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24 de janeiro de 2011
br/compromisso
CONTEÚDO
Prefácio
PRÓLOGO
INTRODUÇÃO
IIA Testemunhando a verdade de Cristo em um mundo
globalizado e pluralista
IIB Construindo a paz de Cristo em nosso mundo dividido e
ferido
IIC Vivendo o amor de Cristo entre pessoas de outras crenças
IID Discernindo a vontade de Cristo para a evangelização
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mundial
IIE Chamando a Igreja de Cristo de volta à humildade, à
integridade e à simplicidade
IIF Formando parcerias no corpo de Cristo pela unidade em
missões
CONCLUSÃO
Prefácio
Como a Parte I tomou forma? Ela foi discutida pela primeira vez
em Minneapolis, em dezembro de 2009, num encontro entre
18 teólogos e líderes evangélicos trazidos de todos os
continentes. Um grupo menor, liderado por Dr. Christopher J H
Wright, presidente do Grupo de Trabalho Teológico Lausanne,
foi convidado para elaborar o documento final, a ser
apresentado ao Congresso.
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nas quais foi solicitado aos líderes cristãos que identificassem
os principais desafios enfrentados pela Igreja. Seis questões
principais surgiram. Essas questões (i) definiram a
programação do Congresso e (ii) deram forma à estrutura do
chamado à ação. Este processo de pesquisa prosseguiu
durante o Congresso, enquanto Chris Wright e o Grupo de
Trabalho da Declaração trabalhavam para registrar fielmente
todas as contribuições. Um esforço hercúleo e monumental.
S Douglas Birdsall
Presidente Executivo
Lindsay Brown
Diretor Internacional
PREÂMBULO
As realidades da mudança
Realidades Inalteradas
Parte I
B) Nós amamos a Deus com paixão pela sua glória. A maior motivação
para a nossa missão é a mesma que impulsiona a missão do próprio
Deus – que o único e verdadeiro Deus vivo seja conhecido e glorificado
em toda a sua criação. Este é o objetivo final de Deus e deve ser a nossa
maior alegria.
“Ora, se Deus deseja que todo joelho se dobre a Jesus e toda língua
confesse seu nome, esse deve ser também o nosso desejo. Nós
deveríamos “ter ciúmes” ou, como às vezes diz a Escritura, “zelar” pela
honra do seu nome: preocupar-nos quando ele ainda continua
desconhecido, sofrer quando é ignorado, indignar-nos quando é
blasfemado e empenhar-nos firmemente para que lhe deem a honra e a
glória que lhe são devidas. De tudo o que nos impele à obra missionária,
a maior motivação não é, nem a obediência à Grande Comissão (apesar
de toda a sua importância), nem o amor aos pecadores que estão
alienados e perecendo (por mais forte que seja este incentivo,
principalmente diante da ira de Deus), mas sim o zelo – zelo ardente e
cheio de paixão – pela glória de Jesus Cristo…Diante deste propósito
supremo da missão cristã, qualquer outra motivação defina e
morre .”[8] John StottNossa maior tristeza deve ser o fato de que o
Deus vivo não é glorificado em nosso mundo. O Deus vivo é negado
num ateísmo agressivo. O único Deus verdadeiro é substituído e
distorcido na prática das religiões do mundo. O nosso Senhor Jesus
Cristo é insultado e deturpado em algumas culturas populares. E a face
de Deus revelada na bíblia é obscurecida pelo nominalismo, pelo
sincretismo e pela hipocrisia cristãos.
Amar a Deus em meio a um mundo que o rejeita e o distorce, exige
um testemunho corajoso, porém humilde do nosso Deus; uma
defesa enérgica, porém graciosa da verdade do evangelho de
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Cristo, o Filho de Deus; e confiança piedosa na obra de
convencimento do Espírito Santo. Nós nos comprometemos com
tal testemunho, pois se declaramos que amamos a Deus, devemos
partilhar a primazia de Deus, qual seja, que o Seu nome e a Sua
Palavra sejam exaltados acima de todas as coisas[9].
