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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO E
DESIGN

BÁRBARA BESSA, n 402855


LETÍCIA COUTINHO, n 404314

LAJES NERVURADA E TRELIÇADA


Sistemas e Materiais de Construção I

Fortaleza
2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO…………………………………………....03
2 LAJE NERVURADA…………………….………………..04
2.1 Especificidades desse sistema construtivo……….....04
2.2 Técnicas……………..………….………………….…....05
2.2.1 Laje moldada no local....…….…………………........05
2.2.1.1 Lajes nervuradas bidirecionais...……………........06
2.2.1.2 Lajes nervuradas unidirecionais...……………......07
2.2.1.2 Lajes nervuradas com capitéis e vigas-faixa........08
2.2.2 Laje com nervuras pré-moldadas..……………........08
2.3 O Projeto e A Execução..……....……………………...09
3 LAJE TRELIÇADA…………………………………….…10
3.1 Especificidades desse sistema construtivo……….…10
3.2 Técnicas …………….………….………………….…....13
3.2.1 Armação Treliçada…………………………………...13
3.2.2 Vigotas e Painéis Treliçados………………………..15
3.2.3 Elementos de Enchimento…………………………..18
3.2.4 Armadura de Distribuição e Capa de Concreto…..19
3.3 O Projeto e A Execução..……....……………………...21
3.3.1 Cuidados………....……………………………….......23
4 CONCLUSÃO………………………………………….....26
REFERÊNCIAS.………………………………………...….27
Laje nervurada...………………………………………...….27
Laje treliçada…..………………………………………...….29
Figuras.…………....………………………………………...31
Tabelas.………………………………...………………...….35

2
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho trará informações imprescindíveis ao entendimento de
lajes nervuradas e lajes treliçadas, ambas muito utilizadas recorrentemente na
arquitetura por conta de, sobretudo, custo benefício para propostas que vão desde
residências a obras de grande porte, além de outras especificidades.
Sendo assim, abordaremos os motivos de se escolher cada uma dessas
lajes; os materiais, técnicas e dimensionamentos — estes quando cabíveis de
serem mencionados — envolvidos na sua composição; a execução em obras e os
cuidados necessários para evitar possíveis patologias. Por fim, estabeleceremos
uma síntese comparativa entre ambas para nortear o leitor acerca da mais
vantajosa para casos determinados.

3
2 LAJE NERVURADA
Lajes nervuradas são as lajes moldadas no local ou com nervuras
pré-moldadas, cuja zona de tração é constituída por nervuras entre as
quais pode ser colocado material inerte. (NBR 6118:2003)

2.1 ESPECIFICIDADES DESSE SISTEMA CONSTRUTIVO


A laje nervurada surge da necessidade da economia do volume
de concreto, mão de obra e fôrmas em comparação com uma laje
maciça que deve vencer um grande vão. O concreto é um material que
resiste muito bem à compressão, porém muito pouco à tração e quando
o vão necessário a se vencer torna-se muito elevado, boa parcela do
concreto (mais de 50%) torna-se dispensável. A rigor, uma pequena
quantia de concreto ainda se faz necessária na parte inferior da laje
nervurada pela necessidade de transferência de esforços de tração pro
aço e para o travamento estrutural.
No âmbito construtivo, as lajes nervuradas permitem um canteiro
de obras mais limpo por causa da reutilização das fôrmas e do sistema
de escoras (fig. 1). Dependendo da empresa que fornece as cubetas, é
possível inclusive reciclar o plástico das mesmas que porventura são
danificadas durante o uso para produzir novos moldes, reduzindo o lixo
produzido durante a construção. Essas características contribuem
também para a redução do custo total da obra.

Figura 1 - Laje nervurada


Fonte: Revista Téchne

4
Além da significativa economia, a laje nervurada garante maior
inércia por seção pela sua configuração geométrica, proporcionando
menores deformações. A redução do peso próprio da laje também é
uma vantagem para todo o resto da estrutura, permitindo a diminuição
do uso de pilares e alívio na fundação.

2.2 TÉCNICAS
Existem vários tipos de lajes nervuradas que tornam variadas as
execuções da obra, o uso de cada uma vai depender de várias
especificidades do projeto.

2.2.1 LAJE MOLDADA NO LOCAL


Nesse formato, a laje é moldada a partir de fôrmas (que podem
ser fabricadas de polipropileno, isopor, metal, madeira ou papelão) e o
uso de escoramentos para suportar a estrutura. Após a montagem da
estrutura inicial com as escoras e cubetas (fig. 2), são colocados cabos
de aço ou uma armação treliçada entre os sulcos onde se formarão as
nervuras e uma armação em grade por cima, em seguida é jogado o
concreto e espalhado pelo local (fig. 3), tomando precaução de não
formar vazios.

