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ESTUDOS
CATEGORIA ADULTA
J. t.
A.,?
~·3
CATEGORIA ADULTA
1. PRIMEIROS HABITANTES
.1- GÊS
1.2 - OS GUARANIS
1.3 - OS PAMPEANOS
2
2-.-:;>
z. . I
z. ..q
2. REDUÇÕES JESUÍTAS
A Espanha fez com que os jesuítas viessem para o Rio Grande do Sul, a fim de
catequizar e supervisionar os índios, fazendo com que pagassem impostos e aceitassem o
serviço militar.
Em 1626, o padre Roque Gonzales de Santa Cruz consegue atravessar o Rio Uruguai
e iniciar as Missões no Tape, atual Rio Grande do Sul, quando foram fundadas 18 reduções.
Em 1628, índios revoltosos comandados pelo feiticeiro Nheçu, trucidaram os padres
Roque Gonzáles, Afonso Rodrigues e João DeI Castilho.
VACARIA DO MAR.
Interrompido o tráfico de escravos índios pela ação dos jesuítas os paulistas uniram-
se em sociedades para prear índios. Essas sociedades acionárias olganaaUas em São Paulo
3
•••••••••• o nome· de "Bandeiras". Capturavam os índios das reduções porque eles eram
_ ••••••. ULlCLI.
...ão-de-obra especializada.
_-o tape, os bandeirantes agridem com furor os infelizes índios impotentes em
- frenrar armas de fogo. Chefes paulistas: Raposo Tavares (1636), André Fernandes (1637),
~ ão Dias Paes (1637-1638), Domingos Cordeiro (1638).
Em 1640, os bandeirantes encerraram a caça ao índio na região sul.
Em 1641, na batalha fluvial de Mbororé os bandeirantes voltaram derrotados e
aumilhados para São Paulo. Os jesuítas retiram os índios para outra margem do Rio
Jruguai,
3. MISSÕES JESUÍTAS
o
gado introduzido em 1634, nas missões se criava solto. Também, o governo
espanhol havia ordenado a fundação de povoados, ocupando as terras com estâncias e
lavouras para deter o avanço português em direção ao sul. Por esses motIVOS,OSíndios
guaranis com padres jesuítas, reiniciaram a partir de 1682 a segunda fase das reduções
jesuítas, chamadas de Sete Povos das Missões, que foram:
• São Francisco Borja: Fundada em 1682 pelo padre Francisco Garcia.
• São Nicolau: Foi construída em 1687 pelo padre Ancelmo de La Mata no mesmo
local do primeiro período.
• São Luiz Gonzaga: Formada em 1687 pelo padre Alonso de Castilhos.
• São Miguel Arcanjo: Fundada no primeiro período pelo padre Cristóvão de
Mendonça, foi reconstituída em 1687. Atualmente as ruínas de São Miguel são
consideradas "Patrimônio Histórico da Humanidade" desde 1983.
• São Lourenço Mártir: Foi fundada em 1690 pelo padre Bernardo de La Veja.
• São João Batista: Fundada em 1697 pelo padre Antonio Lepp, talvez o mais genial dos
missionários: músico, artista e arquiteto, extraiu o primeiro ferro das missões.
• Santo Ângelo Custódio: Fundada entre 1706 e 1707 pelo padre Diogo de Hasse.
Os Sete Povos estavam organizados com uma praça central, igreja, colégio, oficinas,
casa das mulheres, ruas, blocos de habitações dos índios, depósitos, hospital, hospedaria,
moinho, olaria e mais a área rural, com lavouras, estâncias, curral e erval. Os índios
possuíam grandes qualidades, com uma memória prodigiosa e talentos para serviços
manuais, atingindo elevado grau de desenvolvimento. As crianças aprendiam a ler,
escrever, contar, música e dança religiosa no colégio.
O gado missioneiro foi à base inicial de todas as estâncias portuguesas no Rio Grande
do Sul.
O regime foi o socíal-teocrático.
4. OCUPAÇÃO PORTUGUESA
4
Por não ter .sido criada em terras portuguesas, mas da Espanha, foi um solo de
consrantes combates e motivo de briga entre as duas coroas.
Mais ou menos em 1686, foi fundada a cidade de Laguna, em Santa Catarina, por
Domingos de Brito Peixoto e Francisco de Brito Peixoto. Laguna foi criada para ser um elo
união entre São Paulo e a Colônia de Sacramento, para melhor socorrer este reduto, se
ecessário.
5. TRATADO DE MADRID
5
Daí por diante os índios não mais conseguem se recuperar, fugindo sempre dos
exén .tos ibéricos, incendiaram seus lares e igrejas refugiando-se nas matas.
A Guerra Guaranítica destruiu moralmente as reduções, abalando a confiança dos
.os nos jesuítas e nas autoridades e destruiu estâncias e ervais.
O arquipélago dos Açores, formado por nove ilhas vulcânicas, foi descoberto e
povoado pelos portugueses.
A superpopulação das ilhas, provocada pela concentração de propriedades agrícolas,
dava aos pobres 2 opções de vida: dedicar-se à pesca ou imigrar.
Preocupados com a baixa densidade demo gráfica do Brasil, o conselheiro
Ultramarino sugeriu o povoamento com casais açorianos.
Em 1752, o Governador Gomes Freire de Andrade, em função do Tratado de Madrid,
resolveu substituir os índios dos Sete Povos por casais açorianos da ilha de Santa Catarina.
Inicialmente, lutaram com muitas dificuldades, provenientes da impossibilidade do
governo português em cumprir com as promessas feitas. A lentidão na distribuição das
datas, as rebeliões dos índios, as invasões castelhanas e a deficiência de recursos da
metrópole para um empreendimento de tal natureza, formaram as contas do colar de
amarguras dos infelizes açorianos, arrastando-se por mais de vinte anos de desilusões.
A não desocupação dos índios do território onde acontecera o estabelecimento dos
açorianos ocasionou o estabelecimento dos casais na região onde surgiu Porto Alegre,
A sorte melhoraria em 1764, com a inauguração em Taquari do primeiro núcleo
oficial dos açorianos no Rio Grande do Sul. Em 1772 o governo doou as datas.
Espalhando-se pelo litoral organizaram as povoações de Torres, Mostardas, Estreito e
Gravataí; atingindo o Rio [acuí, desenvolveram Porto Alegre, Santo Amaro e Rio Pardo,
expandindo-se pelas localidades adjacentes.
6
LUTAS NO SUL E A INVASÃO ESPANHOLA
_ Europa, no período de 1752 a 1763, era sacudida pela mortífera Guerra dos Sete
A França governada por Luís XV, tentando destruir o poder marítimo inglês, uniu
- os os países da Dinastia Bourbon (França, Espanha e Nápoles, todos esses países sob
o domínio de reis da Família Bourbon, descendentes de Luís XIV), num tratado de
1761, conhecido como "Pacto de Família".
D. José, rei de Portugal, preferiu conservar a amizade da Inglaterra, e por isso o
território lusitano foi invadido pelas tropas espanholas e francesas.
Precavendo-se dos reflexos destes fatos no Rio Grande do Sul, Gomes Freire de
Andrade deu ordens ao Cel. Tomás Luis Osório de criar o forte de Santa Tereza, em
1762, interceptando o caminho dos castelhanos.
O governador de Buenos Aires, D. Pedro Ceballos, atacou a Colônia do Sacramento.
Em 1763, era a vila de Rio Grande ocupada pelos castelhanos.
A paz firmada na Europa através do Tratado de Paris em 1773 veio interromper a
marcha do invasor. Após a Colônia do Sacramento foi devolvida.
O governo português retomou a Vila de Rio Grande.
Em 1777 D. Pedro Ceballos recebeu ordens de suspender hostilidade em atenção ao
Tratado de Santo Ildefonso.
duas Coroas Ibéricas: a Colônia do Sacramento e os Sete Povos das Missões voltavam à
Espanha, ficando Portugal com a Vila de Rio Grande e a Ilha de Santa Catarina
7
_ conquista não se estendeu mais porque a paz foi firmada na Europa pelo tratado
iós em 1801.
8
Diversos problemas tiveram os imigrantes alemães nas terras rio-grandenses entre
do chegaram, ainda não haviam sido divididas as terras, por isso tiveram que
bom tempo, eram mal pagos, não sabiam fazer suas casas e roças; as guerras;
es dos índios; o ensino.
Os colonos que não se adaptaram à agricultura deram início à indústria familiar onde
atividades como moleiros, sapateiros, alfaiates, tecelões, carpinteiros e
=..:..... eiros. Contando com diversos profissionais, a colônia logo progrediu e até 1830, as
espalharam-se formando novos núcleos principalmente no vales dos rios Caí,
......u:-1..J.LJLUL":>
~2Jqruan·e Iacuí. De São Leopoldo, pólo irradiador, muitos outros municípios surgiram da
onização alemã: Lageado, Estrela, Novo Hamburgo, Montenegro.
Desenvolveram pequenas indústrias, trouxeram a primeira fábrica de fiação de lã e
vários curtumes e moinhos, uma fábrica de sabão, engenho para lapidação de pedras e
I tivo desenvolvimento agrícola.
Quem trouxe os imigrantes alemães para o Rio Grande do Sul foi o Major Jorge
Antonio Schaeffer, por ordem de Jose Fernandes Pinheiro, primeiro presidente da
província.
