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, 20 18
Apresentação 9
em coedição com
EI periplo de Víctor Chappotín, de nación lucu mí, desde Saint-Domingue
Faperj - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa
a la Cuba plantacionista: esclavitud, auton omía y propiedad (1797-1841) 17
do Estado do Rio de Janeiro
A v. Erasmo Braga, 118, 6° andar - Centro Aisnara Perera Díaz e María de los Ángeles Merifío F11en tes
CEP: 20020-000 - Rio de Janeiro - RJ "Eles n ão são livres, e eles não têm senhores; eles não são escravos,
Te!.: (21) 2333.2000 - Fax: (21) 2332.661 1 e eles n ão são cidadãos": liberdade precária e clandestina
www.faperj .br no Caribe francês (Martinica, século XIX) 43
Letícia Gregório Canelas
Proje to Gráfico:
Núcleo de Arte/Mauad Editora Esclavitud, libertad y status social en Santo Domingo y Puerto Rico
durante la diáspora de la Revolución Haitiana 71
Revisão:
José Luís Belmonte Postigo
Mauad Editora
Entre as margens da liberdade. Mulatos livres e negros:
Agradecimento à Fundação Carlos Chagas Fi lho de Amparo condição e experiências diante da Justiça Eclesiástica
à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - Faperj, pelo apoio recebido. (Nova Espanha. Séculos XVII-XVIII) 103
Marcelo da Rocha Wanderley e Norma Angélica Castillo
Roberto Guedes
1 Este texto faz parte da pesquisa Governos, resgates de cativos e escravidões (Brasil e Ango-
la, Séculos XVII e XVIII}, financiada pelo CNPq e pela FAPERJ. Agradeço à Ana Paula Rodrigues
Machado e a Kevin Wetter por documentos compartilhados. Igualmente, à professora Cláudia
Rodrigues (UNIRIO).
2 Esta é uma impressão vinda da leitura de centenas de testamentos escritos nas fregues ias do
Santíssimo Sacramento da Sé e de Nossa Senhora da Candelária do Rio de Janeiro.
3 Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro (ACMRJ), Family Search (FS), Livro de Óbitos
da Freguesia de Nossa Senhora da Cande lária (LOFC), 1717-1719, Guilherme de Souza, Data do
Óbito 15/12/1718, 57. Doravante, as referências a testamentos individuais se farão do seguinte
modo: ACMRJ,F5, LOFC, Período do Livro de Óbito, Nome do Testador, Data do Óbito e Número
da Imagem. Os padres informam apenas a data do óbito, aquiconsiderada, de forma aproxima-
da, como a da redação do testamento.
4 Autonomio era ideia muito enfatizada pela histor iografia brasileira da escravidão nos anos 1980
e 1990 para caracterizar ações escravas. Por exemplo: MACHADO, Helenz P. T. Em torno da
autonomia escrava: uma nova direção para a história social da escravidão. Revista Brasileiro 7 ACMRJ, FS, LOFC, 1736-1744, Maria de Souza Capacha, 14/12/1742, 246.
de Histório, São Paulo, ANPUH/Marco Zero, v. 8, n. 16, 1988; REIS, João José; SILVA, Eduardo. 8 Pelas Ordena ções Filipinas,cada membro do casal,se o casamento fosse de carta à metade,o
Negociação e Conflito. São Paulo: Brasiliense, 1988. que era o mais comum, tinha metade do valor dos bens. Cada cônjuge desfrutava do direito de
5 HESPANHA, Antonio Manuel. Jmbecil/itas: as bem-aventuranças da inferioridade nas socieda- usar 1/3 (a terça) de sua metade para fazer dações, etc. em testamento, conforme sua vonta-
des de Antigo Regime. São Paulo, Belo Horizonte: Annablume, UFMG, 2010. de. Os 2/3 restantes eram,obrigatoria mente, dos herdeiros forç ados:desce;1dentes e, na fa lta
destes,os ascendentes. Para casa is sem filhos,o cônjuge sobrevivente não se convertia em au-
6 PATTERSON, Orlando. Slavery ond Social Death: a comparative study. Cambridge :Harvard U. P.,
1982; MEMEL-FOTE, Harris. L'esclavage dans les sociétés lignageres de lAfrique noire. Exemple tomaticamente herdeiro forç ado do falecido. Precisava ser instituído pelo testador. Vide Orde-
de la Côte d'lvoire précoloniale, 1700-1920. Paris: École des Hautes Etudes en Sciences Sociales nações Filipinas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian. Ed.fac-simile da elaborada por Cândido
(These pour le doctorat d'État es lettres et sciences humaines), 1988, Parte IV; Culture et na- M.de Almeida.Livro IV.
