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Guia de procedimentos para emissão e registo de DCRs e CEs

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011
ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………….... 1.2-2
1.1 OBJECTIVOS………………………………………………………………………………….. 1.2-2
1.2 ENQUADRAMENTO GLOBAL………………………………………………………………. 1.2-2
1.3 UMA VISÃO GLOBAL DA MISSÃO DOS PERITOS QUALIFICADOS (PQ) DO SCE... 1.3-3
2 NAVEGAÇÃO NO PORTAL SCE…………………………..……………………............... 2.1-2
2.1 ZONAS DO PORTAL SCE…………………………………………………………………… 2.1-3
2.2 NAVEGAÇÃO NAS CAIXAS…………………………………………………….…….......... 2.2-4
2.3 NAVEGAÇÃO NOS MENUS………………………………………………………………… 2.3-5
2.4 NAVEGAÇÃO NOS PASSOS DO FORMULÁRIO………………………………….......... 2.4-6
3 EMISSÃO DE DCR/CE……………………………………………………………..……….. 3-2
3.1 EMISSÃO DE DCR/CE DE EDIFÍCIOS DE HABITAÇÃO E PEQUENOS EDIFÍCIOS
DE SERVIÇOS SEM SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO (HSC E PESSC)……………… 3.1-1
3.1.1 SELECÇÃO DO TIPO DE DOCUMENTO A EMITIR E REGISTAR (PASSO 0)…........ 3.1.1-1
3.1.2 IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 1).................... 3.1.2-3
3.1.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO/PROMOTOR E DOS TÉCNICOS
ENVOLVIDOS (PASSO 2)…………………………………………………………………… 3.1.3-12
3.1.4 CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 3)…........... 3.1.4-15
3.1.5 NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA E EMISSÕES DE CO2 ASSOCIADAS
(PASSO 4)……………………………………………………………………………………... 3.1.5-18
3.1.6 ENVOLVENTE OPACA (PASSO 5)………………………………………………………… 3.1.6-20
3.1.7 VÃOS ENVIDRAÇADOS NÃO ORIENTADOS A NORTE E ENVIDRAÇADOS
HORIZONTAIS (PASSO 6)………………………………………………………………...… 3.1.7-24
3.1.8 CLIMATIZAÇÃO (PASSO 7)…………………………………………………………………. 3.1.8-27
3.1.9 PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) (PASSO 8)……………... 3.1.9-37
3.1.10 SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS (PASSO 9)….… 3.1.10-40
3.1.11 VENTILAÇÃO (PASSO 10)…………………………………………………………............. 3.1.11-46
3.1.12 PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E
DA QUALIDADE DO AR INTERIOR (PASSO 11)………………………………………… 3.1.12-49
3.1.13 INSPECÇÕES PERIÓDICAS A CALDEIRAS E EQUIPAMENTOS DE AR
CONDICIONADO (PASSO 12)……………………………………………………………… 3.1.13-66
3.1.14 NOTAS E OBSERVAÇÕES (PASSO 13)………………………………………………….. 3.1.14-69
3.1.15 DOCUMENTAÇÃO ENTREGUE AO PROPRIETÁRIO (PASSO 14)…………………… 3.1.15-72
3.2 EMISSÃO DE DCR/CE DE PEQUENOS EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS COM
CLIMATIZAÇÃO E DE GRANDES EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS ( PESCC E GES)….… 3.2-1
3.2.1 SELECÇÃO DO TIPO DE DOCUMENTO A EMITIR E REGISTAR (PASSO 0)………. 3.2.1-2
3.2.2 IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 1)…………..… 3.2.2-4
3.2.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO/PROMOTOR E DOS TÉCNICOS 3.2.3-12

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Versão 3.0 Outubro 2011
ENVOLVIDOS (PASSO 2)………………………………………………………………...….
3.2.4 CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 3)………… 3.2.4-17
3.2.5 INDICADORES ENERGÉTICOS E CLASSIFICAÇÃO ENERGÉTICA (PASSO 4)…… 3.2.5-21
3.2.6 ENVOLVENTE OPACA (PASSO 5)………………………………………………………… 3.2.6-25
3.2.7 VÃOS ENVIDRAÇADOS NÃO ORIENTADOS A NORTE E ENVIDRAÇADOS
HORIZONTAIS (PASSO 6)…………………………………………………………………... 3.2.7-29
3.2.8 CLIMATIZAÇÃO (PASSO 7)…………………………………………………………………. 3.2.8-32
3.2.9 ILUMINAÇÃO (PASSO 8)……………………………………………………………………. 3.2.9-40
3.2.10 PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) (PASSO 9)……………... 3.2.10-42
3.2.11 OUTROS CONSUMOS (PASSO 10)……………………………………………………….. 3.2.11-46
3.2.12 SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS (PASSO 11)…... 3.2.12-48
3.2.13 CAUDAIS DE AR NOVO POR ESPAÇO (PASSO 12)…………………………………… 3.2.13-54
3.2.14 CONCENTRAÇÃO DOS PRINCIPAIS POLUENTES DA QAI (PASSO 13)…………… 3.2.14-56
3.2.15 CONDUÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES E SISTEMAS ENERGÉTICOS
(PASSO 14)……………………………………………………………………………………. 3.2.15-60
3.2.16 PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E
DA QUALIDADE DO AR INTERIOR (PASSO 15)……………........................................ 3.2.16-62
3.2.17 INSPECÇÕES PERIÓDICAS A CALDEIRAS E A EQUIPAMENTOS DE AR
CONDICIONADO (PASSO 16)…………………………………………………………..…. 3.2.17-74
3.2.18 NOTAS E OBSERVAÇÕES (PASSO 17)…………………………………...…………..…. 3.2.18-78
4 IMPORTAÇÃO ATRAVÉS DE XML………………………………………………………... 4-2
5 PAGAMENTOS…………………………………………………………………...…….......... 5.1-2
5.1 SELECÇÃO DE PROCESSOS……………………………………………………………… 5.1-2
5.2 DADOS PARA FACTURAÇÃO……………………………………………………………… 5.2-3
5.3 MÉTODOS DE PAGAMENTO………………………………………………………………. 5.3-4
5.4 ERRO NOS PAGAMENTOS………………………………………………………………… 5.4-9
6 CONSULTAS…………………………………………………………………………………. 6-2
6.1 PESQUISA DE PROCESSOS……………………………………………………..….......... 6.1-4
6.2 PROCESSOS EM CURSO………………………………………………………………….. 6.2-7
6.3 PROCESSOS PAGOS……………………………………………………………...………... 6.3-8
7 ALERTAS……………………………………………………………………………………… 7-2
8 PEDIDO DE USO DE DCR…………………………………………………………………... 8-2
9 ACTUALIZAÇÃO DE CE/DCR……………………………………………………………… 9-2
10 FISCALIZAÇÃO………………………………………………………………………………. 10.1-2
10.1 CONSULTA DE PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO……………………………………… 10.1-4
10.2 DOCUMENTAÇÃO……………………………………………………………………………. 10.2-7
10.3 VISITA…………………………………………………………………………………............. 10.3-14
10.4 ESCLARECIMENTOS………………………………………………………………………... 10.4-16
10.5 RELATÓRIO FINAL…………………………………………………………………………… 10.5-23

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Versão 3.0 Outubro 2011
10.6 HISTÓRICO……………………………………………………………………………............ 10.6-26

ANEXO I Especificações gerais


ANEXO II.1 Modelo de Dados e Critérios de Verificação de Qualidade – HsC, PESsC
ANEXO II.2 Modelo de Dados e Critérios de Verificação de Qualidade – PEScC e GES
ANEXO III Inspecções periódicas de caldeiras, sistemas de aquecimento com caldeiras e
equipamentos de ar condicionado
ANEXO IV.1 Medidas de Melhoria para edifícios no âmbito do RCCTE
ANEXO IV.2 Medidas de Melhoria para edifícios no âmbito do RSECE

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Versão 3.0 Outubro 2011
Capítulo 1 – Introdução

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011
1 INTRODUÇÃO

1.1 OBJECTIVOS
O presente Guia pretende constituir uma abordagem à área reservada do portal SCE e permitir um
mais fácil manuseamento do sistema pelos peritos qualificados (PQ) na emissão e registo de
declarações de conformidade regulamentar (DCR) e certificados energéticos e da qualidade do ar
interior (CE) para edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços sem sistemas de
climatização no âmbito do RCCTE e edifícios de serviços com climatização no âmbito do RSECE,
bem como descrever as funcionalidades que o sistema dispõe para gestão de processos, tais como
consulta de processos em curso, pesquisa de processos, entre outras facilidades.

Trata-se de um documento que, periodicamente, será revisto e actualizado, em função dos


desenvolvimentos e de novas funcionalidades que serão incorporadas no sistema.

1.2 ENQUADRAMENTO GLOBAL


A União Europeia e Portugal tem objectivos exigentes para a eficiência energética do parque
edificado actual e futuro. E tudo indica que o grau de exigência tende a aumentar e a acelerar.

A experiência já colhida no SCE permite passar a uma nova fase de ainda maior qualidade e eficácia
da sua acção, em direcção ao objectivo estratégico de o edificado português consumir menos
energia, emitir menos gases com efeito de estufa, produzir mais energia renovável, assegurar
melhores condições de conforto e de saúde aos utentes e, também, eliminar patologias.

É unânime o reconhecimento de que o sucesso daquele objectivo assenta grandemente no sucesso


no desempenho da sua missão por cada um dos PQ, baseado num elevado padrão de qualidade
decorrente do seu saber especializado e continuamente actualizado e da qualidade global do
desempenho da sua multifacetada missão. E decorrente também do elevado contributo geral de
Engenheiros, Arquitectos e Engenheiros Técnicos para o Desenvolvimento Sustentável, na sua tripla
vertente social, económica e ambiental.

O papel dos PQ tem sido e continuará a ser fulcral. O presente Guia é uma ferramenta que visa
contribuir para eliminar algumas não-qualidades por vezes ainda patentes, e para generalizar o uso
das melhores práticas.

A pluralidade intrínseca de funções da missão dos PQ implica um padrão de excelência em todas


elas. O Anexo I dá uma visão global das funções implícitas da missão dos PQ e das orientações a
respeitas pelos mesmos na elaboração de DCRs/CEs.

A qualidade do conteúdo, da forma e estilo usados pelo PQ no preenchimento de cada campo da


Base de Dados do SCE são um dos motores de indução de mudanças dos vários públicos a que se
destinam os CE e as DCR, em direcção aos objectivos de eficiência energética do edificado. O
presente Guia visa potenciar a passagem a um novo patamar de excelência do cumprimento da
missão estratégica do SCE português.

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Versão 3.0 Outubro 2011 1.2-2
1.3 UMA VISÃO GLOBAL DA MISSÃO DOS PERITOS QUALIFICADOS (PQ) DO SCE

A eficiência energética do parque edificado actual e futuro é uma questão de importância estratégica
para a economia europeia e portuguesa e para a qualidade de vida das pessoas. Essa eficiência
depende muito da qualidade dos projectos dos edifícios novos e das alterações e reabilitações dos
existentes, bem como da qualidade de execução das respectivas obras e do grau de cumprimento
das normas regulamentares.

Mas as normas regulamentares representam geralmente mínimos admissíveis. A estratégia europeia


e nacional vai no sentido de, sempre que possível e viável, procurar atingir-se níveis de eficiência
superiores aos regulamentares, quer nas características dos próprios edifícios, quer no seu uso real.
Os conhecimentos especializados e a atitude proactiva dos PQ são meios essenciais de apoio ao
sucesso desta estratégia.

Na fase de projecto do edificado futuro e da alteração e reabilitação geral ou especificamente


energética do edificado existente, o conhecimento do PQ permite-lhe detectar oportunidades de
melhoria da eficiência energética dos edifícios, para além dos mínimos regulamentares e com
maximização da relação dos benefícios energéticos, climáticos, sociais, fiscais e de criação de valor
de mercado, em relação aos custos globais das respectivas soluções.

Dada a importância crescente da eficiência energética e do seu impacto na saúde dos utentes, nos
riscos climáticos e na produtividade dos agentes económicos, o Estado adequa a política fiscal aos
objectivos estratégicos em causa. A missão dos PQ é essencial para a eficácia e justiça da política
fiscal neste campo.

Em síntese e sem prejuízo de outros aspectos decorrentes da lei e das boas práticas, a missão do
PQ integra as seguintes funções:

1. Representação do Estado na relação com vários públicos abrangidos directa e


indirectamente pela certificação energética.

O PQ, nesta função, integra-se na estratégia nacional da prestação de serviço público de


elevada qualidade e é objecto de fiscalização do seu próprio padrão de desempenho.

2. Representação do Sistema de Certificação Energética (SCE).

Nesta função o PQ dá permanente contributo positivo para a boa imagem, credibilidade,


prestígio e reputação do SCE a nível nacional e internacional, contribuindo para o respectivo
benchmarking, na qualidade dos resultados e no alto padrão global de ética e deontologia.

3. Fiscalização de qualidade de projectos e fiscalização a posteriori da qualidade de execução


de obras de construção, reparação e alteração de edifícios certificados, bem como do
cumprimento ou incumprimento de normas regulamentares no tocante às questões de
consumo e produção de energia, qualidade no ar interior e patologia edificativa.

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Versão 3.0 Outubro 2011 1.3-3
Nesta função, o PQ procede com isenção, imparcialidade, rigor e argúcia, mas com justiça,
equidade e proporcionalidade adequadas.

4. Conselho e indução de mudanças duráveis de comportamentos para o desenvolvimento


sustentável, de vários agentes com intervenção na eficiência energética dos edifícios, tais
com projectistas, técnicos responsáveis pelas obras, construtores, proprietários, utentes dos
edifícios, gestores dos condomínios, fiscais de outros Serviços.

Nesta função, o PQ usa as boas práticas indutoras de mudanças comportamentais, desde


dar o próprio exemplo e mostrar exemplos de outros influenciadores de comportamento dos
alvos, até ao convencimento (pela racionalidade e afectividade) das vantagens, para os alvos,
em mudar o seu comportamento e atitude quanto a melhoria da eficiência energética do
edificado.

O PQ, na sua qualidade de especialista, dá também informação sobre as várias vantagens da


melhoria da eficiência energética, inclusive no campo fiscal, captação de valor de mercado e
aumento da produtividade. E evidencia riscos resultantes de má eficiência energética,
inclusive no campo de infracções regulamentares, menos-valias comerciais do imóvel em
relação à concorrência, não benefícios fiscais ou até prejuízos fiscais, afectação possível da
saúde dos utentes e da sua consequente produtividade e competitividade.

5. Prestação de um serviço ao Cliente consumidor do seu serviço.

Nesta função, o PQ fornece serviço com qualidade que respeita os direitos dos seus
Consumidores e compromissos contratuais.

6. Prestação de apoio a Consumidores e Fornecedores de serviços imobiliários relativos a


imóveis certificados

Nesta função, o PQ nomeadamente, determina com rigor e imparcialidade a classe de


certificação energética, faz propostas fundamentadas de melhoria, sob o ponto de vista
técnico, bem como de, viabilidade económica e jurídica e presta a informação pertinente e
segundo as boas normas. E assegura a credibilidade da sua argumentação e da
demonstração das evidências em que se baseia.

7. Redacção e emissão de documentos administrativos importantes para o direito de


propriedade e para a segurança jurídica das operações jurídicas imobiliárias (transacção,
arrendamento).

Nesta função, o PQ actua com o rigor adequado ao respectivo enquadramento legal e


administrativo, controla a qualidade final dos documentos que emite e dos registos que faz na
Base de Dados do SCE, eliminando erros, enganos, lapsos, imprecisões e outras não-
qualidades, respeita prazos e compromissos assumidos e contribui para a agilidade e
simplicidade de processos. Em caso de eventual não-qualidade, age com diligência para a
sua superação.

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Versão 3.0 Outubro 2011 1.3-4
8. Fundamentação legal, clara, rigorosa, segura, transparente, justa e imparcial dos cálculos e
critérios que adopta na atribuição da classificação energética, da qualidade do ar interior, na
resolução de patologias e na caracterização das propostas de melhoria.

O PQ tem em conta que esta fundamentação deve ser entendível por uma pluralidade de
públicos que utilizam directa ou indirectamente os Certificados Energéticos (CE) ou as
Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR), os quais têm culturas técnicas diversas
e interesses por vezes contraditórios. Entre os vários públicos estão: 1) vendedor e
comprador; 2) proprietário e inquilino; 3) investidores, financiadores e avaliadores; 4)
projectistas, responsável técnico, fiscais municipais, entidades reguladoras, advogados,
consultores, etc.; 5) consultores de eficiência energética; 6) empreiteiros e projectistas de
medidas de melhoria; 7) condóminos e administradores de condomínios; 8) vários serviços do
próprio SCE (fiscalização, informática, controlo de qualidade);

E tem também em conta as boas práticas que caracterizam uma comunicação eficaz e fácil
com os destinatários da respectiva fundamentação.

O PQ assegura que as evidências em que se baseia sejam as melhores e que a sua


fundamentação seja susceptível de fácil verificação posterior, por outros especialistas,
nomeadamente: projectistas, técnicos de obras, avaliadores de valor dos edifícios,
consultores dos vários interessados, fiscalizadores de qualidade do próprio SCE.

9. Utilização de sistemas informáticos de elevada qualidade, em particular a Base de Dados


do SCE e outro software auxiliar que use para efeitos da certificação energética e das
propostas de melhoria.

Nesta função, o PQ utiliza a Base de Dados do SCE, com elevado padrão de


profissionalismo, evitando todo o tipo de não-qualidades, em particular evitando a poluição da
informação que introduz, com erros, enganos, esquecimentos, falhas, introdução de
informação não solicitada (por exemplo: usar no preenchimento de campos expressões
estranhas ao campo provenientes de software auxiliar) ou a introdução de informação errada,
incompleta ou desorganizada (em particular nos campos de texto livre).

Em síntese: na utilização da base de dados do SCE o PQ faz sempre o controlo de qualidade


relativo a cada campo que digitaliza ou decide não preencher. E respeita todas as normas e
procedimentos, quer operacionais, quer de segurança aplicáveis.

10. Integração proactiva no corpo de peritos qualificados do SCE.

Nesta função, o PQ contribui para o elevado padrão ético-técnico característico da missão


geral de “perito”, incluindo a elaboração cuidadosa e atempada dos respectivos relatórios de
peritagem e seus complementos, de acordo com as normas aplicáveis, bem como a
devolução atempada e integral de documentação que lhe tenha sido entregue
temporariamente.

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Versão 3.0 Outubro 2011 1.3-5
E faz eventuais propostas visando fundadamente a melhoria da eficácia do SCE, dos PQ e do
próprio Guia, no objectivo nacional da estratégia energética quanto ao património edificado.

A presente visão global da missão dos Peritos Qualificados do SCE visa integrar a pluralidade das
questões abordadas no Guia.

O estilo e o conteúdo dos relatórios dos PQ e dos seus registos na Base de Dados do SCE tendem a
reflectir a aplicação da visão global à estratégia nacional e europeia de eficiência energética do
edificado.

Como já há muito se tornou claro, “a mensagem é o meio”. Ou seja, o impacto real da missão do PQ
depende não só de factores técnicos mas também de outros factores meta-técnicos. O Presente Guia
procura contribuir para o sucesso global do SCE e dos diversos actores no campo da eficiência
energética.

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Versão 3.0 Outubro 2011 1.3-6
Capítulo 2 – Navegação no Portal SCE

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 Outubro 2011
2 NAVEGAÇÃO NO PORTAL SCE
O Portal SCE é de utilização restrita pelos Peritos Qualificados, autenticados no sistema através da
introdução do respectivo nome de utilizador (login) e palavra passe (password). Estes dados são
fornecidos após ter sido completado o Registo no Portal SCE.

O Perito Qualificado poderá aceder à sua área de acesso reservado, através do site www.adene.pt,
na componente da Certificação Energética e do Ar Interior.

Fig. 2.1-1 - Home Page da ADENE e do SCE

Neste momento terá que se autenticar no portal SCE, mediante indicação do nome de utilizador
(login) e palavra passe (password). Para melhor segurança, aconselha-se a que seja indicado “Este
computador é privado”

Fig. 2.1-2 - Entrada na área de acesso reservado - Login

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Versão 3.0 Outubro 2011 2.1-2
2.1 ZONAS DO PORTAL SCE
A página de entrada na área de acesso reservado, encontra-se agrupada tendo em conta as funções
necessárias à interacção do Perito Qualificado com o sistema, incluindo a emissão de Certificados
Energéticos e Declarações de Conformidade Regulamentar. As diferentes áreas que compõem essa
página encontram-se descritas em seguida:

A
B
v

D E

F G
Fig. 2.1-1 - Home Page do SCE

 Área A: Meus Dados, Sair e Pesquisa - opções para aceder e editar as informações de
carácter pessoal do PQ e para terminar a sessão (logout) no Portal SCE. Com a ferramenta
pesquisar, pode localizar informação e documentos na sua área de acesso reservado;
 Área B: Barra de Menu - onde estão acessíveis os vários passos associados à Emissão de
Certificados, Pagamentos, Consultas de Processos, Alertas recebidos e Pedidos de Uso de
documentos. Existe também a opção Informação, para mais informações sobre o SCE e
descarga de documentos de apoio;
 Área C: Lista de Tarefas – Caixa onde surgirá a lista de acções que deverão ser realizadas
pelo PQ, no âmbito da emissão de DCR/CE;
 Área D: Alertas – Caixa com a lista de últimos Alertas gerados pelo SCE e enviados ao Perito
Qualificado;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 Outubro 2011 2.1-3
 Área E: Agenda Eventos – Caixa onde serão divulgadas Conferências, acções de Formação
e outros eventos de interesse geral
 Área F: Em destaque – Caixa onde será evidenciada a uma determinada notícias ou evento;
 Área E: Notícias – Caixa onde serão divulgadas Conferências, Acções de Formação e outros
eventos de interesse geral.

2.2 NAVEGAÇÃO NAS CAIXAS


O cursor muda de aspecto (forma de mão) sempre que está em cima de algum item
que dá acesso a mais informação. Surgirá também uma descrição indicando “Carregue
aqui para saber mais...”

Fig. 2.2-1 – Navegação nas caixas

Neste exemplo, e carregando no título da caixa, o utilizador será direccionado para o arquivo de
Notícias:

Fig. 2.2-2 – Arquivo das diversas notícias já publicadas

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 Outubro 2011 2.2-4
2.3 NAVEGAÇÃO NOS MENUS

Fig. 2.3-1 – Barra de menus

1. Emissão: pode iniciar a Emissão de Declarações de Conformidade Regulamentar,


Certificados de Energéticos e da Qualidade do Ar Interior e Importação de CE/DCR´s
Externos;
2. Pagamentos: pode efectuar o pagamento de um ou mais CE/DCR´s (ver Capítulo 5.
Pagamentos)
3. Consultas: de Processos em Curso, Processos Pagos e Pesquisa de Processos (ver
capítulo 6.Consultas)
4. Alertas: onde se podem consultar os últimos Alertas Pendentes (não lidos) e todos
aqueles anteriormente recebidos (ver Capítulo 7.alertas)
5. Pedidos /Permissões nesta opção pode um PQ requerer o uso de uma DCR aquando da
emissão do respectivo CE após DCR. É ainda possível consultar o estado do pedido.
6. Informação: Contactos, Documentação Técnica, Legislação, Downloads e Links Úteis
estão acessíveis neste menu. Na Documentação Técnica estão ainda disponíveis: Âmbito
de Aplicação, Lista de Requisitos, Valores de S, Técnicos no Âmbito do RSECE.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 Outubro 2011 2.3-5
2.4 NAVEGAÇÃO NOS PASSOS DO FORMULÁRIO
A emissão de uma DCR ou CE é feita com recurso ao preenchimento de um formulário específico
para cada tipo de edifício. A informação introduzida pelo PQ em cada campo desse formulário é
utilizada para constar:

 apenas na DCR ou CE;


 apenas na base de dados do SCE ou;
 tanto na DCR/CE como na base de dados.
Uma vez no formulário de preenchimento e após selecção do tipo de documento a emitir, o PQ tem
ao seu dispor um conjunto de passos onde existem opções comuns, conforme indicado de seguida:

2
3

4
Fig. 2.4-1 – Passo 1 do formulário

1. Linha de Navegação: para além de permitir uma navegação alternativa aos menus, esta
linha indica em cada instante a opção em que o PQ se encontra a trabalhar.
2. Número e Nome do Passo do formulário: Também é conhecida por “barra de passos do
formulário”. Nome do passo do formulário (cada número tem um nome correspondente).
A navegação entre passos do formulário pode ser efectuada clicando em cima do nº do
passo, no entanto esta navegação NÃO implica a gravação dos dados introduzidos nesse

passo. No quadrado branco surgirá um símbolo √ em verde, sempre


que todos os campos obrigatórios do Passo estejam preenchidos.
3. Início, Concluir , Impressão de teste : Nestas opções pode o PQ voltar ao passo 0 (Zero),
terminar a introdução de dados ou realizar uma impressão do documento antes da versão
final (que só estará disponível após pagamento). Para concluir a emissão de uma DCR
ou CE, é necessário que todos os campos obrigatórios estejam preenchidos, ou seja,
todos os passos estejam assinalados, com um visto na barra identificativa dos passos do
formulário.

4. Campos assinalados com * : são campos que são de preenchimento obrigatório.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 Outubro 2011 2.4-6
5 6 5

Fig. 2.4-2 – Passos do formulário (cont.)

5. Anterior e Seguinte : para continuar para o passo anterior/seguinte, deverá seleccionar a


respectiva opção. Neste caso a informação introduzida no formulário será GRAVADA.
6. Gravar e Limpar : Para gravar a informação na Base de Dados, o PQ deverá seleccionar
a opção “Gravar”. Para eliminar todos os dados introduzidos neste passo do formulário,
deverá seleccionar a opção “Limpar”.
7. peritos.sce@adene.pt: caixa de correio para comunicar com o Centro de Serviço a cliente
da ADENE.

Notas : Tanto nas impressões de teste, como na emissão definitiva, o documento será gerado em
formato PDF, pelo que, para visualizar o mesmo, deverá dispor do programa Adobe Acrobat Reader
versão 8.0 ou superior (http://www.adobe.com).

Por restrições de segurança e integridade dos dados, apenas o PQ emissor pode ter acesso aos
dados dos seus processos e, uma vez colocado “para pagamento” um determinado processo, o
mesmo não pode mais ser alterado. Qualquer correcção ou alteração de processos no estado
“Pago”, pressupõe a emissão de novo documento e pagamento integral do respectivo registo,
não havendo devolução do valor de taxas de registo da DCR ou CE submetido anteriormente
no SCE. A qualidade e correcção dos dados introduzidos são da exclusiva responsabilidade do PQ
emissor.

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Versão 3.0 Outubro 2011 2.4-7
Capítulo 3 – Emissão de DCR/CE

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
3 EMISSÃO DE DCR/CE
No preenchimento de uma DCR ou um CE, o PQ deve ter em conta que:

 uma DCR ou CE é um documento técnico. Nesse sentido, deve-se privilegiar o rigor técnico
empregue na aplicação da metodologia regulamentar e que;

 por outro lado, estes documentos devem ter como objectivo clarificar a informação para o público
interessado: actuais e futuros proprietários.

A emissão de uma DCR ou CE é feita com recurso ao preenchimento de um formulário específico para
cada tipo de edifício. A informação introduzida pelo PQ em cada campo desse formulário pode ser
utilizada para constar:

 apenas na DCR ou CE;


 apenas na base de dados do SCE ou;
 tanto na DCR/CE como na base de dados.

Para emitir um documento, o PQ terá que seleccionar o menu “Emissão e Registo”, onde poderá optar
pelo tipo de documento que pretende emitir e registar, CE ou DCR.

Uma vez no formulário de preenchimento e após selecção do tipo de documento a emitir e registar, o PQ
tem ao seu dispor um conjunto de opções comuns a todos os passos, conforme indicado de seguida:

 Anterior: Para voltar ao passo anterior, deverá seleccionar a opção “Anterior”. Esta opção
também grava a informação introduzida no formulário.

 Gravar: Para guardar a informação, o PQ deverá seleccionar a opção “Gravar”.

 Limpar: Para eliminar os dados introduzidos no passo do formulário, deverá seleccionar a opção
“Limpar”.

 Seguinte: Para guardar a informação e seguir para o passo seguinte, deverá seleccionar a
opção “Seguinte”. Cada passo, uma vez iniciado, só poderá ser gravado após todos os campos
obrigatórios estarem devidamente preenchidos. Uma vez gravado, o passo será assinalado com
um visto na barra identificativa dos passos do formulário.

 Início: Para voltar ao passo inicial, o PQ deverá seleccionar a opção “Inicio”.

 Concluir: Para concluir a emissão de uma DCR ou CE, após todos os campos obrigatórios
estarem devidamente preenchidos, ou seja, todos os passos estarem assinalados com um visto
na barra identificativa dos passos do formulário, deverá seleccionar a opção “Concluir”. Esta
opção direcciona o PQ para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o
pagamento do registo do certificado.

 Impressão de teste: Será possível efectuar uma impressão de teste do CE/DCR, através da
selecção da opção “Impressão de teste”. Esta ferramenta é fundamental para completar com

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3-2
sucesso o controlo de qualidade, de forma a garantir o sucesso dos objectivos estratégicos da
certificação energética e da qualidade e ar interior.

Tanto nas impressões de teste, como na emissão definitiva, o documento será gerado em
formato PDF, pelo que, para visualizar o mesmo, deverá dispor do programa Adobe Acrobat
Reader versão 8.0 ou superior (http://www.adobe.com).

Por restrições de segurança e integridade dos dados, apenas o PQ emissor pode ter acesso aos dados
dos seus processos e, uma vez colocado “para pagamento” um determinado processo, o mesmo não
pode mais ser alterado. Qualquer correcção ou alteração de processos no estado “Pago”,
pressupõe a emissão de novo documento e pagamento integral do respectivo registo, não
havendo devolução do valor de taxas de registo da DCR ou CE submetido anteriormente no SCE.
A qualidade e correcção dos dados introduzidos são da exclusiva responsabilidade do PQ emissor.

Como validação e complemento de qualidade, o sistema SCE verifica os dados introduzidos pelo PQ,
nas seguintes fases:

 1ª Fase: Ao longo do preenchimento dos passos do formulário, reportando situações que não
cumprem com os critérios obrigatórios definidos pelo SCE (Anexo III), enumerando os erros
identificados, que enquanto não forem corrigidos, não permite a conclusão do preenchimento do
passo em questão.
 2ª Fase: Após o preenchimento de todos os passos do formulário, ao seleccionar a opção
“concluir”, reportando alertas referentes a todos os campos que não cumpram com critérios de
referência definidos pelo SCE (Anexo II.1 e Anexo II.2), enumerando os alertas por passo,
conforme figura seguinte.

Fig. 3.1 – Alertas de preenchimento de DCR/CE

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3-3
Deverá ser garantida a introdução cuidada dos dados no formulário, por forma a que exista coerência
entre conceitos adoptados pelos vários PQs e uma boa apresentação gráfica da DCR/CE. Para este
efeito, os peritos qualificados deverão observar as indicações apresentadas nos próximos pontos para
cada um dos campos do formulário, bem como as especificações gerais comuns a todos os passos do
respectivo procedimento descritas no Anexo I do presente Guia.

Nos Anexo II.1 e Anexo II.2 do presente Guia constam a lista de campos que compõe o modelo de
dados para registo e emissão de uma DCR/CE de edifícios de habitação ou pequenos edifícios de
serviços no âmbito do RCCTE, bem como a indicação dos critérios de verificação de qualidade utilizados
pelo SCE (obrigatórios e de referência), para cada um dos campos.

No Anexo III constam orientações relativas à aplicação do disposto no Art.º 20.º do RSECE, inspecções
periódicas a caldeiras, sistemas de aquecimento com caldeiras e equipamentos de ar condicionado, no
âmbito do SCE.

Os Anexo IV.1 e Anexo IV.2 contêm uma lista das designações que deverão ser adoptadas para
indicação das propostas de medidas de melhoria do desempenho energético dos edifícios no quadro
síntese disponível para este efeito no CE/DCR.

Por fim, importa realçar que todos os resultados e dados introduzidos no sistema para preenchimento de
DCR ou CE devem estar sempre devidamente justificados e suportados por evidências que permitam
confirmar, à posteriori, a informação fornecida ao sistema. Ao realizar o seu trabalho de peritagem, o PQ
deve ter sempre este aspecto em consideração, recolhendo os elementos necessários e indispensáveis
a uma eventual verificação em contexto de fiscalização. No caso de edifícios existentes, o PQ deve
recolher as evidências necessárias a este propósito, sempre na perspectiva de que poderá não ser
possível uma visita ao imóvel após a certificação e, como tal, os elementos recolhidos (documentos,
registos audiovisuais, etc.) devem ser suficientes para a confirmação efectiva das opções tomadas.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3-4
3.1 EMISSÃO DE DCR/CE DE EDIFÍCIOS DE HABITAÇÃO E PEQUENOS EDIFÍCIOS DE
SERVIÇOS SEM SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO (HSC E PESSC)

3.1.1 SELECÇÃO DO TIPO DE DOCUMENTO A EMITIR E REGISTAR (PASSO 0)


De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 0:

 Situação do edifício: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas à situação do edifício ou fracção autónoma:

 novo;
 grande remodelação/reabilitação;
 existente;
 ruína/devoluto.

O campo predefinido “Ampliações”, que surge como uma das opções, está desactivado, pelo
facto de as mesmas não estarem abrangidas pelo SCE.

 Tipo de documento a emitir e registar: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar


uma das opções disponíveis:

 DCR - para declarações de conformidade regulamentar de novos edifícios ou fracções e


edifícios ou fracções existentes sujeitos as grandes remodelações;
 1º CE - para o primeiro certificado energético e da QAI de novos edifícios ou fracções no
final da construção e edifícios ou fracções existentes sujeitos as grandes remodelações;
 CE- para o certificado energético e da QAI de edifícios ou fracções existentes.

 Tipo de edifício: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo edifício ou fracção autónoma:

 HsC - Edifício de Habitação sem Sistemas de Climatização;


 HcC - Edifício de Habitação com Sistemas de Climatização;
 PESsC - Pequeno Edifício de Serviços sem Climatização;
 PEScC - Pequeno Edifício de Serviços com Climatização;
 GES - Grande Edifício de Serviços;

“Sem climatização” significa sem sistema(s) ou com sistema(s) com potência térmica instalada
igual ou inferior a 25 kW. “Com climatização” significa com sistema(s) com potência térmica
instalada superior a 25 kW.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.1-1
Fig. 3.1.1-1 – Passo 0 - Emissão de DCR

Caso pretenda criar um CE no seguimento de uma DCR, deverá seleccionar a opção disponível e indicar
o n.º da DCR da mesma fracção ou edifício (“Validar Código”). O sistema irá validar se, nos processos
de registo de DCR do PQ, existe a DCR indicada, ajustando assim o valor da taxa de registo aos 30% do
valor total. Nas situações em que tenha sido outro PQ a emitir a DCR, não poderá ocorrer a validação
descrita, devendo o PQ proceder conforme descrito no Capítulo 8 do presente Guia – Pedido de Uso de
DCR.

Fig. 3.1.1-2 – Passo 0 – Emissão de um CE após DCR

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.1-2
3.1.2 IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 1)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários grupos de
campos que compõem o formulário correspondente ao passo 1:

 Número da DCR/CE: Número de identificação da DCR/CE. Este campo é preenchido


automaticamente pelo sistema;

 Tipo de fracção: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativamente ao tipo de fracção:

 Organismo do Estado;
 Privado;
 Município

Fig. 3.1.2-1 – Passo 1 – Selecção do tipo de Fracção

 Tipo de imóvel: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativamente ao tipo de imóvel:

 Edifício/moradia;
 Fracção.

Nota: A opção edifício/moradia bloqueia o campo da fracção autónoma, não permitindo o seu
preenchimento.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.2-3
Exemplos: Tipo de imóvel

Exemplo 1: Edifício/moradia
a) Edifícios de habitação unifamiliar (moradias)
b) Edifícios de serviços sem propriedade horizontal

Exemplo 2: Fracção
a) Fracção autónoma de edifício de habitação multifamiliar
b) Fracção autónoma de serviços
c) Unidade de utilização independente inserido num edifício sem propriedade horizontal

 Identificação Postal:

 Morada/localização: Indicar a morada postal do edifício ou fracção autónoma de acordo


com as evidências contidas em documentos oficiais.

Exemplos: Morada/localização

Exemplo 1: (identificação para o caso da certificação de uma fracção autónoma, baseada na


Certidão da conservatória):
Avenida Miguel Torga 4 a 14, Empreendimento Jardins de Campolide, lote 1, 3Esq

Exemplo 2: (identificação para o caso da certificação de um edifício/moradia, baseada na


Certidão da conservatória):
Praceta Júlio Tomás 2, Espadanal, Fragosela

Exemplo 3: (identificação para o caso da certificação de um edifício de serviços a construir,


baseada na Certidão da Conservatória):
Madragoa, Loteamento Municipal de Ferreira, Zona Norte, lote 48

Exemplo 4: (caso de uma moradia em e Caderneta Predial consta não existir numero de
identificação e, durante a vistoria o PQ ter confirmado que de facto não há número atribuído
pala Câmara Municipal):
Rua Pedro Sintra sn, Portela

O PQ traduz esse facto indicando “sn”, significando “sem número”. Tal procedimento
evidência que a ausência de número não resulta de lapso do PQ no preenchimento do campo
na base de dados.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.2-4
Exemplo 5: (caso anterior mas para a hipótese em que o PQ confirma na visita, que de facto,
já existem evidências suficientes e credíveis de que a Câmara Municipal já atribuiu nº à
morada):
Rua Pedro Sintra 25, Portela

No campo de Observações e Notas, deve o PQ mencionar que confirmou a existência do


número oficial de identificação do edifício, para informação do Notário e de todos os
intervenientes no SCE.

Nota1: Em alguns empreendimentos urbanísticos modernos, o sistema de identificação pode não


ser o tradicional, um exemplo é o do Parque das Nações em Lisboa, nestes o PQ deve basear-se
nos documentos oficiais (Finanças, Conservatória, Escritura, etc.).

Nota2: Se o PQ verificar a existência de erro nos documentos oficiais que manifestamente põe em
contradição a identificação real encontrada na visita com a constante no documento oficial, deve
optar pela designação da evidência real, mas deve mencionar tal facto no campo “Observações e
Notas” no final da DCR/CE.

 Código postal: Indicar o código postal do edifício ou fracção autónoma. Para pesquisa
ou verificação de qualquer código postal, pode utilizar a funcionalidade de “Pesquisa de
Código Postal”, disponível para esse efeito em www.ctt.pt. Enquanto não introduzir os
últimos 3 dígitos, o sistema não preencherá automaticamente os campos “Localidade”,
“Freguesia”, “Concelho” e “Região”. A após o preenchimento automático é necessário
validar a informação.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.2-5
Fig. 3.1.2-2– Confirmação de dados através da introdução Código Postal

 Localidade: Localidade onde se encontra o edifício ou fracção autónoma. Este campo é


preenchido automaticamente pelo sistema caso o código postal esteja completo. Neste
caso, os dados apresentados no formulário devem ser alvo de verificação e confirmação
por forma a prosseguir no preenchimento do formulário.

 Concelho: Concelho onde se encontra o edifício ou fracção autónoma. Este campo é


preenchido automaticamente pelo sistema caso o código postal esteja completo. Neste
caso, os dados apresentados no formulário devem ser alvo de verificação e confirmação
por forma a prosseguir no preenchimento do formulário.
 Região: Região onde se encontra o edifício ou fracção autónoma, distinguindo apenas
entre Portugal Continental, Região Autónoma da Madeira e Região Autónoma dos
Açores. Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema caso o código postal
esteja completo. Neste caso, os dados apresentados no formulário devem ser alvo de
verificação e confirmação por forma a prosseguir no preenchimento do formulário.
 Coordenadas GPS: Indicar as coordenadas em latitude e longitude do local onde
está/será construído o imóvel. As coordenadas deverão ser apresentadas no sistema
decimal (exemplo: 38.773558, -9.120883). No caso da emissão de DCR, para obtenção
da licença ou autorização de edificação, deverá fazer corresponder as coordenadas
introduzidas ao ponto de soleira principal.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.2-6
Nos casos em que as coordenadas GPS estão expressas no sistema sexagesimal (graus,
minutos e segundos) deve o PQ fazer previamente a sua tradução para o sistema decimal e
só depois introduzir as coordenadas na Base de Dados. Para esse efeito deve:

1º Dividir os segundos por 60


2º Somar os resultados aos minutos
3º Dividir os minutos por 60
4º Somar o resultado aos graus

Exemplos: Coordenadas GPS

Exemplo 1: Formato decimal


38.773558, -9.120883

Exemplo 2: Formato sexagesimal (Conversão para formato decimal)

38º 50’ 36’’, -9º 38’ 45.4’’

Cálculo auxiliar de conversão para o sistema decimal:

1. 36/60 = 0,6 (45,4/60 = 0,756667)


2. 0,6 + 50 = 50,6 (0,756667 + 38 = 38,756667)
3. 50,6/60 = 0,843333 (38,756667/60 = 0,645944)
4. 38+0,843333 = 38,843333 (9 + 0,645944 = 9,645944)

Coordenadas GPS no sistema decimal: 38,843333, -9.64594.

 Identificação Registral

 Imóvel inscrito na: Indicar o n.º da conservatória do concelho onde o imóvel está
inscrito, colocando apenas o número (por exemplo. “1” e não “1ª”). O sistema fará a
composição necessária para surgir a indicação correcta. Caso não exista nº de
Conservatória seleccionar a opção “Conservatória única”.
 Conservatória do Registo Predial de: Identificar o nome da conservatória do concelho
onde o imóvel está inscrito (por exemplo, Lisboa).
 Sob o nº: Indicar o n.º de inscrição do imóvel na conservatória referida anteriormente.
Máximo de 10 dígitos, apenas caracteres numéricos.

 Identificação Fiscal

 Código de Freguesia: Indicar o conjunto de 6 (seis) dígitos que identifica a Freguesia


Fiscal correspondente ao imóvel. Após a introdução deste código, que poderá ser

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.2-7
consultado na Caderneta de Registo Predial do imóvel, concatenando os 2 dígitos
relativos ao Distrito juntamente com os 2 dígitos relativos ao Concelho e os 2 dígitos
relativos à Freguesia, surge a indicação da freguesia que corresponde ao código
introduzido. O PQ deverá verificar se está correcta, antes de prosseguir. Caso não exista
informação relativa ao Código de Freguesia consultar a listagem das freguesias fiscais
disponível na zona de “Downloads”.

Fig. 3.1.2-3 – Código de freguesia Fiscal

 Artigo matricial n.º: Indicar o n.º do artigo matricial correspondente ao imóvel. Se o


artigo for omisso, indicar “omisso”. Se for um artigo provisório, indicar “P”, seguido do
número.

 Fracção: Indicar a identificação da fracção autónoma, utilizando a letra (ou conjunto de


letras) respectiva. Assim, no caso de edifícios constituídos em propriedade horizontal,
deve o PQ utilizar a(s) letra(s) identificativas referentes à designação oficial do imóvel.