Com a abdicação de D. Pedro I o país entrou numa fase agitada, cujo ideal federativo
parecia estar definitivamente firmado. Diversas, causas contribuíram para essa reação, que
levaria à revolução Farroupílha.
• Influências externas: as idéias liberais agitavam o mundo desde a segunda metade
do século XVIII.
• Causas políticas: o Rio Grande do Sul viveu intensamente rixas violentas entre as
correntes partidárias.
• Causas econômicas: a economia rio-grandense passava por uma cnse
sobrecarregada de pesados impostos, atingindo especialmente o charque;
• Causas administrativas: não se realizava nenhuma obra de utilidade pública; as
estradas abandonadas; as pontes caídas; a educação esquecida.
• Causas militares: o constante recrutamento de homens para as fileiras do exército,
não se oportunizando aos rio-grandenses cursos de aperfeiçoamento, atingia os brios dos
gaúchos. Os quartéis estavam caindo. Os danos da guerra jamais tiveram indenização,
eram agravados por retiradas de quantias das tropas em favor de outras províncias.
• A Maçonaria e o Clero: a Maçonaria espalhava os ideais da Revolução Francesa,
dela fazendo parte de grande número dos futuros chefes farroupilhas. O clero participou
ativamente do movimento, cinco deles fazendo parte da Assembléia Constituinte
Farroupilha e entre tantos, destaca-se: Padre Francisco dos Chagas Martins Ávila e Souza,
o Vigário apostólico Feliciano Rodrigues Prastes, ...
Em 1834, o Dr. Antonio Rodrigues Femandes Braga substituía José Mariani, com o
apoio dos liberais liderados por Bento Gonçalves da Silva, pois então Presidente da
província caiu no desagrado dos liberais que conseguiram sua substituição.
Mas surgiram desavenças entre os Liberais e o irmão de Fernandes Braga, colocando
o governo, em choque com seus partidários. Fernandes Braga acusa Bento Gonçalves,
Bento Manuel de Lima e Silva, de conspiração com o auxílio de Lavalleja (uruguaio). A 20
de abril de 1935, Fernandes Braga acusou ainda, os chefes liberais de separatistas. As
9
Assembléia tornaram-se agitadas e ameaçadoras. Ainda mais quando o
~:s.:l:e.:::eco essou que não tinha provas concretas para as acusações. Nada mais deteria a
e visava, inicialmente, a deposição de Fernandes Braga.
- tarde de 19 de setembro de 1935, estourava a revolução, concentrando os
.Lcn.:r •.....u;:>V~ ao comando de Vasconcelos Jardim e Onofre Pires, na Azenha, arredores sul da
ubestimado as tropas revoltosas, o governo mandou o Major Visconde de
{...::::l211U com pequena tropa, rechaçado pela vanguarda Farroupilha à frente o Capitão
ieira da Rocha (Cabo Rocha). Braga fugiu precipitamente para o Rio Grande
eaeuanto os farroupilhas tomavam Porto Alegre, comandados por Bento Gonçalves, vindo
Pedras Brancas (Guaíba). É empossado no cargo de Presidente da Província o Dr.
ciano Pereira Ribeiro e para comandante das armas Bento Manuel Ribeiro.
Bento Gonçalves informa ao Ministro da Justiça, os fatos ocorridos na Província. A
Corte nomeia o Dr. Araújo Ribeiro como Presidente, recebido festivamente pelos
revolucionários. Devido às atitudes dúbias Araújo Ribeiro perdeu o Crédito. A Assembléia
Provincial votou pela degeneração da sua posse.
A primeira fase do movimento farroupilha , que contou com o apoio de todas as
correntes liberais, desenvolveu-se de 20 de setembro de 1835 a 11 de setembro de 1836,
caracterizando-se pela deposição do presidente Braga, pelo governo do vice-presidente
Marciano Pereira Ribeiro, por vários combates e pela atuação da esquadrilha liberal. Os
revolucionários aguardaram em vão que os liberais das outras províncias se unissem ao
movimento, que era brasileiro.
A luta entre Farroupilhas e Imperiais prolongaria-se por P-12is !!C' ..•. aIlCS, a maior luta
T~
10
13:~~-Z - perialcomandada por John Pascol GeefelL Bento Gonçalves foi enviado preso
e Janeiro e de lá para o Forte do Mar na Bahia donde conseguiu fugir auxiliado
=";~Glari'La retomando ao Rio Grande do SuL
novembro de 1836: Constituição do Governo Republicano.
e julho de 1839: Visando alargar o cenário da revolução e necessitando de um
a exportação de charque e couro, para a compra de armas e munições, pois o
e Rio Grande estava em mãos dos imperiais e Montevidéu fechado aos farrapos,
<=.. Canabarro partiu com uma coluna expedicionária para Laguna, Santa Catarina,
anxiliado pela esquadra de José Garibaldi, composta por dois pequenos navios "Seival" e
~ '0 Pardo"; transportados até o mar, na Barra do Tramandaí. La~na é ocupada após dura
11
-o livres e como tais reconhecidos, todos os cativos que serviram na revolução.
causas civis, não tendo nulidades escandalosas são válidas, bem como todas as
,{fu;pe.iJ.SC1.S e licenças eclesiásticas.
i: garantida
a segurança individual e de propriedade em toda sua plenitude.
endo o Barão de organizar um corpo de linha receberão todos os oficiais para ele,
rep licanos, sempre que assim voluntariamente o queiram.
_-ossos prisioneiros de Guerra serão logo soltos e aqueles que estão fora da
, cia serão reconduzidos a ela.
_ ão serão reconhecidos em sua patente os nossos generaIS, porém gozarão das
dades dos demais cidadãos.
LLLL'u...u.L·
O negro entrou no Rio Grande do Sul com a ocupação portuguesa, pois esse e os
luso-brasileiros já se acostumaram a ter escravos que não podia, dispensa-Ias nos seus
12
=-uc::......u.J...Q.. _-as expedições de João Magalhães e do Brigadeiro Silva PaIS, o escravo negro
esre=e ~resente e o comércio escravagista corria normalmente na colônia. Depois de
de viagem nos porões dos navios, sem conforto, sem higiene com alimentação
'-ú:"-llJ"-J os negros eram vendidos aos fazendeiros. A seguir partiam para as fazendas.
, do trabalho excessivo, da falta de higiene em que eram obrigados a viver, da má
~:::e;Lltação e dos maus tratos e dos escravos que ficavam doentes com freqüência e
=:illJ:::::l.êI.Ill jovens, o número de mortes era maior que o de nascimentos. Portanto, nos
:x1."('u"'~ XVI, XVII e XVII chegaram no Brasil 2.000.000 de negros.
_.o Rio Grande do Sul, na agricultura, o braço escravo era utilizado nos trabalhos
....., pesados, como a derrubada de matas, abertura de estradas. Nas charqueadas
..camente faziam tudo desde a montagem dos edifícios até o preparo do charque para
exportação.
Desde o período colonial o negro sempre participou das tropas militares, porém são
os Farroupilhas os primeiros a reconhecerem devidamente a sua colaboração. O
movimento abolicionista encontra boa guarida no Rio Grande do Sul, repercutindo'
favoravelmente em diversos municípios. O Partenon Literário criou o "Centro
Abolicionista", logo imitado por toda província, o resultado da campanha foi declarar a
cidade de Porto Alegre livre da escravidão.
Ao raiar de 1885, quase não havia mais escravos na Província. A libertação de todos
os escravos do país ocorreu em 13 de maio de 1888. Nessa data, a Princesa Isabel, que
estava governando o país durante uma viajem de D. Pedro II, assinou a "Lei Áurea". Esta
acabou definitivamente com a escravidão no Brasil. O negro recebeu a emancipação, sem
indenização pelos anos de serviço gratuito e perdendo os empregos que possuía como
escravo.
O negro estava presente em toda a vida da estância:o cuidado doméstico estava nas
mãos das escravas e mesmo o cuidado dos filhos dos estancieiros lhe cabia.
13
onos adotaram inicialmente a economia de subsistência,}\'i.
A ferrovia ligando Porto Alegre à Caxias, em 1910, troux/ ~~ 5resso
região.
cesso econômico dos imigrantes aconteceu quando eles se inseriram no sistema
,::co::.o'-..:::;n·co da sociedade brasileira, pois esta era o único mercado consumidor.
,1-0 HINO
A 30 de abril de 1838 os farroupilhas obtiveram uma de suas maiores vitórias em
o o decênio revolucionário: a conquista da vila legalista de Rio Pardo. Em meio à
euforia do triunfo, eles descobriram que havia sido aprisionada a banda militar do 2º
Batalhão Imperial de Caçadores e seu respectivo maestro, Joaquim José de Mendanha.
Então lhe deram a ordem para que compusesse a música do Hino da República Rio-
Grandense. "Dizem" ter acontecido à primeira execução em 05 de maio de 1838, A letra
cantada atualmente é esta:
Como aurora precursora Mostremos valor, constância, Mas não basta pra ser livre,
Do farol da divindade Nesta ímpia e injusta guerra; Ser forte aguerrido e bravo;
Foi o Vinte de Setembro Sirvam nossas façanhas Povo que não tem virtude,
o precursor da liberdade. De modelo a toda terra. Acaba por ser escravo.
