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Pelotas – RS – Brasil
Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
2 Doces tradicionais......................................................................................................... 52
2.1 Bem-casado .......................................................................................................... 52
2.2 Quindim............................................................................................................... 54
2.3 Ninho .................................................................................................................. 55
2.4 Camafeu .............................................................................................................. 57
2.5 Olho-de-sogra ....................................................................................................... 58
2.6 Pastel de santa clara ............................................................................................... 59
2.7 Papo de anjo......................................................................................................... 60
2.8 Fatias de Braga ...................................................................................................... 61
2.9 Trouxas de amêndoas ............................................................................................. 62
2.10 Queijadinha .......................................................................................................... 63
2.11 Broinha de coco ..................................................................................................... 64
2.12 Beijinho de coco .................................................................................................... 65
2.13 Amanteigado ......................................................................................................... 66
2.14 Panelinha de coco .................................................................................................. 67
2.15 Doces cristalizados de frutas .................................................................................... 68
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
SUMÁRIO EXECUTIVO
O requerente identificado como Associação Doce Pelotas visa o enquadramento da Indicação de
Procedência (IP) de Doces tradicionais de confeitaria e de frutas de Pelotas, de acordo com a Lei do
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) que regula os direitos e as obrigações relativos à
propriedade industrial (Lei número 9279, de 14/05/1996) e segundo os Atos Normativos 134 e 143, de
15/04/1997 e 31/08/1998.
O presente documento identificado como Regulamento Técnico contém as informações requeridas
para este processo de Indicação de Procedência junto ao INPI para atender aos quesitos de tradição,
localidade e qualidade.
- Tradição: conhecimento comprovado de Pelotas/RS como centro de produção destes doces;
- Localidade: os produtores comprovadamente estabelecidos na área geográfica de Pelotas e micro-
região, que inclui os municípios de Capão do Leão, São Lourenço, Morro Redondo, Turuçu e Arroio do
Padre, todos no Rio Grande do Sul, Brasil.
- Qualidade: os produtores possuem uma estrutura de controle sobre os produtores e os doces
distinguidos com a IP.
Logo, este Regulamento Técnico elaborado pela Associação Doce de Pelotas apresenta a descrição, os
requisitos de qualidade e características específicas dos doces tradicionais desta área geográfica.
Os doces tradicionais de confeitaria e de frutas são produzidos em Pelotas de forma artesanal,
preparados um a um, ou em pequenas bateladas, portanto admitem-se variações de peso, formato,
quantidade de ingredientes e acabamentos desde que não sejam conflitantes com as informações descritas
neste documento.
Este documento descreve as características dos doces tradicionais da área geográfica, traduzidas
pelos aspectos relativos à composição obrigatória, opcional e alternativa de ingredientes, qualidade destes
ingredientes, processo básico de produção, modelagem, acabamento, conservação, armazenagem, transporte
e exposição.
Para regular estes padrões junto aos produtores de doces tradicionais de confeitaria e de frutas de
Pelotas o Conselho Regulador utiliza o sistema de rastreamento de lotes previsto pelo Regulamento Técnico e
apresentado neste documento, através de um sistema de registros escritos.
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Este regulamento técnico é um padrão instituído pelo Conselho Regulador da Associação Doce
Pelotas, baseia-se nas características específicas dos doces tradicionais de confeitaria e de frutas e na
legislação técnica vigente, e visa apresentar padrões de produto e respectivo sistema de auto-controle e
rastreabilidade para garantir a sua Indicação de Procedência.
Este regulamento técnico é aplicável à produção dos doces tradicionais de confeitaria e de frutas na
área geográfica composta pelos municípios de Pelotas, Capão do Leão, São Lourenço, Morro Redondo, Turuçu
e Arroio do Padre, todos no Rio Grande do Sul, Brasil.
A Associação Doce Pelotas assume a premissa de que atende os três critérios de forma simultânea
para compor a Indicação de Procedência:
- tradição: conhecimento comprovado de Pelotas/RS como centro tradicional de produção destes
doces conforme os documentos apresentados ao INPI: Regulamento Técnico, levantamento histórico-
cultural e laudo de delimitação da área geográfica.
- localidade: os produtores comprovadamente estabelecidos na área geográfica de Pelotas e micro-
região, que inclui os municípios de Capão do Leão, São Lourenço, Morro Redondo, Turuçu e Arroio do
Padre;
- qualidade: os produtores possuem uma estrutura de controle sobre os doces e produtos distinguidos
com a IP e praticam a rastreabilidade da produção.
O Regulamento Técnico apresenta os padrões de qualidade dos doces, dos ingredientes e da infra-
estrutura para produção, os quais devem ser cumpridos para que a Associação Doce Pelotas venha a permitir
o uso do Selo de indicação de Procedência de seus associados requerentes.
O roteiro para permissão e uso do Selo de Indicação de Procedência pelos associados da Doce Pelotas
está apresentado no CAPÍTULO 2 - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO DE DOCES, que institui o fluxo, os
controles e o funcionamento deste sistema.