B) Nós amamos a Deus como o Pai, que tanto amou o mundo que deu Seu
único Filho pela nossa salvação. Quão grande é o amor de Deus para
conosco, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus. Quão
imensurável é o amor de Deus, que não poupou seu único Filho, antes o
deu por todos nós. Este amor do Pai ao entregar o Filho, foi refletido
pelo amor abnegado do Filho. Houve completa concordância de decisão
entre o Pai e o Filho na obra de expiação que realizaram na cruz por
meio do Espírito eterno. O Pai amou o mundo e deu seu Filho; “o Filho
de Deus me amou e se entregou por mim”. Esta unidade entre o Pai e o
Filho, confirmada pelo próprio Jesus, encontra eco na saudação tão
repetida de Paulo: “graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor
Jesus Cristo, que se entregou a si mesmo por nossos pecados…de
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acordo com a vontade do nosso Deus e Pai, a quem seja a glória para
todo o sempre. Amém”.’[12]
C) Nós amamos a Deus como o Pai cujo caráter refletimos e em cujo
cuidado confiamos. No Sermão do Monte, Jesus aponta repetidamente
para nosso Pai celestial como modelo ou foco de nossa ação. Devemos
ser pacificadores, como filhos de Deus. Devemos praticar boas obras,
para que nosso Pai receba o louvor. Devemos amar nossos inimigos
refletindo o amor paternal de Deus. Devemos exercer a prática de dar,
orar e jejuar somente diante dos olhos do Pai. Devemos perdoar aos
outros como nosso Pai nos perdoa.Não devemos viver ansiosos, mas
confiar na provisão do nosso Pai. Com este tipo de comportamento,
decorrente do caráter cristão, faremos a vontade do nosso Pai no céu,
nos limites do reino de Deus.[13]
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Velho Testamento, que é trazer a bênção da salvação de Deus
a todas as nações, como Deus prometeu a Abraão.
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pelos profetas e por Jesus. O Espírito santificador produz o seu fruto nas
vidas dos que creem e o primeiro fruto é sempre o amor. O Espírito
equipa a Igreja com seus dons, os quais “desejamos ansiosamente”
como elementos indispensáveis para o serviço cristão. O Espírito nos dá
poder para missões e para a grande variedade da obra de ministério. O
Espírito nos capacita para proclamar e demonstrar o evangelho, para
discernir a verdade, para orar de maneira eficaz e para triunfar sobre as
forças das trevas. O Espírito inspira e acompanha a nossa adoração. O
Espírito fortalece e consola aqueles discípulos que são perseguidos ou
provados por causa de seu testemunho de Cristo.[18]
C) O nosso compromisso em missões, então, é inútil e infrutífero sem a
presença, a direção e o poder do Espírito Santo. Isto se aplica a missões
em todas as suas dimensões: evangelismo, testemunho da verdade,
discipulado, pacificação, envolvimento social, transformação ética,
cuidado com a criação, vitória sobre poderes do mal, libertação de
espíritos demoníacos, cura de doentes, sofrimento e perseverança na
perseguição. Tudo o que fazemos em o nome de Cristo deve ser guiado
e capacitado pelo Espírito Santo. O Novo Testamento deixa isso claro na
vida da Igreja primitiva e no ensinamento dos apóstolos. Hoje vemos
isso demonstrado nos frutos e no crescimento das Igrejas onde os
seguidores de Jesus agem confiantemente no poder do Espírito Santo,
com dependência e esperança.
Não há evangelho verdadeiro ou pleno, nem missão bíblica
autêntica sem a Pessoa, a obra e o poder do Espírito Santo.
Oramos por um maior despertamento para esta verdade bíblica e
para que sua experiência seja realidade no corpo de Cristo
presente em todo o mundo. Entretanto, estamos cientes dos
muitos abusos cometidos em nome do Espírito Santo, e das muitas
maneiras pelas quais todo tipo de fenômeno é praticado e
valorizado, que não são, porém, dons do Espírito Santo conforme
o claro ensino do Novo Testamento. Há grande necessidade de um
discernimento mais profundo, de advertências claras contra
enganos, para que sejam expostos os manipuladores fraudulentos
que trabalham para seu próprio benefício, que usam poderes
espirituais para próprio enriquecimento pecaminoso. Acima de
tudo, há uma grande necessidade de contínua pregação e
ensinamento bíblicos, embebidos em humilde oração, que
equiparão cristãos comuns para que compreendam e se alegrem
no evangelho verdadeiro e para que reconheçam e rejeitem falsos
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evangelhos.
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mandamento denão amar o mundo do desejo pecaminoso, da ganância
e do orgulho humano. Confessamos com pesar que exatamente são
essas marcas de mundanismo que tantas vezes desfiguram a nossa
presença cristã e negam o nosso testemunho do evangelho.[34]
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Eles têm causado sofrimento incalculável à raça humana e
danos à criação de Deus. Neste contexto sombrio, o evangelho
bíblico é realmente uma boa notícia.