No caso de edifícios sem propriedade horizontal o perito deve usar a evidência que
melhor se adapta às várias finalidades da Certificação Energética, apoiando-se sempre
que possível em documentos oficiais autênticos, nomeadamente processos municipais
de licenciamento, justificando as opções tomadas no campo “Observações e Notas”.
Nestas situações, como o sistema de verificação de qualidade não permite que
expressões como: r/c, esq, drt, frt, bloco, andar, piso, corpo, sejam utilizadas no
preenchimento deste campo caso tenha em atenção os seguintes exemplos:

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.2-8
Exemplos: Fracção

Exemplo 1: Unidade de utilização independente (sem propriedade horizontal constituída):

a) localizada no terceiro andar, lado Esquerdo: 3E


b) localizada no piso 2 identificadas pelas letras D e E: P2D-E

Exemplo 2: Fracção autónoma

Edifício em propriedade horizontal, com grande número de fracções autónomas, em


que a identificação da fracção certificada, constante na Certidão da Conservatória ou
das Finanças ou na Escritura de Constituição da Propriedade Horizontal ou no
Regulamento do Condomínio ou da Escritura de Aquisição ou outro documento
idóneo é a correspondente a AX): AX

Também podem ocorrer mudanças de designação toponímicas de artérias públicas e até


de números de polícia que ainda não foram actualizadas nos documentos oficiais
(Conservatória e/ou Finanças). Nestes casos, o PQ deve optar pelas evidências mais
actuais, sem deixar de mencionar no campo “Observações e Notas” a situação.

 Nº de identificação de prédio (NIP): Indicar o n.º identificação de prédio (NIP), que


poderá ser consultado na Caderneta Predial Urbana, quando disponível.

 Identificação Municipal (Só aplicável em DCR ou 1º CE)

 Nº de Processo: Indicar o n.º de processo atribuído pela entidade licenciadora. Máximo


de 9 dígitos, apenas caracteres numéricos. No caso de se tratar de uma autorização de
construção deverá seleccionar a opção “não aplicável”.
 Data de registo do processo: Introduzir a data de registo que consta no processo
municipal no formato MM/AAAA. Este campo fica bloqueado nos casos em que
seleccionou no “Nº de processo“ a opção não aplicável.
 Nº de Alvará de Licença/Autorização de Construção: Introduzir o número de alvará
municipal de licença/autorização de construção, Máximo de 15 dígitos, apenas
caracteres numéricos.
 Data de Alvará de Licença / Autorização de Construção: Introduzir a data do alvará
municipal de licença/autorização de construção que consta no processo municipal no
formato MM/AAAA.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.2-9
 Número de DCR/CE anterior: N.º da DCR/CE que o presente documento vem substituir.
Campo preenchido automaticamente pelo sistema (apenas aplicável no caso de CE emitido na
sequência de uma DCR ou CE para a mesma fracção);
 Validade do CE até: Prazo de validade da DCR/CE. Campo preenchido automaticamente pelo
sistema (DCR não tem prazo de validade e CE tem a validade de 10 anos);
 Foto do imóvel”: Inserir uma fotografia do imóvel até 150 KB no formato JPG. No caso de o
edifício não estar construído (emissão de DCR) deve ser utilizada uma imagem do alçado
principal do imóvel ou fracção (onde se encontra a porta principal de entrada). No caso de
edifícios já construídos, a imagem deve identificar claramente a fracção em estudo. Não são
aceites fotografias do imóvel que não tenham sido tiradas pelo PQ no momento da visita (por
exemplo, fotografias aéreas obtidas no Google Maps, fotografias tiradas pelo proprietário, etc.).

Toda a informação de identificação do imóvel deve ser rigorosa e sem erros, de forma a permitir:

a) a correcta pesquisa e validação da existência do documento no Portal SCE, possibilitando a


qualquer utilizador confirmar a validade do documento em versão impressa ou digital;

b) o processo de consulta e integração de informação com outras bases de dados como, por
exemplo, a base de dados do Registo Predial para identificação das transacções que não
foram acompanhadas de certificado e com os serviços de IRS para validação da atribuição dos
incentivos previstos para os edifícios classes A e A+.

O PQ deve também ter em particular atenção os casos de DCR ou de 1º CE de edifícios novos, em


que os dados a introduzir devem corresponder à melhor informação disponível no momento da
emissão.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.2-10
Fig. 3.1.2-5 – Passo 1 – Identificação da Fracção

Importa realçar que o PQ deve sempre diligenciar no sentido de obter do proprietário ou promotor as
evidências necessárias para demonstrar a correcta identificação do imóvel na DCR ou CE emitido. Nos
casos em que não exista informação disponível para algum dos campos atrás indicados, o PQ deve:

i. suportar-se das evidências necessárias à demonstração de que diligenciou no sentido de obter do


proprietário os referidos elementos e/ou que existe uma indicação por parte do proprietário do
imóvel;

ii. explicitar e justificar a inexistência de informação no campo para “Observações” na DCR ou CE.

Nos casos em que as duas condições anteriores não se verifiquem, será considerado que qualquer erro
ou omissão na informação na DCR/CE é da responsabilidade do PQ, incluindo a eventual necessidade
de anulação do documento e substituição por outro corrigido.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.2-11
3.1.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO/PROMOTOR E DOS TÉCNICOS ENVOLVIDOS (PASSO 2)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 2:

 O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do projecto?:


Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se participou, neste processo, como
projectista de alguma especialidade.

Fig. 3.1.3-1 – Passo 2, colaboração do PQ no projecto de especialidade

 Proprietário/promotor:

 Nome /designação”: Indicar o nome do proprietário/promotor ou, caso seja uma


empresa, a sua designação. Se o proprietário tiver morada fiscal no estrangeiro, deverá
assinalar o campo “Estrangeiro” com um visto.

 NIF (Número de Identificação Fiscal): Indicar o NIF do proprietário à data de emissão e


registo da DCR/CE.

 Endereço: Indicar residência/sede do proprietário/promotor;

 Contacto(s) telefónico(s): Indicar contactos telefónicos do proprietário/promotor;

 E-mail: Indicar endereço de correio electrónico do proprietário/promotor;

 Número do registo profissional: Indicar n.º de registo profissional do promotor.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.3-12
Fig. 3.1.3-2 Passo 2, Promotor de Nacionalidade Estrangeira

 Técnico responsável pelo projecto:

 Nome do técnico: Indicar o nome do técnico responsável pela demonstração do


cumprimento das exigências decorrentes do RCCTE, de acordo com o artigo 13.º do
referido regulamento. No caso de DCR e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve
necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que
disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

 Ordem ou associação profissional: Indicar a ordem ou associação profissional onde o


técnico está inscrito. No caso de DCR e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve
necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que
disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

 Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional: Indicar o n.º de inscrição


do técnico na respectiva ordem ou associação profissional. No caso de DCR e 1º CE de
edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios
existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

 Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto: Indicar o n.º nome da empresa
ao serviço da qual o técnico responsável pelo projecto interveio. Campo de
preenchimento facultativo.

 Técnico responsável pela obra:

 Nome do técnico: Indicar o nome do técnico responsável pela direcção técnica da obra.
No caso de 1º CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.3-13
campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar
também esta informação.

 Ordem ou associação profissional: Indicar a ordem ou associação profissional onde o


técnico está inscrito. No caso de 1º CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente
preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ
deve indicar também esta informação.

 Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional: Indicar o n.º de inscrição


do técnico na respectiva ordem ou associação profissional. No caso de 1º CE de
edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios
existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

 Empresa ao serviço da qual interveio nesta obra: Indicar o nome da empresa ao


serviço da qual o técnico responsável pela obra interveio. No caso de 1º CE de edifícios
novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios
existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.3-14
3.1.4 CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 3)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 3:

 Tipologia: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis
relativas à tipologia do edifício ou fracção autónoma, sabendo que a tipologia é definida pelos n.º
de quartos de dormir, de acordo com a definição constante no n.º 5 do Art.º 66 do RGEU: Não
aplicável, T0, T1, T2, T3, etc. No caso de PESsC este campo é preenchido automaticamente e
bloqueado com a opção “Não aplicável”;

 Ano de construção: Indicar o ano de construção do edifício (campo obrigatório). No caso de


uma DCR, não preencher este campo. Nas restantes situações, o PQ deve necessariamente
preencher este campo, tendo por base a melhor informação constante na caderneta do registo
predial. O critério/método considerado pelo PQ para aferir o ano de construção deverá constar
nas Notas e observações do CE/DCR”

 Área útil de pavimento: Indicar a área útil de pavimento do edifício ou da fracção autónoma. No
caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do valor
considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de levantamento
dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica sobre um
elemento construtivo (quando não é possível efectuar uma visita ao local pela fiscalização) que
permita confirmar os valores indicados no referido levantamento ou desenho de arquitectura.

 Pé-direito médio ponderado: Indicar o pé-direito calculado pela altura média, medida pelo
interior, entre o pavimento e o tecto, dos vários espaços do edifício ou fracção autónoma,
devidamente ponderado pelas áreas.

No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do valor
considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de levantamento
dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica sobre uma
parede;

 Inércia térmica: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar a inércia térmica do


edifício, podendo esta ser:

 Fraca;

 Média;

 Forte.

No caso de CEs de edifícios existentes, o PQ deve obter evidências que suportem o tipo de
inércia considerado para a fracção em análise, como por exemplo fotografias ilustrativas de

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.4-15
todos os revestimentos superficiais das diferentes soluções construtivas. No caso de edifícios em
ruina, optar por uma das opções de inércia: fraca, média ou forte e justificar no passo 13 “Notas
e Observações” a opção tomada tendo em conta a informação disponível;

 Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma: Descrever, de forma sucinta a fracção,


começando pela descrição da localização do edifício, seguida da descrição do edifício onde se
insere a fracção a certificar e, por último, a fracção em si. Esta descrição deve conter entre 500 e
1000 caracteres (incluindo espaços) e permitir uma rápida e efectiva identificação do imóvel em
estudo e da sua zona envolvente, bem como das principais características que afectam o
desempenho energético do mesmo.

Esta descrição deve proporcionar ao proprietário uma rápida associação ao imóvel em estudo,
em particular aos elementos que influenciam o desempenho e que são familiares aos ocupantes,
sem necessidade de consulta detalhada das restantes partes descritas do documento. Neste
contexto, é expectável que alguns elementos sejam repetidos nesta descrição sucinta e no
restante DCR/CE.

Assim, nesta descrição é obrigatória a referência a (entre outros elementos):

 tipo de utilização (habitação, serviços ou misto);

 n.º de pisos e n.º de corpos distintos que constituem o edifício (se existirem);

 situação da fracção face a outras fracções ou edifícios adjacentes (por exemplo, entre
pisos, último piso, r/c sobre garagem, etc.)

 orientação das fachadas;

 principais espaços não úteis na fracção ou em contacto com a mesma (garagens,


armazens, lojas, etc) e por onde ocorrem as perdas térmicas mais significativas

 inércia térmica;

 sombreamentos;

 tipologia (n.º de quartos);

 compartimentos da fracção autónoma em estudo;

 tipos de sistemas de climatização e de produção de AQS e formas de energia utilizadas;

 tipo de ventilação (natural ou mecânica)

 toda a informação que achar relevante para a caracterização do edifício e da fracção


autónoma em estudo.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.4-16
Exemplo: Descrição sucinta do edifício

Exemplo: Fracção de habitação de um edifício unifamiliar composto por dois pisos, um dos
quais em cave e destinado a estacionamento, localizado em Pardais, concelho de Vila
Viçosa, numa zona abrangida por gás natural. A fracção possui fachadas na orientação
Nascente/Poente, e não existem quaisquer obstáculos/edifícios que provoquem
sombreamento. A fracção autónoma é de tipologia T4, composta por uma sala de jantar,
uma cozinha, despensa, quatro quartos, três instalações sanitárias e uma garagem na cave,
apresenta inércia térmica forte e a ventilação processa-se de forma natural. Como sistema
de arrefecimento encontra-se instalado um sistema multi-split com EER 3. O sistema de
aquecimento e de produção de águas quentes sanitárias é uma caldeira mural com
exaustão natural alimentada a gás natural.

 Zona climática de Inverno: Indicar a zona climática de Inverno de acordo com o Anexo III do
DL 80/2006;

 Zona Climática de Verão: Indicar a zona climática de Verão de acordo com o Anexo III do DL
80/2006;

 Altitude: Indicar a altitude medida em metros do local onde se encontra o edifício.

Fig. 3.1.4-1 – Passo 3 – Caracterização do Edifício ou Fracção

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.4-17
3.1.5 NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA E EMISSÕES DE CO2 ASSOCIADAS (PASSO 4)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 4:

 Aquecimento:

 Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic): Indicar o valor das
2
necessidades nominais de energia útil para aquecimento em kWh/(m .ano) de acordo
com o Anexo IV do DL 80/2006;

 Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Ni):
Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento
2
em kWh/(m .ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.

 Arrefecimento:

 Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc): Indicar o valor das
2
necessidades nominais de energia útil para arrefecimento em kWh/(m .ano) de acordo
com o Anexo V do DL 80/2006;

 Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nv):
Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento
2
em kWh/(m .ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.

 Preparação de AQS:

 Necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS (Nac): Indicar o


valor das necessidades nominais de energia útil para preparação de AQS em
2
kWh/(m .ano) de acordo com o Anexo VI do DL 80/2006;

 Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para preparação de


AQS (Na): Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para
2
preparação de AQS em kWh/(m .ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.

 Energia primária:

 Necessidades nominais globais de energia primária (Ntc): Indicar o valor das


2
necessidades nominais globais de energia primária em kgep/(m .ano) de acordo com o
Artigo 15.º do DL 80/2006;

 Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt): Indicar
o valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária em
2
kgep/(m .ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006;

 Classe energética calcula pelo sistema: Este campo é preenchido automaticamente


pelo sistema com base nos valores de Ntc e Nt introduzidos;

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.5-18
 Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais de energia
primária da fracção autónoma ou edifício: Este campo é de preenchimento
automático pelo sistema em resultado da multiplicação do valor de Ntc por factor de
0,0012 toneladas equivalentes de CO2 por kgep e pela área útil do edifício.

Fig. 3.1.5-1 - Passo 4 – Necessidades Nominais de Energia e Emissões de CO2 Associadas

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.5-19
3.1.6 ENVOLVENTE OPACA (PASSO 5)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 5:

 Tipo de elemento da envolvente: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das
opções disponíveis relativas ao tipo de elemento da envolvente:

 fachada exterior;

 cobertura exterior;

 pavimento sobre o exterior;

 parede interior;

 pavimento interior;

 cobertura interior;

 ponte térmica plana.

 Descrição dos elementos da envolvente: Descrever, de forma sucinta, o elemento da


envolvente, referindo:
 a sua localização exterior ou interior em contacto com locais não aquecidos
 o tipo de solução construtiva (p.e, parede dupla de alvenaria, parede simples de cantaria,
parede de taipa, etc.), incluindo referência à existência ou não de isolamento (incluindo
localização – exterior, caixa de ar ou interior), a espessura total da parede e a cor da
pintura exterior (quando aplicável), bem como outra informação geral considerada
relevante para a caracterização da solução;
 a descrição das diferentes camadas que compõem a solução, explicitando, para cada
camada, os seguintes elementos:
 Material;
 Espessura;
 Massa volúmica;
 Coeficiente de condutibilidade térmica ou resistência térmica;
 Outra informação considerada relevante.

No caso de CEs de edifícios existentes, deverão ser apresentadas evidências documentais de


que foi solicitado ao proprietário ou a outra entidade, qualquer informação sobre as
características da envolvente (por exemplo ficha técnica da habitação, processo de
licenciamento camarário, etc…). Os registos fotográficos apresentados deverão permitir

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.6-20
sustentar a aproximação considerada na solução preconizada pela NT-SCE-01 (por exemplo,
fotografia ilustrativa da espessura da parede).

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006, aos ITE 50/54 ou à Nota Técnica
SCE 01, como substituição da descrição da solução construtiva. Essa referência apenas poderá
ser feita como complemento à descrição detalhada de acordo com as regras acima indicadas. A
indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve ser feita, preferencialmente,
no campo de “Observações” no final da DCR ou CE.

Poderá acrescentar elementos da envolvente, através da opção “Acrescentar Envolvente”. De


forma idêntica, poderá eliminar elementos da envolvente que tenha introduzido e não queira
manter através da opção “Eliminar Envolvente”.

Exemplos: Descrição dos elementos da envolvente

Exemplo 1: (DCR/especificações técnicas fabricante):

Ponte Térmica Plana (pilares) de 38,5 cm, isolada pelo exterior, composta (do interior para o
3
exterior) por 0,015 m de estuque de gesso fino projectado de elevada dureza de 1500 kg/m e
coeficiente de condutibilidade térmica 0,56 W/(m.ºC); pilar em betão armado com 0,30 m de
espessura e coeficiente de condutibilidade térmica 2,00 W/(m.ºC); isolamento térmico fixado
mecanicamente com 50 mm de espessura, constituído por 4 cm de poliestireno expandido
moldado com 15 kg/m3, ligado a uma camada de um compósito alveolar de fibras de madeira
aglutinadas por cimento com 1 cm de espessura e resistência térmica 1,10 m2.ºC/W. No
exterior a parede é rebocada com 0,02 m de argamassa convencional com coeficiente de
condutibilidade térmica 1,30 W/(m.ºC), pintada a cor de laranja e a cinzento (será considerada
cor média).

Exemplo 2 (DCR/ITE 50):

Parede Exterior em alvenaria dupla de 34 cm de espessura, com isolamento na caixa-de-ar,


constituída (do interior para o exterior) por estuque projectado com massa volúmica aparente
seca de 1000 kg/m3, espessura de 0,01 m e coeficiente de condutibilidade térmica de 0,43
W/(m.ºC); pano de alvenaria de tijolo furado com 0,11 m de espessura e resistência térmica de
0,27 m2.ºC/W; isolamento térmico em poliestireno expandido extrudido - XPS com 0,03 m de
espessura e coeficiente de condutibilidade térmica de 0,037 W/(m.ºC) preenchendo
parcialmente a caixa-de-ar e fixado na face exterior do pano interior de alvenaria; caixa-de-ar
não ventilada com 0,05 m de espessura; pano de alvenaria de tijolo furado com 0,15 m de
espessura e resistência térmica de 0,39 m2.ºC/W; reboco exterior pintado à cor branca com
0,02 m de espessura e coeficiente de condutibilidade térmica de 1,3 W/(mºC).

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.6-21
Exemplo 3 (Ficha Técnica Habitação):

Parede Exterior em alvenaria dupla com 34 cm de espessura, com isolamento na caixa-de-ar,


constituída (do interior para o exterior) por estuque projectado com 0,01 m de espessura; pano
de alvenaria de tijolo furado com 0,11 m de espessura; isolamento térmico em poliestireno
expandido - EPS com 0,04 m de espessura e preenchendo parcialmente a caixa-de-ar; caixa-
de-ar ventilada com 0,05 m de espessura; pano de alvenaria de tijolo furado com 0,15 m de
espessura; reboco exterior de cor branca com 0,02 m de espessura.

Exemplo 4 (ITE 54):

Parede Exterior em parede simples de cantaria de calcário, com uma espessura total da parede
de 0,60 m, sem qualquer isolamento térmico, com revestimento interior em estuque tradicional
com uma espessura expectável entre 15 a 30 mm.

Exemplo 5 (NT-SCE-01):

Parede Exterior em alvenaria de tijolo furado revestida exteriormente a azulejo de cor branca e
pelo interior a estuque (anterior a 1960), com uma espessura total da parede de 0,30 m.

 Coeficiente de transmissão térmica superficial (U): Indicar o valor do coeficiente de


2
transmissão térmica superficial em W/(m .ºC) da solução adoptada para o elemento da
envolvente. No caso de CE de edifícios existentes, o valor de U a inserir neste campo não deve
ser majorado (para compensar as pontes térmicas planas).

 Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (Umax): Indicar o valor do coeficiente


2
de transmissão térmica superficial máximo em W/(m .ºC) para o elemento da envolvente, de
acordo com o anexo IX do RCCTE.

No caso de CE de edifícios existentes, apesar de estes não estarem sujeitos a requisitos


mínimos de valor de Umax, também deve ser indicado este valor máximo, de forma a constituir
referência para o proprietário em relação à maior ou menor qualidade térmica destes elementos.
Nessas situações, deve ser incluída uma explicação no campo de “Observações e Notas” no
final do CE, referindo que os valores máximos para os coeficientes de transmissão térmica
indicados nos certificados apenas são aplicáveis a novos edifícios e que, para edifícios
existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de identificação de oportunidades
de melhoria.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.6-22
Fig. 3.1.6-1 – Passo 5 - Envolventes Opacas

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.6-23
3.1.7 VÃOS ENVIDRAÇADOS NÃO ORIENTADOS A NORTE E ENVIDRAÇADOS HORIZONTAIS
(PASSO 6)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 6.

 “Descrição do vão envidraçado”: Descrever, de forma sucinta, o vão envidraçado, sendo


obrigatória a referência a:

 localização (por exemplo, a(s) orientação(ões) da(s) fachada(s) onde existe este tipo de
vão e/ou o(s) compartimento(s) que serve). e posição do vão (se for horizontal);

 tipo de vão envidraçado (vão simples, vão duplo);

 tipo de caixilharia;

 tipo de abertura do vão;

 tipo de vidro (vidro simples corrente ou outro simples, devendo este último ser
devidamente descrito, nomeadamente com a sua espessura e outras características
relevantes; vidro duplo corrente ou outro duplo, devendo este último especificar a
espessura e características dos vários elementos e descrever a espessura da lâmina de
ar);

 tipo e características dos dispositivos de protecção solar existentes;

 tipo e características dos dispositivos e elementos de sombreamento relevantes. Caso


existam diferentes dispositivos ou elementos a afectar o mesmo vão, estes devem ser
referidos no mesmo campo descritivo;

 valor do coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado;

 outra informação relevante para a caracterização da solução.

No caso do edifício possuir apenas vão envidraçados orientados no quadrante Norte e/ou vãos
interiores, deverá descrever a solução do vão envidraçado indicando que se trata de vãos
orientados no quadrante Norte e/ou interiores.

Poderá acrescentar vários tipos de vão envidraçados, através da opção “Acrescentar Vão
Envidraçado”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de vãos envidraçados que tenha
introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar Vão envidraçado”.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.7-24
Exemplos: Descrição dos vãos envidraçados

Exemplo 1 (DCR/vidro especial):

Vão Simples inserido nas fachada sudoeste (cozinha e sala de estar), com caixilharia de
alumínio de correr com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao ar, com vidro
duplo colorido com baixa emissividade, com espessura da lâmina de ar com 16 mm preenchida
com árgon, protecção solar exterior por estores venezianos com lâminas orientáveis de cor
clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,2 W/(m2.ºC).Vãos sem
sombreamento.

Exemplo 2 (DCR/ITE 50):

Vão Simples inserido na fachada Sul (quartos e sala de estar), em caixilharia metálica de correr
com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao ar, com vidro duplo colorido na
massa de 5 mm + incolor de 6 mm com lâmina de ar de 16 mm), protecção solar exterior com
persianas de réguas plásticas de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a
2
2,5 W/(m .ºC). O vão que serve a sala de estar é sombreado por uma pala horizontal e os
restantes não são sombreados.

Exemplo 3 (CE/Ficha Técnica Habitação)

Vão Simples inserido na fachada oeste (instalações sanitária), sombreado parcialmente pela
varanda da fracção superior, em caixilharia de madeira, sem classificação de permeabilidade ao
ar, vidro duplo incolor corrente (espessura da lâmina de ar de 16 mm), protecção solar interior
com cortina opaca de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,4
2.
W/(m ºC). Vão fortemente sombreado por edifícios vizinhos.

 Coeficiente de transmissão térmica superficial (U): Indicar o valor do coeficiente de


2
transmissão térmica superficial em W/(m .ºC) da solução adoptada para o vão envidraçado.
Deve preencher este campo independentemente de ter já indicação o valor de U na descrição do
vão envidraçado.

 Factor solar do vão envidraçado com protecção solar activada a 100%: Indicar o valor do
factor solar (entre 0 e 1, com duas casas decimais) do vão envidraçado com a protecção 100%
activada. Nos casos em que o edifício dispõe apenas de vãos envidraçados orientados no
quadrante Norte e/ou vãos interiores deverá colocar neste campo o valor “0,00”.

 Factor solar máximo admissível do envidraçado: Indicar o valor do factor solar máximo
admissível (com duas casas decimais) do envidraçado, de acordo com o anexo IX do RCCTE,
mesmo na situação em que o edifício apresenta apenas vão envidraçados orientados no
quadrante Norte e/ou vão interiores.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.7-25
No caso de CE de edifícios existentes, apesar de estes não estarem sujeitos a requisitos de
valor de factor solar máximo admissível, também deve ser indicado este valor máximo, de forma
a constituir referência para o proprietário em relação à maior ou melhor qualidade térmica destes
elementos. Nessas situações, deve ser incluída uma explicação no campo de “Observações” no
final do CE, referindo que os valores para o factor solar máximo admissível indicados nos
certificados apenas são aplicáveis a novos edifícios e que, para edifícios existentes, devem ser
tomados como referência para efeitos de identificação de oportunidades de melhoria.

Fig. 3.1.7-1– Passo 6 - Vãos envidraçados não orientados a norte e envidraçados horizontais

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.7-26
3.1.8 CLIMATIZAÇÃO (PASSO 7)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 7:

 Tipo sistema: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis
relativas ao tipo de sistemas de climatização:

 Não dispõe;

 Sistema Centralizado;

 Unidades Individuais;

 Sistema Centralizado + Unidades Individuais.

 Tipo de climatização: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de climatização:

 aquecimento;

 arrefecimento;

 aquecimento e arrefecimento.

 Aquecimento:

 Potência total para aquecimento: Indicar a potência térmica total acumulada do(s)
sistema(s) de produção de energia térmica para aquecimento em kW.

No caso de sistema(s) tipo bomba de calor considerar potência térmica da(s) unidade(s)
exterior(es) e no caso de sistemas de aquecimento central por caldeira considerar a
potencia térmica da(s) caldeira(s).

Caso se trate de um sistema centralizado ao nível do edifício (várias fracções servidas


pela mesma unidade de produção), a potência a indicar para a fracção deverá ser a
soma das potências térmicas das unidades interiores. Apenas no caso de não ser
possível obter esta informação, poderá determinar, de forma aproximada, a potência
para cada fracção mediante ponderação da potência global da unidade exterior pela área
de cada fracção. Nestes casos, o PQ deve fazer referência explícita a este pressuposto
no campo “Observações e Notas” no final da DCR/CE.

No caso de existir mais do que um sistema de aquecimento, indicar a soma das


potências dos sistemas individuais.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.8-27
 Sistema de aquecimento:

 Tipo de sistema de aquecimento: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar


uma das opções disponíveis relativas ao tipo de sistema de aquecimento: caldeira,
bomba de calor, sistema split, multisplit ou VRV. Caso a solução não apareça nas
opções pré-definidas, seleccionar a opção ”outro”;

 Descrição do sistema de aquecimento: Descrever, de forma sucinta, o sistema de


aquecimento, com referência obrigatória ao:

 Tipo, potência térmica, rendimento/COP e combustível/forma de energia usada


no sistema de produção de energia térmica;

 tipo, número e características de equipamentos utilizados para distribuição e


emissão de energia térmica nos espaços;

 sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;

 indicação das divisões ou espaços da fracção/edifício climatizados por este


sistema;

 data de instalação ou idade aproximada do sistema;

 estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com verificação


da existência (ou não) de evidências da realização de manutenção periódica e
de eventuais intervenções recentes para melhoria/correcção;

 verificação da existência (ou não) de evidências da realização da inspecções


periódicas obrigatórias para os casos descritos no Anexo IV.

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de aquecimento. Tais referências apenas
poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras acima
indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve ser feita,
preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou CE.
Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas através da
opção “Acrescentar sistema de aquecimento”. De forma idêntica, poderá eliminar vários
tipos de sistemas de aquecimento que tenha introduzido e não queira manter através da
opção “Eliminar sistema de aquecimento”.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.8-28
Exemplos: Descrição de sistemas de aquecimento

Exemplo 1 (DCR/Sistema aquecimento central com caldeira e radiadores)

Caldeira mural ventilada para aquecimento central, com uma potência térmica de 24,1
kW, eficiência a 30% da carga nominal de 89,4 %, alimentada a gás natural, interligada
a 12 radiadores distribuídos pelas várias divisões que compõem a fracção (sala de
estar, quartos, cozinha, circulações e instalações sanitárias) através de tubagens de
cobre isoladas com espuma elastomérica com 19 mm de espessura, sendo o fluido de
transporte água e controlado através de válvulas termostáticas.

Exemplo 2 (DCR/Ar condicionado - bomba de calor):

Sistema do tipo split, reversível (bomba de calor), instalado nas divisões principais da
fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), composto por 4 unidades exteriores e
4 unidades interiores tipo mural, cada uma com potência térmica para aquecimento de
3,5 kW e 3,0 kW para arrefecimento, com eficiência em modo de aquecimento (COP)
de 2,72 e arrefecimento (EER) 2,56. O controlo dos equipamentos é realizado através
de termóstatos instalados nas várias divisões.

Exemplo 3 (CE/sistema eléctrico)

Acumuladores de calor eléctricos (4 unidades) instalados nas divisões principais da


fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), cada uma com potência térmica de
1,5 kW e eficiência de 100%. O controlo dos equipamentos é realizado através de
comandos digitais instalados nas várias divisões. Os equipamentos, instalados e
colocados em funcionamento em 2006, apresentam um bom estado de conservação.

Exemplo 4 (CE/Sistema aquecimento central com bomba de calor e pavimento


radiante):

Sistema de aquecimento ambiente para as divisões principais da fracção autónoma


(sala de estar, quartos e suite), composto uma bomba de calor ar-água, com potência
térmica para aquecimento de 13,5 kW, eficiência em modo de aquecimento (COP) de
3,72, interligada aos circuitos hidráulicos distribuídos pelas várias divisões que
compõem a fracção (sala de estar, quartos, cozinha, circulações e instalações
sanitárias) através de tubagens de polietileno reticulado (PEX), aplicados sobre placas
de isolamento térmico. O fluido de transporte é água, sendo controlado através de uma
central electrónica digital, interligada a um sonda exterior, sonda de impulsão, sondas
de temperatura ambiente, válvulas de 3 vias com cabeças electrotérmica. O sistema foi
instalado e colocado em funcionamento em 2006, possuindo manutenção periódica
realizada por técnicos devidamente habilitados para o efeito. O plano de manutenção
encontra-se actualizado, tendo sido agendada a próxima revisão em Março de 2010. A

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.8-29
inspecção periódica ao equipamento de produção de energia térmica foi realizada em
Março de 2009, no âmbito das actividades previstas no plano de manutenção, tendo
sido apresentada a Ficha n.º 10, definida no Anexo V do RSECE, com indicação da
eficiência nominal. A próxima inspecção ao equipamento deverá ser realizada até
Março de 2012.

Exemplo 5 (CE/NT-SCE-01):

Sistema de multi-split, tipo bomba de calor, composto por uma unidade exterior e cinco
unidades interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção autónoma
(sala de estar, quartos e suite). O controlo dos equipamentos é realizado através de
termóstatos instalados nas várias divisões. O sistema, instalado e colocado em
funcionamento em 1998, apresenta um evidente estado de degradação, pelo que se
sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento, incluindo limpeza e
substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu correcto
funcionamento. Visto que não foi possível aferir as especificações técnicas dos
equipamentos, considerou-se as eficiências COP 3,25 e EER 2,75.

 Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício


satisfeita por este sistema: Indicar a razão entre energia útil fornecida por este sistema
em particular e as necessidades nominais totais de energia útil param aquecimento do
edifício ou fracção (entre 0 e 1, com duas casas decimais). No caso de ser o único
sistema de aquecimento instalado, indicar 1;

Exemplo: Fracção das necessidades nominais de energia útil

Exemplo 1 (Bomba de calor + caldeira)

Sistema de aquecimento composto por bomba de calor para climatização de sala de


jantar, representando 30% da área útil de pavimento da fracção e aquecimento central
composto por caldeira e radiadores para os restantes espaços, correspondendo a 70%
da área útil de pavimento …….

 Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do


edifício satisfeita pela bomba de calor: 0,3.
 Fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do
edifício satisfeita pelo sistema de aquecimento central: 0,7.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.8-30
 Combustível/Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para
aquecimento: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de combustível utilizado pela solução proposta:
Electricidade, GPL, gás natural, gás propano, gás butano, gasóleo, biomassa, outros
combustíveis gasosos, líquidos ou sólidos;

 Potência do sistema de aquecimento: Indicar a potência térmica instalada deste


sistema de aquecimento em particular, em kW. Caso exista apenas um sistema de
aquecimento, este valor será igual ao valor indicado no campo “Potência total para
aquecimento”;

 Rendimento do sistema de aquecimento (ηi sistema): Indicar o rendimento do grupo


de produção de energia térmica utilizado neste sistema de aquecimento (entre 0 e 1,
com duas casas decimais). Preencher apenas caso tenha seleccionado caldeira ou
outros equipamentos no campo “Tipo de sistema de aquecimento”.

 COP: Indicar o coeficiente de desempenho da unidade de produção de energia térmica


utilizada no sistema de aquecimento. Preencher apenas caso tenha seleccionado bomba
de calor, sistema split, multisplit ou VRV no campo “Tipo de sistema de aquecimento”.

 Necessidades anuais de energia útil para aquecimento satisfeitas pelo sistema


(Nic_sistema): Indicar o valor das necessidades anuais de energia útil, em kWh/ano,
satisfeitas pelo sistema de climatização para aquecimento. Este valor poderá ser obtido
pela multiplicação do valor Nic da fracção autónoma pela respectiva área útil e pela
fracção das necessidades nominais de energia útil para aquecimento do edifício
satisfeitas por este sistema.

 Arrefecimento:

Potência total para arrefecimento: Indicar a potência térmica total do(s) sistema(s) de
produção de energia térmica para arrefecimento em kW.

No caso de sistema(s) tipo máquina frigorifica/bomba de calor considerar potência


térmica da(s) unidade(s) exterior(es).

Caso se trate de um sistema centralizado ao nível do edifício (várias fracções servidas


pela mesma unidade de produção), a potência a indicar para a fracção deverá ser a
soma das potências térmicas das unidades interiores. Apenas no caso de não ser
possível obter esta informação, poderá determinar, de forma aproximada, a potência
para cada fracção mediante ponderação da potência global da unidade exterior pela área
de cada fracção. Nestes casos, o PQ deve fazer referência explícita a este pressuposto
no campo “Observações e Notas” no final da DCR/CE.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.8-31
No caso de existir mais do que um sistema de arrefecimento, indicar a soma das
potências dos sistemas individuais.

 Sistema de arrefecimento:

 Tipo de sistema: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de sistema de arrefecimento: bomba de calor, máquina
frigorífica, expansão directa, sistema split, multisplit e VRV. Caso a sua solução não
apareça nas opções pré-definidas, seleccionar a opção ”outro”;

 Descrição do sistema de arrefecimento: Descrever, de forma sucinta, o sistema de


arrefecimento, com referência obrigatória ao:

 Tipo, potência térmica, EER e forma de energia usada no sistema de produção


de energia térmica;

 tipo, número e características de equipamentos utilizados para distribuição e


emissão de energia térmica nos espaços;

 sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;

 indicação das divisões ou espaços da fracção/edifício climatizados por este


sistema;

 data de instalação ou idade aproximada do sistema;

 estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com verificação


da existência (ou não) de evidências da realização de manutenção periódica e
de eventuais intervenções recentes para melhoria/correcção;

 verificação da existência (ou não) de evidências da realização da inspecções


periódicas obrigatórias para os casos descritos no Anexo IV:

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de arrefecimento. Tais referências
apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve
ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou CE.
Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas através da
opção “Acrescentar sistema de arrefecimento”. De forma idêntica, poderá eliminar vários
tipos de sistemas de arrefecimento que tenha introduzido e não queira manter através da
opção “Eliminar sistema de arrefecimento”.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.8-32
Exemplos: Descrição de sistemas de arrefecimento

Exemplo 1 (DCR/Ar condicionado-bomba de calor):

Sistema do tipo split, reversível (bomba de calor), instalado nas divisões principais da
fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), composto por 4 unidades exteriores e
4 unidades interiores tipo mural, cada uma com potência térmica para arrefecimento de
3,0 kW e para aquecimento 3,5 kW, com eficiência em modo de arrefecimento (EER)
2,56 e aquecimento (COP) de 2,72. O controlo dos equipamentos é realizado através
de termóstatos instalados nas várias divisões.

Exemplo 2 (DCR/Ar condicionado-multisplit):

Sistema do tipo multi-split, reversível (bomba de calor), composto por 4 unidades


interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção autónoma (sala de
estar, quartos e suite), e uma unidade exterior com potência térmica para arrefecimento
de 12,0 kW e para aquecimento 14,0 kW, com eficiência em modo de arrefecimento
(EER) 2,56 e aquecimento (COP) de 2,72. O controlo dos equipamentos é realizado
através de termóstatos instalados nas várias divisões.

Exemplo 3 (DCR/VRV para o edifício):

Sistema do tipo VRF, reversível (bomba de calor), tipo 2 tubos, composto por 5
unidades interiores tipo mural, distribuídas uniformemente pelo estabelecimento
comercial, e uma unidade exterior com potência térmica para arrefecimento de 20,0 kW
e para aquecimento 22,5 kW, com eficiência em modo de arrefecimento (EER) 2,89 e
aquecimento (COP) de 3,72. O controlo dos equipamentos é realizado através de um
controlador, com indicação do temperatura, estado de funcionamento e temporizador.

Exemplo 4 (CE/Chiller-bomba de calor):

Sistema de climatização para as divisões principais da fracção autónoma (sala de estar,


quartos e suite), composto um chiller reversível (bomba de calor) ar-água, com potência
térmica de arrefecimento de 23,5 kW e aquecimento 24,6 kW, eficiência em modo de
arrefecimento (EER) de 3,23 e em modo de aquecimento (COP) de 3,72, interligada
aos circuitos hidráulicos distribuídos pelas várias divisões que compõem a fracção (sala
de estar, quartos, cozinha, circulações e instalações sanitárias) através de tubos
capilares em polipropileno e tubagens de polietileno reticulado (PEX), instalados no
tecto (funcionamento em modo de arrefecimento) e no pavimento (funcionamento em
modo de aquecimento), respectivamente. O fluido de transporte é água, sendo
controlado através de uma central electrónica digital, interligada a um sonda exterior,
sonda de impulsão, sondas de temperatura ambiente, válvulas de 3 vias com cabeças
electrotérmica. O sistema foi instalado e colocado em funcionamento em 2006,
possuindo manutenção periódica realizada por técnicos devidamente habilitados para o

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.8-33
efeito. O plano de manutenção periódica encontra-se actualizado, tendo sido agendada
a próxima revisão em Março de 2010. A inspecção periódica ao equipamento de
produção de energia térmica foi realizada em Março de 2009, no âmbito das actividades
previstas no PMP, tendo sido apresentada a Ficha n.º 10, definida no Anexo V do
RSECE, com indicação da eficiência nominal. A próxima inspecção ao equipamento
deverá ser realizada até Março de 2012.

Exemplo 5 (CE/NT-SCE-01):

Sistema de multi-split, tipo bomba de calor, composto por uma unidade exterior e cinco
unidades interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção autónoma
(sala de estar, quartos e suite). O controlo dos equipamentos é realizado através de
termóstatos instalados nas várias divisões. O sistema, instalado e colocado em
funcionamento em 1998, apresenta um elevado estado de degradação, pelo que se
sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento, incluindo limpeza e
substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu correcto
funcionamento. Visto que não foi possível aferir as especificações técnicas dos
equipamentos, considerou-se as eficiências COP 3,25 e EER 2,75.

 Fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do edifício


satisfeita por este sistema: Indicar a razão entre energia útil fornecida por este sistema
em particular e as necessidades nominais totais de energia útil param arrefecimento do
edifício ou fracção (entre 0 e 1, com duas casas decimais). No caso de ser o único
sistema de aquecimento instalado, indicar 1;

 Combustível/Fonte de energia convencional utilizada pelo sistema para


arrefecimento”: Campo predefinido em que o PQ selecciona o tipo de combustível
utilizado pela solução proposta: Electricidade, GPL, gás natural, gasóleo, biomassa,
outros combustíveis gasosos, líquidos ou sólidos;

 Potência do sistema de arrefecimento: Indicar a potência térmica instalada deste


sistema de arrefecimento em particular, em kW. Caso exista apenas um sistema de
arrefecimento, este valor será igual ao valor indicado no campo “Potência total para
arrefecimento”;

 Rendimento do sistema de arrefecimento (ηv sistema): Indicar rendimento do grupo


de produção de energia térmica utilizado no sistema de arrefecimento (entre 0 e 1, com
duas casas decimais). Preencher apenas caso tenha seleccionado outros equipamentos
no campo “Tipo de sistema de arrefecimento”. Caso tenha seleccionado bomba de calor,
máquina frigorífica, expansão directa, sistema split, multisplit ou VRV no campo “Tipo de
sistema de arrefecimento” não deve preencher este campo mas o seguinte.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.8-34
 EER: Indicar o índice de eficiência energética (EER) da unidade de produção de energia
térmica utilizada no sistema de arrefecimento. Preencher apenas caso tenha
seleccionado bomba de calor, máquina frigorífica, expansão directa, sistema split,
multisplit ou VRV no campo “Tipo de sistema de arrefecimento”.

 Necessidades anuais de energia útil para arrefecimento satisfeitas pelo sistema


(Nvc_sistema): Indicar o valor das necessidades anuais de energia útil, em kWh/ano,
satisfeitas pelo sistema de climatização para arrefecimento. Este valor poderá ser obtido
pela multiplicação do valor Nvc da fracção autónoma pela respectiva área útil e pela
fracção das necessidades nominais de energia útil para arrefecimento do edifício
satisfeitas por este sistema.

Fig. 3.1.8-1 – Passo 7 - Climatização

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.8-35
No caso de sistemas de climatização tipo bomba de calor, em que o mesmo sistema satisfaça as
funções de aquecimento e arrefecimento, pode o PQ apresentar apenas uma “Descrição…” comum,
inserindo-a no campo relativo ao aquecimento e colocando no campo descritivo do sistema de
arrefecimento a indicação “Ver descrição do sistema de aquecimento. O mesmo sistema realiza
ambas as funções (aquecimento e arrefecimento)”. Nestas situações, o PQ deve:

 cuidar que a descrição apresentada permite caracterizar adequadamente o sistema no que


respeita às duas funções;
 os restantes campos que caracterizam o arrefecimento (tipo de sistema, fracção das
necessidades, combustível/energia, potência, etc.) são correcta e totalmente preenchidos.

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.8-36
3.1.9 PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) (PASSO 8)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 8:

 Sistemas convencionais de preparação de AQS:

 Dispõe de sistema convencional de preparação de AQS?: Campo pré-definido


(sim/não) onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de um
sistema de preparação de água quente sanitária (AQS);

 Descrição do sistema de preparação de AQS: Descrever, de forma sucinta, o sistema


de preparação de AQS, com referência obrigatória ao:

 Tipo, potência térmica, rendimento/COP (considerando a eficiência nominal a


30% da carga parcial e tendo em consideração a existência ou não de
isolamento nas redes de tubagem de distribuição de AQS internas à fracção) e
combustível/forma de energia usada no sistema de produção de energia térmica;

 tipo e características de eventuais equipamentos utilizados para acumulação de


AQS;

 sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;

 verificação da existência (ou não) de isolamento nas redes de tubagem de


distribuição de AQS. Caso exista isolamento, indicar as suas características
incluindo o tipo de isolamento e respectiva espessura;

 data de instalação ou idade aproximada do sistema;

 estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com verificação


da existência (ou não) de evidências da realização de manutenção periódica e
de eventuais intervenções recentes para melhoria/correcção;

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de produção de AQS. Tais referências
apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve
ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações e Notas” no final da DCR ou CE.
Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da opção
“Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de sistemas
preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da opção
“Eliminar sistema”.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.9-37
Exemplos: Descrição de sistemas de preparação de AQS

Exemplo 1 (DCR/Esquentador gás natural):

Esquentador a gás natural, ventilado, com 18,6 kW de potência nominal e eficiência de


0,75 a 30% de carga nominal. Dispõe de ignição electrónica e modulação automática
de chama. O controlo do equipamento é efectuado através de um display digital LCD
com indicação da temperatura de água quente e códigos de anomalia. As redes de
tubagem de distribuição de AQS são isoladas termicamente com espuma elastomérica
com 12 mm de espessura.

