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MATEMÁTICA
CONJUNTOS

Intuitivamente, conjunto é uma lista, coleção ou classe de objetos, números, pessoas etc.
Indicamos os conjuntos por letras maiúsculas do nosso alfabeto e seus elementos por
letras minúsculas.
Podemos representar um conjunto de diferentes maneiras:

Por extensão. Por uma listagem de seus elementos, escritos entre chaves e separados
por vírgula ou ponto-e-vírgula. Ex.: A={1,3,5}.

Por compreensão. Atribuindo uma característica comum a todos os seus elementos.


Ex.: B = {x /x é número ímpar menor que sete}.

Pelo diagrama de Venn. Ex.:

PRINCIPAIS SÍMBOLOS

∈ pertence ∀ para todo ou qualquer


∉ não pertence ⇒ implicação
/ tal que ⇔ equivalência
⊂ está contido ∪ união
⊄ não está contido ∩ intersecção
∃ existe ao menos um
∃! existe um único
∃/ não existe
2
Observações
Um conjunto que não tem elementos é chamado conjunto vazio e representado por φ ou
{ }.

Quando o conjunto é infinito utilizamos reticências (...). Ex.: E = {1, 2, 3, ...}.

Dados dois conjuntos A e B, dizemos que A está contido em B ou que A é subconjunto de


B se, e somente se, todo elemento do conjunto A também é elemento de B. Ex.: Se A =
{1, 2, 3} e B = {1, 2, 3, 4, 5} então A ⊂ B ou A é subconjunto de B.

Chamamos de A ∩ B o conjunto formado por todos os elementos comuns a A e B. Ex.: Se


A = {1, 2, 3, 8} e B = {2, 8, 9} então A ∩ B = {2, 8}.

Chamamos de A ∪ B o conjunto formado por todos os elementos de A ou B. Considerando


A e B do exemplo anterior, temos A ∪ B = {1, 2, 3, 8, 9}.

Principais Conjuntos Numéricos

CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS – N

N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}

CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS – Z

Z = { ..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}

CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS – Q

a
Q = {x / x = , com a ∈ Z, b ∈ Z e b ≠ 0}
b
3
Observações
a
Z ⊂ Q, pois se a ∈ Z, a = ∈Q .
1
Todo número racional pode ser representado na forma decimal, e podemos ter dois casos:

1) a representação decimal é finita:


7 3
= 1,75 ; = 0,6
4 5

2) a representação decimal é infinita periódica:


1 47
= 0,333... = 0,5222...
3 90

CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS – I

São por exemplo os números: 2, 3, , π. Suas representações decimais são:


2 = 1,4142135...

3 = 1,7320508...

π = 3,1415926535...
e = 2,71828... (n.º de Euler)
Observe que existem decimais infinitas não periódicas, às quais damos o nome de números
a
irracionais que não podem ser escritos na forma . Todas as raízes não exatas são exemplos de
b
números irracionais.

CONJUNTOS DOS NÚMEROS REAIS

R = Q U I = { x / x é racional ou x é irracional}
Portanto, são números reais:
• os números naturais;
• os números inteiros;
• os números racionais;
• os números irracionais.
Podemos representar os Reais em uma reta que chamamos Reta Real:
4
NÚMEROS PRIMOS

Um inteiro positivo p é dito número primo, ou simplesmente primo, se, e somente se, ele possuir
exatamente dois divisores, 1 e p (ele mesmo).

NÚMEROS COMPOSTOS
Os números inteiros não nulos que têm mais do que 2 divisores (1 e p), são chamados de números
compostos, formados por fatores primos.

CRIVO DE ERATÓSTENES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

Fatoração: é a determinação dos fatores primos que compõem um número. Esta operação também
é chamada de decomposição.

Exemplos:

60 = 2.2.3.5 e 100 = 5.2.2.5

Fatore os valores abaixo:

a) 80 b) 240 c) 500 d) 660 e) 1024 f) 900


5
M.M.C. e M.D.C.

Menor Múltiplo Comum: Considerando dois ou mais números Inteiros, eles apresentam múltiplos
comuns e destes, estamos interessados no menor deles que seja positivo.

Exemplo:

Múltiplos de 6: M(6) = {..., 0,6,12,18,24,30,36,42,48,54,60,66,72,...}

Múltiplos de 5: M(5) = {...,0,5,10,15,20,25,30,35,40,45,50,55,60,65,...}

Múltiplos Comuns de 5 e de 6: M(5,6) = {...,0,30,60,90,...}

Menor Múltiplo Comum de 5 e de 6: MMC (5,6) = 30

Para determinar o mmc de dois ou mais inteiros, operamos a fatoração simultânea destes e
multiplicamos os valores obtidos.

mmc (5,6) = 30 mmc (18,24) = 72

1) Determine o mmc dos valores abaixo:

a) (20, 30) c) (50, 100) e) (240, 300, 400)

b) (28, 45) d) (36, 60, 80) f) (54, 90, 120, 360)

2) Numa avenida existem três semáforos que atuam da seguinte forma:

Semáforo 1: “fica aberto” 10 segundos e “fechado” 8 segundos.


Semáforo 2: “fica aberto” 12 segundos e “fechado” 8 segundos.
Semáforo 3: “fica aberto” 13 segundos e “fechado” 11 segundos.
Num dado instante os três semáforos “abrem” simultaneamente e continuam atuando de acordo
com sua programação. Determine o tempo necessário para que eles “abram” novamente de forma
simultânea após o instante considerado.
6
Maior Divisor Comum: considerando dois ou mais números inteiros, eles podem apresentar
divisores comuns, estamos interessados no maior deles.

Exemplo: (apenas divisores positivos)

D(12) = {1,2,3,4,6,12}

D(30) = {1,2,3,5,6,10,15,30}

Divisores comuns de 12 e 30: {1,2,3,6}. Assim, o mdc (12,30) = 6

Para determinar o mdc de dois ou mais inteiros, operamos a fatoração simultânea e multiplicamos
seus fatores primos comuns.

12 = 1 x 2 x 2 x 3

30 = 1 x 2 x 3 x 5

mdc (12, 30) = 6

Observação: pode ocorrer que o maior divisor comum entre dois ou mais inteiros seja igual a 1,
assim dizemos que estes inteiros são primos entre si.

Determine o mdc dos valores abaixo:

a) (22,55) c) (60,90) e) (120,200,300)

b) (18,45) d) (24,40,72) f) (35,22,18,55)


7
FRAÇÕES

A fração pode ser representada por uma das seguintes formas:

Com A, B ∈ IR e B ≠ 0

Onde:

A é chamado de numerador e indica quantas partes da unidade estão sendo consideradas.


B é chamado de denominador e indica em quantas partes iguais a unidade foi dividida.
3
Exemplo: A fração indica que a unidade foi dividida em 5 partes iguais e consideramos 3 delas.
5
Nesse exemplo o numerador é 3 e o denominador é 5.

Classificação das frações

Considerando os números Naturais, temos três tipos de frações:

a) Frações próprias: são aquelas cujo numerador é menor que o denominador.


1 7 23
Exemplos: , ,
3 9 72

b) Frações impróprias: são aquelas cujo numerador é maior que o denominador.

5 11 23
Exemplos: , ,
2 6 7

Obs: As frações impróprias podem ser constituídas de uma parte inteira e uma parte fracionária.
Quando são escritas dessa maneira recebem o nome de frações mistas.

Exemplos: 1 35 = 4 =

c) Frações aparentes: são as frações cujo numerador é múltiplo do denominador. Se dividirmos


os numeradores dessas frações pelos seus respectivos denominadores iremos obter valores
inteiros.
8
Exemplos:
9 28 6
, , , que, na verdade, representam, respectivamente, os números: 3, 4 e 1.
3 7 6

Equivalência de frações

Frações equivalentes são aquelas que representam a mesma parte do todo. Quando comparamos
uma com a outra, verificamos que tanto o numerador como o denominador são multiplicados pelo
mesmo número.
Exemplo
2 6 30
As frações , , são equivalentes.
3 9 45

A segunda fração acima é obtida multiplicando-se o numerador e o denominador da primeira fração


por 3 e a terceira fração acima é obtida multiplicando-se o numerador e o denominador da primeira
fração por 15.

Obs: Para determinarmos frações equivalentes a uma fração dada devemos multiplicar o
numerador e o denominador por um mesmo número, diferente de zero.

Simplificação de frações

Para simplificar uma fração devemos dividir, simultaneamente, o numerador e o denominador por
um fator comum.

Exemplo

Simplificar a fração abaixo:

3
a) : mdc (15,3) = 3, dividimos o numerador e o denominador por 3, obtendo
15

Obs: quando simplificamos uma fração utilizando o mdc do numerador e denominador,


determinamos uma fração equivalente à primeira. Esta fração equivalente é chamada de fração
irredutível, pois o mdc de seu numerador e denominador é 1.
9
Simplifique as frações abaixo (se possível) até determinar sua fração equivalente irredutível.

a) c) e)

b) d) f)

Operações com frações


Estudaremos neste momento algumas operações básicas com frações: adição, subtração, produto
e divisão.

Adição e subtração frações

I) Os denominadores das frações são iguais

Para somar (ou subtrair) frações com denominadores iguais, somamos (ou subtraímos) os
numeradores e conservamos o denominador.

Exemplos:

a) + = b) − − + =

= =

II) Os denominadores das frações são diferentes

Para somar ou subtrais frações, com denominadores diferentes, devemos reduzir todas as frações
ao mesmo denominador, utilizando o conceito de frações equivalentes.

