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DE
AGRUPAMENTO
TRIÉNIO 2013/2016
Índice
Introdução ........................................................................................................................................................................... 1
Introdução
O Projeto Educativo de Agrupamento é “o documento que consagra a orientação educativa do
agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de
administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as
metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou escola não agrupada se propõe
cumprir a sua função educativa” (Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril).
Foi no espírito do normativo legal supracitado, e porque a conceção do Projeto Educativo é um processo
de implicação de pessoas de forma permanente e contínua, que, em sede de Conselho Pedagógico, se
procedeu à designação do grupo de trabalho que coordenou e organizou a construção do Projeto
Educativo, que se considerou a utilização de uma metodologia que privilegiou a avaliação do Projeto
Educativo do triénio 2010/2013, tendo em conta o processo de execução, a relevância dos seus
objetivos, o desenvolvimento das atividades e a sua consecução.
1. Caracterização do Agrupamento
Creixomil
Creixomil (área de 2,92 km²) é uma freguesia muito antiga, anterior à própria nacionalidade, coincidindo
a sua origem com a doação das terras de Creiximir a Mumadona por seu sobrinho o Rei Ramiro II de
Leão, no ano de 926 (MACHADO, N., 2009, p.8). De acordo com os censos de 2011 existiam nesta
freguesia ainda 523 indivíduos sem qualquer nível de escolaridade (1048 indivíduos em 2001), 2518 (1.º
ciclo), 911 (2.º ciclo), 1596 (3.º ciclo), 1808 (ensino secundário), 75 (ensino médio/pós secundário) e
1995 (ensino superior). A população residente aumentou entre 2001 e 2011, nomeadamente a
população com 65 ou mais anos (1062 em 2001, para 1467 em 2011). A taxa de desemprego atingiu em
2011 o valor de 15,34 % (768 desempregados) e a população ativa baixou de uma taxa de 54,2 % em
2001, para 51,94 em 2011.
Silvares
A freguesia de Silvares (área 4,02 km²) está localizada a oeste da sede do concelho de Guimarães, sendo
a freguesia mais distante da escola sede. Com uma população residente de 2282 habitantes e uma
densidade populacional de 567,7 hab/km² (de acordo com os censos de 2011), existem nesta freguesia
ainda 382 indivíduos sem qualquer nível de escolaridade, 471 com o ensino básico, 264 com o ensino
secundário e 165 com o ensino superior.
Relativamente à variação da população residente entre 2001 e 2011, nota-se nesta década um
crescimento pouco significativo, praticamente uma estagnação na maioria das freguesias, situação que
se está a refletir na diminuição da população escolar onde é visível também pela diminuição do número
de turmas no Agrupamento. A exceção regista-se apenas na freguesia de Silvares com um significativo
aumento, fruto talvez do crescimento económico dos últimos tempos.
No que concerne à distribuição da população ativa nos setores de atividade entre 2001 e 2011, nota-se
um predomínio nos setores secundário e terciário. Este último setor desenvolveu-se significativamente
em Creixomil, Mascotelos e Silvares, ganhando significativamente terreno ao setor secundário. É
igualmente de salientar que a diminuição que se vem verificando na população que se dedica em
exclusivo ao sector primário não significa necessariamente um decréscimo na influência que este setor
tem na economia destas freguesias. Esta atividade, exercida em tempo parcial, sempre teve uma
importância relevante no quadro da pluriatividade, como fator de defesa contra as crises cíclicas do
mercado de trabalho e o desemprego consequente.
Nota: A Carta Educativa do Concelho de Guimarães está a ser ultimada e, deste modo, serão
posteriormente inseridas neste documento outros dados nela contida que se considerem relevantes.
No dia 25 de Outubro de 2007, a escola EB 2,3 D.AFONSO HENRIQUES comemorou as suas bodas de
prata. Há vinte e cinco anos a então Escola Preparatória de Creixomil, localizada na freguesia com o
mesmo nome, na rua Alberto Vieira Braga, abriu, pela primeira, vez as suas portas aos alunos. Eram
cerca de setecentos. Não houve cerimónia, compareceram os alunos, professores e demais funcionários
da escola, e ainda alguns encarregados de educação. Não tinha pavilhão, nem tão pouco passagens
cobertas entre os blocos. A cantina não funcionava, o que só aconteceu em Janeiro de 1983.
A sua área de influência pedagógica abrangia, para além da freguesia de Creixomil, as freguesias de
Mascotelos, Candoso Santiago, Silvares, Fermentões e Ronfe.
