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RECIFE
2010
1
FACULDADE INTEGRADA DO RECIFE
RECIFE
2010
2
MARCELO THIAGO ANDRADE NOBRE
RENATO ALEXANDRE DE SALES
RECIFE
2010
3
TERMO DE APROVAÇÃO
_____________________________________
Profº(ª) Titulação e nome
Orientador – FIR
______________________________________
Profº(ª) Titulação e nome
Examinador – FIR
_____________________________________
Profº(a) Titulação e nome
4
AGRADECIMENTOS
Marcelo Nobre:
Renato Sales:
A minha mãe e ao meu pai que sempre me acompanhou e deu-me força para enfrentar as
dificuldades.
A professora, Patrícia Moser agradecemos pela orientação e apoio que nos proporcionou estrutura
para concluir este projeto.
5
RESUMO
Tendo esses dados levantados a pesquisa sugere que o órgão publico ABC adote o
MPS.BR nível G para otimizar sua produção, gerenciando pessoas, custos e cronogramas, onde
através de uma analise de ambiente foi constatado que, o atual ciclo de vida de software usado na
ABC não obtém qualidade necessária para atender os requisitos necessários do MPS.BR nível G,
assim com o apoio deste trabalho, o órgão ABC execute mudanças indicadas por esta pesquisa
tornando a empresa gerenciada e controlada para fabricar software com qualidade.
6
LISTA DE FIGURAS
7
LISTA DE TABELAS
8
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
9
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 13
1.1 PERGUNTA DE PESQUISA ............................................................................................. 16
1.2 OBJETIVO GERAL....................................................................................................... 16
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................ 16
1.4 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 16
1.5 ORGANIZAÇÃO DESTE DOCUMENTO.................................................................. 16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................................ 18
2.2 ISO/IEC 15504 – AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE SOFTWARE ............................ 21
2.3 CMMI .................................................................................................................................. 22
2.4 MPS.BR – MELHORIA DE PROCESSO DE SOFTWARE BRASILEIRO ........... 23
2.4.1 CONCEITOS IMPORTANTES DO MPS.BR NIVEL G ....................................... 25
2.4.2 PROCESSO DE GRP E GRE DO MPS.BR NIVEL G ........................................... 27
3 O ORGÃO PÚBLICO ABC E SUA PROBLEMÁTICA ................................................... 30
3.2 PONTOS FRACOS DO PROCESSO ........................................................................... 35
3.3 PROBLEMAS ENCONTRADOS ................................................................................. 35
4 RESULTADO ENCONTRADOS ......................................................................................... 37
4.1 GERÊNCIA DE REQUISITO ........................................................................................... 37
4.1.1 IDENTIFICAR E REGISTRAR REQUISITOS .......................................................... 37
4.1.2 DETALHAR REQUISITOS ........................................................................................... 38
4.1.3 VALIDAÇÃO DOS REQUISITOS COM O FORNECEDOR ................................... 39
4.1.4 ALTERAR REQUISITO ................................................................................................. 39
4.1.5 COMPROMETIMENTO DA EQUIPE TÉCNICA ...................................................... 39
4.1.6 PREPARAR O CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO
..................................................................................................................................................... 39
4.1.7 ATUALIZAR PLANO DO PROJETO........................................................................... 40
4.1.7 FAZER ANALISE DE IMPACTO ................................................................................. 40
10
4.2 GERENCIA DE PROJETOS ............................................................................................ 40
4.2.1 DEFINIR REPOSITÓRIO DE DADOS ......................................................................... 40
4.2.2 ESTABELECER PLANO DE COMUNICAÇÃO......................................................... 41
4.2.3 DEFINIR ESCOPO DO PROJETO ............................................................................... 42
4.2.5 ALTERAR ESCOPO DO PROJETO............................................................................. 42
4.2.6 IDENTIFICAR REQUISITOS ........................................................................................ 43
4.2.7 DEFINIR PAPEIS, ESFORÇO E CUSTO..................................................................... 43
4.2.8 ESTABELECER CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES ............................................ 44
4.2.9 LEVANTAR RISCOS DO PROJETO ........................................................................... 44
4.2.10 DEFINIR INFRA ESTRUTURA .................................................................................. 44
