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Fig.1
Fig. 2
Experimentos com várias partículas eletricamente carregadas movendo em um campo
magnético produzem os seguintes resultados:
5 – A força magnética exercida sobre uma carga positiva tem direção oposta à força
exercida sobre uma carga negativa movendo inicialmente na mesma direção (Fig.3b).
Podemos resumir todos esses resultados em uma única fórmula vetorial, a saber.
FB qv B
Fig. 3
Alternativas para o Cálculo de FB
Fig. 4
2 – Uso do determinante:
Para calcular a força a partir das componente cartesianas da velocidade e campo temos a forma
alternativa dada por
xˆ yˆ zˆ
FB q v x vy vz
Bx By Bz
Para os demais sistemas de coordenadas use o determinante adequado para o produto vetorial.
FB qvB B
FB
qv
1T 1
N
C m/ s
Obs. :
T Wb / m2 .
Densidade de Fluxo Magnético para Diversos Tipos de Fontes
Um feixe eletrônico em um CRT (Cathode Ray Tube) move em direção à tela fluorescente com
uma velocidade v xˆ vx onde vx 8 106 m / s (Fig. 5). Envolvendo o tubo do CRT tem-se
bobinas conduzindo corrente que produzem um campo magnético B = 0,025 T coforme a Fig. 5.
(a) Calcule a força magnética sobre os elétrons do feixe usando a regra da mão direita. (b)
Repita o item anterior, porém, usando determinante.
Fig. 5
SOLUÇÃO (a)
FB evB sin 1,602 1019 8 106 0,025 sin 60o FB 2,8 1014 N FB zˆ FB
SOLUÇÃO (b)
xˆ yˆ zˆ
FB e vx 0
0 e vx By zˆ FB e vx B sin 60o zˆ FB 2,8 1014 zˆ ( N ).
Bx By 0
Fig. 6
FB qv d B nAL FB qnv d B AL FB J B AL FB J ˆj B AL
FB ˆj B JAL FB ˆj B IL
FB L ˆj B I FB I L B
FB BILsin .
em (a) quando se olha para o polo sul, S, tal que o campo magnético é dirigido para dentro da
página (segundo +y). Quando não há corrente no fio, êste permanece na vertical (segundo z). (c)
Quando a corrente aponta para cima (segundo +z), o fio deflete para a esquerda (segundo -x).
(d) Quando a corrente flui para baixo (segundo -z), o fio deflete para a direita (segundo +x).
Fig. 7
xˆ yˆ zˆ
(d ) FB I 0 0 L BILxˆ , L Lzˆ , B Byˆ
0 B 0
B
FB Ids B
A
dFB Ids B
b
FB I ds B
a
FB I ds B
b
a
FB IL ab B
L L ab
Fig. 8
Exemplo 1
Obtenha a força magnética em cada um dos casos da Fig. 9. A distância entre os pontos A e B é
igual a 10cm, o campo igual a 0,25T a corrente é 2A. A corrente tem sentido de A para B.
Fig. 9
SOLUÇÃO
Torque : τ r F
b
2rF 2 IaB IabB max IAB
2
Para uma orientação arbitrária entre B e o vetor área A temos uma situação mais abrangente do
torque, obtido como segue.
Fig. 11
F2 F4 IaB
Torque : τ r F
b
2 sin IaB IabB sin IAB sin τ IA B
2
Embora o torque tenha sido calculado para uma espira retangular, as fórmulas vetoriais acima
valem para espiras ou bobinas de formato arbitrário.
Exemplo 2
Calcular o torque máximo de uma bobina circular de raio igual 10cm com 20 espiras sendo
alimentada por uma corrente de 5 A e submersa em um campo de 0,50T.
SOLUÇÃO
Muitos satélites de comunicação usam bobinas chamadas torquers para ajustar sua orientação
ou atitude. Esses dispositivos interagem com o campo magnético terrestre para gerar um torque
na espaçonave segundo os eixos x, y e z. A principal vantagem desse tipo de sistema de controle
de atitude é que ele usa eletricidade gerada por células solares, assim não consome quaisquer
thrust fuel.
Exemplo 3
Se um dispositivo típico tem um momento de dipolo magnético igual a 250 A.m2, qual é o
torque máximo aplicado ao satélite quando seu torquer é ligado em uma altitude onde o campo
magnético terrestre é 3x10-5T?
SOLUÇÃO
qBr v qB qB 1 2m
v , , f , T .
m r m 2 2m f qB
Se a partícula carregada tem velocidade inicial com componentes paralela e perpendicular ao
campo B, então o movimento da partícula é helicoidal, como mostrado na Fig. 14. A
componente de velocidade segundo o eixo x da Fig. 14 não sofre alteração. Portanto, o
movimento da partícula segue uma combinação de movimento circular e retilíneo uniforme.
Garrafa Magnética
Uma partícula carregada movendo em um campo não uniforme (uma garrafa magnética), como
ilustrado na Fig. 15, apresenta uma trajetória em espiral em torno do campo magnético e oscila
entre os dois extremos da garrafa. A força magnética exercida sobre a partícula nos extremos
tem uma componente que atrai a partícula para o centro.
Os satélites de comunicação podem ser danificados pelos raios cósmicos, portanto, não se
colocam esses sistemas na região do cinturão de Van Allen.