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
1 O Sistema de auto-controle
O sistema de controle sobre o processo e produtos distinguidos pela Indicação de Procedência (IP)
Pelotas (doces de confeitaria e artesanais de frutas) visa garantir a tipicidade e qualidade dos referidos
doces, bem como sua rastreabilidade dos lotes no mercado.
É uma estrutura baseada no cumprimento de padrões, no registro de informações para rastreamento
e para garantia da tipicidade dos doces e da segurança dos processos.
O Conselho Regulador da Associação Doce Pelotas considera que os lotes de doces estarão autorizados
a usar o selo da IP doces de Pelotas quando e somente se estiverem de acordo com a totalidade dos seguintes
critérios de TIPICIDADE, QUALIDADE E LOCALIDADE, detalhados a seguir:
• Serem produzidos por empresas formalizadas conforme a legislação brasileira, associadas e em
situação regular junto à Associação Doce Pelotas, localizadas e produzindo na área geográfica
Pelotas;
• Serem produzidos de acordo com as receitas e características dos doces tradicionais, descritas
neste regulamento e que mantenham características tradicionais;
• Serem rastreados no mercado através do sistema proposto pelo Regulamento técnico da
Associação Doce Pelotas;
• Serem produzidos em infra-estrutura adequada para manutenção da segurança alimentar e em
condições adequadas conforme a legislação brasileira vigente;
• Serem produzidos por equipes treinadas nos conceitos relativos à Indicação de Procedência e em
segurança alimentar.
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
PROCEDIMENTO 5: Avaliação de seus produtos pelo Conselho Regulador. A empresa candidata ao uso
do selo da IP deverá fornecer sem ônus, as amostras solicitadas pelo Conselho Regulador, sempre que
solicitadas formalmente através de comunicação escrita.
Documento usado pelo Conselho Regulador: PLANILHA DE VERIFICAÇÃO DE PADRÃO DOS DOCES
(Planilha 3).
Frequência: Para a primeira aquisição de selos de indicação de procedência, o pedido deverá vir
acompanhado com o laudo de análises microbiológicas e físico-químicas, de cada doce, de acordo com este
regulamento, depois deste ser concedido a frequência passa ser anual, salvo quando houver alguma não
conformidade verificada pelo Conselho Regulador.
Premissa: os doces somente serão avaliados por este procedimento 5, quando a empresa for
aprovada no procedimento 3 e 4.
Amostragem: as amostras de cada tipo de doce requerente ao selo devem ser suficientes para a
realização das análises e coletados aleatoriamente pelo Conselho Regulador.
Programação da coleta: a empresa deverá comunicar o Conselho Regulador com antecedência
mínima de 48 horas para coleta das amostras.
Verificação: Estas amostras serão avaliadas pelo Conselho Regulador quanto à cor, aparência e
textura e poderão ser encaminhadas para análise laboratorial, que seja comprobatória da qualidade físico-
química (Determinação da Lactose, Determinação do teor de Glúten e Análise de graus Brix) e
microbiológica, conforme padrões sugeridos pela legislação brasileira vigente.
Ação corretiva: se a empresa incorrer em problemas de qualidade de produtos, o Conselho
Regulador poderá solicitar nova coleta para avaliação.
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
PLANILHA DE CONTROLE DE ESTOQUE (Planilha 5); PLANILHA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO (Planilha 6);
PLANILHA DE CONTROLE DE DESTINO DOS DOCES (Planilha 7). O uso dos modelos destes documentos fica a
critério dos produtores, podendo modificá-los conforme suas necessidades.
Verificação: o Conselho Regulador solicitará a atualização destes documentos de controle
anualmente, ou quando houver necessidade de revisão do processo.
Premissa: a empresa deverá manter seus registros de produção sempre atualizados se desejar ser
auditadas para a liberação do uso do selo.
Frequência: A frequência da avaliação será definida pelo Conselho Regulador, mantendo no mínimo
visitas semestrais às empresas, ou com maior frequência, caso seja julgado necessário.
Ação corretiva: se a empresa incorrer em problemas de qualidade ou de aplicação do sistema de
rastreabilidade, o Conselho Regulador poderá solicitar nova visita para avaliação do cumprimento do plano
de ação.
A Associação trabalhará na avaliação das empresas produtoras para autorizar o uso do selo para os
doces, desde que as empresas atendam aos três critérios simultâneos de tradição, localidade e qualidade.
O fluxo na Figura 1 mostra o processo de autorização para o uso do selo de IP doces tradicionais de
confeitaria e de frutas de Pelotas.
Os selos serão autorizados por tipo de doce a ser produzido por cada empresa, portanto poderá haver
autorização parcial de sua produção.
Após a aprovação do Conselho Regulador, a empresa poderá adquirir uma quantidade de selos
autorizados mediante o pagamento de uma taxa definida pela Associação Doce Pelotas e registrada
formalmente em ata de reunião.