4.2.11 IMPLEMENTAR PROJETO ........................................................................................ 45
4.2.12 MONITORAR O ANDAMENTO DO PROJETO ...................................................... 45
4.2.13 REALIZAR FECHAMENTO DO PROJETO ............................................................ 46
5 CONCLUSÃO..................................................................................................................... 47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 49
ANEXO 1 – REGISTRO DE REUNIÕES .............................................................................. 51
ANEXO 2 – MATRIZ DE RASTREABILIDADE ................................................................. 52
ANEXO 3 – TERMO DE ACEITE .......................................................................................... 53
ANEXO 4 – ATA DE REUNIÃO ............................................................................................. 54
ANEXO 5 – CRONOGRAMA .................................................................................................. 55
ANEXO 6 – CUSTO .................................................................................................................. 56
ANEXO 7 – PLANO DE COMUNICAÇÃO ........................................................................... 58
ANEXO 8 – ESCOPO DO PROJETO ..................................................................................... 63
ANEXO 9 – MATRIZ DE RESPONSABILIDADE ............................................................... 65
ANEXO 10 – RISCOS ............................................................................................................... 66
ANEXO 11 – STATUS REPORT ............................................................................................. 67
ANEXO 12 – TERMO DE ENCERRAMENTO .................................................................... 70
ANEXO 13 – TERMO DE ABERTURA ................................................................................. 71
11
ANEXO 14 - CARACTERISTICA DE QUALIDADE DE SOFTWARE ............................ 72
12
1 INTRODUÇÃO
14
O Modelo de qualidade CMMI foi desenvolvido para atender a solicitação do
departamento de defesa dos Estados Unidos. Desenvolvido por engenheiros, tem como
principal objetivo ser um modelo de referencia para a qualidade de processo na produção de
software mundial (OLIVEIRA, 2008).
Já o MPS.BR é dirigido pela Associação para Promoção da Excelência do Software
Brasileiro, a SOFTEX, que vem realizando esforços para obter o reconhecimento
internacional do MPS.BR como garantia de qualidade, uma vez que é um modelo equivalente
ao CMMI.
Para o escopo deste trabalho será abordado o MPS.BR como selo de qualidade na
produção de software no órgão público ABC.
Pelo que foi descrito acima e com os dados levantados através de reuniões e
questionários feitos nessa pesquisa qualitativa sobre o ambiente de desenvolvimento de
software no órgão público ABC verifica-se que a forma empírica e manual de produção de
software realizada pelo órgão público ABC tem a grande probabilidade de ter sérios
problemas nos seus procedimentos como exemplo a duplicidade de códigos, falta de
entendimento entre a equipe de desenvolvimento e a gerência, requisitos mal elaborados sem
levar em conta critérios intrínsecos da organização e a ausência de documentos que atestem os
comprometimentos entres os stakeholders.
Estes são alguns dos resultados da não aceitação de um modelo que associe a
modelagem e a criação de um processo para unificar todas as etapas de levantamento e
desenvolvimento de software. Com a adoção do MPS.BR o órgão público ABC passa a ter
um selo de qualidade de âmbito nacional que ateste o seu nível de qualidade em relação a sua
gerência de projetos e gerência de requisitos dando resultados excelentes e animadores para a
organização criando uma estrutura unificada e comprometida com a manutenção de
desenvolvimento de software.
15
1.1 PERGUNTA DE PESQUISA
1.4 JUSTIFICATIVA
Este estudo é relevante, pois comprova a eficácia da adoção do MPS.BR nível G
como modelo de qualidade de desenvolvimento de software no órgão público ABC, uma vez
que aplicado conforme as exigências do seu guia de implementação, uma empresa passa a ter
seus processos gerenciados por ferramentas e documentos que atestam a qualidade e a
seriedade do software e de todos os envolvidos no desenvolvimento de software da
organização, trazendo melhorias em aspectos tecnológicos e humanos.
A razão para adotar uma metodologia conhecida como o MPS.BR é que essa
metodologia já se mostrou eficiente em outras empresas de tecnologia do âmbito nacional, o
que reduz o tempo de implantação de um processo para desenvolvimento de software
(SOFTEX, 2009).
Além da qualidade, seguir uma metodologia conhecida é um diferencial competitivo
em relação a empresas que seguem metodologias próprias, que não são conhecidas ou que não
tem metodologias ou processos.
16
como a apresentação do tema, o objetivo geral, os objetivos específicos e justificativa.
O segundo capitulo elabora uma abordagem sobre a historia da qualidade, qualidade
de software, modelos de qualidade e o porquê da adoção do MPS.BR.
