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Introdução

A comunicação via satélite tornou-se, desde a sua criação, a maior evolução do homem
no que diz respeito a comunicação. Através da comunicação via satélite foram possíveis
vários progressos, dentre eles e com destaque a área das geociências, as
telecomunicações e o transporte aéreo. Isto melhorou substancialmente a segurança e o
desenvolvimento mundial.

Com o avanço das tecnologias em microinformática, o satélite passou a ser também o


mais importante meio de transmissão de dados, podendo interligar qualquer parte do
mundo em tempo quase real. A comunicação via satélite apresenta grandes vantagens
em relação aos meios tradicionais, principalmente no que diz respeito à grande largura
de banda disponível.

Por se tratar de um meio que dispensa a utilização de cabo e grandes investimentos em


infra-estrutura, pode atender diversas localidades isoladas como pequenas cidades e
mesmo em barcos e caminhões.
Breve Historial - CLAUDIO
Os primeiros pensamentos sobre satélite surgiram no século XVIII com as teorias sobre
gravitação, um pouco depois da Segunda Guerra Mundial através do oficial de radar
Arthur C. Clarke, que teve a ideia de levar à órbita repetidores sob a linha do equador,
onde estes repetidores tinham função de realizar a comunicação de rádio e televisão por
todo o globo terrestre. Arthur Clake apresentou essa ideia em um artigo, ―Extra
Terrestrial Relays‖, enviado à revista Wireless World. Apesar de Clarke ter formulado a
ideia, Isaac Newton já havia escrito um artigo sobre lançamento de satélite artificial por
um canhão em seu livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, em 1687.

Na época não havia tecnologia suficiente para colocar em órbita esses equipamentos.
Entre 1951 e 1955, o exército americano fez testes de propagação de radiocomunicação
através dos repetidores passivos, incluindo a Lua, um satélite natural, os quais não
funcionaram por causa da distância muito grande da Terra e principalmente porque não
existia tecnologia suficiente para utilizar sinais de baixíssima amplitude e relação
sinal/ruído.

A União Soviética lançou o primeiro satélite, o Sputnik 1, que deveria transmitir um


sinal de rádio para a Terra nas frequências de 20 e 40 MHz, sem interrupção. O satélite
permaneceu em órbita por seis meses e com isto, mostrava-se a possibilidade de uma
comunicação a longa distância.

O Sputnik 1 tinha 58 centímetros de diâmetro, pesava 83,6 quilos e levou 98 minutos


para ser colocado em uma órbita elíptica ao redor da Terra [SATÉLITE ARTIFICIAL,
Wikipédia 2019].
Comunicação via Satélites - BENATE
Satélite

Do ponto de vista de comunicação, o satélite é uma estação repetidora dos sinais


recebidos da Terra que são detectados, deslocados em frequência, amplificados e
retransmitidos de volta a Terra.

Figura 1: Satélite
Fonte: CLEMENTE, Rogério Costa; Sistemas de Telecomunicações I, 2014.

Órbitas

Um satélite artificial precisa de uma órbita, a rota na qual ele se desloca em torno da
Terra. A Órbita pode ser equatorial, inclinada ou polar.

Figura 1.2: Órbitas de satélites

Fonte: FOROUZAN, Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 2010.

Um satélite típico é composto de uma parte comum (―bus‖) onde se encontram as


baterias, painéis solares, circuitos de telemetria e a parte de propulsão. Além do ―bus‖
temos a carga útil (―payload‖) composta essencialmente dos circuitos repetidores,
denominados ―transponders‖.

Transponder
O transponder é o dispositivo responsável pela re-transmissão do sinal recebido no
Satélite. Ele combina a função de receber o sinal em determinada frequência, realizar a
conversão da frequência e transmitir o sinal recebido em uma nova. Um transponder é
composto de um receptor, um conversor de frequência e um transmissor de alta
potência, conforme a Figura 1.3.

Figura 1.3: Transponder


Fonte: CLEMENTE, Rogério Costa; Sistemas de Telecomunicações I, 2014.

 O amplificador de baixo ruído (LNA) amplifica o sinal fraco recebido.


 O Conversor de Frequência converte a frequência de sinal recebido (uplink)
para outra que esteja dentro da faixa de frequência do sinal de descida
(downlink). Este bloco determina o tipo de transponder.
 O amplificador/transmissor de potência amplifica a potência do sinal
convertido de descida de frequência (downlink) para o nível requerido (por
exemplo, o decodificador Sky tv).

