE Ts
dissipador;
d) os três dissipadores deve-
rão ser montados em posição
vertical, guardando certo afasta-
mento dos demais componentes.
Finalmente, cabe lembrar que
os transistores de saída 2 N3055
por serem de silício suportam
2000C na junção. Assim sendo
e nas condições de dissipação
máxima (26 watts por transistor LADO DA
transformados em calor) e à
temperatura ambiente de 500C,
o invólucro estará a 1500C apro- FIG. 9 b.
ximadamente. Isso não significa
absolutamente nenhuma anorma-
lidade.

LIN H A DE CARGA (SÓ RES IST IVA l

r G

l--6 u
~~
I\
K.
rLIMITE PARA
OPERA lib CC
.1. ji I ~ ~~_j---r-
LINHA OE CARGA A 100W! ! :
(RESIYIVA +INOITIVi
l
~ j<::::..: t--. t-... I I I
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-3
",\"' ~ !'-...I"~ ~

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I ,-;--~--·-

LINHA CARGA A 70W


(RESISTIVA +INOUTIVAI - -,-·- -
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I\;EIVI
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M~

i r~ OP~~AÇiÕ J- ~~ ~"'~
LIM ,'TE 3
, I I . ~K 1\1'\ 4- b)MOOO DE LIGAÇÃO AO OSCILOSCÓPIO DE

I ! l"'-'1"-' ~ k' DUPLO FEIXE

w_ I !
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I
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' : 1\ 1 I
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I
r< I"

·- I
5-

6-
PONTO A- AlJ VERTICAL 00 FEIXE t
8-. • "
C - TERRA 00 OSCILOSCOPIO
"• 2
O - AO HORIZONTAL (COMUM PARA AMBOS OS FEIXES)
R4 • 0,tOHMS ~RO~~i~O,.~ PtoRAco'C'ES~~~L~:RT:l LEITURA DA

0) UNHAS OE CARGA

FIG. 10

JANEIRO/FEVEREIRO, 196lJ 51
LISTA DE MATERIAL

RESISTORES
Posição Valor Tolerância Tipo Potência

R, 470k ohms 10% Carbono 1/ 2 w


R, 330 ohrns 10% Carbono I/ 2W
R, 1,5 k ohms 10% Carbono I/ 2W
R, 1,5 k ohms 10% Carbono l/2W
Rs 500 k ohms Potenciômetro d~
ajuste lin.
R. 10 k ohms 10% Carbono 1/2W
R, 220 ohms 10% Carbono 1/2 w
R, 1k ohms 10% Carbono 1W
R. 1,5 ohms 10% Carbono 1/2 w
R,o 1,5 k ohms 10% Carbono 1W
R, 1,2 k ohms 10% Carbono 1W
R, 3,3 ohms 10% Carbono 1/ 2 w
Ru 100 ohms 10% Carbono 3W
R,. 100 ohms 10% Carbono 3W
R, lO ohms 10% Carbono 1/2 w
R,. 50 ohms NTC
R, 10 ohms 10% Carbono I / 2W
R,. 50 ohms NTC
R,. 1,5 k 5% Carbono 3W
R,. 27 10% Carbono 1/2W
R,, 1,5 k 5% Carbono 3W
R22 27 10% Carbono I/2W
R2l 0,47 (não indutivo) 10% Fio 5W
·R,. 0,47 (não indutivo) 10% Fio 5W

CAPACITORES
Posição Valor Tensão Tipo

c, 2,5!J.F 64V Eletrolítico


c, 12,5(J.F 25 v Eletrolítico
c, 400!J.F 25V Eletrolítico
c, 180pF 500V Cerâmica
c, 400(J.F 25V Eletrolítico
c. I nF 500V Cerâmica
c, 640!J.F J6V Eletrolítico
c, 2.500!J.F 70V Eletrolítico
c. 2.500!J.F 70V Eletrolítico

DIODOS E TRANSISTORES
D, BY126 T, BC109
D, BY126 T, BCI09 .
D, BYI26 T, 2N3055
D, BY126 T, 2N3055
Ts 2N3055

DIVERSOS
Alto-falante 8 ohms (140 W)
Tr, - Transformador excitador (Audium n.0 1100 D)
Tr, - Transformador de fôrça (indicações no texto)
2 X fusíveis 2 A.

)2 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
IDNJIIIJ)AIIJ)JE §
ILJEC@-AII§
~t~tBwil
Foi aprovado e está em pleno vigor o QUADRO GERAL DAS UNIDADES DE
MEDIDAS pelo decreto n.0 63.233 de 12 de setembro de 1968, publicado no Diário Oficial
(16-10-68). O Quadro (anexo ao decreto) compreende quatro partes:
1 . Sistema Internacional de Unidades
2. Outras Unidades
3 . Constantes Físicas Gerais
4. Grafia e Emprêgo dos Números e dos Símbolos seguidos de um Apêndice, bem
como Observações e Recomendações Diversas.

Para informação e orientação dos nossos leitores, vamos publicar o Quadro.


O decreto em pauta reza também no seu art. 1.0 que "são legais no Brasil:
a) as unidades do Sistema Internacional de Unidades (Unidades SI), bem como seus
múltiplos e submúltiplos decimais; e
b) as outras unidades relacionadas no número 2 do Quadro anexo.
Parágrafo único - Neste Quadro somente é considerado como "sistema de unidades"
o Sistema Internacional de Unidades".
Em prosseguimento, o artigo 2. 0 explicita que "as unidades legais n oBrasil se ba-
seiam nas resoluções tomadas nas Conferências Gerais de Pêsos e Medidas (CGPM),
reundias por fôrça da Convenção Internacional do Metro, de 1875, as quais prevalecerão
sempre".
Pelo artigo seguinte, caberá ao Instituto Nacional de Pesos e Medidas propor altera-
ções que se fizerem necessárias ao Quadro no sentido de resolver casos omissos, mantê-lo
atualizado e dirimir dúvidas nascidas da interpretação e aplicação das unidades legais.
Isto pôsto, passemos às partes abordadas no anexo do Quadro:

1. SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES

I . I - O Sistema Internacional de Unidades, ratificado pela Undécima Conferência


Geral de Pesos e Medidas, em 1960 (11a. CGPM/ 1960), é baseado nas seis unidades fun-
damentais de:
comprimento ..... .. . ... ....... . metro m
massa .... ... ....... .. ........ . quilograma kg
tempo ....... ..... . ... .. ... . .. . segundo s
intensidade de corrente elétrica ... . ampere A
temperatura termodinâmica ...... . Kelvin K
intensidade luminosa ........... . candeia cd

1.2 - O Sistema Internacional de Unidades é simbolizado por SI e compreende:


I . 2. I -O sistema coerente das unidades fundamentais acima, das unidades derivadas
e das unidades suplementares, denominadas genericamente "Unidades do Sistema Internacio-
nal", ou, abreviadamente, "Unidades SI".
I . 2. 2 - Todos os múltiplos e submúltiplos decimais das unidades SI, os quais formam
com estas um conjunto não coerente.

