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Além de interferir no julgamento dos radiologistas e demais profissionais (podendo até resultar
em erros graves de diagnóstico), uma imagem radiológica de má qualidade obriga o médico a
refazer os exames.
DENSIDADE:
Ela é responsável pelo escurecimento dos exames. Quanto maior for a densidade, mais escura
será a imagem.
Então, quanto maior for a duração da descarga de radiação (mAs), mais escura ficará a imagem,
e vice-versa.
DETALHE:
Trata-se da nitidez da imagem.
Ou seja:
CONTRASTE:
O contraste radiográfico é a diferença das densidades em estruturas adjacentes.
Simplificando:
É a quantidade de tons de cinzas entre as cores branca e preta. Se houver muitos tons de cinza,
a imagem está com pouco contraste. E vice-versa.
O contraste é muito importante para salientar detalhes anatômicos. Imagens com muito/pouco
contraste podem afetar o diagnóstico
O controle do contraste é feito através da alteração de quilovoltagem (kW), que determina o
nível de penetração dos raios x.
Ou seja:
Quanto maior for o kW, maior será o nível de penetração da radiação, e, consequentemente,
mais contrastada ficará a imagem.
Dica: Na radiologia digital (CR e DR), o contraste e o brilho podem ser alterados digitalmente
para melhorar a qualidade da imagem radiográfica
DISTORÇÃO:
A distorção radiográfica é um dos fatores geométricos da radiologia, e diz respeito a reprodução
incorreta do tamanho ou da forma dos tecidos na imagem.
Ou seja:
Quando uma imagem está com distorção, podemos assumir que as estruturas não
foram capturadas corretamente pelo receptor.
Além dos fatores “tradicionais”, existem outros aspectos que podem alterar a qualidade ou até
invalidar as imagens.
Ruído radiológico:
O ruído, na imagem radiográfica, é uma variação aleatória da densidade de fundo da imagem.
Esta variação pode dar às imagens uma aparência granulada ou texturizada, mais ou menos
como aquelas TVs antigas sem sinal.
Na radiologia, essa variação representa informação indesejável, pois não agrega nenhum valor
para o diagnóstico.
Toda radiografia possui ruído, porém, deve-se conduzir o exame de modo que a quantidade de
ruído na imagem não comprometa a avaliação médica.
Imagens gravadas com poucos fótons podem gerar incerteza. Pode ser considerado ruído;
Como minimizar o ruído?
O ruído pode ser minimizado através da intensidade do feixe.
Portanto, deve-se manter os níveis de ruído dentro das proporções aceitáveis, e assim
compensar a exposição do paciente.
Artefatos radiológicos:
Os artefatos radiológicos são deformações nas imagens gerados por alguma intervenção
externa.
Essas intervenções podem ser desde manipulação inadequada do filme até erros dos
profissionais no pós-processamento.
Muitas vezes as imagens impressas não contêm a nitidez e o contraste exibidos na tela. Assim,
voltamos a ter os mesmos problemas com a falta de qualidade de imagem radiográfica que
falamos até agora.
Mas isto não significa que os exames em papel sejam piores ou possuam menos qualidade que
as velhas chapas (filme dry).
Pelo contrário.
O tecnologia permite que os exames em papel alcancem mais qualidade em menos tempo.
Podem ocorrer por diversos motivos, desde problemas nas impressoras até a calibração
incorreta dos equipamentos.
Você sabia que cada exame precisa de uma calibração específica para que haja confiabilidade
de cores?
O fato é:
É preciso ficar atento na qualidade das impressões para não cometer erros nos diagnósticos ou
gerar despesas e desperdícios para a instituição.