Tipos de transponder - CLÁUDIO


Basicamente, existem dois tipos de transponders:

Transponders de tubo dobrado

O transponder de tubo curvo recebe sinal de frequência de microondas. Converte a


frequência do sinal de entrada para a frequência RF e depois amplifica-a. O transponder
de tubo curvo é também chamado de repetidor e transponder convencional. É adequado
para sinais analógicos e digitais.
Transponders Regenerativos

O transponder regenerativo executa as funções do transponder da tubulação curvada.


isto é, tradução de frequência e amplificação. Além dessas duas funções, o transponder
regenerativo também realiza a demodulação da portadora de RF para banda de base,
regeneração de sinais e modulação.

O transponder regenerativo é também chamado de transponder de processamento. É


adequado apenas para sinais digitais. As principais vantagens dos transponders
regenerativos são a melhoria na Relação Sinal / Ruído (SNR) e têm mais flexibilidade
na implementação

Categoria dos Satélites

Tomando-se como base a posição da órbita, os satélites podem ser divididos em três
categorias:

1. GEO (Geostationary Earth Orbit — geoestacionários).


2. LEO (Low-Earth-Orbit, baixa órbita terrestre) e
3. MEO (Middle-Earth-Orbit — média órbita terrestre).

A Figura abaixo mostra as altitudes dos satélites em relação à superfície da Terra. Existe
apenas uma órbita, a uma altitude de 35.786 km para um satélite GEO. Os satélites
MEO se localizam a altitudes entre 5.000 a 15.000 km. Já os satélites LEO normalmente
se encontram a uma altitude inferior a 2.000 km.

Figura 2: Altitudes das órbitas de satélites

Fonte: FOROUZAN, Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 2010.


1. GEO (Geostationary Earth Orbit — geoestacionários).

São assim denominados por serem colocadas em uma órbita sobre o equador, de tal
forma que leve o mesmo tempo de rotação da Terra isto é, 23h e 56min para concluir a
volta em torno da Terra.
Os satélites geoestacionários localizam-se a uma altitude entre 35.800 km e 36.000 km.
Nesse caso o satélite parece estar parado, pois possui uma velocidade angular e eixo de
rotação iguais aos da Terra. Sendo assim, ocorre que vários satélites estão nessa órbita
disputando espaço e, por isso, devem manter uma distância de 2° no mínimo para que
não aconteçam interferências, sendo de 180 o número máximo de satélites na mesma
órbita, os quais podem ser de várias finalidades, como militar, governamental e para
transmissão de televisão.
Como a velocidade orbital se baseia na distância em relação ao planeta Terra, apenas
uma órbita pode ser geoestacionária.

Figura 2.1: Órbita geoestacionária

Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/49/Geostat.gif

2. MEO (Middle-Earth-Orbit — média órbita terrestre). - BONITAO


Os satélites MEO (média órbita terrestre) são posicionados entre os dois cinturões de
Van Allen. Um satélite nessa órbita leva cerca de seis a oito horas para dar uma volta
em torno da Terra. Um exemplo de sistema de satélites MEO é o GPS (Global
Positioning System — sistema de posicionamento global).

Como estas órbitas estão próximas à Terra, o satélite tem de viajar a uma velocidade
angular maior que a do planeta, pois caso contrário, a força de gravidade o puxará para
o solo, destruindo-o.
3. LEO (Low-Earth-Orbit, baixa órbita terrestre)

Os satélites LEO (baixa órbita terrestre) apresentam órbitas polares. A altitude está entre
500 a 2.000 km, com um período de rotação de 90 a 120 min. O satélite tem velocidade
de 20.000 a 25.000 km/h. Um sistema LEO geralmente tem um acesso tipo celular,
semelhante ao sistema de telefonia celular. A área de cobertura normalmente tem um
diâmetro de 8.000 km. Como os satélites LEO estão próximos da Terra, o retardo de
propagação de tempo de uma volta completa, em geral, é menor que 20 ms, o que é
aceitável para comunicação de áudio.

Um sistema LEO é composto por uma constelação de satélites que funcionam juntos
como se fossem uma rede; cada satélite atua como um comutador. Os satélites que se
encontram mais próximos uns dos outros são conectados por meio de ISLs
(InterSatellite Links — links intersatélites).

Um sistema móvel se comunica com o satélite por um UML (User Mobile Link — link
móvel de usuário). Um satélite também pode se comunicar com uma estação terrestre
(gateway) por intermédio de um GWL (Gateway Link — link de gateway). Figura
abaixo ilustra uma rede de satélites LEO típica.

