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PROVA-TIPO FINAL 9.

O ANO DE ESCOLARIDADE

Português Duração da prova: 90 + 30 minutos

GRUPO I

Para responderes aos quatro itens que se seguem, ouve atentamente o áudio.

1. Para cada item (1.1 a 1.4), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o
sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1.1 O Corsário dos Sete Mares – Fernão Mendes Pinto éé um livro


A. sobré as viagéns dé Férnaã o Méndés Pinto.
B. sobré os navégadorés portuguésés.
C. sobré a obra Peregrinação dé Férnaã o Méndés Pinto.
D. sobré a déscobérta da Austraé lia.

1.2 Férnaã o Méndés Pinto foi um déscobridor por éxcéléê ncia, porqué
A. foi énsinado por Diogo Caã o é Bartoloméu Dias.
B. pércorréu mais dé sété marés do Oriénté ao Ocidénté.
C. déscobriu o mar Roxo é o mar do Japaã o.
D. foi o priméiro a chégar aà Austraé lia.

1.3 Peregrinação éé
A. o livro mais importanté do séé culo XVII.
B. um livro ém tudo sémélhanté a Os Lusíadas.
C. uma obra qué foi traduzida ém 1614.
D. o priméiro grandé livro dé viagéns.

1.4 O coméé rcio dé cabotagém éra


A. um programa imposto por D. Joaã o II.
B. a troca dé produtos com os aé rabés.
C. a troca dos produtos éntré os vaé rios paíésés.
D. o coméé rcio das éspéciarias.

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GRUPO II

Lê o texto e responde às questões.


Texto A

Então mas o que é isto?

Récéio qué o fénoé méno das modas linguíésticas, dé qué sou dédicado éstudioso, naã o
déspérté mais do qué désintéréssé é aborréciménto nos méus léitorés. Como costuma sucédér
com todos os chatos, éssa consciéê ncia naã o mé impédé dé falar sobré o assunto sémpré qué posso.
Cértas modas linguíésticas ficam circunscritas a détérminados méios (por éxémplo, a éxpréssaã o
«quando assim é» quasé naã o éé usada fora do aê mbito das éntrévistas raé pidas qué ocorrém apoé s um
jogo dé futébol), outras éstaã o limitadas a uma faixa étaé ria (éé raro ouvirmos um maior dé
quarénta anos dizér qué détérminada coisa éé «top»), mas haé algumas qué ultrapassam as
barréiras da idadé é da origém social, é infétam uma sociédadé intéira. Foi assim com o
«portanto», muito fréquénté sobrétudo duranté os anos 80 é 90 (émbora ainda hojé protagonizé
péquénos surtos), é parécé acontécér cada véz mais o mésmo com uma moda qué jaé aqui
éxaminéi, a da utilizaçaã o dos vérbos no infinitivo (réfiro-mé aà razoavélménté popular formulaçaã o
«antes de mais nada, cumprimentar todos os presentes», ou «em primeiro lugar, dizer que é um
prazer estar aqui»).
A moda qué trago hojé aà considéraçaã o dé todos pérmanécé confinada a uma classé
profissional, mas talvéz ténha poténcial para contagiar uma fatia mais larga da populaçaã o. Falo da
multiplicaçaã o dé entões (confésso qué naã o séi sé o plural dé então éé entões ou entãos. Optéi por
entões, mas sém grandé firméza. Ocorré-mé agora, aléé m disso, qué naã o chéguéi séquér a
pondérar um possíévél entães.)
O fénoé méno da multiplicaçaã o dé entões costuma vérificar-sé principalménté ém dirétos
informativos. O jornalista séméia entões no discurso com o duplo objétivo dé ocupar témpo mas
tambéé m dé conférir alguma noçaã o dé urgéê ncia aà matéé ria rélatada. Funciona assim: «Estamos
então aqui onde foi então cometido o homicídio, eram então duas e meia da tarde. Tenho então
junto a mim o sargento Fernandes, que é então o comandante do posto da GNR que fica então mais
próximo deste local.» Um passatémpo divértido consisté ém apostar no nué méro dé entões qué
détérminada intérvénçaã o ém diréto vai tér. Estou disponíévél para discutir diréitos dé autor com a
Santa Casa, na événtualidadé dé o Toto-Entaã o coméçar a sér comércializado.
O jogo podé sér bém-sucédido porqué, na vérdadé, a multiplicaçaã o dé entões naã o ocorré
apénas ém réportagéns, mas ém qualquér éspéé cié dé improviso, por péquéno qué séja. Por
éxémplo, na météorologia («na Guarda vão estar então 18 graus»), quando alguma coisa naã o
corré dé acordo com o prévisto («perdemos então o contacto com o nosso enviado especial») é atéé
nas déspédidas («desejo-lhe então um bom fim de semana»). Fica éntaã o a sugéstaã o para podérmos
éntaã o jogar éntaã o.
Ricardo Araué jo Péréira, Visão, 23.03.2017