17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo são abordados aspectos referentes à fundamentação teórica que dará
embasamento a este estudo. Conceitos relacionados a qualidade de software,padrões de
qualidade serão discutidos, respectivamente, nas seções 2.1, 2.2 , 2.3 e 2.4.
18
abordagem sistemática, disciplinada e quantificável, para desenvolvimento, operação e
manutenção do software, isto é a aplicação da engenharia ao software (PRESSMAN, 2006).
A engenharia de software compreende um conjuntos de etapas que envolvem controles,
métodos e ferramentas que são comumente chamado de ciclo de vida de um software, O ciclo
de vida de software tem a finalidade de definir as atividades a serem executadas na
organização por cada stakeholder e descrevem todas as fases, que abrange as seguintes etapas:
levantamento e análise de requisitos, projeto, implementação, testes e manutenção.
19
Adaptativa: O usuário pode propor alguma mudança a fim de acomodar
mudanças de procedimentos, como, por exemplo, nova versão do sistema
operacional etc.
Preventiva: Alterar o sistema em função de mudanças necessárias para manter
sua confiabilidade e eficiência (PRESSMAN, 2006).
20
devem ser verificadas em um software para que ele seja considerado um "software de
qualidade".
São seis grandes grupos de características, cada um dividido em algumas sub-
características conforme vide (ANEXO 14 – CARACTERISTICAS DE QUALIDADE)
(ABNT- ISO/IEC 9126, 2010).
Para produzir software com qualidade precisa-se estar atento também na qualidade dos
processos de fabricação de software. Segundo a definição de PRESSMAN um processo de
software é um conjunto de ferramentas, métodos e práticas usadas para produzir software, a
qual pode ser representada por um conjunto seqüencial de atividades, objetivos,
transformações e eventos que integram estratégias para cumprimento da evolução de software
(PRESSMAN, 1995).
Atualmente existem diversos padrões e selos de qualidade que visam à certificação de
empresas de TI, criando uma estrutura de níveis de maturidade e atestando a qualidade de
processo de desenvolvimento de software ou serviço. Padrões como ISO 15504, CMMI e
MPS.BR estão sendo descritos na sessão 2.2, 2.3 e 2.4 desta pesquisa.
21
Fonte: (ISOSPICE, 2010).
2.3 CMMI
O CMMI é um modelo de qualidade para desenvolvimento de software criado no ano
de 2000, foi idealizado a partir do modelo CMM com a adoção da norma ISO assim dando o
nome CMM-Integrated. O propósito do CMMI é estabelecer um guia para melhorar o
processo da organização e sua capacidade para gerenciar o desenvolvimento, aquisição e
manutenção de produtos e serviços.
A implantação do CMMI numa empresa segue um amadurecimento gradativo em
patamares de cinco níveis de maturidade, que determina qual é a capacitação do processo e a
maturidade que a organização possui para desenvolver software: nível inicial, repetível,
definido, gerenciado e otimizado. A maior parte dos padrões voltados a qualidade de software
possuem arquitetura similar ao do CMMI, utilizando a idéia de níveis de maturidade e
capacidade de processo (COUTO, 2007).
22
FIGURA 2.3 - NÍVEIS DE MATURIDADE E NÍVEIS CAPACIDADE.
23
FIGURA 2.4 - EQUIVALÊNCIA ENTRE OS MODELOS CMMI E MPS.BR.
24
2.4.1 CONCEITOS IMPORTANTES DO MPS.BR NIVEL G
25
A tabela 2.4.1 mostra os processos utilizados por cada nível do MR-MPS. Cada
processo possui suas práticas próprias e os resultados esperados de sua aplicação. Esses
resultados contribuirão para que o atributo do processo seja verificado.
26
No MPS. BR existem diferentes níveis de capacidade dos processos são descritos por
nove atributos de processo (AP). O alcance de cada atributo de processo é avaliado utilizando
os respectivos resultados esperado de atributo de processo (RAP), conforme definido a seguir:
2.4.1.1 AP 1.1 O PROCESSO É EXECUTADO
Este atributo é uma medida do quanto o processo atinge o seu propósito.
Resultado esperado:
RAP 1. O processo atinge seus resultados definidos.
2.4.1.2 AP 2.1 O PROCESSO É GERENCIADO
Este atributo é uma medida do quanto a execução do processo é gerenciada.
