Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Abaixo, o detalhamento de cada uma das variáveis que compõem o planejamento estratégico.
Visão
Valores
Análise Externa
7
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Análise Interna
Missão
Causa pela qual se deve lutar, a razão de ser, orientadora e delimitadora, atemporal,
respondendo às demandas genéricas e sua contribuição à sociedade.
Será eficaz quando conseguir definir uma individualidade ou uma personalidade para o negócio,
as competências únicas que a distingue. Deve ser estimulante, inspiradora para os stakeholders.
Clarifica e comunica os objetivos.
A missão deve declarar o escopo do Negócio.
A atualização da missão acontece pela redefinição do negócio. Deve explicitar os grupos de
clientes, necessidades dos clientes, mercados onde atua.
8
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Deve trazer as necessidades que pretende satisfazer e não deve ser colocada em termos de
produtos e serviços.
Missão: "Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradável."
(McDonalds)
Valores: “Qualidade. Serviço. Limpeza. Valor”. (McDonald´s)
Visão: “Ter 30 mil “Mcrestaurantes” no ano 2000. Depois disso nem mesmo nós podemos prever...
O céu é o limite” (McDonalds).
Construção de Cenários
9
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
• Fatores Críticos de Sucesso: atividades chaves do negócio que precisam ser bem realizadas
para o alcance dos objetivos.
Posturas Estratégicas
Sobrevivência
Manutenção
Crescimento
Desenvolvimento
AUTOR ESTRATÉGIA
10
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Diagnóstico Interno
Ameaças
Sobrevivência Manutenção
Problemas Vulnerabilidade
Crescimento Desenvolvimento
Externo
Oportunidades (Melhoria) (Ofensiva)
Restrições Alavancagem
• Pode ocorrer a definição de novos objetivos estratégicos (revendo, se for o caso, a missão e a
visão).
11
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Formulação da Estratégia
Plano (plan): uma direção, um processo consciente e deliberado de levar do estado atual ao
futuro desejado.
Padrão (pattern): uma consistência de comportamento ao longo do tempo, que se torna um
padrão na forma de atuar.
Posição (position): relação com as condições do ambiente e a criação de uma posição
(diferenciação, baixo custo ou foco) no mercado.
Perspectiva (perspective): relaciona-se com a visão de mundo expressa nos valores e que
traz uma maneira própria de lidar com as incertezas e tomar decisões.
Estratagema (ploy): uma manobra ou truque para vencer um concorrente e ganhar
participação de mercado.
– Estratégia funcional: envolve “o que fazer” e a escolha da forma de atuação das áreas
funcionais ou departamentos da empresa. Significa alinhar as ações setoriais com as
estratégias de negócios e a missão da organização
Opções Estratégicas
12
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Estratégias competitivas
Defensiva: mantém os domínios atuais em termos de produto mercado;
Prospectiva ou crescimento: atuam ofensivamente com novas oportunidades;
Analítica: atua em mercado estável e outro inovador.
Reativa: atua em ambientes turbulentos e está com eficiência comprometida
13
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Questões
01. (ESAF - 2014 – RF- AFRF) Analise os itens a seguir e assinale a opção correta.
I. O planejamento estratégico é elaborado no nível institucional, tem conteúdo detalhado e analítico
abordando cada unidade organizacional em separado.
II. O planejamento impõe racionalidade e proporciona rumo às ações da organização.
III. O planejamento estratégico é definido na área de intersecção dos conjuntos definidos pelos parâmetros
viabilidade externa, capacidade interna e visão compartilhada.
a) Somente I e II estão corretas.
b) Somente II e III estão corretas.
c) Somente I e III estão corretas.
d) Nenhuma das afirmativas está correta.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
02. (ESAF/Mtur/2014) “As organizações não operam na base da improvisação e nem funcionam ao acaso.
Nada é deixado ao sabor dos ventos. Elas requerem planejamento para todas as suas operações e
atividades, principalmente quando operam em ambientes dinâmicos, complexos e competitivos.”
(Chiavenato, 2003, Administração dos Novos Tempos, p.209).
14
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
necessário e possível; o que a organização é capaz de fazer; e qual o futuro desejado para a organização.
a) Somente II está correta.
b) Somente I e II estão corretas.
c) Somente I e III estão corretas.
d) Somente II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.
Gabarito
01. B
02. E
Indicadores de Gestão
Meta: índice (número) orientado por um indicador em relação a um padrão de comparação a ser
alcançado durante certo período.