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evangelho é o poder transformador de Deus operante no
mundo. “É o poder de Deus para salvação de todo aquele que
crê”[38]. A fé é o único meio pelo qual as bênçãos e a certeza
do evangelho são recebidas. A fé salvadora, no entanto, nunca
permanece só, mas invariavelmente se mostra em obediência.
A obediência cristã é a “fé que atua pelo amor” [39]. Não
somos salvos pelas boas obras, mas tendo sido salvos pela
graça apenas, somos “criados em Cristo Jesus para fazermos
boas obras”[40]. “A fé, por si só, se não for acompanhada de
obras, está morta”[41]. Paulo viu a transformação ética que o
evangelho produz como obra da graça de Deus – graça que
alcançou nossa salvação na primeira vinda de Cristo e graça
que nos ensina a viver com ética, à luz da sua segunda
vinda[42].Para Paulo, “obedecer o evangelho” significava tanto
confiar na graça como ser ensinado pela graça[43]. O objetivo
missionário de Paulo era chamar dentre todas as nações um
povo “para obediência que vem pela fé”[44]. Esta linguagem
fortemente pactual lembra Abraão. Abraão creu na promessa
de Deus, e isto lhe foi imputado por justiça, ele então obedeceu
ao mandamento de Deus em demonstração da sua fé. “Pela fé
Abraão… obedeceu”[45]. Arrependimento e fé em Jesus Cristo
são os primeiros atos de obediência exigidos pelo evangelho;
contínua obediência aos mandamentos de Deus é o modo de
vida que a fé evangélica possibilita, através da santificação do
Espírito Santo[46]. A obediência é, portanto, a prova viva da fé
salvadora e seu fruto vivo. A obediência é também o teste do
nosso amor por Jesus. “Quem tem os meus mandamentos e
lhes obedece, esse é o que me ama”[47]. “Sabemos que o
conhecemos, se obedecemos aos seus mandamentos[48].
Como nós amamos o poder do evangelho!
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então, a quem Deus amou de eternidade a eternidade e por toda
nossa história de turbulência e rebelião, recebemos o
mandamento de amar uns aos outros. Visto que “Deus nos amou,
também nós devemos amar uns aos outros” e, assim, ser
“imitadores de Deus… e viver uma vida de amor, como Cristo nos
amou e se entregou por nós”. Amar uns aos outros na família de
Deus não é uma mera escolha, mas um mandamento inevitável.
Esse amor é a primeira evidência de obediência ao evangelho, a
expressão imprescindível de nossa submissão ao Senhorio de
Cristo e um potente motor da missão mundial [49].
Jesus chama todos os seus discípulos para que sejam uma família
entre as nações, um corpo reconciliado no qual todas as barreiras
pecaminosas estão derrubadas através da sua graça
reconciliadora. Esta Igreja é uma comunidade de graça, obediência
e amor, na comunhão do Espírito Santo, na qual os atributos
gloriosos de Deus e as características da graça de Cristo são
refletidos e a sabedoria multiforme de Deus é demonstrada. Como
a expressão mais vívida do reino de Deus no presente, a Igreja é a
comunidade dos reconciliados que não vivem mais para si
mesmos, mas para o Salvador que os amou e se entregou por eles.
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10. Nós Amamos a Missão de Deus
Nós estamos comprometidos com a missão mundial, porque ela é
central para nosso entendimento de Deus, da Bíblia, da Igreja, da
história humana e do futuro final. Toda a Bíblia revela a missão de
Deus de trazer unidas sob Cristo todas as coisas, no céu e na terra,
reconciliando-as através do sangue da sua cruz. No cumprimento
da sua missão, Deus transformará a criação ferida pelo pecado e
pelo mal em uma nova criação na qual não exista mais pecado
nem maldição. Deus cumprirá sua promessa a Abraão de
abençoar todas as nações na terra, através do evangelho de Jesus,
o Messias, a semente de Abraão. Deus transformará o mundo
partido formado pelas nações espalhadas sob o juízo de Deus em
uma nova humanidade, de toda tribo, nação, povo e língua,
redimida pelo sangue de Cristo, reunidos ali para adorar nosso
Deus e Salvador. Deus destruirá o reino de morte, corrupção e
violência quando Cristo voltar para estabelecer seu reino eterno de
vida, justiça e paz. Então, Deus, Emanuel, habitará conosco, e o
reino do mundo se tornará o reino do nosso Senhor e do seu Cristo
e ele reinará para sempre e sempre.[53]
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de Deus e seu fundamento central na vitória redentora da
cruz. Este é o povo a quem pertencemos, cuja fé confessamos
e cuja missão compartilhamos.