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1. Para cada item (1.1 a 1.5) seleciona a opção que permite obter uma afirmação adequada
ao sentido do texto. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

1.1 O téxto dé Ricardo Araué jo Péréira aborda


A. as modas linguíésticas dos anos 80 é 90.
B. a moda da utilizaçaã o dos vérbos no infinitivo.
C. fénoé méno da multiplicaçaã o dé «entões» nos dirétos télévisivos.
D. o probléma colocado pélo plural dé «então».

1.2 A utilizaçaã o abusiva dé «então»


A. transformou-sé num passatémpo divértido.
B. éncontra-sé confinada a uma détérminada classé profissional.
C. généraliza a utilizaçaã o para aléé m dé uma détérminada classé profissional.
D. ocorré apénas ém réportagéns ém diréto.

1.3 Os jornalistas utilizam démasiadas vézés a palavra «então» para


A. gastar témpo é conférir alguma urgéê ncia ao diréto.
B. tornarém o discurso mais objétivo.
C. fazérém um passatémpo divértido.
D. colaborarém com a Santa Casa.

1.4 Ricardo Araué jo Péréira sugéré aà Santa Casa a criaçaã o do Toto-Então com o objétivo dé
A. énriquécér com os diréitos dé autor.
B. apostar no nué méro dé «entões» qué cada diréto tém.
C. impulsionar ésta moda.
D. impédir qué ésta moda chégué aà météorologia é aà s déspédidas.

1.5 Ricardo Araué jo Péréira récéia qué os séus léitorés


A. séjam désintéréssados é fiquém aborrécidos com o téma do téxto.
B. séjam préconcéituosos é, por isso, fala sobré o téma.
C. naã o ténham consciéê ncia do assunto.
D. soé gostém dé algumas modas linguíésticas.

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Lê o texto e responde às questões. Se necessário consulta as notas.

Texto B

A Alcoviteira

Tanto que o Frade foi embarcado, veio ũa Alcouveteira, per nome Brízida Vaz, a qual chegando à
barca infernal, diz desta maneira:

BRÍZIDA: Hou laé da barca, hou laé !


DIABO: Quém chama?
BRÍZIDA: Bríézida Vaz.
DIABO: E aguarda-mé, rapaz? Como nom vém éla jaé ?
COMPANHEIRO: Diz qué nom haé dé vir caé sém Joana dé Valdéê s1.
DIABO: Entrai voé s, é rémaréê s.
BRÍZIDA: Nom quéro éu éntrar laé .
DIABO: Qué saboroso arrécéar!
BRÍZIDA: No éé éssa barca qué éu cato2.
DIABO: E trazéê s voé s muito fato?
BRÍZIDA: O qué mé convéé m lévar.
DIABO: Qué éé o qu’havéê s d'émbarcar?
BRÍZIDA: Séiscéntos virgos3 postiços é tréê s arcas dé féitiços qué nom podém
mais lévar.
Tréê s almaé rios dé méntir, é cinco cofrés dé énléos, é alguns furtos alhéos, assi
ém joias dé véstir, guarda-roupa d'éncobrir, énfim – casa movédiça; um
éstrado dé cortiça com dous coxins d'éncobrir. A mor caé rréga 4 qué éé : éssas
moças qué véndia. Daquésta mércadoria trago éu muita, boféé 5!
DIABO: Ora pondé aqui o péé ...
BRÍZIDA: Hui! E éu vou péra o Paraíéso!
DIABO: E quém té dixé a ti isso?
BRÍZIDA: Laé héi dé ir désta maréé . Eu soê uã a maé rtéla 6 tal, açoutés ténho
lévados é torméntos soportados qué ninguéé m mé foi igual. Sé fossé oà fogo
inférnal, laé iria todo o mundo! A éstoutra barca, caé fundo, mé vou, qué éé mais
réal7. Chegando à Barca da Glória diz ao ANJO: Barquéiro mano, méus olhos,
prancha a Bríézida Vaz.
ANJO: Eu naã o séi quém té caé traz...
BRÍZIDA: Péço-vo-lo dé giolhos8! Cuidais qué trago piolhos, anjo dé Déos,
minha rosa? Eu soê aquéla préciosa qué dava as moças a molhos, a qué criava
as méninas péra os coé négos da Séé ... Passai-mé, por vossa féé , méu amor,
minhas boninas, olho dé pérlinhas finas! E éu som apostolada, angélada 9 é
martélada10, é fiz cousas mui divinas. Santa UÚ rsula 11 nom convértéu tantas
cachopas como éu: todas salvas polo méu qué nénhuã a sé pérdéo. E prouvé
AÀ quélé do Céé o qué todas acharam dono. Cuidais qué dormia sono? Ném ponto
sé mé pérdéu!
ANJO: Ora vai laé émbarcar, naã o éstéê s émportunando.
BRÍZIDA: Pois éstou-vos éu contando o porqué mé havéis dé lévar.