18.2 - BANDEIRA
14
9. mOLOS ECOLÓGICOS DO RIO GRANDE DO SUL
. -_ VE
19.2-ÁRVORE
19.3-FLOR
Por intermédio do Decreto nº. 38.400, de 16 de abril de 1998, instituiu-se como Flor-
símbolo do Estado do Rio Grande do Sul, a espécie "Brinco-de-princesa", ocorre nas
regiões mais altas, no Noroeste do Estado. Em sua grande maioria, essa flor é cultivada
como planta ornamental e é híbrida. Caracterizam-se por serem arbustos de folhas ovais
ou lanceoladas (forma de lança), algo denteada (de bordos com entalhes perpendiculares a
linha do comprimento), opostas, caules flexíveis, que lignificam ao passar do tempo. As
flores são axilares isoladas, mas abundantes: cálice tubular dividido em quatro sépalas e
carola com quatro pétalas de cores vermelho-arroxeado, envolvendo a carola roxo-violeta
Destacam-se por se adaptar a climas frios e a tolerar geadas.
19.4 - ANIMAL
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CATEGORIA ADULTA
o território
do Rio Grande do Sul está localizado na chamada "Zona Temperada do
Sul", que é a extensa faixa da superfície terrestre compreendida entre o Trópico de
Capricórnio e o Círculo Polar Antártico. Posição Subtropical.
O Rio Grande do Sul localiza-se no extremo meridional do Brasil, sendo um estado
de fronteira, pois limita-se com dois países sul-americanos: Uruguai e Argentina. É um
estado que faz parte da região sul do Brasil, juntamente com os Estados de Santa Catarina e
Paraná. O Rio Grande do Sul fica bem no sul do Brasil. O Rio Crande do Sul ocupa
48,86% da Região Sul. É o 9 estado em extensão do Brasil.
Q
2. LIMITES
Pontos extremos
• Ao norte: Curvas do Rio Uruguai
• Ao sul: Arroio Chuí na Volta da Baleia
• Ao leste: Barra do Rio Mampituba, ao norte de Torres
• Ao oeste: Barra do Rio Quarai.
3. VEGETAÇÃO
16
) :\1ATA: são áreas cobertas de árvores altas. No Rio Grande do Sul temos a MATA
DOS PINHAIS OU ARAUCÁRIAS E A MATA SUBTROPICAL.
• MATA DOS PINHAIS OU ARAUCÁRIAS: é formada por pinheiros
também chamados de araucárias. Esta localizada no Planalto Rio-grandense
e nas Encostas, fornecendo pinhão.
• MATA SUBTROPICAL: é formada por diferentes espécies de árvores. Nela
encontram-se árvores de grande valor econômico, chamadas "madeiras de
lei", como a canela, o ipê, o louro, o angico, o cedro e outras. Localiza-se no
vale dos rios Uruguai e Jacuí.
4. RELEVO
17
o do Rio Grande do Sul é subtropical e úmido, as chuvas ocorrem durante
eses do ano e são bem distribuídas. No verão os ventos vindos do norte, são
ionando altas temperaturas e no inverno os ventos de origem polar, provocam
peraturas.
OS DE VENTOS
6. HIDROGRÁFIA
18
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""""
•... )
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o está contornado pelos rios:
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r- :.J
elotas: dividindo o RS com Santa Catarina;
-ruguai: na fronteira com a Argentina e Santa Catarina;
Quarai, Jaguarão e Lagoa Mirim: separando o RS do Uruguai.
~ ~
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~ ~ . LAGUNAS, LAGOAS E LAGOS.
LI )
rn- ) - -LAGOA
rr )
São represamentos de quantidades regulares de águas, é na planície litorânea que se
I~ ~ localizam várias lagoas importantes tanto para a navegação quando para a pesca e o
I-
~ . mo. É o caso da Lagoa Mirim e da Lagoa Mangueira. Existem outras lagoas menores
I- } orno a dos Barros, Quadros, Itapeva e outros.
1:- 1
I· }
7.1.1- LAGOA MIRIM
~
!'"
~ Localiza-se no litoral, fronteira com a República do Uruguai, comunica-se com a
~. Laguna dos Patos através do Canal de São Gonçalo.
~
, 7.1.2 - LAGO GUAÍBA
,j
O Lago Guaíba é formado pelas águas dos rios [acuí, Sinos e Gravataí, lançando suas
I: águas na Laguna dos Patos. É importante via de navegação, banha a capital do Estado
(Porto Alegre).
~.
~ 7.2 -LAGUNA
É o nome que se dá às lagoas que se comunica com o oceano. A Laguna dos Patos é li
j maior laguna do Brasil, recebe as águas do Lago Guaíba e comunica-se com o Oceano
Atlântico por meio da Barra do Rio Grande. E nela se encontra a Ilha dos Marinheiros que
,'" é a maior ilha do Estado.
••• ~
8. HIDRELÉTRICAS E TERMELÉTRICAS
., -
~
O crescimento da industria no Rio Grande do Sul foi possível graças a um
considerável aumento de capacidade de geração de energia elétrica ocorrido em 1970 esse
,~t aumento foi obtido com a construção de diversas usinas.
4 ___
8.1 - USINAS HIDRELÉTRICAS
4'" Utilizam a força da água (hidráulica) para produzir energia elétrica. As principais
hidrelétricas do RS são:
4~ • USINA DE ITAÚBA - situada no município de Arroio do Tigre, utiliza as
4 I
4"
4'"
águas do Rio Jacuí;
• USINA DO SALTO DO JACUÍ - situada no município de Salto do Iacuí,
utiliza as águas do Rio [acuí ;
4 -. • USINA DO PASSO REAL - situada no município de Espumoso, utiliza as
..t i
82 - USINAS TERMELÉTRICAS
Utilizam o calor, a partir da queima de combustíveis (lenha, carvão e petróleo) para
produção de energia elétrica. No RS temos as seguintes Usinas Termelétricas:
• USINA TERMELÉTRICA DE CHARQUEADAS - no municio de
charqueadas, utiliza o carvão como fonte de energia;
• USINA TERMELÉTRICA PRESIDENTE MÉDICI - situada a 4 km da mina
de Candiota, utiliza o carvão.
Em 2000 entrou em operação a Termelétrica de Uruguaiana.
Atualmente cerca de 70% da produção de eletricidade no nosso estado é obtida de
geradores hidráulicos e os demais 30% são conseguidos de geradores térmicos.
9. A ECONOMIA
9.1 - AGRICULTURA
Os principais produtos cultivados no Rio Grande do Sul são: arroz, milho, soja e
trigo. Em menor escala encontramos: o feijão, a batata, a cebola, o fumo, a mandioca, a
erva-mate e as frutas.
9.2 - PECUÁRIA
A campanha gaúcha é a região típica da pecuária do Rio Grande do Sul - O PAMP A
- onde existem grandes pastagens, como também os Campos de Cima da Serra, no planalto
rio-grandense (municípios de Lagoa Vermelha, Bom Jesus, Vacaria e São Francisco de
Paula). Os rebanhos mais significativos são os de: bovino, suíno, ovino e eqüino. O Rio
Grande do Sul é o maior produtor de lã do Brasil.
9.3 - MINERAÇÃO
OS principais minerais extraídos do solo rio-grandense são: carvão, cobre, ferro,
chumbo e estanho, ouro, calcário, xisto e pedras semipreciosas.
20
ODUÇÃO INDUSTRIAL
indústrias de produtos alimentícios são as que mais se destacam no Rio Grande do
o que outros setores também têm seu percentual de desenvolvimento, tais como:
ruímico, metalúrgica, mecânico, calçados, vestuário, bebida, agroindústrias e
J2:='CK .•
rermanas.
~ -COMÉRCIO
O comércio consiste na compra e venda de produtos obtidos pela agricultura,
dústria e pecuária. Os produtos que temos de sobra são vendidos para outros estados do
osso país e os que nos faltam são comprados, assim o comércio é feito entre estados e
regiões que dependem uma das outras.
21
CATEGORIA ADULTA
. -TRADIÇÃO
1.2 - TRADICIONALISMO
1.3-FOLCLORE
1.4 - NATIVISMO
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É tudo aquilo que é próprio do lugar de nascimento, natural, não adquirido e que
conserve as características originais. É o sentimento de defesa e amor ao pago nativo. A
---.T~C1'~ nativista nasce do desejo de cantas as coisas do Rio Grande do Sul.
2 TRADICIONALISMO ORGANIZADO
-CRIAÇÃO
O Grupo dos Oito era formado pelos jovens estudantes: João Carlos Paixão Côrtes,
Antônio João Sá de Siqueira, Cilço Campos, Cyro Dias da Costa, Cyro Dutra Ferreira,
Fernando Machado Vieira, [ão Machado Vieira e Orlando Jorge Degrazia.