Figura 2 - Montagem da laje nervurada Figura 3 - Concretagem da laje nervurada


Fonte: Atex Fonte: UFRGS

5
No parâmetro do projeto, é importante atentar para o módulo das formas, a
fim de garantir que esse tipo de laje seja econômica. Algumas empresas
fornecedoras possuem as meias-fôrmas (fig. 4), que ajudam a facilitar a obra em
caso da quebra da modulação.

Figura 4 - Meia-forma e forma inteira


Fonte: Rotomix Brasil

A NBR 6118:2014 determina que a espessura mínima da nervura,


determinada pelas abas da cubeta, seja 5 cm sem armadura de compressão e 8
cm com armadura. Além disso, a norma define que o valor da mesa seja 1/15 da
distância entre as nervuras, porém não menor que 5 cm.

2.2.1.1. LAJES NERVURADAS BIDIRECIONAIS


É o tipo mais utilizado de laje nervurada, onde as nervuras
formam uma grelha quadriculada (fig. 5 e 6) e os esforços correm nos
dois sentidos da laje.

Figura 5 - Laje nervurada bidirecional Figura 6 - FAUUSP


Fonte: Construindo Decor Fonte: Vitruvius

6
2.2.1.2. LAJES NERVURADAS UNIDIRECIONAIS
Nesse modelo, as nervuras principais correm em uma das
direções (fig. 7 e 8). Esse tipo de laje costuma ser mais econômico
dependendo das proporções entre os lados da laje, pela redução
considerável do volume de concreto no outro sentido.

Figura 7 - Laje nervurada unidirecional Figura 8 - Sede Social do Jóquei Clube


Fonte: Atex Fonte: Archdaily

A execução dessas lajes é semelhante a laje bidirecional, mas se


utiliza estruturas complementares denominadas tapanervuras (fig. 9 e
10) em cima das fôrmas, para impedir que o concreto entre em uma
nervura específica, a fim de formar um vazio maior. A NBR 14859:2002
recomenda que se utilize nervuras transversais auxiliares para o
travamento estrutural.

Figura 9 - Fôrmas sem o tapanervura Figura 10 - Fôrmas com o tapanervura


Fonte: Acervo pessoal Fonte: Acervo pessoal

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2.2.1.3 LAJES NERVURADAS COM CAPITÉIS E VIGAS-FAIXA
Artifícios conhecidos na Engenharia Civil como “estrutura plana”,
a laje nervurada permite que os capitéis e as vigas fiquem no mesmo
plano da laje, que se trata de volumes maciços de concreto ao redor
dos pilares (fig. 11) e entre os pilares (fig. 12), respectivamente.

Figura 11 - Capitel em laje nervurada Figura 12 - Vigas-faixa em laje nervurada


Fonte: Unifabe Fonte: Perspectiva Engenharia

Esse tipo de configuração se faz necessária para evitar a ruína


por punção ou cisalhamento e é uma medida também muito utilizada
quando as dimensões da laje não são múltiplas do tamanho das
cubetas, fazendo com que na construção esse espaço “excedente” seja
levado para lugares onde se necessita de mais reforço.

2.2.2 LAJE COM NERVURAS PRÉ-MOLDADAS


São lajes feitas a partir de vigotas pré-fabricadas e enchimento
feito por material inerte. Os elementos de preenchimento podem ser
vários como isopor, blocos cerâmicos ou fôrmas plásticas, montados de
maneira alternada (fig. 4) e em seguida recebem uma camada de
concreto por cima.
A NBR 14859-1:2002 cataloga as vigotas pré-fabricadas em três
tipos: de concreto armado com seção de concreto em T invertido e
armadura passiva totalmente englobada na vigota, de concreto
protendido em T invertido e armadura pré-tensionada totalmente
englobada na vigota e as vigotas treliçadas com seção de concreto em

8
placa e armadura treliçada parcialmente englobada na vigota. O uso da
vigota treliçada será aprofundado mais adiante.

