FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO E NEGÓCIOS EM

RECURSOS HUMANOS

LIDIANE ELIS FEITOSA

MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL

SÃO PAULO
2018
 LIDIANE ELIS FEITOSA

MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL

Traba
lho apresentado à disciplina de Liderança,
Cultura e Comportamento Organizacional do
curso de Tecnologia em Gestão e Negócios da
Faculdades Metropolitanas Unidas em
Recursos Humanos, como requisito parcial de
avaliação da N1.
Profº Drº Ciro A. Fernandes

SÃO PAULO
2018
FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
À luz da minha vida que me torna um ser
humano melhor a cada amanhecer. Minha
querida e amada filha, Helena.
 AGRADECIMENTOS

Aos Deuses que me deram energia vital, me proporcionaram a convivência com meus
familiares e os importantes amigos.
Aos meus professores que me ensinam a sabedoria de gerenciar a minha vida pessoal e a
técnica para a minha futura formação profissional.
Meus agradecimentos aos meus familiares, amigos, companheiros de trabalho e colegas de
faculdade, por estarem me apoiando e me divertindo todos os dias, sem deixar que o desânimo
tome conta.
À minha instituição empresarial, por me apoiar direta e indiretamente em todo o processo de
formação.
 RESUMO

Adentrando em uma organização encontramos diferentes formas culturais e indivíduos com

sua mais profunda particularidade, a partir desta pesquisa vamos compreender os aspectos
motivacionais dos indivíduos, ou seja, o que motiva cada ser e como realizar este processo
dentro das organizações. Estudaremos o conceito de motivação, o que estimula o indivíduo
para realizar as tarefas proporcionadas, como alcançar as metas, como estas metas se tornam
satisfatórias para cada um. Seguindo alguns teóricos como Robbins, Maslow, Herzberg e
McGregor que contribuíram para análise detalhada do comportamento do indivíduo dentro
das organizações. Analisaremos as consequências deste processo e o quanto isso pode
contribuir para garantia de níveis considerados de alto padrão de resultados positivos.

Palavras-chave: Comportamento, Organização, Objetivo.

 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................8
2. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO...........................................................................9
3. MAPEAMENTO DOS PROCESSOS..........................................................................10
3.1. PROCESSO DE AGENDAMENTO.........................................................................10
3.2. PROCESSO DE AUDITORIA..................................................................................12
4. ANÁLISE PONTOS FORTES E FRACOS..................................................................13
5. PROBLEMATIZAÇÃO E POSSÍVEIS SOLUÇÕES..................................................14
6. METODOLOGIA.........................................................................................................15
7. CONCLUSÃO..............................................................................................................16
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................17
 8

1.INTRODUÇÃO

A doutrina de atendimento integrado de saúde consiste em proporcionar ao paciente

tratamento globalizado, cuidando-se ao mesmo tempo dos aspectos médicos, psicológicos e
econômico-sociais do paciente. Contrasta com a prática, atualmente mais difundida, de
tratamento especializado, focalizado no tratamento da patologia. Entre as diversas maneiras
de se concretizar a doutrina de atendimento integrado, sobressai a de ação por intermédio de
equipe multiprofissional, composta de especialistas de diversas áreas médicas, enfermagem,
fisioterapia, nutrição, psicologia, entre outras que se ligam de tal forma a concluir o
diagnóstico e o melhor tratamento ao doente.
É voz corrente ser difícil efetuar mudanças organizacionais, para cada mudança necessitamos
além de alterar processos, estamos alterando formas culturais. E, principalmente, no setor de
saúde, afinal convivemos com diversas formações acadêmicas trabalhando em prol de um
indivíduo, o que prevalece um equilíbrio para determinar os caminhos mais seguros a ser
seguidos. Contrariamente à opinião geral, as mudanças são extremamente necessárias e por
muitas das vezes se torna positiva à instituição e aos seus colaboradores, visto que todos
podem e devem se envolver nos processos a fim de se tornarem responsáveis por cada
pontinho de foco que precisa de uma melhoria. E, por assim dizer a melhoria deveria ser
contínua e para isso os processos seriam alterados sempre que houvesse pontos fracos.
É objetivo desta pesquisa, descrever o modelo organizacional peculiar adotado no hospital no
setor cirúrgico, de uma instituição privada. Pesquisa-se a adequação das soluções
organizacionais e administrativas do hospital às condições internas existentes e às restrições
do meio externo e interno.

.
 9

2. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

Trata-se de um hospital de médio porte (é o hospital qual possui a capacidade de operação de

50 a 150 leitos) da rede privada, com amplo campo de atuação e conhecimento. Apresentam
leitos de internação, pronto atendimento adulto e infantil, laboratório, banco de sangue, setor
destinado aos cuidados pediátricos, Central de Material e Esterilização, Materiais
Consignados, Nutrição e Fisioterapia.
Como não há uma organização sem Missão, Visão e Valores; vamos descrever a desta
instituição.