Cada quantidade de selos autorizados terá seu uso controlado usando a PLANILHA DE REGISTRO DE
USO DE SELOS DA IP (Planilha 8). Uma cópia deste registro é entregue ao Conselho Regulador da Associação
Doce Pelotas e a outra cópia deve permanecer nos arquivos da empresa por no mínimo 5 anos.
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Pré-
qualificação
reprovação
Aprovação
Qualificação
Procedimento Procedimento
1 2
Procedimento
3
Aprovação Reprovação
Procedimento
4
Aprovação
Procedimento Procedimento
5 6
Autorização
para uso do
selo
Figura 1 – Fluxo de autorização para o uso dos selos da IP para lotes de doces.
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Não
CONTROLE DE PRODUÇÃO Aprovado Rejeitado:
aplicável:
Realiza registro de controle de produção para rastrear os lotes de produtos
Corrige procedimentos que não estão corretos
Não
TRANSPORTE DOS DOCES Aprovado Rejeitado:
aplicável:
Usa embalagem segura para transporte dos doces
Doces identificados conforme o regulamento técnico
Veículo não propicia contaminações aos doces
Considerações do avaliador:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Considerações do avaliador:
( ) doce aprovado
Resultado da avaliação ( ) doce aprovado com restrições
( ) doce rejeitado
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Ingrediente:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Açúcar refinado
Coco ralado
Glicose
Essência de baunilha
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Açúcar refinado
Fermento químico em pó
Pelotines descartados:
18
Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Água potável
Açúcar refinado
Essência de baunilha
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
19
Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Água potável
Glicose
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Esquecidos
Ovos moles
Fondant
Confeitos prata
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
21
Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Água potável
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
22
Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Fios de ovos
Ovos moles
Confeitos prata
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
23
Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Açúcar refinado
Água potável
Fondant
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
24
Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Coco ralado
Açúcar refinado
Água potável
Glicose
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
25
Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Água potável
pincelar
Sal refinado
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Ovos moles
Canela
Açúcar refinado
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Amêndoas
Açúcar refinado
Sal refinado
Leite
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Água potável
Açúcar refinado
Amêndoas
Essência de baunilha
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Água potável
Açúcar refinado
Queijo parmesão ralado
Glicose
Glicose para untar a forma
Ameixa preta seca ou uva passa
Rendimento da produção: (unidades)
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Coco ralado
Açúcar refinado
Água potável
Glicose
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Açúcar refinado
Água potável
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Coco ralado
Açúcar refinado
Confeitos prateados
Rendimento da produção: (unidades)
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Coco ralado
Açúcar refinado
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Empresa Produtora:
Fruta:
Açúcar refinado
Água potável
(identificação do cliente / nota fiscal emitida /quantidade vendida para cada cliente)
Pelotines descartados:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Doce:
Data de Quantidade Data de
Identificação do Identificação do Identificação da Nota fiscal / Supervisionado
saída do vendida para validade do Numeração dos selos usados neste lote:
lote do doce: cliente: recibo emitidos: por:
doce: cada cliente: lote:
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
A empresa candidata ao uso dos selos da IP deverá realizar um controle de qualidade de sua produção,
registrando todas as informações solicitadas pelo Regulamento Técnico. Na Figura 2 apresenta-se um
fluxograma de produção genérico, onde indicam-se os padrões de referência e as planilhas de registro que
devem ser usadas pelo produtor.
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Controle e
Seleção e compra de Padrão de registro Planilha de avaliação
ingredientes qualidade de de ingredientes
ingredientes
Porcionamento de
ingredientes
Pré-preparo
Preparo de cocção
Resfriamento
Modelagem e
acabamento
Embalagem
secundária
Rotulagem
Expedição
Transporte
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Sem sujidades aparentes, sem resíduos ou indícios de produtos químicos, Realizar higienização em todas as embalagens externas
HIGIENE DA EMBALAGEM
sem odores diferentes do produto original antes de abrir.
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Tipo Ovos brancos do Tipo 1 Quando o tipo de ovo não é o indicado, não utilizar para produção de doces.
Cascas Integras e sem rachaduras. Quando há rachaduras, descartar ovos com problemas.
Gemas sem manchas devem ser translúcidas, consistentes e Se as gemas estiverem achatadas, flácidas, podendo ter manchas escuras,
Aparência das
centralizadas no meio da clara, fixadas pelos pequenos neste caso a sua membrana rompe com facilidade deixando escorrer o
gemas
cordões laterais oriundos da própria clara. conteúdo, prejudicando sua utilização, não utilizar para produção de doces.
Características
microbiológicas
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Item para avaliação: Padrão de qualidade (situação adequada): O que fazer quando há problemas de qualidade?
Registro Registro no Ministério da Agricultura Quando não possui registro no MS, não utilizar para produção de doces.