Exemplo 2 (DCR/Caldeira mista de catálogo):

Caldeira mural ventilada para aquecimento central e produção de AQS (mista), com
uma potência térmica de 24,1 kW para aquecimento ambiente e 28,3 kW para produção
de AQS, eficiência a 30% da carga nominal de 0,89, alimentada a gás natural,
interligada aos radiadores distribuídos pelas várias divisões que compõem a fracção.
Dispõe de microacumulação de água quente sanitária através do recurso a um
permutador de calor para águas quentes sanitárias de maiores dimensões, aliado a um
sensor de caudal e a um sensor de temperatura. Possui controlo electrónico com
regulação do modo de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS
são isoladas termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de espessura.

Exemplo 3 (DCR/Termoacumulador eléctrico):

Termoacumulador eléctrico, com 3,0 kW de potência e eficiência 0,8. Dispõe de uma


capacidade de 300 litros e isolamento em espuma de poliuretano de alta densidade
com 50 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado através de uma
sonda e dispõe de indicador de temperatura. As redes de tubagem de distribuição de
AQS não são isoladas termicamente.

Exemplo 4 (DCR/Bomba de calor AQS):

Bomba de calor para produção de AQS, com 1,96 kW de potência e eficiência (COP)
3,5. Dispõe de uma capacidade de 290 litros e isolamento em espuma de poliuretano
de alta densidade com 80 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado
através de uma sonda incorporado no depósito e dispõe de regulação de temperatura e
modo de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS são isoladas
termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de espessura.

Exemplo 5 (CE/ Esquentador NT-SCE-01):

Esquentador a gás natural, com exaustão natural. Dispõe de chama-piloto permanente.


Não dispõe de qualquer controlo do equipamento. O esquentador, instalado e colocado
em funcionamento em 1994, apresenta um avançado estado de degradação, pelo que

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.9-38
se sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento, incluindo limpeza e
substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu correcto
funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS não são isoladas
termicamente. Não foi possível aferir a especificação técnica do equipamento.

 Desagregação por sistema:

 Tipo de sistema: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de sistema de preparação de AQS: caldeira, esquentador,
termoacumulador e bomba de calor. Caso a sua solução não apareça nas opções pré-
definidas, seleccionar a opção ”outro”;

 Combustível/fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de preparação


de AQS: Campo predefinido em que o PQ selecciona o tipo de combustível utilizado
pela solução proposta;

 Potência do sistema de preparação de AQS: Indicar a potência térmica instalada do


sistema de preparação de AQS, em kW.

 Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηa_sistema): Indicar o rendimento


do sistema de preparação de AQS, considerando a eficiência nominal a 30% da carga
parcial e a existência ou não de isolamento das redes internas de distribuição.

Fig. 3.1.9-1 - Passo 8 – Preparação de AQS

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.9-39
3.1.10 SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS (PASSO 9)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 9:

 Sistema Solar de preparação de AQS:

 Dispõe de Sistema Solar de Preparação de AQS?: Campo pré-definido (sim/não)


onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de um sistema solar
para preparação de AQS;

 Descrição dos sistemas de colectores solares para preparação de AQS: Descrever


o sistema solar térmico para preparação de AQS, sendo obrigatória a referência a:

 tipologia do sistema (individual, colectivo);

 tipo de colectores solares instalados, com indicação do tipo de tecnologia, por


exemplo colector solar plano, CPC, tubos de vácuo, etc.;

 área de colectores solares instalada. No caso de sistemas colectivos, começar


por indicar a área total do sistema e, após isso, indicar a área equivalente
associada à fracção em análise;

 azimute e inclinação dos colectores solares;

 presença de eventuais obstruções do horizonte e sombreamentos que


influenciam o sistema;

 localização, posição, material e isolamento dos depósitos de acumulação de


AQS;

 tipo e eficácia dos permutadores;

 sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;

 existência de colectores certificados, instalador acreditado e garantia de


manutenção do sistema durante um período mínimo de 6 anos;

 data de instalação ou idade aproximada do sistema;

 estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com verificação


da existência (ou não) de evidências da realização de manutenção periódica e
de eventuais intervenções recentes para melhoria/correcção;

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição dos sistemas de colectores solares para preparação
de AQS. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de
acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.10-40
outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final
da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá constar como informação completar é o
método de cálculo utilizado para determinar a contribuição solar (Solterm ou de acordo
com o ponto 18 e Anexo VII da NT-SCE-01).
Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da opção
“Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de sistemas
preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da opção
“Eliminar sistema”.

Exemplos: Descrição de sistemas de colectores solares para preparação de


AQS

Exemplo 1 (DCR/Sistema colectivo com colectores comuns e depósito e apoio


individual)

Sistema solar térmico colectivo com colectores comuns e depósito e apoio individual,
para produção de AQS para 18 fracções autónomas, composto por 20 colectores
2
solares planos perfazendo uma área total de 40 m (área equivalente para a fracção em
2
estudo de 2,22 m ), instalados na cobertura plana com azimute sul e inclinação de 35º,
não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. Os depósitos de acumulação
possuem 150 litros de capacidade com permutador de calor em serpentina, com
eficácia de 55%, localizado no interior da fracção e instalado na posição vertical,
construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em espuma rígida de
poliuretano com espessura 50 mm. O controlo do sistema é efectuado por um comando
diferencial ligado a sondas de temperatura NTC. Os painéis têm certificação “Solar
Keymark”, o instalador dos mesmos é acreditado pela DGGE e existe contrato de
manutenção do sistema por um período mínimo de 6 anos.

Exemplo 2 (DCR/Sistema individual circulação forçada):

Sistema solar térmico individual de circulação forçada, composto por 2 colectores


2
solares planos perfazendo uma área total de 4 m , instalado na cobertura inclinada com
azimute 15º e inclinação de 30º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O
depósito de acumulação possui 300 litros de capacidade com permutador de calor em
serpentina, com eficácia de 55%, localizado no interior da fracção e instalado na
posição vertical, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em
espuma rígida de poliuretano com espessura 50 mm. O controlo do sistema é efectuado
por um comando diferencial ligado a sondas de temperatura NTC. Os painéis têm
certificação “Solar Keymark”, o instalador dos mesmos é acreditado pela DGGE e existe
contrato de manutenção do sistema por um período mínimo de 6 anos.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.10-41
Exemplo 3 (DCR/Sistema individual termosifão)

Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano
2
perfazendo uma área total de 2 m , instalado na cobertura plana com azimute sul e
inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de
acumulação possui 200l de capacidade com permutador de calor em camisa, com
eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição horizontal,
construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em poliuretano com 50
mm de espessura. O colector solar tem certificação “Solar Keymark”, o instalador dos
mesmos é acreditado pela DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por um
período mínimo de 6 anos.

Exemplo 4 (CE/ Sistema individual circulação forçada de acordo com NT-SCE-01 com
manutenção):

Sistema solar térmico individual de circulação forçada, composto por 2 colectores


2
solares planos perfazendo uma área total de 4 m , sem certificação “Solar Keymark”,
instalados na cobertura inclinada com azimute 25º e inclinação de 20º, existindo
obstruções assinaláveis do horizonte, no intervalo 5º a 15º, com um ângulo de 40º. O
deposito de acumulação possui 290 litros de capacidade com permutador de calor em
serpentina, com eficácia de 55%, localizado no interior da fracção e instalado na
posição vertical, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em
espuma rígida de poliuretano. O controlo do sistema é efectuado por um comando
diferencial ligado a sondas de temperatura NTC. O sistema foi instalado e colocado em
funcionamento em 2004, possuindo um contrato de manutenção válido, sendo as
intervenções realizadas por um instalador solar térmico acreditado pela DGGE. O plano
de manutenção periódica (PMP) encontra-se actualizado, tendo sido agendada a
próxima revisão em Março de 2010.

Exemplo 5 (CE/ Sistema individual termosifão de acordo com NT-SCE-01 sem


manutenção)

Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano
2
perfazendo uma área total de 2 m , instalado na cobertura plana com azimute sul e
inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de
acumulação possui 200 litros de capacidade com permutador de calor em camisa, com
eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição horizontal,
construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em poliuretano. O painel
não tem certificação “Solar Keymark” e não existe contrato de manutenção do sistema,
pelo que a sua contribuição não pode ser considerada no cálculo do desempenho
energético do edifício.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.10-42
 Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS: Campo
predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis relativas à
tipologia de sistema solar térmico para preparação de AQS:

 sistema individual compacto;

 sistema individual não compacto;

 sistema colectivo com colectores, depósito e apoio comum;

 sistema colectivo com colectores e depósito comuns e apoio individual;

 sistema colectivo com colectores comuns, depósito e apoio individuais;

 outro.

 Área de colectores solares: Indicar a área de colectores solares instalados (ou área
equivalente no caso de sistemas colectivos) para a fracção em análise. Não deve ser
indicado o valor da área total dos colectores solares no caso de sistemas colectivos;

 Contribuição do sistema solar (Esolar): Indicar o valor da contribuição do sistema


solar térmico, para a fracção em análise, para preparação de AQS kWh/ano. Este valor
Para obter esta informação deverá consultar o relatório obtido pela simulação no
programa Solterm ou de acordo com o ponto 18 e Anexo VII da NT-SCE-01, no caso de
edifícios existentes.

 Sistema de aproveitamento de energias renováveis:

 Dispõe de Sistema de Aproveitamento de Energias Renováveis: Campo pré-definido


(sim/não) onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de um
sistema de aproveitamento de energias renováveis;

 Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis: Campo predefinido em


que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao tipo de sistema de
sistema aproveitamento de fontes renováveis:

 Sistema solar fotovoltaico ligado à rede

 Sistema solar fotovoltaico autónomo sem apoio

 Sistema solar fotovoltaico autónomo com gerador de apoio

 Aerogerador ligado à rede

 Aerogerador autónomo sem apoio

 Aerogerador autónomo com gerador de apoio

 Sistema de aproveitamento de energia geotérmica

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.10-43
 Sistema de aproveitamento de energia hídrica

 Sistema de aproveitamento de biomassa

 Outro

 Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis: Descrever, de


forma sucinta, o sistema de aproveitamento de energias renováveis, sendo obrigatória a
referência a:

 tipo de sistema;

 principais equipamentos instalados;

 potência instalada;

 rendimento e/ou eficiência de conversão de energia;

 integração com outros sistemas energéticos da fracção/edifício;

 data de instalação ou idade aproximada do sistema;

 estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com verificação


da existência (ou não) de evidências da realização de manutenção periódica e
de eventuais intervenções recentes para melhoria/correcção;

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de aproveitamento de energias
renováveis. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à descrição,
de acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou
outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações e
Notas” no final da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá constar como informação
completar é o método de cálculo utilizado para determinar a contribuição do sistema de
aproveitamento de energias renováveis, como por exemplo o programa Solterm ou
estudos específicos e credíveis que fundamentem os valores apresentados.

Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de aproveitamento de energias renováveis,


através da opção “Acrescentar sistema de aproveitamento de energia renováveis”. De
forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de sistemas preparação de AQS que tenha
introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar sistema de aproveitamento
de energias renováveis”.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.10-44
Exemplo: Descrição de um sistema de aproveitamento de energias
renováveis

Exemplo (CE/Sistema fotovoltaico):

Sistema solar fotovoltaico ligado à rede, composto por 22 módulos fotovoltaicos, com
células de silicio policristalino, organizados em 11 ’strings’ com 2 módulos cada,
2
instalados na cobertura inclinada (30º e orientada a sul), com uma área total de 28,1 m e
inversor com 3,5 kW. A potência nominal do sistema de 3,67 kW.

 Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das


necessidades energéticas (Eren): Indicar o valor da contribuição do sistema de
energias renováveis para preparação de AQS, determinado através de um método
devidamente justificado e reconhecido.

Fig. 3.1.10-1 – Passo 9 - Sistemas de Aproveitamento de Energias Renováveis

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.10-45
3.1.11 VENTILAÇÃO (PASSO 10)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 10:

 Tipo de ventilação: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de ventilação previsto: natural ou mecânica;

 Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado:

 Nos casos de sistemas de ventilação natural descrever, de forma sucinta, a forma ou


sistema de ventilação adoptado, sendo obrigatória a referência a:

 tipo de ventilação (neste caso natural);

 forma como se processa a admissão e extracção de ar, com referência a


eventuais dispositivos preconizados ou instalados para esse efeito, como por
exemplo grelhas de admissão de ar nas fachadas;

 rugosidade;

 altura ao solo;

 classe de exposição;

 classe de caixilharia (permeabilidade ao ar);

 percentagem total aproximada de vãos que são dotados de caixas de estores;

 vedação das portas;

 cumprimento da norma NP 1037- 1;

 valor da taxa de renovação horária (rph).

 Nos casos de sistemas de ventilação forçada descrever, de forma sucinta, a forma ou


sistema de ventilação adoptado, sendo obrigatória a referência a:

 número, potência e caudal de ventiladores;

 número de horas diárias de funcionamento;

 valor da taxa de renovação horária (rph);

 eventual contribuição da ventilação natural;

 existência de dispositivos de recuperação de calor.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.11-46
Exemplos: Descrição de sistemas de ventilação

Exemplo 1 (DCR):

A ventilação é processada de forma natural, sem quaisquer dispositivos de admissão de


ar na fachada. A fracção situa-se no interior de uma zona urbana, com um altura ao solo
média da fachada inferior a 10 metros, resultando numa classe de exposição 2. A
caixilharia não possui classificação de permeabilidade ao ar, existindo caixas de estore
em 70% dos vãos. As portas bem vedadas e área envidraçada inferior a 15% da área de
pavimento, não cumprindo com a norma NP 1037-1, resultando numa taxa de renovação
horária (rph) = 0,95.

Exemplo 2 (CE):

A ventilação é processada de forma natural, sem quaisquer dispositivos de admissão de


ar na fachada. A fracção situa-se fora da malha urbana de Barcelos, com uma altura ao
solo média da fachada inferior a 10 metros, resultando numa classe de exposição 2. Não
foi possível determinar a classificação da caixilharia na permeabilidade ao ar. A fracção
não possui caixas de estore. As portas não possuem vedação em todo o seu perímetro, e
a área envidraçada é inferior a 15% da área de pavimento, e existe um exaustor na
cozinha com funcionamento pontual, não cumprindo com a norma NP 1037-1, resultando
numa taxa de renovação horária (rph) = 0,95

Exemplo 3 (DCR):

A ventilação é processada de forma mecânica, através de dois ventiladores instalados


nas prumadas das 2 instalações sanitárias, que funcionam em contínuo durante as 24 h
do dia. A potência de cada um dos ventiladores para a fracção em causa é de 45 W, e o
caudal extraído é de 75 m3/h, resultando um caudal extraído total de 150 m3/h. Não
existe influência das infiltrações, considerando a classe de exposição 2 onde se insere o
edifício. O valor de rph é de 0,65 h-1.

Exemplo 4 (CE):

A ventilação é processada de forma mecânica com dois Ventiladores a funcionar em


contínuo em cada uma das instalações sanitárias. Foi considerada uma potência de 31 W
para os dois ventiladores e um caudal de extracção de 200 m3/h, resultando numa taxa
de renovação horária (rph) = 0,96.

 Taxa de renovação horária nominal (rph): Indicar o valor da taxa de renovação horária
nominal;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.11-47
 Cumprimento da NP 1037-1: Campo pré-definido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se o
edifício ou fracção autónoma cumpre com a norma NP 1037-1;

 Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma: Indicar o valor
da potência dos ventiladores afectos ao edifício ou fracção autónoma, em W;

 Dispositivo de recuperação de calor do ar extraído: Campo predefinido (sim/não) onde o PQ


deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de dispositivos de recuperação de calor
do ar extraído pelo sistema de ventilação.

Fig. 3.1.11-1 - Passo 10 – Ventilação

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.11-48
3.1.12 PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE
DO AR INTERIOR (PASSO 11)

Numa perspectiva evolutiva do portal do SCE e no sentido de potenciar a visibilidade e implementação


das medidas de melhoria identificadas pelos PQ, foram introduzidas alterações no passo 11. Estas
passam por um reforço da descrição das medidas e pela produção, pelo sistema, de um documento
adicional designado de “Estudo de Medidas de Melhoria”.

O estudo é um anexo do Certificado Energético que inclui dados mais específicos sobre cada medida de
melhoria. Tem uma estrutura de capa, onde consta o contribuo cumulativo de todas se medidas de
melhoria, mais uma ficha descritiva para cada uma das medidas identificadas pelo PQ. Pretende que
cada uma das fichas seja também um elemento facilitador do diálogo entre o utilizador da fracção e a
entidade consultada por este para a implementação das medidas de melhoria identificadas.

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 11:

 Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria?: Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá
indicar se estudou ou não medidas de melhoria. No caso de não apresentar medidas de
melhoria, terá de justificar a opção tomada. Esta justificação irá constar na DCR/CE abaixo do
quadro síntese das medidas de melhoria, no campo “Pressupostos e observações a considerar
na interpretação da informação apresentada”, com o seguinte conteúdo: “Esta DCR/CE não
inclui medidas de melhoria porque: (segue a justificação do PQ).”

Fig. 3.1.12-1 – Passo 11 – Preenchimento da informação relativa ao agregado das medidas de melhoria

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-49
 Indique os principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas: No caso de
incluir Medidas de Melhoria na DCR/CE, deverá descrever, de forma sucinta, os pressupostos
considerados na abordagem e estudo das medidas propostas. A informação colocada neste
campo deve respeitar a todas as medidas de melhoria elencadas na DCR/CE e proporcionar os
elementos essenciais que suportem as soluções propostas, em especial ao nível da sua
exequibilidade técnica (ou condicionantes práticas à sua execução), das estimativas de
investimento, de redução dos custos energéticos e de retorno do investimento. É obrigatória a
referência aos seguintes aspectos:

 Tipo de medida, especificando aquelas que correspondem a, por exemplo:

 medidas construtivas, incluindo as que se destinam a:

a) correcção de patologias construtivas,

b) redução das necessidades energia pela envolvente,

c) adopção de sistemas de energias renováveis e

d) aumento de eficiência dos sistemas energéticos;

 medidas de utilização racional de energia ou de natureza comportamental pelos


utilizadores do imóvel;

 medidas com efeito positivo nas condições de salubridade e de conforto de parte


ou da totalidade da fracção ou edifício a certificar;

 medidas de melhoria da qualidade do ar interior

 Indicação das medidas que;

 por condicionantes técnicas ou por viabilidade económica limitada, apenas


devem ser consideradas em contexto de uma intervenção de reabilitação ou
remodelação na fracção ou no edifício;

 na sua aplicação prática, envolvam uma intervenção que vai para além da
fracção autónoma em estudo ou que impliquem o acordo de vários proprietários
e ou entidades.

 Resultados agregados da implementação simultânea das medidas destacadas a negrito


em termos de redução da factura energética, do investimento estimado e do período de
retorno e de redução de emissões de CO2.

 Descrição (qualitativa) de outros resultados ou benefícios alcançados com a


implementação das medidas, como a redução do sobreaquecimento, a melhoria do
conforto e/ou da salubridade dos espaços, etc.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-50
 Se o cálculo do impacto das medidas de melhoria foi realizado considerando as
condições nominais/padrão previstas no SCE ou outros cenários base, incluindo os
sistemas considerados por defeito, quando aplicável.

Exemplo: Principais pressupostos das medidas de melhoria consideradas

Exemplo: O estudo efectuado, relativo à identificação de potenciais de medidas de melhoria, teve


por base a melhoria das condições de conforto e o desempenho energético da habitação, seguindo
a seguinte hierarquia: i) correcção de patologias construtivas; ii) redução das necessidades de
energia útil por intervenção na envolvente; iii) a utilização de energias renováveis e, finalmente; iv)
a eficiência dos sistemas. Relativamente ao último ponto, não foram identificadas possibilidades de
melhoria na componente de arrefecimento, atendendo a que a fracção já dispõe de um sistema de
elevado desempenho para esse efeito.

A implementação simultânea de todas as medidas de melhoria assinaladas a negrito, poderão


conduzir a uma redução anual da factura energética até 1350€. O valor estimado para o
investimento (tendo em conta os pressupostos específicos de cada medida) é de cerca de 10200€,
originando um período mínimo de retorno de 8 anos. A redução anual estimada das emissões de
gases de efeito de estufa, será de 0,3 toneladas de CO 2 equivalentes por ano.

As presentes medidas de melhoria apresentam evidentes benefícios no que se refere ao conforto


dos utilizadores do imóvel, em especial na prevenção do sobreaquecimento das divisões da casa
com envidraçados orientados a sul, isto para além dos benefícios de natureza ambiental, da
redução de consumo de energia e das emissões de gases de efeito de estufa.

Atendendo a que a fracção autónoma não dispõe de sistema de aquecimento e de produção de


água quente sanitária instalados considerou-se, para efeito de cálculo e como condição por defeito
para cálculo dos benefícios associados à implementação das medidas de melhoria, que o sistema
de aquecimento é constituído por resistência eléctrica (p.e. radiadores eléctricos ou a óleo) e que o
sistema de produção de AQS é um esquentador a gás natural ou GPL com um rendimento de 50%,
uma vez que se encontra disponível o fornecimento deste combustível gasoso.

Para efeitos de cálculo das necessidades nominais de energia, foram consideradas as condições
de referência descritas na legislação. As mesmas são uma temperatura do ar de 20ºC para a
estação de aquecimento e uma temperatura do ar de 25ºC e 50% de humidade para a estação de
arrefecimento. O consumo de referência de água quente sanitária para utilização em edifícios de
habitação é de 40 litros de água quente a 60ºC por pessoa e por dia. Foi igualmente considerada
uma climatização a 100%, ou seja, que o imóvel é aquecido e arrefecido durante todo o ano, de
modo a garantir que a temperatura do ar interior se situa nas condições de referência acima
referidas.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-51
 Classe energética que pode ser atingida por implementação das medidas abaixo
assinaladas para recalculo (e só essas): Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar
uma das opções disponíveis relativas ao classe energética estimada com a implementação de
todas as medidas de melhoria assinaladas anteriormente. Esta classe energética deverá
corresponder à situação em que todas as medidas assinaladas com “sim” no campo “Medida
para recalculo de Classe Energética” sejam implementadas, ou seja, considerando o efeito
conjunto das medidas assinaladas.

 Aquecimento (Nic Final após medidas de melhoria assinaladas a negrito): Campo de texto
livre (numérico) onde deverá indicar o valor das necessidades nominais de energia útil para
aquecimento, que resulta da aplicação conjunta das medidas assinaladas a negrito;

 Arrefecimento (Nvc Final após medidas de melhoria assinaladas a negrito): Campo de texto
livre (numérico) onde deverá indicar o valor das necessidades nominais de energia útil para
arrefecimento, que resulta da aplicação conjunta das medidas assinaladas a negrito;

 Preparação AQS (Nac Final após medidas de melhoria assinaladas a negrito): Campo de
texto livre (numérico) onde deverá indicar o valor nas necessidades nominais de energia útil para
produção de água quente sanitária, que resulta da aplicação conjunta das medidas assinaladas
a negrito;

 Energia primária (Ntc Final após medidas de melhoria assinaladas a negrito): Campo de
texto livre (numérico) onde deverá indicar o valor nas necessidades nominais globais de energia
primária, que resulta da aplicação conjunta das medidas assinaladas a negrito;

Fig. 3.1.12-2 – Passo 11 - Descrição de uma Medida de Melhoria

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-52
 Medida proposta:

 Medida associada a …: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das


opções disponíveis relativas ao tipo de elemento da envolvente e/ou sistema alvo de
propostas de melhorias:

 Envolventes opacas - Paredes

 Envolventes opacas - Coberturas

 Envolventes opacas - Pavimentos

 Envolventes opacas – Pontes Térmicas Planas

 Vãos envidraçados

 Climatização – Sistema Aquecimento

 Climatização – Sistema Arrefecimento

 AQS

 Sistemas de Energias Renováveis – Colectores solares

 Sistemas de Energias Renováveis – Outros sistemas

 Ventilação

No caso de uma medida proposta não se enquadrar, directa ou indirectamente, nas


opções disponíveis neste campo, deverá apenas ser indicada e descrita no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.

 Designação sucinta da medida proposta: Campo predefinido em que o PQ terá de


seleccionar uma das opções disponíveis relativas à descrição sucinta da medida
proposta de melhoria.

O Anexo V do “Guia de Procedimentos para emissão e registo de DCR’s e CE (…)”,


contém uma lista das designações que poderão ser adoptadas para descrição sucinta
das propostas de medidas de melhoria.

Esta informação irá surgir na tabela síntese das medidas propostas que consta do
campo 4 do certificado, conjuntamente com a respectiva estimativa de custo, redução da
factura e tempo de retorno.

No caso de seleccionar a opção “Outras”, a mesma deve ser descrita, de forma clara
mas sucinta, utilizando, no máximo, 180 caracteres (incluindo espaços);

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-53
 Descrição detalhada da medida proposta: Descrever, de forma detalhada, a medida
proposta, sugerindo-se a referência a toda a informação relevante para a caracterização
mesma.

Esta informação deverá complementar a designação sucinta anteriormente indicada e


conter elementos que sejam úteis e orientadores em posteriores acções do proprietário
no sentido da respectiva implementação. Deve conter referência a:

 Características técnicas e/ou propriedades de materiais, equipamentos e/ou


sistemas, como por exemplo:

a) coeficiente de transmissão (ou resistência) térmica e espessura do


isolamento;

b) factor solar e U do vidro;

c) tipo e classe de caixilharia, existência ou não de corte térmico;

d) potência, rendimento/eficiência, forma de energia / combustível; etc.

 Quantidades, dimensões, capacidades, etc., como os seguintes exemplos:

a) área a isolar termicamente;

b) área, quantidade e dimensões dos colectores solares a instalar;

c) capacidade de depósitos de acumulação de AQS; etc.

 Aspectos prévios e eventuais condicionantes técnicas, legais ou práticas à


execução da medida proposta, como por exemplo:

a) verificação prévia da compatibilidade com eventuais limitações


resultantes do RGEU ou qualquer outro regulamento / especificação
municipal;

b) obras que implicam autorizações da Câmara Municipal, da assembleia


de condomínio ou qualquer outra entidade;

c) necessidade de assegurar interligação do sistema fotovoltaico com rede


eléctrica;

d) aplicação do isolamento térmico pelo exterior apenas em contexto de


reabilitação de todo o edifício, etc.

 Requisitos ou recomendações de instalação, operação e manutenção, como por


exemplo:

a) recorrer a técnicos credenciados ou acreditados para instalação;

b) existência de plano de manutenção preventiva;

c) necessidade de inspecção periódica;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-54
d) condições ambientais necessárias a um instalação eficaz;

e) colocação de protecção mecânica sobre isolamento térmico exterior;

f) necessidade de aplicação de placas de gesso cartonado sobre


isolamento de lâ de rocha pelo interior da fracção; etc ;

Na sugestão ou descrição de qualquer medida de melhoria, não deve ser feita referência
explícita a marcas e/ou modelo de materiais, equipamentos ou sistemas. Por motivos de
formatação na geração do PDF do Relatório do Estudo de Medidas de Melhoria, deverá
limitar a descrição detalhada da medida proposta a 1200 caracteres ou 11 linhas,
incluindo espaços, caso contrario a descrição surge incompleta.

Poderá acrescentar várias medidas de melhoria, através da opção “Acrescentar


medida”. De forma idêntica, poderá eliminar várias medidas de melhoria que tenha
introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar medida”.

Exemplo: Descrição detalhada da medida de melhoria proposta

Exemplo 1 (Correcção de patologias por via de substituição de caixilharias em elevado


estado de degradação):

Substituição das caixilharias em alumínio existentes que se encontram em estado degradado,


em alguns vãos, com corrosão do alumínio originando elevadas perdas térmicas. As novas
caixilharias deverão ser compostas por alumínio com corte térmico, de forma a manter o
aspecto com as demais fracções do edifício, e os vidros serão duplos incolores 6 mm + 5 mm
com caixa-de-ar de 12 mm, resultando um coeficiente de transmissão térmica (U) de 2,3
2 2
W/(m .ºC). O custo estimado do trabalho é de 230 €/m , e inclui material e mão-de-obra e a
remoção das caixilharias existentes. O período de retorno desta medida é elevado (>15 anos),
no entanto, o conforto que proporciona e a natureza correctiva consubstanciam a
recomendação desta medida. Durante a operação de montagem, que deverá decorrer em
apenas um dia, deverá ser tida em especial atenção a junta entre os caixilhos e as paredes,
de forma a garantir o seu correcto isolamento sem micro-fissuras que originem pontes
térmicas.

Exemplo 2 (Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o
isolante em paredes exteriores):

Aplicação de 3 cm de isolamento térmico poliestireno expandido extrudido (XPS) em paredes


exteriores orientadas nos quadrantes Norte e Oeste, reduzindo o valor do coeficiente de
transmissão térmica em 0,76 W/(m2.ºC). A solução é constituída por uma camada de base de
2 mm que deverá ser aplicada sobre a parede (que deverá ter um tratamento prévio de

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-55
limpeza), rede de fibra de vidro e sobre esta uma nova camada de base com 2 mm, com
aplicação de primário e finalmente a camada de revestimento delgado com ½ mm e
acabamento em pintura de cor branca. O custo de investimento estimado para esta medida de
melhoria foi de 2750 €, para uma redução anual de energia de 125 €. Apesar do período de
retorno elevado, esta medida reduz as perdas térmicas e elimina as condensações verificadas
no interior da habitação, melhorando as condições de conforto dos espaços.

Exemplo 3 (Introdução de uma segunda caixilharia interior para melhoraria das


características dos vãos envidraçados):

Instalação de uma caixilharia adicional pelo exterior em alumínio sem corte térmico, com
espaçamento entre caixilhos de 150 mm, ficando a protecção solar existente entre os vãos,
2
reduzindo o valor do coeficiente de transmissão térmica em 1,80 W/(m .ºC). Os vãos
envidraçados são constituídos por vidros duplos (4+6+5 mm) com factor solar de 0,78. O
custo de investimento estimado para esta medida de melhoria foi de 2300 €, para uma
redução anual de energia de 145 €. Apesar do período de retorno elevado, esta medida reduz
as perdas térmicas pela envolvente, reduzindo também o sobreaquecimento devido à
radiação solar incidente no vidro, melhorando assim as condições de conforto dos espaços.

Exemplo 4 (Instalação de sistema solar térmico individual):

Instalação de sistema solar térmico individual termosifão, para produção de AQS, composto
por 2 colectores solares planos perfazendo uma área total aproximada de 4,5 m2, instalados
na cobertura plana com azimute sul e inclinação de 35º, acoplado a um depósito com
capacidade de acumulação de aproximadamente 280 litros, com permutador de calor em
camisa, com eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição
horizontal. Os colectores solares deverão possuir certificação “Solar Keymark”, instalados por
um instalador acreditado pela DGGE e ser objecto de um contrato de manutenção do sistema
válido por um período mínimo de 6 anos. O custo de investimento para esta medida de
melhoria será de aproximadamente 2500 €, e uma redução anual estimada nos custos de
energia de 350 €.

Exemplo 5 (Substituição do equipamento actual e/ou instalação de esquentador de elevado


rendimento para preparação de águas quentes sanitárias):

Instalação de um esquentador estanque com tecnologia de condensação, para produção de


AQS, alimentado a gás natural, com 23,6 kW de potência nominal e eficiência de 1,01 (101 %)
a 30% de carga nominal. Deve dispor de ignição electrónica e modulação automática de
chama. O controlo do equipamento deve ser efectuado através de um display digital LCD para
selecção de temperatura, funcionamento solar e diagnóstico de anomalia. O controlo remoto e
receptor deverão estar incluídos (requer instalação). O custo de investimento estimado para
esta medida de melhoria será de 1250 €, para uma redução anual da factura energética de
200€.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-56
 Redução anual da Factura Energética: Campo onde o PQ deverá indicar o valor
estimado da redução anual da factura energética (em euros) ou em alternativa escolher
a opção “não estimado”. O valor deverá ser introduzido pelo PQ, devendo ser evitada a
utilização de rigor aparente (p.e. não utilizar valores como 79,93€ ou 986€, mas antes
80€ e 980€ respectivamente). Este valor será apresentado no relatório de medidas de
melhoria anexo ao CE. O portal fará o enquadramento do valor indicado nos intervalos
pré-definidos que irão aparecer no certificado:

 menos de 100 €/ano;

 entre 100 € e 499 €/ano;

 entre 500 € e 999 €/ano;

 mais de 1000 €/ano.

Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.

 Custo estimado do investimento: Campo onde o PQ deverá indicar o valor do custo


estimado do investimento (em euros) ou em alternativa escolher a opção “não estimado”.
O valor deverá ser introduzido pelo PQ, devendo ser evitada a utilização de rigor
aparente (p.e. não utilizar valores como 79,93€ ou 986€, mas antes 80€ e 980€
respectivamente). Este valor será apresentado no relatório de medidas de melhoria
anexo ao CE. O portal fará o enquadramento do valor indicado nos intervalos pré-
definidos que irão aparecer no certificado:

 menos de 200 €;

 entre 200 € e 999 €;

 entre 1000 € e 4999 €;

 mais de 5000 €.

Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.

 Período de retorno do investimento: Campo onde o PQ deverá indicar o período de


retorno do investimento (em anos) ou em alternativa escolher a opção “não estimado”. O
valor deverá ser introduzido pelo PQ, devendo ser evitada a utilização de rigor aparente
(p.e. não utilizar valores como 1,373 anos mas antes 1,4 anos). Este valor será
apresentado no relatório de medidas de melhoria anexo ao CE. O portal fará o
enquadramento do valor indicado nos intervalos pré-definidos que irão aparecer no
certificado:

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-57
 inferior a 5 anos;

 entre 5 e 10 anos;

 entre 10 a 15 anos;

 mais de 15 anos.

Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.

 Incluído no valor: Campo de escolha múltipla onde o PQ deverá indicar quais as


opções consideradas para o cálculo do valor estimado do investimento:

 Materiais - O PQ deverá ter em consideração os principais materiais necessários


à implementação da medida e especificar a utilização, ou não, de materiais e
equipamentos auxiliares indispensáveis para a concretização desta (p.e. a
considerações de andaimes e meios de elevação para aplicação de um
revestimento numa fachada ou a consideração de estrutura de suporte à
colocação de colectores). Deverá igualmente, fazer referência à consideração de
preços de mercado ou de tabela à data da emissão do CE. Este item deverá ser
melhor detalhado nas “Observações” relacionadas com a medida.

 Mão-de-obra - O PQ deverá especificar a inclusão, ou não, da componente


associada à mão-de-obra necessária à implementação da medida. Este item
deverá ser melhor detalhado nas “Observações da medida”.

 Manutenção - O PQ deverá especificar a inclusão, ou não, de custos adicionais


associados à operação e à de manutenção dos das soluções ou equipamentos
sugeridos, bem como, fazer uma referência sobre o período de tempo
considerado para os mesmo (p.e. a consideração de um valor anual para
manutenção de uma caldeira durante o período de vida do equipamento ou o
custo de operação com a aquisição de pellets num equipamento com
alimentação automática). Este item deverá ser melhor detalhado nas
“Observações” relacionadas com a medida.

 Capitalização – O PQ deverá fazer referência à consideração, ou não, de uma


taxa de desconto que permita actualizar o capital para o ano 0 (inicial). Este item
deverá ser melhor detalhado nas “Observações” relacionadas com a medida.

 Variação do custo de energia - O PQ deverá fazer referência à consideração, ou


não, de uma taxa que traduza a evolução estimada no preço das fontes de
energia consideradas. Este item deverá ser melhor detalhado nas
“Observações” relacionadas com a medida.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-58
 Possibilidade de incentivo: Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se
foi considerado algum incentivo para o cálculo do valor estimado do investimento. Em
caso afirmativo, o mesmo deverá ser melhor detalhado no campo “Observações”
relacionado com a medida.

 Valor de incentivo considerado (euros): Campo onde o PQ deverá mencionar, caso


tenha indicado “sim” na “possibilidade de incentivo”, qual o valor de incentivo
considerado para o cálculo do valor estimado do investimento / poupança.

 Nota pré-definida do valor de incentivo considerado: Campo de escolha múltipla que


contêm notas pré-definidas e que PQ deverá seleccionar (se disponível) qual a
descrição que melhor se enquadra na medida proposta. Estas notas serão alimentadas
pela ADENE de acordo com os incentivos em vigor, e disponibilizadas para selecção
pelo PQ.

Nota do valor de incentivo considerado: Campo descritivo onde o PQ poderá


descrever particularidades ou notas sobre o incentivo considerado. O sistema irá colocar
como primeiro parágrafo, a opção escolhida pelo PQ no campo “Nota pré-definida do
valor de incentivo considerado” sendo possível editar essa informação. O PQ deve
acrescentar informação relevante, de acordo com a situação e oportunidades
específicas para o imóvel em causa. Por motivos de formatação na geração do PDF do
Relatório do Estudo de Medidas de Melhoria, deverá limitar a descrição a nota do valor
de incentivo considerado a 360 caracteres ou 3 linhas, incluindo espaços, caso contrario
a descrição surge incompleta.

 Aquecimento (Nic após implementação de apenas esta medida): Campo de texto


livre (numérico) onde deverá indicar o valor das necessidades nominais de energia útil
para aquecimento, conforme calculado pelo PQ, e para o caso de ser implementada
apenas esta medida, sem conjugar com quaisquer outras.

 Arrefecimento (Nvc após implementação de apenas esta medida): Campo de texto


livre (numérico) onde deverá indicar o valor das necessidades nominais de energia útil
para arrefecimento, conforme calculado pelo PQ, e para o caso de ser implementada
apenas esta medida, sem conjugar com quaisquer outras.

 Preparação AQS (Nac após implementação de apenas esta medida): Campo de


texto livre (numérico) onde deverá indicar o valor nas necessidades nominais de energia
útil para produção de água quente sanitária, conforme calculado pelo PQ, e para o caso
de ser implementada apenas esta medida, sem conjugar com quaisquer outras.

 Energia primária (Ntc após implementação de apenas esta medida): Campo de texto
livre (numérico) onde deverá indicar o valor nas necessidades nominais globais de
energia primária, conforme calculado pelo PQ, e para o caso de ser implementada
apenas esta medida, sem conjugar com quaisquer outras.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-59
 Pressupostos da medida:

 Tipo de energia/combustível: Campo predefinido onde o PQ deverá escolher o tipo de


energia considerada para os cálculos associados à medida de melhoria estudada:

 Energia Eléctrica

 Gás Propano

 Gás Butano

 Gás Natural

 Gasóleo

 Lenha/Carvão

 Outros

 Custo actual de energia: Campo onde o PQ deverá indicar o custo de energia


considerado no cálculo da medida de melhoria. Deverá igualmente indicar qual a
unidade associada a esse custo de energia:

 €/kWh

 €/m3

 €/kg

 Tipo de energia/combustível e Custo actual de energia: Caso seja aplicável, poderá


indicar um segundo tipo de energia / combustível considerado no cálculo, e respectivo
custo da energia

 Observações: Campo onde o PQ poderá descrever informação adicional e/ou


especificidades da medida de melhoria, incluindo constrangimentos na aplicação da
respectiva medida e outros aspectos de natureza técnica relacionados com
equipamentos, formas de energia, etc. Por motivos de formatação na geração do PDF
do Relatório do Estudo de Medidas de Melhoria, deverá limitar a descrição no campo
das observações a 480 caracteres ou 4 linhas, incluindo espaços, caso contrario a
descrição surge incompleta.

Exemplo: Observações

Exemplo 1 (Correcção de patologias por via de substituição de caixilharias em elevado


estado de degradação):

Para a determinação do custo de investimento desta medida, foi considerada a existência

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-60
de um programa municipal designado por “Renove Mais” (exemplo fictício) que prevê a
possibilidade de recurso a um subsídio de 50€ por vão intervencionado. Esta medida
aplica-se a todos os vãos que se encontrem em elevado estado de degradação, e
enquadra-se numa política de valorização das zonas históricas. O custo estimado,
considera igualmente a incorporação de mão-de-obra bem como todos os materiais
necessários à implementação da medida, não tendo sido identificados materiais e
equipamentos auxiliares relevantes para a implementação desta. Dado o carácter de
correcção patológica da medida, não foram considerados quaisquer aspectos
relacionados com manutenção, capitalização do investimento e variação do custo de
energia para determinação da redução anual da factura.

Exemplo 2 (Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado


sobre o isolante em paredes exteriores):

Para a determinação do custo estimado de investimento, foram tidos em consideração


todos os encargos com mão-de-obra, bem como os materiais e equipamentos auxiliares,
nomeadamente os meios de elevação e andaimes para acesso a todas as fachadas
intervencionadas. De acordo com as recomendações do fabricante, não existe
necessidade de manutenção sobre o mesmo, pelo que não foram considerados
quaisquer custos nesta componente. No âmbito da análise financeira da medida
proposta, foi considerada uma taxa de desconto de 5% e uma variação anual e fixa do
custo de energia eléctrica de 4%. Foi igualmente considerado, para efeito de
determinação do impacto da medida, que a fracção é aquecida e arrefecida durante todo
o ano de modo a garantir as condições de referência referidas no certificado energético.
Apesar da medida apresentar um período de retorno consideravelmente elevado, tal
medida é justificada pelo aumento significativo das condições de conforto da habitação.

Exemplo 3 (Introdução de uma segunda caixilharia exterior para melhoraria das


características dos vãos envidraçados):

Para a determinação do custo estimado de investimento, foram tidos em consideração


todos os encargos com mão-de-obra bem como todos os materiais necessários à
implementação da medida, não tendo sido identificados materiais e equipamentos
auxiliares relevantes para a implementação desta. Dada a especificidade da medida, não
foram considerados quaisquer aspectos relacionados com manutenção, capitalização do
investimento e variação do custo de energia para determinação da redução anual da
factura. Apesar da medida apresentar um período de retorno consideravelmente elevado,
tal medida é justificada pela necessidade de aumento das condições de conforto da
habitação, nomeadamente ao nível do controlo solar e do reforço do nível de isolamento
acústico, previamente detectado como particularmente incomodativo devido à
proximidade de uma via de elevado fluxo de tráfego.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-61
Exemplo 4 (Instalação de sistema solar térmico individual):

Para a determinação do custo de investimento desta medida, foi considerada a existência


de um programa nacional designado por “Solar Mais” (exemplo fictício) que prevê a
possibilidade de recurso a um subsídio de 750€ para a instalação de sistemas solares
térmicos na residência definida como “permanente” pelo proprietário. Para a
determinação do custo estimado de investimento, foram tidos em consideração todos os
encargos com mão-de-obra, bem como os materiais e equipamentos auxiliares,
nomeadamente os meios de elevação e estruturas de suporte aos colectores solares.
Não foram considerados os custos do módulo solar para interligação ao esquentador,
uma vez que se encontram suportados pelo programa nacional acima identificado. De
acordo com as recomendações do fabricante e as regras definidas no âmbito do recurso
ao incentivo previsto, foi considerado um custo de manutenção anual de 50€ durante um
período mínimo de 6 anos. Este tipo de medida, por intervir nas zonas comuns do
edifício, carece de aprovação por parte do condomínio, podendo inclusivamente, ser alvo
de pedido de licenciamento à Câmara Municipal. Sugere-se que a medida possa vir a ser
estudada e implementada ao nível do condomínio, por forma a beneficiar todos os
condóminos, bem como permitir uma repartição de custos de carácter comum. No âmbito
da análise financeira da medida proposta, foi considerada uma taxa de desconto de 6% e
uma variação anual e fixa do custo do gás de 3%.