Exemplo

+ =

+ =
10
Para facilitar a determinação das frações equivalentes que apresentam mesmo denominador,
utilizamos o conceito do mmc. Este indica qual pode ser o denominador comum destas frações.
Basta calcular o mmc dos denominadores das frações envolvidas no cálculo, e para determinar
qual o numerador da fração equivalente, devemos operar da seguinte forma: dividir o mmc pelo
denominador da fração original e o resultado, multiplicar pelo numerador da respectiva fração.
Exemplo:

1 2 5 3
− + − mmc (8,3,12,4) = 24
8 3 12 4

3 16 10 18
− + − =
24 24 24 24

− 21
=
24

−7
8
Efetuar as operações:

a) + = c) + = e) + − + =

b) − = d) + = f) − + − =

Multiplicação de frações

Na multiplicação de frações, devemos multiplicar todos os numeradores das frações envolvidas e


devemos multiplicar também todos os denominadores. Para facilitar os cálculos, podemos fazer
simplificações com os números envolvidos, antes de efetuarmos as multiplicações, quando
possível.
Exemplos
Efetuar os produtos:

a) ∙ = =

∙ ∙
b) ∙ ∙ = =
∙ ∙
11
c) ∙ ∙ =
Na operação acima, antes de efetuarmos as multiplicações, podemos simplificar o 2 do numerador
com o 2 do denominador.

d) ∙ ∙ = pois :

Na operação acima podemos simplificar o 4 do numerador com o 4 do denominador e o 7 do


denominador com o 14 do numerador. Na prática, estamos utilizando o conceito de frações
equivalentes.
Resolva as multiplicações abaixo:

a) ∙ = c) ∙ ∙ =
e) ∙ ∙ ∙ 3=
b) − ∙ = d) − ∙ ∙ − =
f) ∙ ∙ ∙ =

Divisão de frações
Para a compreensão da operação de divisão de frações, devemos nos apropriar, inicialmente, dos
conceitos de elemento neutro, elemento oposto e elemento inverso.
Para as operações soma e multiplicação, cada uma delas tem seu próprio elemento neutro.
Para a soma, o elemento neutro é o zero, pois qualquer número somado com zero, resulta nele
mesmo.
5+0=5
Para a multiplicação, o elemento neutro é o 1 (um), pois qualquer número multiplicado por um
resulta nele mesmo.
5x1=5

O elemento oposto ocorre na operação soma. Um número somado com seu oposto resulta no
neutro (da soma). O número oposto também é conhecido como simétrico, pois considerando um
dado número, seu oposto ou simétrico é aquele que está à mesma distância em relação ao zero da
reta Real.
5 + (– 5) = 0 ou – 4 + 4 = 0
12
O elemento inverso ocorre na multiplicação. Um número multiplicado pelo seu inverso resulta no
elemento neutro (da multiplicação)

6 ∙ = 1 ou ∙ =1

Para efetuar a operação de divisão de frações, utilizaremos o conceito de inverso.


Consideração inicial:

Assim:

Desenvolva cada expressão abaixo, determinando seu valor.


1 4 7 15
a) + ∙ − = c) + ∙ − = e) ÷
3 5
∙ 2
− 4
=

1
b) 3 + 4
∙ 7
− 15
= + ∙ − = f) ∙ ÷ − =
5 2 4 d)

Razão

Por meio de uma fração podemos comparar quantidades que apresentam algum tipo de relação.
Exemplo: numa sala de aula existem 30 meninos e 42 meninas. Assim, podemos representar a

razão entre meninos e meninas (desta sala) pela fração . Desta forma, quando comparamos

duas quantidades ou duas medidas por meio de uma divisão, o quociente assim obtido é chamado
de razão.
Ainda sobre o exemplo, podemos determinar a quantidade de alunos daquela sala de aula operando
a soma entre o numerador e denominador: 30 + 42 = 72.

Exercícios.
13
1) Para fabricar uma joia, um ourives fundiu 10 gramas de prata com 2 gramas de ouro. Indique a
fração que representa a razão entre a quantidade de ouro e de prata da joia.

2) Num litro (1000 ml) de um certo álcool hidratado, 800 ml são de álcool puro e o restante do
volume é de água.
a) Indique a fração que representa a razão entre a quantidade de álcool puro e de água, nesta
mistura.
b) Quantas “partes” de álcool puro deve-se misturar a cada “parte” de água, para se obter este
álcool hidratado?
Proporção

Quando duas razões são equivalentes, se obtém uma proporção.

Exemplo: =
A principal característica de uma proporção é seu produto “cruzado”. Ocorre o mesmo valor ao
multiplicarmos o numerador de uma fração pelo denominador da outra. 2x9 = 3x6.
As razões (frações) equivalentes têm a mesma constante de proporcionalidade, que é o resultado
da divisão entre numerador e denominador.

Exercícios.
Para cada razão abaixo, determine uma razão equivalente e em seguida, calcule sua constante de
proporcionalidade.

a) c) e)

b) d) f)

Regra de três

A regra de três simples, na matemática, é uma forma de calcular um valor a partir de outros três,
divididos em pares relacionados cujos valores têm mesma grandeza e unidade.
O primeiro par de valores pode ser representado por e , e o segundo, por e . Assim
temos:
! "
=
! "
De acordo com a propriedade da proporção temos que: ! ." = ! ."
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Exemplo 1: Um exame fisiológico constatou que um atleta consome 350 calorias se correr 5 km.
Dessa forma, se o atleta correr 7 km consumirá quantas calorias?

Cal Km
350 5
X 7

Utilizando proporção temos:

=
$
5% = 350.7
350.7
%=
5
% = 490 '!(

Obs: Para realizar os cálculos se faz necessário verificar a relação entre os pares de grandezas:
se são diretamente proporcionais ou se são inversamente proporcionais. De maneira mais prática,

se o aumento de ! implicar no aumento de " , então estas grandezas são diretamente

proporcionais e o cálculo se faz como descrito no exemplo 1.

Nas grandezas inversamente proporcionais, o aumento de ! implica na diminuição de " e uma

das frações da proporção deve ser invertida:

! "
=
! "

Exemplo 2: Um ônibus percorre o trecho de uma cidade A para uma cidade B. Com velocidade
média de 90 Km/h vai de A para B em 2,5 horas. Devido a um acidente, percorreu de B para A com
velocidade média de 60 Km/h. Assim, qual foi o tempo para percorrer de B para A?
Km/h horas
90 2,5
60 X

,

+
pois são inversamente proporcionais. Assim:
15
+
=
,
60% = 90.2,5
90.2,5
%=
60
% = 3,75 ℎ-.!/

Exercícios:
a) Uma roda dá 80 voltas em 20 minutos. Quantas voltas dará em 28 minutos?
b) Num livro de 270 páginas, há 40 linhas em cada página. Se houvessem 30 linhas em cada
página, qual seria o número de páginas desse livro?
c) Uma torneira despeja em um tanque 50 litros de água em 20 minutos. Quantas horas levará para
despejar 600 litros?
d) Um ônibus, a uma velocidade média de 60 km/h, fez um percurso em 4 horas. Quanto levará,
aumentando a velocidade média para 80 km/h?
e) Duas bombas, com uma certa vazão, enche um tanque em 18 minutos. Utilizando três bombas,
idênticas às primeiras, quanto tempo levará para encher o mesmo tanque?
f) Uma fábrica engarrafa 3000 refrigerantes em 6 horas. Quantas horas levará para engarrafar 4000
refrigerantes?
g) A densidade da gasolina é de 0,7g / cm3. Determine a massa de 2,45 litros dessa gasolina
lembrando que 1 litro equivale a 1000 cm3.
h) Um determinado álcool apresenta massa de 11,88 gramas em 15 cm3 de volume, determine sua
densidade.
i) Mistura-se 10 gramas de um líquido A (densidade 0,79g/cm3) com 6 gramas de um B (densidade
1,50g/cm3), obtendo-se uma mistura homogênea. Determine a densidade dessa substância.

A regra de três composta, na matemática, é uma forma de se calcular valores de grandezas a


partir de outros valores já existentes. Um modelo reduzido deste método é a regra de três simples,
utilizada quando a comparação se dá apenas entre três valores. A regra de três composta é utilizada
quando se quer determinar um único valor a partir de três, quatro, cinco ou mais valores já
conhecidos, e tendo em conta que os valores referentes a uma mesma classe de objeto devem
estar na mesma unidade de medida. Na análise de como iremos resolver um problema através
da regra de três composta, deve-se levar em conta se as grandezas relacionadas são diretamente
ou inversamente proporcionais. Vejamos a seguir como estas duas situações se comportam.
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Exemplos
1) Três máquinas imprimem 9000 cartazes em 12 dias. Em quantos dias 8 máquinas imprimem
12000 cartazes, trabalhando o mesmo número de horas por dia?

Para determinar o comportamento das grandezas com relação a proporção direta ou inversa,
devemos comparar a grandeza em que ocorre a incógnita com as demais, uma de cada vez, não
considerando a variação daquelas que não estão sendo comparadas.
No exemplo, cartazes e dias são diretamente proporcionais e máquinas e dias são inversamente
proporcionais, assim temos:

= ∙ e resolvendo esta proporção, temos que % = 6 (dias)


$

2) Três máquinas imprimem 9000 cartazes em 12 dias. Dessa forma, 5 máquinas produzirão
quantos cartazes em 6 dias, trabalhando o mesmo número de horas por dia?

Exercícios:

a) Em 7 dias, 40 cães consomem 100 kg de ração. Em quantos dias 15 cães consumirão 75 kg de


ração?
b) Numa fábrica , 12 operários trabalhando 8 horas por dia conseguem fazer 864 caixas de papelão.
Quantas caixas serão feitas por 15 operários que trabalhem 10 horas por dia?

c) Numa indústria têxtil , 8 alfaiates fazem 360 camisas em 3 dias. Quantos alfaiates são
necessários para que sejam feitas 1080 camisas em 12 dias?

d) Um ciclista percorre 150 km em 4 dias, pedalando 3 horas por dia. Em quantos dias faria uma
viagem de 400 km, pedalando 4 horas por dia?
e) Sabe-se que 4 máquinas , operando 4 horas por dia, durante 4 dias, produzem 4 toneladas de
certo produto. Quantas toneladas do mesmo produto seriam produzidas por 6 máquinas daquele
tipo, operando 6 horas por dia, durante 6 dias?
f) Numa cooperativa, 12 artesãs produzem 180 peças em 5 dias, trabalhando 4 horas por dia. Para
atender um pedido de 400 peças em 8 dias, 15 artesãs deverão trabalhar quantas horas por dia?
17
Porcentagem

Introdução

Porcentagem é uma razão entre duas quantidades em que uma delas é proporcional a 100. Em
muitos casos podemos determinar frações equivalentes cujo denominador é 100, em outros casos
podemos utilizar aproximações.