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 53
Dêsses múltiplos e submúltiplos, alguns têm nomes e símbolos especiais, que constam
do quadro 1. 5; entretanto, os seus nomes e símbolos são geralmente formados mediante
o emprêgo de um prefixo adequado (quadro t.4).
I .3 - Para as unidades elétricas e magnfticas, o SI é um sistema de unidades racio-
nalizado, para o qual as constantes eletromagnéticas do vácuo,
velocidade da luz c
constante magnética (.lo
constante elétrica Eo

têm os valores numéricos dados em 3. t e 3. 2.

1 .4 - PREFIXOS DECIMAIS

Preofixos Fator pelo qual a unidade é multiplicada


tera T 10 12 1 000 000 000 000
giga G 10' I 000 000 000
mega M 10' 1 000 000
quilo k 10' 1 000
hecto h 10' 100
de ca da 10
deci d to-• O,t
centi c w-' 0,01
mili m w-3 O,OOt
micro [.1. w-• 0,000 OOt
nano n to-• 0,000 000 00!
pico p w-" 0,000 000 000 001
femto f lQ-ll 0,000 000 000 000 OOt
atto a tO-" 0,000 000 000 000 000 001
Nota t . Para a unidade SI de massa, êsses prefixos são empregados em relação ao
submúltiplo grama = O,OOt kg.
Nota 2. tsses prefixos são também empregados com os nomes especiais de múltiplos
e submúltiplos decimais de unidades SI, e também com unidades que não
pertencem ao SI.

I .5 - Unidades do Sistema lotemacional

I . 5. t . COMPRIMENTO 1.5 . 4 . ÁREA


metro quadrado (m')
metro (m)
Área de um quadrado cujo lado tem com-
Comprimento igual a t 650 763,73 compri- primento igual a 1 metro.
mentos de onda, no vácuo, de radiação
correspondente à transição entre os níveis Observações:
2p 10 e 5d5 do átomo de criptônio 86.
1) 1o• m' hectare h a
Observações: 2) 10' m' = are a
3) IO-" m' baro b
1) Definição ratificada pela 11. 6 ..•. •
CGPM/1960 1.5.5. VOLUME
o metro cúbico (m3)
2) to-•• m = angstrom A. Volume de um cubo cuja ar-esta tem com-
primento igual a 1 metro.
1.5.2. ÂNGULO PLANO
radiano (rad) Observações:
Ângulo central que subtende um arco de 1) Nesta mesma unidade se mede tam-
círculo cujo comprimento é igual ao do bém o módulo de resistência de uma
re·spectivo raio. seção plana.
ZJ I0- 3 m' = litro 1.
Observações: Litro é uma denominação alternativa
para decímetro cúbico, não sendo en-
Nesta mesma unidade se mede também o tretanto recomendado para exprimir
ângulo de fase de uma grandeza periódica. volumes em medidas de grande pre-
cisão (l2.a CGPM/1964).
1 . 5 . 3. ÂNGULO SóLIDO
esterorradiano (sr) t . 5. 6 . NúMERO DE ONDAS
Ângulo sólido, com vértice no centro de um por metro (m-')
uma esfera, que subtende .na superfície da Número de ondas de um fenômeno peno-
mesma, uma área medida pelo quadrado dica cujo comprimento de onda é igual a
do raio dessa esfera. 1 metro.

54 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
I. 5 . 7 . MASSA d~ um movimento de rotação uniforme-
quilograma (kg) mente variado, cuja velocidade angular
Massa do protótipo internacional do qui- varia à razão · de 1 radiano por segundo,
lograma. em cada segundo.
Observações: 1.5 . 16 . VAZÃO
I) Definição ratificada pela 3.a . . . ... . metro cúbico por segundo (m' /s)
CGPM/ 1901 Vazão de um fluído que se escoa em re-
2) lO' kg = tonelada t gime permanente, através de uma seção
3) to-' kg = grama g transversal do conduto, à razão de 1 me-
tro cúbico em cada segundo.
I . 5 . 8. MASSA ESPECIFICA
quilograma por metro cúbico (kg/m') Observações:
Massa específica de um corpo homogêneo, Esta grandeza é também chamada descarga.
do qual um volume igual a 1 m-ztro cúbico
tem massa igual a l quilograma. I . 5. 17. FLUXO (de massa)
quilograma por segundo (kg/s)
1.5 . 9 . TEMPO Fluxo de massa de um fluído que se es-
segundo (s) coa em regime permanente, através de uma
Duração de 9 192 631 770 períodos da ra- seção transversal do conduto, à razão de
diação correspondente à transição entre os 1 quilograma em cada segundo.
dois níveis hiperfinos do estado fundamen-
tal do átomo de césio 133. Observações:
Observações: Esta grandeza é qualificada pelo nome do
Definição ratificada pela 13.a CGPM/ 1967. fluído cujo escoamento está sendo consi-
derado, por exemplo, fluxo de vapor.
1 . 5 . 1O. FREQütNCIA
hertz (Hz) 1.5 . 18 . MOMENTO DE INÉRCIA
Freqüência de um fenômeno periódico cujo quilograma-metro quadrado (kg m')
período tem a duração de l segundo. Momento de inércia, em relação a um eixo,
de um ponto material de massa igual a
I . 5 . li . INTERVALO DE FREQütNCIAS 1 quilograma, situado a l metro de dis-
oitava tância do referido eixo.
Intervalo de duas freqüências cuja relação
é igual a 2. 1.5 . 19 . MOMENTO CINÉTICO
quilograma-metro quadrado por segundo.
Observações: kg· m'
O número de oitavas de um intervalo de
freqüências é igual ao logarítmo de base s
2 da relação entre as duas freqüências ex- Momento cinético, em relação a um eixo,
tremas dêsse intervalo. de um corpo que gira em tôrno dêsse
eixo com velocidade angular uniforme e
I . 5 . 12. VELOCIDADE igual a l radiano por segundo, e cujo mo-
metro por segundo (m/s) mento de inércia, em relação ao mesmo
Velocidade de um móvel que, animado de eixo, é igual a 1 quilograma-metro qua-
um movimento retilínio uniforme, percorre drado.
uma distância i_gual a l metro, em cada
segundo. 1.5.20 . FôRÇA
newton (N)
I . 5 . 13 . VELOCIDADE ANGULAR Fôrça que imprime a um corpo de massa
radiano por segundo (rad/ s) igual a l quilograma, uma aceleração igual
Velocidade angular de um móvel que, ani- a 1 metro por segundo por segundo, na
mado de um movimento de rotação uni- direção da fôrça.
forme, gira de um ângulo igual a 1 radiano,
em cada segundo. Observações:
Observações: IO-' N = dina dyn
Com esta unidade se mede também a pul-
sação de uma grandeza periódica. 1.5 . 21. MOMENTO DE FôRÇA
metro-newton (m N)
I . 5 . 14 . ACELERAÇÃO Momento de uma fôrça constante e igual
metro por segundo por segundo (m/s') a I newton, em relação a um ponto situado
Aceleração de um móvel animado de um a l metro de distância de sua linha de
movimento retilíneo uniformemente varia- ação.
do, cuja velocidade varia à razão de 1
metro por segundo, em cada segundo. Observações:
Momento de fôrça e trabalho são grande-
Observações: zas homogêneas; entretanto, é usual mas
10-' m/ s' = gal Gal. não obrigatório distinguir, pela maneira de
escrever, quando a unidade se refere a uma
I . 5 . 15. ACELERAÇÃO ANGULAR ou à outra grandeza, assim:
radiano por segundo por segundo (rad/s') m N e m kgf para momento
Aceleração angular de um móvel animado N m e kgf m para trabalho.

