Вы находитесь на странице: 1из 9

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
VIBRAÇÕES MECÂNICAS
PROF.: NEWTON SOEIRO

Relatório Experiência 1
Sistema Massa-Mola com 1 Grau de Liberdade

Rodrigo Vieira - 9702101001

DEZEMBRO / 2000

Belém – PA
1. INTRODUÇÃO

O Experimento 1 ( Sistema Massa-Mola com 1 Grau de Liberdade),


tem como objetivos, determinar a constante de rigidez da mola, determinar a
influência da massa da mola e avaliar a gravidade local.
O estudo da vibração diz respeito aos movimentos oscilatórios de
corpos e às forças que lhes são associadas. A vibração livre acontece quando
um sistema oscila sob a ação de forças que lhe são inerentes e na ausência da
ação de qualquer força externa. Neste caso o sistema poderá vibrar com uma
ou mais de suas freqüências naturais, que são peculiares ao sistema dinâmico
estabelecido pela distribuição de sua massa e rigidez.
Qualquer sistema que possua massa e elasticidade é capaz de vibrar.
O mais simples sistema oscilatório consiste em uma massa e uma mola. Deste
modo, a maior parte das máquinas e estruturas está sujeita a um certo grau de
liberdade e seu projeto requer geralmente o exame do seu comportamento
oscilatório. A mola que suporta a massa é considerada de peso desprezível e
de uma rigidez de “KEQ”. O sistema possui um grau de liberdade, em razão do
seu movimento ser definido por uma coordenada apenas “X”.

Quando posto em movimento, haverá oscilação em torno da posição


de equilíbrio estático na freqüência natural “W N”, que é uma propriedade do
sistema. O exame do movimento do sistema baseia-se, inicialmente na
Segunda Lei de Newton. A deformação da mola na posição de equilíbrio
estático e a força da mola é igual a força gravitacional atuando sobre a massa
“MEQ”.
Definindo-se a freqüência natural como W N2 = K / M, conclui-se por
comparações que o movimento é harmônico simples com o período dado por:

T = 2  M / K

Onde: M, pode levar em consideração ou não a massa efetiva da mola,


caso não possa ser desprezada. Podemos então escrever de outra forma está
equação de modo a se poder elaborar um diagrama T 2 x P, conforme a seguir
mostrado:

T2 = 4. 2.P / K.g + 4. 2.PS / K.g

Nestas condições, a freqüência natural de um sistema de um grau de


liberdade é definida unicamente pela deflexão estática.
Embora os sistemas oscilatórios possam diferir na aparência, a
presente discussão aplica-se a todos os sistemas de um grau de liberdade,
submetidos a vibração livre não amortecida. Em alguns casos a oscilação é
rotativa, como no pêndulo rotacional, em cujo caso a segunda Lei de Newton é
substituída pela sua correspondente rotativa.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Para a experiência em questão, foi utilizada a bancada universal para


teste de vibração TM – 16 (Marca: Tec Equipament). A bancada foi utilizada
com a seguinte configuração:

Utiliza-se uma mola helicoidal que é que é suspensa pelo dispositivo de


fixação com ajuste (C1), o qual é fixado na parte superior do pórtico. Para
permitir a colocação de massas no sistema, prende-se na outra extremidade da
mola uma plataforma (C3). Esta plataforma possui uma haste cilíndrica que
serve para manter o sistema alinhado na direção vertical, com o auxílio da guia
(C2).

Materiais:
 Mola (Tipo 1) de Aço com: Comprimento = 18,2 cm
DFIO = 2,7 mm
DEXT = 44,9 mm
MMOLA = 110g

 Base de Fixação: Massa = 1,521 Kg


 Massas Circulares: Massa = MC = 403,9 g
 Haste Inferior de Medição: Massa = 61,76 g

