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Buraco negro
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Relatividade geral
Introdução · História ·
Fórmula matemática · Testes
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v
d
e
De acordo com a Teoria da Relatividade Geral, um buraco negro é uma região do espaço da qual
nada, nem mesmo partículas que se movem na velocidade da luz, podem escapar, pois sua
velocidade é inferior a velocidade de escape desses corpos celestes infinitamente densos. Este é o
resultado da deformação do espaço-tempo, causada após o colapso gravitacional de uma estrela
massiva com pelo menos 30 vezes a massa do Sol em uma supernova, e que logo depois,
desaparecerá, dando lugar ao que a Física chama de singularidade, o coração de um buraco negro,
onde espaço-tempo deixa de existir. Um buraco negro começa a partir de uma superfície esférica
denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual, se algo, qualquer coisa que
chegar perto e atravessar, não poderá mais voltar.[1] O adjetivo negro em buraco negro se deve ao
fato de que se presumia que este não refletia nenhuma parte da luz que venha atingir seu horizonte
de eventos, atuando assim como se fosse um corpo negro perfeito em termodinâmica, porém,
atualmente existe a teoria da radiação Hawking que, resumidamente, prevê que os buracos negros
não são realmente negros, e emitem radiação devido à efeitos quânticos, tais como flutuações
quânticas. .[2]
Acredita-se, também, com base na mecânica quântica, que buracos negros emitam radiação
térmica, da mesma forma que os corpos negros da termodinâmica a temperaturas finitas. Esta
temperatura, entretanto, é inversamente proporcional à massa do buraco negro, de modo que
observar a radiação térmica proveniente destes objetos torna-se difícil quando estes possuem
massas comparáveis às das estrelas.[3] .[4] Apesar de serem praticamente invisíveis, pode-se
detectar um buraco negro pelo efeito de sua massa sobre o movimento de estrelas em uma dada
região do espaço-tempo. Pode-se também detectar um buraco negro pela radiação emitida quando
sua intensa atração gravitacional atrai a materia de uma estrela companheira, que se deforma em
um anel giratório em torno do buraco negro, tal anel é chamado de disco de acresção. A matéria em
rotação acelera a uma velocidade próxima a velocidade da luz, assim a mesma emite radiação por
ser aquecida a altas temperaturas.[5] No final de 2015, pesquisadores do projeto LIGO (Laser
Interferometer Gravitational-Wave Observatory) observaram "distorções no espaço e no tempo"
causadas por um par de buracos negros com trinta massas solares em processo de
fusão.[6][7][8][9] Stephen Hawking, em 2016, declarou que já não pensa que o que é sugado para um
buraco negro é completamente destruído,[10] ele pensa que poderia haver um caminho para sair de
um buraco negro através de um outro universo.[11]
Caso Hawking esteja correto, ele estaria mencionando os buracos de minhoca, e não os buracos
negros, pois quando um buraco negro está conectado à um buraco branco, esse conjunto passa a
se chamar buraco de minhoca, e a massa dos materiais que o buraco negro conseguir “ devorar “
não será incorporada à ele, e sim expelida no buraco branco. Atualmente, não existe uma prova da
existência de buracos brancos.
Embora o conceito de buraco negro tenha surgido em bases teóricas, astrônomos têm identificado
inúmeros candidatos a buracos negros estelares e também indícios da existência de buracos
negros super maciços no centro de galáxias. OBS:mesmo com vários estudos e teorias o buraco
negro continua sendo um dos vários mistérios existente ainda hoje.[12]Há indícios de que no centro
da própria Via Láctea, nas vizinhanças de Sagitário A*, deve haver um buraco negro com mais de 2
milhões de massas solares.[13]
Índice
1História
o 1.1Relatividade
1.1.1Ausência de singularidade central de acordo com outras
teorias
o 1.2Era áurea
2O buraco negro da NGC 1277
o 2.1A descoberta
o 2.2Formação
o 2.3Vantagem da descoberta
3Formação e estrutura
o 3.1Formação
o 3.2Colapso de Oppenheimer-Snyder
o 3.3Colapso não-esférico
o 3.4Colapso gravitacional
o 3.5O Buraco negro de Schwarzschild
o 3.6A queda no buraco negro e a natureza quântica
3.6.1A luz e a singularidade
o 3.7Simulação computadorizada
4Termodinâmica
o 4.1Termodinâmica de um buraco negro clássico
o 4.2Entropia
o 4.3Evaporação do Buraco Negro
o 4.4Informação no Buraco Negro
5Referências
6Ver também
7Ligações externas
Uma simulação de uma lente gravitacionalpor um buraco negro, distorcendo a imagem de fundo da Via
Láctea (aumentar o tamanho)
A ideia de um corpo maciço do qual nada pode escapar foi formada primeiro pelo geólogo John
Michell em uma carta escrita para Henry Cavendish em 1783 para a Royal Society:
Se um semidiâmetro de uma esfera da mesma densidade do sol esta além do sol em uma
proporção de 500 vezes, um corpo caindo de uma altura infinita para ele teria adquirido em sua
superfície maior velocidade que a da luz e, consequentemente, supondo-se que a luz seja atraída
pela mesma força em proporção ao sua inércia com outros organismos, toda a luz emitida por um
corpo como este retorna em direção a ele por sua própria gravidade adequada.