15
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
• Investigativos: os dados devem ser fáceis de analisar, sejam estes para registro ou para fazer
juízos de valor;
Efetividade:
São os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos.
Está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado, a transformação produzida no
contexto em geral.
Difícil de ser mensurada (dada a natureza dos dados e o caráter temporal), está relacionada com a
missão da instituição.
Podem ser encontrados na dimensão estratégica do Plano Plurianual (PPA);
16
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Eficácia:
É a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário (beneficiário direto dos
produtos e serviços da organização).
Indicadores de eficácia podem ser definidos a partir da Carta de Serviços do órgão.
Exemplo: se, na mesma campanha citada, a meta de vacinação é imunizar 100.000 crianças e este
número foi alcançado ou superado, a campanha foi eficaz.
Eficiência:
É a relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados,
relacionando o que foi entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente sob a forma de
custos ou produtividade.
Indicadores de eficiência podem ser encontrados na Carta de Serviços com seus elementos de
custos e em informações de sistemas estruturantes do Governo, como o SIAFI;
Exemplo: uma campanha de vacinação é mais eficiente quanto menor for o custo da campanha,
mantendo‐se os objetivos propostos.
Execução:
Refere‐se à realização dos processos, projetos e planos de ação conforme estabelecidos.
Indicadores de execução podem ser encontrados no monitoramento das ações do PPA.
Excelência:
É a conformidade a critérios e padrões de qualidade /excelência para a realização dos
processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade; sendo um
elemento transversal.
Indicadores e padrões de excelência podem ser encontrados no Instrumento de Avaliação da
Gestão Pública (IAGP).
Economicidade:
Está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível, dentro
dos requisitos e da quantidade exigidas pelo input, gerindo adequadamente os recursos
financeiros e físicos.
Indicadores de economicidade podem ser encontrados nas unidades de suprimentos.
Gestão de Projetos
Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.
É um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com
início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas
dentro de parâmetros pré-definidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade.
17
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Características
Projetos X Operações
Semelhanças:
Realizado por pessoas;
Recursos limitados;
Planejado, executado e controlado.
Diferenças:
Operações são contínuas e repetidas; Projetos são temporários e exclusivos;
Projetos atingem seus objetivos e terminam; operações adotam um novo conjunto de objetivos e
continuam.
Gerenciamento de Projetos
PMI - Project Management Institute publicou “A Guide to the Project Management Body of
Knowledge (PMBOK Guide)”, a sua 5ª edição.
18
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
19
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Os níveis de custo e de pessoal são baixos no início, máximos na execução e caem rapidamente
conforme o projeto é finalizado;
A influência das partes interessadas, os riscos e as incertezas são maiores no início e caem ao longo
da vida do projeto;
Os custos das mudanças e correções de erros aumentam conforme o projeto se aproxima do
término. O impacto sobre os custos da mudança é menor no início.
20
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Tipos de Estrutura
O escritório de projetos é uma unidade central que coordena, apoia e gerencia os projetos, podendo
executá-los diretamente. São classificados em:
De suporte: com nível de controle baixo
De controle: exerce controle médio
Diretivo: exerce controle alto
21
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Grupos de Processos
O PMBOK define que existem cinco grupos de processos de gerência de projetos que descrevem
a natureza dos processos. Os grupos de processos não são fases do projeto.
Iniciação: definir o projeto ou uma nova fase do projeto através da obtenção de autorização;
Planejamento: definir escopo, refinar objetivos, desenvolver curso de ação para alcançar objetivos;
Execução: executar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto conforme
especificações;
Monitoramento e controle: verificar o progresso e o desempenho, áreas de mudança no plano e
iniciar mudanças;
Encerramento: para finalizar todas as atividades, para encerrar o projeto.
22
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
23
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
“Processo de negócio” é definido como um trabalho ponta-a-ponta que entrega valor aos
clientes. A noção de trabalho ponta-a-ponta é chave, pois envolve todo o trabalho cruzando limites
funcionais.
24
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Tem como base a perspectiva sistêmica e contingencial, de sistemas abertos, voltado para o
ambiente e para a incerteza, cuja ênfase está no todo e de que tudo faz parte de um contexto
maior.
As organizações são vistas como redes de relações, que exige uma macrovisão da cultura,
estratégia, estrutura, processos, competências, tecnologia e conhecimento.
