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Índice
1.0. Introdução .................................................................................................................. 2

1.1.Objectivos ................................................................................................................... 2

1.1.1.Geral ........................................................................................................................ 2

1.1.2.Específicos ............................................................................................................... 2

2.0.Metodologias .............................................................................................................. 2

3.0. Visão da história de Multiplicação e Divisão ............................................................ 3

3.1.Origem do sinal de Multiplicação .............................................................................. 3

3.2. Origem do sinal de Divisão ....................................................................................... 3

4.0. Métodos de Multiplicação e Divisão da Antiguidade ............................................... 3

4.1. Multiplicação por dedos ............................................................................................ 4

4.2. Multiplicação africana (egípcia) ................................................................................ 5

4.3. Multiplicação chinesa ................................................................................................ 6

4.4. Multiplicação pelo método Indiano ........................................................................... 7

5.0.Importancia da Historia de Matemática.................................................................... 10

6.0.Conclusão ................................................................................................................. 11

7.0.Referências bibliográficas ........................................................................................ 12


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1.0. Introdução
O presente trabalho versa Historia da Multiplicação e Divisão, a respectiva origem dos sinais
de Multiplicação e Divisão, Métodos de Multiplicação da Antiguidade como é o caso de
Multiplicação pelos dedos, a Multiplicação Africana, Chinesa e pelo método Indiano.
Quanto a organização, importa referir que o mesmo apresenta três secções a contar da
introdução, onde são apresentados os objectivos e as metodologias usadas para efectivação do
mesmo; desenvolvimento que contem a descrição de forma detalhada os conteúdos e por fim
a conclusão, esperando-se que o mesmo tenha ido ao encontro das orientações dadas pelo
docente.

1.1.Objectivos

1.1.1.Geral
 Conhecer a história da Multiplicação e Divisão dos números

1.1.2.Específicos
 Identificar a origem dos sinais de Multiplicação e Divisão;
 Definir os métodos de multiplicação da antiguidade;
 Usar os métodos da antiguidade para multiplicar números naturais;

2.0.Metodologias
Para efectivação do presente trabalho, recorreu-se a consulta bibliográfica de informações
constantes em manuais de Historia de Matemática e de sites electronicamente disponíveis, das
quais foi possível compreender melhor os aspectos relacionados com Historia da
Multiplicação e Divisão. Desta forma, todas referências consultadas constam na bibliografia
final do trabalho.
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3.0. Visão da história de Multiplicação e Divisão


No início do período Neolítico, por volta de 10.000 a.C., os agrupamentos humanos
começaram a se fixar em partes do planeta, criando animais e cuidando da lavoura.
Segundo SILVA & VILELLA (2016) a Matemática primitiva originou-se na resolução de
problemas ligados ao dia a dia, pois algumas actividades, como a agricultura, requeriam
cálculos e também a observação do tempo e o desenvolvimento de calendários. A ênfase
ocorreu na Aritmética e na mensuração prática.

3.1.Origem do sinal de Multiplicação


Segundo ROCHA (2011) no século XVI, o matemático inglês Willian Ougthtred inventou
um novo sinal matemático. O símbolo× para a multiplicação que foi introduzido por ele em
1631. Esse símbolo foi escolhido por uma razão religiosa para representar a cruz.
Portanto, o símbolo é semelhante à letra minúscula x, mas é uma forma mais simétrica saltire,
e tem usos diferentes. É também conhecido como Cruz de Santo André e como o sinal de
dimensão. Por este no século XVII, o sábio alemão Leibniz sugeriu uma importante mudança
no sinal que indica uma multiplicação
Para não confundir o sinal para multiplicação por Ougthtred, “X” com uma letra de alfabeto
“x” ele passou a utilizar um ponto, “.” para indicar multiplicação, assim sendo, 9×6 ficou 9.6

3.2. Origem do sinal de Divisão


𝑎
As formas 𝑏 e 𝑎⁄𝑏, indicando a divisão de a por b são atribuídas aos árabes; Oughtred, em

1631, colocava um ponto entre o dividendo e o divisor.


A razão entre duas quantidades é indicada pelo sinal : , que apareceu em 1657 numa obra de
Oughtred. O sinal ÷ , segundo Rouse Ball, resultou de uma combinação de dois sinais
existentes (o de subtracção e de divisão).