Tipo Açúcar branco, cristal ou refinado Não usar se não for do tipo recomendado para doces de Pelotas
Sujidades Ausência total de sujidades animais vivos ou mortos, inteiros ou em partes, reconhecidos como vetores
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Sujidades Ausência total de sujidades animais vivos ou mortos, inteiros ou em partes, reconhecidos como vetores
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Tipo Não usar se não for do tipo recomendado para doces de Pelotas
Características Temperatura de armazenagem do coco congelado: - 18 0C Se o coco congelado estiver amolecido na embalagem é porque descongelou e
importantes Temperatura de armazenagem do coco congelado: até 250C deve ser usado imediatamente, ou se estiver sendo comprado, não utilizar.
Sujidades Ausência total de sujidades animais vivos ou mortos, inteiros ou em partes, reconhecidos como vetores
Odor e sabor Sabor e odor característicos Se tiver odor/sabor de ranço, mofo ou outros, diferente de coco, não utilizar.
Cuidados após
Se descongelar, obrigatoriamente usar todo coco. Se estiver com odor de ranço, não utilizar.
abrir embalagem
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Tipo Não usar se não for do tipo recomendado para doces de Pelotas
Características
Deve estar bem suculenta, úmida e macia. Se não estiver com as características desejadas não utilizar.
importantes
Sujidades Ausência total de sujidades animais vivos ou mortos, inteiros ou em partes, reconhecidos como vetores
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Tipo Pode ser preta ou branca Não usar se não for do tipo recomendado para doces de Pelotas
Sujidades Ausência total de sujidades animais vivos ou mortos, inteiros ou em partes, reconhecidos como vetores
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Ingrediente: NOZES
Item para avaliação: Padrão de qualidade (situação adequada): O que fazer quando há problemas de qualidade?
Registro Registro no Ministério da Saúde Quando não possui registro no MS, não utilizar para produção de doces.
Tipo Chilena ou pecan Não usar se não for do tipo recomendado para doces de Pelotas
Características Ausência de ranço e/ou de mofo. Deve estar bem seca, não Não usar se estiver rançosa.
importantes pode estar verde, nem amarelada. Não usar a casca. Secar no forno se estiver úmida.
Sujidades Ausência total de sujidades. animais vivos ou mortos, inteiros ou em partes, reconhecidos como vetores
Odor e sabor Sabor e odor característicos Não usar se estiver com sabor/odor alterados e não característicos
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Tipo Não usar se não for do tipo recomendado para doces de Pelotas
Características
Ausência de ranço ou mofo. Não usar se estiver mofado ou rançoso.
importantes
Sujidades Ausência total de sujidades. animais vivos ou mortos, inteiros ou em partes, reconhecidos como vetores
Odor e sabor Sabor e odor característicos Não usar se estiver com sabor/odor alterados e não característicos
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Cor prata
Tipo Não usar se não for do tipo recomendado para doces de Pelotas
Características Ausência de ranço ou mofo, bem soltinhos, tamanho Não usar se estiver mofado ou rançoso.descartar os confeitos com tamanho
importantes homogêneo, brilho característico. irregular ou que estiverem grudados entre si.
Sujidades Ausência total de sujidades. animais vivos ou mortos, inteiros ou em partes, reconhecidos como vetores
Odor e sabor Sabor e odor característicos Não usar se estiver com sabor/odor alterados e não característicos
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Doces tradicionais de confeitaria e de frutas - Regulamento Técnico –
Ingrediente: AMENDOAS
Item para avaliação: Padrão de qualidade (situação adequada): O que fazer quando há problemas de qualidade?
Registro Registro no Ministério da Agricultura Quando não possui registro no MS, não utilizar para produção de doces.
Sujidades Ausência total de sujidades. animais vivos ou mortos, inteiros ou em partes, reconhecidos como vetores
Odor e sabor Sabor e odor característicos Não usar se estiver com sabor/odor alterados e não característicos
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Doces Tradicionais de Confeitaria e de Frutas - Regulamento Técnico –
A Associação de Produtores de Doces de Pelotas considera aptos para receberem o selo de Indicação de
Procedência Pelotas / Doces tradicionais os doces produzidos segundo este padrão de identidade e qualidade,
sem que haja desvio da receita tradicional. Apresentam-se os seguintes padrões para cada um dos doces.
Considera-se como padrão aplicável a todas às receitas o cumprimento obrigatório da caracterização
microbiológica e macroscópica, definida pela legislação brasileira. Quaisquer desvios identificados por análises
laboratoriais deverão ser descartados do processo e não receberão autorização de uso do selo, até que sejam
produzidos lotes em conformidade com a legislação brasileira.
Ao Conselho Regulador outorga-se o direito de solicitar amostras e encaminhá-las para análises
laboratoriais, sempre que julgarem necessário.
2 Doces tradicionais
2.1 Bem-casado
2.1.1 Descrição: É composto de dois discos de pão-de-ló chamados popularmente como “esquecidos”,
que são unidos por um recheio de ovos moles e cobertos com fondant em uma espessura fina e regular. Possui
uma coloração externa branca, leitosa, opaca, típica de doces cobertos com fondant. Possui decoração
discreta com confeitos prateados aderidos sobre o doce acabado. É servido em forminhas de papel, chamadas
pelotines. Apresenta-se em porções individuais. É um doce tradicionalmente servido em cerimônias de
casamentos.