Figura 13 - Vigota de concreto armado, vigota de concreto protendido e vigota


treliçada, respectivamente
Fonte: Construção Civil e Engenharia

2.4 O PROJETO E A EXECUÇÃO


É importante pensar na setorização do projeto de uma forma que
respeite a modulação da laje. Quando uma parede de alvenaria é feita
passando por um vazio da laje, vários problemas de acústica podem
ser percebidos durante o uso, como a passagem do som de um
ambiente para o outro. A laje também pode acabar amplificando o som
que colide com ela, por causa da sua geometria que funciona como um
amplificador de som. Esse problema pode ser resolvido com um forro
de teto com isolamento acústico adicional.
Existem muitos cuidados a se tomar durante a execução desse
modelo de laje. Por ser uma estrutura modulada pelas cubetas, a
incompatibilidade no projeto pode levar a dificuldades de execução
durante a obra para o posicionamento das formas, podendo gerar peso
excedente onde não deveria existir e isso causa problemas estruturais
no projeto. É possível também que haja falhas durante a concretagem,
formando vazios indesejáveis entre as nervuras, causando uma
fragilidade muito grande na estrutura e pode ocasionar ruína. E por fim,
é recomendado o uso de tela de aço para o capeamento, com o
objetivo de reduzir as fissuras em virtude da retração do concreto.

9
3 LAJE TRELIÇADA
Acredita-se que as lajes treliçadas tenham surgido para suprir
demandas de construção devido à destruição causada pela Segunda
Guerra Mundial, pois superaram as deficiências das lajes pré-moldadas
convencionais (MUNIZ em DROPPA JR. 1999).
A partir da década de 1960, a produção dessas lajes tomou escala
industrial e, desde a década de 1990, difundiu-se no Brasil devido a sua
relevância na construção civil residencial. Dessa forma, alavanca-se a
importância de estudo acerca desse sistema construtivo e, por isso,
trataremos de expor seus principais aspectos nos tópicos
subsequentes.

3.1 ESPECIFICIDADES DESSE SISTEMA CONSTRUTIVO


Diferentemente do que se pensa, a laje treliçada (fig.14) e a laje
nervurada (fig.15) não são elementos completamentes distintos. Do
contrário, a laje treliçada é na verdade uma laje nervurada pré-moldada
formada por vigotas com armação treliçada. É diferente, ainda, da laje
volterrana (fig.16), que também é pré-moldada e tem reforço, mas que
não conta com essa armação e, por isso, suporta pequenos vãos e
baixas sobrecargas em comparação à laje treliçada.

Figura 14 - Laje treliçada Figura 15 - Laje nervurada Figura 16 - Laje volterrana


Fonte: Soluções Industriais Fonte: Atex Brasil Fonte: Vazlon Brasil

Destrinchando o termo “laje nervurada pré-moldada formada por


vigotas com armação treliçada”, temos que essa laje é nervurada
devido à geometria observada na associação laje/vigotas; que é

10
pré-moldada porque essas vigotas são pré-moldadas, ainda que exista
grande volume de concreto moldado na obra; e que essas vigotas com
armação treliçada são vigotas formadas por uma armadura treliçada de
aço e por uma placa de concreto (que conta com uma armadura
metálica adicional dentro) envolvendo as barras inferiores da treliça que
vão compor a armadura da face tracionada da laje. Além disso, entre as
vigotas, utiliza-se material de enchimento (bloco vazado cerâmico ou de
concreto ou EPS) para servir de sustentação à armadura de
distribuição e à camada de concreto fresco (capa de concreto), como
também reduzir o volume de concreto e o peso próprio da laje, dessa
forma sendo desconsiderados como colaborantes nos cálculos de
resistência e rigidez da laje.

Figura 17 - Esquema de composição típica da laje treliçada


Fonte: Lajes Jundiaí

As armações treliçadas, principal diferencial dessa laje, são


projetadas para vencer cerca de 10m ou mais de vão, além de suportar
vários andares construídos, porém, deve-se analisar criteriosamente
casos de vãos muito grandes já que as lajes estão sujeitas, sobretudo,
a forças cortantes muito intensas, mas ainda assim possuem armação
bem fundamentada para seus principais fins.

11
A armação treliçada é uma estrutura metálica espacial
prismática em que se utilizam fios de aço [.,,], soldados por
eletrofusão ou caldeamento, de modo a formar um elemento
rígido composto de duas treliças planas, inclinadas e unidas
pelo vértice superior.
É constituída por um fio superior (banzo superior), que atua
como armadura de compressão durante a montagem e
concretagem da laje treliçada, e pode colaborar na resistência
ao momento fletor negativo (em regiões de apoio central); dois
fios inferiores (banzo inferior), os quais resistem às forças de
tração oriundas do momento fletor positivo; as diagonais ou
sinusóides, que, além de funcionarem como armadura
resistente às forças cortantes (quando forem altas), servem
para promover uma perfeita coesão ou aderência entre o
concreto pré-moldado da vigota e o concreto do capeamento
(moldado in loco). (Manual Técnico de Lajes Treliçadas, 2010,
p.3)