PARTE II
INTRODUÇÃO
Nossa aliança com Deus vincula o amor à obediência. Deus se
alegra em ver nosso “trabalho que resulta da fé” e nosso
“esforço motivado pelo amor”,[56] pois “somos criação de Deus
realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais
Deus preparou antes para nós praticarmos”.[57]
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2. A verdade e o desafio do pluralismo
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não têm. O que esses “fazedores de tendas” e profissionais fazem no
local de trabalho deve ser valorizado como parte do ministério das
igrejas locais.
D) Nós apelamos aos líderes da igreja que compreendam o impacto
estratégico do ministério no local de trabalho e que mobilizem,
preparem e enviem os membros de sua igreja como missionários no
local de trabalho, tanto em suas comunidades locais como em países
que estão fechados para as formas tradicionais de testemunho do
evangelho.
E) Nós apelamos aos líderes missionários que integrem
completamente os “fazedores de tenda” na estratégia
missionária global.
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respostas autenticamente cristãs e ações práticas na arena de
políticas públicas, para assegurar que a tecnologia não seja
usada para manipular, distorcer ou destruir, mas para
preservar e permitir a completude de nossa humanidade,
como aqueles que Deus criou conforme a sua imagem. Nós
convocamos:
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diferença, afirmou Paulo, entre judeu e gentio em relação ao
pecado, nem existe diferença de salvação. Somente na cruz e
através dela que os dois podem ter acesso ao Deus Pai através
do mesmo Espírito.[61]
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na criação e na redenção. Deixamos de respeitar a identidade
étnica dos outros e ignoramos as feridas profundas que
causadas por desrespeito tão duradouro.
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mau, a fidelidade cristã será descartada como uma capa
indesejada e as pessoas voltarão aos antigos compromissos e
atos pecaminosos. A evangelização sem discipulado, ou o
avivamento sem obediência radical aos mandamentos de
Cristo, não são apenas deficientes, são perigosos.
Pobreza
Assim, vamos:
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famílias, por inclusão e igualdade, tanto na sociedade como na
Igreja. Deus nos chama para a justiça, a amizade, o respeito e o
amor mútuos.
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seu profundo amor e compaixão a todos os que já foram
infectados ou afetados pelo HIV e AIDS e a concentrar esforços
para salvar vidas. Nós acreditamos que o ensinamento e o
exemplo de Jesus, assim como o poder transformador da sua
cruz e ressurreição, são essenciais para a resposta holística do
evangelho para o vírus HIV e AIDS, que nosso mundo precisa
tão urgentemente.
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de prevenção eficazes, apropriadas para o contexto local. Nós
nos comprometemos com esta ação profética e urgente, como
parte da missão integral da Igreja.
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climática em potencial.
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Proselitismo, pelo contrário, é a tentativa de obrigar outros a se
tornarem “um de nós”, para “que aceitem nossa religião”, ou
mesmo a se “juntem à nossa denominação”.
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Em culturas de “honra”, onde a vergonha e a vingança estão
aliadas ao legalismo religioso, a “graça” é um conceito
estranho. Nestes contextos, o amor de Deus, vulnerável e
sacrificial não deve ser debatido; ele é considerado muito
estranho, até repulsivo. A graça é um sabor a ser assimilado no
decorrer do tempo, em pequenas doses, para os que tenham
fome suficiente e se atrevam a experimentar. O aroma de
Cristo permeia gradativamente tudo aquilo com o que seus
seguidores entram em contato.
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apressadamente classificar e promover como uma nova
estratégia missionária, ou (ii) condenar apressadamente, sem
um sensível estudo contextual.
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menos alcançados. Por definição, esses são os povos que não
nos convidarão para que levemos a eles a Boa Nova, pois não
têm conhecimento algum dela. Entretanto, a presença deles
entre nós, em nosso mundo, 2.000 anos após a ordem que nos
foi dada por Jesus de fazer discípulos de todas as nações,
representa não apenas uma censura à nossa obediência, não
apenas uma forma de injustiça espiritual, mas também um
“Chamado Macedônico” silencioso.
2. Culturas orais
3. Líderes Cristocêntricos
4. Cidades
5. Crianças
6. Oração
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Diante de tantas prioridades, vamos renovar nosso
compromisso de orar. A oração é um chamado, um
mandamento e um dom. A oração é o fundamento
indispensável para todos os elementos da nossa missão.