Exemplo 5 (Substituição do equipamento actual e/ou instalação de esquentador de


elevado rendimento para preparação de águas quentes sanitárias):

Para a determinação do custo estimado de investimento, foram tidos em consideração


todos os encargos com mão-de-obra, bem como custos acessórios relativos ao
processamento do equipamento substituído e em fim de vida. De acordo com as
recomendações do fabricante, foi considerado um custo de manutenção anual de 75€
durante o período de vida do equipamento. No âmbito da análise financeira da medida
proposta, foi considerada uma taxa de desconto de 5% e uma variação anual e fixa do
custo do gás de 2,5%.

 Medida considerada para recálculo de Classe Energética: Campo predefinido


(sim/não) onde o PQ deverá indicar se a medida proposta foi estudada (em conjunto
com outras medidas assinaladas da mesma forma) no âmbito do recalculo de classe
energética.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-62
Texto pré-definido
pela ADENE

Fig. 3.1.12-3 – Passo 11 – Página de rosto do Estudo de Medidas de Melhorias

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-63
2

4 2

2
4
5
4 3

Fig. 3.1.12-4 – Passo 11 – Página de detalhe associada a cada medida de melhoria estudada

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-64
Legenda:
1 – Novas necessidades de energia, obtidas com a implementação de todas as medidas de melhoria consideradas
no recálculo da classe energética – Nic, Nvc, Nac e CO2.
2 – Os valores de redução anual da factura energética, custo estimado do investimento e período de retorno do
investimento, serão indicados no valor calculado, sendo que o sistema encarregar-se-á de os converter para os
intervalos estabelecidos no certificado energético
3 – Opções consideradas na contabilização da medida de melhoria proposta, incluindo incentivo (caso exista)
4 – Novas necessidades de energia após a implementação de apenas a medida de melhoria proposta – Nic, Nvc,
Nac
5 – Indicação do tipo de energia e respectivo custo, considerados na avaliação da medida.
6 – Observações e notas da medida de melhoria estudada.

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.12-65
3.1.13 INSPECÇÕES PERIÓDICAS A CALDEIRAS E EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO
(PASSO 12)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 12:

 Existe algum equipamento sujeito a inspecções periódicas previstas no RSECE? Campo


predefinido (sim/não) onde o PQ deverá indicar a existência ou não da obrigatoriedade de
realizar inspecções periódicas previstas no RSECE (artigos 20º e 36º).

Fig. 3.1.13-1 – Passo 12 - Equipamento sujeito a inspecções periódicas

 Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?: Campo predefinido referente


a caldeira, sistemas de aquecimento com caldeira e equipamentos de ar condicionado, em que o
PQ terá de seleccionar uma das opções disponíveis relativos aos equipamentos/sistema sujeitos
a inspecções no âmbito do RSECE:

 Sim

 Não

 Não existe este equipamento/sistema

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.13-66
Fig. 3.1.13-2 – Passo 12 - Relatório válido de inspecções

 Se a resposta for “Sim”, abre um campo descritivo com o resultado das inspecções
periódicas. Esta descrição deve conter referência a:
a) Data da realização da inspecção

b) Potência do equipamento

c) Forma de energia consumida pelo equipamento/sistema

d) Rendimento do equipamento/sistema

e) Estado de conservação do equipamento/sistema

f) Data da próxima inspecção

A informação incluída pelo PQ neste campo irá constar, de forma automática, no campo de
Notas e Observações” no final do certificado.

Fig. 3.1.13-3 – Passo 12 - com inspecção válida

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.13-67
Exemplo: Relatório de inspecções a equipamentos/sistemas

Exemplo 1 (Caldeira/sistema de aquecimento com caldeira):

Durante a visita à fracção para a emissão do presente certificado energético foi


apresentado pelo proprietário um relatório contendo os resultados da inspecção ao
sistema de aquecimento, realizada em Março de 2010. Da sua consulta é possível aferir
que a caldeira a gasóleo, com uma potência de 27 kW, apresenta um rendimento de
75%, tendo ainda sido verificado na inspecção o bom estado de toda a rede de
distribuição assim como dos equipamentos terminais (radiadores). A próxima inspecção
à caldeira deverá ser realizada em Março de 2016.

Exemplo 2 (Equipamentos de Ar Condicionado)

Durante a visita à fracção foi apresentado pelo proprietário um relatório contendo os


resultados da inspecção ao sistema de climatização existente na fracção, realizado em
Novembro de 2008. Da sua consulta é possível aferir que o split dedicado a climatizar a
sala assim como aquele que climatiza o escritório se encontram em mau estado de
funcionamento, sendo recomendado no relatório de inspecção a substituição de ambos
os equipamentos por um sistema multisplit de classe energética A+. Recomenda-se
ainda a limpeza dos filtros de ar das restantes unidades interiores. A próxima inspecção
à caldeira deverá ser realizada em Novembro de 2011.

 Se a resposta for “Não”, abre um campo para preenchimento da data da próxima


inspecção (MM/AAAA), por exemplo, 05/2012.

Fig. 3.1.13-4 – Passo 12 - Equipamento sem inspecção

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.13-68
3.1.14 NOTAS E OBSERVAÇÕES (PASSO 13)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 13:

 Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado: Indicar, entre


outros aspectos:

 eventuais considerações, observações, aproximações, pressupostos e/ou limitações da


análise realizada, que permitam a adequada interpretação e/ou controlo de qualidade da
informação apresentada;

 questões relativas à identificação de edifícios e fracções ou a


contradição/desactualização de documentos oficiais;

 questões que interessem ao uso eficiente do CE e da DCR pelos vários públicos


especializados, mas excluindo todas as questões que ponham em causa direitos de
pessoas ou instituições (bom nome, imagem, intimidade, etc.);

 eventual incumprimento de normas regulamentares aplicáveis relativamente à


certificação energética.

 Documentação suporte solicitada pelo PQ e entregue pelo proprietário, como por exemplo:

 Certidão da Conservatória e das Finanças;

 Projecto de Arquitectura ou de Alterações e Telas Finais;

 Projecto de Estruturas;

 Projecto de Térmica ou outra documentação no âmbito do RCCTE inicial e projectos


de outras especialidades conexas com a documentação térmica;

 Licença de construção e/ou de utilização;

 Certificado dos colectores solares, certificado de aptidão profissional do instalador e


contrato de manutenção do sistema solar térmico;

 Ficha Técnica Habitação;

 Fichas técnicas dos equipamentos e sistemas instalados;

 Relatórios das inspecções periódicas a caldeiras, sistemas de aquecimento e


equipamentos de ar condicionado.

 Documentação ou informação solicitada, mas não entregue pelo proprietário.

 Eventual informação sobre a actualidade e autenticidade da documentação entregue ao PQ,


bem como a indicação da data de devolução integral e em bom estado, pelo PQ, de toda a
documentação que lhe fora entregue (se aplicável).

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.14-69
 Critério/método usado pelo PQ para determinar o ano de construção;

 Documentação suporte utilizada no estudo, como por exemplo:

 D.L. 80/2006;

 ITE 50/54;

 Nota Técnica SCE 01;

 Despacho 14076/2010.

 Limitações na obtenção de informação, como por exemplo:

 O imóvel não se encontra descrito na Conservatória de Registo Predial nem inscrito


nas Finanças.

 Indicação sumária das diligências prévias e atempadas levadas a cabo pelo PQ


junto do Proprietário (indicar data do envio da respectiva listagem e de indicação das
formas correntes da obtenção da informação solicitada e da eventualidade de
necessidade de acesso do PQ a partes comuns do Condomínio) para obtenção da
documentação necessária para a vistoria e certificação, no caso de ter havido
insucesso parcial ou total dessas diligências,

 Impedimento no acesso a partes comuns do condomínio para obtenção de


evidências necessárias à boa qualidade das propostas de melhoria ou análise de
partes do edifício ou de equipamentos colectivos com interesse para a Certificação
Energética.

 Impedimento de acesso a partes do edifício a certificar, com prejuízo para o rigor e


qualidade da certificação.

 Incumprimento pelo proprietário da informação ao inquilino da data e hora da vistoria


ou a recusa deste a permitir a entrada na unidade residencial.

Nota 1: No caso de haver limitações importantes que retirem rigor à certificação


energética, o PQ deve mencionar tal facto no campo “Observações e Notas”, indicando o
erro provável no rigor da determinação dos parâmetros de que resulta a classificação
energética.

Nota 2: No caso de a determinação com rigor do ano de construção ter impacte na


avaliação de grau de cumprimento ou incumprimento de normas regulamentares
relativas à eficiência energética, deve o PQ mencionar tal facto no campo “Observações
e Notas”, indicando também a fundamentação clara da inexistência de evidência credível
sobre o ano de construção do edifício. Este procedimento torna-se especialmente
importante após a entrada em vigor do RCCTE na primeira versão e da actual.

 Considerações relacionadas com a emissão do CE, como por exemplo:

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.14-70
 Emissão de n CE’s para um espaço comercial amplo composto por n Fracções
Autónomas.

 Outros casos que o PQ considere de interesse para a eficácia real do SCE.

No caso de CE de edifícios existentes, caso sejam adoptadas as simplificações constantes na NT-SCE-


01, deve ser incluída uma explicação neste campo, referindo que os valores para os coeficientes de
transmissão térmica (U) são majorados 35% para efeitos de determinação da classe energética. Deve
ser indicado, igualmente, que os valores máximos para os coeficientes de transmissão térmica (Umax)
indicados nos CE’s de edifícios existentes, relativamente a elementos da envolvente opaca, bem como o
factor solar máximo admissível dos vãos envidraçados, são apenas aplicáveis a novos edifícios e que,
para edifícios existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de identificação de
oportunidades de melhoria.

Fig. 3.1.14-1 – Passo 13 – Notas e Observações

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.14-71
3.1.15 DOCUMENTAÇÃO ENTREGUE AO PROPRIETÁRIO (PASSO 14)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 14. Este passo apenas é aplicável no caso de edifícios
existentes e a informação nele constante refere-se ao trabalho desenvolvido pelo PQ para elaboração do
CE, permitindo assim a adequada interpretação e/ou controlo de qualidade da informação apresentada.

 Vistoria:

 Data da visita: Indicar a data da visita ao local pelo PQ. Formato dd-mm-aaaa;

 Hora de Início: Indicar a hora de inicio da visita ao local pelo PQ. Formato hh:mm;

 Hora de Fim: Indicar a hora do final da visita ao local pelo PQ. Formato hh:mm;

 O Perito Qualificado foi acompanhado na Visita?: Indicar se na visita à fracção foi


acompanhada por elemento(s) da(s) Entidade(s) Fiscalizadora(s). Em caso afirmativo,
deverá indicar qual a entidade que o acompanhou na referida visita.

 Declaração da visita: Inserir a declaração de visita (modelo disponível na área de


acesso reservado do portal SCE) devidamente preenchida e assinada pelo proprietário
ou seu representante e pelo Perito Qualificado, no formato PDF.

 Relatório de peritagem:

 Relatório de peritagem: Inserir o relatório de peritagem e estudos realizados no


formato PDF. Este documento deve conter informação que permita identificar o imóvel
em estudo, bem como descrever o trabalho de peritagem realizado e apresentaras
evidências que permitem suportar as opções tomadas pelo PQ.

 Folha de Cálculo Regulamentar: Inserir a folha de cálculo regulamentar ou outro


output de programa de cálculo utilizado para determinação da classe energética no
imóvel no formato PDF. Esta informação deve permitir validar os cálculos realizados pelo
PQ para efeitos de determinação dos índices necessários à classificação.

 Estudo de medidas de melhoria:

 Anexo ao estudo de Medidas de Melhoria: Caso pretenda incluir mais informação para
completar o estudo de medidas de melhoria gerado pelo sistema, deverá inserir neste
campo o documento pretendido em formato PDF.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.15-72
 Estudo de Medidas de Melhoria: Nos processos em que são propostas medidas de
melhoria, é gerado automaticamente um relatório do estudo de Medidas de Melhoria, o
qual deverá descarregar e anexar ao CE a entregar ao proprietário.

 Observações: Indicar, entre outros aspectos, eventuais considerações, observações,


aproximações, pressupostos e/ou limitações ao estudo realizado, que permitam a
adequada interpretação e/ou controlo de qualidade da informação apresentada;

O tamanho de todos os ficheiros (cumulativamente) para upload neste passo não deverá exceder os
5MB e todos os ficheiros deverão estar no formato PDF.

Após utilização da opção “Procurar…” no botão respectivo deve identificar o caminho para upload
do ficheiro, para que o sistema proceda efectivamente ao “upload”. Depois de carregado o ficheiro,
o respectivo nome surge a vermelho, logo abaixo da caixa de carregamento.

Caso se tenha enganado no ficheiro e pretenda alterar, deve utilizar a opção “Remover” para limpar
o campo de upload.

Fig. 3.1.15-1 - Passo 14 – Documentação Entregue ao Proprietário

Para concluir a emissão e proceder ao registo de uma DCR ou CE, após todos os campos obrigatórios
estarem devidamente preenchidos, deverá seleccionar a opção “Concluir”. Esta opção direcciona o PQ
para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o pagamento do registo do certificado.

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 3.1.15-73
3.2 EMISSÃO DE DCR/CE DE PEQUENOS EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS COM
CLIMATIZAÇÃO E DE GRANDES EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS ( PESCC E GES)

No caso da intervenção de um 2.º PQ no processo de certificação, considera-se como 1.º PQ ou


líder do processo, aquele que inicia com a introdução dos dados no formulário. Este será
responsável por toda a introdução dos dados e compete ao 2.º PQ a aprovação dos dados
introduzidos na vertente que lhe respeita, conforme indicado de seguida:

De seguida, apresenta-se um resumo das várias opções disponíveis que o PQ irá encontrar para
esta situação:

 Submeter para aprovação: Para submeter para aprovação uma DCR/CE, após todos os
campos obrigatórios estarem devidamente preenchidos. Esta opção informará o 2.º PQ que
existe um documento a que deverá aceder e indicar se considera como correcta a informação
na vertente que lhe respeita.
 Aprovar: O 2.º PQ deve seleccionar esta opção para aprovar a emissão de uma DCR/CE,
na vertente que lhe respeita. O 1.º PQ receberá um e-mail a informar que o documento foi
aprovado pelo 2.º PQ na vertente que lhe respeita.
 Não aprovar: Caso não pretenda aprovar a emissão de uma DCR/CE, na vertente que lhe
respeita, o 2.º PQ deve seleccionar esta opção. O 1.º PQ receberá um e-mail a informar que
o documento não foi aprovado pelo 2.º PQ na vertente que lhe respeita, pelo que deve
proceder às correcções/alterações necessárias e submeter novamente a aprovação.
 Concluir: Para concluir a emissão de uma DCR ou CE, após todos os campos obrigatórios
estarem devidamente preenchidos, ou seja, todos os passos estarem assinalados com um
visto na barra identificativa dos passos do formulário e aprovados pelo 2.º perito qualificado
na vertente que lhe respeita, quando aplicável.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2-1
3.2.1 SELECÇÃO DO TIPO DE DOCUMENTO A EMITIR E REGISTAR (PASSO 0)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 0:

 Situação do edifício: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas à situação do edifício ou fracção autónoma:

 novo;
 grande remodelação/reabilitação;
 existente;
 ruína/devoluto.

O campo predefinido “Ampliações”, que surge como uma das opções, está desactivado, pelo
facto de as mesmas não estarem abrangidas pelo SCE.

 Tipo de documento a emitir e registar: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar


uma das opções disponíveis:

 DCR - para declarações de conformidade regulamentar de novos edifícios e fracções


ou existentes sujeitas a grandes remodelações/reabilitações;
 1º CE - para o primeiro certificado energético e da QAI de novos edifícios e fracções
no final da construção ou existentes sujeitas a grandes remodelações/reabilitações;
 CE- para o certificado energético e da QAI de edifícios ou fracções existentes.
 Auditoria Energética: para renovação do certificado energético e da QAI de edifícios
ou fracções existentes sujeitos a auditorias energéticas (aplicável para GES);

 Auditoria Qualidade do Ar Interior: para renovação do certificado energético e da QAI


de edifícios ou fracções existentes sujeitos a auditorias de QAI (aplicável para GES);

 Auditoria Energética e da Qualidade do Ar Interior: para renovação do certificado


energético e da QAI de edifícios ou fracções existentes sujeitos a auditorias
energéticas e de QAI (aplicável para GES).

 Tipo de edifício: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo edifício ou fracção autónoma:

 HsC - Edifício de Habitação sem Sistemas de Climatização;


 HcC - Edifício de Habitação com Sistemas de Climatização;
 PESsC - Pequeno Edifício de Serviços sem Climatização;
 PEScC - Pequeno Edifício de Serviços com Climatização;
 GES - Grande Edifício de Serviços;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.1-2
“Sem climatização” significa sem sistema(s) ou com sistema(s) com potência térmica
instalada igual ou inferior a 25 kW. “Com climatização” significa com sistema(s) com potência
térmica instalada superior a 25 kW.

Fig. 3.2.1-1 – Passo 0 para Emissão e Registo de CE de GES

Caso pretenda criar um CE no seguimento de uma DCR, deverá seleccionar a opção disponível e
indicar o n.º da DCR da mesma fracção ou edifício (“Validar Código”). O sistema irá validar se, nos
processos de registo de DCR do PQ, existe a DCR indicada, ajustando assim o valor da taxa de
registo aos 30% do valor total. Nas situações em que tenha sido outro PQ a emitir a DCR, não poderá
ocorrer a validação descrita, devendo o PQ proceder conforme descrito no Capítulo 8 do presente
Guia – Pedido de Uso de DCR.

Fig. 3.2.1-2 – Passo 0 para Emissão de CE após DCR

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.1-3
3.2.2 IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 1)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários grupos de
campos que compõem o formulário correspondente ao passo 1:

 Número da DCR/CE: Número de identificação da DCR/CE. Este campo é preenchido


automaticamente pelo sistema;

 Tipo de fracção: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativamente ao tipo de fracção:

 Organismo do Estado;
 Privado;
 Município

Fig. 3.2.2-1 – Passo 1, selecção do tipo de Fracção

 Tipo de imóvel: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativamente ao tipo de imóvel:

 Edifício/moradia;
 Fracção.

Nota: A opção edifício/moradia bloqueia o campo da fracção autónoma, não permitindo o


seu preenchimento.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.2-4
Fig. 3.2.2-2 – Passo 1, selecção do tipo de Imóvel

Exemplos: Tipo de imóvel

Exemplo 1: Edifício/moradia
a) Edifícios de habitação unifamiliar (moradias)
b) Edifícios de serviços sem propriedade horizontal

Exemplo 2: Fracção
a) Fracção autónoma de edifício de habitação multifamiliar
b) Fracção autónoma de serviços
c) Unidade de utilização independente inserido num edifício sem propriedade horizontal

 Identificação Postal:

 Morada/localização: Indicar a morada postal do edifício ou fracção autónoma de


acordo com as evidências contidas em documentos oficiais.

Exemplos: Morada/localização

Exemplo 1: (identificação para o caso da certificação de uma fracção autónoma, baseada na


Certidão da conservatória):
Avenida Miguel Torga 4 a 14, Empreendimento Jardins de Campolide, lote 1, 3Esq

Exemplo 2: (identificação para o caso da certificação de um edifício/moradia, baseada na


Certidão da conservatória):
Praceta Júlio Tomás 2, Espadanal, Fragosela

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.2-5
Exemplo 3: (identificação para o caso da certificação de um edifício de serviços a construir,
baseada na Certidão da Conservatória):
Madragoa, Loteamento Municipal de Ferreira, Zona Norte, lote 48

Exemplo 4: (caso de uma moradia em e Caderneta Predial consta não existir numero de
identificação e, durante a vistoria o PQ ter confirmado que de facto não há número atribuído
pala Câmara Municipal):
Rua Pedro Sintra sn, Portela

O PQ traduz esse facto indicando “sn”, significando “sem número”. Tal procedimento
evidência que a ausência de número não resulta de lapso do PQ no preenchimento do campo
na base de dados.

Exemplo 5: (caso anterior mas para a hipótese em que o PQ confirma na visita, que de facto,
já existem evidências suficientes e credíveis de que a Câmara Municipal já atribuiu nº à
morada):
Rua Pedro Sintra 25, Portela

No campo de Observações e Notas, deve o PQ mencionar que confirmou a existência do


número oficial de identificação do edifício, para informação do Notário e de todos os
intervenientes no SCE.

Nota1: Em alguns empreendimentos urbanísticos modernos, o sistema de identificação pode


não ser o tradicional, um exemplo é o do Parque das Nações em Lisboa, nestes o PQ deve
basear-se nos documentos oficiais (Finanças, Conservatória, Escritura, etc.).
Nota2: Se o PQ verificar a existência de erro nos documentos oficiais que manifestamente põe
em contradição a identificação real encontrada na visita com a constante no documento oficial,
deve optar pela designação da evidência real, mas deve mencionar tal facto no campo
“Observações e Notas” no final da DCR/CE.

 Código postal: Indicar o código postal do edifício ou fracção autónoma. Para


pesquisa ou verificação de qualquer código postal, pode utilizar a funcionalidade de
“Pesquisa de Código Postal”, disponível para esse efeito em www.ctt.pt. Enquanto
não introduzir os últimos 3 dígitos, o sistema não preencherá automaticamente os
campos “Localidade”, “Freguesia”, “Concelho” e “Região”. A após o preenchimento
automático é necessário validar a informação.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.2-6
Fig. 3.2.2-3 – Confirmação de dados através da introdução Código Postal

 Localidade: Localidade onde se encontra o edifício ou fracção autónoma. Este


campo é preenchido automaticamente pelo sistema caso o código postal esteja
completo. Neste caso, os dados apresentados no formulário devem ser alvo de
verificação e confirmação por forma a prosseguir no preenchimento do formulário.
 Concelho: Concelho onde se encontra o edifício ou fracção autónoma. Este campo é
preenchido automaticamente pelo sistema caso o código postal esteja completo.
Neste caso, os dados apresentados no formulário devem ser alvo de verificação e
confirmação por forma a prosseguir no preenchimento do formulário.
 Região: Região onde se encontra o edifício ou fracção autónoma, distinguindo
apenas entre Portugal Continental, Região Autónoma da Madeira e Região Autónoma
dos Açores. Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema caso o código
postal esteja completo. Neste caso, os dados apresentados no formulário devem ser
alvo de verificação e confirmação por forma a prosseguir no preenchimento do
formulário.
 Coordenadas GPS: Indicar as coordenadas em latitude e longitude do local onde
está/será construído o imóvel. As coordenadas deverão ser apresentadas no sistema
decimal (exemplo: 38.773558, -9.120883). No caso da emissão de DCR, para
obtenção da licença ou autorização de edificação, deverá fazer corresponder as
coordenadas introduzidas ao ponto de soleira principal.
Nos casos em que as coordenadas GPS estão expressas no sistema sexagesimal
(graus, minutos e segundos) deve o PQ fazer previamente a sua tradução para o
sistema decimal e só depois introduzir as coordenadas na Base de Dados. Para esse
efeito deve:

1º Dividir os segundos por 60


2º Somar os resultados aos minutos
3º Dividir os minutos por 60
4º Somar o resultado aos graus

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.2-7
Exemplos: Coordenadas GPS

Exemplo 1: Formato decimal


38.773558, -9.120883

Exemplo 2: Formato sexagesimal (Conversão para formato decimal)

38º 50’ 36’’, -9º 38’ 45.4’’

Cálculo auxiliar de conversão para o sistema decimal:

1. 36/60 = 0,6 (45,4/60 = 0,756667)


2. 0,6 + 50 = 50,6 (0,756667 + 38 = 38,756667)
3. 50,6/60 = 0,843333 (38,756667/60 = 0,645944)
4. 38+0,843333 = 38,843333 (9 + 0,645944 = 9,645944)

Coordenadas GPS no sistema decimal: 38,843333, -9.64594.

 Identificação Registral

 Imóvel inscrito na: Indicar o n.º da conservatória do concelho onde o imóvel está
inscrito, colocando apenas o número (por exemplo. “1” e não “1ª”). O sistema fará a
composição necessária para surgir a indicação correcta. Caso não exista nº de
Conservatória seleccionar a opção “Conservatória única”.
 Conservatória do Registo Predial de: Identificar o nome da conservatória do
concelho onde o imóvel está inscrito (por exemplo, Lisboa).
 Sob o nº: Indicar o n.º de inscrição do imóvel na conservatória referida
anteriormente. Máximo de 10 dígitos, apenas caracteres numéricos.

 Identificação Fiscal

 Código de Freguesia: Indicar o conjunto de 6 (seis) dígitos que identifica a Freguesia


Fiscal correspondente ao imóvel. Após a introdução deste código, que poderá ser
consultado na Caderneta de Registo Predial do imóvel, concatenando os 2 dígitos
relativos ao Distrito juntamente com os 2 dígitos relativos ao Concelho e os 2 dígitos
relativos à Freguesia, surge a indicação da freguesia que corresponde ao código
introduzido. O PQ deverá verificar se está correcta, antes de prosseguir. Caso não
exista informação relativa ao Código de Freguesia consultar a listagem das freguesias
fiscais disponível na zona de “Downloads”.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.2-8
Fig. 3.2.2-4 –Código de Freguesia Fiscal

 Artigo matricial n.º: Indicar o n.º do artigo matricial correspondente ao imóvel. Se o


artigo for omisso, indicar “omisso”. Se for um artigo provisório, indicar “P”, seguido do
número.
 Fracção: Indicar a identificação da fracção autónoma, utilizando a letra (ou conjunto
de letras) respectiva. Assim, no caso de edifícios constituídos em propriedade
horizontal, deve o PQ utilizar a(s) letra(s) identificativas referentes à designação
oficial do imóvel.

No caso de edifícios sem propriedade horizontal o perito deve usar a evidência que
melhor se adapta às várias finalidades da Certificação Energética, apoiando-se
sempre que possível em documentos oficiais autênticos, nomeadamente processos
municipais de licenciamento, justificando as opções tomadas no campo “Observações
e Notas”. Nestas situações, como o sistema de verificação de qualidade não permite
que expressões como: r/c, esq, drt, frt, bloco, andar, piso, corpo, sejam utilizadas no
preenchimento deste campo caso tenha em atenção os seguintes exemplos:

Exemplos: Fracção

Exemplo 1: Unidade de utilização independente (sem propriedade horizontal constituída):

a) localizada no terceiro andar, lado Esquerdo: 3E


b) localizada no piso 2 identificadas pelas letras D e E: P2D-E

Exemplo 2: Fracção autónoma

Edifício em propriedade horizontal, com grande número de fracções autónomas, em


que a identificação da fracção certificada, constante na Certidão da Conservatória ou
das Finanças ou na Escritura de Constituição da Propriedade Horizontal ou no

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.2-9
Regulamento do Condomínio ou da Escritura de Aquisição ou outro documento
idóneo é a correspondente a AX): AX

Também podem ocorrer mudanças de designação toponímicas de artérias públicas e


até de números de polícia que ainda não foram actualizadas nos documentos oficiais
(Conservatória e/ou Finanças). Nestes casos, o PQ deve optar pelas evidências mais
actuais, sem deixar de mencionar no campo “Observações e Notas” a situação.
 Nº de identificação de prédio (NIP): Indicar o n.º identificação de prédio (NIP),
que poderá ser consultado na Caderneta Predial Urbana, quando disponível.

 Identificação Municipal (Só aplicável em DCR ou 1º CE)

 Nº de Processo: Indicar o n.º de processo atribuído pela entidade licenciadora.


Máximo de 9 dígitos, apenas caracteres numéricos. No caso de se tratar de uma
autorização de construção deverá seleccionar a opção “não aplicável”.
 Data de registo do processo: Introduzir a data de registo que consta no processo
municipal no formato MM/AAAA. Este campo fica bloqueado nos casos em que
seleccionou no “Nº de processo“ a opção não aplicável.
 Nº de Alvará de Licença/Autorização de Construção: Introduzir o número de
alvará municipal de licença/autorização de construção, Máximo de 15 dígitos, apenas
caracteres numéricos.
 Data de Alvará de Licença / Autorização de Construção: Introduzir a data do
alvará municipal de licença/autorização de construção que consta no processo
municipal no formato MM/AAAA.

 Número de DCR/CE anterior: N.º da DCR/CE que o presente documento vem substituir.
Campo preenchido automaticamente pelo sistema (apenas aplicável no caso de CE emitido
na sequência de uma DCR ou CE para a mesma fracção);
 Validade do CE até: Prazo de validade da DCR/CE. Campo preenchido automaticamente
pelo sistema (DCR não tem prazo de validade e CE tem a validade de 10 anos);
 Foto do imóvel: Inserir uma fotografia do imóvel até 150 KB no formato JPG. No caso de o
edifício não estar construído (emissão de DCR) deve ser utilizada uma imagem do alçado
principal do imóvel ou fracção (onde se encontra a porta principal de entrada). No caso de
edifícios já construídos, a imagem deve identificar claramente a fracção em estudo. Não são
aceites fotografias do imóvel que não tenham sido tiradas pelo PQ no momento da visita (por
exemplo, fotografias aéreas obtidas no Google Maps, fotografias tiradas pelo proprietário,
etc.).

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.2-10
Toda a informação de identificação do imóvel deve ser rigorosa e sem erros, de forma a permitir:

a) a correcta pesquisa e validação da existência do documento no Portal SCE,


possibilitando a qualquer utilizador confirmar a validade do documento em versão
impressa ou digital;
b) o processo de consulta e integração de informação com outras bases de dados como,
por exemplo, a base de dados do Registo Predial para identificação das transacções que
não foram acompanhadas de certificado e com os serviços de IRS para validação da
atribuição dos incentivos previstos para os edifícios classes A e A+.

O PQ deve também ter em particular atenção os casos de DCR ou de 1º CE de edifícios novos,


em que os dados a introduzir devem corresponder à melhor informação disponível no momento
da emissão.

Fig. 3.2.2-5 – Passo 1, para emissão e registo de CE/DCR

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.2-11
Importa realçar que o PQ deve sempre diligenciar no sentido de obter do proprietário ou promotor as
evidências necessárias para demonstrar a correcta identificação do imóvel na DCR ou CE emitido.
Nos casos em que não exista informação disponível para algum dos campos atrás indicados, o PQ
deve:

i. suportar-se das evidências necessárias à demonstração de que diligenciou no sentido de obter


do proprietário os referidos elementos e/ou que existe uma indicação por parte do proprietário do
imóvel;

ii. explicitar e justificar a inexistência de informação no campo para “Observações” na DCR ou CE.

Nos casos em que as duas condições anteriores não se verifiquem, será considerado que qualquer
erro ou omissão na informação na DCR/CE é da responsabilidade do PQ, incluindo a eventual
necessidade de anulação do documento e substituição por outro corrigido.

3.2.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO/PROMOTOR E DOS TÉCNICOS


ENVOLVIDOS (PASSO 2)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 2:

 O Perito Qualificado participou como projectista de alguma especialidade do projecto?:


Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se participou, neste processo, como
projectista de alguma especialidade.

Fig. 3.2.3-1 – Passo 2, colaboração do PQ nos projectos de especialidade

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.3-12
 Proprietário/promotor:

 Nome /designação”: Indicar o nome do proprietário/promotor ou, caso seja uma


empresa, a sua designação. Se o proprietário tiver morada fiscal no estrangeiro,
deverá assinalar o campo “Estrangeiro” com um visto.

 NIF (Número de Identificação Fiscal): Indicar o NIF do proprietário à data de


emissão e registo da DCR/CE.

 Endereço: Indicar residência/sede do proprietário/promotor;

 Contacto(s) telefónico(s): Indicar contactos telefónicos do proprietário/promotor;

 E-mail: Indicar endereço de correio electrónico do proprietário/promotor;

 Número do registo profissional: Indicar n.º de registo profissional do promotor.

Fig. 3.2.3-2 – Passo 2, Promotor de Nacionalidade Estrangeira

 Técnico responsável pelo projecto:

 Nome do técnico: Indicar o nome do técnico responsável pela demonstração do


cumprimento das exigências decorrentes do RCCTE, de acordo com o artigo 13.º do
referido regulamento. No caso de DCR e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve
necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que
disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

 Ordem ou associação profissional: Indicar a ordem ou associação profissional


onde o técnico está inscrito. No caso de DCR e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve
necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que
disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.3-13
 Número de Membro da Ordem ou Associação Profissional: Indicar o n.º de
inscrição do técnico na respectiva ordem ou associação profissional. No caso de DCR
e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo; nos
CE de edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também esta
informação.

 Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto: Indicar o n.º nome da


empresa ao serviço da qual o técnico responsável pelo projecto interveio. No caso de
DCR e 1º CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo;
nos CE de edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também
esta informação.

 Técnico responsável pela construção do sistema de climatização:

 Nome do técnico: Indicar o nome do técnico responsável pela direcção técnica da


obra. No caso de 1º CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher
este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar
também esta informação.

 Ordem ou associação profissional: Indicar a ordem ou associação profissional


onde o técnico está inscrito. No caso de 1º CE de edifícios novos, o PQ deve
necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que
disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

 Número de Membro: Indicar o n.º de inscrição do técnico na respectiva ordem ou


associação profissional. No caso de 1º CE de edifícios novos, o PQ deve
necessariamente preencher este campo; nos CE de edifícios existentes, sempre que
disponível, o PQ deve indicar também esta informação.

 Empresa ao serviço da qual interveio nesta obra: Indicar o nome da empresa ao


serviço da qual o técnico responsável pela obra interveio. No caso de 1º CE de
edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este campo; nos CE de
edifícios existentes, sempre que disponível, o PQ deve indicar também esta
informação.

 Técnico responsável pelo funcionamento dos sistemas energéticos e pela QAI do


edifício:

 Nome do técnico: Indicar o nome do técnico responsável pelo bom funcionamento dos
sistema de climatização, incluindo a sua manutenção e pela Qualidade do Ar Interior.
No caso de 1º CE de edifícios novos e CE de edifícios existentes, o PQ deve
necessariamente preencher este campo.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.3-14
 Ordem ou associação profissional: Indicar a ordem ou associação profissional onde
o técnico está inscrito. No caso de 1º CE de edifícios novos e CE de edifícios
existentes, o PQ deve necessariamente preencher este campo.

 Número de Membro: Indicar o n.º de inscrição do técnico na respectiva ordem ou


associação profissional. No caso de 1º CE de edifícios novos e CE de edifícios
existentes, o PQ deve necessariamente preencher este campo.

 Técnico de instalação e manutenção dos sistemas de climatização:

 Nome do técnico: Indicar o nome do técnico de instalação e manutenção dos


sistemas de climatização. No caso de 1º CE de edifícios novos e CE de edifícios
existentes, o PQ deve necessariamente preencher este campo.

 Empresa ao serviço da qual interveio nesta obra: Indicar o nome da empresa ao


serviço da qual o técnico de instalação e manutenção dos sistemas de climatização
interveio. No caso de 1º CE de edifícios novos e CE de edifícios existentes, o PQ
deve necessariamente preencher este campo.

 Nº de Alvará no IMOPPI da Empresa: Indicar o n.º de alvará no InCI (ex-IMOPPI) da


empresa na qual o técnico pertence. No caso de 1º CE de edifícios novos e CE de
edifícios existentes, o PQ deve necessariamente preencher este campo.

 Técnico de QAI:

 Nome do técnico: Indicar o nome do técnico responsável pela Qualidade do Ar


Interior. No caso de 1º CE de edifícios novos e CE de edifícios existentes, o PQ deve
necessariamente preencher este campo.

 Empresa ao serviço da qual interveio nesta obra: Indicar o nome da empresa ao


serviço da qual o técnico de QAI interveio. No caso de 1º CE de edifícios novos e CE
de edifícios existentes, o PQ deve necessariamente preencher este campo.

 Nº de Alvará no IMOPPI da Empresa: Indicar o n.º de alvará no InCI (ex-IMOPPI) da


empresa na qual o técnico pertence. No caso de 1º CE de edifícios novos e CE de
edifícios existentes, o PQ deve necessariamente preencher este campo.

 Outro elemento da equipa de PQ:

 Há intervenção de outro perito qualificado: Campo pré-definido (sim/não) onde o


utilizador deverá indicar se existe intervenção de outro perito qualificado;

 Vertente a aprovar: Indicar a vertente que o utilizador pretende submeter a


aprovação do 2.º PQ. Opções: Energia e QAI;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.3-15
 Nome do perito: Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema com base
no n.º de PQ introduzido;

 N.º de PQ: Indicar o n.º de registo no SCE do 2.º PQ. Deverá introduzir os dados no
seguinte formato: PQ#####.

Fig. 3.2.3-3 – Passo 2, Identificação do Proprietário/promotor e Técnicos Envolvidos

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.3-16
3.2.4 CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 3)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 3:

 Ano de construção: Indicar o ano de construção do edifício (campo obrigatório). No caso de


uma DCR, não preencher este campo. Nas restantes situações, o PQ deve necessariamente
preencher este campo, tendo por base a melhor informação constante na caderneta do
registo predial. O critério/método considerado pelo PQ para aferir o ano de construção deverá
constar nas Notas e observações do CE/DCR”

 Área útil de pavimento total: Indicar a área útil de pavimento do edifício ou da fracção
autónoma.

No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do
valor considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de
levantamento dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica
sobre um elemento construtivo (quando não é possível efectuar uma visita ao local pela
fiscalização) que permita confirmar os valores indicados no referido levantamento ou desenho
de arquitectura;

 Pé-direito médio ponderado: Indicar o pé-direito calculado pela altura média, medida pelo
interior, entre o pavimento e o tecto, dos vários espaços do edifício ou fracção autónoma,
devidamente ponderado pelas áreas.

No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do
valor considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de
levantamento dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica
sobre uma parede;

 “Inércia térmica”: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar a inércia térmica do


edifício, podendo esta ser:

 Fraca;

 Média;

 Forte.

No caso de CEs de edifícios existentes, o PQ deve obter evidências que suportem o tipo de
inércia considerado para a fracção em análise, como por exemplo fotografias ilustrativas de
todos os revestimentos superficiais das diferentes soluções construtivas. No caso de edifícios
em ruina, optar por uma das opções de inércia: fraca, média ou forte e justificar no passo 17
“Notas e Observações” a opção tomada tendo em conta a informação disponível;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.4-17
 Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma: Descrever, de forma sucinta a
fracção, começando pela descrição da localização do edifício, seguida da descrição do
edifício onde se insere a fracção a certificar e, por último, a fracção em si. Esta descrição
deve permitir uma rápida e efectiva identificação do imóvel em estudo e da sua zona
envolvente, bem como das principais características que afectam o desempenho energético
do mesmo.

Esta descrição deve proporcionar ao proprietário uma rápida associação ao imóvel em


estudo, em particular aos elementos que influenciam o desempenho e que são familiares aos
ocupantes, sem necessidade de consulta detalhada das restantes partes descritas do
documento. Neste contexto, é expectável que alguns elementos sejam repetidos nesta
descrição sucinta e no restante DCR/CE.

Assim, nesta descrição é obrigatória a referência a (entre outros elementos):

 localização (zona urbana, periferia de zona urbana, zona rural, etc.) e situação do
edifício face a outros edifícios, distância à costa, redes viárias e eventuais fontes de
poluição externas, ventos predominantes, etc.;

 tipo de utilização (habitação, serviços ou misto);

 n.º de pisos e n.º de corpos distintos que constituem o edifício (se existirem);

 situação da fracção face às outras fracções (por exemplo, entre pisos, último piso, r/c
sobre garagem, etc.);

 orientação das fachadas;

 inércia térmica;

 sombreamentos;

 diferentes tipologias identificadas e a respectiva área de pavimento;

 espaços complementares considerados e a respectiva área de pavimento;

 tipos de sistemas de climatização, ventilação e de produção de AQS e formas de


energia utilizadas;

 tipos de soluções de iluminação;

 estado da manutenção e resultados das inspecções periódicas aos equipamentos e


sistemas;

 toda a informação que achar relevante para a caracterização do edifício e da fracção


autónoma em estudo.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.4-18
Exemplo: Descrição sucinta do edifício

Exemplo: Edifício de serviços localiza-se na periferia de uma zona urbana da cidade de


Coimbra, zona climática I1 V2N, a uma altitude de 100m e uma distância à costa marítima
de 35 km, ventos predominantes no quadrante Noroeste. O edifício tem uma inércia forte e é
constituído por duas fracções autónomas, uma clínica com internamento com dois pisos e
uma farmácia com um piso.

A Nordeste existe um aglomerado populacional formado por edifícios com cerca de 9m de


altura, e cota de soleira igual à da clínica. A Sudeste localiza-se um edifício com a altura de
6m e mesma cota de soleira da clínica. As entradas principais de ambas as fracções
autónomas situam-se na fachada Nordeste do edifício. A estrada de acesso à zona do
edifício de serviços tem normalmente um tráfego muito intenso.

A fracção autónoma em análise com tipologia clínica com internamento, tem inércia forte e
os seguintes espaços complementares, cozinha (27,8 m2), lavandaria (21 m2) e armazéns
(111,5 m2). Dispõe de um sistema de climatização ambiente constituído por duas unidades,
Chiller/Bomba de Calor, a instalar numa zona técnica. A produção de Água Quente
Sanitária, AQS, é efectuada através um sistema solar térmico com apoio de
termoacumulador a gás a instalar na central Técnica. A água aquecida/arrefecida é
distribuída por um sistema a 2 tubos, sendo a climatização assegurada por
Ventiloconvectores e 3 Unidades de Tratamento de Ar Novo as quais fazem recuperação de
calor. A iluminação que serve os espaços úteis do piso 0 e 1 é constituída por lâmpadas
fluorescentes tubulares do tipo T8.

Os equipamentos que compõem o sistema de climatização encontram-se em bom estado e


a instalação a funcionar correctamente. A manutenção é assegurada por uma empresa
devidamente habilitada para manutenção integral de edifícios, dispondo nos técnicos
credenciados, existindo um plano de manutenção preventiva adequado aos equipamentos e
sistemas do edifício preparado pelo técnico responsável pelo funcionamento dos sistemas
energéticos de climatização do edifício.

Na inspecção visual, verificação do estado manutenção, teste funcionamento e verificação


dos equipamentos de controlo do sistema de climatização não foram observadas quaisquer
anomalias.

 Zona climática de Inverno: Indicar a zona climática de Inverno de acordo com o Anexo III do
DL 80/2006;

 Zona Climática de Verão: Indicar a zona climática de Verão de acordo com o Anexo III do
DL 80/2006;

 Altitude: Indicar a altitude medida em metros do local onde se encontra o edifício.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.4-19
 Tipologia(s) do edifício:

 Tipo de actividade: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma das
opções disponíveis relativas ao tipo de actividade. As opções disponíveis são as que
constam no Anexo XI do RSECE.

 Tipologia ou tipo de espaço: Campo predefinido em que o utilizador terá


seleccionar uma das opções disponíveis relativas à tipologia do edifício ou espaço. As
opções disponíveis são as que constam no Anexo XI do RSECE.

 Área útil desta tipologia: Indicar a área útil do espaço a classificar, ou seja, a área,
2
medida em planta pelo perímetro interior das paredes em m .