Figura 18 - Armação treliçada em perspectiva


Fonte: Meia Colher

Esses fins, como já mencionados, são predominados pela


construção civil residencial (estendendo-se até maiores construções,
como shoppings, especialmente quando se utiliza painéis treliçados ao
invés de vigotas), pois, por tratar-se de laje pré-moldada ou
pré-fabricada, há uma grande vantagem econômica e prática de poder
reutilizar as fôrmas. Além disso, devido à capacidade de suportar
grandes vãos, economiza-se escoramentos na obra, além de que as

12
vigotas treliçadas e os blocos de enchimentos leves diminuem a carga
permanente da estrutura, agilizando a execução pela praticidade do
sistema e necessitando, até mesmo, de menor mão-de-obra, também
por conta de parte da laje ser fabricada anteriormente e, in loco,
produzir-se o necessário de acordo com as especificidades da obra.
Já especificamente em relação às vigotas treliçadas, o
contraventamento presente na armação a distingue das vigotas de
concreto armado e de concreto armado protendido e assim não é
necessário de outro sistema para travar essa estrutura, além de que
seu peso, consideravelmente menor que os dessas vigotas, prescinde,
muitas vezes, a utilização de equipamentos de transporte e de
montagem no local. Por fim, os elementos de enchimento utilizados
garantem isolamentos térmicos e acústicos, mas as opções de
materiais desse sistema dificulta o feitio de furos e aberturas na parte
inferior da laje, tornando necessária a aplicação de materiais aderentes
como chapisco e gesso.

3.2 TÉCNICAS
No que tange à exequibilidade do sistema construtivo de laje
treliçada, falaremos agora sobre aspectos relacionados à composição,
começando pela armação das vigotas treliçadas, visto que já fora
explanada para melhor entendimento da escolha dessa laje por ser seu
principal diferencial.

3.2.1 ARMAÇÃO TRELIÇADA


Segundo a NBR 14862:2002 relativa à armação, a abertura (a) ou
base deve ter dimensões mínimas de 80 mm e máxima de 120 mm; o
passo (p) deve ser igual a 200 mm; a altura (H) possui padrões de 80
mm, 120 mm, 160 mm, 200 mm, 250 mm e 300 mm, além de que
outras podem ser fornecidas mediante acordo entre fornecedor e
comprador, desde que superiores à mínima de 80 mm; e saliência
inferior nominal igual ao diâmetro da diagonal (sinusóide). Já os

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comprimentos padronizados de armação são de 8 m, 10 m e 12 m,
podendo ser diferentes mediante acordo de fabricação.

Figura 19 - Seção típica da armação treliçada


Fonte: NBR 14862:2002

De acordo com a NBR 7480, a armadura deve ser


obrigatoriamente de aço, podendo possuir os diâmetros especificados à
categoria CA 60 e diâmetro de 12,5 mm para categoria CA 50, além de
que pode ser empregado aço liso, entalhado ou nervurado, mas
especificamente sobre o fio que compõe o banzo inferior da armadura,
este só deve ser de aço entalhado ou nervurado. Já sobre o fio que
compõe o banzo superior, o diâmetro nominal mínimo deve ser de 6
mm para altura da armadura treliçada (H) de 80 a 130 mm; de 7 mm
para altura de 131 a 225 mm; e de 8 mm para altura de 226 a 300 mm.
Todavia, para não prejudicar a soldabilidade e a resistência ao
cisalhamento dos nós soldados, a diferença do diâmetro do fio mais
fino deve ser maior do que 0,56 do diâmetro do outro fio (NBR
14862:2002, p.4).
Sobre a soldabilidade, é permitida solda apenas por eletrofusão
(caldeamento), como também deve ser controlada a resistência da
solda nos nós, determinada por ensaio específico, sendo aceitos
resultados de resistência maiores que: ​0,3 x 500 x Ao (N) para aço
CA-50 e ​0,25 x 600 x Ao (N) para aço CA-60, em que ​Ao é a área da
seção do fio de maior diâmetro, em milímetros quadrados (NBR
14862:2002, p.3). É necessário, também, manter distância entre os nós

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igual a 200 mm, e, por fim, os nós devem passar por teste especificado
na NBR 14862:2002 de resistência ao cisalhamento. A média dos
resultados dos ensaios desse teste não deve ser inferior ao produto
obtido por ​Fv = 150 x Ao,​ onde ​Fv é força nominal de escoamento, em
​ a área da seção do fio de maior diâmetro, em
Newtons, e Ao é
milímetros quadrados (NBR 14862:2002, p.5).

