O ESCRITOR É VOCÊ
Na descrição subjetiva, descreva suas
DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO
Texto 1
- Desculpe você deixou cair este livro?
_ Eu?Puxa,que desastrada.Nem
notei.Obrigada
- É um livro de mistério,não é?Eu gosto
muito de livro de mistério.
- Eu também .Já leu este?
- Não. Quem sabe você me empresta
quando terminar?
- Pode ser.Você sempre toma ônibus
aqui?
- Todo dia nesta hora.
- Então a gente se vê amanhã.Meu nome
é Leia.
-Prazer. O meu nome é Marcos.
-Até amanhã, Léia.
-Até amanhã ,Marcos.
TEXTO 2Léia e Marcos se conheceram no
ponto de ônibus.Ela havia deixado cair um
livro de mistério.Marcos o recolheu,
dizendo que também gostava desse tipo
de livro.Combinaram que, quando ela
acabasse de ler aquele, emprestaria a ele,
já que os dois sempre tomavam o ônibus
no mesmo ponto.Despediram-se já
amigos, até dia seguinte.
TEXTO 3Estava esperando o ônibus
quando um garoto bem simpático me
entregou o livro que eu havia deixado
cair.Ele disse que também gostava de
história de mistério, como eu,e me pediu
o livro emprestado.Como parece que ele
sempre toma o ônibus naquele ponto,
talvez eu empreste o livro quando
terminar de ler.Pode ser. Espero
encontrá~lo outra vez ali. amanhã.
Você já deve ter ouvido falar muito em
discurso.Mas, afinal, o que é o discurso?
O discurso, para nós, é qualquer
Agora, para trabalhar na descrição de
manifestação por meio da linguagem
falada ou escrita.
Você percebeu que, no texto 1,não há um
narrador na história? O discurso direto é
o próprio narrador.
Já no texto 2 há um narrador
onisciente(que sabe tudo). Ele conta o
que aconteceu, o que cada um disse,
sempre em terceira pessoa.
E no texto 3? Aí encontramos, também
em discurso indireto, a narrativa de
Léia.Ela não é onisciente, pois só sabe o
seu lado da história, contada em
primeira pessoa.
Que tal experimentar essas formas de
discurso? Escolha ma das propostas
sugeridas abaixo e redija três pequenos
textos
- Dois ex-colegas, que não se vêem há
anos,reencontram-se.
- Dois torcedores de times rivais discutem
o resultado no final de um jogo.
- Ex-namorados se encontram na fila do
cinema, ambos solitários.
- Duas amigas comparam as notas que
tiraram nas provas.
DESCRIÇÃO OBJETIVA, SUBJETIVA E
DESCRIÇÃO DE PROCESSO
Pela descrição objetiva também se
caracteriza um objeto. Para entender
bem, leia, ao lado, as descrições de
um bolo de chocolate.Veja como diferem
completamente uma da outra!
Treine essas formas de
descrição, tentando descrever um
sanduíche gostoso que você provou.
1. Na descrição objetivo, conte como era
a aparência do sanduíche.
2 .
sensações e emoções diante do processos, pegue lápis e papel e:
sanduíche. 1- acompanhe alguém em sua
3. Na descrição do processo, explique casa fazendo um alimento qualquer ,
todos os detalhes da preparação do anote os ingredientes e descreva o modo
sanduíche. de fazer;
Há outras formas de descrição de 2- relembre as regras de um jogo que
processos, além de receitas culinárias, você aprecie(jogo de tabuleiro, eletrônico
que aparecem em: ou de bola)e descreva os detalhes com se
_ folhetos de instruções de jogos ou de joga;
cartuchos de videogames; 3- explique como se faz uma pipa ou um
_ manuais de instruções para montagem balão;
de móveis ou objetos; 4- relate uma experiência que você
_ manuais explicativos de instalação e uso acompanhou no laboratório, em uma aula
de aparelhos eletrodomésticos e de ciências.
programas ou jogos
para microcomputadores.
DESCRIÇÃO OBJETIVA
Havia um bolo sobre a mesa, num prato
branco.Era redondo, marrom,coberto de
creme também marrom e de raspas de
chocolate .Parecia macio e exalava cheiro
de cacau.
DESCRIÇÃO SUBJETIVA
O bolo, sobre a mesa, atraia olhos e
narizes.Circulo marrom perfumado
adestacar-se no prato claro,em sua
cobertura de creme e raspas de
chocolate deslizavam os desejos e a
gulodice das pessoas em volta da mesa.
DESCRIÇÃO DE PROCESSO
Misture três xícaras de farinha, duas de
açúcar e uma de chocolate em
pó,peneirados, a uma colher de sopa de
fermento.Adicione dois ovos inteiros,
meia xícara de óleo e um copo de água
fervendo.Misture bem, derrame a massa
em forma untada com margarina e leve o
assar durante vinte e cinco minutos, em
forno previamente aquecido.
O gato Criou um galo Pra passar o capitão.
Comeu um pedaço
De jenipapo
Com um lindo salto Ficou engasgado Só não abro pra essa gente
Lesto e seguro Com dor no papo Que diz (a mim bem me importa . . .)
O gato passa Caiu no poço Que se uma pessoa é burra
Do chão ao muro Quebrou a tigela É burra como uma porta.
Logo mudando Tantas fez o moço
De opinião Que foi pra panela.
Passa de novo Eu sou muito inteligente!
Do muro ao chão O elefantinho
E pega corre
Bem de mansinho Eu fecho a frente da casa
Atrás de um pobre Onde vais, elefantinho Fecho a frente do quartel
De um passarinho Correndo pelo caminho Fecho tudo nesse mundo
Súbito, pára Assim tão desconsolado? Só vivo aberta no céu!
Como assombrado Andas perdido, bichinho
Depois dispara Espetaste o pé no espinho
Pula de lado Que sentes, pobre coitado?
E quando tudo
Se lhe fatiga
Toma o seu banho — Estou com um medo danado
Passando a língua Encontrei um passarinho!
Pela barriga.
O pato A porta

Lá vem o Pato Eu sou feita de madeira

Pata aqui, pata acolá Madeira, matéria morta
La vem o Pato Mas não há coisa no mundo
Para ver o que é que há. Mais viva do que uma porta.

O Pato pateta Eu abro devagarinho

Pintou o caneco Pra passar o menininho
Surrou a galinha Eu abro bem com cuidado
Bateu no marreco Pra passar o namorado
Pulou do poleiro Eu abro bem prazenteira
No pé do cavalo Pra passar a cozinheira
Levou um coice Eu abro de sopetão