Notação e uso

Quando dizemos que, se em 400 alunos de uma escola, 240 são meninas, é o mesmo que dizer
que encontramos 120 meninas em cada 200 alunos, ou ainda, 60 são meninas em cada 100 alunos.
Representamos esta situação assim:
240 120 60
= = (os denominadores referem-se ao todo)
400 200 100
Por tratar-se de frações especiais (frações com denominador 100), receberam uma notação
especial: %. Assim, por exemplo:
60 4 123
a) 60% = = 0,6 b) 4% = = 0,04 c) 123% = = 1,23
100 100 100

Obs.: Sendo a porcentagem também uma fração, ela pode ser escrita na forma decimal. O
contrário também é possível: escrever um número decimal ou uma fração (mesmo sem
denominador 100) na forma de percentual:
7 14 2 8
a) = 0,14 = = 14% b) = 0,08 = = 8%
50 100 25 100
3 37,5 17 188,8...
c) = 0,375 = = 37,5% d) = 1,888... = ≅ 189%
8 100 9 100

Obs.: Se uma fração possui como denominador um divisor de 100 (1, 2, 4, 5, 10, 20, 25, 50
ou 100), podemos escrever a fração de denominador 100 a ela equivalente. No item e isto não
acontece, neste caso utiliza-se aproximação.
3 75 1,3 26 0,2 0,8
a) = = 75% b) = = 26% c) = = 0,8%
4 100 5 100 25 100
400 3 43
d) 4 = = 400% e) = 0,428571... ≅ 0,43 = = 43%
100 7 100

A porcentagem relativa a uma quantidade, indica que esta quantidade foi “dividida” em 100 partes
iguais e serão consideradas algumas delas (x %)
Exemplo: Qual é a quantidade que representa 24% de 350 unidades?

24
Resposta: 0,24 . 350 = 84 ou . 350 = 84
100

Exercícios:

Determine o valor de:

a) 25% de 120 b) 325% de 800 c) 2% de 400


18
d) 13% de 21 e) 0,2% de 5 f) 4% de 3,5

Aumentos e Diminuições Percentuais

Aumento percentual
Soma-se ao valor inicial o valor gerado pelo aumento percentual.
Exemplo:
Sendo V o valor final que uma quantia N = 30 gera após sofrer um aumento percentual de A = 24%
temos:
V = 30 + 0,24 . 30
V = (1 + 0,24).30
V = 1,24 . 30
V = 37,2
Colocando o fator comum 30 em evidência, auxilia na busca de uma regra que ofereça diretamente
o valor V após um aumento percentual.
Exercícios: determine o valor final após cada valor N sofrer o aumento indicado em cada item.
a) N = 250 e A = 8% b) N = 25 e A = 80% c) N = 2.000 e A = 2,4%
d) N = 23 e A = 120% e) N = 4 e A = 340% f) N = 87 e A = 900%

Diminuição percentual
O valor V que um número N = 30 terá após sofrer uma diminuição percentual de D = 24% é:
V = 30 – 0,24 . 30
V = (1 – 0,24).30
V = 0,76 . 30
V = 22,8
Note novamente a colocação intencional do fator comum 30 em evidência. Aplique nas situações a
seguir:
a) N = 235 e D = 6% b) N = 29 e D = 60% c) N = 300 e D = 7,2%

Aplicação prática
Um produto custa 40 reais e sofre sucessivamente aumento de 36% e desconto de 25%. Qual
seu preço final? Qual é o percentual equivalente a estas duas variações percentuais?
aum. de 36% (× 1,36) desc. desc 25% (× 0,75)
40,00 54,40 40,80

Verificamos que o preço inicial ficou multiplicado por 1,02 (1,36 × 0,75). Isto significa que ocorreu
um aumento, e que equivale a 2%.
19
Exercícios

a) Um álcool a 80% indica que a mistura contém 80% de álcool puro e 20% de água. Assim, com
600 ml de álcool puro é possível produzir qual volume de álcool a 80%?

b) Um televisor tem seu preço aumentado em 8% e passa a custar IR$ 1015,20. Calcule o valor do
aparelho antes do aumento.

c) Após um processo de purificação, um certo produto perde 15% de sua massa. Sabendo que o
resultado gerou 722,5 g de material puro, determine a massa inicial, antes do processo de
purificação.

d) Numa população de bactérias foi introduzido um composto que estimula sua proliferação.
Constatou-se que a administração do composto de hora em hora faz a população aumentar em
10% a cada hora. Após 3 horas de experimento suspendeu-se a introdução do composto e após
uma hora verificou-se a diminuição de 15% da população. Assim, qual foi o percentual de aumento
da população nestas 4 horas de experimento?

e) Num certo país, um dos combustíveis utilizados nos veículos é a “alcoolina”, uma mistura de
etanol e gasolina. Esse combustível tem 27% de etanol e o restante de gasolina pura. O processo
de mistura ocorre nos centros distribuidores, porém em alguns postos de venda de combustível
para o consumidor final, ocorre a adição de mais etanol à mistura, devido ao menor preço desse
álcool (o que é ilegal). Considerando 1000 litros de “alcoolina” (original), qual o volume de etanol a
ser adicionado à mistura para que ela apresente 70% de gasolina pura?

f) Num processo químico, dois líquidos, A e B são misturados, sendo 60% de A e o restante de B.
Devido às suas propriedades químicas, ocorre uma perda por evaporação dos dois componentes,
15% para A e 5% para B. Dessa forma, qual a perda percentual do produto final em relação ao
inicial?

Potenciação e Radiciação

Uma potência é a representação de uma multiplicação sucessiva de um número por ele mesmo.
Ela é composta por uma base e um expoente.

Exemplo: 4 = 4 . 4 . 4 = 64
20
Propriedades da potenciação

1) Ao multiplicar potências de mesma base, repetimos a base e somamos os expoentes.

01 . 02 = 01 2

2) Ao dividir potências de mesma base, repetimos a base e subtraímos os expoentes.

01
= 01 2
0 2

3) Ao elevar uma potência a um outro expoente, repetimos a base e multiplicamos os expoentes.

(02 )1 = 02.1

4) Ao elevar um produto a um expoente, elevamos cada um dos fatores a esse expoente.

(0 . 5)2 = 02 . 52

5) Ao elevar um quociente a um expoente, elevamos tanto numerador e denominador a esse


expoente.

0 2 02
5
= 02

1
Obs. (02 )1 ≠ 02

Expoente Nulo

Seja !6 = 7 , com ! ≠ 0, podemos proceder:


89 : 89
= , pela propriedade (2) temos que = !6 6
= !
89 : 89
:
= 1. Assim, por equivalência (transitiva): ! = 1
:
E também que
21
Expoente Negativo
Considerando os resultados obtidos acima podemos desenvolver:
!
= ! = !
!
Porém, ! = 1. Assim:

8;
8<
= 8
ou seja: ! =
8

Ou ainda, generalizando, temos que ! =


6
89
Sendo a base de uma potência, uma fração, podemos aplicar este conceito e temos:

! 6 " 6
= = >
" !

Exercícios

1) Escreva em uma única potência.


a) A metade de 2

b) O triplo de 3

c) O quádruplo de2

d) A milésima parte de 10

e) O quadrado de 5

f) A terça parte de 81
2) Simplifique as expressões:

18.(10 3 ) −2 .(10 −2 ) 3 9?@ . 9


a)
3.(10 −1 ) 2 .(10 2 ) − 4
. 9?<
d)

(ab) 5 .(ac ) 4 9 . 9A<


b)
(abc ) 2 e) 9?<

c)
a.b −2 .(a −1 .b 2 ) 4 .(a.b −1 ) 2 f) (! ) + (" ) + 2(!")
(a 2 .b −1 ).(a −1 .b 2 )
22

Radiciação

Definição: sejam !, " ∈ ℝ D ∈ ℕ '-F D ≥ 2

√! = " ↔ " 6 = !
9

Exemplos:

√100 = ±10, pois (10) = 100 (−10) = 100

√8 = 2, pois 2 = 8

√−3125 = −5, pois (−5) = −3125

Propriedades da Radiciação

1) √01 = √01.K
2 2.K

2) √0K . 5L = √0K . √5L


2 2 2

2
2 0K √0K
M = 2
5L √5L
3)

K
4) N √0L O = P(0L )K
2 2

5) P √0L =
2 K
√0 L
2.K

Exemplos:

Simplificar as expressões abaixo:

a) √Q + √RQ √2 ( 2 + 3)

P2 . 2 + P3 . 2 5√2

P2 . √2 + P3 . √2

2√2 + 3√2
23
b) √STU . PVSWT U 8X P3. 2 . %

P3.8%. 32X % 8X . 2. %√3

P3. 2 . 2. %. 2 . 2 . 2. X . X . % 16X %√3

2.2.2. X. X√3.2. %. 2. %

Racionalização de denominadores

a) = b) =
√ √

3 √7 + 2
. =
5 √3 √7 − 2 √7 + 2
. =
√3 √3
3(√7 + 2)
=
N√7O − 2
5√3
3 3(√7 + 2)
=
7−4

3(√7 + 2)
=
3

√7 + 2

Exercícios

1) Simplifique os radicais abaixo:


a) √54 c) √400
Y

b) √54 d) √0,002
2) Simplifique as expressões:
a) √32 − √50 + √200 d) √5 . √125
√ √ e) √18 ÷ 2√2
b)

f) √9 . √3 . √27
Y

√ √
c)

24
3) Racionalize o denominador de cada fração abaixo:

a) √ √
√ e)
√ √

b) √
√ f) Y

c)


d)

Expoente Racional
Os expoentes racionais relacionam a potenciação e a radiciação da seguinte maneira:

Z \
![ = √!Z
Exemplos:
<
a) 5@ = √5

b) 2] = √2
]

Dessa forma podemos operar a radiciação por meio das propriedades da potenciação.