3.2.2 VIGOTAS E PAINÉIS TRELIÇADOS


A armação treliçada, por sua vez, faz parte do sistema da vigota
treliçada, definido pelas NBR 14859-1:2002 e NBR 14859-2:2002, ou
do sistema PLT (pré-laje treliçada), conhecido também como painéis
treliçados, especificado pelas NBR 14860-1:2002 e NBR 14860-2:2002.
Ambos os sistemas são compostos por armação treliçada, a ferragem
adicional e a base de concreto.
Brevemente falando, a fim de distinção entre a vigota treliçada e o
painel treliçado, já que o primeiro fora mais abordado, a laje treliçada
que se utiliza de painéis treliçados ao invés de vigotas possui maior
resistência, além de utilizar menos escoramentos e madeiras no campo
de obras. Por conta do total preenchimento da laje com concreto,
diferentemente da laje que se utiliza de vigotas treliçadas, a utilização
de concreto consegue ser até 30% maior, o que encarece o
procedimento, além de que deixa de ser nervurada por conta dos
elementos de enchimentos não serem inertes. (SOUZA, Archdaily,
2018).

Figura 20​ ​- Painel treliçado.


Fonte: Archdaily, 2018.

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Voltando à execução das vigotas e dos painéis treliçados, estes,
por sua vez, necessitam ser dimensionados para resistir aos esforços
após a concretagem da laje, como também devem ser rígidos o
suficiente para resistir ao transporte e à montagem. Assim, as fôrmas
metálicas do tipo calha que os compõem produzem a parte concretada
das vigotas com 12 ou 13 cm de base por 3 cm de altura e a dos
painéis com base de 25 cm, no caso de painéis simplificadamente
chamados apenas de pré-lajes, e de 125 cm, para os que
convencionalmente são conhecidos apenas como painéis por conta da
grande extensão (Manual Técnico de Lajes Treliçadas, 2010).
A montagem das vigotas ou dos painéis é feita com as fôrmas
dispostas a 40 cm do chão, pois facilita a desforma e a retirada destes.
Antes da concretagem, todavia, faz-se a limpeza adequada das fôrmas
com a utilização de óleo antiaderente para não ter problema na
desforma e, após lançá-lo, insere-se armaduras adicionais, feitas sob
medida de acordo com o projeto, a fim de trazer mais sustentação à
base de concreto (Manual Técnico de Lajes Treliçadas, 2010).
Esse concreto (na verdade microconcreto, pois é uma mistura de
concreto com brita zero ou pedra meia), por sua vez, deve possuir
resistência à compressão de no mínimo 20 Mpa, segundo as normas
NBR 6118, NBR 8953, NBR 12654 e NBR 12655, podendo ser mais de
acordo com o projeto estrutural, porém, leva cerca de 3 dias de
descanso do concreto para que ele chegue nesse valor. Assim, ao
colocar o concreto nas formas, coloca-se também a armação treliçada
submergindo ao menos 50% de profundidade e, após 16h, já pode
desformar, já que o concreto deve ter atingindo cerca de 4 Mpa de
resistência. Na estocagem das peças, deve-se ter cuidado ao
posicionar os sarrafos para os apoios. Devem ser colocados a cada 2,5
m ao longo do comprimento das peças. Com 24h, as vigotas e os
painéis já podem ser enviados à obra, caso tenham sido feitos fora do
campo de obras (Manual Técnico de Lajes Treliçadas, 2010).

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Figura 21 - Colocação de peças delimitadoras do tamanho da vigota dentro das fôrmas da pista de concretagem;
lançamento do concreto; colocação das armaduras adicionais; desforma manual das vigotas.
Fonte: Manual Técnico de Lajes Treliçadas, 2010.

Figura 22​ ​- Detalhe laje treliçada. Figura 23 - Estocagem de vigotas treliçadas.


Fonte: Manual Técnico de Lajes Treliçadas, 2010. Fonte: Manual Técnico de Lajes Treliçadas, 2010.

Vale ressaltar, por fim, que esses sistemas de vigotas e de


pré-lajes definem a direção das forças na laje treliçada, já que
tecnicamente são as nervuras. Ainda que existam nervuras transversais
perpendiculares às principais/longitudinais, elas só serão levadas em
conta para caracterizar a laje como bidirecional ao invés de unidirecional
se o intereixo (distância entre um nó do banzo superior da armação
treliçada e outro) entre elas, como também das principais, não supere 105
cm (NBR 14860-2:2002).