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cumprimento desta missão é a idolatria entre o próprio povo
de Deus. Pois se somos chamados para levar as nações a
adorar ao único Deus vivo e verdadeiro, falhamos
vergonhosamente quando nós mesmos corremos atrás de
deuses falsos dos povos ao nosso redor.
B) Uma vez que não há missão bíblica sem vida bíblica, com
urgência renovamos nosso compromisso e desafiamos a todos
aqueles que professam o nome de Cristo a viver de maneira
radicalmente diferente dos caminhos do mundo, a “revestir-se
do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça
e em santidade provenientes da verdade”.
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unidade social que seja distinta de suas famílias de origem, e
que a relação sexual, como expressão daquela “uma só carne”,
seja desfrutada exclusivamente dentro dos laços do
casamento. Essa união sexual amorosa dentro do casamento,
na qual “dois se tornam um”, reflete tanto o relacionamento de
Cristo com a Igreja, como a unidade de judeus e gentios na
nova humanidade.[85]
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mútua que Deus exige de seus filhos. Em um mundo de poder,
ganância e abuso, Deus está chamando sua Igreja para ser o
lugar de humildade amável e amor abnegado entre seus
membros.
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que não façam exigências irrealistas de resultados visíveis e
mensuráveis, além da necessidade da devida prestação de
contas. Vamos lutar por uma cultura de total integridade e
transparência. Escolheremos andar na luz e na verdade de
Deus, pois o Senhor prova o coração e se agrada com a
integridade.[89]
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maldição de Deus, ou evidência de falta de fé, ou o resultado
de maldição humana, já que a Bíblia rejeita tais explicações
simplistas.
1. Unidade na Igreja
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Cristo como Senhor. Muitas vezes nos envolvemos em missões
que priorizam e preservam nossa própria identidade (étnica,
denominacional, teológica etc.) e deixamos de submeter nossas
paixões e preferências ao nosso único Senhor e Mestre. A
supremacia e centralidade de Cristo em nossa missão devem
ser mais do que uma confissão de fé; devem também reger
nossa estratégia, prática e unidade.
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a inferir que mulheres não devem ensinar nem pregar, ou que
podem fazê-lo, mas não como autoridade única sobre homens.
Outros entendem a igualdade espiritual das mulheres, o
exercício de edificação do dom de profecia por mulheres na
igreja do Novo Testamento e a acolhida da igreja em suas
casas, implicando que os dons espirituais de liderança e ensino
podem ser recebidos e exercidos no ministério tanto por
mulheres como por homens.[96] Convidamos aqueles que
estão em lados opostos nesta discussão a:
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devem usar a Bíblia como fonte suprema do conteúdo e da autoridade
de suas mensagens. Os educadores teológicos devem recentrar o
estudo da Bíblia como disciplina fundamental na teologia cristã,
integrando e permeando todos os outros campos de estudo e da
aplicação. Acima de tudo, a educação teológica deve servir para preparar
professores pastores para sua principal responsabilidade de pregar e
ensinar a Bíblia.[101]
CONCLUSÃO
Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. O
Espírito de Deus estava na Cidade do Cabo, chamando a Igreja
de Cristo para ser embaixadora do amor reconciliador de Deus
para o mundo. Deus manteve a promessa da sua Palavra
enquanto o seu povo se reuniu em o nome de Cristo, pois o
próprio Senhor Jesus Cristo habitou entre nós e andou entre
nós.[102]
Façam discípulos
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desde o princípio”[106]. Quando os cristãos viverem na
unidade reconciliada do amor pelo poder do Espírito Santo, o
mundo conhecerá Jesus, de quem somos discípulos, e
conhecerão o Pai que o enviou.
[13] Mateus 5:9, 16, 43-48; 6:4, 6, 14-15, 18, 25-32; 7:21-23
73/79
[20] Deuteronômio 30:14; Mateus 7:21-27; Lucas 6:46;
Tiago 1:22-24
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[34] 1 João 2:15-17
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[51] Hebreus 13:1-3; 1 Coríntios 12:26; Apocalipse 1:9
76/79
[65] 2 Coríntios 5:16
77/79
[83] Efésios 4:16-31
Date: 25 jan 2011 · Grouping: Foundational Statements · Encontros 2010 Cape Town
The Lausanne Movement connects influencers and ideas for global mission, with a vision of the gospel for
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