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Fatores que interferem na qualidade de imagens:

A qualidade de imagem radiográfica é um fator determinante na hora de realizar um


diagnóstico.

Além de interferir no julgamento dos radiologistas e demais profissionais (podendo até resultar
em erros graves de diagnóstico), uma imagem radiológica de má qualidade obriga o médico a
refazer os exames.

A densidade radiográfica, também conhecida como densidade óptica, é o grau de


enegrecimento da imagem.

DENSIDADE:

Ela é responsável pelo escurecimento dos exames. Quanto maior for a densidade, mais escura
será a imagem.

O controle da densidade é feito, principalmente, pela quantidade de raios x emitida.

Então, quanto maior for a duração da descarga de radiação (mAs), mais escura ficará a imagem,
e vice-versa.

Porém, outros fatores afetam a densidade das imagens, são eles:

 Distância entre o foco e o detector (filme, na radiologia convencional);


 Espessura das estruturas do paciente;
Em exames onde o grau de densidade radiográfica é muito baixo, a imagem torna-se inaceitável
para o diagnóstico.

DETALHE:
Trata-se da nitidez da imagem.
Ou seja:

É o nível de detalhamento das estruturas visualizadas no exame.

A nitidez é importante para que todos os detalhes anatômicos fiquem visíveis.

Por exemplo: bordas e outras linhas finas dos tecidos.

Por que isto é importante?


Uma imagem sem nitidez pode esconder lesões, micro fraturas e outros sintomas importantes
para o diagnóstico.

Os aspectos que influenciam a nitidez das imagens são:


 Ponto focal: Deve-se usar sempre o menor ponto focal possível para alcançar imagens com
melhor nitidez. Pontos focais muito amplos podem gerar borramentos nos exames;
 Distância entre o tubo e o receptor (DFoFi): Quanto maior for a distância entre o tudo e o
receptor, melhor será a nitidez;
 Distância entre o paciente e o receptor (DOF): Quanto mais afastado o objeto do filme, menor
será a nitidez da imagem, ou seja, deve-se aproximar o paciente do receptor para que o nível
de detalhamento seja melhor;
 Movimentos voluntários e involuntários do paciente: Deve-se tentar reduzir o tempo de
exposição do paciente e prestar atenção em seus movimentos antes de disparar os raios x.
Lembre-se de tomar estas precauções para que as imagens obtenham detalhes suficientes para
a realização do diagnóstico.

CONTRASTE:
O contraste radiográfico é a diferença das densidades em estruturas adjacentes.

Simplificando:

É a quantidade de tons de cinzas entre as cores branca e preta. Se houver muitos tons de cinza,
a imagem está com pouco contraste. E vice-versa.

O contraste é muito importante para salientar detalhes anatômicos. Imagens com muito/pouco
contraste podem afetar o diagnóstico
O controle do contraste é feito através da alteração de quilovoltagem (kW), que determina o
nível de penetração dos raios x.

Ou seja:
Quanto maior for o kW, maior será o nível de penetração da radiação, e, consequentemente,
mais contrastada ficará a imagem.

Mas é preciso ter cuidado.

O excesso de penetração pode prejudicar a absorção correta dos raios x.

Dica: Na radiologia digital (CR e DR), o contraste e o brilho podem ser alterados digitalmente
para melhorar a qualidade da imagem radiográfica

DISTORÇÃO:
A distorção radiográfica é um dos fatores geométricos da radiologia, e diz respeito a reprodução
incorreta do tamanho ou da forma dos tecidos na imagem.

Ou seja:

Quando uma imagem está com distorção, podemos assumir que as estruturas não
foram capturadas corretamente pelo receptor.

Exames com muita distorção tornam a radiografia inadmissível para o diagnóstico.


Entretanto, nenhuma radiografia é uma representação exata do corpo humano. É preciso
controlar o nível de distorção para minimizar a perda de qualidade, e assim gerar uma imagem
válida para um possível diagnóstico.

Como minimizar a distorção radiográfica?