Exercícios:

1) Calcule o valor de:


<
a) 64 ^ c) 16 Y

<
d) 0,36 ,
b) 0,25 @

2) Simplifique a expressão:

1 1
(−2) − 3 + _=− > . 2 `÷= >
2 4

3) Calcule (3X) sendo que:

X = 27 − 16
25
4) Escreva em forma de uma só potência cada uma das seguintes expressões:
@ <
a) 2 .2
10
d) 3
4
10
b) 5 2 ÷ 5 8
1 1

4 7
c) (7 7
)2

2 5
5) Determine o valor da sentença: 27 3 + 9 2
1 1
6) Se A = (4 2
+ 81 4
) , determine A-1.

NOTAÇÃO CIENTÍFICA

Os números muito grandes ou muito pequenos podem ser escritos através de um produto da forma
a . 10n, onde 1 ≤ | a | < 10 e n ∈ ℤ. Denominamos essa representação de notação científica.

Exemplos:

5760 = 5,76 . 103 0,00075 = 7,5 . 10- 4

36480 = 3,648 . 104 0,000008 = 8 . 10-6

520000= 5,2 . 105 0,000000457=4,57. 10-7

Exercícios:
1) Escreva, em notação científica, os seguintes números:
a) 184000 e) 2015 . 10
b) 0,0000064
f)
c) 2500. 106
d) 0,0004 . 10

2) Resolva as expressões abaixo apresentando seu valor em notação científica.

0,001 ⋅ (0,01)
3
a) =
1000 ⋅ 0,00001

. AY . . . A
b)
. . A^
26
Algarismos significativos

O resultado de uma medição indica o valor de uma grandeza física. É muito importante saber
distinguir o valor efetivamente obtido no processo de medição, daqueles decorrentes de cálculo ou
arredondamento numérico. Assim, dado o resultado de uma medição, os algarismos significativos
são todos aqueles contados, da esquerda para a direita, a partir do primeiro algarismo diferente de
zero.

Exemplos:
45,30cm tem quatro algarismos significativos;

0,0595m tem três algarismos significativos;

0,0450kg tem três algarismos significativos.

Algarismo correto e algarismo duvidoso:

Supondo a medição de um segmento de reta, utilizando para isso uma régua graduada em
centímetros.

Observa-se que o segmento de reta tem um pouco mais de vinte e sete centímetros e menos que
vinte e oito centímetros.

Estima-se o valor desse "pouco" que ultrapassa vinte e sete centímetros, expressando o resultado
da medição em 27,6 centímetros.

Ou seja, tem-se dois algarismos corretos (2 e 7) e um duvidoso (6), porque este último foi estimado.
- um outro observador poderia fazer uma estimativa diferente.

Significados do zero, à esquerda e à direita

Zeros à esquerda do primeiro algarismo correto, antes ou depois da vírgula, não são significativos.
Refletem apenas a utilização da unidade, ou seus múltiplos e submúltiplos.

Pode-se expressar o resultado 0,0595m em centímetros, obtendo 5,95cm. Nada se altera, continua-
se com os mesmos três algarismos significativos.
27
Zeros colocados à direita do resultado da medição, são significativos.

O resultado 0,0450kg é diferente de 0,045kg, pois o primeiro tem três algarismos significativos
enquanto o segundo só tem dois. No primeiro caso, o zero é o algarismo duvidoso, enquanto no
segundo caso o algarismo duvidoso é o cinco. Isso significa que houve maior exatidão de medição
no processo para se obter o resultado 0,0450kg.

Supondo três medições de massa de um mesmo corpo em uma balança de leitura digital, em
gramas, obtendo os seguintes valores: 5202g; 5202g e 5203g. Obteve-se resultados com quatro
algarismos significativos.

Para apresentar o resultado da medição, resolve-se fazer a média entre as três leituras obtidas,
utilizando três casas decimais para o cálculo:

5202 + 5202 + 5203


xc = = 5202,333
3

Considerar como resultado da medição o valor 5202,333g, sem qualquer informação adicional, é
equivocado, pois este exibe sete algarismos significativos. Nesse caso, o resultado apresentado
não é resultante apenas do processo de medição, mas foi influenciado pelo cálculo (da média) com
três casas decimais. Passará a informação de que a medição foi realizada com exatidão muito
superior ao que de fato ocorreu no processo de medição. O correto é indicar o resultado com a
mesma quantidade de significativos da medição realizada: 5202g (quatro significativos).

O contrário também pode ocorrer. Considerando o mesmo exemplo, apresentar o resultado da


medição em quilogramas, ou seja, 5,202kg, arredondando o valor obtido para 5,2kg. Esse resultado
apresenta apenas dois algarismos significativos e expressa uma exatidão inferior àquela obtida pelo
processo de medição. Assim, a maneira correta de apresentar esse resultado é 5,202kg, portanto
com os mesmos 4 significativos originais.

Arredondamento

O arredondamento é o procedimento de abandonar os algarismos não-significativos no resultado


de um cálculo e de ajustar o último algarismo aceito. Observa-se o primeiro algarismo a ser
abandonado.

Se o número seguinte ao significativo for maior do que 5 o significativo aumenta de 1.


28
3,687 arredondando o 8 da casa centesimal, considera-se 3,69 pois o número seguinte é 7
que é maior do que 5.

Se o número seguinte ao significativo for menor do que 5 o significativo é mantido.

2,43 arredondando o 4 da casa decimal, considera-se 2,4 pois o número seguinte a ele é 3
que é menor do que 5.

Se o número seguinte ao significativo for igual 5 seguido de outros números diferentes de zero
aumenta-se uma unidade ao significativo.

5,6501 arredondando o 6 da casa decimal considera-se 5,7 pois o número seguinte ao


significativo é 5 seguido de outros números diferentes de zero.

No caso em que o número seguinte ao significativo for igual 5 (apenas) ou 5 seguido de zeros,
ocorrem duas situações:

Se o significativo for par ele é mantido.

5,6500 arredondando o 6 da casa decimal considera-se 5,6 pois ocorre 500 após o número
6 e 6 é par.
3,325 arredondando o 2 da casa centesimal considera-se 3,32 pois ocorre apenas 5 após o
2 e 2 é par.

Se o significativo for ímpar ele aumenta uma unidade.

5,7500 arredondado o 7 da casa decimal considera-se 5,8 pois ocorre 500 após o número 7
e 7 é ímpar.
9,435 arredondando 3 da casa centesimal considera-se 9,44 pois ocorre apenas 5 após o 3
e 3 é ímpar.

Exemplos:

2,43 2,4 5,6500 5,6

3,688 3,69 5,7500 5,8

5,6499 5,6 9,475 9,48

5,6591 5,7 3,325 3,32


29

Nos cálculos com duas ou mais etapas, é desejável reter algarismos não significativos nos
resultados intermediários. Essa retenção assegura que os pequenos erros de arredondamento
não se acumulem e apareçam no resultado final. Com uma calculadora, basta usar os números
tal como aparecem, um depois do outro, efetuar as operações e fazer o arredondamento da
resposta final. Para acompanhar o número correto de algarismos significativos é conveniente
registrar as respostas intermediárias sublinhando o último algarismo significativo.

Exercícios:
Desenvolva cada expressão abaixo, indicando seu resultado final em notação cientifica,
aplicando os critérios de arredondamentos para duas casas decimais (centésimos) nos
coeficientes das potências de base 10.

Considere:

! = 5 . 10 " = 0,4 . 10

' = 80 . 10 d = 1200 . 10

Calcule:

a) ! . " . ' . d d) ( ! + ")

8 .e e) (! . " ) ÷d
f .g
b)

8 g
+
f g
+
f)

f e
c)

Fatoração

A fatoração é um recurso da Matemática que procura facilitar cálculos algébricos, transformando


soma (ou subtração) de parcelas em produto de fatores. Por meio dela pode-se resolver situações
mais complexas.

Na fatoração por fator comum (em evidência), escreve-se a expressão na forma de produto de
fatores mais simples.
30

Exemplo 1:

% −% x é fator comum das parcelas

%( % − 1) produto de dois fatores

Exemplo 2

3X + 6X − 18X 3X é fator comum das parcelas

3X ( X + 2X − 6) produto de dois fatores

Exemplo 3

5%X + 45% X − 20% X + 50%X 5%X é o fator comum das parcelas

5%X (1 + 9%X − 4% X + 10X ) produto de dois fatores

Exercícios

Fatore cada uma das expressões algébricas a seguir, colocando o termo comum em evidência:

a) 7x² + 14y² h?< h ?@


b) 6x³ - 3x g) h h A<
c) 7y + 4yx + y²
d) 12abc – 6ab + 18ab2
e) 6m + 3mn + 12mnp
f) x6 – x4 + 2x²

Fatoração por agrupamento

Agrupamento é o método pelo qual simplifica-se uma expressão algébrica, agrupando seus termos
semelhantes, colocando seu termo comum em evidência e fazendo uso da primeira situação vista
acima.