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 55
I . 5. 22. IMPULSÃO Observações:
newton-segundo (N s) I) Nesta mesma unidade se medem tam-
Impulsão produzida por uma fôrça cons- bém o trabalho e a quantidade de calor
tante e igual a 1 newton, atuando sôbre 2) I0- 7 J = erg
um corpo durante 1 segundo.
3) Nos circuitos de corrente aiLernada,
1. 5 . 23. PRESSÃO esta unidade torna o nome de 'Volt-
-ampere-segundo (VAs), ou de watt-
newton por metro quadrado (N/m2) -segundo f:Ns), ou de var-segundo
pressão exercida por uma fôrça constante e (V Ars), quando se refere à energia apa-
igual a 1 newton, uniformemente distri- rente, ou à energia ativa, ou à energia
buída sôbre uma superfície plana de área reativa do circuito, respectivamente.
igual a 1 metro quadrado, perpendicular
à direção da fôrça. 1.5.28 . POTÊNCIA
Observações: watt (W)
I) Nesta mesma unidade se mede tam- Potência desenvolvida quando se realiza,
bém a tensão mecaDica contínua e uniformemente, um trabalho
2) Esta unidade pode ser também cha- igual a 1 joule, em cada segundo.
mada pascal Pa
3) 10' N/ m2 = bar Observações:
Ver o n ..0 1 do Apêndice. I) Nesta mesma unidade se mede tam-
(V. Revista Eletrônica n.0 32). bém o fluxo de energia (sonora, térmi-
ca, luminosa, etc.)
I . 5. 24 . TENSÃO SUPERFICIAL 2) Nos circuitos de corrente alternada,
newton por metro (NI m) esta unidade torna o nome de volt-
Tensão superficial de um líquido, em cuja ·ampere (VA), ou de var (VAr),
superfície livre atua, perpendicularmente a quando se refere à potência aparente
uma direção qualquer, uma fôrça unifor- ou à potência reativa do circuito, res-
memente distribuída e igual a um newton, pectivamente; e conserva o nome de
por metro de comprimento medido nessa watt f:N) quando se refere à potência
direção. ativa do circuito.

I . 5. 25. VISCOSIDADE DINÂMICA I . 5 . 29. DENSIDADE DE FLUXO DE ENERGIA


N-S watt por metro quadrado (W /m')
Newton segundo por metro quadrado Densidade de um Fluxo de energia uni-
m' forme e igual a I watt, através de urna
Viscosidade dinâmica de um fluído tal que, superfície de área igual a l metro quadra-
sob uma tensão tangencial constante e igual do, perpendicular à direção de propagação.
a 1 newton por metro quadrado, a velo-
cidade adquirida pelo fluído diminui à ra- Observações:
zão de um metro por &egundo, por metro
de afastamento na direção perpendicular ao Nesta mesma unidade se medem também
plano de deslizamento. a intensidade sonora, a emitância energéti·
ca e o ilumioamento energético.
Observações:
I . 5 . 30 . NíVEL DE POTÊNCIA
I) Quando não causar confusão, esta
grandeza poderá ser chamada simples- be·I (8)
mente 'Viscosidade Unidade de urna escala numérica, cujos
2) Esta unidade pode também ser cha- valores são dados pelo logarítrno decimal
mada da relação entre o valor considerado de
poiseuille PI uma potência e um valor de potência to-
3) IO-' Ns/ m' pois~ P mado como referência.
1. 5 . 26. VISCOSIDADE CINEMÁTICA Observações:
metro quadrado por segundo (m'/s) Na prática é usado única e exclusivamente
Viscosidade cinemática de um fluído, cuja o submúltiplo decibel (dB), com o qual se
viscosidade dinâmica é igual a 1 newton- mede também tôda grandeza N que pode
-segundo por metro quadrado, e cuja mas- ser expressa por urna equação do tipo
sa específica é igual a um quilograma por
metro cúbico. · A,
N = 1O k log" - - dB
Obsenações: A,
w-• m'!s = stokes St na qual A, e A, são duas grandezas de
mesma espécie (pressões, tensões 'elétricas,
1.5.27. ENERGIA correntes, etc.), e k é um número deter-
joule (J) minado pela correlação matemática entre
Energia necessária para deslocar o ponto a grandeza A e a potência. Por exemplo,
de aplicaçião de urna fôrça constante e a atenuação e a amplificação de uma trans-
igual a l newton, numa distância igual a missão de energia eletromagnética, nível de
l metro. na sua direção. intensidade sonora, etc.

56 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
I. 5. 31 . INTENSIDADE DE CORRENTE sivo de circuito, no qual circula uma cor-
Ampere (A) rente de intensidade invariável e igual a
Intensidade da corrente elétrica invariável 1 ampere, quando a tensão elétrica apli-
que, mantida em dois condutores retilí- cada aos seus terminais, varia uniforme-
neos, paralelos, de comprimento infinito mente à razão de 1 volt em cada segundo".
e de área de seção transversal insignifican-
te, e situados no vácuo a um metro de I . 5 . 36 . INDUTÂNCIA
distância um do outro, produz entre êsses henry (H)
condutores uma fôrça igual a 2 · IO-' Indutância de um elemento passivo de cir-
newtons, por metro de comprimento dês- cuito, eritre cujos terminais se induz uma
ses condutores. tensão elétrica constante e igual a 1 volt
quando percorrido por uma corrente cuja
Observações: intensidade varia uniformemente à razão
I) Definição ratificada pela 9.a . . .. ... . de um ampere em cada segundo.
CGPM/1943.
2) Nesta mesma unidade se mede tam- Observações:
bém a fôrça magnetomotriz.
Nesse caso é permitido dar à unida- Nesta unidade se mede também a indu-
de o nome ampere-e-spira, mas o sím- tância mútua entre dois circuitos ou dois
bolo não deve ser alterado. elementos de circuitos vizinhos.