4.0. Métodos de Multiplicação e Divisão da Antiguidade


A matemática é a ciência dos números e dos cálculos. Desde a antiguidade, o homem utiliza a
matemática para facilitar a vida e organizar a sociedade. A matemática foi usada pelos
egípcios nas construções de pirâmides, diques, canais de irrigação e estudos de astronomia.
Os gregos antigos também desenvolveram vários conceitos matemáticos.
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Desta forma, o presente trabalho aborda apenas alguns métodos de multiplicação da


antiguidade a saber: Multiplicação por dedos, multiplicação africana (egípcia), multiplicação
chinesa e multiplicação pelo método Indiano.

4.1. Multiplicação por dedos


Segundo SOLDATELLI (2016), a multiplicação por dedos ou multiplicação dos camponeses
franceses um processo muito curioso para fazer multiplicações com os dedos das mãos era
usado por camponeses de uma região de França. Eles sabiam apenas até a tabuada do 5 e, para
multiplicar números compreendidos entre 6 e 10, usavam os dedos.
Por exemplo, para obter o resultado de 6 × 8 procediam da seguinte forma:
1. Numa das mãos, baixavam tantos dedos quantas unidades o 6 passa de 5, já que passa
apenas uma unidade, baixavam 1 dedo.
2. Na outra mão, baixavam tantos dedos quantas unidades o 8 passa de 5; já que passam 3
unidades, baixavam 3 dedos.

Fig.1: Exemplo de multiplicação por dedos


Fonte: Soldatelli (2016)
3. Após esse processo, somavam os números de dedos baixados, exprimindo a soma em
dezenas. No nosso caso temos 1 + 3 = 4 dezenas, isto é, 40 unidades.
4. Seguidamente multiplicavam os números de dedos levantados: 4 × 2 = 8 unidades.
5. Para obter o resultado final, somavam os valores encontrados: 40 + 8 = 48, logo 6 ×
8 = 48.
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Fig.2: Multiplicação por dedos


Fonte: Soldatelli (2016)
Portanto, os camponeses franceses usavam este processo durante as suas actividades.

4.2. Multiplicação africana (egípcia)


Uma das fontes históricas mais antigas da matemática, é o papiro de Rhind (ou Ahmés),
datado de cerca de 1650 a.C, descreve, entre outras coisas, os métodos de multiplicação e
divisão dos egípcios, assim como muitas aplicações da matemática a problemas práticos.
Estes usavam uma técnica bem simples baseada na duplicação de números naturais (achar o
dobro).
Para satisfazer suas necessidades, os egípcios formaram um sistema de numeração totalmente
baseado em símbolos e agrupamentos.

Fig.3: Hieróglifos que equivalem, respectivamente, a 1, 10, 100, 1.000, 10.000, 100.000 e
1.000.000
Fonte: Soldatelli (2016)
Desta forma, os egípcios procediam da seguinte forma:
1. Escreviam duas colunas de números sendo que a primeira começa por 1 e a segunda por
um dos factores da multiplicação desejada.
2. Duplicavam os números dessas duas colunas, até que a soma dos números da coluna
começada pelo 1 dê um resultado maior ou igual ao outro factor;

3. Escolhiam, na coluna começada pelo 1, os valores que somados dêem resultado igual ao
outro factor;
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4. Somavam os números da outra coluna, correspondentes aos valores que foram escolhidos
na etapa anterior.
Exemplo: Vamos multiplicar 𝟐𝟏 × 𝟒𝟑.

Primeiro: comecemos por colocar duas colunas. A primeira com o número 1 e a segunda
com um dos factores. Escolheremos o 21

1 21
Segundo: vamos dobrar os valores dessas duas colunas, até que a soma dos valores da
primeira coluna seja igual ou maior a 43

1 21
2 42
4 84
8 168
16 336
32 672
Terceiro: vamos escolher, na primeira coluna, valores que somando dão exactamente 43, que
é o outro factor dessa multiplicação. Assim sendo: 32 + 8 + 2 + 1 = 43

Quarto: Para obter o resultado, basta somarmos os números da outra coluna, correspondentes
aos que foram destacados anteriormente. Logo, 21𝑥43 = (21𝑥42 + 168) = 903

Entretanto, esse método é muito simples e está baseada em duas propriedades: na


decomposição de um número natural em uma soma de potências de base dois (propriedades
do sistema binário) e na propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição.