Resultados esperados:
RAP 2. Existe uma política organizacional estabelecida e mantida para o
processo;
RAP 3. A execução do processo é planejada;
RAP 4. (Para o nível G) A execução do processo é monitorada e ajustes são
realizados;
RAP 5. (Até o nível F) As informações e os recursos necessários para a execução
do processo são identificados e disponibilizados;
RAP 6. (A partir do nível E) Os recursos e informações necessários para executar
o processo definido são disponibilizados, alocados e utilizados;
RAP 7. (Até o nível F) As responsabilidades e a autoridade para executar o
processo são definidas, atribuídas e comunicadas;
RAP 8. (A partir do nível E) Os papéis requeridos, responsabilidades e
autoridade para execução do processo definido são atribuídos e comunicados;
RAP 9. (Até o nível F)7 As pessoas que executam o processo são competentes
em termos de formação, treinamento e experiência;
RAP 10. A comunicação entre as partes interessadas no processo é gerenciada de
forma a garantir o seu envolvimento;
27
2.4.2.1 GERÊNCIA DE PROJETOS
Propósito do processo de gerência de projetos é estabelecer e manter planos que
definem as atividades, recursos e responsabilidades do projeto, bem como prover informações
sobre o andamento do projeto que permitam a realização de correções quando houver desvios
significativos no desempenho do projeto. O propósito deste processo evolui à medida que a
organização cresce em maturidade (SOFTEX, 2009).
Resultados esperados:
GPR 1. O escopo do trabalho para o projeto é definido;
GPR 2. As tarefas e os produtos de trabalho do projeto são dimensionados utilizando
métodos apropriados;
GPR 3. O modelo e as fases do ciclo de vida do projeto são definidos;
GPR 4. (Até o nível F) O esforço e o custo para a execução das tarefas e dos produtos
de trabalho são estimados com base em dados históricos ou referências técnicas;
GPR 4. (A partir do nível E) O planejamento e as estimativas das atividades do projeto
são feitos baseados no repositório de estimativas e no conjunto de ativos de processo
organizacional;
GPR 5. O orçamento e o cronograma do projeto, incluindo a definição de marcos e
pontos de controle, são estabelecidos e mantidos;
GPR 6. Os riscos do projeto são identificados e o seu impacto, probabilidade de
ocorrência e prioridade de tratamento são determinados e documentados;
GPR 7. Os recursos humanos para o projeto são planejados considerando o perfil e o
conhecimento necessários para executá-lo;
GPR 8. Os recursos e o ambiente de trabalho necessário para executar o projeto são
planejados;
GPR 9. Os dados relevantes do projeto são identificados e planejados quanto à forma
de coleta, armazenamento e distribuição. Um mecanismo é estabelecido para acessá-
los, incluindo, se pertinente, questões de privacidade e segurança;
GPR 10. Um plano geral para a execução do projeto é estabelecido com a integração
de planos específicos;
GPR 11. A viabilidade de atingir as metas do projeto, considerando as restrições e os
recursos disponíveis, é avaliada. Se necessário, ajustes são realizados;
28
GPR 12. O Plano do Projeto é revisado com todos os interessados e o compromisso
com ele é obtido; GPR 13. O projeto é gerenciado utilizando-se o Plano do Projeto e
outros planos que afetam o projeto e os resultados são documentados;
GPR 14. O envolvimento das partes interessadas no projeto é gerenciado;
GPR 15. Revisões são realizadas em marcos do projeto e conforme estabelecido no
planejamento;
GPR 16. Registros de problemas identificados e o resultado da análise de questões
pertinentes, incluindo dependências críticas, são estabelecidos e tratados com as partes
interessadas;
GPR 17. Ações para corrigir desvios em relação ao planejado e para prevenir a
repetição dos problemas identificados são estabelecidas, implementadas e
acompanhadas até a sua conclusão;
2.4.2.2 GERÊNCIA DE REQUISITOS
Propósito da Gerência de Requisitos é gerenciar os requisitos do produto e dos
componentes do produto do projeto e identificar inconsistências entre os requisitos, os planos
do projeto e os produtos de trabalho do projeto (SOFTEX, 2009).