Figura 2.2: Sistema de satélites LEO

Fonte: FOROUZAN, Comunicação de Dados e Redes de Computadores, 2010.

Faixas de Frequências para Comunicação via Satélite - KELVEN


As frequências reservadas para comunicação microondas via satélite estão na casa dos
gigahertz (GHz).
A faixa C é a mais utilizada nas transmissões telefônicas interurbanas e internacionais,
bem como na transmissão de TV; a Ku permite a TV por assinatura via satélite.

Sistemas de comunicação via satélite nas bandas Ku e Ka constituem uma tecnologia


moderna e de grande potencial em termos de serviços de telecomunicações. Devida à
frequência elevada, serviços de telecomunicações como de telefonia, de dados e de
televisão podem ser realizados através de redes com topologia em estrela constituídas de
estações terminais de pequeno porte denominadas de VSAT (Very Small Aperture
Terminal, microestações de baixo custo.), acopladas a uma estação central mestre
(―master‖ ou ―HUB‖).

Figura 3: Canais VSAT

Fonte: Embratel (2005)

Na rede temos: estações remotas (terminais VSAT), uma estação master opcional
(HUB) e obviamente o satélite de retransmissão. O HUB gerencia a rede num
determinado tipo de topologia e tem a finalidade de controlar o acesso pelo provedor do
serviço, que possui uma topologia em estrela, com uma antena de alto ganho e diâmetro,
necessária para transmitir o tráfego entre os VSATs.
Se houver algum defeito no satélite, nos seus painéis solares ou no controle de seu
sistema, acaba a comunicação e por isso é o mais crítico componente do sistema VSAT,
dificultando sua manutenção.

Métodos de acesso

A metodologia de acesso se refere à forma como as estações VSATs se conectam à


estação mestra. Existe uma variedade de métodos de acesso e compartilhamento de
canais. Os principais são mostrados a seguir:

 TDMA (Time Division Multiple Access) ou acesso múltiplo por divisão de


tempo, no qual cada canal está associado a um intervalo de tempo que se repete
periodicamente;
 FDMA (Frequency Division Multiple Access) ou acesso múltiplo por divisão de
frequência, no qual cada canal está associado a uma frequência;
 FTDMA (Frequency Time Division Multiple Access) ou acesso múltiplo por
divisão de frequência e tempo, que é uma combinação dos dois anteriores, onde
cada canal está associado a um par ordenado de frequência e intervalo de tempo;
 CDMA (Code Division Multiple Access) ou acesso múltiplo por divisão de
código, que utiliza a técnica de espalhamento espectral (spread spectrum), onde
a cada canal está associado um código, que é a chave de decodificação daquele
canal.

Tipos de satélites por função - MUGA


 Armas anti-satélites, - por vezes chamados de satélites assassinos, são satélites
projetados para destruir satélites "inimigos" e outros tipos de alvos em órbita.
Tanto os Estados Unidos quanto a antiga URSS têm esses tipos de satélites.
 Satélites astronômicos- são satélites usados para observações astronômicas,
tanto no óptico, quanto em outras bandas do espectro eletromagnético.
 Satélites de comunicação - são satélites estacionários utilizados em
telecomunicação.
 Satélites do Sistema Global de Navegação (GPS) - são satélites que enviam
sinais de rádio a receptores móveis na Terra possibilitando a determinação
precisa de sua localização geográfica. A recepção direta do sinal dos satélites
GPS, combinada com uma eletrônica cada vez melhor, permite que o sistema
GPS determine a posição com um erro de poucos metros, em tempo real.
 Satélites de reconhecimento - são satélites projetados para observação da Terra
ou antigos satélites de comunicação utilizados para fins militares ou de
espionagem. Pouco se sabe sobre a capacidade real desses satélites, pois os
países que os desenvolvem geralmente não divulgam informações sobre eles.
 Satélites de observação da Terra - são satélites projetados para uso não militar,
para, por exemplo, monitoramento ambiental, meteorologia, mapeamento
geográfico, etc.
 Satélites meteorológicos - são satélites projetados essencialmente para
monitorar o tempo e o clima na Terra.

Área de Cobertura

Os satélites processam microondas com antenas bidirecionais (linha de visada).


Portanto, o sinal de um satélite normalmente se destina a uma área específica chamada
área de cobertura. A potência do sinal no centro da área de cobertura é máxima. Ela
diminui à medida que formos nos afastando do centro da área de cobertura. Os limites
da área de cobertura são a posição onde o nível de potência se encontra em um limiar
predefinido.

