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NOVOS KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 2. ed. Säo Paulo: Martins Fontes, 1987,
PARADIGMAS p. 77-120 (capitulo III — Direito e Ciéncia).
DO DIREITO
LUMIA, Giuseppe. Lineamenti di teoria e ideologia del diritto. 3. ed. Milano:
Giuffrà, 1981 , p. 102-123 (Tradução ["A relação jurídica"], com adaptação, por
Alcides Tomasetti Jr. [16 páginas]).
SGARBI, Adrian. Introdução à teoria do direito. São Paulo: Marcial Pons, 2013,
p. 165-198 (Léxico. Os conceitos jurídicos fundamentais).
O Dever Subjetivo
Em relação ao Dever Subjetivo, que não pode ser estudado em apartado ao conceito
de obrigação, Giuseppe Lumia define obrigação como o dever jurídico de ter aquele
comportamento que alguém está legitimado a pretender de nós; obrigação e pretensão para
ele caminham juntas e são oriundas de uma mesma fonte: o ordenamento jurídico, o qual ao
atribuir a um sujeito uma pretensão, impõe ao outro o dever (jurídico, e não somente moral)
de ter um comportamento conforme à pretensão do primeiro (páginas 112-113).
Giuseppe Lumia fala a respeito das obrigações naturais, que são aquelas não
tuteladas por via do direito de ação, mas por via de exceção, ou seja, obrigações sobre as
quais não pairam nenhum dever legal de prestação (páginas 112-113).
A Pessoa Jurídica
Giuseppe Lumia define assim a pessoa jurídica: "As pessoas jurídicas são
constituídas por um conjunto de pessoas físicas ou por um conjunto de bens, aos quais
confere unidade o fato de serem organizados em vista do atingimento de um objetivo, e que
o ordenamento jurídico considera da mesma maneira que as pessoas físicas, como sujeitos
de direito, titulares de poderes juridicamente garantidos e de obrigações juridicamente
sancionadas". (pagina 102)
Nos dias atuais, também Giuseppe Lumia apresenta considerações outras. Relata
que "ganhou espaço na ciência jurídica a opinião segundo a qual o direito não é tanto um
conjunto de normas reforçadas pela ameaça do uso da força, quanto o rejunto de normas que
regulam o uso da força." (página 31)
4.36 “Os sujeitos que concorrem para constituir a relação jurídica são chamados
partes, para distingui-los dos terceiros, isto é, dos sujeitos estranhos à relação, mesmo que
dela possam obter, indiretamente, vantagem ou prejuízo.” (p.101)
4.38 “A situação jurídica subjetiva é a posição que todo sujeito ocupa no contexto da
relação jurídica: ela se estabelece normalmente entre dois sujeitos, dos quais um tem o dever
de comportar-se de certo modo e o outro tem um poder em relação ao primeiro para que ele
se comporte daquele modo.” (p.104-105)
4.39 “Assim, objetivo da ciência jurídica são as normas jurídicas, objeto das normas
jurídicas são os comportamentos por elas regulados, objeto da relação jurídicas é o termo de
referência exterior a própria relação, ou seja, do direito subjetivo ou autoridade, de um lado,
e do dever jurídico, de outro.” (p. 116)
Resumo de aulas: A Relação jurídica (Prof. Alcides Tomasetti)
O código foi feito para regular toda uma disciplina; a parte geral objetiva economia
legislativa. Foi feita pelos pandectistas, resumindo e condensando o direito romano em um
sistema organizado e lógico tudo aquilo que era comum a todas as partes do direito.
O sujeito de uma relação jurídica pode ser uma pessoa (jurídica ou natural) ou não.
O principal sujeito de direito é a pessoa humana. As pessoas jurídicas formam-se mediante
negócios jurídicos (art. 45, CC), passando por registro constitutivo para se personificar. Nesse
meio, há organização existe, mas não é pessoa; pode ser sujeito de relações jurídicas (Art.
12, VII, CPC). Há também organizações não personificáveis que podem ser sujeitos de direito,
como o condomínio (Art. 12, IX, CPC).
TEORIA DA NORMA
1. Ordenamento Jurídico
1.1 Breve histórico da discussão
→ Surgimento do ordenamento jurídico
→ Direito Romano
→ Idade Média
→ Renascimento e Iluminismo
→ Estado Moderno
1.2 Sentidos do Termo
* Ordem
* Sistema
1.3 Predicados do ordenamento jurídico
1.3.1 Coerente – ausência de antinomia
1.3.2 Completo – ausência de lacuna
1.3.3 Unitária – uma norma referencial de origem