4.3.Multiplicação chinesa
Segundo SOLDATELLI (2016), para multiplicar, os chineses usavam varetas de bambu,
dispostas em losango, representando o multiplicador e o multiplicando. Para ilustrar o método
chinês, vamos calcular 23 × 45.
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Fig.4: A quantidade de varetas representa os algarismos dos factores 23 e 45

Fonte: Soldatelli (2016)

Os pontos de intersecção das varetas são contados em cada região, começando pela direita,
seguida da central e da esquerda Fig.5. Eles representam as mesmas multiplicações
encontradas na gelosia.

Para finalizar o processo, sempre deixamos a unidade e somamos a dezena de uma região com
a unidade da outra. O produto 23 × 45 é, portanto, igual a 1.035, conforme mostra a Fig.6.

Fig.5: Contagem das intersecções do método chinês


Fonte: Soldatelli (2016)

Fig.6: Resultado do método chinês


Fonte: Soldatelli (2016)

4.4. Multiplicação pelo método Indiano


Segundo SOLDATELLI (2016), o método Indiano é ambém conhecido como Gelosia (em
francês “jalousie”, que significa persiana), este método é muito antigo e especula-se que
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tenha surgido na Índia, uma vez aparece em muitos registos daquela região da Índia, sua
trajectória seguiu por trabalhos árabes, persas e chineses.
Através dos árabes seguiu para a Europa Ocidental. Ele exige do operador o domínio da
tabuada, ao contrário dos métodos apresentados até então que exigiam apenas saber contar e
multiplicar e dividir por 2.
Por exemplo, para calcular o produto 185 x 14, procede-se da seguinte forma:
Primeiro, dispõem-se os dois números numa tabela (a chamada Gelosia) de modo que os
algarismos dos números 185 e 14 ocupem a primeira linha e a última coluna respectivamente.

As células, indicadas por quadrados divididos por uma diagonal, serão completadas com o
produto correspondente dos algarismos de sua coluna e linha. A diagonal servirá para separar
o resultado deste produto: a dezena (indicada na parte superior) e a unidade (registada na parte
inferior), conforme mostra a Fig.7.

Em seguida, somamos os algarismos que estão na mesma diagonal, registando no extremo


inferior a unidade do resultado – se a soma da diagonal produzir um número de dois
algarismos, regista-se apenas a unidade e adiciona-se o algarismo das dezenas aos números da
próxima diagonal (a mesma técnica do “vai um” que usamos no algoritmo tradicional).
Conforme mostra a Fig. 8

Primeiro passo

Fig.7: Método da Gelosia, 1º passo


Fonte: Soldatelli (2016)
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Segundo passo

Fig.8: Método da Gelosia, 2º passo


Fonte: Soldatelli (2016)
Terceiro Passo
Podemos então concluir que o resultado da multiplicação proposta é 2.590.

Fig.9: Resultado da multiplicação árabe

Observemos que 185 × 14 = (100 + 80 + 5) × (10 + 4).


As somas obtidas nas diagonais da Gelosia são exactamente iguais às somas obtidas
utilizando a propriedade distributiva. Isso mostra que os antigos hindus já conheciam o valor
posicional dos algarismos no sistema de numeração decimal. A simplicidade de sua aplicação
poderia ter se estendido até hoje. Entretanto, a inscrição de linhas e grades torna o processo
menos prático em comparação à disposição numérica que utilizamos no algoritmo tradicional.

BRITO (2014:27) citando Santos (2004) afirma que as estruturas multiplicativas constituem-
se de situações e procedimentos que implicam em uma ou várias multiplicações e divisões e
em um conjunto de conceitos e teoremas que permitem analisar essas situações e representá-
las.
Havendo, desta forma a necessidade de os professores aprofundarem os conceitos
multiplicação e divisão durante as suas actividades pedagógicas.
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5.0.Importancia da Historia de Matemática