 Densidade de iluminação: Indicar o valor da densidade de iluminação considerada


2
no espaço a classificar em W/m .

 “Valor do IEEnom determinado para esta tipologia”: Indicar o valor do IEEnom


2
para a tipologia considerada ou tipo de espaço em kgep/(m .ano).

Poderá acrescentar várias tipologias, através da opção “Acrescentar tipologia”. De forma


idêntica, poderá eliminar tipologias através da opção “Eliminar tipologias”.

Fig. 3.2.4-1 – Passo 3 , Caracterização do Edifício ou fracção

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.4-20
3.2.5 INDICADORES ENERGÉTICOS E CLASSIFICAÇÃO ENERGÉTICA (PASSO 4)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 4:

 Consumo anual nominal estimado de energia primária para aquecimento: Indicar o


Consumo anual nominal estimado de energia primária para aquecimento em kgep/ano. Este
valor deverá ser obtido por simulação dinâmica com correcção climática, com base nos perfis
nominais definidos no anexo XV do DL 79/2006;

 Consumo anual nominal estimado de energia primária para arrefecimento: Indicar o


Consumo anual nominal estimado de energia primária para arrefecimento em kgep/.ano. Este
valor deverá ser obtido por simulação dinâmica com correcção climática, com base nos perfis
nominais definidos no anexo XV do DL 79/2006;

 Consumo anual nominal estimado de energia primária para iluminação interior: Indicar
o consumo anual nominal estimado de energia primária para iluminação interior em kgep/ano.
Este valor deverá ser obtido por simulação dinâmica, com base nos perfis nominais definidos
no anexo XV do DL 79/2006. Não se considera iluminação exterior, esta é contabilizada no
consumo de “Outros Consumos”;

 Consumo anual nominal estimado de energia primária para preparação de AQS: Indicar
o consumo anual nominal estimado de energia primária para preparação de AQS em
kgep/ano. Este valor deverá ser obtido por simulação dinâmica;

 Consumo anual nominal estimado global de energia primária: Indicar o consumo anual
nominal estimado global de energia primária correspondente à soma dos consumos parciais
para aquecimento, arrefecimento, iluminação e outros (equipamentos, elevadores, AQS, etc.)
em kgep/ano. Este valor deverá ser obtido por simulação dinâmica, com base nos perfis
nominais definidos no anexo XV do DL 79/2006;

 Valor do indicador de eficiência energética:

 Valor médio ponderado do IEEnom: Indicar o valor do índice de eficiência


2
energética nominal médio ponderado em kgep/(m .ano). Este valor deverá ser obtido
por simulação dinâmica, com base nos perfis nominais definidos no anexo XV do DL
79/2006;

 Valor de referência (médio ponderado) para o IEE (IEEref): Indicar o valor do


2
índice de eficiência energética de referência médio ponderado em kgep/(m .ano), de
acordo com valores definidos no anexo X do DL 79/2006;

 Valor médio ponderada do valor S: Indicar o valor médio ponderado do valor da


soma dos consumos específicos para aquecimento, arrefecimento e iluminação em

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.5-21
2
kgep/(m .ano) (S), de acordo com valores definidos no anexo IV do
Despacho10250/2008;

 Emissões anuais estimadas de gases de efeito de estufa associadas ao IEE


nominal: Este campo é de preenchimento automático pelo sistema em resultado da
multiplicação do valor de IEEnom por factor de 0,0012 toneladas equivalentes de CO2
por kgep e pela área útil do edifício;

 Classe energética calculada pelo sistema: Este campo é preenchido


automaticamente pelo sistema com base nos valores do IEEnom, IEEref e S
introduzidos;

 Confirma classe calculada pelo sistema: Campo predefinido (sim/não) em que o


PQ terá de informar o sistema se confirma a classe calculada automaticamente;

 Classe energética atribuída pelo perito qualificado: Indicar classe energética


atribuída pelo PQ, caso não tenha confirmado a calculada pelo sistema;

 Edifício sujeito a um Plano de Racionalização Energética (PRE): Campo pré-


definido (sim/não) onde o utilizador deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma
está sujeito a um PRE. Para tomar conhecimento do processo, bem como para
determinação da necessidade ou não de elaboração de um PRE, deve ser observado
o seguinte esquema:

 Prazo para implementação do PRE: Campo preenchido pelo sistema, depois de


aprovado o PRE pela DGEG. A DGEG informa o sistema da data prevista para a
implementação das medidas de melhoria propostas no PRE;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.5-22
 Edifício sujeito a um Plano de Acção Correctiva da QAI (PACQAI): Campo pré-
definido (sim/não/não aplicável) onde o utilizador deverá indicar se o edifício ou
fracção autónoma está sujeito a um PACQAI. A opção “Não Aplicável” utiliza-se nos
casos dos pequenos edifícios de serviços com climatização (PEScC) e todos os
edifícios que se encontrem devolutos. Para tomar conhecimento do processo, bem
como para determinação da necessidade ou não de elaboração de um PACQAI, deve
ser observado o seguinte esquema:

 Prazo para implementação do PACQAI: Campo preenchido pelo sistema, depois de


aprovado o PACQAI pela APA. A APA informa o sistema da data prevista para a
implementação das medidas propostas no PCAQAI.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.5-23
Fig. 3.2.5-1 – Passo 4, Indicadores Energéticos e Classificação Energética

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.5-24
3.2.6 ENVOLVENTE OPACA (PASSO 5)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 5:

 Tipo de elemento da envolvente: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma


das opções disponíveis relativas ao tipo de elemento da envolvente:

 fachada exterior;

 cobertura exterior;

 pavimento sobre o exterior;

 parede interior;

 pavimento interior;

 cobertura interior;

 ponte térmica plana.

 Descrição dos elementos da envolvente: Descrever, de forma sucinta, o elemento da


envolvente, referindo:
 a sua localização exterior ou interior em contacto com locais não aquecidos
 o tipo de solução construtiva (p.e, parede dupla de alvenaria, parede simples de
cantaria, parede de taipa, etc.), incluindo referência à existência ou não de isolamento
(incluindo localização – exterior, caixa de ar ou interior), a espessura total da parede e
a cor da pintura exterior (quando aplicável), bem como outra informação geral
considerada relevante para a caracterização da solução;
 a descrição das diferentes camadas que compõem a solução, explicitando, para cada
camada, os seguintes elementos:
 Material;
 Espessura;
 Massa volúmica;
 Coeficiente de condutibilidade térmica ou resistência térmica;
 Outra informação considerada relevante.

No caso de CEs de edifícios existentes, deverão ser apresentadas evidências documentais


de que foi solicitado ao proprietário ou a outra entidade, qualquer informação sobre as
características da envolvente (por exemplo ficha técnica da habitação, processo de
licenciamento camarário, etc…). Os registos fotográficos apresentados deverão permitir

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.6-25
sustentar a aproximação considerada na solução preconizada pela NT-SCE-01 (por exemplo,
fotografia ilustrativa da espessura da parede).

Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006, aos ITE 50/54 ou à Nota
Técnica SCE 01, como substituição da descrição da solução construtiva. Essa referência
apenas poderá ser feita como complemento à descrição detalhada de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve ser
feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou CE.

Poderá acrescentar elementos da envolvente, através da opção “Acrescentar Envolvente”. De


forma idêntica, poderá eliminar elementos da envolvente que tenha introduzido e não queira
manter através da opção “Eliminar Envolvente”.

Exemplos: Descrição dos elementos da envolvente

Exemplo 1: (DCR/especificações técnicas fabricante):

Ponte Térmica Plana (pilares) de 38,5 cm, isolada pelo exterior, composta (do interior para o
3
exterior) por 0,015 m de estuque de gesso fino projectado de elevada dureza de 1500 kg/m e
coeficiente de condutibilidade térmica 0,56 W/(m.ºC); pilar em betão armado com 0,30 m de
espessura e coeficiente de condutibilidade térmica 2,00 W/(m.ºC); isolamento térmico fixado
mecanicamente com 50 mm de espessura, constituído por 4 cm de poliestireno expandido
moldado com 15 kg/m3, ligado a uma camada de um compósito alveolar de fibras de madeira
aglutinadas por cimento com 1 cm de espessura e resistência térmica 1,10 m2.ºC/W. No
exterior a parede é rebocada com 0,02 m de argamassa convencional com coeficiente de
condutibilidade térmica 1,30 W/(m.ºC), pintada a cor de laranja e a cinzento (será considerada
cor média).

Exemplo 2 (DCR/ITE 50):

Parede Exterior em alvenaria dupla de 34 cm de espessura, com isolamento na caixa-de-ar,


constituída (do interior para o exterior) por estuque projectado com massa volúmica aparente
seca de 1000 kg/m3, espessura de 0,01 m e coeficiente de condutibilidade térmica de 0,43
W/(m.ºC); pano de alvenaria de tijolo furado com 0,11 m de espessura e resistência térmica de
0,27 m2.ºC/W; isolamento térmico em poliestireno expandido extrudido - XPS com 0,03 m de
espessura e coeficiente de condutibilidade térmica de 0,037 W/(m.ºC) preenchendo
parcialmente a caixa-de-ar e fixado na face exterior do pano interior de alvenaria; caixa-de-ar
não ventilada com 0,05 m de espessura; pano de alvenaria de tijolo furado com 0,15 m de
espessura e resistência térmica de 0,39 m2.ºC/W; reboco exterior pintado à cor branca com
0,02 m de espessura e coeficiente de condutibilidade térmica de 1,3 W/(mºC).

Exemplo 3 (Ficha Técnica Habitação):

Parede Exterior em alvenaria dupla com 34 cm de espessura, com isolamento na caixa-de-ar,


constituída (do interior para o exterior) por estuque projectado com 0,01 m de espessura; pano

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.6-26
de alvenaria de tijolo furado com 0,11 m de espessura; isolamento térmico em poliestireno
expandido - EPS com 0,04 m de espessura e preenchendo parcialmente a caixa-de-ar; caixa-
de-ar ventilada com 0,05 m de espessura; pano de alvenaria de tijolo furado com 0,15 m de
espessura; reboco exterior de cor branca com 0,02 m de espessura.

Exemplo 4 (ITE 54):

Parede Exterior em parede simples de cantaria de calcário, com uma espessura total da parede
de 0,60 m, sem qualquer isolamento térmico, com revestimento interior em estuque tradicional
com uma espessura expectável entre 15 a 30 mm.

Exemplo 5 (NT-SCE-01):

Parede Exterior em alvenaria de tijolo furado revestida exteriormente a azulejo de cor branca e
pelo interior a estuque (anterior a 1960), com uma espessura total da parede de 0,30 m.

 Coeficiente de transmissão térmica superficial (U): Indicar o valor do coeficiente de


2
transmissão térmica superficial em W/(m .ºC) da solução adoptada para o elemento da
envolvente. No caso de CE de edifícios existentes, o valor de U a inserir neste campo não
deve ser majorado (para compensar as pontes térmicas planas).

 Coeficiente de transmissão térmica superficial máximo (U max): Indicar o valor do


2
coeficiente de transmissão térmica superficial máximo em W/(m .ºC) para o elemento da
envolvente, de acordo com o anexo IX do RCCTE.

No caso de CE de edifícios existentes, apesar de estes não estarem sujeitos a requisitos


mínimos de valor de Umax, também deve ser indicado este valor máximo, de forma a constituir
referência para o proprietário em relação à maior ou menor qualidade térmica destes
elementos. Nessas situações, deve ser incluída uma explicação no campo de “Observações e
Notas” no final do CE, referindo que os valores máximos para os coeficientes de transmissão
térmica indicados nos certificados apenas são aplicáveis a novos edifícios e que, para
edifícios existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de identificação de
oportunidades de melhoria.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.6-27
Fig. 3.2.6-1 – Passo 5 , Envolvente Opaca

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.6-28
3.2.7 VÃOS ENVIDRAÇADOS NÃO ORIENTADOS A NORTE E ENVIDRAÇADOS
HORIZONTAIS (PASSO6)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 6.

 Descrição do vão envidraçado: Descrever, de forma sucinta, o vão envidraçado, sendo


obrigatória a referência a:

 localização (por exemplo, a(s) orientação(ões) da(s) fachada(s) onde existe este tipo
de vão e/ou o(s) compartimento(s) que serve). e posição do vão (se for horizontal);

 tipo de vão envidraçado (vão simples, vão duplo);

 tipo de caixilharia;

 tipo de abertura do vão;

 tipo de vidro (vidro simples corrente ou outro simples, devendo este último ser
devidamente descrito, nomeadamente com a sua espessura e outras características
relevantes; vidro duplo corrente ou outro duplo, devendo este último especificar a
espessura e características dos vários elementos e descrever a espessura da lâmina
de ar);

 tipo e características dos dispositivos de protecção solar existentes;

 tipo e características dos dispositivos e elementos de sombreamento relevantes.


Caso existam diferentes dispositivos ou elementos a afectar o mesmo vão, estes
devem ser referidos no mesmo campo descritivo;

 valor do coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado;

 outra informação relevante para a caracterização da solução.

No caso do edifício possuir apenas vão envidraçados orientados no quadrante Norte e/ou vãos
interiores, deverá descrever a solução do vão envidraçado indicando que se trata de vãos
orientados no quadrante Norte e/ou interiores.

Poderá acrescentar vários tipos de vão envidraçados, através da opção “Acrescentar Vão
Envidraçado”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de vãos envidraçados que tenha
introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar Vão envidraçado”.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.7-29
Exemplos: Descrição dos vãos envidraçados

Exemplo 1 (DCR/vidro especial):

Vão Simples inserido nas fachada sudoeste (cozinha e sala de estar), com caixilharia de
alumínio de correr com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao ar, com vidro
duplo colorido com baixa emissividade, com espessura da lâmina de ar com 16 mm preenchida
com árgon, protecção solar exterior por estores venezianos com lâminas orientáveis de cor
clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,2 W/(m2.ºC).Vãos sem
sombreamento.

Exemplo 2 (DCR/ITE 50):

Vão Simples inserido na fachada Sul (quartos e sala de estar), em caixilharia metálica de correr
com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao ar, com vidro duplo colorido na
massa de 5 mm + incolor de 6 mm com lâmina de ar de 16 mm), protecção solar exterior com
persianas de réguas plásticas de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a
2
2,5 W/(m .ºC). O vão que serve a sala de estar é sombreado por uma pala horizontal e os
restantes não são sombreados.

Exemplo 3 (CE/Ficha Técnica Habitação)

Vão Simples inserido na fachada oeste (instalações sanitária), sombreado parcialmente pela
varanda da fracção superior, em caixilharia de madeira, sem classificação de permeabilidade ao
ar, vidro duplo incolor corrente (espessura da lâmina de ar de 16 mm), protecção solar interior
com cortina opaca de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,4
2.
W/(m ºC). Vão fortemente sombreado por edifícios vizinhos.

 Coeficiente de transmissão térmica superficial (U): Indicar o valor do coeficiente de


2
transmissão térmica superficial em W/(m .ºC) da solução adoptada para o vão envidraçado.
Deve preencher este campo independentemente de ter já indicação o valor de U na descrição
do vão envidraçado.

 Factor solar do vão envidraçado com protecção solar activada a 100%: Indicar o valor do
factor solar (entre 0 e 1, com duas casas decimais) do vão envidraçado com a protecção
100% activada. Nos casos em que o edifício dispõe apenas de vãos envidraçados orientados
no quadrante Norte e/ou vãos interiores deverá colocar neste campo o valor “0,00”.

 Factor solar máximo admissível do envidraçado: Indicar o valor do factor solar máximo
admissível (com duas casas decimais) do envidraçado, de acordo com o anexo IX do
RCCTE, mesmo na situação em que o edifício apresenta apenas vão envidraçados
orientados no quadrante Norte e/ou vão interiores.

No caso de CE de edifícios existentes, apesar de estes não estarem sujeitos a requisitos de


valor de factor solar máximo admissível, também deve ser indicado este valor máximo, de

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.7-30
forma a constituir referência para o proprietário em relação à maior ou melhor qualidade
térmica destes elementos. Nessas situações, deve ser incluída uma explicação no campo de
“Observações” no final do CE, referindo que os valores para o factor solar máximo admissível
indicados nos certificados apenas são aplicáveis a novos edifícios e que, para edifícios
existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de identificação de
oportunidades de melhoria.

Fig. 3.2.7-1 – Passo 6, Vãos Envidraçados

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.7-31
3.2.8 CLIMATIZAÇÃO (PASSO 7)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 7:

 Tipo sistema: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis
relativas ao tipo de sistemas de climatização:

 Não dispõe;

 Sistema Centralizado;

 Unidades Individuais;

 Sistema Centralizado + Unidades Individuais.

 Tipo de climatização: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de climatização:

 Não dispõe;

 Apenas aquecimento;

 Apenas arrefecimento;

 Aquecimento e arrefecimento.

 Subsistema de produção de energia térmica:

 Descrição da solução adoptada: Descrever, de forma sucinta, o sistema produção


de energia térmica de aquecimento e arrefecimento, com referência obrigatória ao:

 Tipo, potência térmica, rendimento/COP/EER e combustível/forma de energia


usada no sistema de produção de energia térmica;

 Data de instalação ou idade aproximada do sistema.

Caso se trate de um sistema centralizado ao nível do edifício (várias fracções


servidas pela mesma unidade de produção) e que o SCE esteja a ser aplicado ao
nível da fracção, para além a potência térmica total do sistema, deve ser indicado
respectivo valor para a fracção, através da soma das potências térmicas das
unidades interiores. Apenas no caso de não ser possível obter esta informação,
poderá determinar, de forma aproximada, a potência para cada fracção mediante
ponderação da potência global da unidade exterior pela área de cada fracção. Nestes
casos, o PQ deve fazer referência explícita a este pressuposto no campo
“Observações e Notas” no final da DCR/CE.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.8-32
Exemplo: Descrição da solução adoptada

Exemplo: Sistema centralizado alimentado por energia eléctrica, composto por duas unidades
Chiller/Bomba de calor (2 tubos) com potência unitária de 28 kW e 25,1 kW para aquecimento e
arrefecimento, respectivamente, com COP de 3 e EER de 2,7. O sistema foi instalado e
colocado em funcionamento em 2006.

 Aquecimento:

 Tipo de produtor: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar


uma das opções disponíveis relativas à solução adoptada para aquecimento:

 Caldeira a combustível líquido;


 Caldeira a combustível sólido;
 Bomba de calor aquecimento Ar / Água;
 Bomba de calor aquecimento Água / Ar;
 Bomba de calor aquecimento Solo / Água;
 Bomba de calor aquecimento Ar / Ar;
 Caldeira convencional (padrão);
 Caldeira de baixa temperatura;
 Caldeira de condensação;
 Split;
 Multisplit;
 VRV 2 tubos;
 VRV 3 tubos;
 Outro (caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas);
 Resistência eléctrica

 Energia/Combustível: Campo predefinido em que o utilizador terá


seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao tipo de combustível
utilizado pela solução proposta:

 Electricidade;
 GPL;
 Gás natural;
 Outro combustível gasoso (caso a sua solução respeite a outro
combustível gasoso que não o pré-definido);
 Gasóleo;
 Outro combustível líquido (caso a sua solução respeite a outro
combustível líquido que não o pré-definido);
 Biomassa;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.8-33
 Outro combustível sólido (caso a sua solução respeite a outro
combustível sólido que não o pré-definido).

Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas


através da opção “Acrescentar subsistema de aquecimento”. De forma
idêntica, poderá eliminar vários tipos de sistemas de aquecimento que tenha
introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar subsistema de
aquecimento”.

 Arrefecimento:

 Tipo de produto: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar


uma das opções disponíveis relativas à solução adoptada para aquecimento:

 Bomba de calor (arrefecimento);


 Máquina frigorífica (ciclo de compressão) Água / Água;
 Máquina frigorífica (ciclo de compressão) Ar / Água;
 Máquina frigorífica (ciclo de absorção);
 VRV 2 tubos;
 VRV 3 tubos;
 Outro (caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas);
 Expansão directa condensação a ar;
 Expansão directa condensação a água;
 Split;
 Multi-split;

 Energia/Combustível: Campo predefinido em que o utilizador terá


seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao tipo de combustível
utilizado pela solução proposta: electricidade, GPL, gás natural, gasóleo ou
biomassa. Caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas,
seleccionar a opção ”outro combustível gasoso”, ”outro combustível líquido”
ou ”outro combustível sólido”;

 Electricidade;
 GPL;
 Gás natural;
 Outro combustível gasoso (caso a sua solução respeite a outro
combustível gasoso que não o pré-definido);
 Gasóleo;
 Outro combustível líquido (caso a sua solução respeite a outro
combustível líquido que não o pré-definido);
 Biomassa;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.8-34
 Outro combustível sólido (caso a sua solução respeite a outro
combustível sólido que não o pré-definido).

Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas


através da opção “Acrescentar subsistema de arrefecimento”. De forma
idêntica, poderá eliminar vários tipos de sistemas de arrefecimento que tenha
introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar subsistema de
arrefecimento”.

 Subsistema de distribuição de energia térmica:

 Descrição da solução adoptada: Descrever, de forma sucinta, o sistema de


distribuição de energia térmica, com referência obrigatória ao:

 Tipo, número e características de equipamentos utilizados para distribuição


de energia térmica;

 Tipo de fluído de transporte utilizado;

 Tipo e material das redes hidráulicas e aerólicas, incluindo o tipo de


isolamento e respectiva espessura;

 Desacoplamento hidráulico utilizado (colectores, deposito de acumulação,


etc.);

 Regulação de potência (variação de caudal, variação de temperatura, etc.).

Exemplos: Descrição de subsistema de distribuição de energia térmica

Exemplo 1: Distribuição de energia térmica através de rede hidráulica a dois tubos em retorno
invertido e 2 bombas de circulação para o circuito primário com um caudal unitário de 4,8 m3/h,
potência eléctrica de 0,45 kW e classe rendimento dos motores EFF2. Para o circuito primário
prevê-se 1 bomba de circulação com caudal de 9,6 m3/h, potência eléctrica de 9,8 kW e classe
de rendimento dos motores de EFF2. O fluido de transporte é água (circuito primário + circuito
secundário), desacoplamento hidráulico por colector e regulação de potência variação de
caudal com válvulas de 2 vias. As tubagens associadas às redes hidráulicas são executadas
em tubo PP-R em todos os circuito, isoladas com manga flexível de espuma elastomérica com
36 mm de espessura, e as condutas construídas em chapa de aço galvanizada, sendo as
condutas de insuflação provenientes da unidade de tratamento de ar novo isoladas termo –
acusticamente pelo exterior com manta de lã de vidro, revestido numa das suas faces com
papel kraft-alumínio que actua como barreira de vapor, de 55 mm de espessura.

Exemplo 2: A distribuição da energia térmica através de rede hidráulica é a dois tubos. A


bomba de circulação destinada ao circuito hidráulico de água refrigerada e água quente, é do
tipo centrífugo, de montagem do tipo “In Line”, com classe rendimento dos motores EFF2.. A
potência absorvida é de 0,58 kW. O fluido de transporte é água (circuito primário + circuito

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.8-35
secundário), desacoplamento hidráulico por colector e regulação de potência variação de
caudal com válvulas de 2 vias. A tubagem de distribuição é executada em ferro preto da série
média, com acessórios do mesmo tipo. Toda a tubagem, incluindo acessórios como válvulas,
etc, é isolada termicamente com “manga de borracha negra sintética”, cujo coeficiente de
condutibilidade térmica é igual a 0,033W/m.ºC, com espessura de 30 mm. As condutas de
insuflação da rede aerólica, provenientes da unidade de tratamento de ar novo, são construídas
em chapa de aço galvanizado. A espessura dos isolamentos das condutas e respectivos
acessórios é igual a 30 mm. O isolamento aplicado nas condutas de insuflação garante o efeito
de “barreira de vapor”.

 Fluido de transporte: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma


das opções disponíveis relativas ao tipo de fluido de transporte:

 Ar (caudal constante):
 Ar (caudal variável);
 Água (circuito único);
 Água (circuito primário + circuito secundário);
 Fluido frigorigéneo;

 Equilíbrio hidráulico: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma


das opções disponíveis relativas ao tipo de equilíbrio hidráulico:

 Um nível (emissores);
 2 níveis (ramais + emissores);
 Mais do que 2 níveis;
 Outro(caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas) .

 Desacoplamento hidráulico: Campo predefinido em que o utilizador terá de


seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao tipo de desacoplamento
hidráulico:

 Inexistente;
 Colectores / garrafa;
 Depósito de acumulação.
 Outro (caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas).

 Regulação de potência: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma


das opções disponíveis relativas ao tipo de equilíbrio hidráulico:

 Variação de caudal com válvulas de 2 vias;


 Variação de caudal com válvulas de 3 vias;
 Variação de temperatura com válvula de 3 vias e circulador;
 Outro (caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas).

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.8-36
Poderá acrescentar vários tipos de subsistemas de distribuição de energia térmica,
através da opção “Acrescentar subsistema de distribuição de energia térmica”. De
forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de subsistemas de distribuição de energia
térmica, através da opção “Eliminar subsistema de distribuição de energia térmica”.

 Subsistema de emissão/difusão de energia térmica nos espaços tratados:

 Descrição da solução adoptada: Descrever, de forma sucinta, o sistema de


emissão/difusão de energia térmica, com referência obrigatória ao:

 Tipo, número e características dos equipamentos ou dispositivos terminais


utilizados emissão de energia térmica nos espaços;

 Indicação das divisões ou espaços da fracção/edifício climatizados por este


sistema;

 Tipo de solução preconizada para insuflação e extracção de ar nas divisões


ou espaços da fracção/edifício.

Exemplos: Descrição de emissão/difusão de energia térmica nos espaços tratados

Exemplo 1: Sistema de emissão/difusão de energia térmica composto por 22


ventiloconvectores (VC) a dois tubos para climatização dos quartos, gabinetes, salas, serviços
administrativos, ginásio, recepção e hall, com potência térmica de aquecimento compreendida
entre 1,45 kW e 9 kW, totalizando 60,5 kW e com potência térmica de arrefecimento
compreendida entre 1,2 kW e 8 kW, totalizando 52 KW. A potência eléctrica total consumida por
estes equipamentos é de 1,75 kW. O ar novo, previamente tratado nas 3 unidades de
tratamento de ar novo (UTAN), com recuperação de calor, é admitido no plenum de retorno dos
VCs dos diferentes espaços que servem o edifício. A difusão do ar tratado é feita no tecto
através de difusores circulares de alta indução. A extracção do ar viciado é feita por uma rede
de condutas ligada a 3 ventiladores de exaustão com uma potência eléctrica total de 2,1 KW.

Exemplo 2: As cargas térmicas locais são vencidas através de 4 ventiloconvectores a dois


tubos para climatização dos gabinetes e salas de reuniões, com uma potência total de
aquecimento de 18,3 kw e de arrefecimento de 27,1 kW. A potência eléctrica total consumida
por estes equipamentos é de 0,8 kW Os equipamentos são adequados para montagem no
chão. O ar novo, previamente tratado na unidade de tratamento de ar (UTA), é admitido
directamente nos diferentes espaços que servem o edifício. A difusão do ar tratado é feita no
tecto através de difusores circulares convencionais. A extracção do ar viciado é feita por uma
rede de condutas ligada ao ventilador de retorno inserido na UTA com uma potência eléctrica
total de 0,75 KW.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.8-37
 Tipo: Campo predefinido em que o utilizador terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de subsistema de emissão/difusão de energia térmica:

 Difusores de alta indução;


 Difusores de baixa indução;
 Difusores de “displacement”;
 Grelhas;
 Ventilo-convectores;
 Ventilo-convectores + Difusores de alta indução;
 Ventilo-convectores + Difusores de baixa indução
 Unidade de indução;
 Vigas arrefecidas passivas;
 Vigas arrefecidas activas;
 Tectos arrefecidos;
 Tectos aquecidos;
 Pavimentos aquecidos;
 Pavimentos aquecidos / arrefecidos;
 Condutas téxteis;
 Condutas perfuradas;
 Outros (caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas).

Poderá acrescentar vários tipos de subsistemas de emissão/difusão, através da


opção “Acrescentar subsistema de emissão/difusão de energia térmica”. De forma
idêntica, poderá eliminar vários tipos de subsistemas de emissão/difusão através da
opção “Eliminar subsistema de emissão/difusão de energia térmica”;

 Outras características relevantes do sistema de climatização:

 Descrição da solução adoptada: Se existir alguma característica referente ao


sistema de climatização que não foi descrita nos campos anteriores, determinante na
economia de energia, conforto e qualidade do ar interior, utilizar este campo para
descrever essa solução.

Exemplo: Descrição de outras características relevantes do sistema de


climatização

Exemplo: Na instalação encontra-se previsto um sistema de regulação e controlo garantindo a


limitação da temperatura máxima e mínima, regulação das potências de aquecimento e
arrefecimento, possibilidade de fecho ou redução de potência, por espaço ou grupo de
espaços, em períodos de não ocupação. Encontram-se igualmente previstos todos os
acessórios necessários à monitorização dos seguintes parâmetros, recorrendo a contadores de
energia eléctrica, pressostatos diferenciais, sondas de pressão diferencial para ar e sondas de
temperatura interior e exterior: Consumo eléctrico do chiller, estado de colmatagem dos filtros
de ar e de água, estado de abertura/fecho dos registos corta-fogo, temperatura do ar exterior,

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.8-38
temperatura média do ar interior, ou de cada zona controlada a uma temperatura distinta,
temperatura da água em circuitos primários ida/retorno e temperatura de insuflação das
unidades de tratamento de ar.

Fig. 3.2.8-1 – Passo 7, Climatização

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.8-39
3.2.9 ILUMINAÇÃO (PASSO 8)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 8:

 Descrição das soluções adoptadas: Descrever, de forma sucinta, o sistema de iluminação,


com referência obrigatória ao:

 Tipo, número, potência instalada e características dos sistemas de iluminação


utilizados, fazendo a separação entre iluminação interior e iluminação exterior;

 Indicação das divisões ou espaços da fracção/edifício abrangidos por este sistema.

Exemplos: Descrição das soluções adoptadas

Exemplo 1: A iluminação que serve a cozinha, lavandaria e os restantes espaços úteis do piso
0 e 1 é constituída por 283 lâmpadas fluorescentes tubulares do tipo T8, com potência unitária
de 20W o que corresponde uma potência total instalada de 5,6 kW.

Exemplo 2: A iluminação exterior, a instalar nas entradas do edifício, é constituída por 4


lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão com potência unitária de 50 W, o que corresponde
uma potência total instalada de 0,2 kW.

Poderá acrescentar vários tipos de soluções de iluminação, através da opção “Acrescentar


solução de iluminação”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de soluções de
iluminação, através da opção “Eliminar tipo de solução de iluminação”.

 Tipo de lâmpada: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de lâmpada:

 Incandescente;
 Fluorescente tubular;
 Fluorescente compacta;
 Vapor de sódio;
 Outros (caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas).

Poderá acrescentar vários tipos de lâmpadas, através da opção “Acrescentar tipo de


lâmpada”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de lâmpada, através da opção
“Eliminar tipo de lâmpada”.

 Potência total instalada neste tipo de lâmpada: Indicar a potência total instalada por tipo
de lâmpada em kW.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.9-40
Fig. 3.2.9-1 – Passo 8, Iluminação

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.9-41
3.2.10 PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) (PASSO 9)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 9:

 Sistemas convencionais de preparação de AQS:

 Dispõe de sistema convencional de preparação de AQS?: Campo pré-definido


(sim/não) onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de um
sistema de preparação de água quente sanitária (AQS);

 Descrição do sistema de preparação de AQS: Descrever, de forma sucinta, o


sistema de preparação de AQS, com referência obrigatória ao:

 Tipo, potência térmica, rendimento/COP (considerando a eficiência nominal a


30% da carga parcial e tendo em consideração a existência ou não de
isolamento nas redes de tubagem de distribuição de AQS internas à fracção)
e combustível/forma de energia usada no sistema de produção de energia
térmica;

 Tipo e características de eventuais equipamentos utilizados para acumulação


de AQS;

 Sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;

 Verificação da existência (ou não) de isolamento nas redes de tubagem de


distribuição de AQS. Caso exista isolamento, indicar as suas características
incluindo o tipo de isolamento e respectiva espessura;

 Data de instalação ou idade aproximada do sistema;

 Estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos.

Nesta descrição não deverá ser feita menção aos D.L.s 79/2006 e 80/2006 ou à Nota
Técnica SCE 01, como substituição da descrição do sistema de produção de AQS.
Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de
acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou
outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações e
Notas” no final da DCR ou CE.
Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da
opção “Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de
sistemas preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da
opção “Eliminar sistema”;

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.10-42
Exemplos: Descrição dos sistemas de preparação de AQS

Exemplo 1 (DCR/Esquentador gás natural)

Esquentador a gás natural, estanque, com 42 kW de potência nominal e eficiência a 30% da


carga nominal de 0,78. Dispõe de ignição electrónica e modulação automática de chama. O
controlo do equipamento é efectuado através de um display digital LCD com indicação da
temperatura de água quente e códigos de anomalia. As redes de tubagem de distribuição de
AQS são isoladas termicamente com espuma elastomérica com 12 mm de espessura.

Exemplo 2: (DCR/Caldeira mista de catálogo)

Caldeira mural ventilada para aquecimento central e produção de AQS (mista), com uma
potência térmica de 34,4 kW para aquecimento ambiente e para produção de AQS, eficiência a
30% da carga nominal de 0,93, alimentada a gás natural, interligada aos radiadores distribuídos
pelas várias divisões que compõem a fracção. Dispõe de microacumulação de água quente
sanitária através do recurso a um permutador de calor para águas quentes sanitárias de
maiores dimensões, aliado a um sensor de caudal e a um sensor de temperatura. Possui
controlo electrónico com regulação do modo de funcionamento. As redes de tubagem de
distribuição de AQS são isoladas termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de
espessura.

Exemplo 3: (DCR/Termoacumulador eléctrico)

Termoacumulador eléctrico, com 3,0 kW de potência e eficiência 0,8. Dispõe de uma


capacidade de 300 litros e isolamento em espuma de poliuretano de alta densidade com 50 mm
de espessura. O controlo de temperatura é efectuado através de uma sonda e dispõe de
indicador de temperatura. As redes de tubagem de distribuição de AQS não são isoladas
termicamente.

Exemplo 4: (DCR/Bomba de calor AQS)

Bomba de calor para produção de AQS, com 1,96 kW de potência e eficiência (COP) 3,5.
Dispõe de uma capacidade de 290 litros e isolamento em espuma de poliuretano de alta
densidade com 80 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado através de uma
sonda incorporado no depósito e dispõe de regulação de temperatura e modo de
funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS são isoladas termicamente com
espuma elastomérica com 15 mm de espessura.

Exemplo 5: (CE/Termoacumulador a gás)

A produção de água quente sanitária, AQS, é efectuada através de um sistema solar térmico de
circulação forçada o qual é complementado por um termoacumulador a gás. O
termoacumulador é accionado a gás propano com potência de 75 kW e rendimento de 0,9.
Dispõe de uma capacidade de 1000 litros e isolamento em espuma de poliuretano de alta
densidade com 100 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado através de uma

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.10-43
sonda e dispõe de indicador de temperatura. A temperatura de consumo é de 45°C, sendo a
temperatura de acumulação nos depósitos de preparação de AQS de 60ºC, para prevenção de
desenvolvimento da bactéria Legionella. Toda a tubagem é isolada termicamente com espuma
de borracha do tipo Armstrong ou equivalente (13 mm). O termoacumulador foi instalado e
colocado em funcionamento em 2004, encontrando-se em bom estado de conservação.

Exemplo 6: (CE/Caldeira a gás)

A produção de água quente sanitária é efectuada através de uma caldeira de chão atmosférica,
com uma potência térmica de 80 kW, eficiência a 30% da carga nominal de 0,93, alimentada a
gás natural. Dispõe de acumulação de água quente sanitária através do recurso a um
permutador de calor para águas quentes sanitárias de maiores dimensões, aliado a um sensor
de caudal e a um sensor de temperatura. Possui controlo electrónico com regulação do modo
de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS são isoladas termicamente
com espuma elastomérica com 15 mm de espessura. A caldeira foi instalada e colocada em
funcionamento em 2002, encontrando-se em bom estado de conservação.

 Desagregação por sistema:

 Tipo de sistema: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de sistema de preparação de AQS:

 Caldeira de solo (produção instantânea);


 Caldeira de solo (produção instantânea) com permutador de placas externo;
 Caldeira de solo (com acumulação);
 Caldeira mural;
 Esquentador;
 Termoacumulador a gás;
 Termoacumulador eléctrico;
 Bomba de calor;
 Outro (caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas).

 Combustível/fonte de energia convencional utilizada pelo sistema de


preparação de AQS: Campo predefinido em que o PQ selecciona o tipo de
combustível utilizado pela solução proposta;

 Potência do sistema de preparação de AQS: Indicar a potência térmica instalada


do sistema de preparação de AQS, em kW.

 Rendimento do sistema de preparação de AQS (ηa_sistema): Indicar o


rendimento do sistema de preparação de AQS, considerando a eficiência nominal a
30% da carga parcial (número inteiro entre 0 e 1, com duas casas decimais para
caldeiras, esquentadores e termoacumuladores) e para as bombas de calor indicar
respectivo o COP.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.10-44
Fig. 3.2.10-1 – Passo 9, Preparação de Águas Quentes Sanitárias

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.10-45
3.2.11 OUTROS CONSUMOS (PASSO 10)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 10:

 Existem outros consumos: Campo pré-definido (sim/não) onde o utilizador deverá indicar
se existe ou não outros consumos;

 Descrição do tipo de consumo: Descrever, de forma sucinta, as soluções adoptadas de


sistemas que dão origem a consumos energéticos, provenientes de energias convencionais,
não considerados nos campos anteriores, como por exemplo equipamentos, computadores,
elevadores, etc., com referência obrigatória ao:

 Tipo, número, potência e características dos sistemas utilizados;

 Indicação das divisões ou espaços da fracção/edifício que possuem este sistema.

Exemplos: Descrição do tipo de consumo

Exemplo 1: Nos quartos e salas existem 15 televisores de potência unitária de 75 W, 2


sistemas Áudio/Video de potência unitária de 75 W e 22 equipamentos médicos com uma
potência unitária de 50 W. Nos serviços administrativos existem 2 fotocopiadoras de potência
unitária de 500W, 3 impressoras de potência unitária de 100 W e 15 computadores + monitores
com 150 W de potência unitária. No ginásio existem 8 máquinas de fisioterapia com 150 W de
potência unitária. Estes equipamentos totalizam uma potência instalada de 7,1 kW.

Exemplo 2: Encontram-se instalados nos gabinetes e nos serviços administrativos 3


fotocopiadoras de potência unitária de 500W, 3 impressoras de potência unitária de 100 W, 20
computadores + monitores com 250 W de potência unitária e um bastidor para estrutura de
rede com 3500 W de potência. No interior do edifício encontra-se uma escada rolante para
acesso ao piso 1 accionada por um motor eléctrico com uma potência de 2,1 kW, bem como um
elevador para transporte de utentes ao centro com 1,5 kW de potência absorvida.

 Consumo anual de energia primária: Indicar o valor do consumo anual de energia primária
associado a outros equipamentos em kgep/ano. Este valor deverá ser obtido por simulação
dinâmica, com base nos perfis nominais definidos no anexo XV do DL 79/2006;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.11-46
Fig. 3.2.11-1 – Passo 10, Outros Consumos (incluindo equipamentos)

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.11-47
3.2.12 SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS (PASSO
11)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 11:

 Sistema Solar de preparação de AQS:

 Dispõe de Sistema Solar de Preparação de AQS?: Campo pré-definido (sim/não)


onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe de um sistema
solar para preparação de AQS;

 Descrição dos sistemas de colectores solares para preparação de AQS:


Descrever o sistema solar térmico para preparação de AQS, sendo obrigatória a
referência a:

 Tipologia do sistema (individual/colectivo);

 Tipo de colectores solares instalados, com indicação do tipo de tecnologia,


por exemplo colector solar plano, CPC, tubos de vácuo, etc.;

 Área de colectores solares instalada. No caso de sistemas colectivos,


começar por indicar a área total do sistema e, após isso, indicar a área
equivalente associada à fracção em análise;

 Azimute e inclinação dos colectores solares;

 Presença de eventuais obstruções do horizonte e sombreamentos que


influenciam o sistema;

 Localização, posição, material e isolamento dos depósitos de acumulação de


AQS;

 Tipo e eficácia dos permutadores;

 Sistemas e dispositivos de medição e controlo das instalações;

 Existência de colectores certificados, instalador acreditado e garantia de


manutenção do sistema durante um período mínimo de 6 anos;

 Data de instalação ou idade aproximada do sistema;

 Estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com


verificação da existência (ou não) de evidências da realização de
manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para
melhoria/correcção;

Nesta descrição não deverá ser feita menção aos D.L.s 79/2006 e 80/2006 ou à Nota
Técnica SCE 01, como substituição da descrição dos sistemas de colectores solares
para preparação de AQS. Tais referências apenas poderão ser feitas como

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.12-48
complemento à descrição, de acordo com as regras acima indicadas. A indicação de
que foram utilizadas essas ou outras referências deve ser feita, preferencialmente, no
campo de “Observações” no final da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá
constar como informação completar é o método de cálculo utilizado para determinar a
contribuição solar (Solterm ou de acordo com o ponto 18 e Anexo VII da NT-SCE-01).
Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da
opção “Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de
sistemas preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da
opção “Eliminar sistema”.

Exemplos: Descrição de sistemas de colectores solares para preparação de


AQS

Exemplo 1 (DCR/ Sistema individual circulação forçada)

O sistema solar térmico para produção de água quente sanitária é composto 21


colectores solares, perfazendo uma área total de 39,2 m2, instalados na cobertura
inclinada a 35° e com orientação a sudoeste (azimute 40°), não existindo obstruções
assinaláveis do horizonte. Os 2 depósitos de acumulação possuem 750 litros de
capacidade unitária, localizados na Central Térmica e de instalação vertical, com
permutador de placas externo, com eficácia de 65%. Os depósitos são construídos em
aço vitrificado e possuem isolamento térmico em espuma rígida de poliuretano com
espessura 100 mm. O controlo do sistema solar é realizado através de um controlador
ligado a sondas de temperatura NTC. A AQS é acumulada a 60°C (para prevenção da
ampliação da bactéria Legionella) e misturada com água da rede à saída do depósito
de acumulação através de sistema termostático modulante. O caudal circulante no
circuito solar é uma mistura de água (75%) e propileno-glicol (25%). A tubagem é
isolada termicamente com espuma de borracha do tipo Armstrong ou equivalente (13
mm) e protegida mecanicamente com chapa de alumínio. Os painéis possuem
certificação “Solar Keymark”, o instalador dos mesmos é acreditado pela DGEG e existe
contrato de manutenção do sistema por um período mínimo de 6 anos.

Exemplo 2 (DCR/Sistema individual circulação forçada):

Sistema solar térmico individual de circulação forçada, composto por 2 colectores


solares planos perfazendo uma área total de 4 m2, instalado na cobertura inclinada com
azimute 15º e inclinação de 30º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O
depósito de acumulação possui 300 litros de capacidade com permutador de calor em
serpentina, com eficácia de 55%, localizado no interior da fracção e instalado na
posição vertical, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em
espuma rígida de poliuretano com espessura 50 mm. O controlo do sistema é efectuado
por um comando diferencial ligado a sondas de temperatura NTC. Os painéis têm

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.12-49
certificação “Solar Keymark”, o instalador dos mesmos é acreditado pela DGGE e existe
contrato de manutenção do sistema por um período mínimo de 6 anos.