A 24 de Junho de 1990, o pavilhão gimnodesportivo foi inaugurado. A este propósito há que registar o
papel determinante da então Associação de Pais, cuja vontade e esforços muito contribuíram para que o
Pavilhão fosse construído.
Começou, em 1982, por ser uma escola só do 2º Ciclo, designada Escola Preparatória de Creixomil; era o
“Ciclo” para a comunidade envolvente. Em 1990 passou a lecionar o 2º e 3º ciclo; em 2007, começou a
haver turmas CEF e EFA. No ano de 1992 alterou o nome para Escola Preparatória D. Afonso Henriques,
homenageando, deste modo, o fundador da nacionalidade que em Guimarães travara a 24 de Junho de
1128 a Batalha de S. Mamede, dia que por muitos é considerado o dia 1 de Portugal e se continua a
evocar no feriado municipal.
Em 1994 passou a ser designada por Escola EB 2,3 D. Afonso Henriques tornando-se, em 2001, a sede do
Agrupamento Vertical de Escolas D. Afonso Henriques.
Há quase 60 anos, dois magníficos edifícios escolares, cada um com quatro salas de aula, surgiram para o
bem-estar e dignificação do Povo de Creixomil.
Oficialmente inaugurados em 27/04/1950, tiveram a sua génese, dez anos antes, no querer, na vontade
indómita do Pároco de então, Rev. Padre Manuel de Freitas Leite que, agregando a Junta de Freguesia na
pessoa do Presidente José Ribeiro de Freitas Moura e a Escola representada pelos Professores Maria
Amélia Alves Maia e António Marques Dias da Silva, nunca regatearam esforços para a concretização de
tão grande obra.
O sonho, tornado realidade pelos pioneiros, não foi deixado em vão. Uma mensagem tinha ficado e havia
que dar-lhe continuidade. Assim, em 1978, nasce entre os dois edifícios o primeiro Jardim-de-infância do
Concelho.
Atualmente todas as salas possuem computador, estando a escola equipada com retroprojetor,
computador portátil, bastante material didático, televisor, vídeo, um quadro interativo, computadores
Magalhães, entre outros recursos que a escola vai considerando essenciais ao desenvolvimento da sua
atividade de uma forma dinâmica.
A escola EB1 do Salgueiral fica situada no lugar do Salgueiral, Praceta Gomes Eanes de Zurara na
freguesia de Creixomil.
O Estabelecimento de Ensino é igualmente constituído por duas partes distintas. Uma parte, o edifício 1
(lado nascente), foi construído aproximadamente há 20 anos não propriamente com a finalidade de ser
uma escola, mas tendo sido adaptado provisoriamente e assim permanecendo desde então. Encontra-se
num estado de conservação mais ou menos razoável, tendo sofrido algumas obras de remodelação na
parte exterior no ano letivo 2009/2010. Consta de dois pisos: rés-do-chão e 1º andar.
A outra parte, o edifício 2 (lado poente) de construção muito mais recente (1995) está em bom estado
de conservação. É constituído por dois pisos: um ao nível do rés-do-chão e outro inferior.
No piso inferior existe uma cozinha devidamente equipada a que se segue um espaço multifunções,
servindo essencialmente de refeitório, mas onde se desenvolvem também atividades do ATL. Há ainda
um salão polivalente para educação física, teatro, festas, etc., uma sala / biblioteca.
Este novo edifício foi construído para dotar a escola das condições necessárias à prática de uma
pedagogia mais cativa, conforme o impõe o atual sistema de ensino, e ainda para conferir capacidade de
resposta ao aparecimento dos novos polos habitacionais. No entanto, dada a sua ocupação pela SARC –
Salgueiral Associação de Recreio e Cultura, com o Pré-escolar e A.T.L., os docentes lutam com falta de
espaço para o desenvolvimento de todas as atividades curriculares e extracurriculares.
A escola está situada num amplo e espaçoso logradouro, todo vedado. Existe um ringue com marcações
próprias para a prática de diversos jogos, uma caixa de areia e ainda algum espaço livre para a corrida e
jogos das crianças na hora do recreio. Existem poucos espaços cobertos no exterior para os alunos se
abrigarem nas horas de recreio, nos dias de chuva ou de sol.