O menor processo existente é a contribuição de cada indivíduo que combinados formam a cadeia
de valor. O valor é o resultado a ser gerado pelos processos.
A ABPMP desenvolveu o Guia CBOK, que tem a finalidade de apresentar as nove áreas do
conhecimento que são reconhecidas e aceitas como boas práticas.
25
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
É uma abordagem disciplinada para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar,
controlar e melhorar processos de negócio automatizados ou não para alcançar os resultados
pretendidos consistentes e alinhados com as metas estratégicas de uma organização.
O ciclo de vida dos processos pode ser visto a partir de duas visões: CBOK e do SDPS (Sociedade
para a Ciência de Design e de Processo, do inglês Society for Design and Process Science - foi a primeira
instituição científica a ser criada no tema de gestão de processos de negócios).
Abordagem CBOK
De acordo com o CBOK, o ciclo de vida de processos de negócio é contínuo formado das seguintes
atividades integradas:
26
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
b) Análise: tem por objetivo entender o estado atual das atividades do processo e medir o sucesso
dessas atividades no alcance dos objetivos. Utiliza-se técnicas como brainstorming, grupo focal,
entrevistas, questionários, cenários, 5W1H, simulações, mapeamento e várias outras. A
necessidade de analisar um processo pode ser resultado do monitoramento contínuo dos
processos ou pode ser disparada por eventos específicos, como planejamento estratégico,
itens de desempenho, novas tecnologias. Para tanto, deve-se escolher o processo a ser
analisado, devendo estudar o ambiente de negócio, a cadeia de valor, análise swot, cultura,
handoffs, capacidades, gargalos, custos, variações, envolvimento humano e outros fatores
como análise da causa raiz, de riscos, análise da maturidade, etc. Fatores-chave de sucesso
para uma análise de processos bem-sucedida incluem: liderança executiva, métricas,
benchmarks, interações com cliente e considerações culturais relacionadas ao processo.
d) Modelagem: chamada de fase de “identificação” e tem por objetivo "criar uma representação do
processo em uma perspectiva ponta-a-ponta que o descreva de forma necessária e suficiente para
a tarefa em questão". É nessa fase que acontece a atividade de documentação denominada
“caracterização”, como forma de representar o processo. Para se obter informações pode-se
utilizar observação direta, entrevistas, workshops, videoconferências, etc. Existem muitos estilos
de notações de modelagem de processos como BPMN, fluxogramas, IDEF-O, SIPOC, etc.
e) Implementação: é a fase que tem por objetivo realizar o desenho aprovado do processo de
negócio na forma de procedimentos e fluxos de trabalho documentados, testados e operacionais,
prevendo também a elaboração e execução de políticas e procedimentos novos ou revisados. A
etapa de implementação avalia o desempenho do processo através de métricas relacionadas às
metas e ao valor para a organização, podendo resultar em atividades de melhoria, redesenho ou
reengenharia.
27
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Tipos de Processos
• Apoio ou suporte: dá suporte a alguma atividade-fim e sustenta o processo primário, não geram
valor direto aos clientes e estão frequentemente ligados as áreas funcionais.
Michael Porter descreveu o modelo de cadeia de valor que descreve a cadeia de atividades que
agregam valor ao cliente:
Atividades primárias: Trazer materiais para dentro; Transformá-lo em produtos finais; Expedir
produtos finais; Comercializá-los; Prestar assistência técnica.
28
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
Tipos de Atividades
– Atividades transversais: várias especialidades executadas em uma única operação para resolver
problemas, não agregam valor e consomem recursos.
a) Método PDCA
29
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
• O método PDCA é utilizado nas organizações para gerenciar os processos internos de forma a
garantir o alcance das metas estabelecidas, usando as informações como fator de direcionamento
das decisões.
• P (Plan – planejar): definir o que se quer estabelecer, metas para manter e para melhorar e
métodos para alcançar as metas (itens de controle do processo).
• D (Do – executar): tomar a iniciativa, educar e treinar e fazer conforme o planejado, registrando
as informações;
• C (Check – verificar): monitorar e medir a execução (a partir dos registros) com o planejado;
• A (Action – agir): tomar ações corretivas (ou de melhoria) para resultados não alcançados, para
melhorar o desempenho do processo e retomar o modelo PDCA.
30
Administração Geral e Pública
Profª. Elisabete Moreira
Aula 2 e 3
31