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Turismo desportivo
Dois aspectos nestes itens merecem distinção: o turismo desportivo, aquele que é praticado
pelos próprios turistas e o desporto turístico ou o desporto com incidências turísticas, isto é, a
actividade de espectáculo pública em que os turistas participam como espectadores.
Grande parte dos investigadores como Cunha, Álvaro, etc., acredita que a primeira opção ou
seja o turismo desportivo é o mais vantagioso para o turismo em, relação ao segundo.
Acreditando eles que o segundo não tem um percentual suficiente de projecção para os
turistas e os núcleos receptores não poderiam manter a subsistência com atracções
constituídas poe espectáculos periódicos de uma actividade desportiva. Enquanto na primeira
que é o turismo desportivo implica uma deslocação para fora do ambiente habitual e os
equipamentos ou instalações que utilizam são considerados como turísticos.
Pelo contrário o turismo turístico desportivo não só permite uma melhor oferta turística pela
resposta a motivações múltiplas, como pode transformar-se num período turístico consistente
e duradouro. É um produto complexo e multifacetado envolvendo uma gama variada de
práticas desportivas que umas vezes exigem a estruturação de espaços apropriados dotados
de equipamentos complexos (esqui, desportos náuticos) mas outras limitam a sua exigência a
uma organização (pedestrianismo, ciclismo, automobilismo, ciclismo todo terreno, escalada,
etc.). Neste produto exige centros de estágios e de treinos para as diversas modalidades
desportivas a diversos profissionais.
Turismo religioso
Este tipo de turismo é aquele que faz deslocar os indivíduos tendo como motivo a participação
em eventos religiosos, como por exemplo peregrinações, os acampamentos em centros
religiosos etc.
As peregrinações aos centros religiosos são as formas mais antigas do turismo tendo, desde
sempre, originando viagens em todas as épocas e em todas as partes do mundo, referem-se
aqui os centros de peregrinação: o templo de Amon no Egipto, Delfos e Olímpia na Grécia,
Benáris na Índia, Meca na Arábia Saudita, Loudes em França, Santiago de Compostela em
Espanha, Roma em Itália, Fátima em Portugal, são exemplos de passado que até hoje continua
a originar movimentações de milhares de pessoas. Cunha L. (2013 p.219).
Embora a movimentação o religioso possa ser considerado não turística, viagem em si produz
no núcleo receptor efeitos iguais aos verificados nas outras formas de turístico.
O afluxo aos santuários não tem como uma única explicação a renovação do interesse religioso
das massas nem pode ser atribuído apenas as maiores facilidades dos meios de deslocação e
ou ao aumento dos tempos livres. Há uma convergência de influência diversas para explicar a
frequência dos santuários e nem a todos os visitantes se pode atribuir o qualitativo de
peregrino.
Turismo cultural
As deslocações de pessoas com objectivo de se divertirem, tem muitas motivações, das quais a
cultura é um elemento a terem em conta.
De acordo a ATLAS (Association for Turism and Lasure Education), citado por Cunha L. (2013
p.222), o turismo cultural define-se como o movimento de pessoas para fora de seu lugar de
residência com intenção de recolher novas informações e experiencias para satisfazer as suas
necessidades culturais.
Por esta razão, o estudo sobre a competitividade do turismo na União Europeia considera que
os destinos com maiores sucessos são aqueles que reconhecem as fortes implicações entre o
turismo e a cultura.
Um aspecto bastante relevante com relação ao turismo cultural é que proporciona rendimento
para preservar, suportar e reforçar a herança cultural.
OMT (Organização Mundial do Turismo), calculam que 40% de todas as viagens envolvem um
elemento cultural. Em muitos países o turismo de base cultural predomina sobre os restantes
tipos de turismo. É o caso do Reino Unido, em que mais de metade dos visitantes elege as
artes e o entretenimento cultural como uma das mais importantes razões para as suas
deslocações. Nestes países os monumentos, os museus e os palácios constituem as principais
atracções turísticas.
É evidente porém que na formação de decisão de viagem mesmo em relação aqueles que têm
uma motivação de cultura, elas não assumem a mesma importância para todos so
consumidores.
Para alguns os valores culturais continuam, a ser o principal motivo para as suas deslocações
mas, para outros, não é o mesmo. Cunha (2013 p. 223), distingui três grupos de turistas em
função da importância dos valores culturais nas suas decisões de viagens.
Nas suas diversas expressões, o turismo cultural é um dos produtos emergentes com maior
capacidade de crescimento e deve ser entendido como um meio de reforçar os destinos e de
aumentar a sua capacidade atractiva.