Atualmente todas as salas possuem computador, estando a escola equipada com retroprojetor,
computador portátil, bastante material didático, televisor, vídeo, um quadro interativo, computadores
Magalhães, entre outros recursos que a escola vai considerando essenciais ao desenvolvimento da sua
atividade de uma forma dinâmica.
A Escola EB1 de Candoso Santiago fica situada na rua da Vista Alegre, freguesia com o mesmo nome. Foi
construída no ano de 1966.
É servida por acessos municipais (estradas de alcatrão e paralelo) e dista cerca de 3km dos acessos da
autoestrada (A7/A11) à cidade. Os alunos desta escola têm ao seu dispor o autocarro da Câmara
Municipal para os transportar de casa à escola e da escola até casa.
O edifício escolar é do tipo Plano Centenário com quatro salas de aula e algumas alterações que foi
sofrendo ao longo dos anos nomeadamente: construção de uma pequena sala com a área de 25 m 2, uma
pequena sala multifunções (biblioteca, informática, reuniões e de apoio) e ainda um miniginásio que
também serve de abrigo às crianças nos dias de chuva. Ainda foi construído e inaugurado no ano de
1997/98 um refeitório no espaço exterior ao edifício (recreio), que atualmente serve todos os alunos da
escola e ainda confeciona refeições transportadas para outras escolas e jardins.
No espaço exterior (recreio), foi também construído um coberto (no ano da construção do refeitório) e
no ano de 2003/2004 foi pavimentado, com cimento, uma grande parte do piso exterior, criando dois
campos de jogos nomeadamente de futebol e de basquetebol. À volta do edifício e a circundar todo o
espaço, existe um agradável jardim.
Atualmente todas as salas possuem computador, estando a escola equipada com retroprojetor,
computador portátil, bastante material didático, televisor, vídeo, um quadro interativo, computadores
Magalhães, entre outros recursos que a escola vai considerando essenciais ao desenvolvimento da sua
atividade de uma forma dinâmica.
No ano Letivo de 1989/1990, inaugurou-se, com a entrada em funcionamento de uma sala de Jardim de
Infância, a oferta da educação pré-escolar na freguesia de Santiago de Candoso. As atividades deste
sector de educação desenvolveram-se no edifício da Junta de Freguesia de Candoso onde foram
disponibilizadas e organizadas as instalações adequadas, até ao ano letivo 2011/2012. A partir do ano
letivo 2012/2013 a sala do Jardim-de-infância passou a desenvolver-se no Centro Social e Paroquial de
Mascotelos/ Candoso Santiago, uma vez que, a sala do edifício da junta de freguesia de Candoso passou
a ser necessária para o funcionamento da referida junta de freguesia.
A escola EB1/JI de Mascotelos está radicada na freguesia que lhe deu o nome, situada entre Creixomil a
Norte, Polvoreira a Sul, Urgeses a Nordeste e Candoso Santiago a Poente.
O edifício da escola é extenso e pode dizer-se que é constituído por três edifícios principais e
interligados. No primeiro edifício, mais próximo da entrada da escola, encontram-se 3 salas do 1 º ciclo,
três pequenas salas com material educativo e das expressões, uma sala do ATL e seis casas de banho
(três para meninas e três para meninos). As 3 salas do 1º ciclo são espaçosas, bem iluminadas e com uma
zona para as expressões (com banca e lavatório).
Na parte central encontra-se um espaço grande que funciona como refeitório. Nos dias de chuva, uma
pequena parte é utilizada pelos alunos, visto não existe nenhum outro espaço coberto onde possam
permanecer durante os intervalos.
A escola possui material educativo necessário para o bom funcionamento das aulas. Possui um campo
equipado e um parque de jogos para o Infantário. Possui ainda uma sala onde funciona o Jardim-de-
Infância e uma sala de professores.
Atualmente todas as salas possuem computador, estando a escola equipada com retroprojetor,
computador portátil, bastante material didático, televisor, vídeo, um quadro interativo, computadores
Magalhães, entre outros recursos que a escola vai considerando essenciais ao desenvolvimento da sua
atividade de uma forma dinâmica.
Construída em 1980, projeto tipo Plano Centenário, constituída por 8 salas de aula, 2 das quais
destinadas ao JI, quatro blocos de casas de banho, duas arrecadações e zonas de recreio e jardim
envolvendo a escola.
Em 1997 foi construída a cantina em edifício anexo à escola, paredes meias com o recinto recreativo
coberto e a zona de recreio descoberta.