23
2. Formação de um piquete de 8 cavalarianos;
3. A chama foi colocada num candeeiro típico, no Colégio Júlio de Castilhos em Porto
Alegre;
. Fogo de Chão (aceso) com gaúchos ao redor contando causos, aguardando seu
o de Ronda, para substituir o companheiro da guarda de homa à Chama Crioula,
corria de mão em mão o chimarrão;
5. Apresentação de gaiteiros, violeiros, cantores, declamadores e trovadores;
6. Decoração do Colégio Júlio de Castilhos, com utensílios campeiros;
7. Exposição de quadros e fotografias com motivos tradicionalistas;
8. Conferências sobre os objetivos e a importância da Ronda;
9. Realização do Fandango, no Teresópolis Tênis Clube, <::0I!"' músicas e danças
gaúchas (dupla Osvaldinho e Zé Bemardes);
10. Escolha da 1ª Prenda da Ronda;
11. Concurso de indumentária masculina e feminina;
12. Concurso de declamação;
13. Desfile gauchesco (Dia 20 de setembro);
14. Churrasco e culinária gaúcha.
3.1 - CRIAçÃO
O Movimento Tradicionalista Gaúcho, identificado também pela sigla MTG, foi
criado, com aprovação de seus estatutos no 12º CONGRESSO TRADICIONALISTA
realizado em Tramandaí no dia 28 de outubro de 1966.
O MTG é uma federação de entidades tradicionalistas juridicamente constituídas. .
Tem objetivos associativos e ideológicos, agindo para orientar e disciplinar as atividades
dos seus filiados, especialmente no que diz respeito ao cumprimento da Carta de
Princípios.
3.2 - ORGANIZAÇÃO
O Movimento Tradicionalista Gaúcho é administrado por um CONSELHO
DIRETOR, composto de 33 membros, com mandado de 2 anos, eleitos através de dois
Delegados de cada CTG ou entidade filiada - efetiva durante a Assembléia Geral Eletiva,
que é realizada no CONGRESSO TRADICIONALISTA.
O novo CONSELHO DIRETOR escolhe entre si um PRESIDENTE, um VICE-
PRESIDENTE ADMINISTRATIVO, um VICE-PRESIDENTE DE FINANÇAS, um VICE-
PRESIDENTE CULTURAL e um VICE-PRESIDENTE DE EVENTOS.
Ficando constituída da seguinte maneira:
• Presidente;
• Quatro vice-presidentes:
• Secretário executivo;
• Departamentos: cultural, artístico, campeiro, social e departamento jovem.
No VIII CONGRESSO TRADICIONALISTA realizado de 20 a 23 de julho de 1961,
em Taquara, foram traçados os objetivos do MTG num documento denominado "CARTA
DE PRINCÍPIOS" de autoria de Glaucus Saraiva. São eles:
24
I - Auxiliar o Estado na solução dos seus problemas fundamentais e na conquista do
bem coletivo.
II - Cultuar e difundir nossa História, nossa formação social, nosso folclore, enfim,
Tradição, como substância basilar da nacionalidade.
v - Criar barreiras aos fatores e idéias que nos vem pelos veículos normais de
propaganda e que sejam diametralmente opostos ou antagônicos aos costumes e pendores
naturais do nosso povo.
VII - Fazer de cada CTG um núcleo transmissor da herança social e através da prática
e divulgação dos hábitos locais, noção de valores, princípios morais, reações emocionais,
etc.; criar em nossos grupos sociais uma unidade psicológica, com modos de agir e pensar
coletivamente, valorizando e ajustando o homem ao meio, para a reação em conjunto
frente aos problemas comuns.
X - Respeitar e fazer respeitar seus postulados iniciais, que têm como característica
essencial a absoluta independência de sectarismos político, religioso e racial.
25
xv - Evitar que núcleos tradicionalistas adotem nomes de pessoas vivas.
XXI - Estimular e amparar as células que fazem parte de seu organismo social.
XXIV - Lutar para que seja instituído, oficialmente, o Dia do Gaúcho, em paridade de
condições com o Dia do Colono e outros "Dias" respeitados publicamente.
26
3.3 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA EM REGIÕES TRADICIONALISTA
27
5.3- CIRANDA CULTURAL DE PRENDAS
5.3.1- ETAPA REGIONAL
Tem por finalidade divulgar e valorizar os hábitos campeiros do Rio Grande do Sul.
Fase Estadual
Local: definido pela Convenção Tradicionalista.
28
6. SEMANA FARROUPILHA
6.1- ÉPOCA
62-0RIGEM
A Semana Farroupilha se originou de uma Ronda Cívica, com uma chama acesa antes
da extinção da chama da pira da Pátria, dia 7 de setembro de 1947.
6.3 - CRIAÇÃO
6.4 - OBJETIVOS
7. CHIMARRÃO·
7.1- ORIGEM
29
o chimarrão. ou mate é o símbolo da cordialidade, de confiança depositada de
ínzimidades entre as pessoas. A hospitalidade é um valor constante na vida do Gaúcho. E o
o chimarrão é o fator agregador; que reúne, que harmoniza através do calor
m::::::a110 o relacionamento entre as pessoas.
_ o se formar uma "roda de chimarrão" todas as pessoas se tomam amigas, pois este é
- ~..: o numa só cuia que passa de mão em mão e a bomba passa de boca em boca. Só
.zos poderão ter esse privilégio. Por isso, o chimarrão é o símbolo da hospitalidade
. cha e alcança todas as classes .
.3 - OS AVIOS DO MATE
Avios é o conjunto de objetos, utensílios que são usados para o mate. O aparelho do
mate é constituído especificamente da cuia e bomba. Pode ser acrescido do tripé (para o
apoio da cuia). O mate é o conjunto de: cuia, erva-mate e bomba.
A cuia é feita de porongo. O porongo é o fruto do porongueiro, que depois de
maduro, se torna lenhoso e oco, com sementes soltas em seu interior.
A bomba do mate é formada por um canudo metálico de 20 a 25 em de
comprimento. Uma das extremidades é achatada, deixando um pequeno orifício para
impedir o fluxo excessivo de água. Na outra ponta, possui um ralo, coma finalidade de coar
a infusão da erva-mate.
A erva-mate é feita das folhas da erveira, que depois de recolhida é sapecada, secada
e triturada.
a) O ato de preparar o mate é chamado de: cevar o mate, fechar o mate e enfrenar o
mate;
b) O termo AMARGO é usada no lugar de mate ou chimarrão;
c) Para iniciar uma roda de chimarrão, os convites são:
• Vamos matear?
• Vamos chimarrear?
• Vamos verdear?
• Vamos gervear?
• Vamos amaguear?
30
• Vamos tomar um mate?
• amos tomar um chimarrão?
• amos apertar um mate?
• OJ,Ietal um mate?
Mate solito: é o mate tomado isoladamente;
e) ate de parceria: a pessoas espera por companheiros a fim de motivar o mate;
Roda de mate: agrupar pessoas de diferentes raças, credo, cor ou posse material,
integrando-as num clima de respeito enquanto o mate é sorvido;
Mate lavado: é o mate que perdeu o sabor, deixou de espumar;
h) Mate virado: retira uma parte lavada da erva-mate e acrescenta uma parte nova de
erva
i) Encilhar o mate: novo recurso de reaproveitar o mate, reforma o mate ou seca a
erva ao sol para recuperar a parte da fortidão;
j) O pialador de mate: é o indivíduo que, chegando numa roda de mate se posiciona
de tal maneira a receber o próximo mate;
k) Tome mais um mate: o gaúcho costuma dizer para uma pessoa que está querendo ir
embora: "E cedo ainda, tome mais um mate".
1) Mate de estribo: é o mate que se toma antes de ir embora;
m) Mate de João Cardoso: é o mate que nunca chega, fica só na promessa.
8. CULINÁRIA GAÚCHA
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Os pratos mais característicos da cozinha gaúcha são dois: churrasco e arroz de
carreteiro.
O CHURRASCO - é toda a carne assada nas brasas, labaredas ou sob o calor do fogo,
com ou sem espetos.
O ARROZ DE CARRETEIRO - era o prato predileto dos carreteiros que
transportando mantimentos e abrindo caminhos pelas matarias e descampados
contribuíram para o povoamento dos pampas-riograndense.
Temos ainda outros pratos típicos da culinária campeira;
• Arroz engasga-gato - é o arroz feito com carne fresca, cortada em grandes
pedaços mistura de vários tipos de carne, cozido com bastante água em forma de
sopão, o arroz fica grudento.
• Arroz de china pobre - é o arroz feito com lingüiça esbugalhada.
• Fervido - é um sopão com muito vegetal e osso com carne (contendo tutano).
Quando estiver pronto, retiram-se com a escumadeira as partes sólidas, o caldo é
grosso é mexido com farinha de mandioca formando um pirão.
• Puchero - é um sopão com muito vegetal e carne de .peito (às vezes com
costela ou até com lingüiça), mas sem tutano e sem pirão.
• Revirado de feijão - feijão cozido, bem temperado, podendo ter pedaços de
carne suína ou courinho, engrossado com farinha de mandioca.
• Citamos ainda o mocotó, a farofa simples, a farofa com couve, matambre,
rabada, arroz com pêssego (origones).
• PRATOS DOCES - ambrosia, arroz doce,(com leite), sagu, frutas em calda,
frutas cristalizadas, doces de tacho (chímia, marmelada, etc ..)
9. DANÇAS TRADICIONAIS
A dança foi inicialmente utilizada para rogar favores aos deuses ou homenageá-los,
mais tarde a dança passou a ser utilizada como recreação, prazer e diversão.