Os resultados esperados:
GRE 1. Os requisitos são entendidos, avaliados e aceitos junto aos fornecedores de
requisitos, utilizando critérios objetivos;
GRE 2. O comprometimento da equipe técnica com os requisitos aprovados é obtido;
29
3 O ORGÃO PÚBLICO ABC E SUA PROBLEMÁTICA
Neste capítulo são abordados aspectos referentes à qual metodologia usada para
encontrar os problemas no ambiente atual de desenvolvimento de software no órgão público
ABC que dará embasamento a este estudo. Conceitos relacionados à análise de ambiente, o
processo atual de desenvolvimento, pontos fracos do processo e erros encontrados, são
relatados respectivamente, nas seções 3.1, 3.2, 3.3 e 3.4.
O órgão publico ABC é uma entidade autônoma, com personalidade jurídica de direito
público, integrante da administração indireta do Governo do estado de Pernambuco.
Em sua estrutura organizacional existe o setor de TI responsável por dar suporte e
desenvolver novas soluções para dar apoio aos processos internos da ABC.
Atualmente a equipe de TI da ABC é formada pelo organograma exibido na figura 3.1.
30
A seguir será apresentado cada integrante da equipe de TI bem como suas atividades e
responsabilidades.
Coordenador de Projetos e Equipes: Tem o papel de gerenciar novos e antigos
projetos e coordenar a equipe de suporte ao usuário e desenvolvimento de sistemas, assim
recebendo requisições por parte dos outros setores do órgão público ABC para criar novos
projetos e funcionalidades gerenciando tempo e custo nos seu desenvolvimento.
Administrador de Redes: Responsável por gerenciar toda a parte de infra-estrutura
desde cabeamento a servidores de dados.
Suporte ao usuário: Responsável por receber reclamações de usuários de sistemas e
redes dando a ajuda necessária a problemas relacionados a operacionalização de sistemas
internos, redes e sistemas operacionais.
Manutenção: Realiza toda a manutenção necessária em computadores e impressoras
no nível de hardware como problemas de memória de computador, recuperação de dados
perdidos e instalação de programas e drivers.
Analista de Sistemas: Responsável por analisar, desenvolver, testar e implantar
sistemas de dados internos do órgão público ABC, realizando a codificações de requisitos
para programas de computadores a partir de solicitação dos usuários e da coordenação TI.
A definição de um padrão de qualidade foi crucial para fazer uma analise previa do
que seria refeito no órgão publico ABC, analisando os modelos relatados na seção 2.2, 2.3 e
2.4 verifica-se que o modelo MPS.BR é mais viável para o órgão público ABC uma vez que
os custos envolvidos na sua implantação são mais acessíveis comparando com CMMI e ISO.
Para uma organização governamental de pequeno porte, o custo é fator decisivo de
escolha, levando em conta que o MPS.BR é uma metodologia legitimamente brasileira onde
suas documentações são em português e sua missão é atender pequenas e medias empresas de
software.
Para criar a análise do ambiente atual de desenvolvimento do órgão público ABC, foi
necessário o agrupamento de todos os artefatos que ajudassem nesse levantamento
bibliográfico, contendo documentos como email, solicitações de usuários, acervo de
31
problemas dos sistemas do órgão público ABC, assim criando uma pesquisa qualitativa
coletando dados em reuniões, conversas com a coordenação da informática, setores e analistas
de sistemas dando ênfase em aspectos de gerência de requisitos e gerência de projetos que são
os necessários para o nível G do MPS.BR. que serão abordados nos nas sessões 3.1.1 e 3.1.2.
32
anteriormente. Com a ausência e a despadronização de processos, cada projeto pode seguir
caminhos diferentes tornando o resultado final uma caixa de surpresa, podendo criar
insegurança e insatisfação com os gestores e usuário no órgão público ABC.
Observa-se que com os dados levantados nos itens 3.1.1 e 3.2.1 a maior parte dos
problemas de desenvolvimento de software do órgão público ABC se deve pela falta de uma
gerência de requisitos. Com a adoção de técnicas de elicitação de requisitos, a elaboração de
documentações e um processo de gerenciamento de requisitos já alcançariam um bom nível
de maturidade, mas não descartando a utilização de técnicas de gerenciamento de projeto.
Na sessão 3.2 apresenta-se um processo que foi mapeado no órgão público ABC, com
uma visão macro de como os projetos são desenvolvidos.
O PROCESSO ATUAL
Atualmente no órgão público ABC não existe nenhum tipo de processo mapeado.
Consegui-se obter um processo misto onde existem etapas que visam a gerência de requisitos
e etapas que atende a gerência de projetos.