2.1.2 Formato: Formato circular.
2.1.3 Tamanho e peso médio:
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Doces Tradicionais de Confeitaria e de Frutas - Regulamento Técnico –
da massa assada, sem excesso de espaços vazios, não pode ser quebradiço facilmente e deve ter textura
macia.
O esquecido não pode ser “recortado”, pois a forma artesanal é produzida pingando a massa na forma,
e o formato é artesanal. Para acrescentar o recheio devem ser escolhidos esquecidos de tamanhos similares
para formar um doce de formato regular.
Os esquecidos são preparados com os seguintes ingredientes:
Quantidade mínima Quantidade máxima
Nome do ingrediente do ingrediente na do ingrediente na
receita (%) receita (%)
Farinha de trigo tipo 1 37,0 % 50, 0 %
Açúcar refinado 24, 0 % 34,0 %
Ovos brancos tipo 1 20,0 % 35,0 %
Fermento químico em pó 0% 2,0 %
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Doces Tradicionais de Confeitaria e de Frutas - Regulamento Técnico –
2.1.7 Conservação: o bem-casado pode ser mantido a temperatura ambiente por no máximo 7 dias, ou
para aumentar sua vida de prateleira pode ser mantido a temperatura de refrigeração (de 0 0C a 40C) por no
máximo 10 dias. O prazo de validade deste doce é considerado enquanto se mantiverem as características
originais de sabor, apresentação, textura, cor e principalmente ausência de desenvolvimento de contaminação
microbiológica.
Modo de conservação Temperatura de Tempo máximo de
conservação conservação
Sob refrigeração máximo 40C 10 dias
0
Temperatura ambiente máximo 25 C 7 dias
2.1.8 Aspectos nutricionais: por conter farinha de trigo este doce possui glúten. Este doce não possui
lactose, pois não utilizam-se leite ou seus derivados.
2.1.9 Proibição de alterações da receita: Não são aceitos bem-casados com esquecidos recheados
com doce de leite, doce de confeiteiro, etc. Não são permitidos melhoradores de produtos, tais como anti-
mofo, conservantes, aditivos, corantes, emulsificantes.
2.2 Quindim
2.2.1 Descrição: é um doce assado em forno, de massa homogênea contendo obrigatoriamente coco
ralado, açúcar e gemas de ovos. Tem coloração amarelada em função de ser preparado com gemas de ovos e
sabor acentuado de ovos e coco. Não possui recheio, nem decoração, e é servido após o resfriamento em
forminhas de papel, chamadas pelotines e com fundo plástico chamado de fundo rendado.
2.2.2 Formato: seu formato é padrão, pois é assado em formas específicas, que tem sua base de maior
diâmetro que seu topo.
2.2.3 Tamanho e peso médio:
Tamanho do Diâmetro Diâmetro Peso
Altura
quindim menor maior médio
Normal 2,5 a 3,0 cm 4,5 a 5,0 cm 6,0 a 6,5 cm 70 a 85 g
Festa 2,0 a 2,5 cm 3,5 a 4,0 cm 4,5 a 5,0 cm 35 a 45 g
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Doces Tradicionais de Confeitaria e de Frutas - Regulamento Técnico –
2.2.6 Composição (ingredientes) e forma de preparo: o quindim é obtido pelo preparo de uma
mistura contendo gemas, açúcar e coco ralado que após descansar é colocada em pequenas forminhas
metálicas untadas com glicose e é assada em banho-maria a uma temperatura alta (cerca de 180 0C).
2.2.7 Conservação: o quindim pode ser mantido a temperatura ambiente por no máximo 7 dias. Para
aumentar sua vida de prateleira pode ser mantido a temperatura de refrigeração (de 0 0C a 40C) por no
máximo 10 dias. O prazo de validade deste doce é considerado enquanto se mantiverem as características
originais de sabor, apresentação, textura, cor e principalmente ausência de desenvolvimento de contaminação
microbiológica.
Temperatura de Tempo máximo de
Modo de conservação
conservação conservação
Sob refrigeração máximo 40C 10 dias
0
Temperatura ambiente máximo 25 C 7 dias
2.2.8 Aspectos nutricionais: este doce não pode conter glúten na sua composição, porém pode conter
traços deste, devido à forma artesanal de preparo e possibilidade de contato com ingredientes que contenham
glúten. Pode conter traços de clara de ovo.
2.2.9 Proibições de alterações da receita: não se admitem corantes ou qualquer outro tipo de
aditivo, nem claras de ovos, nem farinhas, nem quaisquer outros ingredientes que não estejam identificados no
regulamento técnico.