A dança de sala é de origem francesa (1835) primeira festa com o nome de baile, os
principais divulgadores da dança foi: Espanha, Portugal, França e Áustria.
32
ares enlaçados: A valsa é o exemplo mais marcante desta fase, que tomou conta dos
é alegre e envolvente.
33
• CH OTE - de ongem italiana ou alemã pode ser dançado tanto enlaçado como
cado.
• ~mONGA - dança que veio de Buenos Aires para o RS, da mesma geração do tango.
• CHAMAMÉ - é uma polca européia modificada na Argentina.
13.1 - CRENDICES
Crendice é aquilo que o homem crê, mas não teme. É quando se faz algo para dar
sorte e saúde. Alguns exemplos de crendices:
• Para melhorar o tempo entrar na chuva e rezar três vezes com os dedos entrelaçados
ta Clara, traz o sol para enxugar o meu lençol";
Sobre doença uma ferradura fixada na porta evita que a doença entre em casa;
Quem brinca com fogo faz xixi na cama;
Comer a rapa de arroz faz chover no dia do casamento.
ERSTIÇÃO
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É aquilo que. o homem acredita e teme, é aquilo que dá azar, que não presta aquilo
ue se deixa de fazer por medo. Como objetos de defesa e para trazer sorte são usados os
etos, transformados em adornos e jóias, tais como:
• A figa;
• O ramo de arruda;
• O olho;
• O trevo;
• O pé de coelho.
Exemplos de superstições:
• Relógio parado;
• Abrir guarda-chuva dentro de casa;
• Derramar sal.
As crendices e superstições foram trazidas pelos colonizadores portugueses,
açorianos e judeus. Elas surgiram há muito tempo atrás quando os povos não tinham
conhecimento suficiente para dar resposta aos acontecimentos de suas vidas, em
conseqüência disso, surgiram formas de explicar mágicas e fantasiosas que originaram as
crendices e superstições.
14.1 - MITOS
Quer dizer fábulas, narrativa dos tempos fabulosos ou heróicos, representam fatos
ou personagens reais exagerado pela imaginação popular. Dando a explicação aos
fenômenos da natureza, deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com
fatos da realidade para dar sentido à vida e ao mundo.
14.2 - LENDAS
Lendas é a narração escrita ou oral de caráter maravilhoso nas quais as histórias são
deformadas pela imaginação poética ou popular. É uma mistura de realidade com fantasia.
15.1 - BRINQUEDOS
Os brinquedos são objetos que servem para as crianças brincarem, podem ser
individual ou em grupo. Os brinquedos podem ser industrializados ou os folclóricos.
Os industrializados são feitos em série. Exemplo: bonecas de plástico, carrinhos de
metal, bolas de borracha, etc. Os brinquedos folclóricos são confeccionados a mão tem
tradição no meio onde aparecem e o seu uso é transmitido através da imitação. Exemplos:
bruxa de pano, cata-vento, pião, cavalinho de pau.
15.2 - BRINCADEIRAS
35
As brincadeiras são coletivas, socializantes, reúne crianças por vezes às brincadeiras
requerem um implemento. Exemplo: uma vara para brincar de chicote queimado, pedra
para jogar sapata, corda para pular.
As brincadeiras constam de jogos passeios e rodas cantadas a música empregada nas
brincadeiras é folclórica e passa de geração para geração. Exemplo de brincadeiras:
• Jogo das pedrinhas ou cinco marias;
• Ovo choco;
• Passa anel;
• A canoa virou;
• Esquilo sai da toca.
As brincadeiras de contagem geralmente em versos são para realizar uma escolha ou
seleção, consistem na forma democrática e pacífica que se instituiu para eleger líderes e
participantes para distribuir posições, escolher campo e iniciar a competição, chamados de
formuletes. Exemplos:
• Par ou impar;
• Discórdia;
• Versos recitados;
• Uni, duni, te;
16.1-SANTOANTÔNIO
Comemorado no dia 24 de junho, tem a festa mais popular. Conta a história desse
santo que Isabel prima da Virgem Maria era casada com Zacarias que eram velhos mas
queriam muito ter um filho e que por obra de Deus conseguiram. Maria foi visitar sua
prima e combinou que quando o bebe nasce-se Isabel iria avisar Maria, foi o que fez
quando nasceu João Isabel fazendo uma fogueira cônica e colocou. üiú iiiã.~í:r0para avisar.
Ele é o santo festeiro, protetor das mulheres grávidas, a fogueira é cônica e seus
símbolos litúrgicos são: a concha e o cordeiro com a cruz.
36
-S-OPEDRO
o santo que festejamos dia 29 de junho é São Pedro padroeiro do Rio Grande do Sul,
e o ao papa por ter sido o primeiro papa da história. É o santo guardião das chaves, o
rteiro do céu, o protetor dos pescadores e das viúvas. Tem como símbolos litúrgicos a
·e do céu e o peixe.
Em nosso estado, os festejos dos santos do ciclo junino devem ser caracterizados pelas
demonstrações do folclore gaúcho de forma a verificar-se a divulgação dos componentes
da nossa cultura.
17. RITOS
São baseados numa disciplina escrita e liga a formulas, gestos, símbolos e sinais de
um determinado significado para a sociedade. O rito é um processo fácil de estabelecer e
desenvolver costumes pode adquirir uma certa estabilidade quando executado
ritmicamente e acompanhado de músicas, versos, danças ou cantos. Na religião o rito
representa um processo de comunicar-se com forças sobrenaturais.
São exemplos de ritos: Cruz na estrada, Capela, promessa, romaria, mesa dos
inocentes, promessa de bandeira, ritos de morte, etc.
18.1-ÍNDIO
18.2 - NEGROS
18.3 - ALEMÃES
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18.4 - PORTUGUESES
85 - ITALIANOS
19.1-CARRETA
Também chamada de carro de boi, puxada por dois bois ligados. a carreta pelo jugo,
amarrados aos chifres dos animais por meio dos conjuntos, possuem duas rodas de madeira.
19.2 - CARROÇA
É semelhante à carreta, porém com formato maior com quatro rodas, sendo puxada
por uma junta de bois ou cavalos. Os animais são atrelados por meio de uma canga.
19.3 - CAVALO
1 - Bombacha
• Tecidos: brim (não jeans), sarja, linho, algodão, oxford, microfibra.
• Cores: claras ou escuras, sóbrias ou neutras, tais como marrom, bege, cinza, azul
marinho, verde-escuro, branca. Fugindo as cores agressivas, fosforescentes, fugindo das
cores contrastantes e cítricas, como vermelho, amarelo, laranja, verde-limão, cor-de-rosa.
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elo: cós largo sem alças, dois bolsos na lateral, com punho abotoado no
_ o.
.:a -os: O uso de favos e enfeites de botões, depende da tradição regional. As
oornbachas podem ter, nos favos, letras, marcas e botões.
: roupas de época não podem ter marcas.
Largura: com ou sem favos, coincidindo a largura da perna com a largura da
cintura, ou seja, uma pessoa que use sua bombacha no tamanho 40, automaticamente
everá ter, aproximadamente, uma largura de cada perna de 40 em.
Obs.: A largura das bombachas, na altura das pernas, deve ser tal que a caracterize como
tal e não seja confundida com uma calça. As bombachas deverão estar sempre para dentro
das botas. É vedado o uso de bombachas plissadas e coloridas.
2 -Camisa
• Tecido - preferencialmente algodão, tricoline, viscose, linho ou vigela, microfibra
(não transparente), oxford.
• Padrão - liso ou riscado discreto.
• Cores - sóbrias, claras ou neutras, preferencialmente branca. Evitando cores
agressivas e contrastantes.
• Gola - social (ou seja, abotoada na frente, em toda a extensão, cem gvb atual, com
punho ajustado com um ou mais botões).
• Mangas longas - para ocasiões sociais ou formais, como festividades, cerimônias,
fandangos, concursos.
• Mangas curtas - para atividades de serviço, de lazer e situações informais.
• Camiseta de malha ou camisa de gola pólo - exclusivamente para situações
informais e não representativas. Podem ser usadas com distintivo da Entidade, da Região
Tradicionalista e do MTG.
Obs.: Vedado o uso de camisas de cetim e estampadas.
3- Botas: De couro liso nas cores: preto, marrom (todos os tons) ou couro sem tingimento.
É vedado o uso de botas brancas. As botas "garrão de potro" são utilizadas exclusivamente
com traje de época. A altura do cano varia de acordo com a região. Normalmente o cano
vai até o joelho.
4- Colete: Se usar paletó poderá dispensar o colete. Modelo tradicional (do mesmo tecido e
cor das bombachas, podendo ser tom sobre tom), sem mangas e sem gola, abotoado na
frente com a parte posterior (costas) de tecido leve, ajustado com Gvela, de urna cor só, no
comprimento até a altura da cintura.
5- Cinto (Guaiaca): tendo de uma a três guaiacas, internas ou não, com uma ou duas fivelas
frontais, ou de couro cru, com ou sem guaiacas, mas sempre com uma ou duas fivelas
frontais, ambos deverão ter no mínimo 7 em de largura.
6- Chapéu: de feltro ou pelo de lebre com abas a partir de 6 em, com a copa de acordo com
as características regionais.
Obs.; É vedado o uso de boinas e bonés.