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ANJO: Naã o curés dé émportunar, qué nom podés vir aqui.
BRÍZIDA: E qué maé -hora éu sérvi, pois naã o mé haé dé aprovéitar!...
Torna-se Brízida Vaz à Barca do Inferno, dizendo:
BRÍZIDA: Hou barquéiros da maé -hora, qué éé da prancha, qué éis mé vou? E jaé
haé muito qué aqui éstou, é paréço mal caé dé fora.
DIABO: Ora éntrai, minha sénhora, é séréis bém récébida; sé vivéstés santa
vida, voé s o séntiréê s agora...
Gil Vicénté, O Auto da Barca do Inferno, Porto, Porto Editora, 2017
1
alguéé m conhécido na éé poca.
2
procuro.
3
híéménés das virgéns.
4
cargas.
5
por minha féé .
6
maé rtir.
7
mais bonita.
8
joélhos.
9
como os anjos.
10
martirizada.
11
protagonista dé uma lénda do séé culo X, ségundo a qual onzé mil virgéns cristaã s foram martirizadas.

1. Explica o qué simbolizam os objétos qué a Alcovitéira traz na sua énormé bagagém.

2. Indica as palavras do campo sémaê ntico dé «méntira» utilizadas péla Alcovitéira ao énumérar
os objétos.

3. Explica a réaçaã o do Diabo ao sabér qué o passagéiro sé chama Bríézida Vaz.

4. Escrévé com palavras tuas a résposta dé Bríézida Vaz, quando o Diabo a convida a éntrar.

5. Explica a taé tica utilizada péla Alcovitéira para abordar o anjo.

6. Explicita os arguméntos utilizados por Bríézida Vaz, quando éxplica ao anjo porqué dévé salvar-
sé.

7. Caractériza diréta é indirétaménté Bríézida Vaz, a Alcovitéira.

GRUPO III

1. Transcrévé do téxto dois arcaíésmos.

2. Explica os procéssos fonoloé gicos qué ocorréram na évoluçaã o da palavra olho: oculum > oculu >
oclu > olho.

3. Indica o nomé dé duas palavras dérivadas do mésmo éé timo latino, como éé o caso dé olho é
óculo.

4. Idéntifica o vérbo auxiliar témporal présénté na séguinté fala do Companhéiro do Diabo: «Diz
qué nom haé dé vir caé / sém Joana dé Valdéê s.»

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4.1 Aponta todos os compléxos vérbais do téxto qué conténham o mésmo vérbo auxiliar
témporal, idéntificado na quéstaã o antérior.

4.2 Escrévé no futuro do indicativo os compléxos vérbais idéntificados ém 4.1, sabéndo qué o
compléxo vérbal haver + de + infinitivo éxprimé a idéia dé futuro.

GRUPO IV

Escrévé um téxto dé opiniaã o sobré uma pérsonagém dé um filmé ou dé um livro ou outra, dé qué
naã o gostés particularménté.

O teu texto deve:


 tér éntré 160 é 240 palavras;
 tér um tíétulo adéquado;
 apréséntar a pérsonagém sélécionada;
 fundaméntar a tua éscolha com, pélo ménos, dois arguméntos.

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COTAÇÕES
Item
Grupo
(cotação em pontos)
1.1 1.2 1.3 1.4 8
I
2 2 2 2
II 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 10
2 2 2 2 2
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 28
4 4 4 4 4 4 4
1. 2. 3. 4. 4.1 4.2 24
III
4 4 4 4 4 4
IV Item único 30
TOTAL 100

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