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3.2.3 ELEMENTOS DE ENCHIMENTO
Como já explanados anteriormente, os elementos de enchimento
são blocos leves para poder reduzirem o peso próprio da laje e
diminuírem o gasto de concreto. Não só isso, mas também servem de
fôrma para o capeamento de concreto, que finaliza a composição da
laje treliçada.
Segundo a NBR 14859-1:2002, eles podem ser maciços ou
vazados, suficientemente rígidos (carga mínima de ruptura de 1 kN)
para suportar a carga de trabalho durante a montagem e concretagem
da laje, mas leves para não provocar danos ao concreto e às
armaduras. Assim, é costumeiro utilizar blocos EPS (isopor), cerâmico,
concreto ou do tipo caixão perdido, que são contraformas de madeira
ou peças de material resinado. Estes são intercalados com as vigotas
em lajes treliçadas que as utilizem ou são dispostos em cima da
pré-laje, intercalados com as armações treliçadas, em lajes treliçadas
que utilizem painéis. No mais, esses elementos podem ser retirados da
laje final, já que a resistência que a utilização deles é restrita à
composição, mas possuem benefícios como, no caso da utilização do
bloco de EPS, fornecer isolamento acústico e térmico à laje. Além
disso, a utilização deles é imprescindível, pois:

Esses enchimentos possuem dentes de encaixe para


garantir o posicionamento de suas bordas nas vigotas
treliçadas, garantindo, dessa forma, que não haja vazamento
do concreto. A maioria das peças de enchimento possui
chanfros na região dos seus vértices superiores, para que seja
reforçada a área de concreto, aumentando a resistência das
nervuras e, consequentemente, da laje. (Manual Técnico de
Lajes Treliçadas, 2010, p.14)

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Tabela 1 - Relações de dimensões do elemento de enchimento, em cm, e
desenhos com dimensões indicadas. Medidas em centímetros.
Fonte: NBR 14859-1:2002.

3.2.4 ARMADURA DE DISTRIBUIÇÃO E CAPA DE CONCRETO


Os elementos de enchimento dão forma à capa de concreto, mas
não apenas eles são responsáveis pela disposição dessa capa para
finalizar a laje. Abaixo dela existe uma peça chamada ​armadura de
distribuição,​ a qual possui as funções de combater os efeitos de
retração, consolidar a estrutura da nervura com a capa, efetuar controle
da abertura de fissuras e efetivar a distribuição das cargas pontuais
(Manual Técnico de Lajes Treliçadas, 2010).
Essa armadura deve estar presente no sentido transversal às
armações treliçadas, mas é comum que a ferragem negativa (elemento
semelhante a essa armadura, mas que corre no sentido das armações
para promover a continuidade das “vigas”) seja feito do mesmo material
da armadura, criando uma malha de mesmo tipo de aço. A depender
do tipo de aço que possui, poderá ter a disposição das barras que a
compõem da seguinte forma:

Tabela 2 - Relação entre barras da


armadura de distribuição por área
mínima.
Fonte: Manual Técnico de Lajes
Treliçadas, 2010.

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Figura 24 - Esquema de armadura
de distribuição e ferragem
(armadura) negativa em uma laje
qualquer.
Fonte: Josiário Almeida, 2017.

A capa que essa armadura ajuda a compor, por sua vez, é o que
finaliza a geometria de mesa de nervura, de modo a resistir os esforços
de compressão da laje e distribuir as cargas nas nervuras. Deve ter, no
mínimo, 3 cm de altura, e em edifícios de múltiplos andares, utilizando
uma altura mínima de 5 cm, este elemento pode absorver esforços de
vento dando maior rigidez à estrutura (Manual Técnico de Lajes
Treliçadas, 2010).
A altura dessas capas, certamente, depende da altura dos
elementos enchimento, já que se é medida a partir deles até o topo da
laje. Assim, tem-se, para sistema com vigotas:

Tabela 3​ ​- ​Altura da capa​ é a subtração entre a


​ ltura do elemento de
enchimento​ e ​altura total da laje.​ Medidas em centímetros.
Fonte: Manual Técnico de Lajes Treliçadas, 2010.

20
Para sistema com pré-lajes, tem-se:

Tabela 4​ ​- A altura da laje é maior em casos de pré-lajes devido ao fato de que


os elementos de enchimento encontram-se sobre os painéis e não inertes e
intercalados entre as vigotas. Medidas em centímetros.
Fonte: NBR 14860-1:2002.

As fábricas de laje produzem lajes treliçadas relacionando as


principais dimensões dos componentes mostrados acima com os vãos
que as nervuras terão de vencer e os kgF que terão de suportar. Por
fim, para identificar o modelo de laje adequada ao projeto, faz-se o
cálculo de dimensionamento e encomenda-se a laje pré-fabricada
treliçada certa.