ture dans les représentations africaines de l'esclavage et de la traite négriere. Cas des sociétés 9 ACMRJ, FS, LOFC, 1729-1736, Páscoa de O liveira, 01/08/1733, 154.
lignagéres. ln: HENRIQUES, Isabel de Castro; SALA-MOLINS, Louis (orgs.). Déroison, esclavoge 10 Cf. o conceito em FINLEY,Moses.Escravidãa Antiga e Ideologia Moderna. Rio de Jane iro:Gra al,
et droite. Les fondaments idéologiques e juridiques de la traite négreere et de 1 ésclavage. Col. 1991; SCHWARTZ, Stuart. Segredos internos. Engenhos e escravos na sociedade co lonial, SS0-
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12 HESPA NHA. lmbeci/litos..., op. cit.,2010. Para a aplicação do conceito na escravidão, cf. GODOY. e a contratador dos diamantes. O outro lado do mito. São Paulo:Companhia das Letras, 2003;
:1 FARIA, Sheila S. de Castro. Sinhás pretas, damas mercadoras : as pretas minas nas cidades do Rio
i Silvana A. Mestiçagem, guerras de conquis ta e governo dos índios . A vila de São Paulo na cons-
de Janeiro e de São João del-Rey (1700-1850).Niterói:Dep'º de His tória .Tese de Professor Titular,
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escravos. Rio de Janeiro: Mauad X, 2017, p. 51-74; DEMETRIO, Denise. Artur de Sá e Meneses:
do diferença..., op. cit.,2016. Para outros contextos, ver: BERNAND, Carmem.Negros esc/avas y
governa dor e senhor de escravos. Rio de Janeiro, século XVII. ln: DEMETRIO; SANTJROCCHI;
I: 13
GUEDES. Doze capítulos..., op. cit.,2017, p.147-172.
Para a alforria como concessão e/ou dádiva, cf. GUEDES, Roberto. Egressos do cativeiro.Traba-
libres en las ciudodes hispanoamericanas. Madrid: Fundación Hernando de Larramendi Madrid,
2001;PALMA, Norma A. Cholulo. Sociedad mestiza en ciudad índia. México: Pla za y Valdés/UAM-1,
2008. 2.ed. Paris:Albin Michel,1995; ALBERRO, Solange;GONZALBO, Pilar.la sociedade novohis-
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.. lho, família, aliança e mobilidade social(Porto Feliz, São Paulo, c. 1798- c.1850). Rio de Janeiro:
pana. Estereotipos y realidades. Mexico: EI Colegio de Mexico, 2013; DIA2,Aisnara Perera;FUEN-
Mauad X, 2008; SOARES, Márcio de Sousa . A remissão do cativeiro. A dádiva da alforria e o
TES, Maria de los A ngeles Merifio. EI cabildo corabalí vivi de Santiago de Cuba: família, cultura y
governo dos escravos em Campos dos Goitacases, c. 1750-c. 1830. Rio de Janeiro:A picuri,2009.
sociedad (1797-1909). Santiago de Cuba : Editorial Oriente, 2013.
1676 - que incluía áreas de Curitiba a Porto Seguro, passando por Cuiabá 18 Isto assemelha o Rio de J aneiro a Barbados do século XV II,onde, nos anos 1630, a prosperi-
dade e a fase de expansão antecedem à chamada Revolução do Açúcar, ou seja, a escravidão
-, não agregava mais de 40 mil pessoas de comunhão (católicos com mais de 6 e a plantation não resultaram diretamente do mercado mundialde açúcar.MENARO,Russell.
anos de idade) . Ainda que não estejam incluídas aí muitas almas africanas Sweet Negotiotions: Suga r,Slavery,and Plantation Agriculture in Early Barbados.Charlottesville:
aportadas no Brasil, em 1687 as freguesias que compunham a cidade do Rio University of Virginia Press, 2006. No caso do ouro brasileiro, os investimentos se originaram
de sociedades aquiestabelecidas. Cf. MATHIAS, Car los L. K. As múltiplos faces do escravidão:
de Janeiro, Sé e Candelária, contavam, respectivamente, com 650 e 600 fogos o espaço econômico do ouro e sua elite plurlocupacional na formação da sociedade mineira
setecentista, c. 1711-c. 1756. Rio de Janeiro: Mauad X/FAPER J,2012.