Exemplo 3 (DCR/Sistema individual termosifão)

Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano
perfazendo uma área total de 2 m2, instalado na cobertura plana com azimute sul e
inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de
acumulação possui 200l de capacidade com permutador de calor em camisa, com
eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição horizontal,
construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em poliuretano com 50
mm de espessura. O colector solar tem certificação “Solar Keymark”, o instalador dos
mesmos é acreditado pela DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por um
período mínimo de 6 anos.

Exemplo 4 (CE/ Sistema individual circulação forçada):

Sistema solar térmico individual de circulação forçada, composto por 2 colectores


solares planos perfazendo uma área total de 4 m2, sem certificação “Solar Keymark”,
instalados na cobertura inclinada com azimute 25º e inclinação de 20º, existindo
obstruções assinaláveis do horizonte, no intervalo 5º a 15º, com um ângulo de 40º. O
deposito de acumulação possui 290 litros de capacidade com permutador de calor em
serpentina, com eficácia de 55%, localizado no interior da fracção e instalado na
posição vertical, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em
espuma rígida de poliuretano. O controlo do sistema é efectuado por um comando
diferencial ligado a sondas de temperatura NTC. O sistema foi instalado e colocado em
funcionamento em 2004, possuindo um contrato de manutenção válido, sendo as
intervenções realizadas por um instalador solar térmico acreditado pela DGGE. O plano
de manutenção periódica (PMP) encontra-se actualizado, tendo sido agendada a
próxima revisão em Março de 2010.

 Tipologia de sistema de colectores solares para preparação de AQS: Campo


predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis relativas à
tipologia de sistema solar térmico para preparação de AQS:

 Sistema individual compacto;

 Sistema individual não compacto;

 Sistema colectivo com colectores, depósito e apoio comum;

 Sistema colectivo com colectores e depósito comuns e apoio individual;

 Sistema colectivo com colectores comuns, depósito e apoio individuais;

 Outro.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.12-50
 Área de colectores solares: Indicar a área de colectores solares instalados (ou área
equivalente no caso de sistemas colectivos) para a fracção em análise. Não deve ser
indicado o valor da área total dos colectores solares no caso de sistemas colectivos;

 Contribuição do sistema solar (Esolar): Indicar o valor da contribuição do sistema


solar térmico, para a fracção em análise, para preparação de AQS kWh/ano. Para
obter esta informação deverá consultar o relatório obtido pela simulação no programa
Solterm.

 Sistema de aproveitamento de energias renováveis:

 Dispõe de Sistema de Aproveitamento de Energias Renováveis: Campo pré-


definido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se o edifício ou fracção autónoma dispõe
de um sistema de aproveitamento de energias renováveis;

 Tipo de sistema de aproveitamento de fontes renováveis: Campo predefinido em


que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao tipo de sistema de
sistema aproveitamento de fontes renováveis:

 Sistema solar fotovoltaico ligado à rede

 Sistema solar fotovoltaico autónomo sem apoio

 Sistema solar fotovoltaico autónomo com gerador de apoio

 Aerogerador ligado à rede

 Aerogerador autónomo sem apoio

 Aerogerador autónomo com gerador de apoio

 Sistema de aproveitamento de energia geotérmica

 Sistema de aproveitamento de energia hídrica

 Sistema de aproveitamento de biomassa

 Outro

 Descrição do sistema de aproveitamento de energias renováveis: Descrever, de


forma sucinta, o sistema de aproveitamento de energias renováveis para preparação
de AQS, sendo obrigatória a referência a:

 Tipo de sistema;

 Principais equipamentos instalados;

 Potência instalada;

 Rendimento e/ou eficiência de conversão de energia;

 Integração com outros sistemas energéticos da fracção/edifício;

 Data de instalação ou idade aproximada do sistema;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.12-51
 Estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos, com
verificação da existência (ou não) de evidências da realização de
manutenção periódica e de eventuais intervenções recentes para
melhoria/correcção;

Nesta descrição não deverá ser feita menção aos D.L.s 79/2006 e 80/2006 ou à Nota
Técnica SCE 01, como substituição da descrição do sistema de aproveitamento de
energias renováveis. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento
à descrição, de acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram
utilizadas essas ou outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de
“Observações e Notas” no final da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá constar
como informação completar é o método de cálculo utilizado para determinar a
contribuição do sistema de aproveitamento de energias renováveis, como por
exemplo o programa Solterm ou estudos específicos e credíveis que fundamentem os
valores apresentados.

Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de aproveitamento de energias


renováveis, através da opção “Acrescentar sistema de aproveitamento de energia
renováveis”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de sistemas preparação
de energias renováveis que tenha introduzido e não queira manter através da opção
“Eliminar sistema de aproveitamento de energia renováveis”.

Exemplo: Descrição de um sistema de aproveitamento de energias


renováveis

Exemplo (CE/Sistema fotovoltaico):

Sistema solar fotovoltaico ligado à rede, composto por 22 módulos fotovoltaicos, com
células de silicio policristalino, organizados em 11 ’strings’ com 2 módulos cada,
instalados na cobertura inclinada (30º e orientada a sul), com uma área total de 28,1 m2 e
inversor com 3,5 kW. A potência nominal do sistema de 3,67 kW.

 Contribuição do sistema de energias renováveis para a satisfação das


necessidades energéticas (Eren): Indicar o valor da contribuição do(s) sistema(s)
de energias renováveis para preparação de AQS, determinado através de um método
devidamente justificado e descrito em detalhe nas peças escritas do processo de
peritagem mantido pelo PQ.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.12-52
Fig. 3.2.12-1 – Passo 11, Sistemas de Aproveitamento de Energias Renováveis

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.12-53
3.2.13 CAUDAIS DE AR NOVO POR ESPAÇO (PASSO 12)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 12:

 Requisitos de caudal de ar novo: Campo pré-definido (sim/não) onde o PQ deverá indicar


se o espaço está sujeito a requisitos de caudal mínimo de ar novo. No caso de DCR e 1º CE
de edifícios novos, o PQ deve necessariamente indicar “sim”.

 Designação do espaço: Indicar a designação adequada para o espaço, por exemplo


escritório, quarto, auditório, corredor, ginásio, loja, sala de projecção, foyer etc. Não se trata
da indicação das tipologias que constam no Anexo VI do RSECE mas sim a indicação da
designação do espaço.

Poderá acrescentar espaço com requisitos de cauda de ar novo, através da opção


“Acrescentar espaço com requisitos de cauda de ar novo”. De forma idêntica, poderá eliminar
vários tipos de espaço com requisitos de cauda de ar novo através da opção “Eliminar espaço
com requisitos de cauda de ar novo”;

 Tipo de actividade: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de actividade desenvolvida no espaço que está a ser descrito. As
opções disponíveis são as que constam no Anexo VI do RSECE.

 Unidade de caudal: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma das
opções disponíveis relativas à unidade atribuída para caudal: m³/h.ocupante ou m³/h.m²;

 Área útil de pavimento do espaço: Indicar a área útil de pavimento do espaço, ou seja, a
área, medida em planta pelo perímetro interior das paredes;

 Materiais não ecologicamente limpos: Campo pré-definido (sim/não) onde o PQ deverá


indicar se o espaço dispõe de materiais não ecologicamente limpos;

 Espaço de fumadores: Campo pré-definido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se é um


espaço de fumadores;

 Caudal mínimo de ar novo regulamentar: Indicar o valor do caudal calculado com base
nos valores impostos no Anexo VI do D.L. 79/2006, tendo em conta o nº de ocupantes (real)
ou área de pavimento, considerando a situação mais desfavorável;

 Caudais de ar novo: Indicar o valor do projecto, que no mínimo corresponde ao valor do


caudal calculado com base nos valores impostos no Anexo VI do D.L. 79/2006, tendo em
conta o nº de ocupantes (real) ou área de pavimento, prevendo a situação mais desfavorável,
entrando em consideração também com a eficiência do sistema de ventilação e a eventual
presença de materiais não ecologicamente limpos.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.13-54
Fig. 3.2.13-1 – Passo 12 , Caudais de Ar Novo por Espaço

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.13-55
3.2.14 CONCENTRAÇÃO DOS PRINCIPAIS POLUENTES DA QAI (PASSO 13)

De seguida apresenta-se uma descrição dos vários campos que compõem o formulário
correspondente ao passo 13. O preenchimento deste passo apenas deve ocorrer no caso da emissão
de CE para edifícios existentes.

 Requisitos de concentração dos principais poluentes QAI: Campo pré-definido (sim/não)


onde o PQ deverá indicar se existe ou não requisitos de concentração dos principais
poluentes QAI. No caso de CE de edifícios existentes, o PQ deve necessariamente preencher
indicar “sim”.

 Principais evidências e conclusões da auditoria: Descrever, de forma sucinta, as


principais evidências e conclusões da auditoria, sendo obrigatória a referência a:

 Descrição dos principais aspectos da metodologia de amostragem, resultados e


conclusões relevantes da última auditoria realizada à QAI:

 Número dos pontos e períodos de amostragem no edifício;

 Eventuais condições particulares da auditoria por exemplo: existência de indícios de


fontes de outros poluentes não abrangidos pelo RSECE; ocorrência persistente de
valores de concentração de poluentes no exterior superior aos valores limite previstos
no RSECE;

 Principais fontes de poluentes ou causas de má QAI que levem a condições de não


conformidade;

 No caso de análise detalhada dos COVtotais, indicação dos principais compostos


COVx identificados;

 As situações de perigosidade associadas à presença de fungos, bactérias e


Legionella, se existirem;

 Situações do edifício face ao cumprimento dos requisitos de higiene e da capacidade


de filtragem do sistema AVAC.

Exemplo: Principais evidências e conclusões da auditoria

Exemplo: Medições e colheitas de amostras efectuadas num conjunto de 24 pontos de


amostragem (48 medições) ao longo dos diversos pisos do edifício, mais um ponto no
exterior, realizadas em diferentes momentos do dia (meio da manhã e meio da tarde).

A qualidade do ar interior foi avaliada em vários locais por forma a garantir a cobertura
dos espaços mais representativos do edifício e também para assegurar que os espaços
seleccionados tivessem elevada densidade de ocupação e permanente. As medições

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.14-56
foram realizadas com equipamentos devidamente calibrados (comprovativos de
calibração anexos no relatório de auditoria).
Os valores apresentados para a concentração dos poluentes dizem respeito ao valor
máximo obtido em todas as medições realizadas no edifício por parâmetros, à excepção
do CO2 que corresponde ao valor máximo de todas as médias temporais obtidas para
todos os espaços do edifício objecto de amostragem.
Não se verificam situações de perigo evidente para a saúde dos ocupantes mas foram
detectadas várias situações específicas em que os valores medidos estavam acima dos
limites regulamentares, nomeadamente no caso do dióxido de carbono e formaldeído,
embora com causas prováveis identificadas.
Na avaliação do dióxido de carbono aponta-se para esta situação de não conformidade
justificada pela elevada densidade de ocupação no local de análise, pouco compatível
com as condições de ventilação observadas (falta de ar novo).
No que diz respeito ao formaldeído, as não conformidades estão associadas ao mobiliário
e revestimentos existentes e não se podendo dissociar das dificuldades de renovação de
ar observadas.
Uma vez que foram evidenciados em vários parâmetros valores de concentração
superiores aos respectivos limites admissíveis, o edifício fica sujeito a um PACQAI.
O edifício não apresenta riscos significativos de contaminação dos ocupantes por
legionella uma vez que não foram identificadas fontes produtoras de aerossóis. Por esse
facto, decidiu-se apenas efectuar uma colheita de água de uma amostra de 5% dos
equipamentos de climatização não tendo sido destacada a presença deste poluente,
Não foram realizadas análises ao radão pois Lisboa não é um dos distritos em que a
pesquisa deste parâmetro seja obrigatória.

Não existe acesso para efeitos de manutenção a algumas unidades de ar condicionado e


verificou-se a deposição de poeiras e outras sujidades nas superfícies dos equipamentos
e condutas que colocam eventuais problemas higieno-sanitários no sistema AVAC
existente. A determinação do grau de limpeza das condutas de ar demonstrou que as
redes aerólicas carecem de uma limpeza e desinfecção profunda.

O relatório da auditoria da QAI, que evidencia todos os aspectos referidos, foi entregue ao
proprietário.

 Data da última auditoria à QAI: Indicar a data de realização da última auditoria à QAI;

 Concentrações medidas para os principais poluentes:

 Poluente: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas aos principais poluentes:

 Partículas PM10;

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.14-57
 Dióxido de carbono;

 Monóxido de carbono;

 Ozono;

 Formaldeído;

 Compostos orgânicos voláteis;

 Microrganismos - bactérias;

 Microrganismos – fungos;

 Legionella;

 Radão.

Poderá acrescentar vários tipos de poluentes, através da opção “Acrescentar tipos de


poluentes”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de poluentes através da
opção “Eliminar tipos de poluentes”;

 Concentração: Indicar os valores das concentrações medidas por poluente:


3
 Partículas PM10: [mg/m ];
3
 Dióxido de carbono: [mg/m ];
3
 Monóxido de carbono: mg/m ];
3
 Ozono: [mg/m ];
3
 Formaldeído: [mg/m ];
3
 Compostos orgânicos voláteis: [mg/m ];

 Microrganismos – bactérias: [UFC];

 Microrganismos – fungos: [UFC];

 Legionella: [UFC];
3
 Radão: [Bq/m ].

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.14-58
Fig. 3.2.14-1 – Passo 13, Concentração dos Principais Poluentes da QAI

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.14-59
3.2.15 CONDUÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES E SISTEMAS
ENERGÉTICOS (PASSO 14)
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 14:

 Requisito aplicável: Campo pré-definido (sim/não) onde o PQ deverá indicar se é um


requisito aplicável;

 Descrição da solução e/ou estratégia adoptada e elementos relevantes: Descrever, de


forma sucinta, estratégia adoptada e elementos relevantes para a condução e manutenção
das instalações e sistemas energéticos, sendo obrigatória a referência a:

 Estado de conservação e de funcionamento dos equipamentos;

 Descrição dos principais procedimentos de manutenção preventiva dos sistemas


energéticos e de optimização da QAI;

 Adequabilidade da periodicidade das operações de manutenção preventiva e de


limpeza;

 Existência de registo das operações de manutenção, com indicação dos técnicos


envolvidos;

 Existência de histórico de funcionamento da instalação;

 Existência de livro de ocorrências;

 Existência de esquemas de princípio das instalações;

 Informação de condução;

 Existência de plano de contingência;

 Existência de sistema de gestão da manutenção;

 Eventuais intervenções recentes para melhoria/correcção;

Exemplo: Descrição da solução e/ou estratégia adoptada e elementos


relevantes

Exemplo: Os equipamentos que compõem o sistema de climatização encontram-se em


bom estado e a instalação a funcionar correctamente. A manutenção é assegurada por
uma empresa dedicada à manutenção integral de edifícios (outsourcing), dispondo nos
seus quadros de técnicos de instalação e manutenção de sistemas de climatização
(TIMIII) e de qualidade do ar interior (TQAI) credenciados, existindo um plano de
manutenção preventiva adequado aos equipamentos e sistemas do edifício (UTA, chiller,
caldeira, redes de termofluído de água fria e de água quente, bombas de circulação,
ventiloconvectores, ventiladores, iluminação interior, exterior e de emergência, quadros

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.15-60
eléctricos, posto de transformação, gestão técnica centralizada, limpeza de de zonas
técnicas, etc.), preparado pelo técnico responsável pelo funcionamento dos sistemas
energéticos de climatização do edifício (TRF). Foram apresentadas evidências de que
esta informação se encontra disponível da forma compilada prevista no RSECE, dando,
desta forma, cumprimento integral do previsto no Artigo 19º do referido regulamento.
Refira-se a existência de uma ferramenta informática de gestão da manutenção que
garante a optimização da calendarização das tarefas, a emissão e registo de ordens de
trabalho, entre outras funcionalidades.

Fig. 3.2.15-1 – Passo 14, Condução e Manutenção das Instalações e Sistemas Energéticos

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.15-61
3.2.16 PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO

ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR (PASSO 15)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 15:

 Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria? : Campo predefinido (sim/não) onde o PQ


deverá indicar se estudou ou não medidas de melhoria. No caso de não apresentar medidas
de melhoria, terá de justificar a opção tomada. Esta justificação irá constar na DCR/CE abaixo
do quadro síntese das medidas de melhoria, no campo “Pressupostos e observações a
considerar na interpretação da informação apresentada”, com o seguinte conteúdo: “Esta
DCR/CE não inclui medidas de melhoria porque: (segue a justificação do PQ).”

 Indique os principais pressupostos e explicações sobre as medidas propostas: No


caso de incluir Medidas de Melhoria na DCR/CE, deverá descrever, de forma sucinta, os
pressupostos considerados sobre as medidas propostas. A informação colocada neste campo
deve respeitar a todas as medidas de melhoria elencadas na DCR/CE e proporcionar os
elementos essenciais que suportem as soluções propostas, nomeadamente ao nível da sua
exequibilidade técnica (ou condicionantes práticas à sua execução), das estimativas de
investimento, de redução dos custos energéticos e de retorno do investimento. É obrigatória a
referência aos seguintes aspectos:

 Tipo de medida, especificando aquelas que correspondem a, por exemplo:

 Medidas construtivas, incluindo as que se destinam a:

 Correcção de patologias construtivas,

 Redução das necessidades energia pela envolvente,

 Adopção de sistemas de energias renováveis e

 Aumento de eficiência dos sistemas energéticos;

 Medidas de utilização racional de energia ou de natureza comportamental


pelos utilizadores do imóvel;

 Medidas com efeito positivo nas condições de salubridade e de conforto de


parte ou da totalidade da fracção ou edifício a certificar;

 Medida de melhoria da qualidade do ar interior

 As formas de energia (electricidade, gás, etc.) utilizadas nos cálculos (em particular e,
para cada uma deles, os seguintes elementos:

 Tarifa / preço

 Conteúdo energético (p.e. PCI)

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-62
 Consumo evitado com a medida proposta

 Eventuais consumos adicionais por alteração da forma de energia utilizada


(por exemplo, consumo de gás em substituição do anterior consumo em
electricidade).

 Os preços ou valores de referência considerados para o investimento associado a


implementação, indicando se os mesmos incluem (ou não):

 Materiais

 Mão-de-obra

 Operação

 Manutenção, etc.

 Eventuais parâmetros utilizados na análise financeira de cada uma ou de todas as


medidas, como por exemplo, incentivos, inflação, deriva do preço da energia
substituída, taxa de actualização, custos e/ou juros de financiamento, etc..

 Indicação das medidas que;

 por condicionantes técnicas ou por viabilidade económica limitada, apenas


devem ser consideradas em contexto de uma intervenção de reabilitação ou
remodelação na fracção ou no edifício;

 cuja aplicação prática envolva uma intervenção que vai para além da fracção
autónoma em estudo ou que impliquem o acordo de vários proprietários e ou
entidades.

Exemplo: Principais pressupostos e explicações sobre as medidas


propostas

Exemplo: O estudo efectuado, relativo à identificação de potenciais de medidas de


melhoria, teve por base a melhoria das condições de conforto e o desempenho energético
do edifício, seguindo a seguinte hierarquia: i) correcção de patologias construtivas; ii)
redução das necessidades de energia útil por intervenção na envolvente; iii) a utilização
de energias renováveis e, finalmente; iv) a eficiência dos sistemas. Relativamente ao
primeiro ponto, não foram identificadas patologias construtivas.

As medidas construtivas propostas destinam-se à redução das necessidades de energia


pela envolvente, através da melhoria das características dos vãos envidraçados, adopção
de sistemas de microprodução de energia eléctrica por fontes renováveis, aumento de
eficiência dos sistemas de climatização e dos dispositivos de iluminação. Foi considerada
uma tarifa de venda de electricidade de 0,11 €/kWh. Os preços ou valores de referência
consideradas para o investimento associado a implementação das medidas de melhoria

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-63
incluem materiais, equipamentos e instalação das soluções. No caso da medida
relacionada com a melhoria das características dos vãos envidraçados, apesar do
período de retorno elevado, esta medida reduz as perdas térmicas pela envolvente,
reduzindo também o sobreaquecimento devido à radiação solar incidente no vidro,
melhorando assim as condições de conforto dos espaços

A implementação simultânea de todas as medidas de melhoria assinaladas a negrito,


poderão conduzir a uma redução anual da factura energética até 8000 €. O valor
estimado para o investimento (tendo em conta os pressupostos específicos de cada
medida) é de cerca de 60500 €, originando um período de retorno de 7,6 anos. A redução
anual estimada das emissões de gases de efeito de estufa, será de 191,4 toneladas de
CO2 equivalentes por ano.

 Classe energética após implementação de todas as medidas propostas: Campo


predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções disponíveis relativas ao classe
energética estimada com a implementação de todas as medidas de melhoria assinaladas
anteriormente. Esta classe energética deverá corresponder à situação em que todas as
medidas assinaladas com “sim” no campo “Medida para recalculo de Classe Energética”
sejam implementadas, ou seja, considerando o efeito conjunto das medidas assinaladas.

 Medida proposta:

 Medida associada a: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das


opções disponíveis relativas ao tipo de elemento da envolvente e/ou sistema alvo de
propostas de melhorias:

 Envolventes opacas - Paredes

 Envolventes opacas - Coberturas

 Envolventes opacas - Pavimentos

 Envolventes opacas – Pontes Térmicas Planas

 Vãos envidraçados

 Sistema de Climatização – Subsistema de produção de energia térmica

 Sistema de Climatização – Subsistema de distribuição de energia térmica

 Sistema de Climatização – Subsistema de emissão/difusão de energia


térmica

 Sistema de Climatização – Outras características relevantes

 Iluminação

 AQS

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-64
 Outros consumos

 Sistemas de Energias Renováveis – Colectores solares

 Sistemas de Energias Renováveis – Outros sistemas

 Caudais de ar novo

 Concentração de poluentes

 Manutenção de instalações e sistemas energéticos

 Medida comportamental / Outro elemento ou aspecto

 Inspecções periódicas a caldeiras e equipamentos de ar condicionado

No caso de uma medida proposta não se enquadrar, directa ou indirectamente, nas


opções disponíveis neste campo, deverá apenas ser indicada e descrita no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.

 Designação sucinta da medida proposta: Campo predefinido em que o PQ terá


seleccionar uma das opções disponíveis relativas à descrição sucinta da medida
proposta de melhoria.

O Anexo IV-2 contém uma lista das designações que deverão ser adoptadas para
indicação das propostas de medidas de melhoria do desempenho energético dos
edifícios no quadro síntese disponível para este efeito no CE/DCR.

No caso de seleccionar a opção “Outras”, a mesma deve ser descrita, de forma clara
mas sucinta, utilizando, no máximo, 180 caracteres (incluindo espaços);

Esta informação irá surgir na tabela síntese das medidas propostas que consta do
campo 4 do certificado, juntamente com a respectiva estimativa de custo, redução da
factura e tempo de retorno.

 Descrição detalhada da medida proposta: Descrever, de forma detalhada, a


medida proposta, sugerindo-se a referência a toda a informação que achar relevante
para a caracterização mesma.

Esta informação deverá complementar a designação sucinta anteriormente indicada e


conter elementos que sejam úteis e orientadores em posteriores acções do
proprietário no sentido da respectiva implementação. Deve conter referência a:

 Características técnicas e/ou propriedades de materiais, equipamentos e/ou


sistemas, como por exemplo:

 Coeficiente de transmissão (ou resistência) térmica e espessura do


isolamento;

 Factor solar e U do vidro;

 Tipo e classe de caixilharia, existência ou não de corte térmico;

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-65
 Potência, rendimento/eficiência e forma de energia / combustível dos
sistemas de climatização e produção de AQS;

 Tipo de sistema de iluminação, incluindo tipo de lâmpadas e


balastros;

 etc.

 Quantidades, dimensões, capacidades, etc., como os seguintes exemplos:

 Área a isolar termicamente;

 Área, quantidade e dimensões dos colectores solares térmicos a


instalar;

 Capacidade de depósitos de acumulação de AQS; etc.

 Aspectos prévios e eventuais condicionantes técnicas, legais ou práticas à


execução da medida proposta, como por exemplo:

 Verificação prévia da compatibilidade com eventuais limitações


resultantes do RGEU ou qualquer outro regulamento / especificação
municipal;

 Obras que implicam autorizações da Câmara Municipal, da


assembleia de condomínio ou qualquer outra entidade;

 Necessidade de assegurar interligação do sistema fotovoltaico com


rede eléctrica;

 Aplicação do isolamento térmico pelo exterior apenas em contexto de


reabilitação de todo o edifício, etc.

 Requisitos ou recomendações de instalação, operação e manutenção, como


por exemplo:

 Condições ambientais necessárias a um instalação eficaz;

 Colocação de protecção mecânica sobre isolamento térmico exterior;

 Necessidade de aplicação de placas de gesso cartonado sobre


isolamento de lâ de rocha pelo interior da fracção; etc ;

Na sugestão ou descrição de qualquer medida de melhoria, não deve ser feita


referência explícita a marcas e/ou modelo de materiais, equipamentos ou sistemas.

Poderá acrescentar várias medidas de melhoria, através da opção “Acrescentar


medida”. De forma idêntica, poderá eliminar várias medidas de melhoria que tenha
introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar medida”.

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-66
Exemplo: Descrição da medida proposta

Exemplo 1 (Substituição das caixilharias metálicas sem corte térmico)

Substituição das caixilharias em alumínio existentes nos vãos envidraçados na zona dos
escritórios e hipermercado. As novas caixilharias deverão ser compostas por alumínio
com corte térmico e os vidros serão duplos incolores 6 mm + 5 mm com caixa-de-ar de 6
mm, resultando um coeficiente de transmissão térmica (U) de 3,7 W/m2.ºC. O custo
estimado do trabalho é de 230 €/m2, e inclui material e mão-de-obra e a remoção das
caixilharias existentes. O período de retorno desta medida é elevado (>15 Anos), no
entanto, o conforto que proporciona obriga à sua recomendação.

Durante a operação de montagem, que deverá decorrer em apenas um dia, deverá ser
tida em especial atenção a junta entre os caixilhos e as paredes, de forma a garantir o
seu correcto isolamento sem micro-fissuras que originem pontes térmicas.

Exemplo 2 (Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado


sobre o isolante em paredes exteriores)

Aplicação de 3 cm de isolamento térmico poliestireno expandido extrudido (XPS) em


paredes exteriores orientadas nos quadrantes Norte e Oeste, reduzindo o valor do
2
coeficiente de transmissão térmica em 0,76 W/(m .ºC). A solução é constituída por uma
camada de base de 2 mm que deverá ser aplicada sobre a parede (que deverá ter um
tratamento prévio de limpeza), rede de fibra de vidro e sobre esta uma nova camada de
base com 2 mm, com aplicação de primário e finalmente a camada de revestimento
delgado com ½ mm e acabamento em pintura de cor branca. O custo de investimento
estimado para esta medida de melhoria foi de 2750 €, para uma redução anual de energia
de 125 €. Apesar do período de retorno elevado (22 anos), esta medida reduz as perdas
térmicas e elimina as condensações verificadas no interior do edifício, melhorando as
condições de conforto dos espaços.

Exemplo 3 (Instalação de sistema solar fotovoltaico ligado à rede de baixa tensão)

Instalação de sistema solar fotovoltaico ligado à rede de baixa tensão, instalado na


cobertura inclinada, composto por 22 módulos fotovoltaicos organizados em 11 'strings'
com 2 módulos em cada, perfazendo uma área total 28,1 m². A potência nominal é 3,68
kW e a tensão nominal 46,4 V. É necessário a instalação de um inversor com uma
potência nominal de 3,5 kW. O custo estimado da instalação é 18000 € (4,9 €/Wp) e a
energia eléctrica produzida pelo sistema 5300 kWh/ano, representando uma remuneração
anual de aproximadamente 3300 €, considerando uma tarifa de venda da electricidade
produzida de 0,615 €/kWh (regime bonificado previsto Decreto-Lei 363/3007, de 2 de
Novembro).

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-67
Exemplo 4 (Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de
condensação para aquecimento ambiente e AQS)

Substituição de caldeira existente por uma caldeira de condensação, de montagem no


chão, alimentada a gás natural, com uma potência útil de 50 kW e eficiência de 1,09
(109%) a 30% de carga nominal, Deve dispor de um sistema de controlo para regulação
da caldeira em função da temperatura exterior, de um circuito de aquecimento, do circuito
de AQS e do circuito de circulação de AQS, com sonda de temperatura exterior. O
queimador será pressurizado, modulante para gás, e electrónico. O custo de investimento
estimado para esta medida de melhoria será de 3750 €, para uma redução anual da
factura energética de 450 €.

Exemplo 5 (Substituição do chiller existente por outro mais eficiente)

As medições de eficiência do chiller indicaram que o equipamento estava a funcionar com


um rendimento muito inferior ao apresentado pelo fabricante. Desta forma, foi realizado
um estudo de viabilidade económica tendo em vista a sua substituição. A análise
efectuada foi feita comparando com um chiller de eficiência de 3,2, verificando-se que a
poupança anual obtida ronda os 32.000 kWh/ano, o que equivale a uma poupança de
3.680 €/ano. Face ao investimento previsto de 26.500 € calcula-se um período de retorno
de 7,2 anos, o que viabiliza a substituição deste equipamento.

Exemplo 6 (Alteração do set-point do sistema de climatização)

Durante a Auditoria verificou-se que a temperatura ambiente no interior das salas estava
a 22ºC no Inverno.

Tendo em conta as temperaturas de conforto indicadas no RCCTE para Inverno e Verão,


20ºC e 25ºC, respectivamente, sugere-se que se regule a temperatura no interior das
salas para estes valores de forma a optimizar os consumos de energia.

A poupança de energia que se irá obter é fundamentalmente a nível do chiller e da


caldeira, sendo expectável uma poupança de energia da ordem dos 8 MWh/ano, o que se
traduz em 920 €/ano.

Exemplo 7 (Instalação de variadores de velocidade nas bombas do circuito secundário)

A distribuição de água às unidades de tratamento de ar e aos ventiloconvectores é


garantida por 1 grupo electro-bomba, duplo, funcionando uma das bombas como reserva.
A potência unitária da electro-bomba é de 3 kW. Esta bomba funciona com caudal
constante, ou seja, a velocidade de rotação fixa. A instalação de um variador de
velocidade no motor da bomba permitirá uma economia significativa, que poderá variar
entre 20% a 35% do consumo deste equipamento. A variação do caudal será em função
das necessidades térmicas requeridas por cada equipamento de climatização.

O potencial de redução do consumo com a aplicação desta medida é cerca de 4

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Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-68
MWh/ano, o que se traduz em 460 €/ano. O montante de investimento previsto para a
realização desta medida é de 900 €.

Exemplo 8 (Optimização do horário de funcionamento dos equipamentos de


climatização)

Os equipamentos de climatização dos escritórios (ventiloconvectores e unidades de


tratamento de ar) funcionam durante o seguinte horário: 7h - 21h de segunda-feira a
sexta-feira.

Dado que este horário não está ajustado à ocupação do edifício, sugere-se que se altere
o horário da seguinte forma, durante os meses em que a temperatura exterior é mais
amena: ligar de 2ª a 6ª feira das 8h às 20h.

Através das medições eléctricas realizadas verificou-se que a potência absorvida pelos
ventiloconvectores e unidades de tratamento de ar varia ao longo do dia, consoante as
necessidades térmicas, tendo-se registado uma potência média de 6 kW.

Com a aplicação desta medida prevê-se que se obtenha uma poupança de energia de
cerca de 2 MWh/ano, o que se traduz em aproximadamente 230 €/ano.

Exemplo 9 (Substituição das lâmpadas actuais e/ou instalação de lâmpadas


fluorescentes de elevado rendimento)

Substituição de lâmpadas instaladas no open-space por lâmpadas fluorescentes lineares


de alto rendimento T5 com 16 mm de diâmetro, potência unitária de 39 W e temperatura
de cor de 4000 K. O custo de investimento estimado para esta medida de melhoria será
de 500 €, para uma redução anual da factura energética de 225 €.

Exemplo 10 (Instalação de balastros electrónicos nas lâmpadas fluorescentes tubulares)

Toda a iluminação fluorescente tubular é constituída por armaduras com balastros


convencionais (ferromagnéticos). Com o objectivo de diminuir o consumo de energia
(quer activa, quer reactiva) das armaduras com lâmpadas fluorescentes tubulares sugere-
se a substituição dos balastros electromagnéticos por balastros electrónicos. Tendo em
conta as armaduras F2x36W, F2x58W e F4x18W existentes na iluminação dos gabinetes
e as armaduras F2x58W existentes na iluminação do parque de estacionamento,
calculou-se uma poupança de energia de 30 MWh/ano, o que se traduz em cerca de
3.4500 €/ano. A este valor acresce a parcela relativa à redução dos custos com a
manutenção e exploração destas lâmpadas. O investimento previsto para a realização
desta medida é cerca de 14.000 €.

Exemplo 11 (Optimização do horário de funcionamento da iluminação)

Nos pisos dos escritórios, verificou-se através das medições eléctricas realizadas que os
circuitos de iluminação permanecem ligados durante o período das 7h às 21h. Tendo em
conta que nem sempre estão pessoas a trabalhar nos gabinetes, durante este período

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-69
alargado, sugere-se que se controle esta iluminação automaticamente, através de
interruptores horários ou botoneiras a instalar nos circuitos de cada piso. A poupança de
energia expectável para a realização destas medidas nos escritórios ronda os 3
MWh/ano, o que se traduz em cerca de 345 €/ano. O investimento previsto para a
realização desta medida é cerca de 1.500 €.

Exemplo 12 (Ajuste dos níveis de ventilação à intensidade de utilização)

Instalação de sensores de CO2, de tecnologia de infra-vermelhos não dispersiva (NDIR),


para optimização do funcionamento do sistema de ventilação. Os sensores, instalados
nas condutas de retorno, deverão possuir uma gama de medida de 0 a 2000 ppm, sinal 0
a 10 Vcc e alimentação 24 Vca. Serão ligados por cablagem adequada a um controlador
DDC que deverá possuir saídas analógicas modulantes para ligação à unidade de
tratamento de ar (UTA). O custo de investimento estimado para esta medida de melhoria
será de 1500 €, para uma redução anual da factura energética de 350 €.

Exemplo 13 (Substituição dos monitores do tipo CRT)

Com o objectivo de reduzir os consumos de energia estudou-se a possibilidade de


substituir os monitores CRT por monitores TFT.

Nos escritórios existem diversos monitores do tipo CRT, aproximadamente 80 unidades,


que funcionam normalmente de Segunda-feira a Sexta-feira das 9h às 19h. Tendo em
conta que a diferença da potência absorvida entre um monitor TFT e um CRT é de 42 W,
sensivelmente, realizou-se um estudo económico tendo em vista a possibilidade de
substituir os actuais monitores pela nova tecnologia TFT.

A poupança obtida com a substituição dos monitores existentes é de aproximadamente 3


MWh/ano, o que se traduz em 345 €.

O investimento para a substituição destes monitores é elevado, pelo que se sugere a


aplicação desta medida, quando for necessário substituir os equipamentos de informática
existentes. Realça-se que a vida média útil do equipamento informático é por norma
menor do que cinco anos. Desta forma, o cálculo do investimento teve em conta a
diferença dos preços unitários comparando um monitor CRT com um monitor TFT. O
investimento considerado foi de aproximadamente 3.200 €.

 Redução anual da Factura Energética: Campo onde o PQ deverá indicar o valor


estimado da redução anual da factura energética (em euros) ou em alternativa
escolher a opção “não estimado”. O valor deverá ser introduzido pelo PQ, devendo
ser evitada a utilização de rigor aparente (p.e. não utilizar valores como 79,93€ ou
986€, mas antes 80€ e 980€ respectivamente). Este valor será apresentado no
relatório de medidas de melhoria anexo ao CE. O portal fará o enquadramento do
valor indicado nos intervalos pré-definidos que irão aparecer no certificado:

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-70
 menos de 1 000 €/ano;

 entre 1 000 € e 4 999 €/ano;

 entre 5000 € e 9 999 €/ano;

 mais de 10 000 €/ano.

Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”

 Custo estimado do investimento: Campo onde o PQ deverá indicar o valor do custo


estimado do investimento (em euros) ou em alternativa escolher a opção “não
estimado”. O valor deverá ser introduzido pelo PQ, devendo ser evitada a utilização
de rigor aparente (p.e. não utilizar valores como 79,93€ ou 986€, mas antes 80€ e
980€ respectivamente). Este valor será apresentado no relatório de medidas de
melhoria anexo ao CE. O portal fará o enquadramento do valor indicado nos
intervalos pré-definidos que irão aparecer no certificado:

 menos de 2 000 €;

 entre 2 000 € e 9 999 €;

 entre 10 000 € e 49 999 €;

 mais de 50 000 €.

Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.

 Período de retorno do investimento: Campo onde o PQ deverá indicar o período de


retorno do investimento (em anos) ou em alternativa escolher a opção “não
estimado”. O valor deverá ser introduzido pelo PQ, devendo ser evitada a utilização
de rigor aparente (p.e. não utilizar valores como 1,373 anos mas antes 1,4 anos).
Este valor será apresentado no relatório de medidas de melhoria anexo ao CE. O
portal fará o enquadramento do valor indicado nos intervalos pré-definidos que irão
aparecer no certificado:

 inferior a 5 anos;

 entre 5 e 10 anos;

 entre 10 a 15 anos;

 mais de 15 anos.

Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-71
 Medida para recálculo de Classe Energética: Campo predefinido (sim/não) onde o
PQ deverá indicar se a medida proposta foi estudada (em conjunto com outras
medidas assinaladas da mesma forma) no âmbito do recalculo de classe energética
expectável indicada no campo descrito em seguida.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-72
Fig. 3.2.16-1 – Passo 15, Propostas de Medidas de Melhoria

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.16-73
3.2.17 INSPECÇÕES PERIÓDICAS A CALDEIRAS E A EQUIPAMENTOS DE AR

CONDICIONADO (PASSO 16)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 16. O preenchimento deste passo apenas está
acessível na emissão de CE para edifícios existentes:

 Existe algum equipamento sujeito a inspecções periódicas previstas no RSECE?


Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá indicar a existência ou não da
obrigatoriedade de realizar inspecções periódicas previstas no RSECE (artigos 20º e 36º).

 Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção válida?: Campo predefinido


referente a caldeira, sistemas de aquecimento com caldeira e equipamentos de ar
condicionado, em que o PQ terá de seleccionar uma das opções disponíveis relativos aos
equipamentos/sistema sujeitos a inspecções no âmbito do RSECE:

 Sim

 Não

 Não existe este equipamento/sistema

Se a resposta for “Sim”, abre um campo descritivo com o resultado das inspecções
periódicas.

 Caldeira: Descrever, de forma sucinta, a última inspecção à caldeira, sendo obrigatória a


referência a:

 Data da realização da inspecção;

 Potência do equipamento;

 Rendimento do equipamento;

 Metodologia adoptada para inspecção;

 Data de instalação ou idade aproximada do sistema;

 Forma de energia consumida pelo equipamento/sistema;

 Fontes dos dados registados;

 Medições, leituras e cálculos efectuadas;

 Rendimento de combustão;

 Regulação da caldeira;

 Valores de referência considerados;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.17-74
A informação incluída pelo PQ neste campo irá constar, de forma automática, no campo
de Notas e Observações” no final do certificado.

Exemplo: Resultados das inspecções periódicas

Exemplo: (Caldeira)

A inspecção à caldeira utilizada para produção de energia térmica do sistema de


aquecimento foi realizada em Março de 2009. Na definição dos procedimentos de
inspecções e os métodos de medição para verificação e análise do desempenho
energético da caldeira foi aplicado o disposto na Norma Europeia EN 15378. A caldeira foi
instalado e colocada em funcionamento em 2004. Na inspecção visual, verificação da
existência de manutenção, teste funcionamento e verificação dos equipamentos de
controlo não foram observadas quaisquer anomalias. As leituras do consumo do gás
natural foram obtidas através do contador previsto para este efeito, registando um valor
3
de 6850 m /ano e o queimador com 5200 h/ano de funcionamento. O rendimento de
combustão obtido a plena carga foi de 91,6 % e 91,3 % para mínima carga. O termóstato
da caldeira encontra-se regulado para 65 ºC e a temperatura de acumulação da água
quente sanitária a 60 ºC.

 Sistema de aquecimento com caldeira: Descrever, de forma sucinta, a última inspecção ao


sistema de aquecimento com caldeira, sendo obrigatória a referência a:

 Data da realização da inspecção;

 Potência do equipamento;

 Rendimento do equipamento;

 Metodologia adoptada para inspecção;

 Data de instalação ou idade aproximada do sistema;

 Forma de energia consumida pelo equipamento/sistema;

 Fontes dos dados registados;

 Medições, leituras e cálculos efectuadas;

 Rendimento de combustão;

 Rendimento da produção;

 Regulação da caldeira;

 Rendimentos de subsistemas de aquecimento;

 Valores de referência considerados;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.17-75
Exemplo: Resultados das inspecções periódicas

Exemplo: (Sistemas de aquecimento com caldeira)

A inspecção ao sistema de aquecimento com caldeira foi realizada em Março de 2009. Na


definição dos procedimentos de inspecções e os métodos de medição para verificação e
análise do desempenho energético do sistema de aquecimento foi aplicado o disposto na
Norma Europeia EN 15378. O sistema de aquecimento foi instalado e colocado em
funcionamento em 1995. Na inspecção visual, verificação do estado manutenção e teste
funcionamento não foram observadas quaisquer anomalias. Contudo, relativamente à
verificação dos equipamentos de controlo foram detectados alguns aspectos relacionados
com regulação dos equipamentos de controlo que podem ser melhorados visando a
melhoria da performance energética dos sistemas. O consumo do combustível foi obtido
através da consulta das facturas dos últimos 3 anos, resultando num valor médio anual de
3
2200 m . O rendimento de combustão obtido a plena carga foi de 91,3 %. O termóstato
da caldeira encontra-se regulado para 80 ºC e a temperatura de acumulação da água
quente sanitária a 65 ºC, sendo aconselhável rever este valor para 60 ºC. O rendimento
foi de 94,7 % para o subsistema de distribuição de energia térmica, 96% para emissão e
97% para o controlo.

 Equipamentos de ar condicionado: Descrever, de forma sucinta, a última inspecção aos


equipamentos de ar condicionado, sendo obrigatória a referência a:

 Data da inspecção;

 Identificação da metodologia adoptada para inspecção;

 Data de instalação ou idade aproximada do sistema;

 Fontes dos dados registados;

 Medições, leituras e cálculos efectuadas;

 COP e EER medidos;

 Regulação dos equipamentos;

 Valores de referência considerados;

Exemplo: Resultados das inspecções periódicas

Exemplo: (Equipamentos de ar condicionado)

A inspecção ao sistema de ar condicionado foi realizada em Março de 2009. Na definição


dos procedimentos de inspecções e os métodos de medição para verificação e análise do
desempenho energético do sistema de climatização (apenas arrefecimento) foi aplicado o

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.17-76
disposto na Norma Europeia EN 15240. Para teste e determinação a eficiência do chiller
à carga parcial foi observado o disposto na Norma Europeia EN 14825. O sistema de
climatização foi instalado e colocado em funcionamento em 2006. Na inspecção visual,
verificação do estado manutenção, teste funcionamento e verificação dos equipamentos
de controlo não foram observadas quaisquer anomalias. As bombas de circulação e
circuitos primários e secundários, bem como as unidades terminais de difusão, unidades
de tratamento de ar e condutas de ar encontram-se em perfeito estado. As leituras do
consumo de electricidade foram obtidas através do contador previsto para este para
efeito, registando um valor de 22 460 kWh/ano e 1150 h/ano de funcionamento. O EER
sazonal (SEER) calculado foi de 2,63. O regime de funcionamento é de 7ºC/12ºC.