2.3 Ninho
2.3.1 Descrição: é um doce em forma de ninho de pássaros, cuja estrutura externa é feita
manualmente de fios de ovos enrolados, é recheado com ovos moles e decorado com confeitos de açúcar
prateados. Tem formato aproximado de cilindro, com mais altura do que diâmetro. O recheio é colocado com
uma “pitanga”, utensílio usado pelos doceiros em Pelotas. O ninho pode ser finalizado no forno para dar uma
leve dourada na sua superfície.
2.3.2 Formato: os ninhos têm formato aproximado de cilindro.
2.3.3 Tamanho e peso médio:
55
Doces Tradicionais de Confeitaria e de Frutas - Regulamento Técnico –
2.3.4 Detalhe sobre a pitanga: somente serão aceitos ninhos com a pitanga ultrapassando o limite
superior do cilindro de fios de ovos.
2.3.5 Características microbiológicas: devem atender à legislação vigente.
2.3.6 Sabor e textura: é um doce de textura macia, percebe-se sabor dos fios de ovos e ovos moles.
2.3.7 Composição (ingredientes) e forma de preparo:
Fios de ovos: gemas peneiradas cozidas em forma de fios em calda de água e açúcar, fervida a
temperatura superior a 1050C. Essa calda não pode conter cristais de açúcar. Podem ser usadas gotas de
baunilha junto às gemas para suavizar o sabor de ovos. Aceita-se uma porcentagem reduzida de claras finas
(peneiradas) junto as gemas, como residual da separação das duas. O ninho pode ou não ser dourado em forno.
Ovos moles: para o recheio usam-se apenas ovos moles, descritos no item 2.1.6 deste regulamento
técnico.
2.3.9 Aspectos nutricionais: este doce não pode conter glúten na sua composição, porém pode conter
traços deste, devido à forma artesanal de preparo e possibilidade de contato com ingredientes que contenham
glúten. Pode conter traços de clara de ovo e não possui lactose.
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2.3.10 Proibição de alterações da receita: não são aceitos como ninhos doces com recheios
diferentes de ovos moles, como por exemplo: doce de leite, doce de confeiteiro. Não são permitidos os
melhoradores de produtos, tais como anti-mofo, conservantes, aditivos, corantes, emulsificantes.
2.4 Camafeu
2.4.1 Descrição: O camafeu é um doce cuja massa é feita de nozes chilena ou pecan. É glaceado e é
decorado com uma ¼ de noz chilena. Tem formato arredondado, levemente afinado nas extremidades. É uma
réplica de um adereço usado desde antigamente para roupas chamado “camafeu”.
2.4.2 Formato: o camafeu tem formato arredondado, podendo ser levemente afinado nas pontas.
2.4.3 Tamanho e peso médio:
2.4.7 Conservação: não requer refrigeração e mantém-se por 10 dias a temperatura ambiente (que
não seja superior a 25 0C). O prazo de validade deste doce é considerado enquanto se mantiverem as
características originais de sabor, apresentação, textura, cor e principalmente ausência de desenvolvimento de
contaminação microbiológica.
Modo de conservação: Temperatura de Tempo máximo de
conservação conservação
0
Temperatura ambiente máximo 25 C 10 dias
2.4.8 Aspectos nutricionais este doce não pode conter glúten na sua composição, porém pode conter
traços deste, devido à forma artesanal de preparo e possibilidade de contato com ingredientes que contenham
glúten. Pode conter traços de clara de ovo e não possui lactose.
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2.4.9 Proibições de alterações da receita: não é permitido o uso de pão de torrado; bolachas moídas,
farinha de rosca, leite condensado, amendoim ou similares. Não são permitidos os melhoradores de produtos,
tais como anti-mofo, conservantes, aditivos, corantes, emulsificantes.
2.5 Olho-de-sogra
2.5.1 Descrição: doce preparado com coco, gemas e açúcar, finalizado com ameixa preta nos dois
lados, no formato amendoado de um olho. Possui brilho específico de doces cobertos com glicose.
2.5.2 Formato: formato amendoado.
2.5.3 Tamanho e peso médio:
Tamanho Altura Comprimento Peso médio Largura
Normal 3,0 a 3,5 cm 5,5 a 6,5 cm 45 a 55 g 3,0 a 3,5 cm
Festa 2,0 a 2,5 cm 3,5 a 4,5 cm 20 a 30 g 2,5 a 3,0 cm
2.5.7 Conservação: temperatura ambiente por 7 dias (que não seja superior a 25 0C). O prazo de
validade deste doce é considerado enquanto se mantiverem as características originais de sabor, apresentação,
textura, cor e principalmente ausência de desenvolvimento de contaminação microbiológica.
Modo de conservação: Temperatura de Tempo máximo de
conservação conservação
0
Temperatura ambiente máximo 25 C 10 dias
2.5.8 Aspectos nutricionais: este doce não pode conter glúten na sua composição, porém pode conter
traços deste, devido à forma artesanal de preparo e possibilidade de contato com ingredientes que contenham
glúten. Não possui lactose.