MISSÃO: Oferecer uma assistência médico hospitalar, em qualquer nível de complexidade,

com o melhor custo X benefício, de forma precisa, segura e humana.
VISÃO: Estar entre as três maiores redes hospitalares até dezembro de 2022.
VALORES: Excelência e paixão em tudo o que fazemos, sem jamais perder de vista a
valorização da vida, a ética e o atendimento humano e acolhedor: espírito jovem e inovador,
fundamental para a melhoria contínua de nossos serviços e processos; e compromisso
permanente com a promoção da saúde e qualidade de vida.

Apresenta um processo de Lean Healthcare para as salas cirúrgicas, que em média geram em
torno de 565 cirurgias por mês. Este processo viabiliza o “giro” de sala mais rápida e com
maior segurança aos pacientes e aos profissionais envolvidos. O “pensamento Lean” consiste
na aplicação de uma série de conceitos, práticas e procedimentos que visam à redução de
desperdícios e à simplificação da forma que uma organização produz valor para os seus
clientes. Quando bem executado, transforma a maneira como uma organização trabalha e leva
uma busca insaciável por melhorias.
O Lean é hoje uma realidade e cresce cada dia mais na área da saúde. Que nos possibilita
enxergar novas oportunidades.
 10

3. MAPEAMENTO DOS PROCESSOS

Para a pesquisa em questão iremos utilizar dois processos, que julgo serem os essenciais para
o andamento e faturamento do Bloco Cirúrgico. Nesta ocasião analisaremos o primeiro
processo de Agendamento do procedimento cirúrgico, em seus dois tempos, e também o
processo de Auditoria. Segue o mapeamento dos processos.

3.1. PROCESSO DE AGENDAMENTO

O primeiro processo para a realização de um procedimento cirúrgico pode ser descritos nas
seguintes etapas:

Cirurgia Eletiva (Pré Agendada)

Contato da Equipe
Médica com o
Agendamento com os
dados do paciente, plano
de saúde, cirurgia,
materiais utilizados, etc.

Autorização por parte do Passagem de informação

Agendamento da data e
plano de saúde. para as áreas envolvidas:
hora da cirurgia, com
Alimentação do sistema centro cirúrgico,
seus respectivos
com as informações farmácia, materiais
materiais e fornecedores.
necessárias consignados.

Cirurgia de Urgência (Sem agendamento Prévio)

 11

Entrada do paciente via

pronto atendimento.
Identificação de
necessidade cirúrgica.
Contato da equipe com o
agendamento.

Paciente é hospitalizado
Agendamento realiza Concretiza o e acomodado em leito.
contato com o centro agendamento da Sobe ao CC para
cirúrgico para a cirurgia. realização do
verificação de Informe de todas as procedimento.
disponibilidade de sala áreas envolvidas.

Após estas duas etapas citadas acima se iniciam os processos para realização do procedimento
cirúrgico e envolve mais de uma área. Sendo assim, trabalha-se de forma comunicativa e
seguindo os protocolos existentes na instituição. Todas as áreas são responsáveis pelo alcance
das metas, como mostra a figura abaixo.

EQUIPE
MÉDICA

AGENDAMENTO

CENTRO *FARMÁCIA
CIRÚRGICO *MATERIAIS
ESPECIAIS

3.2. PROCESSO DE AUDITORIA

 12

Para seguir todos os processos e evitar Glosas (Não pagamento por falta de evidência na
conta) a Auditoria realiza firmemente a verificação dentro do próprio Centro Cirúrgico,
evitando que sejam levados erros do processo para o faturamento.
Este processo é contínuo, ou seja, ocorre o tempo inteiro e sem parada. O profissional Auditor
está presente no Centro Cirúrgico desde o início da cirurgia até o término e acompanha todo o
procedimento, assim analisa todo o material, medicamento e equipamento utilizado na
cirurgia.

AUDITORIA

EQUIPE MÉDICA

ENFERMAGEM

FARMÁCIA

Seguindo este esquema, a Auditoria evita os erros das partes para que a conta seja paga 100%.

4. ANÁLISE PONTOS FORTES E FRACOS

 13

Para analisar os pontos fortes e fracos dos dois processos apresentados nesta pesquisa, escolhi
o método de SWOT.
SWOT (Strengths, Weakness, Opportunities e Threats) é uma sigla inglesa que fora traduzida
para o português ficando conhecida como F.O.F.A. (Forças, Fraquezas, Oportunidades e
Ameaças).
A análise SWOT é muito utilizada no planejamento estratégico das empresas ou de novos
projetos, pois consiste na realização de um diagnóstico completo sobre o negócio e o
ambiente que o cerca.
O resultado da análise é a criação da matriz, também chamada de Matriz SWOT, que ajuda a
identificar os principais fatores internos a serem trabalhados e os pontos externos que
demandam atenção.