Fig. 3.2.17-1 – Inspecções Periódicas a Caldeiras e Equipamentos de Ar Condicionado

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.17-77
3.2.18 NOTAS E OBSERVAÇÕES (PASSO 17)

De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 17:

 Notas e observações do perito qualificado sobre o presente certificado: Indicar, entre


outros aspectos:

 Eventuais considerações, observações, aproximações, pressupostos e/ou limitações


da análise realizada, que permitam a adequada interpretação e/ou controlo de
qualidade da informação apresentada;

 Questões relativas à identificação de edifícios e fracções ou a


contradição/desactualização de documentos oficiais;

 Questões que interessem ao uso eficiente do CE e da DCR pelos vários públicos


especializados, mas excluindo todas as questões que ponham em causa direitos de
pessoas ou instituições (bom nome, imagem, intimidade, etc.);

 Eventual incumprimento de normas regulamentares aplicáveis relativamente à


certificação energética;

 Documentação suporte solicitada pelo PQ e entregue pelo proprietário, como por


exemplo:

 Certidão da Conservatória e das Finanças;

 Projecto de Arquitectura ou de Alterações e Telas Finais;

 Projecto de Estruturas;

 Projecto de Climatização ou outra documentação no âmbito do RSECE inicial


e projectos de outras especialidades conexas com a documentação térmica;

 Licença de construção e/ou de utilização;

 Certificado dos colectores solares, certificado de aptidão profissional do


instalador e contrato de manutenção do sistema solar térmico;

 Fichas técnicas dos equipamentos e sistemas instalados;

 Relatórios das inspecções periódicas a caldeiras, sistemas de aquecimento e


equipamentos de ar condicionado.

 Documentação ou informação solicitada, mas não entregue pelo proprietário.

 Eventual informação sobre a actualidade e autenticidade da documentação entregue


ao PQ, bem como a indicação da data de devolução integral e em bom estado, pelo
PQ, de toda a documentação que lhe fora entregue (se aplicável).

 Critério/método usado pelo PQ para determinar o ano de construção;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.18-78
 Documentação suporte utilizada no estudo, como por exemplo:

 D.L. 80/2006;

 Despacho 14076/2010;

 ITE 50/54;

 Nota Técnica SCE 01

 Nota Técnica SCE 02

 Norma Europeia EN 15240;

 Norma Europeia EN 15378.

 Limitações na obtenção de informação, como por exemplo:

 O imóvel não se encontra descrito na Conservatória de Registo Predial nem


inscrito nas Finanças.

 Indicação sumária das diligências prévias e atempadas levadas a cabo pelo


PQ junto do Proprietário (indicar data do envio da respectiva listagem e de
indicação das formas correntes da obtenção da informação solicitada e da
eventualidade de necessidade de acesso do PQ a partes comuns do
Condomínio) para obtenção da documentação necessária para a vistoria e
certificação, no caso de ter havido insucesso parcial ou total dessas
diligências,

 Impedimento no acesso a partes comuns do condomínio para obtenção de


evidências necessárias à boa qualidade das propostas de melhoria ou análise
de partes do edifício ou de equipamentos colectivos com interesse para a
Certificação Energética.

 Impedimento de acesso a partes do edifício a certificar, com prejuízo para o


rigor e qualidade da certificação.

 Incumprimento pelo proprietário da informação ao inquilino da data e hora da


vistoria ou a recusa deste a permitir a entrada na unidade residencial.

Nota 1: No caso de haver limitações importantes que retirem rigor à certificação


energética, o PQ deve mencionar tal facto no campo “Observações e Notas”, indicando o
erro provável no rigor da determinação dos parâmetros de que resulta a classificação
energética.

Nota 2: No caso de a determinação com rigor do ano de construção ter impacte na


avaliação de grau de cumprimento ou incumprimento de normas regulamentares
relativas à eficiência energética, deve o PQ mencionar tal facto no campo “Observações
e Notas”, indicando também a fundamentação clara da inexistência de evidência credível

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.18-79
sobre o ano de construção do edifício. Este procedimento torna-se especialmente
importante após a entrada em vigor do RCCTE na primeira versão e da actual.

 Considerações relacionadas com a emissão do CE, como por exemplo:

 Emissão de n CE’s para um espaço comercial amplo composto por n


Fracções Autónomas.

 Outros casos que o PQ considere de interesse para a eficácia real do SCE.

No caso de CE de edifícios existentes, caso sejam adoptadas as simplificações constantes na NT-


SCE-01, deve ser incluída uma explicação neste campo, referindo que os valores para os coeficientes
de transmissão térmica (U) são majorados 35% para efeitos de determinação da classe energética.
Deve ser indicado, igualmente, que os valores máximos para os coeficientes de transmissão térmica
(Umax) indicados nos CE’s de edifícios existentes, relativamente a elementos da envolvente opaca,
bem como o factor solar máximo admissível dos vãos envidraçados, são apenas aplicáveis a novos
edifícios e que, para edifícios existentes, devem ser tomados como referência para efeitos de
identificação de oportunidades de melhoria.

Fig. 3.2.18-1 – Passo 17 , Notas e Observações

Para concluir a emissão e proceder ao registo de uma DCR ou CE, após todos os campos
obrigatórios estarem devidamente preenchidos, deverá seleccionar a opção “Concluir”. Esta opção
direcciona o PQ para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o pagamento do
registo do certificado.

No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 - Outubro 2011 3.2.18-80
Capítulo 4 – Importação através de XML

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
4 IMPORTAÇÃO ATRAVÉS DE XML

Este interface permite o carregamento de informação no formulário de preenchimento de CEs/DCRs


através de um ficheiro em formato XML, possibilitando o preenchimento off-line da informação a
constar nos certificados energéticos. O desenvolvimento dessa funcionalidade para integração com o
Portal deverá ser feito pelos próprios utilizadores do sistema ou pelas empresas que forneçam
software neste âmbito.

Para utilizar esta funcionalidade, deve aceder ao menu “Emissão e Registo” e seleccionar a opção
“Importação CE/DCR Externos” para upload dos ficheiros provenientes das ferramentas utilizadas
para verificação e cálculo regulamentar.

Os PQs que pretendam obter informações referentes à importação de ficheiros no formato XML,
nomeadamente o arquivo que contém as definições na linguagem XML (XML Schema Definition),
descrevendo a estrutura e definindo as regras de validação dos documentos no formato XML, bem
como o manual do interface e exemplos do ficheiro XML, deverão solicitar as mesmas à ADENE
através do endereço electrónico peritos.sce@adene.pt.

Fig. 4-1 – Importação de ficheiros no formato XML

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 4-2
Capítulo 5 – Pagamentos

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
5 PAGAMENTOS

Para aceder aos vários processos que aguardam pagamento, deverá seleccionar o menu
“Pagamentos”.

Fig. 5.1-1 - Pagamento de taxas

5.1 SELECÇÃO DE PROCESSOS


Nesta opção, poderá escolher quais DCRs/CEs que pretende efectuar o pagamento da taxa de
registo no SCE e que irão estar associados a uma só entidade de facturação (o próprio PQ ou outra
entidade). Para tal, deve seleccionar o conjunto de documentos que irá incluir numa só factura.

À medida que forem seleccionadas as DCRs/CEs irá aparecer o nº total de documentos e o valor a
pagar (sem IVA).

Para finalizar a selecção de processos associados a uma só entidade de facturação, clicar em “OK”
na mensagem da página Web.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 5.1-2
Fig. 5.1-1 - Selecção de DCR/CE para pagamentos de taxas

5.2 DADOS PARA FACTURAÇÃO


Uma vez concluída a selecção dos vários DCRs/CEs que pretende pagar numa só factura, é
solicitada a indicação da entidade a quem se reporta essa factura. O sistema, por defeito, selecciona
o próprio PQ como entidade a facturar e preenche de forma automática os dados de facturação com
base na informação do PQ previamente registada no SCE.

 Próprios dados para facturação: Deverá seleccionar esta opção, caso a entidade a facturar
seja o perito qualificado, sabendo que todos os dados que vão surgir na factura são os que o
perito qualificado possui de momento no registo do SCE e que nesta opção surgem
automaticamente;

Fig. 5.2-1 – Dados de facturação do Perito Qualificado

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 5.2-3
 Outros dados para facturação: Deverá seleccionar esta opção, caso a entidade a facturar
seja distinta do perito qualificado, indicando o nome, morada, localidade, código postal, n.º de
contribuinte, e-mail da respectiva entidade e região para facturação da entidade (se a região
for Madeira ou Açores e se o Edifício/Fracção também seja, o IVA aplicável respeita a
respectiva taxa da região autónoma)

Fig. 5.2-2 – Dados de facturação – Outra Entidade

 Gravar: Caso tencione mais tarde reutilizar a entidade de facturação noutros


pagamentos, poderá guardar os dados desta entidade através da selecção desta
opção;

 Limpar: limpa todos os campos de entidade de facturação

 Eliminar: apaga da base de dados a entidade de facturação.

5.3 MÉTODOS DE PAGAMENTO


De seguida, deverá seleccionar o modo de pagamento, que poderá ser Online (Visa) ou Offline
(multibanco, transferência bancária, cheque ou numerário).

Independentemente da forma de pagamento escolhida e depois de seleccionar a opção “Efectuar


pagamento”, surge a mensagem “Irá efectuar o pagamento. Deseja continuar?”. Para prosseguir com
o pagamento deverá seleccionar “Ok”, caso contrário seleccionar “Cancelar” anulando todo o
processo de pagamento em curso.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 5.3-4
Fig. 5.3-1 – Facturação – Validação

As formas de pagamentos disponíveis são:

 VISA (Pagamento Online): Nesta forma de pagamento, o PQ é redireccionado para a página


de pagamentos da UNICRE.

Fig. 5.3-2 – Pagamento Online

Depois de introduzir os dados do cartão (número, data de validade e o código de segurança)


deverá proceder da seguinte forma:

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 5.3-5
 Se pretender prosseguir com pagamento seleccionar “Validar”

 Se pretender cancelar o pagamento deverá seleccionar “Cancelar o pagamento”.


Caso contrário o documento ficará temporariamente no estado “Em processamento”.

Após ter seleccionado a opção “Validar”, surge um ecrã com o recibo do pagamento. Para
concluir o processo de registo do documento terá de seleccionar a opção “Voltar á loja” para que
o site da UNICRE comunique com o SCE. Caso contrário os documentos em causa não ficará
disponível de imediato.

Fig. 5.3-3 – Pagamento Online: Recibo de Pagamento

Com a opção de pagamento “Online” o documento irá passar para o estado “Em pagamento” e
quando o Sistema receber a informação de que a transacção foi bem-sucedida, passará a
“Pago” concluindo desta forma o processo de emissão e registo do documento.

 “Multibanco / Transferência bancária / Cheque / Numerário (Pagamento Offline)”: Se


pretender o pagamento através de multibanco, transferência bancária, cheque ou numerário
(nas instalações da ADENE), deverá seleccionar esta opção. Os prazos estimados para
disponibilidade das DCR/CE, em caso de sucesso no pagamento, são os seguintes:

 Pagamento de serviços no Multibanco (ou Homebanking) - Nas 24 horas


seguintes, nos dias úteis.

 Transferência bancária / Numerário / Cheque: 5 dias úteis.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 5.3-6
Se pretender o pagamento através de multibanco, transferência bancária, cheque ou numerário,
deverá seleccionar esta opção e carregar em “Efectuar Pagamento”. Depois de confirmar que
deseja efectuar o pagamento, carregar em “OK”.

Fig. 5.3-4 – Opção para Pagamento Offline

Irá então surgir uma página com as informações necessárias para pagamento da taxa de registo
e será enviado um e-mail com as mesmas informações para o endereço de e-mail do PQ e para
o e-mail da Entidade de Facturação.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 5.3-7
Fig. 5.3-5 – Instruções de pagamento Offline

A entidade indicada nos dados de facturação irá receber, por e-mail, a respectiva factura pró-
forma electrónica para que possa proceder ao pagamento.

Na opção de transferência bancária, o utilizador deverá indicar o nº da factura pró-forma no


campo destinado ao descritivo da transferência.

Para pagamentos por transferência bancária ou cheque, o utilizador deverá enviar uma cópia do
comprovativo de transferência bancária ou o cheque, conforme aplicável, juntamente com uma
cópia da factura pró-forma, para os seguintes contactos:

ADENE - Centro de Serviço a Clientes

R. Dr. António Loureiro Borges, 5 – 6º

Arquiparque – Miraflores

1495-131 Algés – Portugal

E-mail: peritos.sce@adene.pt

Fax: 214 722 898

O pagamento por cheque só será considerado como realizado após boa cobrança.

Para pagamentos em numerário, a entrega será presencial nas instalações da ADENE, na


morada anteriormente referida.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 5.3-8
Fig. 5.3-6 – Exemplo de Factura Pró-forma

Após confirmação do pagamento, através de qualquer uma das opções de pagamento


disponíveis, será emitida a respectiva factura/recibo para a entidade indicada nos dados de
facturação e, por sua vez, o estado da DCR/CE passará para “Pago/Registado, concluindo desta
forma o processo de emissão e registo do documento.

5.4 ERRO NOS PAGAMENTOS

Para que não surjam erros nos pagamentos por VISA, deverá sempre o PQ carregar no botão “voltar
à loja”, para que seja dada informação ao sistema de que o pagamento efectuado tem a
correspondência necessária ao respectivo CE ou DCR.

Caso aconteça um erro no pagamento, o PQ não deverá proceder a novos pagamentos para esse
mesmo CE ou DCR. O sistema correrá uma rotina de recuperação, demorando entre 2 a 3 horas, por
forma a associar o pagamento efectuado ao CE ou DCR em questão.

Se após esse período a situação não estiver resolvida, queira por favor contactar a ADENE.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 5.4-9
Capítulo 6 - Consultas

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
6 CONSULTAS

Em qualquer instante, o PQ dispõe de um conjunto de consultas aos seus documentos,


independentemente do estado em que se encontrem. Existem três áreas de consulta que permitem
aceder de forma selectiva a um ou vários CE/DCR´s do PQ.

Fig. 6.1-1 – Consulta de Processos

São vários os estados que os processos poderão possuir:

 “Pendente”: O estado “Pendente” indica que não foram preenchidos todos os campos
obrigatórios para emissão e registo de CE/DCR ou seleccionada a opção “Concluir”;

 “Concluído”: O estado “Concluído” indica que todos os campos obrigatórios foram


devidamente preenchidos e que foi seleccionada a opção “Concluir”;

 “Em pagamento”: O estado “Em pagamento” indica que se encontra em curso a validação
do pagamento do CE/DCR;

 “Pago”: O estado “pago” indica que se encontra emitido e registado o CE/DCR no sistema;

 “Em análise”: O estado “Em análise” indica que se encontra em análise o pedido de
anulação do CE/DCR;

 “Em Processamento”: O estado “Em processamento” indica que o CE/DCR iniciou o


processo de pagamento e que aguarda processamento pelo sistema informático. O sistema
automaticamente coloca o CE/DCR no estado de “Concluído” no caso de o pagamento não
ter terminado com sucesso ou no estado “Pago” caso o CE/DCR no caso de o pagamento
ter ocorrido com sucesso.

 “Anulado”: O estado “Anulado” indica que o pedido de anulação do CE/DCR foi diferido.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 6.1-2
Formato do nº Estado Descrição Características do PDF FUNCIONALIDADES DISPONÍVEIS

DCR/CE incompleto, podem faltar


Impressão de teste sem Impressão de teste; Consultar;
TEMP######### Pendente preencher alguns campos ou não foi dado
validade legal Editar/Alterar; Gravar; Copiar; Eliminar
como concluído pelo PQ

Impressão de teste; Consultar;


Formulário completo; É possível editar o Impressão de teste sem
DCR/CE######## Concluído Editar/Alterar; Gravar; Enviar para
Formulário validade legal
pagamento; Copiar; Eliminar

Aguarda pagamento pelo PQ ou por outra Impressão de teste sem Impressão de teste; Consultar; Copiar
DCR/CE######## Em pagamento
entidade indicada pelo PQ; Não editável. validade legal

DCR e CE sem marca Impressão final; Consultar; Anular;


DCR/CE######### Pago DCR/CE final; Não editável.
água Copiar

Aguarda resultado da análise do pedido DCR e CE com marca


DCR/CE######### Em análise Impressão de teste; Consultar; Copiar
de anulação de DCR/CE. Não editável. água

Em Aguarda processamento informático após


DCR/CE######### Não disponível Consultar
processamento pagamento. Não editável

Pedido de anulação de DCR/CE diferido.


DCR/CE######### Anulado Não disponível Consultar; Copiar
Não editável.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 6-3
6.1 PESQUISA DE PROCESSOS
Através da selecção do submenu “Pesquisa de Processos”, menu “Consultas”, o PQ poderá
pesquisar por todos os processos em curso, concluídos e pagos.

Para efectuar uma pesquisa, existe um filtro que permite seleccionar qualquer processo,
independente do estado em que estiver. No entanto, quanto mais se restringir a pesquisa, menor será
o conjunto de resultados apresentados. Desta forma será aconselhável restringir o leque de possíveis
respostas e, para tal, o perito pode usar os seguintes filtros:

 Tipo de Documento: CE, DCR e Ce após DCR

 Tipo de Edifício: Edifício de Habitação sem Sistema(s) de Climatização; Edifício de


Habitação Com Sistema(s) de Climatização ; Pequeno Edifício de Serviços sem Sistema(s)
de Climatização; Pequeno Edifício de Serviços com Sistema(s) de Climatização e Grande
Edifício de Serviços;

 Nº de Certificado: só é necessário digitar os algarismos, com excepção dos zeros após a


sigla CE ou DCR (ex. para CE000000000012345 basta introduzir 12345)

 Morada: pode ser introduzido texto livre

 Localidade: pode ser introduzido texto livre

 Freguesia: pode ser introduzido texto livre

 Concelho: pode ser introduzido texto livre

 Região: Continente ou regiões autónomas da Madeira e Açores

 Data de Modificação ou Emissão: CEs/DCRs entre duas datas

 Estado do Certificado: Pendente, Em processamento, Pago, Em aprovação, Aprovado,


Concluído, Anulado, Em análise

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Versão 3.0 – Outubro 2011 6-4
Fig. 6.1-1 - Pesquisa de Processos

Uma vez seleccionados os critérios de pesquisa neste filtro, o sistema irá devolver como resultado
todos os CEs/DCRs que verificam as condições especificadas, como mostra a figura seguinte:

Fig. 6.1-2 - Pesquisa de Processos com filtro preenchido

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 6-5
Encontram-se disponíveis as seguintes funcionalidades:

 “Anular”: A selecção da opção “Anular” permite submeter para apreciação um pedido de


anulação de um CE/DCR. Esta opção encontra-se disponível para processos no estado
“pago”;

Fig. 6.1-3 - Pedido de Anulação de DCR/CE

 “Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR existente,
à excepção dos dados de identificação do imóvel;

 “Eliminar”: A selecção da opção “Eliminar” permite apagar do sistema um CE/DCR. Esta


opção encontra-se disponível para processos nos estados “pendente” e “concluído”;

 Consulta de processo: Para consulta ou actualização de um processo, basta seleccionar o


processo pretendido e proceder às alterações;

 Visualização de documentos: Para visualizar o documento, deverá seleccionar o ícone do


ficheiro pretendido e proceder ao download do mesmo:

 DCR/CE:

 Factura:

 Relatório de peritagem:

 Folha de cálculo regulamentar:

 Estudo das medidas de melhoria:

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 6-6
6.2 PROCESSOS EM CURSO
Através da selecção do submenu “Processos em Curso”, menu “Consultas”, o PQ pode aceder a uma
lista de processos pendentes, concluídos e em pagamento (aguardam tratamento).

Encontram-se disponíveis as seguintes funcionalidades que passamos a descrever:

 “Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR existente,
à excepção dos dados do edifício;

 “Eliminar”: A selecção da opção “Eliminar” permite apagar do sistema um CE/DCR. Esta


opção encontra-se disponível para processos nos estados “pendente”, “concluído” e “em
pagamento”;

 Consulta de processo: Para consulta ou actualização de um processo, basta seleccionar o


processo pretendido e proceder às alterações;

 Visualização de documentos: Para visualizar o documento, deverá seleccionar o ícone do


ficheiro pretendido e proceder ao download do mesmo:

 DCR/CE:

 Factura:

 Relatório de peritagem:

 Folha de cálculo regulamentar:

 Estudo das medidas de melhoria:

Fig. 6.2-1 – Consulta de Processos em Curso

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 6-7
6.3 PROCESSOS PAGOS
Através da selecção do submenu “Processos Pagos”, menu “Consultas”, o PQ poderá pesquisar por
processos pagos.

Fig. 6.3-1 – Consulta de Processos Pagos

Encontram-se disponíveis as seguintes funcionalidades que passamos a descrever:

 “Anular”: A selecção da opção “Anular” permite submeter para apreciação um pedido de


anulação de um CE/DCR. Esta opção encontra-se disponível para processos no estado
“pago”;

 “Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR existente,
à excepção dos dados de identificação do imóvel;

 Consulta de processo: Para consulta de um processo, basta seleccionar o processo


pretendido;

 Visualização de documentos: Para visualizar o documento, deverá seleccionar o ícone do


ficheiro pretendido e proceder ao download do mesmo:

 DCR/CE:

 Factura:

 Relatório de peritagem:

 Folha de cálculo regulamentar:

 Estudo das medidas de melhoria:

No que respeita à funcionalidade “Anular”, que se destina somente a CE/DCR’s pagos, o pedido de
anulação deve ser devidamente justificado, indicando as razões da anulação e qual o nº da DCR ou

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 6-8
CE que substitui o anulado. Cabe à ADENE a decisão da aceitação ou não do pedido de anulação e
a resposta ao pedido pode demorar vários dias.

Qualquer pedido de anulação só será apreciado após confirmação de que o edifício ou fracção já
dispõe de um novo certificado válido entretanto emitido, devidamente entregue ao proprietário que
contratou o serviço de certificação.

Para aceder a esta funcionalidade deve seleccionar a opção “Anular”.

Fig. 6.3-2 – Pedidos de Anulação de CE/DCR

Após a confirmação de que pretende prosseguir com o pedido de anulação, surgirá a seguinte
página:

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 6-9
Fig. 6.3-3 – Preenchimento do Pedido de Anulação

Alguns dos dados solicitados são automaticamente preenchidos, nomeadamente:

 data do pedido de anulação; nº e nome do PQ e nº de Certificado

Os campos de preenchimento obrigatório são os seguintes:

 Justificação do Pedido (explicação detalhada dos motivos do pedido)

 Nº de DCR/CE registado que substitui o documento em anulação: tem que existir o


documento no SCE

 Informação Adicional: anexar ficheiro, caso pretenda.

Depois de carregar em confirmar o pedido de anulação, este pedido ficará no estado “Em análise”, tal
como o PQ poderá constatar se efectuar uma pesquisa, colocando esse estado nos critérios de
pesquisa.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 6-10
Fig. 6.3-4 – Pesquisa de Processos no estado “Em Análise”

Se o PQ pretender ver o detalhe do Pedido de Anulação, poderá clicar no detalhe do estado


“Em análise” e será conduzido para a página seguinte:

Fig. 0-1 – Consulta do Pedido de Anulação

Após análise do pedido de anulação submetido, tendo por base a justificação apresentada e o
documento indicado, o PQ recebe um e-mail com o deferimento ou indeferimento do pedido.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 6-11
Fig. 0-2 – Deferimento ou Indeferimento do Pedido de Anulação

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Versão 3.0 – Outubro 2011 6-12
Capítulo 7 - Alertas

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
7 ALERTAS

A comunicação entre a entidade gestora do SCE e os peritos faz-se essencialmente por via
informática. Uma das vias para tal é o sistema de “Alertas” a que o perito pode ter acesso através do
menu da zona de acesso reservado. Aí poderá encontrar a opção “Alertas” e consultar todos os
alertas enviados pela entidade gestora.

A indicação de que o perito tem novos alertas para ler é visualizada assim que é feito o acesso à
zona reservada, aparecendo essa referência na lista de tarefas a realizar.

Fig. 7-1 - Comunicação de existência de Alertas

Em alguns casos, o alerta poderá ter características prioritárias e, como tal, condiciona o acesso a
outras funcionalidades do sistema (como, por exemplo, emitir certificados) até que o mesmo seja lido
pelo perito.

Na opção “Alertas” encontram-se dois submenus, ”Consulta de alerta” e “Alertas pendentes”.

 Consulta de alerta: Na consulta de alertas encontra-se disponível uma gama de opções


que permitem ao perito pesquisar os alertas recebidos, a saber, “Código”, “Assunto”,
“Remetente”, “Tipo de alerta”, “Data de alerta”, “Tipo de documento”, “Tipo de edifício”, “Nº
de Certificado”.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 7-2
Fig. 7-2 – Consulta de Alertas sem filtro

 Código: A opção de consulta “Código” permite a consulta de um alerta específico,


uma vez que este refere-se ao código do alerta recebido pelo perito.

 Assunto: A opção de consulta “Assunto” permite a consulta de alerta(s), enviados ao


perito, respeitante(s) ao assunto seleccionado.

 Remetente: A opção de consulta “Remetente” permite a consulta de alerta(s),


enviados ao perito por determinado remetente. Os remetentes podem ser, entre
outros: “Certificação e Registo”, “Fiscalização e Auditoria”, “Centro de Serviços a
Clientes” e “SCE”.

 Tipo de Alerta: A opção de consulta “Tipo de Alerta” permite a consulta de alertas


enviados ao perito, por tipo.

 Tipo de Documento: A opção de consulta “Tipo de Documento” permite a consulta


de alerta, enviados ao perito por DCR, CE e CE/DCR.

 Tipo de Edifício: A opção de consulta “Tipo de Edifício” permite a consulta de


alerta(s), recebido(s) pelo perito, por edifício de habitação e pequeno edifício de
serviços, com e sem climatização e grandes edifícios de serviços.

 Número de certificado: A opção de consulta “Número de certificado” permite a


consulta de alerta, enviado ao perito, com base no número específico de um
documento registado no SCE.

 Alertas pendentes: Na consulta de “alertas pendentes” encontra-se descriminado todos os


alertas enviados pelo SCE e que o perito ainda não os consultou/leu. Nesta opção aparece

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 7-3
primeiro a listagem de alertas não lidos, listados por data decrescente, com indicação do
código do alerta, assunto, remetente, tipo de alerta e data.

Fig. 7-3 – Consulta de Alertas Pendentes

Para visualizar o detalhe do Alerta, deverá o Perito clicar no respectivo nº ou assunto, e


o Sistema irá mostrar o conteúdo, conforme imagem seguinte:

Fig. 7-4 – Conteúdo do Alerta

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Versão 3.0 – Outubro 2011 7-4
Capítulo 8 – Pedidos de uso de DCR

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
8 PEDIDO DE USO DE DCR

A funcionalidade de pedido de uso de DCR serve para o perito efectuar, em nome do proprietário de
um imóvel, a solicitação de permissão de leitura para uso de uma DCR emitida por outro perito que
não o próprio para efeitos de emissão de um CE novo. Para a realização desta acção, o PQ
requerente da permissão de leitura, deve efectuar esse pedido seleccionando o menu “Pedidos de
uso de DCR PQ” e a seguir seleccionar a acção “Novo pedido de uso de DCR”.

Fig. 8-1 – Pedidos de uso de DCR de Perito Qualificado

Fig. 8-2 – Novo pedido de uso de DCR

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 8-2
A permissão de leitura pode ser solicitada para uma ou mais DCRs, bastando para isso ir
adicionando-as no “Código DCR” e de seguida clicar “Adicionar código DCR”.

Fig. 8-3 – Adicionar código de DCR ao pedido de uso

Quando se efectua “Adicionar código DCR”, é imediatamente mostrado o número do documento, o


proprietário, a identificação da fracção e o número do artigo matricial da identificação fiscal, de forma
a possibilitar uma identificação inequívoca do imóvel em causa.

Fig. 8-4 – Listagem sumária de cada DCR, no pedido de uso

Para a solicitação de permissões de uso, a acção do perito compreende o preenchimento dos


campos da seguinte forma:

 Adiciona, no espaço “Código DCR”, a DCR que vai querer usar e que não foi emitida pelo
próprio

 Efectua o “upload” da "Declaração de autorização ao PQ"

A declaração deverá estar devidamente assinada pelo proprietário do imóvel, ou em


alternativa, por representante legal acompanhado pelo respectivo documento que perante a
lei nacional, o intitula como tal.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 8-3
 Realiza o “upload” do “Comprovativo de que é proprietário do imóvel”.

 O campo “Observações do perito”, serve ao perito para expor os comentários que achar
convenientes, Um exemplo disto, poderá ser no caso de estar a solicitar várias permissões de
leitura todas do mesmo propriedade da mesma entidade e/ou no mesmo edifício.

 Envia o pedido à ADENE clicando no link “Enviar pedido”. Ver figura seguinte

Fig. 8-5 – Confirmação de envio do pedido de uso

O perito pode consultar o estado do seu pedido no menu dos “pedidos de uso”, através de:

 Número do pedido: O número de pedido é atribuído de forma automática pelo SCE,


apresentando-se sob a forma AUT *****. O perito pode utilizar esta identificação para
realização de pesquisa.

 Estado: O estado informa o perito da situação do pedido de uso, sendo esses os seguintes:

 Todos: O estado “Todos” mostra todos os processos de permissão de leitura


solicitados pelo PQ com indicação do respectivo estado (Pendente, Aprovado,
Rejeitado;

 Pendente: O estado “Pendente” informa quais os pedidos a que PQ solicitou


permissão de leitura e que se encontram em análise por parte da entidade gestora do
SCE;

 Aprovado: O estado “Aprovado” reporta os pedidos de uso cuja permissão de leitura


foi dada, pelo que o perito pode dar inicio ao processo de emissão do CE respectivo.

 Rejeitado: O estado “Rejeitado” informa que o pedido de uso da DCR foi recusado.

 Aprovado/Rejeitado: O estado “Aprovado/Rejeitado” informa qual(ais) a(s) DCR(s)


que foi(ram) ou não aprovada(s). Este item serve para quando o perito, num único
pedido, solicitou acesso a várias DCRs.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 8-4
 Data do pedido: A data do pedido refere-se á data em que o perito efectuou o pedido de
uso da DCR no SCE. Esta opção permite a consulta dos pedidos de uso solicitados num
determinado intervalo de tempo.

Fig. 8-6 – Listagem dos vários pedidos de uso já efectuados

Após submissão on-line do pedido de uso o perito recebe um e-mail do sistema de certificação
energética com a informação se o mesmo foi ou não aprovado.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 8-5
Capítulo 9 – Actualização de CE/DCR

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
9 ACTUALIZAÇÃO DE CE/DCR

A funcionalidade de actualização de CE e CE/DCR, surge da necessidade de compatibilizar a base


de dados do SCE, com as bases de dados da DGCI, nomeadamente na componente das deduções
fiscais, para as habitações de classe A e A+.

Com alguma frequência, a certificação energética poderá ocorrer a fracções ou edifícios que ainda
não sofreram a devida actualização em termos de registo nas Finanças. Com esta situação
encontramos certificados energéticos que, em termos de artigos matriciais, dizem respeito ainda aos
terrenos (prédios rústicos ou urbanos), onde os edifícios foram construídos.

Quando estes prédios são actualizados em termos de artigo matricial, ou através da constituição da
propriedade horizontal, dão origem a dados identificadores distintos dos que foram utilizados para a
emissão do CE.

Desta forma poderá haver, em termos da DGCI, uma dificuldade senão mesmo uma impossibilidade,
em associar um determinado certificado a um terreno ou fracção específico, com a correspondente
impossibilidade de usufruir de benefícios fiscais.

A funcionalidade criada no portal – “actualização de CE/DCR” - serve para o perito efectuar, após
determinadas actualizações ocorridas no registo do terreno/prédio, a solicitação de actualização de
Certificado Energético (CE) após Declaração de Conformidade Regulamentar (DCR), por forma a
incorporar as actualizações ocorridas posteriormente à emissão do Certificado Energético.

Para a realização desta acção, o PQ deve efectuar esse pedido seleccionando o menu
“Pedidos/Permissões” e a seguir seleccionar a acção “Actualização de CE/DCR”.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 9-2
Fig. 9-1 - Menu "Actualização de CE/DCR”

O sistema apresenta a seguinte interface, permitindo ao perito consultar os pedidos que já tenha
solicitado, bem como solicitar um novo pedido de actualização de CE ou CE/DCR.

Fig. 9-2 – Novo pedido de actualização de CE/DCR

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 9-3
O Perito deverá neste momento, inscrever o código do certificado energético que pretende actualizar,
premindo seguidamente o botão “Carregar”.

Fig. 9-3 – Introdução do certificado energético a actualizar

Após validar o código, o sistema preenche automaticamente os campos associados à identificação


fiscal original, correspondentes ao certificado que foi emitido.

Para a solicitação de actualização do certificado, a acção do perito compreende o preenchimento dos


campos da seguinte forma:

 Adiciona, no espaço “Código de Freguesia”, o código de freguesia correspondente à fracção


ou edifício em causa;

 Adiciona, no espaço “Artigo Matricial”, o artigo matricial correspondente à fracção ou edifício


em causa;

 Adiciona, no espaço “Fracção”, a fracção correspondente à fracção ou edifício em causa;

 Adiciona, no espaço “Nº de Identificação do Prédio” (caso exista), o NIP correspondente à


fracção ou edifício em causa;

 Efectua o “upload” do documento que permita um melhor enquadramento sobre o pedido,


nomeadamente, caderneta predial urbana actualizada, Mod. 1 do IMI, actualização do registo
na conservatória, entre outros – tamanho máx. 10Mb, formato PDF;

 O campo “Observações do perito”, serve ao perito para expor os comentários que achar
convenientes;

 Envia o pedido à ADENE clicando no link “Enviar pedido”.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 9-4
Fig. 9-4 – Dados a corrigir no certificado energético

Caso se trate de um pedido de actualização que diga respeito ao primeiro pedido para um CE após
DCR, o sistema aprova o pedido e actualiza o respectivo certificado energético.

Quando o pedido incide sobre um certificado energético (existente) ou ao 2º pedido de um CE após


DCR, o processo é avaliado pela ADENE, aprovando ou rejeitando o mesmo. Após análise do pedido
de actualização, o perito recebe um alerta do sistema de certificação energética com a informação se
o mesmo foi ou não aprovado.

O perito pode consultar o estado do seu pedido no menu “actualização de CE/DCR”, através de:

 Número do pedido: O número de pedido é atribuído de forma automática pelo SCE,


apresentando-se sob a forma ALTxxxxxxxx. O perito pode utilizar esta identificação para
realização de pesquisa.

 Número do certificado: O perito poderá utilizar o número do certificado energético que


solicitou a actualização, para realizar a pesquisa.

 Estado: O estado informa o perito da situação do pedido de actualização, sendo esses os


seguintes:

 Todos: O estado “Todos” mostra todos os pedidos de actualização solicitados pelo


PQ com indicação do respectivo estado (Pendente, Aprovado, Rejeitado;

 Pendente: O estado “Pendente” informa quais os pedidos a que PQ solicitou


actualização e que se encontram em análise por parte da entidade gestora do SCE;

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 9-5
 Aprovado: O estado “Aprovado” reporta os pedidos de actualização que foram
aprovados, pelo que o perito pode descarregar o certificado energético, já com os
novos dados relativos à identificação do imóvel;

 Rejeitado: O estado “Rejeitado” informa que o pedido de actualização foi recusado.

 Data do pedido: A data do pedido refere-se á data em que o perito efectuou o pedido de
actualização, no SCE. Esta opção permite a consulta dos pedidos de actualização solicitados
num determinado intervalo de tempo.

Fig. 9-5 – Consulta dos pedidos de actualização de CE e CE/DCR

Carregando no número do pedido correspondente, o perito qualificado tem acesso aos detalhes
do respectivo pedido, onde se inclui o estado do pedido, bem como os comentários efectuados
pela ADENE, sobre a análise efectuada.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 9-6
Fig. 9-6 – Detalhes de um pedido de actualização

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 9-7
Capítulo 10 – Fiscalização

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
10 FISCALIZAÇÃO

Conforme o previsto no artigo 12º do DL 78/2006 de 4 Abril, cabe à ADENE assegurar a actividade de
fiscalização, através da verificação detalhada da qualidade do trabalho dos peritos qualificados. A
selecção dos processos a fiscalizar assenta num processo por amostragem, com base num conjunto
de critérios aprovados pelas entidades supervisoras do Sistema de Certificação Energética e da
Qualidade do Ar de Edifícios (SCE), a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a Agência
Portuguesa do Ambiente (APA).

O processo de fiscalização é composto por um conjunto de acções desenvolvidas em 4 etapas:

1. Documentação
2. Visita (apenas para o caso de CEs e CE/DCR)
3. Esclarecimentos
4. Relatório Final

Na figura seguinte apresenta-se um fluxograma do processo de fiscalização onde são indicadas as


principais etapas e as acções a desenvolver pelas entidades envolvidas.

De forma a facilitar a comunicação entre o PQ e a EF, este receberá um alerta sempre que seja
objecto de um novo processo de fiscalização, ou sempre que estes alterem de estado e seja
necessária nova intervenção por parte do PQ.

O desenvolvimento da função de fiscalização no Portal do SCE tem como objectivo agilizar todo o
processo de fiscalização, permitindo ao perito qualificado (PQ) a resposta directa à entidade
assessora da fiscalização contratada pela ADENE (EF) e ainda um registo do histórico dos diferentes
processos de fiscalização de que seja objecto. A funcionalidade continuará a ser objecto de
evoluções que optimizem a sua utilização pelos PQ e entidades envolvidas

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.1-2
Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR
Versão 3.0 – Outubro 2011 10.1-3
10.1 CONSULTA DE PROCESSOS DE FISCALIZAÇÃO

O PQ pode aceder aos seus processos de fiscalização no menu Fiscalização > Perito Qualificado >
Consulta de Processos. Nessa área, o PQ poderá gerir os seus processos e efectuar o
acompanhamento adequado de cada um deles, desde a sua atribuição até ao seu encerramento.

Fig. 10.1-1- Menu Fiscalização com a marcação dos diferentes processos de fiscalização do PQ

Na área de consulta encontram-se todos os processos de fiscalização atribuídos ao PQ, sendo


possível efectuar pesquisas detalhadas através do número do processo de fiscalização ou através de
informação constante no Certificado Energético para encontrar um processo em particular.
Pressionando o código de identificação de um processo de fiscalização é possível obter informação
detalhada sobre o mesmo.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.1-4
Fig. 10.1-2- Menu Fiscalização com a marcação dos diferentes processos de fiscalização do PQ

Do lado esquerdo apresenta-se a barra de tarefas que permite aceder a todas as informações. As
etapas já concluídas estarão devidamente assinaladas com um visto, tornando assim evidentes as
etapas seguintes que carecem de actuação pelo PQ. Do lado direito é apresentado um resumo de
toda a informação referente ao processo de fiscalização em análise, o estado do processo e sua %
de execução, indicando o responsável pela execução de uma tarefa em determinado momento.

Fig. 10.1-3 – Barra de tarefas e de estado de processo

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.1-5
A barra de tarefas permite aceder aos seguintes campos:

 Dados Gerais: Permite visualizar toda a informação sobre o processo de fiscalização,


detalhes do Certificado Energético e detalhes do processo, do seu estado e respectivo
resultado.
 Documentação: Através deste menu será possível ao PQ efectuar o “upload” dos
documentos que lhe são solicitados pelo SCE no âmbito da Fiscalização.
 Visita: Neste menu é possível ao PQ agendar a visita ao imóvel com a EF, tendo por base
datas inicialmente propostas por esta entidade.
 Esclarecimentos: Será aqui que o PQ terá acesso aos esclarecimentos solicitados pela EF e
será neste campo que deverá responder aos mesmos.
 Relatório Final: Neste campo estará disponível o Relatório Final de Fiscalização, incluindo a
indicação das acções (se aplicável) que devem ser desenvolvidas pelo PQ para concluir o
processo.

Será através desta barra de tarefas que irá aceder a praticamente toda a informação do processo e
executar as acções necessárias à evolução do mesmo.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.1-6
10.2 DOCUMENTAÇÃO

 Informação ao PQ sobre novo(s) processo(s) de fiscalização

No início de cada processo de fiscalização, o PQ recebe, na sua área de acesso reservado,


um alerta indicando que foi objecto de um novo Processo de Fiscalização Detalhada.
Paralelamente recebe também um e-mail do SCE, a informá-lo que dispõe de um Alerta.

Ao consultar o alerta tem indicação do(s) processo(s) que foi(ram) seleccionado(s), do


respectivo nº de fiscalização e da respectiva entidade assessora da fiscalização contratada
pela ADENE que irá acompanhar a fiscalização nesta fase inicial. É-lhe também
disponibilizado em anexo uma lista indicativa de elementos que lhe serão solicitados, isto
para que possa proceder à respectiva compilação/preparação prévias e assim agilizar o
processo.

Será necessário o PQ confirmar a recepção e visualização do alerta para prosseguir


normalmente na emissão de novos certificados.

Fig. 10.2-1- Zona de alertas

 Notificação ao proprietário a informar que o imóvel será alvo de uma fiscalização


Na atribuição de processos de fiscalização que correspondam a certificações energéticas de
edifícios existentes e recém construídos, o sistema SCE remete uma notificação por carta e
para o endereço do(s) imóvel(eis), a informar o respectivo proprietário de que será contactado
pelo perito qualificado para agendamento de uma visita conjunta com a equipa de
fiscalização.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.2-7
Fig. 10.2-2- Carta enviada ao proprietário

 Notificação ao perito de fiscalização com acompanhamento (na fase de certificação do


imóvel)
A ADENE pode, em determinado momento, efectuar fiscalizações em que o PQ é
acompanhado na visita obrigatória ao imóvel para emitir o Certificado Energético. Estes
processos de fiscalização são precedidos de uma interacção entre a ADENE e o PQ, no
sentido de este comunicar à EF as visitas que tem previsto efectuar nas semanas seguintes.
Nestes casos, o perito recebe um e-mail do SCE, com o assunto “Acompanhamento de
Visitas - Verificação de Qualidade”, a informar do número de processos de certificação
energética de edifícios existentes que foram seleccionados para este tipo de fiscalização.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.2-8
Posteriormente, também via email, será contactado pela EF, para proceder à indicação da
data de realização de visitas aos imóveis, dentro dos trabalhos previstos pelo PQ.

Fig. 10.2-3- Minuta de e-mail enviado ao PQ pelo SCE relativo a processos com visita prévia

Aquando da emissão de cada um dos CEs que foram alvo de visita prévia, o PQ deverá
assinalar que o mesmo foi objecto de acompanhamento e qual a EF que o acompanhou na
visita ao imóvel. Posteriormente, cada um desses CEs irá originar um processo de
fiscalização que prosseguirá de acordo com os procedimentos normais, apenas com
excepção da visita que já foi realizada.

Fig. 10.2-4- Passo 14 do formulário de preenchimento de CE em que o PQ deve assinalar que o


certificado que está a emitir teve acompanhamento de visita pela fiscalização

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.2-9
 Aviso de pedido de documentos

O PQ recebe na sua área de acesso reservado um alerta a referir que tem um pedido de
documentos relativo a um processo de fiscalização. Na zona de gestão de alertas poderá
visualizar qual o processo pendente de envio de documentação. Na área de Fiscalização >
Perito Qualificado > Consulta de Processos > Detalhe > Documentação, poderá aceder ao
processo e fazer o “upload” da documentação solicitada.