Exemplo 1 Exemplo 2

2xy – 12x + 3by – 18b 6x²b + 42x² – y²b – 7y²


2x(y – 6) + 3b(y – 6)
6x²(b + 7) – y²(b + 7)
(2x + 3b) (y – 6)
(6x² – y²) (b + 7)
31

Exemplo 3
Exemplo 4
2x2 – 3x – 5
16x + 8x + 1
2x2 – 3x – 2x + 2x – 5
16x + 4x + 4x + 1
2x2 – 5x + 2x – 5
4x(4x + 1) + 4x + 1
2x (x + 1) – 5 (x + 1)
(4x + 1)(4x + 1)
(x + 1) (2x – 5)
(4x + 1)

Exercícios:

Fatore por agrupamento as expressões abaixo:

a) 6x + 6y + ax + ay d) a² - 9
b) 7m + 7n – am – na e) 5x2 – 40x + 80
c) x² - 2xy + y² f) 3x3 + 18x2y + 27xy2

Exercícios Complementares:
a) 2ab + 4ab² - 6a²b i) m² + mn + mx +nx
b) x² – 2xy + y2 j) y8 – 9
c) 2a + 2b + ax + bx k) a2 – 3a – 70
d) 3xa² +5x – 6a²y – 10y l) m2 + 4m – 5
e) 9y² + 24y + 16 $ $@
$
m)
f) a²b – b
g) 20m + 20n $@ $
$@ $
n)
h) 35c – 7c²
32
Produtos Notáveis

No cálculo algébrico alguns produtos são muito utilizados, e são de grande importância para
simplificações realizadas em expressões algébricas. Devido à isso, estes produtos são chamados
de produtos notáveis. Abaixo, seguem os mais utilizados:

1) (x + y ) ⋅ (x − y ) = x 2 − y2

2) (x ± y)2 = x 2 ± 2xy + y 2

3) (x ± y ) 3 = x 3 ± 3x 2 y + 3xy 2 ± y 3

Todos estes produtos são desenvolvidos apoiados na propriedade distributiva da multiplicação em


relação à adição e subtração.

Exemplo
3(x + y )
considerando (x + y) ≠ 0
3x + 3 y 3
  → =
x 2 − y2 produto notável
(x + y ) ⋅ (x − y ) (x − y )

Exercícios:

Desenvolva os produtos notáveis:

a) (3% + 4X) e) (√5 + √3)


b) (2! − 3) f) (4! + 3")(4! − 3")
c) (% − 4X) g) (2! + 3)
d) (X − ) h) (3% − 2X)

Polinômios

Polinômios são formados por qualquer adição algébrica de monômios.


Geralmente o monômio é formado por uma parte numérica chamada de coeficiente e por uma parte
literal formada por uma variável ou por uma multiplicação de variáveis.
33
Exemplos:

a) 5m c) 2xy
b) p 2 d) my

Os monômios que formam os polinômios são chamados de termos dos polinômios.

O monômio 4 ay é um polinômio de um termo só.

2 x + 4 y é um polinômio de 2 termos: 2 x e 4 y .(binômio)

2 x − ab + 4 é um polinômio de 3 termos: 2 x , − ab e 4.(trinômio)

Grau de um polinômio

O grau de um polinômio reduzido, não nulo, é dado em função de seu termo de maior grau.

Da mesma forma que nos monômios, dado um polinômio reduzido, podemos estabelecer o seu
grau em relação a uma de suas variáveis.

• 8m3n + m4n → esse polinômio é do 4º grau em relação a variável m e do 1º grau em


relação à n.
• x8y5 + x10y2 → esse é um polinômio do 10º grau em relação a variável x e do 5º grau em
relação à y.

Operações com Polinômios

Adição (subtração): Para somarmos 2 ou mais polinômios, somamos apenas os termos


semelhantes.

Exemplo:
a) Obter o perímetro do triângulo abaixo:
34

Como perímetro é a soma dos lados, temos:


(x + 1) + (x2) + (3x – 4x2 + 3) =
(x + 3x) + (x2 – 4x2)+ (1 + 3) =
4x – 3x2 + 4 (o resultado é um polinômio)

b) (x 2
− 4 xy − 4 ) − (3x 2
+ xy + 2 ) + (xy ) =

x 2 − 4 xy − 4 − 3x 2 − xy − 2 + xy =

− 2 x 2 − 4 xy − 6

Exercícios:

Desenvolva os produtos notáveis abaixo, some os termos semelhantes determinando o polinômio


como resultado final.

a) (% + 2X) + 3%X − 2% c) (4!% + %X) + (!% − %X)(!% + %X)


b) (5% − 3!) − (% + !) + 5%X d) ( % + %) + 2% − %

Multiplicação: A multiplicação de um polinômio por outro polinômio deve ser feita multiplicando-se
cada termo de um deles pelos termos do outro (propriedade distributiva) e reduzindo-se os termos
semelhantes:

Exemplos:
a) (% + 2X) ∙ (% − %) =

% ∙ % − % ∙ % + 2X ∙ % − 2X ∙ % =

% − % + 2X% − 2X%

b) (2! + ") ∙ (3! − 2") =

2! ∙ 3! − 2! ∙ 2" + " ∙ 3! − " ∙ 2" =

6! − 4!" + 3!" − 2" =

6! − !" − 2"
35
c) (2i − 1) ∙ (i − 3i + 2) =

2i ∙ i − 2i ∙ 3i + 2i ∙ 2 − 1 ∙ i + 1 ∙ 3i − 1 ∙ 2 =

2i − 6i + 4i − i + 3i − 2 =

2i − 7i + 7i − 2

Exercícios

Desenvolva os produtos abaixo e some os monômios semelhantes.

a) (% + 1). (3 − %) = d) (! + "). (! + !" − " )

b) (2! − ") . (! − "). (! + ") = e) (! + " + ')

c) (! − "). (! + ") f) (% + X) . (% − X)

Polinômio com uma só variável

Esse tipo de polinômio costuma-se ser escrito de forma decrescente, ou seja, do termo de maior
grau ao termo de menor grau. Quando falta uma ou mais potências na variável “x” dizemos ser
um polinômio incompleto.

Exemplos:

• 7x3 + 2x + 3 é incompleto, pois poderia ser escrito na forma 7x3 + 0x2 + 2x + 3;


• x2 + 3 é incompleto, pois poderia ser escrito na forma x2 + 0x + 3.

Genericamente:

P(x) = j6 % 6 + j6 %6 + j6 % 6 + . . . + j % + j % + !

Divisão: Dados dois polinômios, de mesma variável (x), sendo P(x) (dividendo) e D(x) (divisor),
com D(x) ≠ 0. Dividir P(x) por D(x) é determinar dois outros polinômios Q(x) e R(x) tal que:

P(x) = D(x) . Q(x) + R(x)

Grau de R(x) < grau de D(x)


36
Exemplos:

a) Dividir P(x) = 3% − 6% + 13% − 9% + 11% − 1 por D(x) = % − 2% + 3

3% − 6% + 13% − 9% + 11% − 1 |% − 2% + 3
−3% + 6% − 9% 3% + 4% − 1
4% − 9% + 11% − 1
− 4% + 8% − 12%
−% −%−1
% − 2% + 3
− 3% + 2

b) Dividir P(x) = 3% + 2% − % + 2 por D(x) = % − 1

3% + 2% − % + 2 |%−1
− 3% + 3% 3% + 5% + 5% + 4
5%
− 5% + 5%
5% − %
− 5% + 5%
4% + 2
− 4% + 4
6
Exercícios:

Efetuar a divisão de P(x) por D(x), sendo:

a) P(x) = 4% + 5% − % + % − 5 ; D(x) = % − 2

b) P(x) = % + 2% − 4% − 2 ; D(x) = % − 1

c) P(x) = % − 6% + % + 1 ; D(x) = − % + 2

d) P(x) = % − 1 ; D(x) = % + 1

e) P(x) = 3% + % + % + % − 3 ; D(x) = % − 3

f) P(x) = 8% − 4% + 2% − 1 ; D(x) = % − 4
37
Teorema do Resto

O resto da divisão de um polinômio P(x) por (x – a) é igual ao valor numérico de P(a).

De acordo com a definição de divisão polinomial, temos:

P(x) = (x – a) . Q(x) + R(x)

P(a) = (a – a) . Q(a) + R(a)

P(a) = 0 . Q(a) + R(a)

P(a) = R(a)

Exemplo:

De acordo com o exemplo (b) acima, temos:

P(x) = 3% + 2% − % + 2 e D(x) = % − 1

Assim, a = 1. Então:

P(1) = 6

Testando:

P(1) = 3(1) + 2(1) − (1) + 2

P(1) = 3 + 2 – 1 + 2

P(1) = 6

Exercícios

Verifique, por meio do Teorema do Resto, os resultados obtidos no exercícios de divisão de P(x)
por D(x).

Observação: Teorema de D’ Alembert

Se um polinômio P(x) for divisível por (x – a), então a é raiz de P(x), ou seja: P(a) = 0

Exemplo: Verificar se 5 é raiz de P(x) = % − 6% + 2% + 15.

P(5) = (5) − 6(5) + 2(5) + 15

P(5) = 125 – 150 + 10 + 15

P(x) =
38
Equação de 1° e 2° Grau

Equação é uma sentença aberta que exprime uma relação de igualdade sobre conjuntos
numéricos, envolvendo expressões matemáticas e o seu conjunto verdade é um subconjunto do
conjunto universo.

Equações algébricas são aquelas nas quais a incógnita (x) está sujeita às operações algébricas
como: adição, subtração, multiplicação, divisão e radiciação.
A forma canônica de uma equação algébrica é escrita da seguinte forma:

j6 % 6 + j6 % 6 + j6 % 6 + . . . + j % + j % + ! = 0

Onde n é um número inteiro positivo.

Grau de uma equação é o maior expoente da incógnita em uma equação algébrica e o termo que
tem o maior grau é chamado de termo dominante.