19 Para estimativas para o Estado do Brasil e para o Rio de Janeiro, cf. SLAVEVOYAGES. http://www.
slavevoyages .org. Igualmente, vide SOARES, Mariza de Carvalho. Devotos do cor: identidade
étnica, religiosidade e escravidão no Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização
15 AC MRJ, FS,LOFC, 1726-1729, Madalena de Souza, 09/05/1728, 58.
Brasileira, 2000; CAVALCANTI, Nireu. O comércio de escravos novos no Rio setecentista. ln:
16 Neste capítulo utilizo apenas alguns testamentos da freguesia da Candelária oriundos de alguns FLORENTINO, Manolo (org.). Tráfico, cativeiro e liberdade. Rio de Janeiro, séculos XVII a XIX. -
livros, a saber:LOFC, 1717-1719; LOFC, 1725-1725; LOFC, 1726- 1729; LOFC, 1729-1736; LOFC, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005; FLORENTINO,Manolo. Aspectos do tráfico negreiro
1736-1744. Todos os documentos provêm do site Family Search (https://www.familysearch. na África Ocidental (c. 1500-c. 1800).ln: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima (orgs.). O
org/), reproduzidos do acervo do ACMRJ. Brasil Colonial. V. 1. Rio de Janeiro: Civ ilização Brasileira, 2014, p.229-270.
do Rio para Minas, entre agosto de 1721 e janeiro de 1726. º Esse volume 2
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e do Ri o de Janeiro" prenderem "daqueles mulatos o que lhes for possível"
23
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As transformações advi ndas dos metais preciosos mineiros não atraíram
'r só escravos para as Minas com passagem pelo Rio de janeiro e nem apenas
' 20 AHU·RJ, Cx.16, doc.1759, 10 de maio de 1726. fls. 2-5.
fizeram proliferar os libertos na cidade portuária. Fisgaram muitos comercian-
21 Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, Códice 1002.
22 Sobre alforrias e participação crescente de forros na cidade do Rio de Janeiro, cf. SOARES. De-
votos da cor..., op. cit., 2000; FARIA . Sinhós pretas..., op. cit.,2004; SAMPAIO, Antônio e. J. A 23 Relatório de Salvador Cor rea de Sá à coroa sobre a situação de Ango la. A rquivo Histórico Ultra-
produção da liberdade: padrões gerais da, manumissôes no Rio de Janeiro colonial. ln: FLO- marino (AHU), Conse lho Ultrama rino, Avulsos Angola, Cx 8, do c 132. Apud ALENCA STRO, Luís
RENTINO, Manolo (org.). Trófico, cativeiro e liberdade: Rio de Janeiro XVII a XIX. Rio de J aneiro: Felipe de. O troto das viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das
Civilização Brasileira, 2005; GUEDES, Roberto. Livros paroquiais de batismo, escravidão e qua- Let ras,2000, p.306.
lidades de cor (Santissimo Sacra mento da Sé, Rio de Janeiro, Séculos XVII-XVIII). ln: FRAGOSO, 24 Sobre irmandades de pretos e pardos na cidade desde meados do século XVII, cf. CAVALCANTI,
João;GUEDES, Roberto; SAMPAIO, Antonio C. Jucá de (orgs.). Arquivos paroquiais e história Nireu. O Rio de Janeiro setecentista: a vida e a construção da cidade da invasão francesa até a
social na América lusa. Séculos XVII e XVIII. Métodos e técnicas de pesquisa na reinven ão de chegada da corte. Rio de Ja neiro: Jorge Zahar, 2004, p.210-213.
um corpus documental. Rio de Janeiro: Mauad X, 2014, p. 127-186. FRAGOSO, João. Aonta-
25 ACMRJ. Notícias do Bispado.
mentos para uma metodologia em História Social a partir de assentos paroquiais (Rio de Janei-
ro, séculos XVII-XVIII}.ln: FRAGOSO; GUEDES; SAMPAIO. Arquivas paroquiais ..., op. cit., 2014, 26 Cf. interessantes estudos sobre devoção de forros e escravos em: SOARES. Devotos da cor.
p. 19-126; TOSTES, Ana Cabral. O lugar social das homens "pardos" no cenário rural da cidade
do Rio de Janeiro (Recôncavo da Guanabara, freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo
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2000; OLIVEIRA , Anderson José M. Devoção Negro: santos pretos e catequese no Brasil Colo-
nial. Rio de Janeiro: Quartet, 2008.
Grande, século XVIII). Rio de Janeiro, UFRJ-P PGHIS. Dissertação de Mestrado, 2012; SOUZA,ln- 27 Os forros equivalem a 58,8% da população escrava na cidade. Cf. Resumo Total da População
grid Ferreira de. Vivendo além da cativeiro: os libertos da Sé do Rio de Janeiro (1701-1797). Rio que existia no ano de 1779, compreendidas as quatro freguesias desta cidade do Rio de Janei-
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de Janeiro, UNIRIO-PGHIS, Dissertação de Mestrado, 2014; GUEDES, Roberto; SOARES, Márcio. l ro, até o último de dezemb ro do dito ano, também dos que nasceram e falecera m no mesmo
1
As alforrias entre o medo da morte e o caminho da salvação de portugueses e libertos (Rio de ano de 1799. ln: População do Rio de Janeiro (1799-1900}. Disponível e m: http://biblioteca .
