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ao estudo aprofundado do ser humano.

É um termo de origem grega, formado


por “anthropos” (homem, ser humano) e “logos” (conhecimento).
A reflexão sobre as sociedades, o homem e o seu comportamento social é
conhecida desde a Antiguidade Clássica pelo pensamento de grandes
filósofos. Em destaque há o grego Heródoto, considerado o pai da História e da
Antropologia.

No entanto, foi somente com o Movimento Iluminista no século XVIII que a


Antropologia se desenvolveu como ciência social, através do aprimoramento de
métodos e classificações humanas. Neste período, o relato de viajantes,
missionários e comerciantes sobre os hábitos dos nativos das novas terras
descobertas e os debates sobre a condição humana, foram muito importantes
para o desenvolvimento dos estudos antropológicos.

Estudar o ser humano e a diversidade cultural, envolve a integração de


diversas disciplinas que procuram refletir sobre todas as dimensões humanas.
Historicamente, estas dimensões ocorrem na divisão da antropologia em duas
grandes áreas:

1. Antropologia Física ou Biológica


Estuda os aspectos genéticos e biológicos do homem. Também é chamada de
bioantropologia, e é dedicada a entender os mecanismos de adaptação e
evolução do homem.

Entre seus objetos de estudos estão as características genéticas que


diferenciam povos e possibilitam que eles sobrevivam em determinados
ambientes. Como por exemplo, ao estudar as condições do sistema digestivo
diferentes de outros humanos, a resistência da pele ao sol em regiões de maior
incidência, entre outras questões genéticas.

A antropologia forense utiliza de conhecimentos da antropologia biológica


para elaborar seus lados de identificação de cadáveres e estudos sobre crimes,
de forma a ser usado pelo direito penal.
2. Antropologia Social
Analisa o comportamento do homem em sociedade, a organização social e
política, as relações sociais e instituições sociais.

A antropologia social difere da sociologia no objeto da investigação: enquanto


a sociologia se dedica a entender os movimentos e estruturas sociais de uma
forma macro, a antropologia social é voltada à relação que o homem
estabelece com estes fenômenos em uma busca mais centrada no ser, em um
"olhar para dentro".
A divisão norte-americana da antropologia não usa o conceito de antropologia
social, e sim a chamada Antropologia Cultural.
A Antropologia Cultural investiga as questões culturais que envolvem o homem,
sendo seus costumes, mitos, valores, crenças, rituais, religião, língua, entre
outros aspectos, fundamentais na formação do conceito de cultura
antropológico.
São conceitos trabalhados pela antropologia social as noções de cultura e
de alteridade.
Dentro do escopo da antropologia cultural ainda há os estudos da linguística e
a etnografia como campos de especialização.

A etnografia é o método de pesquisa próprio da antropologia e


corresponde à também chamada observação participante. O antropólogo, ou
que nesta função também pode ser chamado de etnógrafo, acompanha de
perto o grupo que está estudando, vivendo como eles, dentro da comunidade.
A partir deste trabalho de campo o antropólogo realiza suas análises em seu
diário de campo, para aí então reunir a sua percepção prática as teorias vistas
na revisão de literatura e então desenvolver o trabalho etnográfico.

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