Exemplos:
a) 3x² - 2x + 5 = 0 é uma equação do 2º grau, 3x2 é o termo dominante.
b) 2x -3 = 0 é uma equação do 1º grau, o termo dominante é 2x.
c) ax5 + bx3 +1 = 0 é uma equação do 5º grau, o termo ax5 é o dominante.

Membros de uma equação


Como toda equação tem explícito o sinal de igualdade “=”, os termos que estão à esquerda desse
sinal constituem o primeiro membro (ou membro da esquerda) e os que estão do lado direito da
igualdade constituem o segundo membro (ou membro da direita). A incógnita representa um
número que é representada por uma letra.

Exemplos
Na equação: x2 + 2x = x – 1, os termos x2 + 2x constituem o primeiro membro e os termos x – 1
formam o segundo membro. A incógnita é o x.

Na equação: a + 2 = y + 3a – 2, os termos a + 2 constituem o primeiro membro e os termos


y + 3a – 2 formam o segundo membro. As incógnitas são a e y.
39
Raízes de uma equação
Raiz de uma equação é todo número (valor) que torna a sentença (equação) verdadeira.

Exemplo
Na equação: 2x – 3 = 7 a raiz é 5 pois substituindo esse valor para a incógnita x, obtemos:
2.5-3=7 ⇒ 10 – 3 = 7 ⇒ 7=7
Logo a raiz dessa equação é 5.

Equações equivalentes
São aquelas que admitem a(s) mesma(s) raiz(es).

Exemplo
Determinar a raiz das equações:
3x - 1= 8 (I)
x+2=5 (II)
Podemos verificar que a raiz da equação (I) é 3, pois:
3. 3 – 1 = 8 ⇒ 9–1=8 ⇒ 8=8
Verificando esse valor na equação (II), obtemos:
3+2=5 ⇒ 5=5
Assim concluímos que as duas apresentam a mesma raiz , logo elas são equivalentes.

Regras de equivalência
Para resolver equações, pode-se utilizar duas regras básicas que auxiliam na determinação da(s)
raiz(es).

R.1 – Somando-se (ou subtraindo-se) o mesmo número (ou a mesma expressão) aos dois membros
de uma equação, obtém-se uma nova equação equivalente à primeira.

Exemplo
x – 3 = 13
x – 3 + 3 = 13 +3
Efetuando as operações, teremos:
x + 0 = 16 ⇒ x = 16
40
R.2 – Multiplicando-se (ou dividindo-se) ambos os membros de uma equação por um mesmo
número (ou uma mesma expressão), diferente de zero, obtém-se uma nova equação equivalente à
primeira.

Exemplo
x
= 10
5
Multiplicando ambos os membros da equação por +5, obtemos:
x
5.( ) = 5.10 ⇒ x = 50
5

Resolução de equações
Resolver uma equação é determinar a sua solução, podemos dizer também que é calcular um
número que colocado no lugar da incógnita transforma a equação numa igualdade numérica
verdadeira.

Equações do primeiro grau

Definição
Chama-se equação do 1º grau, na incógnita (ou variável) x, a toda equação da forma:

ax + b = 0

Onde: a e b ∈ IR e a ≠ 0.
Exemplos
a) Resolver a equação: x – 7 = 2
Nesse caso aplica-se a regra da adição (princípio aditivo):
x–7+7=2+7
Efetuamos então a soma algébrica, obtendo-se:
x=9
A raiz da equação (ou o conjunto verdade) será V ={9}.
b) Resolver a equação: 3x – 4 = 5
Primeiramente aplica-se a regra da adição e efetua-se a soma algébrica:
3x – 4 + 4 = 5 + 4
3x = 9
Após isso, aplica-se a regra da multiplicação.
41
$
=
x=3
Assim a raiz (conjunto verdade) da equação dada é: V = {3}.

c) Determinar o conjunto verdade da equação: 3(4x – 2) = 2(x -1) + 2


Aplicando a propriedade distributiva da multiplicação teremos:
12x – 6 = 2x – 2 + 2
12x – 6 = 2x
Aplicando a regra aditiva, isola-se as incógnitas no primeiro membro e as constantes no segundo
membro, obtendo-se:
12x – 2x = 6
10 x = 6

x=

x=

3
O conjunto verdade é: V =   .
5 
$ $ $
d) Resolver a equação: − = +1

O m.m.c. dos denominadores é 12


Dividimos 12 por cada denominador e multiplicamos o resultado por cada numerador, obtendo-se:

3.3% − 6(2% − 1) = 4(5% − 1) + 12.1 −3% − 20% = 8 − 6


12
− 23% = 2

9% − 12% + 6 = 20% − 4 + 12
12
%=−

Exercícios
Resolver as equações:
$ $ $
a) − − =2

b) 5(% − 1) + 2(% − 3) + % = 5
42
$ $
c) + =1

$ $
d) +% = +2

%−1
e) % − 2
+ 2% 5− 3 = 10
7%

$ $
f) =

Aplicações das equações do primeiro grau

Exemplo
a) Determinar um número real que somado com 6 é igual à sua terça parte.
Sendo x o número procurado, a expressão matemática será:
%
%+6=
3
Aplicando o princípio multiplicativo e o aditivo e efetuando as operações, teremos:
3(x + 6) = x ⇒ 3x + 18 = x ⇒ 2x = – 18 ⇒ x= –9

b) Júlia foi ao supermercado e pagou por um mamão e um abacaxi a quantia de R$ 5,20. Sabendo-
se que o abacaxi é R$ 0,40 mais caro que o mamão, quanto custou cada fruta?
Considerando x como o preço do mamão. Como o abacaxi é R$ 0,40 mais caro que o mamão, o
seu preço será x + 0,40. Montamos então a equação:
x + x + 0,40 = 5,20
Resolvendo a equação, teremos:
2x = 5,20 – 0,40 ⇒ 2x = 4,80 ⇒ x = 2,40
Logo o preço do mamão será R$ 2,40 e o preço do abacaxi será: 2,40 + 0,40 = R$ 2,80.
Resposta: o mamão custou R$ 2,40 e o abacaxi custou R$ 2,80.

c) Se ao triplo da minha idade eu acrescentar 4 anos, ainda faltarão 6 anos para eu completar um
século de idade. Qual é minha idade?
Considerando como x a idade, a expressão matemática será:
3x + 4 = 100 – 6
Usando o princípio aditivo e o multiplicativo, teremos:
3x + 4 = 94 ⇒ 3x = 90 ⇒ x = 30
43
Exercícios
1) O Sr. José recebeu seu salário e foi ao supermercado gastando lá um terço do seu salário. Em
seguida ele pagou todas suas contas do mês, gastando a metade do seu salário e sobrou R$
400,00. Qual era o salário do Sr. José?

2) Uma herança de R$ 29.000,00 deve ser repartida para três pessoas. Margarida receberá certa
quantia; João receberá o dobro da quantia de Margarida e Vicente receberá o triplo da quantia de
João mais R$ 2.000,00. Quanto receberá cada pessoa?

3) Três garotos, Pedro, Luiz e Abel possuem juntos 240 figurinhas. Luiz tem o triplo de figurinhas
que Pedro e 30 a menos que a quantidade de figurinhas de Abel. Calcular o número de figurinhas
de cada garoto.
Equações do segundo grau

Definição
Chama-se equação do 2º grau, na incógnita (ou variável) x, a toda equação da forma:

0US + 5U + l = m (A)

Onde: a, b, c ∈ IR e a ≠ 0.

A relação (A) denomina-se forma geral ou normal e as letras a, b e c são os parâmetros ou


coeficientes (esses podem ser números ou letras).

Exemplos:
Na equação 3x2 – 5x + 7 = 0, temos: a = 3, b = – 5 e c = 7.
Na equação (m – n)x2 + mx + (2n + 5) = 0, temos: a = (m – n), b = m e c = (2n + 5).

Tipos de equações:
• Equações completas: são aquelas que, na forma geral, têm todos os coeficientes diferentes
de zero.
Exemplo
5x2 – 4x – 12 = 0 a, b e c ≠ 0
• Equações incompletas: são aquelas que têm pelo menos um dos coeficientes (exceto o
coeficiente a) iguais a zero.
44
Exemplos
2x2 – 6x = 0 com c = 0
– x2 + 12 = 0 com b = 0
6x2 = 0 onde temos b = 0 e c = 0

Determinação de raízes

Podem ocorrer três casos de determinação de raízes:

Raízes de Equações incompletas da forma ax2 + c = 0


Transpomos a constante para o segundo membro, que é o mesmo que somar (– c) a ambos os
membros, ou seja:
2 c
ax2 + c – c = 0 – c ⇒ ax2 = – c ⇒ x =−
a
Nessa última equação, como o termo do primeiro membro está elevado ao quadrado, esse será
sempre positivo. Então se o termo do segundo membro for negativo não temos solução no conjunto
dos reais e o conjunto verdade será vazio.
Se o segundo membro for positivo o conjunto verdade terá dois elementos (duas raízes simétricas):

c c c
x=± − ou, de outra maneira: x1 = − − e x2 = + − e o conjunto verdade será:
a a a
 c c
V = − ,+ 
 a a

Exemplos
Resolver as equações:
a) 3x2 – 12 = 0
Transpondo a constante para o segundo membro (com mudança de sinal), temos:
3x2 = 12
Dividindo ambos os membros pelo coeficiente de x2, obtemos:
x2 = 4
Extraindo as raízes, fica:
x = ± 4 ⇒ x1 = – 2 e x2 = 2
O conjunto verdade será: V = {– 2, 2}
45
b) 4x2 –5=0
De maneira análoga ao item (a), fazemos:
4x2 = 5
5
x2 =
4
5
x= ± = ± 1,25 ⇒ x1 ≈ – 1,12 e x2 ≈ 1,12
4

c) – 6x2 + 24 = 0
– 6x2 = – 24 (– 1)
6x2 = 24
x2 = 4 ⇒ ± 4 ⇒ x1 = – 2 e x2 = 2
Teremos o conjunto verdade: V = {–2, 2}

d) 5x2 + 20 = 0
5x2 = – 20
x2 = – 4
Como o segundo membro é negativo, não temos raízes no corpo dos reais.
O conjunto verdade será: V = { } ou V = ∅