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Janeiro, segunda metade do século XVIII). ln: GUEDES, Roberto; RODRIGUES, Cláudia; WANDER- ibge.gov.br /visua1iza cao/monografi as/GEBIS%20-%20RJ/RJ 1799_1900.pdf. Para outros locais,
LEY, Marcelo da Rocha (orgs.). Últimos vontades: testamento, sociedade e cultura na América cf. AGUIAR, Júlia Ribeiro. Por entre asfrestas das normas: nobreza da terra, elite das senza la s
ibérica (séculos XVII e XVIII). Rio de Janeiro: Mauad X, 2015. 1 e pardos forros em uma freguesia rural do Rio de Janeiro (São Gonçalo, sécs. XVII-XV III).Rio de
Ja neiro: UFRJ, PPGHIS. Dissertação de Mestrado, 2015.
menina estar "casada". Por fim, ordenou a seus testamenteiros qu e encomen- 39 HESPANHA. lmbecillitos..., op. cit., 2010.
dassem 48 mil-réis em missas pela alma de sua mu lher falecida, 32 mil-réis 40 ACMRJ, FS, LOFC, 1726-1729, Antônio Marques Esteves, 06/09/1728, 82.
41 Tal como disse Dorotea Monteiro em 1717, e la e ra "Senhora de uma mulatinha por nome Luzia"
a quem "deixo forra com condição que [permanecer! honrada, e casando a deixo forra; e sendo
caso que ela faça o contrário do que digo ficará sendo escrava de meu filho". A CMRJ, FS, LOFC,
36 LEVI, Giovanni. Reciprocidade mediterrânea. ln: OLIVEIRA, Mônica Ribeiro de; A LMEIDA , Carla 1717-1719, Do rotea Monteiro, 09/10/1717, 16 . ·
l
M. e. de. Exercícios de microhistório. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2009, p.51-59.
42 GUEDES, Roberto. Senhoras pretas forras, seus escravos negros, seus forros mulatos e parentes sem
37 VAINFA S, Ronaldo. Ideologia e escravidão: os letrados e a sociedade escravista do Brasil colo- qualidades de cor: uma história de racismo ou de escravidão? (Rio de Janeiro no limiar do sécu·
nial. Petrópolis : Vozes, 1986;DAVIS, David B. O problema da escravidão na cultura ocidental. lo XVIII). ln: DEMETRIO; SANTIROCCH; GUEDES. Doze capítulos..., op. cit., 2017, p. 17·50; PAIVA,
Rio de Jane iro:Civ ilização Brasileira, 2001;OLIVEIRA, Anderson J. M.Igreja e escravidão africana Eduardo F. Senhores pretos, filhos crioulos, escravos negros: por uma problematização histórica da
no Brasil Colonial. Especiorio, v. 10, p. 356-388, 2009.
qualidade, da cor e das dinâmicas de mestiçagens na Ibero-A mérica.ln: IVO, lsnara Pereira; PAIVA,
57 Cf. CRAEMER, Willy; VANS INA, Jan; FOX, Renée. Religious Movements in Central Africa: a the-
oretical study. Comparative Studies in Society and History, v. 18, n. 4, p. 458-475, Oct. 1976;
THORNTON, John. Afro-Christian syncretism in the kingdom of Kongo. Journal af Africon His- S9 MILLER, Joseph. África Central durante a era do comercio de escravizados, de 1490 a 1850. ln:
tory, n. 54, p. 53-77, 2013; A cultural Histary of the Atlantic Wor/ d, 1250-1820. Cambridge: HEYWOOD, Linda (org.). Diáspora negro no Brasil. São Paulo: Contexto, 2008, p.52-53.
Cambridge U. P.,2012 60 ACMRJ, FS, LOFC, 1729·1736, Martinho de Barros, 23/03/1730, 32.
58 Exceções tímidas são:MATHEUS. A produção da diferenço..., op. cit.,2016 e GUEDES. Senhoras 61 Gentio da Guiné ainda significava uma alusão genér ica à África. A procedência era Reino de Ango·
pretos forros ..., op. cit., 2017. la, África Central. Sobre o assunto,cf. SOARES. Devotos do cor..., op. cit.,2000. Capítulos 1e 2.
ALBERRO, Solange; GONZALBO, Pilar. La sociedade novohispana. Estereotipa s y FARIA, Sheila de Castro. A colônia em movimento: fortu na e família no cotidiano
realidades. Mexico: EI Col egio de Mexico, 2013. colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
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