I. 5. 32 . QUANTIDADE DE ELETRICIDADE I . 5 . 37. RESISTÊNCIA ELÉTRICA


coulomb (C) ohm (!l)
Quantidade de eletricidade que atravessa, Resistência elétrica de um elemento pas-
durante um segundo uma seção transversal sivo de circuito, tal que uma diferença de
qualquer de um condutor percorrido por potencial constante e igual a 1 volt, apli-
uma corrente de intensidade invariável e cada aos seus terminais, faz circular nes-
igual a 1 ampere. se elemento uma corrente de intensidade
invariável e igual a 1 ampere .
Observações:
I) Esta grandeza é também chamada Observações:
carga elétrica
2) Nesta mesma unidade se mede tam- I) Quando não causar confusão, esta
bém o fluxo eletrostático. grandeza poderá ser chamada simples-
mente resistência.
I. 5. 33. TENSÃO ELÉTRICA 2) Nesta mesma unidade se medem tam-
volt (V) bém a impedância e a reatância dos
Tensão elétrica existente entre duas seções circuitos de corrente alternada.
transversais de um condutor percorrido por
uma corrente de intensidade invariável e I . 5 . 38 . RESISTIVIDADE
igual a I ampere, quando a potência dis- obm. metro (!l m)
sipada entre essas duas seções é igual a 1 Resistividade de um material homogêneo
watt. e isótropo, do qual um cubo cuja aresta
mede 1 metro de comprimento, apresenta
Observações: uma resistência elétrica igual a 1 ohm, en-
Nesta mesma unidade se medem também tre faces opostas.
a diferença de potencial elétrico e a fôrça
eletromotriz. I . 5 . 39. RESISTIVIDADE DE MASSA
I . 5. 34. INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO ohm-quilograma por metro quadrado
volt por metro (V /m) n ·kg
Intensidade de um campo elétrico unifor-
me e invariável, no qual se verifica uma m'
diferença de potencial igual a 1 volt, entre Resistividade de massa de um material ho-
dois pontos situados à distância de 1 me- mogêneo e isótropo, do qual um corpo de
tro um do outro, na direção do campo. seção transversal uniforme, tendo compri-
mento igual a 1 metro e massa igual a 1
Observações: quilograma, apresenta entre suas extremi-
Nesta mesma unidade se mede também o dades uma resistência elétrica igual a 1
gradiente de potencial elétrico. ohm.

1.5.35 . CAPACITÂNCIA Observações:


farad (F)
Capacitância de um elemento passivo de Esta grandeza é também chamada densi·
circuito, entre cujos terminais se mani- resistividade.
festa uma tensão constante e igual a 1
volt, quando carregado com uma quanti- 1.5.40 . CONDJU TÂNCIA
dade de eletricidade invariável e igual a siemens (S)
1 coulomb. Condutância de um elemento passivo de
circuito, tal que circulando uma corrente
Observações: de intensidade invariável e igual a 1 am·
Esta unidade pode ser também definida pere, a diferença de potencial entre os ter-
como "a capacitância de um elemento pas- minais dêsse elemento é igual a 1 volt.

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 57
Observações: I . 5 . 45 . RELUTÂNCIA
ampere por weber (A/Wb)
I) Esta unidade é também chamada mho, Relutância de um meio homogêneo e
com símbolo mho, sendo porém sie- isótropo, tal que uma fôrça magnétomotriz
mens o nome adotado oficialmente pe- invariável e igual a 1 ampére, produz um
la IEC. Ver o n.0 2 do Apêndice fluxo magnético uniforme e igual a 1
(Revista Eletrônica n.0 32). Weber.
2) Nesta mesma unidade se medem tam-
bém a admitância e a susceptância Observações:
dos circuitos de corrente alternada.
Esta unidade pode ser chamada ampere-
1. 5. 41. CONDUTIVIDADE -espira por weber, mas o símbolo não é
alterado.
s:emens por metro (S/m)
Condutividade de um material homogêneo 1. 5 .46 . TEMPERATURA TERMODINÂMICA
e isótropo, do qual um cubo cuja aresta kelvin (K)
mede 1 metro de comprimento, apresenta
uma condutância igual a 1 siemens entre Fração 1/273, 16 da liemperatura termo-
faces opostas. dinâmica do ponto tríplice da água.

Observações: Observações:
É permitido exprimir a condutividade dos 1) Definição ratificada pela 13.a .. . . . .
materiais condutores, em relação à con- CGPM/ 1967.
dutividade de um material condutor padrão. 2) Esta grandeza é também chamada
tempera~ra absoluta ou temperatura
Ver o n.0 3 do Apêndice. (R. E. n.0 32).
Kelvin.
I . 5 . 42 . INDUÇÃO MAGNÉTICA 3) Na prática são consideradas as tem-
peraturas referidas a ''Escala Interna-
tesla (T) cional Kelvin de Temperatura", ou,
Indução magnética de um campo magné- simplesmente, "Escala Kelvin". Ver o
tico uniforme e invariável que, sôbre um n. 0 4 do Apêndice. (R. E. n.0 32).
condutor retilíneo perpendicular à direção 4) Nesta mesma unidade se mede tam-
do campo e conduzindo uma corrente d~ bém o intervalo de temperaturas, o
intensidade invariável e igual a 1 ampere, qual pode ser também expresso em
exerce uma fôrça igual a I newton, por graus Celsius (13 .a CGPM/1967).
metro de comprimento dêsse condutor.
1.5 . 47 . GRADIENTE DE TEMPERATURA
Observações: kelvin por metro (K/ m)
1) to-• T = gauss G Gradiente de temperatura uniforme, que
2) Esta unidade pode ser definida, de se verifica em um meio homogêneo e isó-
maneira equivalente, como a "indução tropo, quando a diferença de temperaturas
magnética de um campo magnético entre dois pontos situados à distância de
uniforme e invariável tal que, entre 1 metro um do outro, é igual a 1 kelvin.
as extremidades de um condutor reti-
líneo que se desloca na direção perpen- Observações:
dicular ao campo com velocidade cons- Esta grandeza pode também ser expressa
tante e igual a 1 metro por segundo, em graus Celsius por metro °C/ m.
se induz uma tensão constante e igual
a 1 volt, por metro de comprimento I . 5 . 48 . ENTROPIA
dêsse condutor." jcule por kelvin (J/K)
I . 5. 43 . FLUXO MAGNÉTICO
Entropia de um sistema homogêneo e isó-
tropo, cuja temperatura aumenta de 1 kel-
weber (Wb) vin quando se lhe adiciona uma quanti-
Fluxo magnético através de uma superfície dade de calor igual a 1 joule.
plana de área igual a 1 metro quadrado,
perpendicular à direção de um campo mag- Observações:
nético uniforme e invariáVIel, cuja indu- Esta grandeza pode ser também expressa
ção magnética é igual a 1 tesla. em joules por grau Celsius J/°C.
1. 5 . 44. INTENSIDADE DE CAMPO I . 5 . 49 . CALOR DE MASSA
MAGNÉTICO J
ampere por metro (A/m) joule por quilograma e por kelvin
Intensidade de um campo magnético uni- kg· K
funne e invariável, no qual se verifica Calor de massa de um sistema homogê-
uma fôrça magnetomotriz invariável e neo e isótropo, cuja temperatura aumenta
igual a 1 ampere, entre 2 pontos situa- de 1 kelvin quando se lhe adiciona calor
dos à distância de 1 metro um do outro, à razão de 1 joule, para cada quilograma
na direção do campo. de sua massa.
Observações: Observações:
Esta unidade pode ser chamada ampere- Esta grandeza pode ser também expressa
-espira por metro, mas o símbolo não é em joule por quilograma e por graus Cel-
alterado. sius J/ (kg0 C).