O Processo foi mapeado baseado na experiência dos profissionais no órgão público
ABC e em documentações e reuniões junto com o coordenador de TI, e dependendo da
necessidade os stakeholders eram convocados para darem sua contribuição. Como resultado
das reuniões de mapeamento foi obtido um fluxograma exibido na figura 3.2.
33
Figura 3.2 - Fluxograma da área de TI no órgão público ABC.
34
3.2.4 DESENVOLVIMENTO
Está fase é feita pelo analista de sistemas codificando o requisito em linguagem de
maquina tornando um produto ou funcionalidade do sistema. Ao termino dessa etapa o fluxo
passa para o próximo estado.
3.2.5 IMPLANTAÇÃO
Realizada pelo analista de sistemas, caracteriza pelo estado final onde o usuário e
demandante de requisitos toma conhecimento do que foi feito ao longo do processo.
35
Ausência de manual de desenvolvimento
Hoje a estrutura no órgão público ABC está conforme foi listado acima, sem seguir
critérios de qualidade de desenvolvimento, ocasionando perda de produtividade. A falta de
gerência de projeto sem critérios de qualidade faz com que o tempo não seja definido de
forma satisfatória e também não existe um plano de comunicação que hoje ocasiona muito
retrabalho. Com este resumo pode-se visualizar e até mesmo planejar as mudanças cabíveis
que é o intuito do nosso trabalho.
36
4 RESULTADO ENCONTRADOS
Neste capítulo são abordados aspectos referentes aos resultados encontrados nesta
pesquisa a serem proposta no órgão público ABC. Conceitos relacionados a gerencia de
projetos, gerência de requisitos e utilização de ferramentas de apoio, são relatados
respectivamente, nas seções 4.1, 4.2 e 4.3.
37
Fonte: O próprio
38
4.1.3 VALIDAÇÃO DOS REQUISITOS COM O FORNECEDOR
Está atividade tem a finalidade comprovar o entendimento do requisito junto ao
fornecedor do requisito o mesmo deve estar definido no documento de aceitação.Para está
atividade propor um documento chamado Termo de Aceite (ANEXO 3 – TERMO DE
ACEITE) onde o fornecedor de requisitos e o analista assinam um termo mostrando que estão
cientes do requisito solicitado.
Resultados Esperados Atendidos:
39
4.1.7 ATUALIZAR PLANO DO PROJETO
Caso as modificações discutidas na atividade anteriores tenha impacto no plano do
projeto o mesmo é atualizado pelo Gerente de Projetos onde deve modificar Plano de Projeto
para contemplar as modificações requisitadas. Para está atualização utiliza-se uma ferramenta
que nos auxilia no acompanhamento do projeto.
Resultados Esperados Atendidos:
40
Resultados Esperados Atendidos:
GPR9 - Os dados relevantes do projeto são identificados e planejados quanto à
forma de coleta, armazenamento e distribuição. Um mecanismo é estabelecido
para acessá-los, incluindo, se pertinente, questões de privacidade e segurança.
Fonte: O próprio
41
4.2.3 DEFINIR ESCOPO DO PROJETO
Verificar se a declaração de escopo foi detalhada para o projeto, definindo em alto nível, o
que vai ser realizado pelo projeto e incluindo as limitações do projeto. Está finalidade
descreve todos os produtos de um projeto, serviços necessários para realizá-los e os resultados
esperados. Também descreve como o projeto será realizado para que alcance seus objetivos
com os recursos e funções especificados (vide ANEXO 8 – ESCOPO DO PROJETO).
42
4.2.6 IDENTIFICAR REQUISITOS
O propósito do processo gerência de requisitos é gerenciar os requisitos do produto e
dos componentes do produto do projeto e identificar inconsistências entre os requisitos, os
planos do projeto e os produtos de trabalho do projeto.
Resultados Esperados Atendidos:
GRE1 - Os requisitos são entendidos, avaliados e aceitos junto aos
fornecedores de requisitos, utilizando critérios objetivos.
GRE2 - O comprometimento da equipe técnica com os requisitos aprovados é
obtido.
GRE3 - A rastreabilidade bidirecional entre os requisitos e os produtos de
trabalho é estabelecida e mantida.
43
utilizando métodos apropriados.
GPR4 - O esforço e o custo para a execução das tarefas e dos produtos de
trabalho são estimados com base em dados históricos ou referências técnicas.