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2.5.9 Proibições de alterações da receita: não pode levar farinhas, nem leite condensado ou leite em
pó em sua composição. Não são permitidos os melhoradores de produtos, tais como anti-mofo, conservantes,
aditivos, corantes, emulsificantes.
2.6.7 Conservação temperatura ambiente até 7 dias (que não seja superior a 25 0C), ou enquanto
mantém a crocância da massa.
Modo de conservação: Temperatura de Tempo máximo de
conservação conservação
0
Temperatura ambiente máximo 25 C 7 dias
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Obs: As porcentagens dos ingredientes acima foram calculadas levando em consideração a quantidade de
calda.
A calda é preparada com:
Água: em torno de 60%;
Açúcar: em torno de 40%;
Cravos: presente em quantidade suficiente para dar sabor a calda;
Canela: opcional, em pouca quantidade apenas para aromatizar a calda.
2.7.7 Conservação temperatura ambiente por 7 dias (que não seja superior a 25 0C) ou refrigerado por
10 dias. Pode ser mantido em vidro, imersos em calda de açúcar. O prazo de validade deste doce é
considerado enquanto se mantiverem as características originais de sabor, apresentação, textura, cor e
principalmente ausência de desenvolvimento de contaminação microbiológica.
Modo de conservação Temperatura de Tempo máximo de
conservação conservação
Temperatura ambiente máximo 250C 7 dias
0
Sob refrigeração máximo 4 C 10 dias
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2.8.7 Conservação: não requer refrigeração, e mantém-se por 7 dias a temperatura ambiente (que
não seja superior a 25 0C). O prazo de validade deste doce é considerado enquanto se mantiverem as
características originais de sabor, apresentação, textura, cor e principalmente ausência de desenvolvimento de
contaminação microbiológica.
Temperatura de Tempo máximo de
Modo de conservação
conservação conservação
Temperatura ambiente máximo 250C 7 dias
0
Sob refrigeração máximo 4 C 10 dias
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2.8.8 Aspectos nutricionais: este doce não pode conter glúten na sua composição, porém pode conter
traços deste, devido à forma artesanal de preparo e possibilidade de contato com ingredientes que contenham
glúten.
2.8.9 Proibições de alterações da receita: Não são permitidos os melhoradores de produtos, tais
como anti-mofo, conservantes, aditivos, corantes, emulsificantes.
Finalização: os fios são enrolados e recheadas com a mistura. Pode ser assado e decorado com
confeito de açúcar prateado. Pode ser usado glicose na finalização do doce.
2.9.7 Conservação: indicada refrigeração de no máximo 40C por no máximo 7 dias. O prazo de
validade deste doce é considerado enquanto se mantiverem as características originais de sabor, apresentação,
textura, cor e principalmente ausência de desenvolvimento de contaminação microbiológica.
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2.9.8 Aspectos nutricionais: este doce não pode conter glúten na sua composição, porém pode conter
traços deste, devido à forma artesanal de preparo e possibilidade de contato com ingredientes que contenham
glúten. Pode conter traços de clara de ovo.
2.9.9 Proibições de alterações da receita: Não são permitidos os melhoradores de produtos, tais
como anti-mofo, conservantes, aditivos, corantes, emulsificantes.
2.10 Queijadinha
2.10.1 Descrição: doce similar ao quindim, diferindo-se por ter queijo parmesão ralado em sua
composição. É assado em forminhas metálicas padronizadas, em banho-maria, decorado com uma uva passa
preta ou um pedaço de ameixa seca preta.
2.10.2 Formato: seu formato é padrão, pois é assado em formas específicas, que tem sua base de
maior diâmetro que seu topo.
2.10.3 Tamanho e peso médio: o tamanho regular tem suas dimensões em função do tamanho das
formas usadas.
Diâmetro Diâmetro
Tamanho Altura Peso médio
menor maior
Normal 3,0 a 3,5 cm 3,5 a 4,0 cm 5,0 a 5,5 cm 50 a 60 g
Festa 2,5 a 3,0 cm 3,0 a 3,5 cm 4,5 a 5,0 cm 35 a 45 g
2.10.7 Conservação: A queijadinha pode ser mantida a temperatura ambiente (que não seja superior a
0
25 C) por no máximo 7 dias. Para aumentar sua vida de prateleira pode ser mantido a temperatura de
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refrigeração (de 0 0C a 40C) por no máximo 10 dias. O prazo de validade deste doce é considerado enquanto se
mantiverem as características originais de sabor, apresentação, textura, cor e principalmente ausência de
desenvolvimento de contaminação microbiológica.
Temperatura de Tempo máximo de
Modo de conservação
conservação conservação
Temperatura ambiente máximo 250C 7 dias
0
Sob refrigeração máximo 4 C 10 dias
2.10.8 Aspectos nutricionais: este doce não pode conter glúten na sua composição, porém pode
conter traços deste, devido à forma artesanal de preparo e possibilidade de contato com ingredientes que
contenham glúten. Não pode conter leite na receita.