58 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
1 . 5. 50 . CONDUTIVIDADE TÉRMICA 1.5 .58. EXCITAÇÃO LUMINOSA
w lux-segundo (lx · s)
watt por metro e por kelvin Excitação luminosa, durante 1 segundo, de
m·K uma superfície cujo iluminamento é igual
Codutividade térmica de um sistema ho- a 1 lux.
hogêneo e isótropo, no qual se verifica um
gradiente de temperatura igual a 1 kelvin Observações:
por metro, quando a densidade de fluxo
de calor é igual a 1 watt por metro qua- Nesta mesma unidade se mede também a
drado. exposição luminosa.

Observações: I . 5. 59 . EFICIÉNCIA LUMINOSA


lúmen por watt (lm/W)
Esta grandeza pode ser também expressa Eficiência luminosa de uma fonte, que dis-
cm watts por metro e por grau Celsius. sipa 1 watt de potência, para cada lúmen
W/(m0 C). de fluxo emitido.

1. 5. 51 . INTENSIDADE LUMINOSA 1 . 5 . 60. INTENSIDADE ENERGÉTICA


candeia (cd) watt !JOr esterorradiano (W /sr)
Intensidade luminosa, na dire!:ão perpen- Intensidade energética de uma fonte, que
dicular de uma superfície nlana de área emite um fluxo de energia uniforme e
igual a 1/600 000 metros quadrados, de igual a 1 watt, de mesmo valor em tôdas
um corpo negro à temp.e ratura de solidi- as direções, no interior de um ângulo só-
ficação de platina, sob ppessão de 101 325 lido igual a 1 esterorradiano.
newtons por metro quadrado.
I . 5 . 61 . LUMINÂNCIA ENERGÉTICA
Observações: watt par esteTorradiano e por metro qua-
Definição ratificada pela 13 .a CGPM/67. W
drado - - -
I . 5. 52 . FLUXO LUMINOSO sr· m'
lúmen (lm) Lttminância energética, em uma dl.reção
Fluxo luminoso emitido no interior de um determinada, de uma fonte superficial de
ângulo sólido igual a um esterorradiano, intensidade energética igual a 1 watt por
por uma fonte ountiforme de intensidade esterorradiano, por metro quadrado de sua
invariável e igual a I candeia, de mesmo ár~a oroietada sôbre um plano perpendi-
valor em tôdas as direções. cular -à direção considerada.
I . 5. 53 . ILUMINAMENTO
lux (lx) 1. 5 . 62. ATIVIDADE
Iluminamento de uma superfície !'lana, de um por segundo (s- 1)
área igual a 1 metro quadrado, que re- Ativida.de de um material radioativo, no
cebe, na dir·ec:-ão per!)endicular, um fluxo qual se produz uma desintegração em ca-
luminoso i~ual a I lúmen, uniformemente da segundo.
distribuído.
Observações:
1.5 . 54 . LUMINÂNCIA Na prática é usado única e exclusivamente
candeia !JOr metro quadrado cd/ m' o curie Ci. Ver 2 . 2.14. (R.E. 32).
Luminância, em uma direção determinada,
de uma fonte com área emissiva igual a I . 5 . 63 . EXPOSIÇÃO
1 metro quadrado, e cuja i;~tensidade lu- coulomb por quilograma (C/kg)
minosa, na mesma direc:-ão, é igual a 1 Exposição a uma radiação eletromagnética
candeia. tal, que a emissão corpuscular que lhe é
associada, produz no ar, em condições de-
Observações: terminadas, íons portadores de uma quanti-
Esta unidade é também chamada nit. dade de eletricidade igual a 1 coulomb,
1. 5. 55 . QUANTIDADE DE LUZ para cada quilograma da massa de ar con-
lúmen-segundo lm · s siderada.
Quantidade de luz, durante 1 segundo, de
um fluxo luminoso uniforme e igual a Observações:
1 lúmen. Na prática é usado única e exclusivamen-
te o roentgen R. Ver 2 . 2. 15. (R. E. n.0 32)
1 . 5. 56. EMIT ÃNCIA LUMINOSA
lúmen por metro quadrado (lm/m') 1.5. 64. DOSE ABSORVIDA
Emitância luminosa de 1 fonte superficial, joule por quilograma (J /kg)
que emite uniformemente um fluxo lumi- Energia al:lsorvida de uma radiação ele-
noso igual a 1 lúmen, por metro quadra- tromagnética ou corpuscular, por quilo-
do de sua área. grama de massa do material sôbre o qual
incide.
1. 5 . 57. CONVERGÉNCIA
dioptria (di)
Observações:
Convergência de um sistema ótico, cuja
distância focal é igual a 1 metro, no meio IQ· ' I / kg = RAD
considerado. (Cont. no próximo número)

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 59
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ANTONIO P. MIGUEL

