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O que eu deveria ter escrito antes

A relutância do atual governo contra a filosofia e as ciências sociais é injustificável, mas há um


motivo claro por detrás disso. É inegável que há uma espécie de crise metodológica e uma certa
decadência nas ciências humanas e sociais, e a explicação para isso talvez se encontre no pós-
modernismo.

Há um flerte por parte dos alunos de humanidades e ciências sociais com a decepcionante filosofia
continental e outros agentes do pós-modernismo que surgiram recentemente, no século XX. Não é
motivo de surpresa esbarrar com algum graduando de ambas as áreas e perceber as claras influências
de Michel Foucault e a consequente crença de que a verdade é construída socialmente, e é, portanto,
um mero jogo de poderes para a dominação social. A teoria construtivista não visa somente eliminar
a verdade, mas também escancara os portões para o Relativismo. Alguns foram além e se deixaram
levar pelo Anarquismo Epistemológico de Paul Feyerabend, e por isso adotaram um ceticismo
radical em relação ao conhecimento científico e até mesmo a seus resultados nas mais variadas áreas
do conhecimento. A lista de péssimas influências é grande. Alan Sokal, Jean Bricmont, Steven
Hicks, Paul Boghossian, entre outros críticos do pós-modernismo perceberam o problema.

O atual governo também não têm boas influências. O filósofo de YouTube percebeu estes mesmos
erros apontados acima e logo criou um enorme espantalho contra a academia e suas produções.
Embora realmente as péssimas influências se façam presente em ambas as áreas, eliminá-las não é
solução. Consertá-las também nunca foi o objetivo deste governo.

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