39
; - P e ó: usado especialmente para ocasiões formais, podendo ser do mesmo tecido e cor
mbachas.
O .: é vedado o uso de túnicas militares substituindo o paletó.
8- Lenço: no caso do uso com algum tipo de nó, com a medida de 25 em a partir deste.
Com o uso do passador de lenço, com a medida de 30 em a partir deste. Nas cores
vermelho, branco, azul, verde, amarelo, ou carijó nas cores supra citadas. É possível, ainda,
carijós em marrom ou cinza.
9 - Faixa: Opcional, se usada deverá ser lisa, na cor vermelha, preta de lã ou bege cru
(algodão), de 10 a 12 em de largura.
10- Esporas: trata-se de peça utilizada nas lides campeiras. Nas representações
coreográficas de danças tradicionais é admissível o seu uso.
Obs.: é vedado o uso de esporas em bailes e fandangos
11- Pala: De uso opcional. Se usado deverá ser no tamanho padrão, com abertura na gola.
Poderá ser usado no ombro, meia-espalda, atado da direita para a esquerda. Poderá ser
usado em todos os trajes.
12- Faca: O uso da faca é opcional nas apresentações artística e vedada nas demais
atividades sociais.
2- Saia e Casaquinho
• Saia com a barra no peito do pé, godê, meio-godê ou em panos, sem bordados.
• Tecidos: lisos e mais encorpados, não transparente, sem usar enfeites dourados,
prateados, pinturas a óleo e demais tintas e purpurinas. Bordados discretos, ter o cuidado
de escolher cores harmoniosas e lisas, esquecendo as cores fortes, berrantes e
fosforescentes.
• Casaquinho: de mangas longas (vedado o uso de mangas "boca de sino" ou
"morcego"), gola pequena e abotoada na frente.
Obs.: Saia com casaquinho (roupa de época), a saia deve ser lisa. No casaquinho poderá ter
bordados discretos.
40
3- '-estido
• Inteiro e cortado na cintura ou de cadeirão ou ainda corte princesa com barra de
saia no peito do pé, corte godê, meio-godê, franzido com ou sem babados.
• Mangas - longas, três quartos ou até o cotovelo, admitindo-se pequenos babados
nos punhos, sendo vedado o uso de "mangas boca de sino" ou "morcego".
• Decote - pequeno, sem expor ombros e seios.
• Enfeites - de rendas, bordados, fitas, passa-fitas, gregas, viés, transelim, crochê,
nervuras, plisses, favos. É permitida pintura miúda, com tintas para tecidos. Não usar
pérolas e pedrarias, bem como, os dourados ou prateados e pintura a óleo e demais tintas
ou purpurinas.
• Tecidos - lisos ou com estampas miúdas e delicadas, de flores, listras, petit-poa e
xadrez delicados e discretos. Podem-se ser usados tecidos de microfibra, crepes, oxford.
Não serão permitidos os tecidos brilhosos ou fosforescentes, transparentes, slinck, lurex,
rendão e similares.
• Cores - devem ser harmoniosas, sóbrias ou neutras, evitando-se contrastes
chocantes.
• Não usar preto, as cores da bandeira do Brasil e do RS (combinações)
• Na categoria mirim: não usar cores fortes (ex: marrom, marinho, verde escuro,
roxo, bordô, pink, azul forte).
4- Saia de Armação: Leve e discreta, na cor branca. Se tiver bordados, estes devem se
concentrar nos rodados da saia, evitando-se o excesso de armação. O comprimento deve
ser inferior ao do vestido.
5- Bombachinha: Branca, de tecido, com enfeites de rendas discreta, abaixo do joelho, cujo
comprimento deverá ser mais curta que o vestido.
6- Meias: Devem ser de cor branca ou bege e longas, o suficiente para não permitir a nudez
das pernas.
7- Sapatos: Nas cores preta, marrom e bege, com salto 5 ou meio salto, com tira sobre o
peito do pé, que abotoe do lado de fora ou botinhas pretas, marrom (vários tons de
marrom). O salto da botinha é de 5 em. Não é permitido: Uso de sandálias e nem de
sapatos abertos com vestidos, saias e casacos e saia e blusa.(em nenhum momento é
permitido o uso de sapatos abertos com pilcha feminina).
8- Cabelos: Podem ser soltos, presos, sem i-presos ou em tranças, enfeitados com flores
naturais ou artificiais, sem brilhos ou purpurinas.
Obs.: O coque é permitido somente para prendas adultas e veteranas. As flores poderão ser
usados por prendas adultas e juvenis, bem como, um pequeno passador (travessa). As
prendas mirins não usam flores. Proibido o uso de plástico.
41
teral) e camiseta e:m manga com gola "V" ou redonda, com o símbolos da entidade, da
egião Tradicionalista ou do MTG, chinelo campeiro (de couro), alpargata, alpargata de
• A faixa das prendas deverá ser substituída por crachá sempre que estiver com o
trai e alternativo ou de bombachas.
• A Categoria Mirim (masculino e feminino) usará pilcha de acordo com o que
prescreve o "Livro de Indumentárias", editado pelo MTG.
1 - Chapéu: de feltro ou pelo de lebre com abas a partir de 6 em, com a copa de acordo
com.
As características regionais.
Obs. É vedado o uso de boinas e bonés.
3- Lenço: no caso do uso com algum tipo de nó, com a medida de 25 em a partir deste.
Com o uso do passador de lenço, com a medida de 30 em a partir deste. Nas cores
vermelho, branco, azul, verde, amarelo, ou carijó nas cores supra citadas. É possível, ainda,
carijós em marrom ou cinza.
4- Camisa: estilo social, com mangas longas ou curtas, com colarinho e botões na parte
frontal, em cores sóbrias, de acordo com as determinações regionais. Sendo vedado o uso
de camiseta e camisa gola pólo.
Obs. A camisa deverá estar sempre por dentro das bombachas.
5- Cinto (Guaiaca): tendo de uma a três guaiacas internas, ou não, com uma ou duas fivelas
frontais. Ou de couro cru, com ou sem guaiacas, sempre com uma ou duas fivelas frontais.
Ambos deverão ter no mínimo 7 em de largura.
6- Tirador: de uso opcional, exceto para pealar. Quando usado, este substituirá o cinto
quando tiver um reforço na parte superior (cintura) imitando um cinto, com ou sem
guaiacas e que tenha no mínimo uma fivela de tamanho grande (5 a 7 em).
- - aixa: de uso opcional. Quando usada deverá ser de lã, nas cores preta ou vermelha.
Bombachas: com ou sem favos, coincidindo a largura da perna com a largura da cintura,
seja. uma pessoa que use sua bombacha no tamanho 40, automaticamente deverá ter,
roximadamente, uma largura de cada perna de 40 em.
42
gura das bombachas, na altura das pernas, deve ser tal que a caracterize como
- seja confundida com uma calça. As bombachas deverão estar sempre para dentro
10- Esporas: de uso obrigatório para as categorias de rapaz, peão, veterano e facultativo
para as demais categorias. Sempre usado no calcanhar e com rosetas não pontiagudas.
11- Faca: O uso da faca na cintura é obrigatório para as categorias dos peões e rapaz, exceto
na gineteada, vedado para piás e guris e facultativo para as demais categorias. Quando
utilizada, a faca deverá ter no mínimo 15 em e no máximo 30 em de lâmina e ser adequada
ao uso campeiro.
1- Chapéu: de feltro ou pelo de lebre com abas a partir de 6 em, com a copa de acordo com
as características regionais.
Obs. É vedado o uso de boinas e bonés.
3- Lenço: de uso opcional. Quando usado não poderá ser uma tira ou fita.
4- Camisa: estilo social, com mangas longas ou curtas, com colarinho e botões na parte
frontal, podendo ter cortes e características femininas (rendas, babados, etc.), em cores
sóbrias, de acordo com as determinações regionais. Sendo vedado o uso de camiseta e
camisa gola pólo.
5- Cinto (guaiaca): de uso opcional, porém quando usado, tendo de uma a três guaiacas,
internas ou não, com uma ou duas fivelas frontais, ou artesanal de couro cru, com ou sem
guaiacas, mas sempre com uma ou duas fivelas frontais.
6- Tirador: de uso opcional, exceto para pealar. Quando usado, este substituirá o cinto
quando tiver um reforço na parte superior (cintura) imitando a....
i). cinto, com ou sem
7- Faixa: de uso opcional. Quando usada deverá ser acompanhada do cinto e ser de lã, nas
cores preta ou vermelha.
8- Bombachas: com ou sem favo, sem bordados e sem pregas costuradas. Podendo ser de
. o feminino, ou seja, com aberturas laterais. A largura das bombachas, na altura da
perna, será, aproximadamente, a mesma largura da cintura. Naturalmente as bombachas
femininas serão mais estreitas do que as masculinas.
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O- Thporas: de uso opcional. Quando utilizadas, deverão ser dotadas de rosetas não
pontiagudas.
A indumentária a ser utilizada nas atividades esportivas, tais como jogos de truco,
oocha, campeira, tava, etc.
1- Chapéu: de feltro ou pelo de lebre com abas a partir de 6 em, com a copa de acordo com
as características regionais, porém para as provas realizadas em locais cobertos, é vetado o
seu uso.
Obs. É vetado o uso de boinas e bonés.