Em 2009/2010 foi reestruturada uma das salas sem turma para o funcionamento da Biblioteca da Rede
Escolar, com a parceria da Câmara Municipal.
Atualmente todas as salas possuem computador, estando a escola equipada com retroprojetor,
computador portátil, bastante material didático, televisor, vídeo, um quadro interativo, computadores
Magalhães, entre outros recursos que a escola vai considerando essenciais ao desenvolvimento da sua
atividade de uma forma dinâmica.
Durante toda a sua existência, o agrupamento tem estado aberto à comunidade. De entre as diversas
entidades, destacamos aquelas com as quais temos parcerias:
1.3. O Patrono
O patrono do Agrupamento, Afonso Henriques, é uma figura que marca o imaginário nacional.
Distinguiu-se do Homem comum pois, graças a ele, Portugal vem a afirmar-se como a primeira nação
europeia a estabelecer-se como estado independente.
É descrito por uns como general, por outros como caudilho, ambicioso, ora vacilante ora determinado,
quezilento, mas também valente, que consegue fazer do espaço portucalense uma nação independente,
acolitado pela omnipresente Igreja, com destaque para a figura de D. João Peculiar, bispo do Porto e
arcebispo de Braga, bem como pelos separatistas barões portucalenses.
Polémicas à parte sobre a localidade que acolheu o seu nascimento, – Guimarães, Coimbra ou Viseu, não
devemos embarcar em pseudovalores regionalistas ou folclóricos, – muito haverá ainda para investigar –
a sua ligação a Guimarães é inquestionável, sendo esta a localidade que serviu de cenário à Batalha de S.
Mamede de 1128, onde, apoiado pelos barões portucalenses e pelos moradores do «concelho», venceu
a mãe, obtendo a primeira vitória da sua vasta carreira, nesse dia que ainda hoje se comemora como o
primeiro de Portugal.
a informação de que quando morreu o conde D. Henrique, em Astorga, o seu filho, Afonso, teria dois ou
três anos.
José Mattoso, nome incontornável no panorama historiográfico português, aceita esta tese como
plausível, mas não deixa de advertir para o facto de «não haver certezas».
O Agrupamento, ao escolher esta figura como patrono, mais não fez do que prestar-lhe mais uma justa
homenagem.
Quanto ao futuro, recordem-se as palavras de Séneca: «Virá o dia em que, através de um estudo
continuado de muitos séculos, as coisas atualmente escondidas parecerão evidentes e a posteridade se
espantará por coisas tão claras nos terem escapado».
Intervenção Precoce 6 6
Totais 75 9 19 5 108 7 40 1310
A. Nível etário dos pais: a idade dos pais dos alunos que frequentam este agrupamento situa-se
maioritariamente na faixa dos 36 aos 40 anos de idade, sendo também significativo o número
de pais com idades compreendidas entre os 41 e 45 anos de idade.
B. Níveis de escolarização dos pais: a grande maioria dos Encarregados de Educação concluiu o
terceiro ciclo precedido pelo secundário e um número exíguo concluiu o ensino superior, sendo
os pais do 1º ciclo os que têm mais habilitações.
C. Situação de emprego dos pais: a grande maioria dos pais tem uma situação estável a nível
profissional, no entanto, a percentagem de pais que estão no desemprego é um pouco elevada.
Salienta-se também que a situação das mães é mais precária que a dos pais.
D. Alunos que beneficiam de Acão social escolar: podemos verificar que quase metade dos alunos
inscritos no agrupamento beneficiam da Acão social escolar, sendo o escalão B o mais
atribuído.
