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Universidade Federal de Pernambuco

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica


Engenharia com Auxílio do Computador – Método dos Elementos
Finitos

Problema Transferência de Calor

Rita Anne Andrade Barreto

Recife

Dezembro – 2018
1. Introdução

O método de Newmark realiza uma predição dos campos de aceleração,


velocidade e deslocamentos generalizados no instante final tf de um intervalo discreto
de tempo dt com base nos valores dos mesmos no instante inicial ti.

Um método implícito de integração direta de equações diferenciais que divide o


tempo total da análise em passos de tempo de duração dt. Considerando a equação do
movimento do sistema descrita pelas matrizes de massa e rigidez e com o
amortecimento, descrita pela Equação 1.

MÜ  CU  KU  F (1)

onde Ü , U e U são os vetores aceleração, velocidade e deslocamento, respetivamente.

De acordo com Gamboa (2018), a Equação 1 pode ser integrada usando um


método numérico baseando-se em tentar satisfazer a equação em intervalos discretos de
tempo dt e variar os deslocamentos, velocidades e acelerações dentro do intervalo de
tempo dt estabelecido. Em seguida, considera-se que os vetores deslocamento,
velocidade e aceleração no instante inicial t0, denotados por ü (0) , u (0) , u(0)
respetivamente, são conhecidos e implementa-se a solução das equações de equilíbrio
para um tempo de t0 até tn. Na solução, o tempo total considerado é dividido em n
intervalos iguais dt e o esquema de integração empregado estabelece uma solução
aproximada para os instantes dt, …, t, t+dt, …, tn.

O esquema geral no método de Newmark assume que:

u(t  dt )  u(t )  [(1   )ü(t )  ü(t  dt )]dt (2)

 1  
u (t  dt )  u (t )  u (t )dt      ü (t )  ü (t  dt ) dt ² (3)
2  

As constantes γ e β são conhecidas como parâmetros de Newmark e são


determinados visando obter exatidão e estabilidade numérica.

O objetivo do método é fazer com que a equação do movimento seja válida nos
intervalos de tempo de 0 até tn:

Mü(0)  Cu(0)  Ku(0)  F (0) (4)

Mü(t )  Cu(t )  Ku(t )  F (t ) (5)

Mü(t  dt )  Cu(t  dt )  Ku(t  dt )  F (t  dt ) (6)

Mü(t n )  Cu (t n )  Ku(t n )  F (t n ) (7)


Com isso é possível escrever um algoritmo computacional para integração de
equações diferenciais de segunda ordem de sistemas lineares. Onde, à medida que se faz
o refino da malha, tem-se uma maior precisão no resultado.

2. Programa
O bloco cilíndrico de um motor construído de uma liga de alumínio 2024-T6
como apresentado na Figura 1, possui as seguintes características, altura H=0,15 m e
diâmetro interno D = 50 mm. Sob condições típicas de operação a superfície externa do
bloco está a uma temperatura de 500 K, exposta ao ar ambiente à 300K, com um
coeficiente de convecção de 50 W/m².K. São utilizadas aletas anulares de perfil
retangular. As aletas possuem uma espessura t = 6 mm, comprimento L = 20mm e
igualmente espaçadas.

Figura 1 – Bloco cilíndrico de um motor de uma liga de alumínio 2024 – T6

Fonte: CEFET, 2016.

