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Biguatinga

A biguatinga é uma ave Suliformes da família Anhingidae.

Conhecido também como carará (Amazônia), calmaria (Rio Grande do Sul), Maria-
preta (Ceará) peru-d'água, mergulhão-serpente, biguá-bicolor, anhinga, arará,
meuá, miuá e muiá.

Nome Científico
Seu nome científico significa: do (tupi) anhinga = cabecinha.  Ave com cabeça
pequena.
Características
Mede cerca de 88 centímetros de comprimento, peso de 1,2 a 1,35 quilogramas,
sua envergadura atinge cerca de 120 centímetros.
Ave aquática, lembra o biguá, mas apresenta asas esbranquiçadas (em tupi,
“biguatinga” significa “biguá branco”). Apresenta o pescoço fino e muito longo ( 20
vértebras ), tipicamente angulado medialmente. Bico longo, muito pontiagudo, em
forma de punhal e serrilhado, próprio para fisgar peixes. Cauda longa, de forma
espatulada e com estrutura peculiar, pois as retrizes são rígidas e onduladas
transversalmente lembrando uma chapa, que é útil para reforçar as penas que
servem de leme quando nadam abaixo d’água. Pés com membranas natatórias.
Não possui glândula uropigiana, sendo assim, suas penas não são impermeáveis
como as dos patos e não segregam óleo que mantenha a água à distância. Em
consequência, as penas podem armazenar quantidades de água que provocam a
má flutuação do animal. Esta característica é, no entanto uma vantagem, visto que
permite um mergulho mais eficiente debaixo de água. Tal como os outros membros
da família Anhingidae, caça durante mergulhos em que fica totalmente submerso.
Negro, apresenta rico desenho branco sobre as asas e a ponta da cauda clara
( creme-acinzentada ). Apresenta dimorfismo sexual, sendo que a fêmea difere do
macho pela cor creme no pescoço, peito e dorso. O macho apresenta uma crista
negra e tem cores mais vivas. Imaturo de dorso pardo, quase não possuindo branco
nas asas e de bico amarelo
biguatinga macho

biguatinga fêmea
biguatinga jovem

Subespécies
Possui duas subespécies reconhecidas:
● Anhinga anhinga anhinga (Linnaeus, 1766) - ocorre na ilha de Trinidad e
Tobago; e do Norte da América do Sul até o Norte da Argentina;

● Anhinga anhinga leucogaster (Vieillot, 1816) - ocorre do Sudeste dos Estados


Unidos da América até o Panamá, em Cuba e na Ilha dos Pinus.

Aves Brasil CBRO - 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).
Fotos das subespécies de (Anhinga anhinga)
(Ssp. anhinga) (Ssp. leucogaster)
Anhinga anhinga anhinga macho
Anhinga anhinga anhinga fêmea
Anhinga anhinga leucogaster macho
Anhinga anhinga leucogaster fêmea
Alimentação
Alimenta-se de peixes, anfíbios, cobras-aquáticas e outros organismos aquáticos
em mergulhos longos. Captura sua presa dardejando-a com seu afilado bico
semiaberto, à semelhança de uma “fisga”, mas não a retém entre a maxila e a
mandíbula serrilhada. A anatomia singular de seu pescoço permite-lhe dar botes
rápidos e vigorosos como de uma cobra, espetando lateralmente os peixes com
segura punhalada. Mais do que para a pesca, as serrilhas do bico se prestam para
lidar com suas presas escorregadias após sua captura. Trepa através da ramagem
que se encontra sobre a água calma ficando a espera de insetos aquáticos,
crustáceos etc., que apanham com rápido bote, com o bico, sem deixar o poleiro.
Mergulha destes postos na perseguição de peixes, propele-se com os pés, às vezes
abrindo as asas durante a perseguição, mas jamais rema com elas. Para engolir a
presa vem à tona, desprendendo-a através de sacudidelas verticais da cabeça e
engolindo-a em seguida.
biguatinga se alimentando

Reprodução
São monogâmicos e o mesmo ninho pode ser aproveitado pelo casal nos anos
posteriores. Faz o ninho sobre árvores em pequenas colônias, às vezes dentre
colônias de garças e biguás. O ninho é confeccionado pela fêmea, mas é o macho
quem escolhe e trás o material. A fêmea constrói o ninho tecendo gravetos trazidos
pelo macho, preenchendo com galhos vivos e folhas verdes. O ninho é geralmente
construído em um ramo pendendo sobre a água ou em áreas abertas nas copas das
árvores. A cópula é realizada no ninho e a fêmea põe geralmente 3 a 4 ovos
azulados ou brancos, com um intervalo de 1 a 3 dias entre uma postura e outra. O
macho auxilia na incubação que dura entre 25 e 30 dias. Chocam colocando os pés
por cima dos ovos. Normalmente, os machos são altamente territoriais e defendem
quaisquer ameaças ao território de nidificação com extensas exposições e até
mesmo lutando. Quando ameaçados, os filhotes de plumagem alva podem se lançar
à água abaixo do ninho ( a uma altura de 4 a 6 metros ), fugindo em mergulho. O
filhote é alimentado por ambos os pais. Geralmente encontrados aos casais na
época reprodutiva e em bandos ou misturados aos biguás, em outros períodos.
Casal de biguatinga

Ninho de biguatinga
Ovo de biguatinga
Filhote de biguatinga

Hábitos
Vive à beira de rios e lagos orlados de matas. Prefere águas interiores com farta
vegetação marginal e árvores com troncos secos, sendo mais raro na orla marítima.
Quando não pescam, nadam devagar, deixando emerso apenas um pouco do
pescoço e a cabeça, ou somente a cabeça, que é tão estreita que parece
continuação do pescoço, dando a impressão de ser uma cobra d’água; quando
nadam nessa posição mantém o bico levantado quase na vertical. Foge do perigo
mergulhando. Empoleirado permanece frequentemente de asas abertas,
impressionando então o tamanho e a forma côncava das mesmas. A razão para
esticar as asas provavelmente é tripla: (1) secar as asas, (2) acumular calor em
horas de temperatura baixa e (3) se livrar de um excesso de calor. Pousa sobre as
árvores secas. Voa alternando batidas de asas com planeio. Paira a grande altura,
sua silhueta então assemelha-se a uma delgada cruz negra, impressionando a
longa cauda. Grasna de pescoço esticado exibindo seu saco gular amarelo.
Ocorrem migrações locais dentro da Amazônia. Fora da época da reprodução
encontram-se em bandos ou esparsos entre os biguás.
Vocalização: um grasnado.

Bando de biguatinga

Distribuição Geográfica
● ( Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos ) Presente em todo o Brasil.
Encontrado também desde o sul dos Estados Unidos até o sul da América do
Sul. Realiza migrações locais na Amazônia.

● Ssp. anhinga: América do Sul, da Colômbia, sul do Equador e leste dos Andes


até o norte da Argentina; Trinidad e Tobago.

● Ssp. leucogaster: Estados Unidos ( da Carolina do Norte ao Texas ) até o


Panamá; Cuba.

Status de conservação: LC ( IUCN ).


  Ocorrências registradas no WikiAves

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