Inicialmente a mola deve ser fixada no pórtico com a plataforma de


carga colocada abaixo dela e a haste vertical passando pela guia. O sistema
deve ser ajustado para assegurar um perfeito alinhamento entre a fixação
superior da mola e a guia colocada na parte inferior do pórtico, de modo que se
elimine o mais possível a fricção da haste com a guia e desta forma o erro no
experimento.
Mede-se então a deformação inicial da mola, ou seja, apenas com a
plataforma descarregada e em seguida passa-se a adicionar os discos de peso
graduado na plataforma, medindo-se os novos comprimentos da mola. Depois
de colocados todos os discos em questão, passa-se a retira-los medindo os
comprimentos da mola. Assim, teremos valores de deformação da mola no
carregamento e no descarregamento, o que permitirá o calculo de um valor
médio de deformação sofrida pela mola para um determinado valor de carga.
Assim, podemos plotar um gráfico Carga x Deformação, para
determinar a reta que melhor se ajusta ao conjunto de pontos obtidos. O
coeficiente angular da reta será a constante de rigidez da mola.
A Segunda parte do experimento envolve a adição de massas
circulares e a movimentação do sistema a partir de uma força externa. Assim
para cada valor de massa, mede-se o tempo para 20 oscilações, referente a
vibração vertical do sistema massa-mola e determina-se o período para um
ciclo, visto que seria muito difícil medir manualmente este tempo devido ao
pequeno intervalo de duração do mesmo.
De posse dos valores de T e M plota-se os pontos no gráfico T 2 x P e
ajusta-se uma reta. Os valores do coeficiente angular e linear serão então
utilizados para determinar os valores de g e PS.
Uma etapa que deve ser realizada depois de obtidos os dados
experimentais é o Saneamento Amostral. Este consiste num método que indica
os valores que devem ser eliminados no tratamento dos dados, para evitar
possíveis desvios. Para o caso em questão foi utilizado o Critério de Cauvenet.
Este consiste no cálculo do valor de “d / s” da amostragem, onde “d” representa
a diferença entre um elemento da amostragem e a média, em valores
absolutos e “s” o desvio padrão, já calculado, e em seguida compara-lo com o
“d / s” crítico tabelado. Usualmente testa-se o maior e o menor elemento , caso
estes sejam inferiores ao “d / s” tabelado, não há necessidade de eliminar
nenhum elemento da amostragem. No calculo do desvio padrão (S), foi
utilizada a seguinte equação:

S2 =  (Xi – XMED)2 / N

Para a determinação dos coeficientes angular e linear da reta foi feito o


ajuste da reta pelo método dos mínimos quadrados. Como visto no Anexo 2 do
Roteiro da Experiência em questão, para o caso do experimento, escolhe-se as
funções fj (x) tais que a função Y (x) é dada por:

Y(x) = k1 + k2.x

, que após aplicada a teoria apresentada, fornece o seguinte sistema de


equações que permite a determinação de k1 e k2:
 yi = n.k1 + k2. xi

 xi.yi = k1. xi + k2. xi2

onde:k1 = b = coeficiente linear e k2 = a = coeficiente angular da reta.


3. TRATAMENTO DE DADOS

Quando uma mola helicoidal é deformada por ação de uma carga a ela
aplicada, o comportamento desta mola obedece a lei de Hooke, isto é, a carga
aplicada será proporcional a deformação por ela produzida.
Assim, podemos plotar o gráfico Carga x Deformação, que será uma
reta. O coeficiente angular obtido desta reta é a constante de rigidez da mola.
Conhecidos o comprimento da mola, a massa do sistema mencionado,
temos:

M = 1,58276 Kg
PCONJUNTO = 1,58278 Kgf
MC = 403,9 g = 0,4039 Kg
Pc = 0,4039 Kgf

Dá experiência foram retirados os seguintes resultados:

MC P (Kgf) = Yi X (cm) = Xi P/X P x X = Yi x Xi X2 = Xi2


0 1,5828 4,4000 0,3597 6,9641 19,3600
1 1,9867 5,5000 0,3612 10,9266 30,2500
2 2,3906 6,5500 0,3650 15,6582 42,9025
3 2,7945 7,6000 0,3677 21,2379 57,7600
4 3,1984 8,7000 0,3676 27,8257 75,6900
5 3,6023 9,8000 0,3676 35,3021 96,0400
 15,5551 42,5500 - 117,9147 322,0025

Saneamento Amostral: Critério de Cauvenet

N=6
d = Xi - XMED
XMED = 0,3648
s = 0,003552463
d / s critico = 1,73

MC d/s
0 1,4356
1
2
3 0,8164
4
5

Ajuste da Reta: Método dos Mínimos Quadrados

Resolução do Sistema:

15,5551 = 6 x b + a x 42,55

117,9147 = b x 42,55 + a x 322,0025


P=aX + b

Logo, obtêm-se:

a = 0,375423
b = -0,069864

Como K = a, temos que K = 0,375423 Kgf /cm

No gráfico abaixo, temos plotados os pontos obtidos e uma reta


aproximada calculada computacionalmente, que praticamente coincide com a
determinada experimentalmente:

4,0
y = 0,3754x - 0,07
3,0
2,0

1,0
0,0
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0

Como dito na Segunda etapa, deseja-se construir um gráfico T 2 x P,


onde:

T2 = a P + b

Os dados obtidos no experimento são mostrados na tabela abaixo:

Mc T (s) T2 (s2) = Yi P (Kgf) = Xi T2 / P T2 x P = Xi x Yi P2 = Xi2


0 1,5828
1 0,4573 0,2091 1,9867 0,1052 0,4154 3,94698
2 0,5098 0,2598 2,3906 0,1087 0,6212 5,71497
3 0,5535 0,3064 2,7945 0,1096 0,8561 7,80923
4 0,5920 0,3505 3,1984 0,1096 1,1209 10,2298
5 0,6293 0,3960 3,6023 0,1099 1,4264 12,9766
 2,7418 1,3126 11,9858 4,0246 36,7305

Obs: Na Somatória da tabela acima, não está sendo considerado o elemento


onde MC = 1, pois o mesmo foi eliminado durante o saneamento amostral,
como mostrado abaixo:
Saneamento Amostral: Critério de Cauvenet

N=5
d = Xi - XMED
XMED = 0,1086
s = 0,0019532024
d / s critico = 1,65
Mc d/s
0
1 1,740731
2 0,0511979
3
4
5 0,6655736
Com os valores determinados, conclui-se que nenhum ponto deve ser
abandonado.

Ajuste da Reta: Método dos Mínimos Quadrados

Resolução do Sistema:

Como foi eliminado um elemento da somatória, temos que N = 4.

1,3126 = 4 x b + a x 11,9858

4,0246 = b x 11,9858 + a x 36,7305

T2 = a P + b

Logo, obtêm-se:

a = 0,1121311
b = - 0,007845

0,50
0,40 y = 0,112x - 0,0075
0,30
0,20
0,10
0,00
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00

Como o Peso Efetivo da mola é dado por:


Ps = b / a

E os coeficientes são definidos pelas equações abaixo:

a = 4. 2 / K.g
b = 4. 2.PS / K.g

Temos, que:

Ps = - 0,06996 Kgf e Ms = -0,06996Kg


E para a gravidade:

g = 4 pi2 / a k

g = 937,78052 cm /s2

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Considerando a mola constituída de Aço com E = 200GPA e G = 75


GPA, temos:

G = Módulo de Rigidez a Torção = 764787,1597 Kgf / cm 2


N = 15 espiras
d = 2,7 mm = 0,27 mm
D = 44,9 mm = 4,49 cm

Keq = d4 x G / 8 x N x D3
Keq = 0,374175 Kgf / cm

O resultado obtido experimentalmente para a constante de rigidez da


mola não é tão diferente do encontrado, segundo a equação acima que leva
em consideração as características da mola (Na ordem de 10 -1).
Já no que diz respeito ao P S, foi obtido um valor de massa negativo
(Impossível de ser verdadeiro), porém sabe-se que a massa efetiva da mola é
cerca de 1/3 dá massa da mesma que para o experimento em questão vale
110g. Como os valores das massas utilizadas são bem maiores, deve-se
desprezar os efeitos da massa da mola.
Quanto a gravidade o valor obtido não apresenta um grande desvio em
relação ao valor da gravidade ao nível do mar (g = 9,81 m/s 2).
As diferenças acima mencionadas, podem ser explicadas:

 Não Existe Perfeito Paralelismo entre as hastes de leitura das deformações.


 Folga no direcionador da Base de Apoio, implicando em possíveis atritos e
desvios laterais, o que faz com que o sistema deixe de ser perfeitamente
não-amortecido (dissipação de energia) e de um único grau de liberdade.
 A centralização do Sistema foi feita de forma manual e sem se tomar todos
os cuidados necessários o que provocou um movimento não perfeitamente
linear, como observado.
 Utilizou-se uma régua de madeira para a medição das deformações o que
implicou em diversos erros como falta de precisão durante a medição e
erros de paralaxe.
 Dificuldade na Leituras dos Períodos de Oscilação, visto que os mesmos
eram feitos visualmente, onde ficava difícil definir o inicio e o fim dos ciclos,
originado assim em erros no que diz respeito ao tempo dos ciclos.
 A Força de excitação teve uma pequena influência sobre os resultados, pois
era manual e provocava algumas vezes perturbações ao Movimento
(Desvios Laterais)

De modo geral o experimento atingiu seus objetivos apesar de seus


resultados não serem totalmente confiáveis, já que seu principal objetivo era
familiarizar os alunos com os equipamentos e colocar em prática alguns
conceitos estudados na sala de aula.

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

THOMSON, W. T. Teoria da Vibração com aplicações. Rio de Janeiro:


Interciência, 1678.

SOEIRO, N. Roteiro da Experiência 1 do Sub-Laboratório de Vibrações do


Laboratório de Engenharia Mecânica da UFPA. 2000.

BEER, F. P. Resistência dos Materiais. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.

Вам также может понравиться