A Figura 2 apresenta o modelo 3D da aleta utilizada no motor, sendo esta uma


aleta do tipo anular.
Figura 2– Aleta anular em um bloco de motor com diâmetro interno de 50 mm

Para gerar a malha é necessário definir alguns parâmetros, como a aleta a ser
analisada é anular tem-se que:

Raio interno (Ri) = 0,025

Variação radial (Dr) = 0,02

Espessura do tubo equivale (espT) = 0,05

A malha gerada será de um tetaA = 0 e tetaB = pi/2, analisando apenas um


quarto da aleta. Logo para gerar a malha, tem-se:

Lx = variação radial, comprimento em x

Ly = variação angular, comprimento em y (0 – 90°)

Lx0 = espessura do tubo, faixa radial para camada limite na espessura do tubo

Lx1 = Lx – Lx0, equivalente ao restante da faixa radial

Total de parte em x: nx = nx0 + nx1 = 88

nx0 = número de partes em x na parte externa da aleta

nx1 = número de partes em x na parte interna da aleta

Total de partes em y: ny = 20
Para a espessura da aleta, assume como espessura de referência (delta0 = 0,012),
define-se a espessura da aleta como:

delta(x) = (aA + bB) / r – onde r é o raio

Ria = Ri + espT – inicio da aleta

Dra = Dr - espT

aA = (delta1 * Re - delta0 * Ria) / Dra;

bB = Re * Ria * (delta0 - delta1) / Dra;

Se o raio for menor que a espessura do tubo (espT), a espessura da aleta equivale
a delta0, senão a espessura equivale a delta(x).

A Figura 3 apresenta a malha gerada na superfície da aleta, de acordo com o foi


definido.

Figura 3– Malha gerada

A temperatura na superfície do tubo é de 500K e a temperatura do ar que flui


sobre o motor é de 300K. A Figura 4 apresenta a distribuição de temperatura ao longo
da aleta.
Figura 4 – Distribuição de temperatura na aleta

A temperatura ao longo da aleta é menor que a temperatura na base do tubo e


maior que a temperatura o meio T , variando entre 471 e 475 K.

Figura 5 – Distribuição de temperatura na superfície da aleta


Alterando as dimensões da aleta verificam-se alterações na distribuição de
temperatura ao longo da mesma, logo aumentando a variação radial para 0,04, verifica-
se que ao logo da aleta a temperatura varia entre 487 e 493 K.

Figura 6 – Distribuição de temperatura na aleta de maior dimensão.

Figura 7 – Distribuição de temperatura na superfície da aleta de maior dimensão.


Considerando as dimensões iniciais, alterando apenas a espessura da aleta,
aumentando 4 vezes o valor. A variação de temperatura ao longo da aleta fica entre
437,5 e 441 K, apresentando a maior redução de temperatura na aleta.

Figura 8 – Distribuição de temperatura ao longo da aleta com maior espessura.

O problema inicial apresentou as dimensões da aleta, onde se realizou a análise,


verificando como se dá a distribuição de temperatura ao longo dela. Modificando as
dimensões, comparando-se os resultados, no qual á medida que aumenta o comprimento
da aleta, a mesma apresenta uma distribuição de temperatura maior que a anterior. No
entanto, deixando as dimensões originais da aleta e aumentando a sua espessura,
verifica-se uma distribuição de temperatura menor ao longo da aleta.
3. Conclusão
É possível verificar que o programa possui uma boa aplicabilidade para análise
de desempenho de aletas, possibilitando verificar a distribuição de temperatura ao longo
da aleta, quando submetido a determinadas situações.

Foi realizada uma variação dimensional e verificado como se deu a variação de


temperatura, onde se observou que quanto maior a espessura da aleta, maior a redução
da temperatura ao longo da mesma.

Uma comparação entre a aleta anular utilizada no problema como outros tipos de
aletas, como as planas, piniformes, seria muito interessante, pois permitiria verificar
qual o tipo mais aplicável à situação, o que traria melhores resultados ao projeto.
4. Referências
GAMBOA, Pedro V. Introdução ao Método dos Elementos Finitos. Mecânica
Estrutural. 82 f. 2018. Universidade da Beira Interior, Covilhã. 2018.

CEFET. Curso técnico de refrigeração e condicionamento de ar. Disponível em:


<http://principo.org/cefetsc-unidade-de-so-jos-curso-tcnico-de-refrigeraco-e-
condic.html?page=8>. Acesso em: 17 dez 2018.

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