2- Barbicacho: de couro cru, sola ou crina, podendo ter algum enfeite de metal.
3- Lenço: no caso do uso com algum tipo de nó, com a medida de 25 em a partir deste.
Com o uso do passador de lenço, com a medida de 30 em a partir deste. Nas cores
vermelho, branco, azul, verde, amarelo, ou carijó nas cores supra citadas. É possível, ainda,
carijó em marrom ou cinza.
4- Camisa: estilo social, com mangas longas ou curtas, com colarinho e botões na parte
frontal, em cores sóbrias, de acordo com as determinações regionais. Sendo vedado o uso
de camiseta e camisa gola pólo.
5- Cinto CGuaiaca):tendo de uma a três guaiacas, internas ou não, com uma ou duas fivelas
frontais, ou de couro cru, com ou sem guaiacas, mas sempre com uma ou duas fivelas
frontais, ambos deverão ter no mínimo 7 em de largura.
6- Faixa: de uso opcional. Quando usada deverá ser de lã, nas cores preta ou vermelha.
- - Bombachas: com ou sem favas, coincidindo a largura da perna com a largura da cintura,
seja, uma pessoa que use suas bombachas no tamanho 40, automaticamente deverá ter,
rnximadamente, uma largura de cada perna de 40 em.
O.
- _ largura das bombachas, na altura das pernas, deve ser tal que a caracterize como
tal e não seja confundida com uma calça.
44
- As bombachas deverão estar sempre para dentro das botas.
2 - PILCHA FEMININA
- Chapéu: de uso opcional, de feltro ou pelo de lebre com abas d. pcu i.~J. de 6 em, com a
co de acordo com as características regionais, porém para as provas realizadas em locais
cobertos, é vedado o seu uso.
Obs. É vedado o uso de boinas e bonés.
- Barbicacho: de couro cru, sola ou crina, podendo ter algum enfeite de metal.
3- Lenço: de uso opcional. Quando usado não poderá ser uma tira ou fita.
4- Camisa: estilo social, com mangas longas ou curtas, com colarinho e botões na parte
frontal, podendo ter cortes e características femininas (rendas, babados, etc.), em cores
sóbrias, de acordo com as determinações regionais. Sendo vedado o uso de camiseta e
camisa gola pólo.
5- Cinto (Guaiaca): de uso opcional, porém quando usado, tendo de uma a três guaiacas,
internas ou não, com uma ou duas fivelas frontais, ou artesanal de couro cru, com ou sem
guaiacas, mas sempre com uma ou duas fivelas frontais.
6- Faixa: de uso opcional. Quando usada deverá ser acompanhada do cinto e ser de lã, nas
cores preta ou vermelha.
7- Bombachas: com ou sem favo, sem bordados e sem pregas costuradas. Podendo ser de
estilo feminino, ou seja, com aberturas laterais. A largura das bombachas, na altura da
perna, será, aproximadamente, a mesma largura da cintura. Naturalmente as bombachas
femininas serão mais estreitas do que as masculinas.
45
21. LEI DA PILCHA
A Lei da Pilcha é a lei de ns. 8813, de 11/01/1989, tendo como autor do projeto o
Deputado Joaquim Mondes, onde oficializa como traje de honra e de uso preferencial no
Rio Grande do Sul, para ambos os sexos, a indumentária denominada "Pilcha Gaúcha".
Deputado Algir Lourenzon, Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio
Grande do Sul, faz saber, em cumprimento ao disposto no parágrafo 5º, do Art. 37, da
Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa decretou e eu promulgo a seguinte
lei:
Art. 1º - É oficializado como traje de honra e de uso preferencial no Rio Grande do
Sul, para ambos os sexos, a indumentária "Pilcha Gaúcha".
Parágrafo Único - será considerada "Pilcha Gaúcha" somente aquela que, com
autenticidade, reproduza a elegância, a sobriedade da nossa indumentária histórica,
conforme os ditames e as diretrizes traçadas pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho.
Art. 2º - A "Pilcha Gaúcha" poderá substituir o traje convencional em todos os atos
oficiais, públicos ou privados, realizado no Rio Grande do Sul.
Considerações Gerais:
Ao usar a vestimenta gaúcha é preciso saber que se está preservando o nosso
patrimônio sociológico, por isso há necessidade de manter a autenticidade e, seu uso,
exterioriza sentimentos, constituindo-se num símbolo para o gaúcho se identificado em
qualquer meio em que se encontra.
É importante, não confundir as vestimentas de trabalho (como o tirador, chapéu,
alpargatas, botas campeiras, esporas, chimarrita para as mulheres, etc.) com a indumentária
de passeio (uso do colete e do casaco) bem como é incorreto o uso de camiseta, faixa sem
guaiaca e bombachas com alpargatas em sessões solenes e atos cívicos oficiais.
Deve-se tomar cuidado para que a Prendinha Mirim não se traje como uma senhora
usando vestimenta de estância ou coque.
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FERRElRA. Com. o passar dos anos o brasão foi alterado, passando a constar na elipse
superior, à sigla MTG ao invés da palavra "Tradicionalismo".
O Brasão de Armas do Tradicionalismo é constituído de: Escudo de Damas com
bordadura em azul, perfilada de preto. Campo terciado com a seguinte composição: chefe
em amarelo, com um tronco de árvore brotado em sua cor "dextra" em vermelho com um
cavalo passante em amarela partição "sinestra" em verde com cuia de chimarrão com
bombinha em branco.
Na bordadura em azul, duas estrelas de cinco pontas em amarelo, separam a parte
superior da elipse, onde se insere o termo MTG em letras em amarelo.
As cores representam as profissões liberais, sustentáculo sócio-econômico de um
povo ou organismo. No preto, a ciência; no branco, a cultura; no azul, a engenharia; no
amarelo, a química; no verde, a medicina; no vermelho, o direito.
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A Bandeira oficial do MTG é representada por um retângulo (branco) e tem um
assente, em sua parte central o Brasão oficial do MTG. A cor branca representa a
coerência, a compostura, a harmonia, a paz, a moderação, a prudência, a quietude, a
serenidade, a transigência e a tolerância.
11
48
· divíduo não só ao seu ambiente natural, mas também ao seu lugar na sociedade. Toda a
tura inclui uma série de técnicas que ensinam ao indivíduo, desde a infância, a maneira
co o comportar-se na vida grupal. E graças à Tradição, essa cultura se transmite de uma
geração a outra, capacitando sempre os novos indivíduos a uma pronta integração na vida
em sociedade.
49
É esta zona de Alternativas que permite à cultura crescer e acomodar-se aos avanços de
civilização. Evidentemente, quanto maior for o entrechoque com culturas diversas,
.or será a possibilidade de adoção de novas Alternativas, por parte dos membros de uma
iedade.
Quando a cultura de determinado povo é invadida por novos hábitos e novas idéias, duas
coisas podem ocorrer: se o patrimônio tradicional dessa cultura é coerente e forte, a
sociedade só tem a lucrar com o referido contato, pois sabe analisar, escolher e integrar em
seio aqueles traços culturais novos que, dentre muitos, realmente sejam benéficos à
coletividade; se , porém, a cultura invadida não é predominante e forte, a confusão social é
inevitável: idéias e hábitos incoerentes sufocam o núcleo cultural, desnorteando os
indivíduos, e fazendo-os titubear entre as crença e valores mais antagônicos. Quem mais
sofre com essa confusão social - acentua o sociólogo Donal Pierson - são as crianças e os
adolescentes, os responsáveis pela sociedade do porvir.
Crescendo nessas circunstâncias, a criança não sabe como agir, não é capaz de assumir, em
seu espírito, qualquer expectativa clara de comportamento. E assim se originam, entre
outros, os problemas da delinqüência juvenil, resultados de uma desintegração social.
Pois bem. Devido ao surto surpreendente do maquinismo em nossos dias, bem como da
facilidade de intercâmbio cultural entre os mais diversos povos, observa-se que o núcleo
das culturas locais ou regionais vai se reduzindo gradativamente, a ponto de se ver
sufocado pela zona das Alternativas. E a fluidez naturalmente se acentua, à medida que as
sociedades mantêm novos contatos com traços culturais diferentes ou antagônicos,
introduzidos por viajantes ou imigrantes, ou difundidos por livros, imprensa, cinema, etc.
Nossa civilização, antes alicerçada num núcleo sólido e coerente, transformou-se numa
variedades de Alternativas, entre as quais o indivíduo tem que escolher .. Sem ampla
comunidade de hábitos e de idéias, porém, os indivíduos não reagem com unidade a certos
estímulos, nem podem cooperar eficientemente. Daí os conflitos de ordem moral que
afligem o indivíduo, fazendo atarantar-se sem saber quais as opiniões e os valores que
merecem acatamento.
Essa insegurança reflete-se imediatamente na sociedade como um todo e,
consequentemente no Estado, pois, conforme ensina Ralph Linton "embora os problemas
de organizar e governar Estados nunca tenham sido perfeitamente resolvidos, uma coisa
parece certa: se os cidadãos tiverem interesses e culturas comuns, com a vontade unificada
que daí advém, quase qualquer tipo de organização formal de governo funcionará
eficientemente; mas se isso não se verificar, nenhuma elaboração e padrões formais de
governo, nenhuma multiplicação de lei, produzirá um Estado eficiente ou cidadãos
satisfeitos" .