3.3 O PROJETO E A EXECUÇÃO


A ordem das peças nos tópicos acima foi organizada em ordem
de solicitação da peça na execução da obra, retendo-se explicações
detalhadas sobre execuções e técnicas próprias a cada uma. Visto de
maneira mais macro, porém, temos a execução da laje treliçada (muito
semelhante a de qualquer outra laje pré-fabricada) da seguinte
maneira:
Primeiro, atenta-se ao nivelamento das vigas de apoio da laje,
para que haja concretagem uniforme e correta distribuição das cargas
na laje.

21
Segundo, realiza-se o escoramento. Pontaletes de 3 "x 3" são
colocados com espaçamentos que dependem da sobrecarga de
utilização e com um máximo de espaçamento de 1,50 m com tábuas
em pé de 12" para servir de apoio temporário às vigotas (Eng. Ruy
Serafim, Clube do Concreto, 2014).

Figura 25 - Escoramento.
Fonte: Clube do Concreto, 2014.

Terceiro, monta-se a geometria da laje. Distribui-se as vigotas ou


os painéis treliçados de acordo com o projeto estrutural e depois
coloca-se os elementos de enchimentos intercalando entre aqueles. É
importante que as vigotas ou os painéis se apoiem com ao menos 5 cm
nas paredes e que os elementos de enchimento sejam posicionados de
forma a não ter frestas na laje.
Quarto, de acordo com os projeto elétricos, hidráulicos e
sanitários, cortam-se os elementos de enchimento do tipo EPS nos
exatos locais que as mangueiras desses projetos passarão (Meia
Colher, 2015). Em caso de elementos de outro tipo, retira-se o bloco
por completo para colocar caixas desses projetos, mas com isso
coloca-se pequenas formas nesse local, para não ter vazamento da
concretagem, e pequenos pedaços de aço para enrijecer essa zona
(Eng. Ruy Serafim, Clube do Concreto, 2014).

Figura 26 - Corte nos blocos de enchimento.


Fonte: Meia Colher, 2015.

22
Quinto, coloca-se a armadura de distribuição, previamente
dimensionada, assim como se coloca a ferragem negativa, criando uma
malha que cobre toda a laje.
Sexto, faz-se a concretagem, tomando cuidado de cobrir todo o
sistema abaixo e não deixar vazaduras. A capa gerada deverá ser
irrigada durante 5 dias para promover a cura ideal do concreto,
conforme as normas NBR 6118:2014 e NBR 14931:2004 (Fabrício
Rossi, Pedreirão, 2012).

Figura 27 - Capeamento da laje.


Fonte: Youtube, 2011.

Por fim, em sétimo, retira-se os escoramentos cerca de 21 dias


após a concretagem e prossegue-se com a obra.

3.3.1 CUIDADOS
Há muitos cuidados a serem tomados na produção de uma laje
treliçada, já que todas as técnicas utilizadas são rigorosamente
normatizadas e passam por diversos ensaios até que seja entregue os
produtos pré-fabricados ao local da obra.
No que tange à execução no local, todavia, é necessário alguns
cuidados para não ocorrerem patologias como fissuras, tanto na laje
quanto nas paredes, e desabamentos.

23
Por exemplo, no caso da etapa de escoramento, caso
recomendado pelo fornecedor, é preciso a execução da contra-flecha,
pois esta compensa as deformações devida às ações em cima da laje.

Figura 28 - Contraflecha com medidas comuns de escoramento.


Fonte: Fundamentos da Construção, 2015.

Para caminhar-se sobre a laje e fazer os diversos trabalhos in


loco, é preciso atentar-se a não pisar nas lajotas, procurando sempre
utilizar tábuas de madeira alocadas no sentido transversal às armações
para fazer o deslocamento, pois é possível que a alguma estrutura se
danifique com o peso do corpo humano. Isso é muito importante, pois,
antes do capeamento é necessário verificar todas as etapas anteriores.
O capeamento, por sua vez, é importante que seja, se possível, o
mesmo da laje final e das vigotas, pois se produzidas anteriormente
vigotas ou painéis com concreto que cobre as armações treliçadas, o
recobrimento é capaz de danificar a estrutura porque os concretos
poderão não ter o encaminhamento devido das forças.
Além disso, durante o capeamento, é necessário que o
lançamento do concreto seja gradativo para não sobrecarregar pontos
isolados da laje, como também é importante que o adensamento seja
feito com simples batidas de desempenadeira ou com o auxílio de
vibradores.
Após a concretagem, a chamada “cura do concreto” deve ser
trabalhada com afinco, pois o concreto não chega à resistência à
compressão necessária se sua reação química não for completada e
esta só é completada com a presença de água, constantemente

24
evaporada da laje devido à exposição solar. Existem diversas técnicas
para promover essa cura, todavia, o mais importante é manter a
superfície da capa sempre úmida. Caso contrário, a resistência à
compressão do concreto pode cair em até 30% e isso provocará
fissuras na laje.

