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ABORDAGEM FILOSOFICA

Antonio Carlos Vieira*


Antonio Emerson P. Veras
Eurico Sousa Mesquita Filho
Euridio Lima Sousa Mesquita
Francisco Rafael A. Nascimento
Leonilde Nascimento Cutrim
Sandraene Sousa veras

RESUMO
Este trabalho tem por objetivo expor de forma mais clara possível os fundamentos
filosóficos sobre o homem, universo e o conhecimento fundamental, levando sempre
que possível a uma reflexão sistemática desses. A partir de tal reflexão espera-se
facilitar o debate dos acadêmicos presentes na mesa deste seminário e enriquecer o
conhecimento prévio de todos, inclusive os dos que se encontram no plenário.

Palavras-chave: O homem. O universo. O conhecimento fundamental. A liberdade.


1 INTODUÇÃO
O homem desde sempre foi muito inquieto, talvez seja essa característica
que lhe possibilitou ir tão longe, a descobrir na filosofia uma forma de investigar o
mundo, compreende cada dia mais sua existência e obter a consciência de si
mesmo quando se reconhece em um objeto através da dicotomia sujeito-objeto
(JASPERS, 1965, p. 27).

Essa forma curiosa de ver o mundo levou o homem a desbravar os


oceanos com embarcações muito primitivas e depois a conquista-lo definitivamente
se desfazendo dos mitos que o assombrava. Com o universo não esta sendo
diferente, desde quando Galileu Galilei resolveu apontar o primeiro telescópio para o
céu, os avanços têm sidos alcançados cada vez mais, embora a conquista do
universo ainda seja um ideal a alcançar (Wikipédia).

*Acadêmico do primeiro período de Letras da


Universidade Estadual do Maranhão-UEMA.
E-mail: carlosvyeyra@r7.com
2 O HOMEM

O homem é um dos seus próprios objetos de estudo e vale enfatizar que


tal objeto é um dos mais complexos, mas segundo JASPERS (1965) primeiramente
ele é um ser vivo, composto de matéria, pertencendo à natureza como espécie
animal que é sendo um ser racional atuante e criador. Ele é um animal racional,
porém se difere dos outros também pelo fato de ser a imagem e semelhança de
Deus e pelo fato dele esta em permanente transformação, nuca se define, nunca se
repete como os animais irracionais. Ele é o único que pode alcançar consciência de
si, no entanto só é possível através do pensamento.

Será então, que nos compreenderemos a partir de nós mesmos, na


liberdade de nossa ação interior e exterior? Nesse ponto, atingimos a
profundidade, tocamos a origem de nossa consciência de nós mesmos. Mas
não compreendemos a existência de nossa liberdade. Com efeito, nós não
nos criamos: nem enquanto esse existente sob cuja forma nascemos, nem
enquanto essa liberdade na qual, compreendendo-nos nela, oferecemo-nos
a nós mesmos (JASPERS, 1965, p. 34).

Observe que JASPERS afirma que não compreendemos a existência de


nossa liberdade, em contra partida é interessante observar a seguinte frase de uma
escritora brasileira “Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não
há ninguém que explique e ninguém que não entenda” MEIRELES.

O paradoxo proposto por Cecília Meireles nos diz que a liberdade não é
explicável, mas é entendível, ela afirma nessa frase que compreendemos a
liberdade, porém não conseguimos explica-la. De fato, há mais de dois milênios os
filósofos vêm refletindo sobre o conceito de liberdade e não chegaram a uma
definição unanime, por tanto não é estranho a oposição desses pensamentos, sendo
que ambos merecem nossa atenção.

Ainda falando sobre o homem em si JASPERS comenta que o homem


sempre dispôs de uma imagem de si mesmo, na Grécia antiga podemos citar como
imagens os heróis mitológicos e os deuses do olimpo nos quais os homens se
inspiravam, nos dias de hoje não é diferente, o homem endeusa imagens de atletas,
artistas, escritores e outros sempre. Principalmente através da mídia que da mesma
forma que endeusa pessoas, também às vezes as destrói.
Somos nós próprios a aposta na luta que, em nós se trava, entre imagens
do homem. Sentimos atração ou repulsão por imagens que reconhecemos
nos indivíduos. Fazem-se elas, a nossos olhos, modelos positivos ou
negativos (JASPERS, 1965, p. 35).

Na citação acima JASPERS afirma que o homem sente atração por


imagens reconhecidas nos indivíduos, mas também sente repulsão por aquelas que
ele reprova isso explica porque um jovem faz o mesmo corte de cabelo de um
jogador de futebol ou porque pede a substituição de outro. O homem reprova ou
aprova de acordo com seus olhos isso é fato.

2
3 O UNIVERSO

Ao decorrer da evolução da ciência notamos que sempre existiu uma


preocupação do Homem em explicar o universo, fato esse que gerou conflito com os
dogmas religiosos desde que alguns cientistas contestaram o modelo geocêntrico de
Aristóteles, Nicolau Copérnico foi o primeiro homem a duvidar desse modelo.