FATORES POSITIVOS FATORES NEGATIVOS

FATOTRES

 Vantagem tecnológica  Falha na comunicação interna

 Recursos escassos
 Acomodação  Equipe reduzida
 Equipe com vasto  Mudanças nos processos
NTERNOS

conhecimento
 Sistema Lean Healthcare

 Diferencial no atendimento
FATORES

 Concorrência
 Localização privilegiada
 Alterações culturais
 Capacitação de pessoal
 Avanço de tecnologia
 Proposta inovadora
EXTERNOS

5. PROBLEMATIZAÇÃO E POSSÍVEIS SOLUÇÕES

 14

A partir da realização da Matriz F.O.F.A. podemos identificar a problematização e suas

possíveis soluções.
Analisaremos os Fatores Internos como primordial.
 Falha na comunicação interna: Este ruído pode atrapalhar todo o processo e se
arrastar até a meta (Financeiro), portanto para esta situação podemos definir reuniões
com as lideranças dos setores envolvidos e alinhar as informações obtidas para que
todos saibam do andamento do processo e de sua meta.
 Recursos escassos; Para a falta ou ausência dos recursos (colaboradores, sala de
cirurgia, falta de equipamentos) podemos trabalhar com o auxílio de outros setores e a
colaboração da equipe, com bonificação e promoções como forma de incentivo.
 Mudanças nos processos: As mudanças são necessárias, mas para que sejam
positivas precisam estar totalmente alinhadas e bem definidas, sendo assim se faz
necessário estudar as mudanças e introduzir de forma lenta e eficaz.
Para os Fatores Externos seguimos as seguintes soluções.
 Concorrência: Para atender os pacientes de forma a ser um diferencial diante da
concorrência, é preciso entender o que o cliente deseja e alinhar as suas
necessidades às suas expectativas.
 Alterações culturais: Há uma alteração na forma de viver e de se encarar o
paciente, se adequar a sua cultura e deixar a hospitalização cada vez mais branda
de forma a parecer uma estadia em um hotel. Seguindo e respeitando suas crenças,
ideologias e gênero.
 Avanço de Tecnologia: Diariamente há uma novidade tecnológica e um equipamento
mais avançado, assim como tratamentos mais eficazes e com menor tempo de duração.
Provavelmente, com um olhar mais a frente a tecnologia pode andar lado a lado com
estudos de caso e prática.

6. METODOLOGIA
 15

O método de pesquisa adotado nesta pesquisa foi a qualitativa, com o intuito de avaliar e
verificar através de dados estatísticos os processos, seus pontos fracos e seus pontos fortes.
Onde podem ocorrer melhorias e alterações de seus processos.
 16

7. CONCLUSÃO

Para analisar e compreender os processos de uma instituição hospitalar fora necessário

identificar todo o método ao qual ele está envolvido. Identificar quem procura um hospital
e qual motivo o leva a estar nele, faz parte da análise e nos auxilia e encontrar os possíveis
“gargalos” e como transformá-los em positivo e fazer a roda girar sem alterar a meta
financeira do ambiente.

A comunicação ideal e sem ruídos nos trouxe um resultado positivo e nos deu margem para
realocar os pontos fracos e transformar em meios de satisfação ao atendimento do paciente.
Uma acomodação ideal com conforto, com respeito, com informações idôneas, com
participação ativa do próprio doente em seu tratamento, podemos apresentar resultados de
êxito com menor tempo de hospitalização e maior desempenho de toda a equipe
multiprofissional.

Com base no objetivo apresentado, concluir que esta pesquisa obteve o sucesso esperado.
Afinal conseguimos identificar as falhas dos processos e possíveis soluções para a
problemetização evidenciada. Conhecer cada indivíduo como seres dependentes também
fora essencial para chegarmos ao levantamento dos “furos”.

Com este artigo podemos contribuir para uma humanização no atendimento cirúrgico e na
acomodação ideal em tempo de hospitalização. Respeitar o doente como pessoa com
opinião e direitos fazem parte desta pesquisa, como meio para o resultado de ter um
Hospital cada vez mais parecido com o nosso lar, porém que nos cure de nossa patologia.
 17

8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OHUB, Dicas para fazer seu negócio crescer. Disponível em:

<https://www.ohub.com.br/ideias/como-fazer-um-diagnostico-organizacional-e-alinhar-seus-
desafios-estrategicos/> Acesso em 26 de outubro de 2018.
TCC, Monografias e Artigos. Disponível em:
<https://www.tccmonografiaseartigos.com.br/agradecimentos-abnt-tcc-monografia-trabalho>
Acesso em 26 de outubro de 2018.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Disponível em:
< https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/12120> Acesso em 26 de outubro de
2018.
SCIELO, Revista de Administração de Empresas. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901981000400001>
Acesso em 27 de outubro de 2018.
Portal da Educação, Organização Hospitalar. Disponível em:
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/organizacao-
hospitalar/16879> Acesso em 27 de Outubro de 2018.
Hospital Leforte. Lean Helthcare. Disponível em:
< https://www.leforte.com.br/lean/> Acesso em 29 de outubro de 2018.
Análise SWOT ou Matriz F.O.F.A.: entenda o conceito e como colocá-lo em prática.
Disponível em:
< https://marketingdeconteudo.com/como-fazer-uma-analise-swot/> Acesso em 29 de outubro
de 2018.
http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/motivacao-uma-analise-do-
comportamento-do-individuo-dentro-das-organizacoes/57558/