SERGIO A. BOGGIO

APITO

Um defeito bastante comum, vulas, transformadoras de FI. apenas descobrir qual o compo-
mas que normalmente nos faz Em qu1lquer ponto que batês- nente sôlto ou defeituoso. An-
perder um bom tempo na sua semos uma série de ruídos era tes, vamos abrir um parêntese pa
pesquisa é aquêle com que nos produzida no alto-falante, indi- ra discutir a alternativa, de que,
deparamos um dia dêsses, em cando que algum componente es- se ao batermos com o marteli-
um receptor CA-CC "compac- tava com mau contato. Além do nho, nenhum ruído se reprodu-
to". Nesses "mini-rádios" nor- mais, veio-nos mostrar que a zísse. Nesse caso, certamente a
malmente a montagem dos com- realimentação era provàvelmen- realimentação seria de natureza
ponentes é muito agrupada e o te acústica. Certamente o que elétrica e já que falamos nela,
alto-falante é prêso diretamente estaria acontecendo seria que, ao diremos algumas palavras sôbre
ao chassis. ser reproduzido um som no alto- suas causas.
O defeito acarretava um for- falante, êste por estar prêso ao Quando se tratar de um re-
te apito (microfonia) que se ve- chassis, faria com que o referi· ceptor recém-montado, a causa
rificava ao ser aumentado o vo- do chassis vibrasse. Isso provo- será a posição de peças ou fios
lume do receptor. É bom frisar caria a vibração de algum com· do estágio de saída muito próxi-
desde já a difer·ença entre micro- ponente sôlto, o que certamente mos do estágio de entrada, ou
fonia e zumbido. Zumbido, co- víiria introduzir variação elétri·
ca. no circuito; esta, amplificada ainda, capacitares com sua ar-
mo já tivemos oportunidade de madura externa ligada em posi-
falar em outro artigo desta sé- e entregue ao alto-falante, faria ção errada. Um exemplo é o
rie é um som grave com fre- vibrar ainda mais o chassis. indicado na Figura 1. Se a ar-
qüência normalmente de 60 Hz Maneira rápid1 de nos certi- madura externa do capacitor C,
ou 120 Hz (se a rêde fôr de ficarmos da existência dêsse tipo estiver ligada ao anodo, (ao con-
60 Hz). Microfonia ou apito é de realimentação seria dispor de trário do que indica a figura),
um som muito mais agudo; pa- um fone ou alto-falante distante será uma fonte de irradiação de
ra que possa haver apito (que é do chassis. Assim, desligamos sinal. Caso o capacitor C, esteja
uma oscilação). é necessário que os fios do alto-falante de nosso próximo de C,, haverá acopla-
exista uma realimentação positi- receptor e passamos a utilizar o mento entre êsses dois compo-
va no circuito. Esta realimenta- alto-falante de prova da ofici- nentes e o resultado será um
ção pode ser acústica ou elétri- na, que é independente até mes- forte apito, pois houve realimen-
ca, ou seja, o elo de realimen- mo da própria bancada para evi- tação positiva entre saída e en-
tação pode ser pelo ar ou pelo tar realimentação acústica por trada do estágio amplificador. A
circuito elétrico. intermédio desta. solução adequada será inverter o
A fim de distinguir o tipo de Ao ligar novamente o recep- capacitor C. colocando-se como
indica a figura e se possível afas-
realimentação, ligamos o nosso tor, podíamos aumentar total- tar o capacitor C, de C,.
r~ceptor-problema com baixo vo- mente o volume sem que de nô-
lume, evitando assim que entre vo aparecesse o apito. Desta Como regra geral, a armadu-
em oscilação. Tomamos um forma, tínhamos finalmente com- ra externa deve ser ligada a
martelinho de borracha e golpea- provado que a realimentação era pontos onde não haja sinal. Po-
mos suavemetne o chassis, vál- de natureza acústica e restava rém se fôr necessária a ligação

60 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
Caso isto esteja acontecendo, ve-
rificar se a calibração está cor-
reta. No caso de uma calibra-
ção correta e lâminas frouxas,
deveremos lacrá-las com cêra
adequada, caso contrário devere-
mos proceder à calibração e de-
pois lacrar. O mesmo pode ser
dito dos "trimmers" ou núcleos
de ajuste dos transformadores de
FI.
As válvulas podem também
FIG. 1 apresentar êste defeito quando
têm internamente algum elemen-
to sôlto, normalment! a grade
de contrôle. Avisamos desde já
que um provador de válvulas não
indica êst! tipo de defeito. Para
a pontos de sinal, a armadura verá forte acoplamento entre saí- se descobrir se a causa do apito
externa deverá ser ligada ao da e entrada, causando apito. é alguma válvula deve-se proce-
ponto de menor impedância ou Outra causa pode estar em ca- der da se11uinte maneira: com o
resistência elétrica em relação ao pacitores de desacoplamento; receptor ligado e sem oscilação,
chassis. Assim vemos um êrro quando êstes se encontram desli- isto é com o volume baixo, vai-
muito comum de chamar a ar- gados ou abertos. A m::Ihor téc- -se dando leves golpes em cada
madura externa de "pólo negati- nica para verificação desta falha uma delas, até que ~~ ouça al-
vo"; no capacitor C, da Figu- é colocar em paralelo um capa- gum ruído reproduzido no alto-
ra 1 a armadura externa vai ao citor de igual valor, sem retirar falante. Quando efetuamos tal
anodo, que é positivo. O moti· o componente antigo. Se o efe- teste nn nosso receptor, a válvu-
vo de tal ligação é que a impe- tuarmos êste teste o defeito de- la 12AV6 provocou um ruído
dância de anodo é menor do que saparecer teremos descoberto o enorme no alto falante. Após
a da grade de contrôle. elemento causador. a sua substituição por outra vál-
vula do mesmo tipo, o defeito
Além de peças próximas, pode- Após êste comentário sôbre a desapareceu e o receptor voltou
remos ter fios próximos, tais co- realimentação elétrica, voltemos a funcionar satisfatoriamente.
mo fio de alto-falante próximo a ao nosso defeito que já tínhamos
fio de antena, que normalmente comprovado ser de origem Caso não fôsse uma válvula
causa um apito intermitente, ou acústica. Neste caso, qualquer a responsável pelo defeito, po-
ainda fios dos transformador-~s elemento pode provocar o fenô - deríamos ter algum componen-
de FI juntos. Nêste último ca- meno, sendo necessário para sua tes rachado, uma solda mal fei-
so a identificação é fácil, bas - pesquisa muita ordem e paciên- ta, soquete de válvula com mau
tando variar a calibração de tais cia, pois, de início, a impressão contato, chaves seletoras com
circuitos sintonizados; se o de- é de que está tudo sôlto. pouca pressão nos contatos,
feito desaparecer, a causa esta- potenciômetro defeituoso, etc.
rá na ligação dos transformado- O primeiro elemento a s!r ve- Entretanto êstes componentes
res de FI e/ou seus componen- rificado é o capacitor variàvel, normalmente causam apito de
tes próximos. que pode estar com suas placas freqüência mais baixa, dando a
móveis muito sôltas. Se êste fôr impressão de um apito "rouco".
Caso se trate de um receptor o caso deve-se apertar o parafu-
que já funcionou perfeitamente, so que normalmente s!rve de pi- Para se descobrir qual o com-
as causas acima descritas dificil- vô do eixo. Ainda com respeito ponente defeituoso, deve-se fixar
mente aparecerão salvo se al- ao variável poderemos tê-lo mui- firmemente o chassis na bancada
guém andou '·mexendo" na po- to rigidamente prêso ao chassis. e com uma chave de fenda (ou
sição das peças. Excluindo êsse Deveremos então substituir as vareta) plástica ir movimentan-
fato, poderemos ter fios do trans- borrachas de suporte enrijecidas, do suavemente os componentes
formador· de saída muito próxi- por outras novas. O passo se- até descobrir o elemento que
mos dos fios blindados da entra- guinte é verificar se os "trim- provoca ruído no alto-falante.
da. Se a ligação da blindagem mers" ou "padders" não estão
à massa ficar interrompida ha- com suas lâminas muito sôltas. S. A. Boggio