Hoje sabemos que é a terra que gira entorno do Sol e não o contrario,
sendo a Via Láctea a nossa galáxia, Segundo JASPERS (1965) primeiramente
Einstein definiu o universo como um espaço curvo que ele a creditava ser possível
determinar suas dimensões através de cálculos matemáticos, mas posteriormente
essa hipótese não se concretizou devido o fato do próprio estar em constante
expansão.

Com todos os avanços científicos o homem pôde se libertar dos mitos,


mas a desmitização veio com uma atitude pervertida do espirito estimulada pela
tecnologia, pois ao usar as inovações tecnológicas as pessoas sabem que elas se
desenvolvem a partir de um procedimento científico, mas pouco sabem como
acontece tal processo. Assim compreendem que tais processos são integralmente
inteligíveis, ou seja, que ainda se resta muita coisa a aprender, mas o positivo é a
libertação das crendices atribuída à magia. JASPERS (1965).

3
4 O CONHECIMENTO FUNDAMENTAL

O conhecimento fundamental, o qual descende de uma abordagem


filosófica, ou seja, uma nova consciência do ser, porém não tão fácil de ser atingida.
Esse processo precisa de uma relação única, pois o eu precisa reconhecer-se em
um objeto.

Existimos verdadeiramente, enquanto sujeitos em busca de objetos que


vêm a nosso encontro ou se colocam diante de nós? Antes que o
busquemos, é preciso que o objeto exista para nós; com efeito, não
temos consciência de nós mesmos senão a partir do momento em que
nos encontramos tendendo para objetos. Não há eu sem objeto, nem
objeto sem um eu. Em outras palavras, não há objeto sem sujeito, nem
sujeito sem objeto (JASPERS, 1965, p. 27).

A estrutura da nossa consciência nessa abordagem é a dicotomia sujeito-


objeto, sendo que o seu conjunto denominamos de abrangente este permite que o
conhecimento adquira clareza. Ele não pode ser pensado como uma coisa, pois
assim estaríamos fazendo dele um objeto e colocando-o em oposição ao sujeito,
mas ele é o conjunto e não um dos termos isolado (JASPERS, 1965, p 28).
Segundo JASPERS (1965) para se alcançar o abrangente devemos
realizar a operação filosófica fundamental, um procedimento que leva algo a
acontecer em nós, pois sua explicação verbal através de figuras de pensamento
apenas nos proporciona alguma orientação, mas não podem ser usadas para
comprovar o conhecimento, porém tornam mais perceptíveis as manifestações do
ser.
Mas, todavia não somos apenas seres vivos dotados de uma consciência
absoluta como se pode notar na citação abaixo.
Enquanto consciência absoluta, somos o único sujeito do pensamento
absoluto, sujeito presente em escala maior ou menor nas diversas
subjetividades de existentes. Enquanto espírito, somos imaginação presente
nos grupos de forma que chegam a nós por nossas criações. Enquanto
existência (Existenz) somos devir em relação à transcendência, no fundo
das coisas (JASPERS, apud 1965, p. 29).

O espirito aqui é responsável pela imaginação, por nossas criações e não


está colocado na concepção religiosa, a qual conhecemos hoje. A existência
segundo JASPERS (1965) dá sentido aos modos do abrangente mantendo-os
unidos a seu serviço, mas quando esses modos não sevem a existência eles se
desagregam em busca de uma autonomia própria para servir particularidades e não
mais ao abrangente. Vale lembrar que não somos um agregado de modos como o
espirito, a consciência absoluta e a existência, pois assim como eles se
interpenetram e se ajudam também podem assumir posturas diferentes e se
combaterem.
O conhecimento filosófico de JASPERS (1965) nos mostra que quando
pensamos somos um sujeito que se dirige a um objeto e que a partir dessa
dicotomia conseguimos ver a clareza.

4
5 CONCLUSÃO

Em matéria de filosofia é muito difícil chegar a uma conclusão unanime,


uma prova disso é que vários filósofos acabam criando teorias diferentes. Levando
em consideração os escritos de JASPERS (1965) pode-se dizer que o homem
precisa de um objeto para se reconhecer, mas qual seria esse objeto?

Não existe apenas um objeto, porém vamos destacar um que já


mencionamos anteriormente que é o universo. Todas as culturas tem no mínimo
uma explicação para o surgimento do universo, porém a mais aceita entre a
comunidade cientifica é a teoria do Big Bag. Quando o homem se viu a mercê de
uma natureza que tanto cria como destrói, sentiu vontade de compreendê-la, nesse
momento podemos dizer que ele reconheceu-se em um objeto e tomou consciência
de si mesmo, pois encontrou uma explicação de sua existência. Assim podemos
afirmar em termos científicos que somos apenas poeira das estrelas KARL SEIDA
(2006).

REFERÊCIAS

HISTORIA da ciência disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro: Galileo_by_leoni.jpg.>. Acesso em: 22 junho.
2013.

JASPERS, Karl. Introdução ao Pensamento Filosófico. São Paulo: Editora Cultrix


Ltda, 1965.

POEIRA das estelas, PARTE-1Fantástico-Globo, disponível em:


www.publicados.rg3.net.>. Acesso em: 22 junho. 2013.

VERÍSSIMO, José. História da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro: Departamento


Nacional do Livro, 1915.

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