— John Michell[14]
Normalmente, um buraco negro tão enorme só seria encontrado em uma galáxia muito maior, o que
sugere algo incomum no passado da NGC 1277. Na verdade, o buraco negro pode ser o que restou
de uma galáxia ainda maior que fica nas proximidades. Há bilhões de anos, duas galáxias – cada
uma carregando um buraco negro em seu núcleo – se chocaram para formar uma galáxia massiva
chamada de NGC 1275. Durante a colisão, os buracos negros centrais se atraíram, se fundiram, e
recuaram para o espaço intergalático. O recém-nascido buraco negro sem casa vagou pelo
aglomerado galáctico de Perseu até a NGC 1277 passar perto o suficiente para atraí-lo
gravitacionalmente.[41]
A descoberta contradiz os atuais modelos de crescimento dos buracos negros, que sustentam que
eles evoluem juntamente com as galáxias em que se encontram. Medir a massa de buracos negros
é um processo complicado. Para fazer isso, os astrônomos observam sua "esfera de influência" - ou
os efeitos gravitacionais que eles provocam nas nuvens de gás e nas estrelas que estão a sua
volta.[41]
Formação[editar | editar código-fonte]
Acredita-se que haja uma dessas formações no centro de todas as grandes galáxias. A
galáxia NGC 1277 está a 220 milhões de anos-luz de distância da Terra, mas aparece nas imagens
de alta resolução feitas pelo telescópio Hubble.
Foto de alta resolução tirada pelo Telescópio Espacial Hubble da galáxia NGC 1277 que mostra o buraco
negro supermassivo descoberto em 2012.
A equipe descobriu que o buraco negro da NGC 1277 era tão grande quanto o nosso Sistema Solar
e concentrava cerca de 14% da massa de sua galáxia.
"Essa é a única maneira em que você poderia ter esse padrão de dispersão das estrelas: com um
buraco negro muito grande (no centro da galáxia NGC 1277)", disse Van den Bosch.[42]
Vantagem da descoberta[editar | editar código-fonte]
A observação da NGC 1277 poderia ajudar os astrônomos a entenderem como os buracos negros
evoluem.
"Essa galáxia parece ser muito antiga", disse o Van den Bosch. "De alguma forma, seu buraco
negro cresceu rapidamente há muito tempo, mas desde então está estabilizado, sem formar mais
estrelas."[42]
Esta explosão também é conhecida como Erupção de raios gama ou explosão de raios gama. A
maioria das estrelas de classe W (Wolf-Rayet stars ou, em português, estrelas Wolf-Rayet) morrem
nestas explosões.
Colapso de Oppenheimer-Snyder[editar | editar código-fonte]
O modelo deste colapso descreve uma esfera "de" pó (o conceito de poeira usado na relatividade)
que inexoravelmente colide para formar um buraco negro. Esta é uma solução exata para
as equações de campo relativísticas gerais. Os estágios do colapso são:
I) Fase estacionária antes do colapso. A estrela poderia estar imersa em uma esfera de fluido de
simetria esférica perfeita. O tensor de momentum:
- (1.1)
G é a constante de Gravitação Universal.
Uma propriedade importante desta solução é que ela é
independente do tempo t. A solução é determinada
simplesmente pelo parâmetro M, que é a massa total da fonte
que produz o campo. A interpretação deste parâmetro surge
imediatamente da forma assintótica da métrica. Longe do
centro de gravidade, o espaço-tempo aproxima-se do espaço-
tempo plano de Minkowski com a métrica:
- (1.2)
E o campo gravitacional pode ser descrito usando
a aproximação do campo fraco. Comprando esta aproximação
e a métrica (1.1) temos que M é a massa do sistema que está
gravitando.
A queda no buraco negro e a natureza
quântica[editar | editar código-fonte]
Se conseguíssemos observar uma queda real de um objeto
num buraco negro, de acordo com as simulações virtuais,
veríamos este mover-se cada vez mais devagar à medida que
se aproximasse do núcleo maciço. Segundo Einstein, há um
desvio para o vermelho, e este também é dependente da
intensidade gravitacional. Isto se dá porque, sob o ponto de
vista corpuscular, a luz é um pacote quântico com massa e
ocupa lugar no espaço, portanto tem obrigatoriamente uma
determinada velocidade de escape. Ao mesmo tempo, este
pacote é onda de natureza eletromagnética e esta
se propaga no espaço livre. É sabido que longe de campo
gravitacional intenso, a frequência emitida tende para o
extremo superior (no caso da luz visível, para o violeta).
À medida que o campo gravitacional começa a agir sobre
a partícula (luz), esta aumentará seu comprimento de onda,
logo desviará para o vermelho. Devido à dualidade matéria-
energia não é possível analisar a partícula como matéria e
energia ao mesmo tempo: ou se a enxerga sob o ponto de vista
vibratório ou corpuscular.
A luz e a singularidade[editar | editar código-fonte]
Em simulações no espaço virtual, descobriu-se que próximo a
campos maciços ocupando lugares singulares, a atração
gravitacional é tão forte que pode fazer parar o movimento
oscilatório, no caso da luz enxergada como comprimento de
onda, esta literalmente se apaga. No caso da luz enxergada
como objeto que possui velocidade de escape esta é atraída de
volta à região de onde foi gerada, pois a velocidade de escape
deve ser igual à velocidade de propagação, ambas sendo
iguais, a luz matéria é atraída de volta.
Logo, a radiação sendo atraída de volta, entra em colapso
gravitacional, juntamente à massa que a criou, caindo sobre si
mesma.
Simulação computadorizada[editar | editar código-
fonte]
Visão simulada de um buraco negro em frente a Grande Nuvem
de Magalhães. A razão entre o raio de Schwarzschild do buraco
negro e a distância do observador é 1:9.
Legenda:
: Entropia
: Área
: Constante de Boltzmann