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Roosevelt S. Fernandes
Há muito anos atrás (período do Regime Militar), circulou um artigo que tinha como
título “A Arca de Noé”.
Nele era contada uma pequena estória. Nela o planeta passava por uma fase muito
complicada e, para resolvê-la, um tal Noé resolveu construir uma grande arca de
modo a colocar um casal de cada ser vivo e, quando o dilúvio chegasse, este grupo
sobreviveria para repovoar o planeta.
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Proibida cópia total ou parcial sem referência ao NEPA
NEPA – Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental
Sendo muito especializadas, de imediato a sociedade foi relegada a um segundo
plano, dado que, na visão do projeto, apenas um casal de humanos, decidido que
seria escolhido entre a alta direção do “Arca das Mudanças Climáticas”. Na verdade,
logo no início, as informações foram passadas a sociedade, mas em linguagem
complicada que levou a um progressivo afastamento do tema, deixando aos
“iniciados” a discussão e decisão sobre o assunto.
E o tempo foi passando. Países que tinham “madeira” para a construção da arca
tentaram impor condições ao andamento do projeto, mas foram logo afastados pelos
países que “detinham a tecnologia do corte da madeira”, de modo a,
progressivamente, ir reduzindo o tamanho do grupo dos “iniciados”. Foram
observadas denúncias (“Arcagate”), mas, para os “não iniciados”, acabou ficando a
dúvida de quem realmente tinha à razão.
Concluindo, passado alguns anos veio o aviso que o dilúvio seria no dia seguinte.
Mas, do alto da torre de trinta andares construída para fazer funcionar o mega
projeto, no dia seguinte, quando a água quase cobria o edifício, foi possível ver uma
arca de madeira, com os “não iniciados” liderados por um tal Noé, passando ao
largo.
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