TELEVISOR SEM IMAGEM E SEM SOM


As etapas que poderão pro- Aquêles aparelhos, cujo som é
A tela do aparêlho se apresenta vocar êste defeito serão as se- retirado antes da etapa de saída
guintes: seb:tor. canal de FIV de vídeo defeituosa irão apre-
com brilho normal, porém sem (FI de vídeo), detetora de vídeo sentar falta de imagem, mas o
ou saída de vídeo. Estamos in- som perfeito.
imagem e sem som. cluindo a etapa de saída de vídeo Aqui trataremos das etapas
como possível causadora dêste que constituem o seletor de ca-
defeito em virtude de uma par- nais, detetora de vídeo e saída
te dos aparelhos de TV retirarem de vídeo, ficando a análise da
o som depois dêsse estágio. etapa d·e FIV para outro artigo.

JANEIRO/FEVEREIRO, 1969 61
FI SOM

FIG. 1

Passemos à identificação da Constatado que o defeito é tido de encontrarmos algum de-


etapa causadora do defeito. provocado pelo seletor de ca- feito mecânico, como quebra de
O seletor de canais estará de- nais, devemos, já no momento pastilhas, quebra de contatos,
feituoso quando aparecer ruído da retirada da tampa traseira molas (que prendem o tambor
(chuvisco) no tubo de imagem; do receptor de TV, fazer uma do seletor de canais) sôltas, en-
o ruído aparece também no ca- verificação cuidadosa no fio de grenagens da sintonia fina gas-
nal de som, em forma de baru- antena junto ao terminal de li- tas ou quebradas, etc. Desde que
lhos idênticos àqueles que apare- gação, ou na ligação junto ao se encontre alguma peça quebra-
cem nas faixas de ondas curtas transformador de entrada do fio da ou danificada a ponto de pro-
de um rádio, quando fora de sin- de antena, pois poderá haver li- vocar o defeito, ficará a critério
tonia. Estará também defeituo- gação interrompida ou curto-cir- de cada um a sua substituição,
so o seletor quando, ao se mu- cuito. Em cidades onde exista pois nem sempre se encontram
dar de canal, se apresentarem transmissão de um ou mais ca- à venda estas peças. Mesmo em
no tubo de imagem "ruídos" nais de TV, é fácil a comprova- se utilizando peças de outro se-
(traços) escuros. ção de que há o interrompimen- letor defeituoso, poderá ocorrer
to do fio de antena ou mesmo o muita perda de tempo e nem
Se não houver chuviscos, ou seu desligamento, porque ainda sempre o consêrto ficará perfei-
ao se movimentar o seletor não se consegue a sintonia de algum to. Será preferível a substitui-
aparecerem interferências es- canal de sinal mais forte. Quan- ção de todo o seletor de canais,
curas no tubo de imagem, pode- do não há esta facilidade, temos nos casos de quebra de conta-
mos eliminar o seletor de canais, de tomar a precaucão de exami- tos, dos soquetes das válvulas ou
se as suas ligações externas co- nar a antena e o fio de antena. de outra peça de substituição di-
mo também suas tensões esti- princip:~lmente se houver a pre- fícil.
verem normais. sença de chuvisco na tela. Es- Passaremos a verificar a se-
As etapas detetora e saída de tando em ordem estas ligações, guir, tôdas as ligações inrernas
vídeo estarão funcionando, se ao seguimos com esta vistoria para do circuito do seletor de canais,
aplicarmos um pulso de baixa as ligações restantes do seletor e se constatarmos algum compo-
freqüência à grade de contrôle de canais. ou seja, + B para a nente queimado, tomemos o cui-
da válvula dêsse estágio e de- etapa de R. F., + B para a osci- dado de localizar e eliminar
pois ao terminal de entrada do ladora. e saída para FIV, que eventuais curto-circuitos que pos-
díodo detetor o aparêlho apre- poderá estar desligada . Isto se sam ter danificado êste compo-
sentar manchas escuras no tu- torna possível devido ao movi- nente.
bo de imagem. ~ste pulso de mento que faz o seletor de ca-
B. F. poderá ser fornecido por nais, caso não esteja bem prêso Se não notarmos nada de
um gerador de sinais ou poderá aos suportes, fato que ocorre co- anormal até aqui, então devemos
mumente nas trocas de seleto- testar aquêles componentes que
mesmo ser senóide de 60 Hz
(por exemplo, encontrando-se h res por outros de tamanhos di- poderão ser fàcilmente substi-
ferentes. tuídos, como os resistores que
mão no terminal corresponden-
distribuem a tensão de +B pa-
te). Se, ao aplicarmos êste pulso Se o seletor de canais •estiver ra as etapas do seletor de canais,
à grade de contrôle da válvula em local de difícil acesso, pode- bobina de F. I. do seletor de ca-
mencianada não aparecerem es- mos fazer estas verificações de- nais, transformador de entrada
tas manchas escuras no tubo de pois de o mesmo ter sido retira- do fio de antena, capacitares de
imagem, o defeito é provocado do, caso isto se torne necessário. desacoplamento (alguns dêstes
pelo estágio de saída de vídeo. servem também para a passa-
A seguir substituiremos as
Constatamos que o defeito é válvulas e passaremos à retirada gem de ligações através do chas-
provocado por uma das etapas do seletor de canais, ou se fôr sis do seletor, chamam-se "feed-
de FIV depois de comprovado possível, da sua tampa inferior. -through").
o funcionamento do seletor de Se o seletor de canais tiver tam-
canais, detetora e saída de vídeo. Estamos citando apel'las êstes
bor, êste poderá ser retirado, ou componentes, em virtude de ser
Ao fazermos consêrtos nas simplesmente as pastilhas, de difícil a substituição da maioria
etapas de vídeo devemos ajustar maneira que nos seja possível ve- dos componentes restantes, sem
o contrôle de contraste para o rificar a sua parte interna. Fa- que para o retôrno ao funciona-
máximo. remos uma verificação, no sen- mento normal do seletor de ca-