A História da Matemática deve ser entendida como um elemento mediador do processo
ensino aprendizagem, entendendo-se que a mesma deve ser ensinada por alguém, que goste de
Matemática, caso contrário, este processo será cansativo e desgastante.
Segundo ROSSETO (2013:31) ao investigar a Matemática, o aluno pode aprender por meio
do caminho percorrido, como se deu o desenvolvimento de conceitos.
Desta forma, é necessário mostrar aos alunos que eles também podem ser matemáticos, e que,
ao enfrentar seus desafios, podem também criar sua própria matemática.
Estudos indicam que A história da Matemática pode promover o ensino-aprendizagem da
Matemática escolar por meio da compreensão e da significação, proporcionando ao aluno
entender que o conhecimento matemático é construído historicamente. Em sala de aula, esse
recurso pedagógico deve ser encarado, sobretudo, pelo seu valor de motivação para essa
ciência. A prática pedagógica deve ser conduzida de modo a motivar os alunos. Tal motivação
pode ser conseguida com a utilização de coisas interessantes que poderão ser inseridas dentro
do assunto que se quer abordar
É importante destacar que a História da Matemática também ajuda a definir o que se entende
por Matemática. Pois, através dela é possível destacar as origens da Matemática nas culturas
antigas, focalizado seu desenvolvimento na Idade Média e entender seu campo de utilização
na actualidade. Utilizando a História da Matemática em sala de aula, o professor pode situar a
Matemática como uma manifestação cultural de todos os povos em todos os tempos, como a
linguagem, os costumes, os valores, as crenças e os hábitos, e como tal diversificada nas suas
origens e na sua evolução; mostrar que a Matemática que se estuda nas escolas é uma das
muitas formas de matemática desenvolvidas pela humanidade, bem como destacar que essa
matemática teve sua origem nas culturas da Antiguidade mediterrânea e se desenvolveu ao
longo da Idade Média e somente a partir do século XVII se organizou como um corpo de
conhecimentos, com um estilo próprio.
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6.0.Conclusão

O processo de ensino e aprendizagem é uma tarefa que consiste na apresentação sistemática


de factos, ideias, habilidades e técnicas aos estudantes, cabendo ao professor a
responsabilidade de orientá-lo, seleccionar os conteúdos a abordar, planificar e mediar de uma
forma eficaz aos seus alunos.

Com a pesquisa, concluiu-se que a matemática é a ciência dos números e dos cálculos
portanto, desde a antiguidade, o homem utiliza a matemática para facilitar a vida e organizar a
sociedade.

Conclui-se também que a História da Matemática deve ser entendida como um elemento
mediador do processo ensino aprendizagem, entendendo-se que a mesma deve ser ensinada
por alguém, que goste de Matemática, caso contrário, este processo será cansativo e
desgastante.
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7.0.Referências bibliográficas
1. BRITO, Luciane Vieira. O ensino de matemática nos anos iniciais: a multiplicação e a
divisão na visão dos professores polivalentes. 2014. Disponível em:
http://www2.uesb.br/cursos/matematica/matematicavca/wpcontent/uploads/monografia_fi
nal.pdf, Acesso aos 19 de Marco de 2019 ás 14h:35min.
2. ROCHA, Marcio. Origem do sinal de multiplicação. 2011. Disponivel em:
http://profmarciorocha.blogspot.com/2011/11/origem-do-sinaldemultiplicacao.html,
acesso aos 19 de Marco de 2019 as 15h:30min.
3. ROSSETTO, Hallynnee Héllenn Pires. Um resgate histórico: a importância da História
da Matemática. Parana, 2013. Disponivel em:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4321/1/MD_EDUMTE_2014_2_43.p
df. Acesso aos 20 de Marco de 2019 ás 15h:10min.
4. SILVA, Alexandre Oliveira & VILLELA, Lucia Maria Aversa. A evolução dos
algoritmos das operações aritméticas ao longo da história. São Paulo, 2016. Disponvel
em: http://www.sbem.com.br/enem2016/anais/pdf/8264_4092_ID.pdf , Acesso aos 19 de
Marco de 2019 ás 15h:03min.
5. SOLDATELLI, Ângela. (2016). Etnomatemática: a Multiplicação ao Redor do Mundo.
Scientia cum Industria.
6. Só Matemática. Origem dos sinais de multiplicação e divisão. Virtuous Tecnologia da
Informação, 1998-2019. Consultado em 24/03/2019 às 15:45. Disponível na Internet
em https://www.somatematica.com.br/curiosidades/c64.php.

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