Exercícios
Determine as raízes das equações:
a) 9x2 – 1 = 0

b) 4x2 – 5 = 2x2 – 9
2
c) 3x2 - 4 = x2 – 5
1 7
d) + =2
x +1 x + 3

Raízes de Equações incompletas da forma ax2 + bx = 0

Para resolver equações desse tipo a primeira coisa a fazer é colocar x em evidência, obtendo um
produto de dois fatores. Temos então:
ax2 + bx = 0 ⇒ x (ax + b) = 0
46
Em seguida usamos a propriedade do produto de números reais, que diz: “se o produto de dois
fatores é zero então um dos dois fatores é igual a zero”.
x (ax + b) = 0 ⇒ x = 0 ou ax + b = 0, encontrando então a solução:
x = 0 ou
b
ax + b = 0 ⇒ x = − , o conjunto verdade será:
a
 b
V = 0, − 
 a

Exemplo
Resolver as equações: 5x2 – 20x = 0
Fatorando a expressão do primeiro membro (colocando 5x em evidência), teremos:
5x (x – 4) = 0
Igualando cada fator a zero, obtemos:
5x = 0 ⇒ x = 0
(x – 4 ) = 0 ⇒ x = 4
Logo o conjunto verdade será: V = {0, 4}

Exercícios
Resolver as equações:
a) 20x2 – x = 0
b) 3x2 + 12x = 0
c) (x + 2).(x – 4) = – 8

Raízes de Equações completas da forma ax2 + bx + c = 0


Para determinar o conjunto verdade usamos a fórmula de Bhaskara que se baseia no objetivo de
transformar essa última equação noutra equivalente de modo que o primeiro termo seja um
quadrado perfeito.

− b ± b 2 − 4ac
x=
2a
Essa é a chamada fórmula resolutiva da equação do 2º grau ou fórmula de Bháskara.

Podemos expressar a equação, explicitando as raízes, da seguinte forma:


47

− b − b 2 − 4ac − b + b 2 − 4ac
x1 = e x2 =
2a 2a

O termo dentro do radical é chamado de discriminante ou delta e é indicado por essa letra grega,
ou seja:

∆ = b2 – 4ac

Dependendo dos coeficientes de uma equação do 2º grau, o discriminante pode ser positivo, zero
ou negativo.

I) O discriminante é positivo (∆ > 0)


Nesse caso nós ocorrem duas raízes distintas .O conjunto verdade será dado por:

 − b − b 2 − 4ac − b + b 2 − 4ac 
V=  , 
 2a 2a 

Exemplo
Resolver as equações:
a) x2 – 7x + 12 = 0
Nesse caso: a = 1, b = – 7 e c = 12

Determinando o discriminante:
∆ = b2 – 4ac
∆ = (– 7)2 – 4.1.12
∆ = 49 – 48
∆=1
determinando as raízes:

− (−7) − 1 7 − 1 − (−7) + 1 7 + 1
x1 = = =3 x2 = = =4
2.1 2 2.1 2

O conjunto verdade será: V = {3, 4}


II) O discriminante é nulo (∆ = 0)
Substituindo o valor do discriminante na equação, teremos:
48
−b± 0 b
x= ⇒ x=−
2a 2a
Nesse caso, ocorre uma raiz dupla.

Exemplo
Resolver a equação: x2 – 6x + 9 = 0
Nesse caso: a = 1, b = – 6 e c = 9
Determinando o discriminante:
∆ = b2 – 4ac = (– 6)2 – 4.1.9 = 36 – 36 = 0

As raízes:

− (−6) − 0 6
x1 = = =3
2.1 2
− (−6) + 0 6
x2 = = =3
2.1 2
Logo temos x1 = x2 = 3, uma raiz dupla.
O conjunto verdade será: V = {3}

III) O discriminante é negativo (∆ < 0)


Ao substituir o valor desse discriminante na equação, não ocorre raiz quadrada de um número
negativo no conjunto dos números Reais. Assim toda equação do segundo grau com ∆ < 0 não
admite nenhuma raiz real e, por conseguinte o seu conjunto verdade será vazio.

Exemplo
Resolver a equação: x2 + 3x + 7 = 0
Nesse caso: a = 1, b = 3 e c = 7
Determinando o discriminante:
∆ = b2 – 4ac = (3)2 – 4.1.7 = 9 – 28 = – 19
As raízes:

−3− −9 −3+ −9
x1 = x2 =
2.1 2.1
Como, no cálculo das raízes, está envolvida a raiz quadrada de um número negativo, essa equação
não tem raízes reais.
O conjunto verdade será então: V = Ø
49
Exercícios
Resolver as equações:
1) – x2 + 3x – 2 = 0 4) 2x2 – x +3 = 0
2) 3x2 – x – 4 = 0 x 2 − 5x
5) + 1 = −2
3) 4x2 – 4x = – 1 2

Relações entre os coeficientes e as raízes

Soma das raízes (S)


As raízes de uma equação do 2º grau são:

− b − b 2 − 4ac − b + b 2 − 4ac
x1 = e x2 =
2a 2a

Somando os termos, membro a membro, teremos:

− b − b 2 − 4ac − b + b 2 − 4ac
x1 + x2 = +
2a 2a

− b − b 2 − 4ac − b + b 2 − 4ac − 2b
x1 + x2 = =
2a 2a

Fazendo a simplificação, resultará:

b
x1 + x2 = −
a

Produto das raízes (P)

 − b − b 2 − 4ac   − b + b 2 − 4ac 
x1 . x2 =  . 
 2 a  2 a 
  
A multiplicação dos numeradores irá envolver o produto da soma pela diferença de dois termos, é
um produto notável, cujo resultado é o quadrado do primeiro termo menos o quadrado do segundo
termo.
50
(−b) 2 − ( b 2 − 4ac ) 2 b 2 − b 2 + 4ac 4ac
x1 . x2 = = = 2
4a 4a 2 4a
Fazendo a simplificação, resultará:

c
x1 . x2 =
a

Substituindo os valores da Soma e do Produto:


b b f
S= − ⇒ = −S
8
e P=
a a
Se da equação completa: ax2 + bx + c = 0, dividirmos ambos os membros por a, teremos:

ax bx c 0 b c
+ + = ⇒ x2 + x+ =0
a a a a a a
Substituindo os valores da soma e do produto, obtemos:

x2 – Sx + P = 0 (I)

Essas relações estudadas nos ajudam a relacionar as raízes e também a fazer o caminho inverso,
ou seja, determinar uma equação do 2º grau dadas as raízes.

Exemplos
a) Sem resolver a equação 2x2 – 4x + 8 = 0, calcular a soma e o produto das raízes.
A soma das raízes é dada por:
b (−4)
x1 + x2 = − =− =2
a 2
O produto das raízes é dado por:
c 8
x1 . x2 = = =4
a 2
b) Dadas as raízes x1 = – 4 e x2 = 7, formar a equação do segundo grau.
A soma S = – 4 + 7 = 3
O produto P = (– 4).(7) = – 28
Substituindo esses valores na equação, teremos:
x2 – 3x – 28 = 0

c) Calcular m na equação x2 + 8x + m = 0 de modo que uma raiz seja o triplo da outra.


Pelos dados do problema, temos:
51
b 8
x1 + x2 = − = − = −8
a 1
c m
x1 . x2 = = =m
a 1
x1 = 3x2
Substituindo x1 por 3x2 na primeira equação, teremos:
3x2 + x2 = – 8 ⇒ 4x2 = – 8 ⇒ x2 = – 2
Como x1 = 3x2 então x1 = 3.(– 2) = – 6
Como P = x1.x2 = (– 6).(– 2) = 12 e m é o mesmo valor de P, então m = 12
E a equação será: x2 + 8x + 12 = 0

Exercícios
1
a) Determinar a equação do 2º grau cujas raízes são: x1 = – 5 e x2 = − .
2
b) Calcular o valor de m na equação x2 + mx + 36 = 0, sabendo que uma raiz é o quádruplo da
outra

c) Calcule o valor de k sabendo que que 7 = + e que % % são raízes da equação:


$< $@

% + 6% + 10 = 0

Equações Exponenciais

São equações onde a incógnita ocorre nos expoentes das potências.

Exemplos:

a) 2$ = 16

b) 3$ + 3$ = 84

c) 9$ − 2 . 3$ − 3 = 0

Para resolvermos uma equação exponencial, podemos utilizar as propriedades da potênciação e


aplicar o que segue:

! $ = ! n ↔ % = X, sendo ! > 0 ! ≠ 1.

Dessa forma podemos agrupar as equações exponenciais em três tipos distintos.