50
Embora não tenha organização formal (como o distrito ou o município), o "grupo local" é a
unidade social autêntica. O "pago", por exemplo, influencia a vida dos seus membros,
estabelece limites à vida social (quais as famílias que podem ser convidadas para as festas) ,
mantém elevado grau de cooperação entre os indivíduos, pois todos devem se auxiliar
(antigos trabalhos de puxirão) e cada qual tem consciência desse dever de auxílio mútuo. O
divíduo conhece perfeitamente os costumes e os princípios morais instituídos pelo seu
pago"; além disso, há um conhecimento íntimo entre os membros de um mesmo "pago"
(conhecem-se até os animais objetos pertencentes aos vizinhos). Todas essas circunstâncias
influem para que o "grupo local" se constitua numa potente barragem para as transgressões
à ordem pública ou à moral (furto, sedução, adultério, etc.). Ademais, embora não tenha
um meio de reação formal(como a polícia), o "grupo local encerra grande força punitiva,
através de medidas como a perda de prestígio, o ridículo, o ostracismo. Certamente já
depreendemos, então, a grande importância de que se reveste o "grupo local" para
assegurar a normalidade da vida comum, segundo os padrões culturais instituídos pelo
grupo.
Acresce notar o seguinte: o integrar-se a um "grupo local" constitui verdadeira
NECESSIDADE PSICOLÓGICA para o indivíduo normal. Este precisa de uma unidade
social coesa, maior que a família, dentro da qual sinta que outros indivíduos são seus
amigos, que compartilham suas idéias e hábitos. Tanto é verdade que o indivíduo se sente
inseguro quando se vê só entre estranhos.
Pois bem. O enfraquecimento da vida grupal - conforme acentuou Ralph Linton - é outra
característica de nossa época. As unidades sociais pequenas estão gradativamente
desaparecendo, e cedendo lugar às massas de indivíduos. Nas zonas rurais, os "grupos
locais" ainda conservam um pouco de sua função como portadores de cultura; mas, em
geral - devido ao afluxo de Alternativas - os jovens discordam dos padrões culturais
antigos; acontece, porém, que a sociedade mais ampla - com a qual o jovem entra em
contato por meio da imprensa, do rádio e cinema - ainda não têm padrões coerentes de
vida para oferecer-lhes. Daí a insegurança que começa a notar-se em nossa sociedade rural.
Se nas zonas rurais se percebe apenas uma insegurança incipiente, apenas o relaxamento
das forças do "grupo local" , o que se percebe nas cidades é a desintegração total dessas
forças. A mudança de padrões culturais, em nossos dias, tem sido tão rápida que, em geral,
o adulto de hoje teve sua infância condicionada à vida segundo as bases do "grupo local".
Ensinaram-lhe a esperar dos seus vizinhos encorajamento e apoio moral; e quando esses
vizinhos se afastam, o indivíduo se sente perdido. Ele escolhe entre muitas Alternativas,
mas não dispõe de meios para estabelecer contato com outros que tenham feito, escolha
semelhante.
Sem o apoio de um grupo que pense do mesmo modo, é - lhe impossível sentir-se seguro a
respeito de qualquer assunto. E assim o indivíduo torna-se presa fácil de qualquer
propaganda insistente, (quer seja a má propaganda, quer seja a boa propaganda).
Por isso, Ralph Linton escreveu "A cidade moderna, com sua multiplicidade de
organizações de toda a espécie, dá a imagem de uma massa de indivíduos que perderam
seus "grupos locais" e estão tentando, de maneira tateante, substituí-los por alguma outra
coisa. De todos os lados surgem novos tipos de agrupamentos, mas até agora nada foi
encontrado, que pareça capaz de assumir as principais funções do "grupo local". Ser
membro do Rotary Club, por exemplo, não substitui adequadamente a posse de vizinhos e
amigos tal como se verifica nos grupos locais".
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o OVIMENTO TRADICIONAUSTA RIO - GRANDENSE
O ovimento tradicionalista rio-grandense - que vem se desenvolvendo desde 1947, com
características especialíssimas - visa precisamente combater os dois reconhecidos fatores de
. regração social. O fundamento científico deste movimento encontra-se na seguinte
afirmação sociológica: "Qualquer sociedade poderá evitar a dissolução enquanto for capaz
e manter a integridade de seu núcleo cultural. Desajustamentos, nesse núcleo, produzem
conflitos entre indivíduos que compõem a sociedade, pois esses vêm a preferir valores
. erentes, resultando, então, a perda da unidade psicológica essencial ao funcionamento
eficiente de qualquer sociedade".
Através da atividade artística, literária, recreativa ou esportiva, que o caracteriza - sempre
realçando os motivos tradicionais do Rio Grande do Sul - o Tradicionalismo procura, mais
que tudo, reforçar o núcleo da cultura rio-grandense, tendo em vista o indivíduo que tateia
sem rumo e sem apoio dentro do caos de nossa época.
E, através dos Centros de Tradições, o Tradicionalismo procura entregar ao indivíduo uma
agremiação com as mesmas características do "grupo local" que ele perdeu ou teme perder:
o" pago". Mais que o seu "pago", o pago das gerações que o precederam.
Cada Centro de Tradições Gaúchas, em si, é um novo "Grupo Lcc...l". E ~ medida que
surgem novos Centros, em todos os municípios do Rio Grande do Sul, vai o
Tradicionalismo confundindo-se com o Regionalismo, pois opera para que todos os
indivíduos que compõem a Região sintam os mesmos interesses, os mesmos afetos, e desta
forma reintegrem a unidade psicológica da sociedade regional. E com isso o
Tradicionalismo pode se transformar na maior força política do Rio Grande do Sul. Para
evitar confusão de "política" com "política partidária", expressemo-nos assim: O
Tradicionalismo pode constituir-se na maior força a auxiliar o Estado na resolução dos
problemas cruciais da coletividade .
. Para compreendermos tal afirmativa, basta repetir a transcrição já feita: "Se os cidadãos
tiverem interesses e culturas comuns, com vontade unificada que daí advém, quase
qualquer tipo de organização formal de governo funcionará eficientemente. Mas, se isso
não se verificar, nenhuma elaboração de padrões formais de governo, nenhuma
multiplicação de lei, produzirá um Estado eficiente ou cidadãos satisfeitos.
O SENTIDO DO TRADICIONAUSMO
O Tradicionalismo consiste numa EXPERIÊNCIA do povo rio-grandense, no sentido de
auxiliar as forças que pugnam pelo melhor funcionamento da errgÃ.·cüâg.::m da sociedade.
Como toda experiência social, não proporciona efeitos imediatamente perceptíveis. O
transcurso do tempo é que virá dizer do acerto ou não desta campanha cultural. De
qualquer forma, as gerações do futuro é que poderão indicar, com intensidade, os efeitos
desta nossa - por enquanto - pálida experiência. E ao dizermos isso, estamos acentuando o
erro daqueles que acreditam ser o Tradicionalismo uma tentativa estéril de "retorno ao
passado". A realidade é justamente o oposto: o Tradicionalismo constrói para o futuro.
Feitas estas considerações preliminares, podemos tentar um conceito do movimento
tradicionalista. E então diremos:
"Tradicionalismo é o movimento popular que visa auxiliar o Estado na consecução do bem
coletivo, através de ações que o povo pratica (mesmo que não se aperceba de tal finalidade)
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com o fim de reforçar o núcleo de sua cultura: graças ao que a sociedade adquire maior
tranqüilidade na vida comum".
C: CTERÍSTICAS DO TRADICIONAUSMO
do que uma teoria, o Tradicionalismo é um movimento. Age dentro da psicologia
co etiva. Sua dinâmica realiza-se por intermédio dos Centros de Tradições Gaúchas,
emiações de cunho popular que têm por fim estudar, divulgar e fazer com que o povo
n as tradições rio-grandenses.
O Tradicionalismo deve ser um movimento nitidamente POPULAR, não simplesmente
intelectual. É verdade que o tradicionalismo continuará sendo compreendido, em sua
finalidade última, apenas por uma minoria intelectual. Mas, para vencer, é fundamental
que seja sentido e desenvolvido no seio das camadas populares, isto é, nas canchas de
carreiras, nos auditórios de radioemissoras, nos festivais e bailes populares, na "Festas do
Divino" e de "Navegantes", etc.
Para alcançar seus fins, o Tradicionalismo serve-se do Folclore, da Sociologia, da Arte, da
Literatura, do Esporte, da Recreação, etc. Tradicionalismo não se confunde, pois, com
Folclore, Literatura, Teatro, etc. Tudo isso constitui MEIOS para que o Tradicionalismo
alcance seus fins. Não se deve confundir o Tradicionalismo, que é um movimento" com o
Folclore, a História, a Sociologia, etc., que são ciências. Não se deve confundir o folclorista,
por exemplo, com o tradicionalista: aquele é o estudioso de uma ciência, este é o soldado
de um movimento. Os Tradicionalistas não precisam tratar cientificamente o folclore;
estarão agindo eficientemente se servirem dos estudos dos folcloristas, como base de ação,
e assim reafirmarem as vivências folclóricas no próprio seio do povo.
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tradicional, em suma - imprescindíveis para que o indivíduo se integre eficientemente na
cultura comum.
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