3. Princípios e Valores
Este Projeto Educativo rege-se pelos princípios e valores consignados na Lei de Bases do Sistema
Educativo, nomeadamente no seu artigo 3.º, e no regime de autonomia, administração e gestão dos
estabelecimentos públicos do ensino básico e secundário, artigo 4.º. Para além destes princípios e
valores, e no sentido de contribuir para a construção de uma identidade própria, enunciamos um
conjunto de princípios e valores que, acreditamos, apoiarão a planificação da Acão educativa,
promovendo a sua melhoria:
4. Identificação de Problemas
A identificação dos problemas, a seguir enunciados, realizada a partir de processos de avaliação
desenvolvidos nos diferentes contextos escolares e com recurso a diversos instrumentos avaliativos e de
recolha de dados, permite planificar a Acão educativa com vista ao melhor desenvolvimento das
capacidades e competências dos nossos alunos:
c) Promover a construção de um projeto pedagógico comum, que garanta uma efetiva articulação e
congruência ao longo do percurso escolar – do pré-escolar ao final do ensino básico – clarificando
as aprendizagens essenciais a adquirir pelo aluno no final da educação pré-escolar e de cada ciclo
de estudos;
d) Implementar estratégias que promovam o sucesso escolar dos alunos nomeadamente, nas áreas
consideradas problemáticas (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Físico-Químicas e Inglês);
e) Elaborar um plano de formação em parceria com o CFFH para pessoal docente e não docente que
responda aos interesses e necessidades da instituição e dos destinatários;
i) Proporcionar apoio e acompanhamento aos alunos com necessidades educativas especiais, tendo
em vista o seu percurso pós-escolar e a sua realização pessoal;
j) Promover uma intervenção mais cativa, contínua e organizada dos pais na vida do agrupamento e
das diferentes escolas;
l) Instituir uma cultura organizacional de autoavaliação que permita aferir processos e produtos no
intuito de corrigir práticas menos positivas e de conferir sustentabilidade e autorregulação às
situações que tendencialmente caminham para patamares desejáveis;
m) Promover uma cultura de Higiene e Segurança em todos os espaços escolares transponível para
o quotidiano dos alunos e para a sua vida na sociedade;
n) Promover a oferta de atividades de expressão artística e desportiva para dar resposta aos
interesses e necessidades dos alunos;
aprendizagem e socialização.
Promover o desenvolvimento da
criatividade e da sensibilidade
estética.
Adequar o processo de ensino e
aprendizagem à participação social e
à vida autónoma das crianças e
jovens com NEE.
Promover o acesso e o sucesso dos
alunos com necessidades educativas
de carater permanente, assim como
a sua autonomia e estabilidade
emocional
Pessoal Docente e não bem como a totalidade dos elementos do pessoal docente e não docente.
Docente - Proceder à elaboração dos respetivos planos e à sua aprovação pelo órgão
competente.
ENSINO-APRENDIZAGEM
- Promover competências na - Reforçar o gosto pela leitura e pela - Dinamização das atividades da - Plano de Estudos e de
língua materna produção escrita. Biblioteca/Centro de Recursos educativos. desenvolvimento do currículo
- Promover a literacia (leitura) e o sucesso - Desenvolvimento de hábitos de leitura e do Agrupamento;
escolar. investigação. - Plano de Turma/grupo;
- Reforçar as aprendizagens na língua - Implementação o Projeto “LER+”, do -Departamentos e
materna para comunicar de forma Plano Nacional de Leitura, nas turmas do subdepartamentos
adequada e para estruturar o pensamento pré-escolar e do Ensino Básico. Curriculares.
próprio. - Conselhos de Disciplina.
- Valorizar a transversalidade da Língua
Portuguesa.
- Promover e favorecer o - Desenvolver estratégias que impliquem o - Promoção de atividades de pesquisa, - Plano Anual de Atividades.
interesse e a motivação pela aluno na sua própria aprendizagem. seleção e organização da informação. - Biblioteca/ Centro de
aprendizagem - Ajudar os alunos a criar competências de - Diversificação das modalidades de apoio Recursos.
estudo e hábitos de trabalho. e de complementos educativos. - Clubes e Projetos.
- Diversificar as metodologias de ensino e - Sensibilização para a utilização de - Diretores de Turma.
aprendizagem; tornar as aulas mais software educativo nas várias disciplinas.
dinâmicas e participadas, utilizando, - Implicar as famílias na educação e
nomeadamente, as novas tecnologias. formação dos jovens em estreita
articulação e concertação com a escola.
- Utilizar adequadamente as - Promover a literacia científica. - Organização de atividades promotoras da - Plano de Estudos e de
linguagens do saber cultural, - Reforçar o ensino experimental das literacia (desenvolvimento de desenvolvimento do currículo
científico e tecnológico ciências. competências). do Agrupamento;
- Plano de Turma;
- Plano Anual de Atividades.
- Melhorar os resultados e - Manter os apoios na disciplina de Inglês. - Reforço da articulação entre os - Diretores de Turma.
desenvolver competências na - Utilizar metodologias diversificadas para diferentes ciclos de escolaridade para - Biblioteca/ Centro de
disciplina de Inglês motivar os alunos. conferir maior consistência ao ensino de Recursos Educativos.
Inglês. - Clubes e Projetos.
- Utilização de recursos que vão ser - Dossiês temáticos.
colocados à disposição dos docentes,
tendo em vista a introdução de
metodologias mais atrativas.