52
R Tipo: Equações com bases iguais
m

Exemplo: resolver a equação:

2$ = 16,

2$ = 2 , igualando os expoentes:

x+2=4

x=2

Exercícios

a) 3$ = 81 e) 7 $
@ $
= 1
b) 4$ = 32 f) 2$ . 4$ = 8 $

c) 7 $ = √7 hA]
g) h?@
= √3
d) 3 $ =
@ $

Sm Tipo: Equações com fator comum

Exemplo: Resolver a equação 3$ + 3$ = 84

3$ . 3 + 3$ . 3 = 84 3$ =

3$ (3 + 3 ) = 84
3$ = 9,
1
3$ = + 9> = 84 3$ = 3 ,
3
% = 2,
3$ ∙ = 84

Exercícios:

a) 3$ + 3$ =4 $ $ $
e) + − =
b) 2 $
− 2 $
= − 56
f) 2$ + 2$ + 2$ + 2$ + 2$ = 31
c) 3 $
− 3 $
+3 + 3 $ $
+ 3 $
= 199

d) 5$ + 5$ + 5$ + 5$ =
53
V Tipo: Equações com variável auxiliar
m

Exemplo: Resolver a equação 9$ − 2 . 3$ − 3 = 0

(3 )$ − 2 . 3$ − 3 = 0,

(3$ ) − 2 . 3$ − 3 = 0,

Fazendo 3$ = X temos:

X − 2X − 3 = 0,

Cujas raízes são X = − 1 e X = 3, assim:

3$ = −1 (não é solução) ou

3$ = 3, assim % = 1

Exercícios

a) 4$ − 12 . 2$ + 32 = 0 d) 2$ + 2$ + 2 $
= 2(3 + 2$ )

b) 3 $
− 12 . 3$ = −27 e) 4$
@
− 3 . 2$
@
= 160

c) 5$ − 5 $
= −24

Considerando a equação 2$ = 5, é impossível aplicar qualquer das regras vistas acima, porém
pode-se perceber que o valor de x está compreendido entre 2 e 3. Para estes casos se utiliza a
ferramenta logarítmo.

LOGARÍTMOS

Definição: sejam ! e ", números reais e positivos, com " ≠ 1. Chama-se logaritmo de ! na base

", o expoente % que se deve elevar a base " de modo que a potência " $ seja igual a !.

pqr 5 0 = U ↔ 5U = 0

! é o logaritmando

" é a base do logarítmo

% é o logarítmo.
54
Exemplos:

a) log 8 = 3, pois 2 = 8

b) log 1v9 = −2, pois 3 = 1v9

<
c) log √5 = 1v2, pois 5@ = √5

Consequências

log 8 1 = 0 , pois ! = 1

log 8 ! = 1 , pois ! = !

Exercícios: determine o valor de x, em cada caso, utilizando a definição.

d) log 0,25 = %
a) log =% ,

e) log √ 3 = %
b) log %=
f) log 0,125 = %
c) log $ 25 = 2

Sistemas de Logaritmos

Os logarítmos podem apresentar qualquer base a, de acordo com sua condição de existência (0 <
a ≠ 1). Assim, um logarítmo escrito na base 2, está no sistema de base 2.

Duas bases têm destaque devido à sua aplicabilidade, a base 10, devido ao nosso sistema de
numeração e à base que é a base dos logarítmos neperianos ou naturais.

Os logarítmos neperianos têm aplicações em fenômenos naturais, tais como taxa de crescimento
de bactérias, mortalidade, aplicações financeiras, entre outras. O número surge do seguinte limite:

1 6
lim =1 + > =
6→z D
Seu valor é aproximadamente 2,71828.
55
Convencionou-se:

log ! = log !, ou seja, quando é omitida a base do logarítmo, entende-se que se trata do
logarítmo decimal.

log { ! = ln !, ou seja, ln indica logaritmo neperianos ou natural.

Propriedades

Logarítmo do Produto

log e ! . ' = log e ! + log e ',

Exemplo:

log 5 . 25 = 7

log 5 + log 25 = 7

1+2=7

7=3

Logarítmo do Quociente Logarítmo da Potência


8
log e = log e ! − log e ' log e !f = ' . log e !
f
Exemplo:
Exemplo:
log 625 = 7
log =7
log 5 = 7
log 3 − log 5 = 7
4 . log 5 = 7
0,477 − 0,699 = 7
4.1 = 7
− 0,222 = 7
4=7
56
Exercícios.

1) Considere log 2 = 0,301 e log 3 = 0,477, calcule:

a) log 6 d) log 0,3

b) log 5 e) log √1,8

c) log 15 f) log 0,0024

2) O pH de uma solução é determinado por: i} = log , onde } é a concentração de


~?

hidrogênio em forma de íons-grama por litro de solução. Assim, determine o pH de uma solução
em que } = 3 . 10 mols/l

Mudança de Base

Em muitas situações, o logaritmo a ser determinado apresenta uma base diferente da base 10 ou
da base , assim podemos aplicar a propriedade de mudança de base, pois é inviável determinar
todas as bases possíveis, dado que são infinitas.

Propriedade:

•€•‚ 8
log e ! =
•€•‚ e

Exemplo:

Determinar o valor de log 3

log 3 = 7

•€•
7=
•€•

,
7=
,

7 ≅ 1,585

Exercícios: Determine o valor de:

a) log 5 d) log 10

b) log 10 e) log 2000

c) log 120 f) log Y√ 5


57
Retomando Equações Exponenciais

Agora, por meio dos logarítmos, se torna possível resolver a equação 2$ = 5, pois:

Se 2$ = 5, então log 2$ = log 5, assim:

% . log 2 = log 5

•€•
%=
•€•

% ≅ 2,322

Exercícios

1) Calcule o valor de x em cada caso:

a) 3$ = 8 d) 2$ = 5$

b) 5$ = 15 $
e) =
$
c) = 0,2 f) 0,5 = 0,9$

2) Segundo pesquisa da OMS, numa determinada cidade, a taxa de crescimento de mortes por
doenças cardíacas ligadas ao tabagismo é de 5% ao ano. Sabendo que neste ano morreram 1200
pessoas, após quantos anos, este valor será o dobro?

3) Duas culturas de bactérias têm seus respectivos crescimentos descritos pelas expressões
„(…) = 600 . 3† e ‡(…) = 400 . 2 † , em que t é o tempo em meses a partir do início de cada cultura.
Dessa forma, determine após quanto tempo as duas culturas terão a mesma população
58
Trigonometria
É o estudo das relações entre os lados e os ângulos de triângulos retângulos.

Os lados de um triângulo retângulo apresentam nomes específicos. O lado oposto ao ângulo reto
(90°) é a hipotenusa, os outros lados são os catetos.

Os ângulos α e β são agudos (menores que 90°) e complementares, ou seja, α + β = 90°.

Dentre as relações métricas do triângulo retângulo, a mais importante é o Teorema de Pitágoras,


devido às inúmeras aplicações em muitos campos do conhecimento.

Este teorema indica que: “o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos”.

Sendo ! a hipotenusa, " e ' os catetos, temos:

0S = 5S + lS
Exemplo:

Determinar o valor de x na figura abaixo:

5 = 4 + %

25 = 16 + %

9= %

3 = %,
59
Exercícios:

1) Determine o valor da hipotenusa de um triângulo retângulo cujos catetos medem 12 cm e 5 cm.

2) Determine o comprimento da diagonal de um quadrado cujo lado mede 8 cm.

3) Calcule o valor de x em cada caso

a)

b)

c) Sendo AB = 6
60
Relações Trigonométricas

Entre as razões trigonométricas existentes, serão discutidas as três mais importantes: seno,
cosseno e tangente.

Razão trigonométrica é a divisão de comprimentos de lados de triângulos (retângulos).

SENO: Num triângulo retângulo, seno é a razão entre o cateto oposto (a um ângulo de
referência) e a hipotenusa.

De acordo com a figura:


f
/ Dj=
8
e

e
/ Dˆ=
8

Exemplo: determinar o valor do seno de cada ângulo agudo do triângulo abaixo.

/ Dj=

/ D j ≅ 0,8823

/ Dˆ=

/ D ˆ ≅ 0,4706

COSSENO: Num triângulo retângulo, cosseno é a razão entre o cateto adjacente ( a um


ângulo de referência) e a hipotenusa.

De acordo com a figura:

e
'-/ j =
8
e

f
'-/ ˆ =
8
61
Exemplo: determinar o valor do cosseno de cada ângulo agudo do triângulo abaixo.

'-/ j =

'-/ j ≅ 0,3846

'-/ ˆ =

'-/ ˆ ≅ 0,9231

TANGENTE: Num triângulo retângulo, tangente é a razão entre o cateto oposto (a um ângulo
de referência) e o cateto adjacente.

De acordo com a figura:


f
…‡ j =
e
e

e
…‡ ˆ =
f

Exemplo: determinar o valor da tangente de cada ângulo agudo do triângulo abaixo.

…‡ j =

…‡ j = 2,4

…‡ ˆ =

…‡ ˆ ≅ 0,417
62
Exercícios

1) Determine o valor de cada incógnita (x, y,h) nas figuras abaixo.

a) d)

e)
b)

f)
c)

Relação Fundamental I

Considere o triângulo retângulo abaixo:


63
Pelo Teorema de Pitágoras temos:

! = " +' e dividindo membro a membro por ! :

8@ e@ f@
= +
8@ 8@ 8@
ou seja:

e f
1= +
8 8

De acordo com a figura;

e f
=/ Dˆ = cos ˆ, assim:
8 8
e

1 = (/ D ˆ) + ('-/ ˆ) ou ainda:

/ D ˆ + '-/ ˆ = 1,

Exemplo:


Determinar o cosseno de ‹ sendo que o valor de seno de ‹ é .

/ D ‹ + '-/ ‹ = 1


+ '-/ ‹ = 1

+ '-/ ‹ = 1

'-/ ‹ = 1 −

'-/ ‹ =

'-/ ‹ =

cos ‹ = M

cos ‹ = ±
64
Relação Fundamental II

Considere o triângulo retângulo abaixo:

f e
/ Dj= e cos j = então:
8 8

Œ{6 • fŽŒ •
= =
f 8 e 8
e

Œ{6 • fŽŒ •
=
f e

Œ{6 • f f
= é …‡ j
•€• • e e
mas

Œ{6 •
•€• •
= …‡ j

Exemplo:

Sendo cos j = 0,3 determine o valor da …‡ j

De acordo com a relação fundamental I temos:

/ D j + '-/ j = 1

/ D j + (0,3) = 1

/ D j = 1 − 0,09

/ D j = 0,91

sen j = √0,91
Œ{6 •
…‡ j =
•€• •

√ ,
…‡ j =
,

…‡ j ≅ 3,18,

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