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A- Magnetismo
1- Íman
Chama-se íman ao corpo que possui a propriedade de atrair ferro, níquel ou cobalto. Existem
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ímanes naturais denominados de magnetite, e ímanes artificiais constituídos por aço e ferro.
Os ímanes têm dois pólos magnéticos, o pólo norte e o pólo sul, e a zona neutra.
Os pólos do mesmo sinal repelem-se, norte com norte e sul com sul, e os pólos de sinal contrário
atraem-se, sul com norte e norte com sul.
Pólos semelhantes repelem-se, figura da esquerda. Pólos com o mesmo sinal atraem-se, figura da direita.
Figura retirada do sítio: http://macao.communications.museum/por/exhibition/
secondfloor/moreinfo/2_2_1_MagneticFields.html
2- Campo magnético
Campo magnético é uma região do espaço onde se manifesta o magnetismo, através das
chamadas ações magnéticas. Estas ações verificam-se à distância sobre algumas substâncias que
são influenciadas pelo campo magnético. Por exemplo, o cobre não tem propriedades
magnéticas, no entanto, os materiais ferrosos são fortemente influenciados deixando-se atrair
pelos ímanes.
As linhas de força dirigem-se de norte para sul pelo exterior do íman, e pelo interior as linhas de
força dirigem-se de sul para norte.
UFCD: 1199- Automatismos-
circuitos de comando e controle
Ação: Eletricista de Instalações
Formador: António Gamboa
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Campo magnético
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2 Fluxo magnético
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Linha de fluxo
3- Fluxo magnético
O fluxo magnético é o conjunto de linhas que saem do pólo norte. O fluxo magnético representa-
se pela letra e a sua unidade no Sistema Internacional é o Weber (Wb)
O fluxo magnético é tanto maior quanto maior for o número de linhas de indução por seção.
A figura da esquerda apresenta maior número de linhas de indução para a mesma secção.
Figura retirada do sítio: http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/energia/eletromagnetismo.htm
4- Indução magnética
Chamamos indução magnética à densidade do fluxo, ou seja, ao fluxo por unidade de seção do
íman, é representado pela letra B e tem por unidade o Weber por metro quadrado [Wb/m2] ao
qual se dá também o nome de Tesla [ T].
5- Campo magnético
É o espaço onde o íman faz sentir a sua influência.
6- Magnetização e desmagnetização
Se dividirmos um íman em dois ímanes, os dois novos ímanes daí resultantes continuam a ter pólo
sul e pólo norte, e assim sucessivamente.
Se um corpo não está magnetizado, todas as suas moléculas têm orientações possíveis e todas
juntas anulam mutuamente as suas ações magnéticas.
A magnetização faz-se submetendo um corpo à ação forte de um campo magnético. Os corpos
que contêm ferro magnetizam-se com muita facilidade quando sujeitas a um campo magnético.
Este fenómeno verifica-se porque as moléculas de ferro rodam com muita facilidade, tornando-se
fáceis de orientar de forma a se somarem as suas ações magnéticas. Mas assim que a influência
desse campo desaparece perdem o magnetismo.
As barras de aço duro, alnico e ticonal, são de magnetização muito difícil, mas depois de
magnetizadas, são difíceis de desmagnetizar, tornando-se ímanes permanentes. Chama-se
magnetismo remanescente ao magnetismo que permanece numa peça depois de esta deixar de
estar submetida a um campo magnético.
A desmagnetização de uma peça é possível aquecendo a peça até à temperatura de 775 °C para o
aço, de 360 °C para o níquel e de 1100 °C para o cobalto, a partir da qual o material perde as
propriedades. Também é possível desmagnetizar uma peça submetendo-a a sucessivas pancadas,
que vão dispor as moléculas de forma irregular na peça.
Se as correntes que atravessam os condutores têm o mesmo sentido geram-se forças de atração,
se as correntes tiverem sentidos opostos geram-se forças de repulsão.
Imagem que representa o campo magnético num íman, à esquerda e numa bobina.
Figura retirada do sítio: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica
/campo-magnetico---espira-e-solenoide-direcao-sentido-e-vetor.htm
9- Eletroímanes
Ao colocarmos um núcleo de ferro no interior de uma bobina, verificamos que o conjunto adquire
propriedades magnéticas muito elevadas que no caso de uma bobina com núcleo de ar e com a
mesma intensidade de corrente.
As aplicações dos eletroímanes mais usuais, são: campainhas elétricas; contatores; relés e trinco
elétrico.