 Aumentando o DFoFi;
 Diminuindo o DOF;
 Fazendo o alinhamento correto do objeto;
 Realizando o posicionamento correto do Raio Central (RC) para que a porção central do feixe
seja melhor utilizada.

OUTROS FATORES IMPORTANTES

Além dos fatores “tradicionais”, existem outros aspectos que podem alterar a qualidade ou até
invalidar as imagens.

Ruído radiológico:
O ruído, na imagem radiográfica, é uma variação aleatória da densidade de fundo da imagem.
Esta variação pode dar às imagens uma aparência granulada ou texturizada, mais ou menos
como aquelas TVs antigas sem sinal.

Na radiologia, essa variação representa informação indesejável, pois não agrega nenhum valor
para o diagnóstico.

Pelo contrário, atrapalha.

Toda radiografia possui ruído, porém, deve-se conduzir o exame de modo que a quantidade de
ruído na imagem não comprometa a avaliação médica.

Principais motivos que geram ruído nas imagens


Na radiologia convencional

 Variação aleatória de fótons absorvidos pelo receptor;


 Aumento da sensibilidade do écran;
 Aumento da sensibilidade do filme;
 Artefatos resultantes do processamento do filme.
Na radiologia digital

 Imagens gravadas com poucos fótons podem gerar incerteza. Pode ser considerado ruído;
Como minimizar o ruído?
O ruído pode ser minimizado através da intensidade do feixe.

Quanto maior for a intensidade, menor será o ruído.

Porém, é preciso considerar que:


Quanto maior for a exposição do paciente à radiação, mais prejudicial será para a sua saúde.

Portanto, deve-se manter os níveis de ruído dentro das proporções aceitáveis, e assim
compensar a exposição do paciente.
Artefatos radiológicos:
Os artefatos radiológicos são deformações nas imagens gerados por alguma intervenção
externa.

Essas intervenções podem ser desde manipulação inadequada do filme até erros dos
profissionais no pós-processamento.

Principais motivos que geram artefatos nas imagens


Na radiologia convencional

 Marcas de dedos provocadas pelo manuseio do filme


 Marcas de eletricidade estática resultantes da flexão excessiva ou filmes sem invólucro;
 Bolhas de ar resultantes do processamento do filme;
 Manchas e sujeira;
Na radiologia digital e computadorizada

 Atraso de imagem: Os famosos “fantasmas” ocorrem quando a imagem latente do exame


anterior fica presente na imagem atual;
 Retro espalhamento: Ocorre devido ao aumento de exposição da radiação;
 Costuras: Ocorre quando duas imagens são combinadas em uma única;

Do monitor às mãos dos médicos (importante)


Um fator importante e que passa muitas vezes despercebido é a qualidade da imagem quando
o exame sai da tela do computador e vai para as mãos dos médicos.
Atenção: Estamos falando da impressão dos exames e papel. Isto ocorre quando há
equipamentos radiológicos digitais. Descubra mais sobre as vantagens da radiologia digital.
É preciso tomar cuidado.

Muitas vezes as imagens impressas não contêm a nitidez e o contraste exibidos na tela. Assim,
voltamos a ter os mesmos problemas com a falta de qualidade de imagem radiográfica que
falamos até agora.

Mas isto não significa que os exames em papel sejam piores ou possuam menos qualidade que
as velhas chapas (filme dry).

Pelo contrário.
O tecnologia permite que os exames em papel alcancem mais qualidade em menos tempo.

Então de onde vem os erros?

Podem ocorrer por diversos motivos, desde problemas nas impressoras até a calibração
incorreta dos equipamentos.
Você sabia que cada exame precisa de uma calibração específica para que haja confiabilidade
de cores?
O fato é:
É preciso ficar atento na qualidade das impressões para não cometer erros nos diagnósticos ou
gerar despesas e desperdícios para a instituição.

Atenção: As impressões de exames feitas através de impressoras de papel, devem ser


utilizadas única e exclusivamente para documentação e não tem em finalidade diagnóstica.

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