2.10.9 Proibições de alterações da receita: Não são permitidos os melhoradores de produtos, tais
como anti-mofo, conservantes, aditivos, corantes, emulsificantes.
2.11.7 Conservação: temperatura ambiente (que não seja superior a 25 0C) por 7 dias. O prazo de
validade deste doce é considerado enquanto se mantiverem as características originais de sabor, apresentação,
textura, cor e principalmente ausência de desenvolvimento de contaminação microbiológica.
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2.11.8 Aspectos nutricionais: este doce não pode conter glúten na sua composição, porém pode
conter traços deste, devido à forma artesanal de preparo e possibilidade de contato com ingredientes que
contenham glúten.
2.11.9 Proibições de alterações da receita: Não são permitidos os melhoradores de produtos, tais
como anti-mofo, conservantes, aditivos, corantes, emulsificantes.
2.12.7 Conservação: temperatura ambiente (que não seja superior a 25 0C) por 7 dias. O prazo de
validade deste doce é considerado enquanto se mantiverem as características originais de sabor, apresentação,
textura, cor e principalmente ausência de desenvolvimento de contaminação microbiológica.
Modo de conservação Temperatura de Tempo máximo de
conservação conservação
0
Temperatura ambiente máximo 25 C 7 dias
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2.12.8 Aspectos nutricionais este doce não pode conter glúten na sua composição, porém pode conter
traços deste, devido à forma artesanal de preparo e possibilidade de contato com ingredientes que contenham
glúten.
2.12.9 Proibições de alterações da receita: Não são permitidos os melhoradores de produtos, tais
como anti-mofo, conservantes, aditivos, corantes, emulsificantes.
2.13 Amanteigado
2.13.1 Descrição: doce bastante delicado preparado com amêndoas, gemas e açúcar.
2.13.2 Formato: Formato arredondado ou em pequenas esferas unidas e cobertas totalmente por
fondant.
2.13.3 Tamanho e peso médio:
Tamanho Diâmetro Altura Peso médio
Normal 4,0 a 4,5 cm 2,5 a 3,0 cm 45 a 55 g
Festa 3,0 a 3,5 cm 2,0 a 2,5 cm 10 a 20 g
2.13.7 Conservação: a temperatura ambiente (que não seja superior a 25 0C) por no máximo 7 dias. O
prazo de validade deste doce é considerado enquanto se mantiverem as características originais de sabor,
apresentação, textura, cor e principalmente ausência de desenvolvimento de contaminação microbiológica.
Modo de conservação Temperatura de Tempo máximo de
conservação conservação
0
Temperatura ambiente máximo 25 C 7 dias
2.13.8 Aspectos nutricionais: este doce não pode conter glúten na sua composição, porém pode
conter traços deste, devido à forma artesanal de preparo e possibilidade de contato com ingredientes que
contenham glúten.
2.13.9 Proibições de alterações da receita: Uso de batata cozida e amassada. Não são permitidos os
melhoradores de produtos, tais como anti-mofo, conservantes, aditivos, corantes, emulsificantes.
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2.14.7 Conservação: a temperatura ambiente (que não seja superior a 25 0C) por no máximo 10 dias.
O prazo de validade deste doce é considerado enquanto se mantiverem as características originais de sabor,
apresentação, textura, cor e principalmente ausência de desenvolvimento de contaminação microbiológica.
Temperatura de Tempo máximo de
Modo de conservação
conservação conservação
0
Temperatura ambiente máximo 25 C 10 dias
2.14.8 Aspectos nutricionais: por conter farinha de trigo este doce possui glúten. Este doce não
possui lactose, pois não utilizam-se leite ou seus derivados.
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2.14.9 Proibições de alterações da receita: Não são aceitos panelinhas recheadas com outros tipos de
recheios. Não são permitidos melhoradores de produtos, tais como anti-mofo, conservantes, aditivos, corantes,
emulsificantes.
Abóbora cristalizada
• 50% abóbora de pescoço, madura e rajada na casca
• 50% açúcar cristal
• Açúcar cristalizado: o suficiente para revestir as frutas já cristalizadas na calda.
Goiaba cristalizada
• 50% goiaba amarela por fora, sem “olhinhos”, tiram-se as sementes.
• 50% açúcar cristal
• Açúcar cristalizado: o suficiente para revestir as frutas já cristalizadas na calda.
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Pessegada cristalizada
• 50% pêssego
• 50% açúcar cristal
• Açúcar cristalizado: o suficiente para revestir as frutas já cristalizadas na calda.
Laranja cristalizada
• 50% laranja para doce
• 50% açúcar cristal
• Açúcar cristalizado: o suficiente para revestir as frutas já cristalizadas na calda.
Marmelada
• 50% marmelo amarelo
• 50% açúcar cristal
• Açúcar cristalizado: o suficiente para revestir as frutas já cristalizadas na calda.
2.15.5 Aspectos nutricionais: estes doces não podem conter glúten nem lactose, pois na sua
composição não são adicionadas farinhas nem laticínios.
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