GPR7 - Os recursos humanos para o projeto são planejados considerando o
perfil e o conhecimento necessários para executá-lo.
44
para o projeto em planejamento e em seguida referenciar este checklist no plano de projeto.
Resultados Esperados Atendidos:
GPR8 - Os recursos e o ambiente de trabalhos necessários para executar o
projeto são planejados.
45
planos que afetam o projeto e os resultados são documentados.
46
5 CONCLUSÃO
47
Conclui-se que os objetivos previstos por esta pesquisa foram alcançados a fim de
indicar que o MPS.BR é viável para uma futura implantação como modelo de qualidade de
desenvolvimento de software na ABC uma vez que com o uso de ferramentas e processos
bem estabelecidos qualquer organização passa a ser classificada como madura suficiente para
fornecer produtos de qualidade ao mercado de software brasileiro.
A partir disso, identificar melhorias na mesma que não tenham sido observadas como
necessárias na implantação do nível G.
48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA , C. O.; Titulo: Comparando CMMi x MPS. BR: As Vantagens e Desvantagens dos
Modelos de Qualidade no Brasil. Rio Grande do Sul.p. 1-3.Nov. 2008.
ISO - SPICE, abril. 2010. Disponível em: < http:// www.isospice.com >. Acesso em: 18 maio.
2010.
KOSCIANSKI, ANDRÉ. Qualidade de software. 1ª edição ,São Paulo, Novatec , 2007. 400 p.
PRESSMAN, ROGER S; Engenharia de Software. São Paulo: Makron Books, 1995. 432 p.
49
Companhia , 2006. 752 p.
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. 5. ed. São Paulo: Makron Books, 2001.
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 6. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003.
50
ANEXO 1 – REGISTRO DE REUNIÕES
51
ANEXO 2 – MATRIZ DE RASTREABILIDADE
52
ANEXO 3 – TERMO DE ACEITE
Observações finais
Aprovação
Cliente
Gerente de Projeto
53
ANEXO 4 – ATA DE REUNIÃO
54
ANEXO 5 – CRONOGRAMA
55
ANEXO 6 – CUSTO
Custos Diretos
Custos Indiretos
EMPRESA 1–
Exemplo
Custos Diretos
Custos Indiretos
56
treinamento
TOTAL dos Custos Indiretos (CI) $3.512,00
57
ANEXO 7 – PLANO DE COMUNICAÇÃO
Plano de Comunicação
Logo Logo do
Organização Cliente
<Organização>
Cliente: <nome do cliente>
58
Histórico de Alterações
59
Conteúdo
1 Introdução 61
2 Políticas para Informações Confidenciais 61
3 Políticas para Comunicação Externa 61
4 Políticas para Comunicação Interna 62
5 Referências 62
Introdução
Este documento define o Plano de Comunicação do projeto <nome do projeto>, com o objetivo
de registrar os procedimentos necessários para garantir que a informação gerada pelo projeto
seja reunida, gerenciada e distribuída de maneira precisa e adequada entre seus participantes.
61
satisfação> empresa X), através do email após a conclusão do
joao.silva@x.org.br> projeto>
<Caso informações referentes à publicidade do projeto existam, elas devem constar no final
desta seção.>
Referências
<Cite aqui outros documentos do projeto ou de fontes externas que contribuam para a
elaboração e um melhor entendimento deste Plano de Comunicação.>
62
ANEXO 8 – ESCOPO DO PROJETO
64
ANEXO 9 – MATRIZ DE RESPONSABILIDADE
Usuário
Trabalho ou Deliverable Gerente Analista Programador Patrocinador do
Projeto de Sistemas (Ger Fin) depto fin.
65
ANEXO 10 – RISCOS
66
ANEXO 11 – STATUS REPORT
STATUS REPORT
Quinzenal Diário
-4% 150% 0%
67
Principais atividades do período coberto
Real
REGISTRO DE ALTERAÇÕES
APROVAÇÕES
05/05/2009
69
ANEXO 12 – TERMO DE ENCERRAMENTO
Auditorias realizadas
Metas atingidas
Metas superadas
Indicadores de performance
Osebravções
Aprovação
Patrocinador
Gerente de Projeto
70
ANEXO 13 – TERMO DE ABERTURA
Aprovação
Patrocinador
Gerente de Projetos
71
ANEXO 14 - CARACTERISTICA DE QUALIDADE DE SOFTWARE
72