A lei de Faraday ou lei geral da indução magnética, refere que: Induz-se uma força eletromotriz
nos condutores que estão submetidos a variações de fluxo; se esses condutores fazem parte de
um circuito fechado aparece uma corrente induzida. Havendo corrente enquanto houver variação
de fluxo.
1- Contactores
O contactor é um dispositivo eletromecânico que permite, a partir de um circuito de comando,
efetuar o controlo de cargas num circuito de potência. Essas cargas podem ser de qualquer tipo,
desde tensões diferentes do circuito de comando, até conter múltiplas fases.
É constituído por uma bobina que produz um campo magnético, que conjuntamente a uma parte
fixa proporciona movimento a uma parte móvel. Essa parte móvel, por sua vez, altera o estado
dos seus contactos associados. Os que estão abertos, fecha-os, os que estão fechados, abre-os.
Estes contactos podem ser de dois tipos, de potência e auxiliares.
Os de potência, geralmente são apresentados em grupos de 3, devido ao seu emprego comum no
comando de motores do tipo trifásicos.
Categoria AC1
Aplica-se a todos os aparelhos de utilização em corrente alternada (recetores), cujo fator de
potência é no mínimo igual a 0,95 (cosφ 0,95). Exemplos de utilização: Acionamento de cargas
não indutivas (aquecimento) ou fracamente indutivas (iluminação).
Categoria AC’2
Esta categoria diz respeito aos motores de rótor bobinado e com o corte efetuado quando o
motor já está lançado.
No fecho, o contactor estabelece a corrente de arranque próxima de duas a duas vezes e meia a
corrente nominal do motor.
Na abertura, o contactor corta a corrente nominal do motor. O corte é fácil.
UFCD: 1199- Automatismos-
circuitos de comando e controle
Ação: Eletricista de Instalações
Formador: António Gamboa
Categoria AC2
Esta categoria compreende o arranque, a travagem por contracorrente, como também a marcha
por “impulsos” dos motores de rótor bobinado.
6 No fecho, o contactor estabelece a corrente de arranque, próximo de 2,5 vezes a corrente
nominal do motor.
Na abertura, ele deve cortar a corrente de arranque, com uma tensão no mínimo igual à tensão
da rede. O corte é difícil.
Categoria AC3
É relativa aos motores de rótor em curto-circuito cujo corte é efetuado quando o motor está
lançado.
No fecho, o contactor estabelece a corrente de arranque que é de 5 a 7
vezes a corrente nominal do motor.
Na abertura, o contactor interrompe a corrente nominal absorvida pelo
motor, e neste momento, a tensão nos bornes de seus pólos é da ordem de
20% da tensão da rede. O corte é fácil.
Exemplos de utilização: todos os motores de rótor em curto-circuito: elevadores, escadas
rolantes, correias transportadoras, compressores, bombas, misturadores, etc.
Categorias AC4
Esta categoria é relativa às aplicações com travagem por contracorrente e marcha por “impulsos”
dos motores de rótor em curto-circuito.
O contactor fecha sob um pico de corrente que pode atingir 5 a 7 vezes a corrente nominal do
motor. Ao abrir, ele interrompe esta mesma corrente sob uma tensão tanto maior quanto menor
for a velocidade do motor. Esta tensão pode ser igual à tensão da rede. O corte é muito difícil.
Exemplos de utilização: máquinas de impressão, de levantamento, de metalurgia.
Contactos auxiliares
Os contactos auxiliares são fundamentalmente de dois tipos:
Contactos auxiliares instantâneos
Destinam-se a assegurar a autoalimentação da bobina do contactor, os
encravamentos, as sinalizações, etc.
Estes contactos podem ser normalmente abertos (NA ou NO) – os contactos estão
abertos e fecham quando o eletroíman é alimentado – ou normalmente fechados
(NF ou NC) – os contactos estão fechados e abrem logo que o eletroíman é
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circuitos de comando e controle
Ação: Eletricista de Instalações
Formador: António Gamboa
alimentado.
Contactos auxiliares temporizados
Estabelecem ou abrem um circuito, algum tempo depois do fecho ou abertura do contactor que
os aciona. 7
i Contacto fecha t
repouso NO → Contacto fechado → Abre
A2
Relé térmico
Botoneira
Geralmente as botoneiras possuem botões de marcha I (b1) e
de paragem 0 (b0) com duplo contacto que podem ser
utilizados quando se pretende fazer encravamentos
eléctricos.
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Formador: António Gamboa
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Motor trifásico
1 Frequência 50 Hz
Máquina assíncrona trifásica
Bibliografia
“Princípios de electricidade e electrónica”, Noel M. Morris, Edições CETOP.