62 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969
nais seja necessária uma recali- O ponto (C) da figura poderá terrompimento de R.; no caso de
bração ("trimmers", bobinas, ser também a ligação de placa dúvida basta colocar em curto o
etc.). ou catodo da válvula detetora; ponto (I) com chassis e teremos
assim, devemos substituir esta a presença da imagem se R. es-
Desde que o seletor de canais válvula, se a deteção fôr feita tiver interrompido (se bem que
esteja perfeito, devemos prosse- por êste componente. se isto ocorresse as tensões nos
guir na busca, passando para o pontos (E) e (H) estariam bem
estágio de saída de vídeo e dete- Prosseguindo com a verifica-
ção, no caso de o defeito estar elevadas). Junto a R. poderia
tora de vídeo. se encontrar o contrôle de con-
no estágio de saída de vídeo,
Na figura 1 apresentamos as substituiremos a válvula dêste traste, então o teste seria o
etapas de saída de vídeo e dete- estágio. Em seguida mediremos mesmo.
tora de vídeo. Se ao aplicarmos as tensões nos pontos (E), (H) e Resta-nos verificar o capaci-
um pulso de baixa freqüência (I). Na ausência de tensão, no tar de acoplamento C,, o soquete
ao ponto (A) aparecerem inter- ponto (E) e presença de tensão da válvula e mais os resistores
ferências escuras no tubo de ima- no ponto (F) a armadilha ("trap") ligados à grade de contrôle, que
gem, isto indicará o funciona- de 4,5 MHz estará interrompida. em alguns aparelhos servem pa-
mento da etapa de saída de ví- Se porém a tensão no ponto (E) ra polarizar a grade com tensão
deo. Se, com a aplicação dêste fôr muito baixa e no ponto (G) negativa (normalmente tirada da
pulso ao ponto (B) não aparece- normal, L, estará interrompida e grade de contrôle da válvula de
rem interferências, o capacitar talvez R, terá valor alterado. saída horizontal).
de acoplamento c, estará defei- Por outro lado, se no ponto (G)
fôr encontrada também rensão Note-se que só apontamos
tuoso. etapas que seriam causadoras de
baixa, R, e/ ou L. podem estar
Com aplicação no ponto (C), interrompidos e em conseqüência ausências simultânea de som e
o não aparecimento das inter- R, e R" poderão estar danifica- imagem com brilho normal, isto
ferências indica que poderão es- dos. Se o + B do estágio esti- é, presença das varreduras). Há
tar defeituosos: .L, (interrompi- ver normal, então, deve-se me- evidentemente possibilidade de
da), C, (em curto-circuito) ou D dir êsses resistores um a um. ocorrer defeitos em etapas inde-
(em curto-circuito). Neste últi- pendentes, ou seja, por exemplo,
Na ausência de tensão normal um ou mais na etapa de som e
mo caso para a comprovação do no ponto (H) e presença no pon-
díodo D, podemos desligar o outro(s) na etapa de vídeo (em
to (I), R, estará interrompido, e componentes só responsáveis pe-
ponto (D) do chassis e medir a na ausência também, no ponto
continuidade, tanto no díodo co- la existência de imagem); porém
(I), R. estará interrompido, pro- estas possibilidades poderão ser
mo no secundário de Tr (êste vàvelmente devido a um curto abordadas em artigos futuros.
díodo estará colocado no interior circuito no capacitor c •.
da blindagem da última bobina
de FIV quando êle fôr semicon- Ao se medir tensão no ponto
dutor). (1), um valor elevado indica in- A. P. Miguel

está mostrado na Figura 7. Tra- Figura 3c. Com estas compa-


A ta-se de um circuito de projeto rações, os ganhos o circuito da
mais elaborado que o da Figu- Figura 7 podem ser calculados
AVALIAÇAO ra 6. O circuito da Figura 7 usa da mesma maneira como ante-
realimentação de tensão para riormente. Supondo que h,c é
manter num mínimo as varia- 1 k!l, ~ é 30 e 1/ho. é 60 k!l,
DO ções causadas por variações da os valores para ganho são os
temperatura. Novamente aqui, a mesmos que para o circuito da
GANHO combinação paralelo das resis- Figura 6.
A maioria dos circuitos que
tências R, e R. pode ser mani- encontramos na prática será se-
DE pulada da mesma maneira que melhante aos circuitos das Fi-
R, na Figura 3a. Além disso, guras 3, 6 e 7. Quaisquer re·
AMPLIFICADORES a combinação paralelo de Rs e sistores adicionais que se encon·
R. pode ser manipulada da mes- trar deveriam ser integrados no
ma maneira que R, na Figura circuito equivalente da Figura
3A. Assim, o circuito equivalen- 3c, e manipulados da maneira
( Cont. da pá.;. 36) te da Figura 7 é o circuito da apropriada.

JANEIRO/FEVEREIRO, 196!1 63
ao TECNICA
AUTO RAD!O

ZILOMIG
A R T 94

(12 volts)

INSTRUÇÕES PARA (:ALIBRAÇAO


O contwle de volume deverá estar em seu máximo.
A salda do gerador de sinal não deve ser superior àquelã necessária para se obter
indicação de saida. \
Todos ajustes são para máxima saida.
L 1, L 2, C 1, C 2, C 3, são ·ajustes do circuito d~ antena.
L 5, L 6, C 4, C 5, C 6,' são ajustes do ampliador RF.
L 3. L 4, C 7, C 8. C 9', são ajustes· do oscilador.
frec;ulncla Jos,eao llt
acuJIIameRto do gerador do aerador ponteiro llusta Ollse,aeiles
de sinais de sinais no lllal
Através .05 no ter- 455 Kc 162& Kc Seletor em OM.
minai sintonizado (P) 2006 Após ajuste de 2006
da bobina 2005 e 2005 a m o r te c e r
Através .05 no ter- 2003 com 470 ohms
minai sintonizado tPJ ., 2005 e ajustar 2004.
da bobina 2004 . Transferir 470 ohms
para 2004 e ajustar
Através ;os na seção 2004
RF do condensador 2003. Retirar resistor
2003 470 ohms
variável
600 Kc. 600 Kc L3,'L5, LI Seletor em OM.
Através da antena
artificial (ver figura) 1500 Kc 1500 Kc C7, C4, CI Repetir o ajuste.
na tomada de an- 4,9 Me 4.9 Me L4, L6, L2 <;eletor em 62 m.
te na. 6,1 Me 6,1 Me
--
CB. r.5, C:! · S~l~tor em 49 m.
9,65 Me I 9,65 Me C9, C6, C3 .SL.- •o r em 31 m.

Os trimmers Cl, C2 e C3 devem ser reajustado sem estações fracas das res;:>edivas
faixas (C1 em 1500 Kc) com o rádio instalado e antena tôda aberta.

64 JANEIRO/FEVEREIRO, 1969

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