- Melhorar os resultados na - Reforçar as aprendizagens com - Aplicação de exercícios práticos que - Plano de Estudos e de
disciplina de Ciências Físico- atividades educativas nas horas de promovam a literacia (cognitiva e desenvolvimento do currículo
-Químicas ocupação plena dos alunos. emocional). do Agrupamento;
- Plano de Turma;
- Plano Anual de Atividades.
- Diretores de Turma.
- Biblioteca/ Centro de
Recursos Educativos.
- Clubes e Projetos.
- Testes Intermédios.
- Dossiês temáticos.
- Reforçar a orientação - Promover o sucesso e evitar o - Criação de um gabinete de apoio e
educativa dos alunos através abandono escolar através da aconselhamento para alunos. - Encaminhar alunos para
de atividades de apoio diversificação de percursos diferenciados. - Encaminhamento dos alunos para cursos percursos diferenciados (CEF.
aconselhamento e - Promover a orientação e informação que respondam às suas necessidades e Vocacional, PCA).
desenvolvimento vocacional escolar e profissional dos alunos, aptidões. - Orientação Escolar.
fomentando processos de tomada de - Tutorias;
decisão vocacional realistas e
equilibrados.
- Definir critérios de - Manter as equipas pedagógicas para as - Articulação curricular, trabalho - Departamentos Curriculares.
Organização Pedagógica turmas do 2º e 3º ciclo. cooperativo, planeamento conjunto entre
- Definir os critérios para a constituição e os docentes do departamento que
funcionamento das turmas. lecionam a mesma disciplina/
- Definir critérios para a distribuição de ciclo/ano/nível.
serviço letivo.
- Definir critérios para a elaboração de
horários.
- Reforçar as Estruturas - Implicar as estruturas de Gestão - Articulação entre coordenadores e - Departamentos Curriculares.
intermédias de gestão Intermédia no processo de tomada de subcoordenadores / área disciplinar / ano
decisão. que constituem o departamento.
- Reforçar a articulação curricular,
trabalho cooperativo, planeamento
conjunto entre os docentes do
departamento, que lecionam a mesma
disciplina/ ciclo/ano/nível.
- Garantir a eficácia dos - Instilar no agrupamento uma cultura - Criação de uma equipa de autoavaliação. - Realizar anualmente a
processos de organização e avaliativa promotora da melhoria e da autoavaliação.
gestão com base numa sustentabilidade através dum processo - Elaborar relatórios e planos
monitorização consequente contínuo de autorregulação. de melhoria e eficácia.
- Avaliação interna da - Preparar a instituição para o processo - Promoção de reuniões de articulação, - Criação de um modelo de
instituição escolar de avaliação externa e utilizar os com representantes de todos os níveis de autoavaliação que permita a
resultados da mesma na melhoria eficaz ensino e elaborar planos de melhoria e avaliação da eficácia das
da escola. eficácia. medidas implementadas.
- Valorizar e fomentar a - Conhecer os direitos e deveres no - Organização de um plano de estudos de - Plano de Estudos e de
educação para a cidadania no quadro do Estado de Direito. educação para a cidadania, por ano de desenvolvimento do currículo
quadro de uma sociedade - Assegurar uma proteção e conservação escolaridade. do Agrupamento;
democrática que se deseja eficazes, e uma valorização tão cativa - Educação, formação e sensibilização da - Plano Anual de Atividades;
cada vez mais justa, fraterna, quanto possível do património cultural e comunidade para a defesa da liberdade, - Campanhas de sensibilização.
solidária e tolerante natural. património histórico-cultural e ambiental. - Projeto “Parlamento dos
- Desenvolver o compromisso para com - Consolidação da consciência de cidadania Jovens”.
os valores de democracia, da liberdade, e através da participação em projetos - Projeto “Escola Segura”.
da responsabilidade pelo bem comum de diversificados / colóquios / debates. - Outros projetos e Clubes.
todos os membros da comunidade. - Promoção de campanhas de utilização
racional: das energias renováveis; dos
ecopontos (recolha seletiva do lixo).
- Fomentar a educação para a - Ser crítico e responsável na defesa e - Envolvimento direto da comunidade em - Plano de Estudos e de
cidadania, valorizando o melhoria da qualidade de vida e do geral no respeito pela higiene e desenvolvimento do currículo
património ambiental e ambiente. salubridade pública. do Agrupamento;
cultural - Organizar campanhas de limpeza, - Plano de Turma;
educação e civismo. - Projetos.