Figura 29 - Cura do concreto com revestimento de Figura 30​ ​- Irrigação da laje com produto químico
lona úmida para impedir a evaporação. à base de resinas sintéticas que formam uma
Fonte: Pedreirão. película protetora.
Fonte: Pedreirão.

Em síntese, os cuidados com quaisquer pré-fabricados, desde a


fábrica ao local de obra, assemelham-se ao diagrama seguinte:

Figura 31 - Diagrama de medidas de cuidados com pré-fabricados.


Fonte: Wrubel Moreira, 2009.

25
4 CONCLUSÃO
Ao se comparar os dois sistemas construtivos (laje nervurada
moldada in loco e laje treliçada), é possível fazer um comparativo entre
as duas lajes que possibilitem a escolha entre uma ou outra no projeto.

Figura 32 - Laje de painel treliçado aparente. Figura 33 - Laje nervurada aparente ​— ​vale
Fonte: Archdaily, foto de Pedro Kok. ressaltar que a laje com vigotas treliçadas também
pode ter tratamento estético e aparente semelhante.
Fonte: Pinterest, foto de Marcelo Donadussi.

A laje nervurada moldada in loco exige mão de obra especializada


e maior sistema de escoras, o que pode torná-la mais onerosa se
comparada com a laje treliçada, que não exige mão de obra
especializada e tem simplificação no sistema de escoramento na parte
da montagem. Ainda assim, no que tange à laje treliçada com uso de
painéis, que é mais cara por conta de utilizar mais concreto, é
necessário estudar o projeto em questão com mais afinco para saber
se a laje nervurada seria mais rentável economicamente.
Além disso, o fato da treliçada ter as vigotas ou painéis treliçados
pré-moldados, assim como os elementos de preenchimento que são

26
em geral pré-fabricados, a maior rapidez de execução pode ser um
fator importante para a escolha desse sistema em comparação com a
nervurada moldada no local. Apesar disso, a nervurada tem maior
facilidade para incorporar um sistema de instalações durante sua
execução, porque é difícil fazer furos ou aberturas na parte inferior da
treliçada, sendo necessário o uso de materiais aderentes.
No âmbito do uso, a laje treliçada também apresenta algumas
vantagens. Por ser mais delgada, pode garantir melhor uso do espaço
e a construção de mais andares em um edifício, por exemplo. Além
disso, a treliçada possui vantagem acústica pelo fato dos elementos de
preenchimento que funcionam como isolantes (o EPS sobretudo,
apesar de ser mais caro que o bloco cerâmico), enquanto os vazios da
nervurada atuam como um amplificador do som e acarretam problemas
para os usuários. Ambas as lajes podem receber tratamento estético e
funcionarem sozinhas sem a necessidade de um forro adicional, sendo
incorporadas com grande valor na arquitetura de interiores.
Em síntese, é necessário observar as vantagens de construção e
de uso para decisão projetual, as quais foram norteadas conforme os
dados aqui expostos e que também são detalhadas em manuais
construtivos de várias fábricas desse ramo, possuindo tabelas de kgf
para cômodos-padrão de diversos fins de projeto e tabelas de lajes
dimensionadas para esses fins. No mais, esperamos ter explanados
diversos critérios a serem levados em conta na hora de decidir qual laje
deva ser utilizada, assim como recomendamos estudos ponderados
como este acerca de outras lajes a serem cogitadas.

REFERÊNCIAS
LAJE NERVURADA
REBELLO, Yopanan. ​Bases para o projeto estrutural. 2​º edição.
Setembro de 2008. p. 161 - 178.

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em uma Obra. Janeiro de 2018. Disponível em:
<http://www.atex.com.br/blog/laje/6-motivos-para-usar-laje-nervurada-e
m-uma-obra/>. Acesso em: 26 out. 2018

LOTURCO, Bruno. Maio de 2017. ​Confira as Possibilidades de


Projeto e Execução das Lajes Nervuradas. Disponível em:
<https://techne.pini.com.br/2017/05/confira-as-possibilidades-de-projeto
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NBR 6118. ​Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Abril


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35

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