Uma carga movendo com uma velocidade v na presença de campos elétrico E e magnético B
experimenta tanto força elétrica como magnética. A força total, chamada força de Lorentz
atuando sobre a partícula é F = FE +FB. Alternativamente, temos
F qE qv B (Força de Lorentz)
Quando uma partícula carregada positivamente se desloca em uma região de campo cruzado
com velocidade v como na Fig. 17(a) ela experimenta força magnética qv B para cima e força
elétrica qE para baixo. Quando essas forças estão balanceadas, a partícula segue em linha reta
através dos campos. Neste caso temos,
E
qE qvB v
B
Apenas as partículas com esta velocidade passam em linha reta pelos campos cruzados.
Partículas com maior velocidade são defletidas para cima ( FB FE ) enquanto que, as partículas
com menor velocidade, são defletidas para baixo ( FE FB ).
Um espectrômetro de massa separa íons de acordo com sua relação massa/carga. Em uma
versão desse dispositivo, conhecida como Bainbridge mass spectrometer, um feixe de íons
primeiro passa por um seletor de velocidade e então, penetra em um segundo campo magnético
como mostrado na Fig. 18. Na região do segundo campo magnético os íons percorrem um semi-
círculo até atingir uma placa em P. Se os íons são positivos, eles defletem para cima.Se os íons
são negativas o feixe defleciona para baixo.
qB0r E m BB
Já sabemos que v e v . Então, 0 r
m B q E
Logo depois que Oersted descobriu que uma agulha é defletida por um condutor conduzindo
corrente, J.–B. Biot (1774-1862) e F. Savart (1791-1841) realizaram experimentos
quantitativos sobre força exercida por uma corrente elétrica próximo a um magneto. A partir
desses experimentos Biot e Savart chegaram a uma expressão matemática que dá o campo
magnético, em um ponto de observação, em termos da corrente que produz o campo. A
expressão é baseada nas seguintes observações para o campo magnético dH em um ponto P
associado com um elemento diferencial de linha ds de um fio conduzindo uma corrente
estacionária I (Fig. 19).
B, H
ʘ
P R
Ids
C
r
P
r
O
B, H
ʘ
P R
Ids
C
r n̂
P
r
R r r ou R Rnˆ onde nˆ R R
Ids nˆ Ids R
dH ou dH
4 R 2 4 R3
Ids nˆ Ids R
H ou H
C 4 R 2 C 4 R 3
Aplicações da lei de Biot-Savart:
Exercício 4
nˆ , ds
n̂
H, zˆ
n̂
ds
Fig. 20
ˆ ds 0 .
Nos segmentos AA´ e CC´ temos n
ˆ ds dszˆ .
Nos segmentos AC temos n
Ids Is I I
H A B 0
C
AC2
4R 2
4R 4R 4R
I
Ids R
dH
4R 3
, ds adφˆ , R arˆ zzˆ , R a 2 z 2
12
Iadφˆ arˆ zzˆ Iad azˆ zrˆ 2
dH
4R 3
dH
4R 3
H 0 dH
Ia 2 2 Iaz 2 Ia 2
4R 3 0 R 3 0
H zˆ d ˆ
r d H ˆ
z
2R3
Ia 2
H zˆ
2 a2 z 2
32
2 2 2 2
Obs : 0
rˆd
0
xˆ cos yˆ sin d xˆ 0 cos d yˆ sin d 0
0
n̂
SOLUÇÃO:
0 I ds nˆ
4 R 2
Lei de Biot-Savart: B
0 Ia x dx
Logo, Bz
2
dx . Esta integral é dada em NA1:
4 x
x a 2 3 2
2
1
dx x
x 2
a
2 32
a 2
x2 a2
.
0 I
x2
Ia x x2 x1
Segue-se que Bz 0
4 a x 2 a 2
2 4a x2 a
2 2
x1 a 2
2
x1
0 I x2 x1
Bz com r2 x22 a 2 e r1 x12 a 2
4a r2 r1
0 I
Bz cos 1 cos 2 0 I cos 1 cos 2 com 1 1 e 2 2
4a 4a
Resumo do resultado e figuras auxiliares
0 I x2 x1
Bz
4a r2 r1
r2 x22 a 2 e r1 x12 a 2
0 I
Bz cos 1 cos 2
4a
0 I
Bz cos 1 cos 2
4a
1 1 e 2 2
y y
ŷ
P P
ẑ
r1 r2 x̂ r1 r2
a a
2
1 I 2 1
x x
x1 x2 x1 x2
LEI CIRCUITAL DE AMPÈRE
H ds J dA I
C S
H ds J da I
C S
H 2a I
I
H
2a
I
H φˆ
2a
I
B o
φˆ
H 2a
NI NI
H ds NI
C
2 rH NI H
2 r
B
2 r
Aplicamos a Lei de Ampère no percurso 1 2 3 4 . Apenas o segmento 1 produz
fmm diferente de zero, logo
H nI H nI
J S nI (A/m)
A unidade de fluxo magnético é T m2 que é definido como um weber (Wb).
1Wb =1 T m2
Fluxo magnético em uma espira retangular próximo a um fio longo conduzindo corrente
0 I
B φˆ , dA drdzφˆ
2 r
b ca I Ib c a dr
B B dA 0
drdz 0
S 0 c 2 r 2 c r
Ib Ib c a
B 0 ln c a ln c 0 ln
2 2 c
A lei de Gauss em magnetismo estabelece que:
B dA 0
S
A figura a seguir ilustra a lei de Gauss para o campo magnético e para o campo elétrico.
B dA 0
S D dA q
S
Acima é feita uma comparação entre as leis de Gauss para dipolos magnético e elétrico.
D