- Promover a disciplina e a segurança na - Plano Anual de Atividades.
escola.
- Oferecer um quadro de - Desenvolver a capacidade de - Realização de exercícios de proteção civil. - Plano de Estudos e de
valores que levem o aluno a estabelecer relações com os outros, com - Atividades de Formação Cívica. desenvolvimento do currículo
uma atitude consciente, base no respeito, confiança, consideração - Participação em Projetos. do Agrupamento;
responsável, crítica e cativa e cooperação. - Plano de Turma;
perante a vida e a sociedade -Trabalhar em equipa, com vista à - Projetos.
apresentação de um produto final. - Plano Anual de Atividades.
- Promover a saúde, o - Apoiar atividades direcionadas para a - Valorização do Programa de Educação - Plano de Estudos e de
desporto e a cultura e as promoção da saúde e bem-estar da para a Saúde. desenvolvimento do currículo
artes comunidade / escolar. - Dinamização de atividades culturais. do Agrupamento;
- Sensibilizar para a importância da - Organização, em parcerias com outras - Plano de Turma;
educação para a saúde. entidades e técnicos, de campanhas de - Plano Anual de Atividades.
- Desenvolver eventos culturais sensibilização e prevenção. - Projeto de Educação para a
interdepartamentais / interdisciplinares; - Organização de atividades desportivas. Saúde.
- Incentivar a prática desportiva. - Desenvolvimento de uma política de - Desporto Escolar e área
- Valorizar a manutenção de um estilo de Cultura Desportiva de Escola, através do disciplinar de Educação Física.
vida saudável. Desporto Escolar e da área disciplinar de
- Desenvolver a literacia em artes. Educação Física.
- Desenvolvimento da compreensão das
artes no contexto.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA - Desenvolver uma cultura de rejeição
face à exclusão, ou seja, uma organização - Valorização da diversidade, enquanto - Plano de Turma
da escola de forma que todos os alunos mais-valia pedagógica. - Plano Anual de Atividades.
possam ter acesso e sucesso. - Estabelecimento de relações - Departamentos e
- Promover a educação conjunta de interpessoais positivas: aluno / aluno, Subdepartamentos.
alunos com níveis desenvolvimento professores / alunos, professores / - Plano de Estudos e de
mentais diversos, em consonância com a professores. desenvolvimento do currículo
diversidade que se encontra na - Ensino colaborativo. do Agrupamento;
sociedade. - Flexibilização curricular. - Planificações das diversas
- Procurar eliminar as barreiras à - Aprendizagem cooperativa. atividades.
aprendizagem.
- Intensificar e diversificar a - Promover nos pais / encarregados de - Agilização dos canais de comunicação - Plano Anual de Atividades.
participação de pais e educação uma cultura de participação na entre a Escola e os pais e encarregados de - Dossiê de Direção de Turma.
encarregados de educação na Escola. educação. - Relatórios de Direção de
vida da Escola - Valorizar o papel do Diretor de Turma - Realização de reuniões regulares entre os Turma.
como agente de ligação e mediação entre diretores de turma (professores) e - Associação de pais e
- Incentivar a interação a Escola e as Famílias. encarregados de educação. encarregados de educação.
Escola – realidade social, - Encarar a Escola como Comunidade - Sessões de esclarecimento / debates /
cultural e ambiental Educativa, onde todos os seus elementos conferências para pais e encarregados de
sejam agentes de mudança. educação.
- Proporcionar condições - Reforçar a articulação escola / família / - Dinamização de atividades culturais,
para a participação dos comunidade, através de palestras / ações lúdicas e recreativas.
membros da comunidade de sensibilização para pais / encarregados - Criação e implementação de estratégias e
educativa promovendo as de educação. espaços que contemplem momentos e
suas iniciativas atividades de formalização e motivação do
envolvimento dos Pais e Famílias na Escola.