Aplicações da Tecnologia - ELVES


As aplicações onde às comunicações via satélite são mais indicadas são aquelas em que:

 As regiões geográficas são muito grandes e para atingir localidades remotas


como, campos de mineração, madeireiras, propriedades rurais e suburbanas e
postos em rodovias;
 Aplicações militares como defesa de fronteiras, etc;
 Para os meios de transporte aéreo e marítimo;
 Para telecomunicações, televisão, internet, etc.
Problema de comunicação via satélites

 Físico:
A atmosfera provoca reflexões de onda, provocando atrasos e erros
Variação da intensidade do sinal devido a propagação multipath;
 Interrupções no sinal devido a shadowing.

Software:

 Problemas na camada de transporte, como por exemplo, erro na transmissão de


bits.

Vantagens

Os principais progressos decorrentes do uso da comunicação via satélite, destaca-se o


avanço na geociência, nas telecomunicações e no transporte aéreo.

 A comunicação que seria impossível ocorrer por meio de cabos, toda informação
emitida pode ser recebida em qualquer região do planeta.
 Rapidez. Instalações práticas mostram que redes VSAT podem ser
implementadas e começar a operar em poucos dias.
 Desenvolvimento económico de localidades mais distantes, unidades fabris e
pequenos aglomerados rurais. Localidades insulares, de pouca infraestrutura.
 Pode ser usada em veículos de mobilidade intercontinental (aviões e navios).

Desvantagens

 Segurança – Por abranger áreas tão extensas e usar antenas é necessário ter
especial atenção a esse quesito, usando encriptação para garantir que somente
pessoas autorizadas tenham acesso as informações transmitidas.
 Clima – fatores climáticos interferem na comunicação. Assim, sistemas críticos
que não podem ficar minutos sem comunicação não devem usar VSAT. A
atmosfera provoca reflexões de onda, provocando atrasos e erros.
 Custos - Os custos são elevados na construção de satélites, em sua projeção no
espaço e sua manutenção.
Conclusão

O desenvolvimento deste trabalho nos foi rico em aprendizagem. Contudo, chegou-se a


conclusão que, o satélite, por seu custo mais elevado quando comparado com outros
meios de transmissão, naturalmente continuará sendo o meio utilizado apenas quando
não houver alternativas para prover a solução de telecomunicações.

Todavia, tendo em vista a facilidade de instalação do meio satélite, e a necessidade


de conectividade dos usuários em qualquer lugar, a qualquer momento, todas as
aplicações envolvendo satélite (voz, dados e vídeo) mostram-se como tendência futura
de serviços. Além disso, pode-se montar com satélites rotas de contingência de
transmissão, a fim de aumentar a confiabilidade de um sistema que não pode sofrer
interrupções.

Todo sistema de comunicação deverá, antes da sua implantação, ter uma avaliação no
que diz respeito ao seu custo, ao seu tempo de implantação e ao serviço que este
oferece. Por isso esse sistema deverá ser avaliado de acordo com a necessidade do
projeto, pois em certos momentos problemas como o atraso do sinal, interrupções do
sinal devido a chuvas, não podem existir para um bom funcionamento de um certo
serviço.

Com maior empenho e dedicação, as dificuldades enfrentadas no trabalho, como


organização dos conteúdos devido a rajada de informações foram ultrapassadas e foi
possível aperfeiçoar de modo a ser o mais eficiente e compreensível o possível.
Referências bibliográficas

 CLEMENTE, Rogério Costa; Sistemas de Telecomunicações I, Escola Técnica


de Brasília, 2014.
 EMBRATEL. Curso de Comunicação Digitais via Satélite. Diretoria de
Engenharia de Redes de Transporte Satélite. Apostila. 2005.
 FOROUZAN, Behrouz A., Comunicação de Dados e Redes de
Computadores, 4ª edição, 2010.
 O que são satélites de Comunicação. Disponível em
<http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalPaginaEspecial.do?acao=&codIte
mCanal=1176&codigoVisao=$visao.codigo&nomeVisao=$visao.descricao&no
meCanal=Sat%E9lite&nomeItemCanal=D%FAvidas%20freq%FCentes&codCa
nal=357> Acesso em 30 de Março de 2019.
 Satellite Communication – Transponders. Disponível em
<https://www.tutorialspoint.com/satellite_communication/satellite_communicati
on_transponders.htm> Acesso em 30 de Março de 2019.
 SATÉLITE ARTIFICIAL Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sat%C3%A9lite_artificial&oldid=38
918083>. Acesso em 30 de Março 2019.

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