CONDIÇÕES FÍSICAS E
EQUIPAMENTOS - Potencializar o Plano Tecnológico da - Proporcionar a todos os docentes e não Realização das obras
Educação - “ tornará a Escola num espaço docentes ações de formação no âmbito das necessárias com o apoio:
- Melhorar as instalações de interatividade e de partilha de novas tecnologias. - Das estruturas regionais do
equipamentos conhecimento sem barreiras, certificará - Apetrechamento das escolas com Ministério da Educação.
as competências TIC de professores, equipamentos indispensáveis para - Da Câmara Municipal e das
alunos e funcionários e preparará as melhorar as condições de aprendizagem. Juntas de Freguesia.
nossas crianças e jovens para a sociedade - Envolvimento da tutela e autarquias em - Das Associações de Pais em
do conhecimento”. particular e da comunidade educativa em particular e da comunidade
- Melhorar os espaços físicos existentes e geral, para melhorar as condições das educativa em geral.
construir novas estruturas. escolas do agrupamento.
- Requalificar os equipamentos e recursos -Responsabilização de professores alunos e
educativos. famílias no embelezamento e conservação
- Revitalizar os espaços físicos das escolas dos espaços escolares.
do Agrupamento (interiores e exteriores).
- Auscultar as estruturas de - Fornecer formação não creditada ao - Proporcionar a todos os docentes e não -Plano anual de formação.
supervisão pedagógica e de pessoal docente e não docente, de docentes ações de formação necessárias. - Plano Anual de Atividades.
orientação educativa bem acordo com o Plano de Formação e
como a totalidade dos integrado no Plano anual de Atividades.
elementos do pessoal
docente e não docente
9. Divulgação e Implementação
Após aprovação em Conselho Geral, o Projeto Educativo será divulgado da seguinte forma:
As linhas essenciais serão ainda divulgadas pelos Educadores, Professores titulares de turma e Diretores de
Turma aos Encarregados de Educação através de informação escrita e aos alunos, nas aulas de Formação
Cívica.
Serão, ainda, distribuídas cópias do Projeto por todos os estabelecimentos do Pré-Escolar e do 1º ciclo do
Agrupamento; na escola sede estará disponível uma cópia na biblioteca, para consulta e uma outra na
reprografia, para possível reprodução.
O Projeto Educativo será implementado ao longo de 3 anos letivos, ou seja, de 2013/14 até 2015/16 e será
objeto de avaliações intercalares e de uma avaliação final, como a seguir se apresenta.
A Avaliação deve ter em conta o processo de elaboração e de execução do Projeto Educativo, a relevância
dos seus objetivos, desenvolvimento das atividades e sua consecução.
Deve também permitir o “feedback” sobre os processos utilizados pelo Agrupamento, bem como sobre os
resultados, de modo a permitir a tomada de decisão sobre a reorientação/reformulação, ou não, da Acão
educativa.
Toda a comunidade educativa deve ser envolvida na avaliação do Projeto Educativo, porquanto se trata do
documento orientador da prática de todos os agentes pertencentes ao Agrupamento de Escolas.
a. Avaliação Quantitativa
A Avaliação Quantitativa basear-se-á em resultados obtidos nos seguintes indicadores:
b. Avaliação Qualitativa
A Avaliação Qualitativa deverá ter o seu enfoque na análise e reflexão, quanto à eficácia, das estratégias
adotadas relativamente à consecução dos objetivos previamente definidos. Dever-se-á ter em linha de conta
as limitações materiais, orçamentais e organizacionais.
Serão utilizados os seguintes instrumentos de controlo, entre outros que se venham a criar:
A avaliação, tanto de processos como de resultados, permite proceder à constante revisão do projeto,
impedindo que este se desatualize ou “cristalize”. A apreciação do conjunto das atividades conduz os
intervenientes no projeto educativo a uma reflexão crítica, cuidada e constante de modo a retificar,
reestruturar e reajustar, dinamizando assim, a relação entre o processo e o produto do projeto.
Deste conjunto de avaliações intermédias, a realizar no final de cada ano letivo, será elaborado um Relatório
Final que aponte para o futuro, tanto em termos de reflexão do seu trabalho, como em termos de
propostas.
11. Bibliografia
MATOSO, J. (2007), D. Afonso Henriques, Círculo dos Leitores e Centro de Estudos dos Povos e Culturas
de Expressão Portuguesa.
MACHADO, N. (2009), Creixomil – Das suas origens à Batalha de S. Mamede, Junta de Freguesia de
Creixomil.
FERNANDES, A. de Almeida - Viseu, Agosto de 1109. Nasce D. Afonso Henriques, Viseu, Governo Civil.
Acerca da caracterização da escola sede, foi consultado e adaptado o artigo do Professor Salgado
Almeida, Joaquim in jornal digital do Agrupamento, de Outubro de 2007.
12. Fontes
Instituto Nacional de Estatística (INE), Censos 2011