 “Upload” de documentos

No menu de “Documentação” são apresentados os documentos solicitados pela EF e que o


PQ deverá carregar no portal.

Fig. 10.2-5- Lista de documentos solicitados e estado de entrega pelo PQ

Para proceder ao “upload” da documentação deverá pressionar o símbolo , o qual irá abrir uma janela
com os campos para preenchimento. O PQ pode efectuar comentários e o “upload” de um ficheiro em
anexo.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.2-10
Fig. 10.2-6- Colocação de documentos e observação pelo PQ

Após o “upload” de toda a documentação deverá submeter os documentos através da opção


“submeter”.

Fig. 10.2-7- Submissão da documentação para conclusão da etapa de envio de documentos

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.2-11
Após o envio de toda a documentação, o PQ recebe a informação de que esta foi submetida,
deixando de estar disponível a opção “submeter”. Cada item com informação devidamente
carregada será assinalado com um símbolo verde. Os que ainda podem/devam ser objecto
de “upload” ou comentário são assinalados por um símbolo amarelo.

Fig. 10.2-8- Área de Documentação com a confirmação do “upload” de todos os documentos

Após a submissão de documentos, a EF procede à validação dos mesmos. Caso seja


detectado algum aspecto em falta ou alguma não conformidade nesta validação, a EF poderá
solicitar o envio de novos documentos relativos a esses itens, através da entrada “Outro(s)”

Fig. 10.2-9- Nova solicitação de documentação

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Versão 3.0 – Outubro 2011 10.2-12
 Pedido de prorrogação do prazo de entrega dos documentos

O PQ pode solicitar a prorrogação do prazo de entrega da documentação carregando no


símbolo logo após o campo de data limite de resposta, devendo justificar o motivo da
prorrogação e a nova data limite proposta para entrega da documentação.

Fig. 10.2-10- Pedido de prorrogação do prazo para entrega de documentos

Após a submissão do pedido de prorrogação de prazo, o PQ receberá informação


relativamente à aceitação ou não do pedido de prorrogação apresentado, recebendo para o
efeito, novo alerta e actualização da data limite inicialmente sugerida.

De notar que o prolongamento do prazo apenas será concedido por motivos absolutamente
excepcionais, pois o PQ só deve emitir o CE após preparação de toda a documentação de
suporte com o processo, devendo, por isso, a mesma estar disponível imediatamente para
“upload” no portal quando solicitada para fiscalização (além do que já é submetido durante a
emissão do certificado).

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Versão 3.0 – Outubro 2011 10.2-13
10.3 VISITA

 Aviso de pedido de visita

O PQ recebe na sua área de acesso reservado um alerta a referir que tem um pedido de
visita relativo a um processo de fiscalização. Na zona de gestão de alertas poderá visualizar
qual o processo pendente de agendamento de visita. Na área de Fiscalização > Perito
Qualificado > Consulta de Processos > Detalhe > Visita, poderá fazer o agendamento da
visita.

 Agendamento de visita

Quando aceder ao menu de “Visita”, o PQ tem acesso à tarefa de agendamento de visita na


barra de tarefas, e poderá visualizar as três propostas de datas para efectuar a visita com a
fiscalização.

Fig. 10.3-1- Ecrã de proposta de visita

O PQ deverá indicar a data escolhida, a hora de visita prevista e pode efectuar comentários.
Caso o PQ não tenha disponibilidade para as datas propostas pela EF, pode propor uma
nova data para a execução da visita. A aceitação ou não desta nova data será comunicada
telefonicamente. De notar que cabe ao PQ contactar o proprietário para proceder ao
agendamento da visita ao imóvel, contando para isso com o suporte da carta já enviada pelo
SCE para o proprietário residente no imóvel.

No ecrã de proposta de visitas poderá então guardar as alterações e submeter dados para
efectuar a visita.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 10.3-14
Fig. 10.3-2- Proposta de data de visita pelo PQ

No caso de o PQ ter conhecimento de que o proprietário do imóvel tem outra morada


alternativa (que não a indicada no CE/DCR do processo de fiscalização em análise), pode, se
assim o entender, reenviar a notificação ao proprietário também para uma morada alternativa.
Bastará para isso, seleccionar a opção de “Notificar Proprietário” disponível junto à caixa de
texto dos comentários, mediante preenchimento dos dados aí solicitados. Será enviada pelo
SCE nova carta, idêntica à já enviada para a morada do imóvel, desta vez para a morada
indicada pelo PQ.

Fig. 10.3-3- Reenvio de notificação ao proprietário para morada alternativa indicada pelo PQ

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Versão 3.0 – Outubro 2011 10.3-15
10.4 ESCLARECIMENTOS

 Aviso de pedido de esclarecimentos

Após análise dos processos de fiscalização pelo SCE, e caso haja lugar ao pedido de
esclarecimentos, o PQ irá receber um alerta que se encontra disponível para apresentação de
comentários às situações identificadas. Na área de Fiscalização > Perito Qualificado >
Consulta de Processos > Detalhe > Esclarecimentos, poderá apresentar os esclarecimentos
solicitados.

O PQ deverá apresentar os esclarecimentos solicitados num prazo de 10 dias úteis a contar


da data de envio do respectivo pedido pela EF.

 Envio de Esclarecimentos

Quando aceder ao menu de “Esclarecimentos”, o PQ terá acesso aos separadores “Check-


list” e “Esclarecimentos”.

Fig. 10.4-1- Menu Esclarecimentos

A check-list contém o resumo dos resultados obtidos na análise técnica efectuada pelo SCE.
Neste formato são apresentadas unicamente as situações identificadas como incorrectas e/ou

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.4-16
passiveis de melhoria, sendo indicado o tipo de falha, a sua descrição e a solução correcta. O
PQ pode também visualizar a check-list em formato PDF, bastando para isso pressionar o
ícone respectivo na zona inferior da barra de informação localizada à direita no ecrã. Este
documento em formato PDF contém todos os itens analisados.

Fig. 10.4-2- Check-list

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Versão 3.0 – Outubro 2011 10.4-17
Fig. 10.4-3- Identificação de falha, solução correcta e enquadramento regulamentar

No ecrã de esclarecimentos são identificadas as falhas detectadas e tipificadas como


situações: Graves, de Não Conformidade, a Melhorar e de Preenchimento do CE. No ecrã
inicial é apresentado o número de ocorrências identificadas em cada uma das situações.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 10.4-18
Fig. 10.4-4- Esclarecimentos

Para visualizar os únicos itens em cada um dos tipos de situação e proceder aos comentários

de cada item, deverá pressionar a seta , que irá abrir uma janela com os campos para
preenchimento. O PQ pode justificar ou efectuar comentários e o “upload” de um ficheiro em
anexo que permita clarificar e/ou sustentar as opções tomadas. No caso de o PQ não ter
comentários a fazer sobre uma situação específica, deverá colocar no campo respectivo a
indicação “Concordo” ou “Nada a assinalar” ou similar. O PQ tem de evidenciar a leitura de
todos os itens mediante escrita de esclarecimento ou comentário ou “Concordo”/“Nada a
assinalar” em cada um desses itens e para todos os tipos de situação. Caso contrário, não
poderá submeter os comentários e enviar atempadamente os seus esclarecimentos de todos
os itens identificados.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 10.4-19
Fig. 10.4-5- Execução de esclarecimentos

Para apresentar esclarecimentos e adicionar esclarecimentos no mesmo passo, o PQ deverá


primeiro escrever os esclarecimentos e guardar o trabalho efectuado e, em seguida, editar
novamente o campo e efectuar o “upload” dos documentos.

Fig. 10.4-6- Execução de esclarecimentos

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.4-20
Em qualquer momento desta fase do processo, é possível visualizar a Proposta de Relatório
Final (PRF) em formato PDF. Bastará, para isso, pressionar o ícone respectivo.

Fig. 10.4-7- Visualização de PRF e de Check-List

Após introdução das justificações e comentários a todas as situações assinaladas, a


informação deve ser submetida pelo PQ para o SCE, devendo, para isso, utilizar o botão
“Submeter resposta a pedido de esclarecimentos”.

Fig. 10.4-8- Envio de esclarecimentos

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Versão 3.0 – Outubro 2011 10.4-21
De realçar que o prazo para submissão de esclarecimentos pelo PQ é de 10 dias úteis, findo
o qual, caso o PQ não tenha feito “Submeter resposta a pedido de esclarecimentos”, o
processo avançará para relatório final assumindo a concordância do PQ com todos os itens
assinalados na check-list pelo SCE e para os quais não tenham sido feitos esclarecimentos
ou comentários pelo PQ.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 10.4-22
10.5 RELATÓRIO FINAL

 Aviso de relatório final

Após análise dos esclarecimentos do PQ e elaboração do Relatório Final de Fiscalização


(RF) pelo SCE, o PQ irá receber um alerta a comunicar que o relatório de fiscalização se
encontra disponível. Na área de Fiscalização > Perito Qualificado > Consulta de Processos >
Detalhe > Relatório Final, poderá visualizar esse relatório.

 Relatório final

Para ter acesso ao RF deverá aceder ao campo “Relatório Final”. Aí, para visualizar cada
item nos vários tipos de situação detectada, o PQ deverá proceder da mesma forma que para
os esclarecimentos, com a diferença que, neste caso, não é possível editar qualquer campo,
uma vez que o trabalho se encontra concluído. O PQ pode também visualizar o RF em
formato PDF, bastando, para isso, pressionar o ícone respectivo localizado na zona inferior
da barra de informação localizada à direita no ecrã.

Fig. 10.5-1- Barra de execução de tarefas – Relatório Final

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.5-23
 Acções a realizar

O RF pode indicar um conjunto de acções e deveres que devem de ser realizadas pelo PQ,
para mitigar ou corrigir as situações detectadas e prevenir novas falhas e melhorar a
qualidade de futuras certificações. Estas são função do tipo de falhas e de oportunidades de
melhoria identificadas no processo de fiscalização e variam de acordo com o tipo de situação
(Situações Graves, Situações de Não Conformidade, Situações a Melhorar e Situações de
Preenchimento da DCR/CE), e de acordo com o tipo de documento emitido (DCR, CE/DCR
ou CE). O PQ deve executar as acções prescritas num determinado prazo de tempo após o
envio do RF (normalmente 20 dias), tendo o cuidado de obter/recolher, durante o processo,
evidências que possam demonstrar de forma inequívoca essa execução.

Fig. 10.5-2- Acções a realizar

Após efectuar as acções e deveres prescritos no relatório final, o PQ deve dar conta da
respectiva realização mediante descrição/comentário específico e “upload” de documentos
que evidenciem essa realização. Para tal deve pressionar o símbolo que irá abrir uma
janela com os campos para preenchimento e com a opção para adicionar ficheiros anexos.
Após validação dos dados inseridos, o PQ deverá dar por terminada esta fase, premindo o
botão Submeter.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.5-24
Fig. 10.5-3- “Upload” de evidência de execução de Acções

Após o PQ submeter as evidências de acções, a ADENE analisa as mesmas e decide sobre a


necessidade ou não de envio do processo à entidade supervisora.

Fig. 10.5-4- Conclusão do Processo

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 10.5-25
10.6 HISTÓRICO

Em qualquer fase do processo de fiscalização poderá ser consultado o histórico onde estarão
identificadas as datas de envio ou recepção de informação entre o Perito Qualificado e a ADENE.

Fig. 10.6-1- Histórico do processo

Pressionando o símbolo é possível obter mais detalhe sobre cada uma das acções registadas no
histórico.

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Versão 3.0 – Outubro 2011 10.6-26
ANEXO I – Especificações gerais

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
ESPECIFICAÇÕES GERAIS COMUNS PARA PREENCHIMENTO DE DCR/CE

Sem prejuízo para as regras gerais contidas no presente guia indicam-se algumas regras especiais,
destinadas a caracterizar um estilo eficaz, claro e facilmente interpretado de comunicação dos PQ
com os vários públicos a que se destinam CE/DCR:

Regra 1: Não deixe de escrever o essencial, mas evite a redundância excessiva ou de difícil
apreensão por públicos de cultura média.
a. Os campos de texto livre devem ser sempre baseados na língua portuguesa, não sendo
aceites termos de línguas estrangeiras de uso corrente em Portugal. Exemplo: não usar
“reemplazar” em vez de “substituir”.
b. Usar frases de leitura directa simples, tão curtas quanto conveniente. Períodos extensos
tornam a apreensão difícil ou exigem excessivo esforço.
c. Se uma mensagem clara puder ser expressa com 1 000 caracteres, não usar 1 200 ou 1 500.
Nem usar só 100 caracteres se o texto assim construído não transmitir a mensagem capaz de
atingir o objectivo pretendido.
d. O PQ, ao fazer o controlo de qualidade do seu trabalho, procurará colocar-se no lugar dos
diversos destinatários que utilizarão o seu texto.

Regra 2: Atenção os “pequenos nadas”


Uma mensagem com erros ortográficos ou sintácticos, com informação errada ou não
fundamentada, escrita em linguagem desleixada, confusa, desordenada, usando conceitos
mal ou não definidos, omissa sobre informação necessária ou prolixa em outras partes,
ofendendo regras sociais ou contendo informação interpretável como tentativa de passar
publicidade encapotada ou outros interesses eticamente criticáveis – retira grande parte do
efeito positivo que ela podia e devia ter. Com a agravante de pôr em risco a imagem e o bom
nome do emissor, a sua competência e a credibilidade do conteúdo da mensagem, bem como
repercutir-se no bom nome e na imagem do corpo de PQ do SCE.

Regra 3: cada “Cliente” insatisfeito com a qualidade causa danos tanto mais pesados quanto
maior for a razão que lhe assiste.
É essencial para o sucesso da estratégia de eficiência energética que o impacto do CE e da
DCR cause boa impressão desde o primeiro momento, seja numa análise completa, seja
numa leitura em diagonal ou numa análise aprofundada, levada a cabo por outros
especialistas, de alguma parte do documento.
O controlo da qualidade global final, pelo PQ, constitui uma das fases mais importantes do
seu trabalho de criação e emissão de documentos no âmbito do SCE.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO I - 2
Regra 4: adopte soluções que facilitem a clareza e utilidade da mensagem.
a. Mantenha os textos de um mesmo campo organizados e ordenados segundo uma lógica e
critério de prioridades fáceis de apreender pelos leitores.
b. Não misture assuntos que devem ser mantidos em campos separados. Uma “Observação ou
nota ao CE” aplica-se globalmente ao CE e tem, portanto, função diferente de um
“pressuposto ou observação a considerar na interpretação da informação apresentada no
campo 4 do CE ou seja nas propostas de medidas de melhoria”.
c. Não deixe de transmitir informação ou esclarecimento essencial aos vários tipos de públicos
que podem necessitar de analisar o CE (notário, conservador, avaliador, empreiteiro das
melhorias, proprietário, inquilino, projectistas, responsável técnico pela construção,
fiscalização SCE, condóminos, etc.).

Regra 5: Use o estilo de letras e os caracteres que as pessoas comuns estão habituadas a
encontrar frequentemente ou são impostas pelas normas técnico-científicas.
a. Não escreva textos correntes em MAIÚSCULAS.
b. Reduza ao mínimo indispensável o uso de abreviaturas ou de acrónimos, em especial nos
casos que não são de conhecimento generalizado por pessoas de cultura média. Exemplo:
não escreva “cald.”, em vez de “caldeira” nem “canal.” em vez de “canalização”. Mas “DL
80/2006” é facilmente descodificado como “Decreto-Lei nº 80/2006”.
c. Não escreva símbolos de unidades físicas em desacordo com as normas portuguesas e a
Física. Exemplo 1: a unidade de energia kWh (que é o produto da potência pelo tempo) não
pode ser escrita sob a forma de kW/h (que simboliza um quociente em vez de um produto).
Este tipo de erros resulta de mera distracção do PQ, mas dá sempre uma imagem negativa
do saber do PQ, tendencialmente generalizável ao conjunto dos PQ.
Exemplo 2: os símbolos de unidades físicas devem respeitar a norma portuguesa. Assim:
deve escrever-se “2 cm” e não “2 cms”. Deve escrever-se “m/s” e não “m/seg”.
Exemplo 3: Os símbolos das unidades não são seguidos de um ponto. Assim deve escrever-
se “com 2 cm de espessura” e não “com 2 cm. de espessura”.
Exemplo 4: Os prefixos correspondentes a um milhão ou valor superior escrevem-se sempre
com maiúscula. Assim: 5 milhões de toneladas escreve-se 5 Mt. Enquanto que 5 mil milhões
de toneladas escreve-se 5 Gt.
Exemplo 5: Os prefixos inferiores a um milhão escrevem-se com caracteres romanos (ou
excepcionalmente gregos, no caso de micro) minúsculos. Assim 3 kg é correcto, mas 3 Kg é
incorrecto.
Exemplo 6: Os símbolos das unidades escrevem-se sempre com minúsculas, excepto se o
nome deriva de um nome próprio (como é o caso da unidade de potência, W, cuja
designação é homenagem a Watt). Assim, 8 toneladas é escrito de forma correcta 8 t,
enquanto que 8 T é forma incorrecta. Já a potência de oito kilowatts se escreve de forma
correcta 8 kW, enquanto que a forma 8 KW é errada (o prefixo quilo escreve-se com

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO I - 3
minúscula), como também é errada a forma 8 kw (porque este símbolo de potência deriva de
um nome próprio e, portanto, escreve-se com maiúscula).
Nota: quando a escrita científica usa expoentes, a sua digitalização deve ser simplificada.
2
Exemplo: em vez de “m ” deve o PQ digitalizar “m2”, para introdução na Base de Dados.
d. Nos textos corridos, o uso de números inteiros inferiores a dez, deve ser feito por extenso,
para diminuir a probabilidade de erro de digitalização. Exemplo: “Substituir cinco janelas”
Quando o texto contém expressões quantitativas correspondentes a números decimais ou a
números inteiros maiores que nove, devem usar-se algarismos. Exemplo: “com espessura de
15 centímetros” ou “com a espessura de 15 cm”.
e. Para escrever quantidades decimais, deve sempre ser usado o separador “vírgula” e não o
“ponto”. Exemplo: 0,65 e não 0.65 nem .65 nem ,65.
Nota: a escrita de números, para efeitos de registo na Base de Dados depende do tipo de
campos em que se está a introduzi-los.

Uma situação é escrever um número num campo de texto. Outra situação é escrever o número
num campo numérico da Base de Dados.

Exemplo 1: numa descrição de medida (ou seja, num campo de texto), o PQ pretende escrever
que o custo da medida é dez mil e quinhentos euros. Os sistemas operativos correntes permitem
várias “opções regionais” relativamente a formatos de números, de datas, de tempo (horas,
minutos e segundos) e de valores monetários. Na escrita por algarismos, de números com várias
classes (unidades, milhares, milhões, etc.), são comuns duas alternativas: 1) separar as classes
da parte inteira do número por ponto, por vírgula ou por um espaço; 2) não separar as classes da
parte inteira por nenhum “carácter separador”, escrevendo os algarismos todos seguidos.

Por questão de uniformidade de estilo e de facilidade de interpretação, nos campos de texto da


BD do SCE, os PQ devem usar o “espaço” como separador entre classes da parte inteira dos
números. Assim, escreverão, p. ex., “ o custo da medida é 10 500 €”.

Por igual razão devem os PQ usar nos campos de texto o separador “vírgula” para separar a
parte inteira da decimal, p. ex.: 310,5 (com vírgula). Não devem usar 310.5 (com ponto). Também
não devem usar cumulativamente mais de um separador entre a parte inteira e a parte decimal, p.
ex., 310,5 e não devem usar 310 ,5 (com espaço antes da vírgula) nem 310, 5 (com espaço
depois da vírgula).

Exemplo 2: introduzir números em campos numéricos da Base de Dados

Os PQ devem respeitar a seguinte norma:

O número não deve conter nenhum separador entre todos os seus algarismos, excepto, quando o
número tiver parte decimal, caso em que o número só pode ter um único separador, ou seja, a
vírgula para separar a parte inteira da decimal.

Formato “certo” para campos numéricos da BD: 1) 35,4; 2) 0,00026; 3) 25320; 25320,4

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO I - 4
Formato “errado” para campos numéricos da BD: 1) 35, 4; 2) 35.4; 3) 0.00026; 4) .00026; 5)
25 320; 6) 25.320; 7) 18 ,7; 8) 18, 7 .

Regra 6: Algarismos significativos e números aproximados: respeitar as normas científicas


habituais
a. Todas as medidas feitas numa obra ou numa planta enfermam de erro que depende da
precisão do instrumento de medida e/ou do método usado na medição. Mesmo usando uma
fita métrica exacta à temperatura ambiente, com a fita rigorosamente horizontal, e bem
“esticada”, a medição não traduz o comprimento real, mas um valor aproximado, cujo erro
absoluto real é desconhecido, mas cuja ordem de grandeza é facilmente avaliada.
Geralmente não se pode garantir com precisão erros inferiores a meio centímetro, mesmo
com a fita graduada em milímetros.
b. Nesse caso, o número que representa o comprimento medido em centímetros não terá mais
que uma casa decimal e o algarismo decimal será geralmente o cinco ou o zero. Exemplo:
306,5 cm ou seja 3,065 m. Escrever o resultado de tal medida com mais algarismos decimais
é pura fantasia que não merece qualquer credibilidade. Exemplos errados: 3,06578 m ou
3,0650 m .
c. No caso da medida da alínea anterior:
i. 3,065 tem 4 algarismos significativos;
ii. 3,06578 tem necessariamente os 4 mesmos algarismos significativos 3,065. Os
algarismos 7 e 8 não são significativos.
iii. 3,0650 tem necessariamente os 4 mesmos algarismos significativos. O último zero
não é algarismo significativo.
iv. Se o número que exprime a medida for 3,06, então isso significa, para o leitor, que o
medidor só garante três algarismos significativos.
v. Mas se o número que exprime a medida for 3,060, então isso significa que o medidor
considera que a medida real será inferior a 3,065 ou seja, o último zero de 3,060 é
também algarismo significativo e o número tem 4 algarismos significativos.
d. Geralmente a avaliação de quais e quantos são os algarismos significativos de um número
que exprime uma medição faz-se aplicando as seguintes regras:
i. Todos os algarismos não nulos são significativos. Exemplo: o número 65432 tem
tantos algarismos significativos como o número 0,65432. Ou seja, ambos têm 5
algarismos significativos.
ii. O dígito não nulo mais à esquerda é o primeiro algarismo significativo. Exemplo: no
número 65,432 o primeiro algarismo significativo é o 6. O mesmo acontece no
número 0,65432 e no número 0,00065432. Em todos os três números, o primeiro
número significativo é o 6. E, portanto, todos estes três números têm 5 algarismos
significativos.
iii. Nos números decimais, o dígito (nulo ou não) mais à direita é o último algarismo
significativo. Exemplo: no número 0,65432 o 2 é o último algarismo significativo; no

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO I - 5
número 0,654320, o último algarismo significativo é o 0 (e o número tem portanto 6
algarismos significativos; o número 0,654000 tem 6 algarismos significativos; o
número 0,0006540 tem 4 algarismos significativos (os quatro primeiros zeros, à
esquerda não são significativos, mas o zero à direita é algarismo significativo).
iv. Se o número não tem nenhuma casa decimal, o dígito não nulo mais à direita é o
último algarismo significativo. Exemplo: o número 65400 só tem três algarismos
significativos.
v. Todos os dígitos (nulos ou não nulos) situados entre o algarismo mais significativo e
o menos significativo são sempre algarismos significativos. Exemplo: o número
0,650001 tem 6 algarismos significativos (o primeiro zero não é significativo, mas os
três zeros situados entre o 5 e o 1 são significativos.
e. Número e algarismos significativos numa multiplicação ou divisão: o resultado não deve ter
mais do que o número de algarismos significativos do operando com menor número de
algarismos significativos. Exemplo: área de um compartimento rectangular com 6,24 m de
largura por 10,76 m de comprimento. Como a largura tem 3 algarismos significativos e o
comprimento tem 4 algarismos significativos, então a área só terá 3 algarismos significativos.
Multiplicando numa calculadora 6,24 por 10,76, obtemos o número 67,1424 que tem 6
algarismos significativos. Como o número de algarismos significativos não pode exceder o do
operando com menor número de algarismos significativos, isso significa que o resultado
67,1424 tem de ser arredondado para 3 algarismos significativos ou seja 67,1 m2.
Nota: Ao multiplicar um número exacto por um número aproximado (por exemplo: calcular o
perímetro de um quadrado com 1,345 m de lado), então o resultado do produto tem o mesmo
número de algarismos significativos do que o número aproximado. Exemplo: 4x1,345 = 5,380
(quatro algarismos significativos)
f. Número e algarismos significativos numa adição ou subtracção: o resultado deve ter o
número de casas decimais igual ao operando com menor número de casa decimais.
Exemplo: Somar 10,34 com 6,245. Na calculadora obtemos 16,585. Como o menor número
de casas decimais das parcelas é duas, o resultado da soma deve ser arredondada para
16,59, com duas casas decimais.

Regra 7: O cálculo de valores estimados: não dar a sensação de rigor quando de facto ele não
existe
Por exemplo, ao estimar custos aproximados de medidas de melhoria não deve o PQ usar um
número de algarismos significativos incoerente com o grau de rigor do resultado da
estimativa. Exemplo: se o PQ apresentar como custo estimado, p. ex., 3846€, como pelas
regras de interpretação de algarismos significativos todos os quatro algarismos são
significativos o que significa que o PQ está implicitamente a afirmar que calculou o valor do
custo com erro da ordem de um euro – o que não foi certamente o caso. Se o PQ escrever
que o valor estimado é 3800€, isso significa que ele, ao usar somente dois algarismos
significativos, está a transmitir a mensagem de que o valor indicado admite um erro da ordem

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO I - 6
dos 100€ acima ou abaixo do valor provável real. Se o PQ escrever que o valor estimado é de
4000€, isso significa que ele, ao usar só um algarismo significativo, está a transmitir a
mensagem de que o valor indicado admite um erro da ordem dos 500€ acima ou abaixo do
valor provável real.

Regra 8: Cuidado no uso de folhas de cálculo e outros softwares para cálculos necessários ao
CE ou DCR
a. As folhas de cálculo exigem grande cuidado na verificação da correcção dos valores e das
fórmulas, pelo elevado risco de enganos e erros. É regra mínima de prudência o PQ fazer
cuidadosa verificação de qualidade.
b. Também a folha de cálculo pode não ter em conta as regras dos algarismos significativos e
os algoritmos de arredondamentos têm de ser bem entendidos pelo PQ.
c. O uso de “copy e paste” pode introduzir caracteres de fórmulas da folha sob a forma de
caracteres matemáticos em campos de texto da Base de Dados, poluindo-a.

Regra 9: Os aspectos jurídico/administrativos têm de respeitar o grau de rigor adequado.


A identificação/localização do imóvel, a inscrição na matriz da respectiva freguesia e a
descrição da conservatória têm de estar correctos, para evitar complicações burocrático-
legais e os seus impactes financeiros directos e indirectos.

Regra 10: Problemas “singulares” e contradições entre documentos oficiais


Por razões de formalismos jurídico-burocráticas, há alguns casos em que um mesmo edifício
pertence a uma freguesia para efeitos de matriz predial nas Finanças e a outra freguesia
diferente para efeitos de descrição na Conservatória. Em Lisboa isso não é incomum.
Resultou de uma reforma, há décadas, da organização administrativa que alterou o figurino
das freguesias. A reforma entrou em vigor para um dos Ministérios mas não entrou para o
outro. Assim pode a certidão das Finanças indicar uma freguesia e a da Conservatória indicar
outra freguesia. Se não for possível ao PQ distinguir esta situação no próprio formulário de
preenchimento, o PQ deve introduzir no campo respectivo a freguesia da matriz e identificar
no campo Observações e Notas o nome da freguesia a que corresponde a descrição na
Conservatória.
Em outros casos os documentos oficiais estão desactualizados em relação a nomes de ruas
ou numeração da polícia. Deve o PQ usar a designação actual, desde que comprovadamente
correcta, e mencionar no campo Observações e Notas a existência de esse tipo de
contradição. Também pode acontecer que a designação do arruamento ou do “número de
polícia” constante no processo de licenciamento tenha sido alterada pela Câmara quando da
conclusão da obra. Em ambos os casos, deve o perito escolher a alternativa
comprovadamente actual e mencionar tal facto no campo de Observações e Notas.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO I - 7
Regra 11: Textos estruturados e bem organizados reduzem erros e facilitam a compreensão da
mensagem e a análise da informação
Frases curtas. Uso de conceitos bem definidos. Ordem lógica de prioridades das informações
e argumentos, nos campos extensos de texto livre. Respeito da ordem legal estabelecida por
normas do SCE para as prioridades de estudo de medidas de melhoria da eficiência. Uso de
linguagem normalizada, utilização de termos de uso corrente em Portugal. Uso de
abreviaturas normalizadas e sem prejuízo das práticas tradicionais na escrita de dados na
Conservatória e nas Finanças. Tudo isto aumenta a eficácia da mensagem.
Os utilizadores dos CE e das DCR apreciam um estilo estruturado para cada tipo de
documento. Todos sabemos que documentos como escrituras, requerimentos têm um modelo
tradicional de redacção e de estruturação. Para procurarmos certo tipo de informação, já
sabemos que ela se encontra em zonas tradicionais do documento. Podemos dizer que é um
estilo user-friendly. A imprensa também se preocupa com o estilo das mensagens produzidas
pelos jornalistas, facilitando a sua apreensão pelos leitores. Análoga preocupação de estilo
deve ser adoptada nos documentos do SCE, tornando fáceis e cómodas a apreensão e
análise do seu conteúdo.

Regra 12: Um mínimo de redundância é importante para o sucesso da mensagem do PQ


Há informação que deve ser repetida em alguns campos. Por exemplo: a descrição sucinta do
imóvel e algumas das descrições, ao longo do certificado, dos elementos que afectam o
desempenho energético o custo estimado do investimento, a redução anual da factura
energética e o período de retorno do investimento que, além de constarem como intervalos de
valores, devem constar em valor absoluto no detalhe das respectivas medidas e, se
conveniente, no relatório-síntese. Os destinatários do CE ficam em muito melhores condições
de decidir em consciência sobre que comportamento adoptar.

Regra 13: Preferir a frase afirmativa e o estilo directo, recusar a imprecisão, a incerteza a
ambiguidade e a dúvida.
Trata-se de uma regra básica de estilo nas mensagens que têm por objectivo induzir
mudanças de comportamento e atitude, no respeito pelo princípio da boa-fé. Como é o caso
da melhoria da eficiência energética dos edifícios.

Regra 14: Comunicar, de forma a induzir comportamentos favoráveis à melhoria real da


eficiência energética
Comunicar com os destinatários de CE e de DCR é esclarecer, prevenir dúvidas e objecções
e outros obstáculos de boa-fé, procurando induzir com verdade e rigor à acção de melhoria
da eficiência energética. Tal exige estilos de redacção e argumentação simples, concisos,
claros, precisos e genuinamente convincentes, assentes na verdade dos factos e das
evidências, mostrando as vantagens sem esconder eventuais inconvenientes e riscos e

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO I - 8
sugerindo formas eficientes e justas de os ultrapassar. Não escrever demais nem deixar em
claro informação importante.
Esta regra é altamente importante no preenchimento das descrições de soluções de melhoria.
O PQ deve ser claro ao preencher a zona de pressupostos e observações a considerar na
interpretação das propostas/recomendações de medidas de melhoria, informando com
clareza os condicionamentos e valores que serviram de base á concepção das suas
propostas, tais como os aspectos gerais de viabilidade económica, apoios ou riscos fiscais,
enquadramento técnico, jurídico e de direitos de propriedade.
A experiência mostra que os conselhos credíveis do PQ para o controlo de qualidade da
execução dos trabalhos de melhoria são muito importantes para o sucesso ou insucesso da
recomendação do PQ. Também o PQ deve informar com precisão sobre a demonstração dos
custos das soluções propostas, incluindo os principais custos, incluindo os custos indirectos e
financeiros. Entre os custos indirectos está o eventual custo implicado pela impossibilidade de
ocupação durante algum tempo de decurso das obras. No caso de os custos serem
conhecidos com relativa imprecisão, deve o PQ tornar claro tal facto, indicando se possível o
erro máximo de precisão da sua estimativa.
No caso de o CE incluir várias medidas é importante para o sucesso que o PQ esclareça
também não só os impactos positivos e negativos da solução global, mas também de cada
uma solução parcial, isoladamente.

Regra 15: Bases de Dados, dos dados ao conhecimento


A Base de Dados do SCE tem milhões de dados. A sua utilização para, a partir deles,
produzir conhecimento útil às políticas de eficiência energética exige que cada PQ faça a
digitalização de dados de forma a evitar erros e todos os outros tipos de poluição digital. O
erro de digitalização pode surgir por vários motivos. O PQ deve sempre controlar a exactidão
e o conteúdo de cada campo, antes de o gravar na Base de Dados. Por razões de segurança
da Base de Dados, as palavras-passe atribuídas a cada PQ são para seu uso pessoal e
exclusivo, devendo protegê-las cuidadosamente e evitar totalmente o seu uso por outrem.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO I - 9
ANEXO II.1 – Modelo de Dados e Critérios de Verificação de
Qualidade – HsC, PESsC

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
Constitui o formulário a preencher pelo perito qualificado para emissão de um DCR/CE de edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços no âmbito do RCCTE.

DCR CE após DCR CE


Critérios de Critérios Critérios de Critérios Critérios de Critérios
referência obrigatórios referência obrigatórios referência obrigatórios
Passo / Campo
0. Caracterização da Intervenção
0.1 Situação do edifício NA NA NA NA NA NA
0.2 Tipo de documento a emitir e registar NA NA NA NA NA NA
0.3 Tipo de edifício ou fracção NA NA NA NA NA NA
1. Identificação do edifício ou fracção autónoma
1.1 Nº de Certificado NA NA NA NA NA NA
1.2 Identificação Postal
1.2.1 Morada NA NA NA NA NA NA
1.2.2 Código Postal NA NA NA NA NA NA
1.2.3 Localidade NA NA NA NA NA NA
1.2.5 Concelho NA NA NA NA NA NA
1.2.6 Região NA NA NA NA NA NA
1.2.7 Coordenadas GPS NA NA NA Formato decimal NA Formato decimal
1.3 Identificação Registral
1.3.1. Imóvel inscrito na NA NA NA NA NA NA
1.3.2 Conservatória do Registo Predial de NA NA NA NA NA NA
1.3.3 Sob o nº NA NA NA NA NA NA
1.4 Identificação Fiscal
1.4.1 Código de Freguesia NA Códigos DGCI NA Códigos DGCI NA Códigos DGCI
5 Dígitos numéricos ou 5 Dígitos numéricos ou 5 Dígitos numéricos ou
1.4.2 Artigo matricial nº NA NA NA
P + 5 dígitos numéricos P + 5 dígitos numéricos P + 5 dígitos numéricos
< 5 Caracteres <5 Caracteres
alfanuméricos, alfanuméricos,
1.4.3 Fracção NA NA excluindo r/c, esq, dto, NA excluindo r/c, esq, dto, NA
frt, bloco, andar, piso, frt, bloco, andar, piso,
corpo corpo
1.4.4 Nº de identificação de prédio(NIP) NA NA NA NA NA NA
1.5 Identificação Municipal
Alfanumérico até 9
1.5.1 Nº de Processo Interno NA NA NA NA NA
caracteres
1.5.2 Data de registo do processo 4 Dígitos numéricos NA NA NA NA NA

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 2
para o ano e 2 para o
mês
Alfanumérico até 15
1.5.3 N.º de Alvará de Licença / Autorização de Construção NA NA NA NA NA
caracteres
4 Dígitos numéricos
Data de Alvará de Licença / Autorização de
1.5.4 para o ano e 2 para o NA NA NA NA NA
Construção
mês
1.6 Nº de DCR/CE anteriores NA NA NA NA NA NA
1.7 Validade do CE NA NA NA NA NA NA
150 KB formato 150 KB formato 150 KB formato
1.8 Foto do imóvel NA NA NA
JPEG JPEG JPEG
2. Identificação do proprietário/promotor e dos técnicos envolvidos
O Perito Qualificado participou como projectista de alguma
2.1 NA NA NA NA NA NA
especialidade do projecto?
2.2 Proprietário/promotor
2.2.1 Nome/Designação NA NA NA NA NA NA
2.2.1.1 Estrangeiro NA NA NA NA NA NA
2.2.2 NIF NA NA NA NA NA NA
2.2.3 Endereço NA NA NA NA NA NA
2.2.4 Contacto(s) telefónico(s) NA NA NA NA NA NA
2.2.5 E-mail NA NA NA NA NA NA
2.2.6 Número de registo profissional NA NA NA NA NA NA
2.3 Técnico responsável pelo projecto
2.3.1 Nome do técnico NA NA NA NA NA NA
2.3.2 Ordem ou Associação Profissional NA NA NA NA NA NA
Número de Membro da Ordem ou Associação
2.3.3 NA NA NA NA NA NA
Profissional
2.3.4 Empresa ao serviço da qual interviu neste projecto NA NA NA NA NA NA
2.4 Técnico responsável pela obra
2.4.1 Nome do técnico NA NA NA NA NA NA
2.4.2 Ordem ou Associação Profissional NA NA NA NA NA NA
Número de Membro da Ordem ou Associação
2.4.3 NA NA NA NA NA NA
Profissional
2.4.4 Empresa ao serviço da qual interviu neste projecto NA NA NA NA NA NA

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 3
3. Caracterização do edifício ou fracção autónoma
3.1 Tipologia NA NA NA NA NA NA
3.2 Ano de construção NA NA >1755 > Ano corrente >1755 > Ano corrente
HsC: HsC HsC
> 75 m2 para T0; > 75 m2 para T0; > 75 m2 para T0;
> 100 m2 para T1; > 100 m2 para T1; > 100 m2 para T1;
> 140 m2 para T2; > 140 m2 para T2; > 140 m2 para T2;
> 170 m2 para T3; > 170 m2 para T3; > 170 m2 para T3;
>0 >0 >0
> 195 m2 para T4; > 195 m2 para T4; > 195 m2 para T4;
3.3 Área útil de pavimento (m2)
> 230 m2 para T5; > 230 m2 para T5; > 230 m2 para T5;
> 240 m2 para T6; > 240 m2 para T6; > 240 m2 para T6;
> 265 m2 para T7; > 265 m2 para T7; > 265 m2 para T7;
> 280 m2 para +T7 > 280 m2 para +T7 > 280 m2 para +T7
PESsC: PESsC: PESsC:
< 1000 m2 >0 < 1000 m2 >0 < 1000 m2 >0
3.4 Pé-direito médio ponderado (m) >= 2,40 e <15 >0 >= 2,40 e <15 >0 >= 2,40 e <15 >0
3.5 Inércia térmica NA NA NA NA NA NA
3.6 Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma > 500 Caracteres > 300 Caracteres > 500 Caracteres > 300 Caracteres > 500 Caracteres > 300 Caracteres

3.7 Zona climática de Inverno NA NA NA NA NA NA


3.8 Zona climática de Verão NA NA NA NA NA NA
3.9 Altitude (m) <2000 >0 <2000 >0 <2000 >0
4. Necessidades nominais de energia e emissões de CO2 associadas
4.1 Aquecimento
Necessidades nominais de energia útil para
4.1.1 <=Ni >0 <=Ni >0 <300 >0
aquecimento (Nic) (kWh/m2.ano)
Valor limite para as necessidades nominais de
4.1.2 <200 >0 <200 >0 <200 >0
energia útil para aquecimento (Ni) (kWh/m2.ano)
4.2 Arrefecimento
Necessidades nominais de energia útil para
4.2.1 <=Nv >0 <=Nv >0 >50 >0
arrefecimento (Nvc) (kWh/m2.ano)
Zona V1N, Nv=16; Zona V1N, Nv=16; Zona V1N, Nv=16;
Zona V1S, Nv=22; Zona V1S, Nv=22; Zona V1S, Nv=22;
Zona V2N, Nv=18; Zona V2N, Nv=18; Zona V2N, Nv=18;
Valor limite para as necessidades nominais de
4.2.2 Zona V2 S, Nv=32; NA Zona V2 S, Nv=32; NA Zona V2 S, Nv=32; NA
energia útil para arrefecimento (Nv) (kWh/m2.ano)
Zona V3N, Nv=26; Zona V3N, Nv=26; Zona V3N, Nv=26;
Zona V3S, Nv=32; Zona V3S, Nv=32; Zona V3S, Nv=32;
Açores, Nv=21; Açores, Nv=21; Açores, Nv=21;

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 4
Madeira, Nv=23 Madeira, Nv=23 Madeira, Nv=23
4.3 Preparação de AQS
Valores obtidos através Valores obtidos através
Valores obtidos através
da expressão: da expressão:
da expressão:
Nac=(Qa/ƞa-Esolar- Nac=(Qa/ƞa-Esolar-
Nac=(Qa/ƞa-Esolar-
Eren)/Ap: Eren)/Ap:
Eren)/Ap:
Em que: Em que:
Em que:
Necessidades nominais de energia útil para Qa=MAQS.4187.45.nd/ Qa=MAQS.4187.45.nd/
4.3.1 >0 >0 Qa=MAQS.4187.45.nd/ >0
preparação de AQS (Nac) (kWh/m2.ano) 3600000 , 3600000 ,
3600000 ,
ƞa = (campo 8.3.n.4), ƞa = (campo 8.3.n.4),
ƞa = (campo 8.3.n.4),
Esolar = (campo9.1.3) Esolar = (campo9.1.3)
Esolar = (campo9.1.3)
Eren = (campo 9.1.3) Eren = (campo 9.1.3)
Eren = (campo 9.1.3)
Margem de erro de 5%, Margem de erro de 5%,
Margem de erro de 5%,
<=Na <=Na
Valores obtidos através alores obtidos através alores obtidos através
da expressão: da expressão: da expressão:

Na=0,081.MAQS.nd/ Na=0,081.MAQS.nd/ Na=0,081.MAQS.nd/


Ap Ap Ap
Em que: Em que: Em que:
HsC: HsC: HsC:
Valor limite para as necessidades nominais de
MAQS=40.nº MAQS=40.nº MAQS=40.nº
4.3.2 energia útil para preparação de AQS (Na) >0 >0 >0
ocupantes (Quadro ocupantes (Quadro ocupantes (Quadro
(kWh/m2.ano)
VI.1 DL 80/2006) VI.1 DL 80/2006) VI.1 DL 80/2006)

PESsC: PESsC: PESsC:


MAQS=100 l (ou outro MAQS=100 l (ou outro MAQS=100 l (ou outro
valor quando valor quando valor quando
justificado) justificado) justificado)

4.4 Energia primária


Valores obtidos através Valores obtidos através Valores obtidos através
da expressão: da expressão: da expressão:

Necessidades nominais globais de energia primária Ntc=0,1.(Nic/ƞi).Fpui+0 Ntc=0,1.(Nic/ƞi).Fpui+0 Ntc=0,1.(Nic/ƞi).Fpui+0


4.4.1 >0 >=0 >=0
(Ntc) (kgep/m2.ano) ,1(Nvc/ƞv).Fpuv+Nac.F ,1.(Nvc/ƞv).Fpuv+Nac. ,1.(Nvc/ƞv).Fpuv+Nac.
pua Fpua: Fpua

Em que: Em que Em que

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 5
Nic= (campo 4.1.1), Nic= (campo 4.1.1), Nic= (campo 4.1.1),
Nvc= (campo 4.2.1), Nvc= (campo 4.2.1), Nvc= (campo 4.2.1),
Nac = (campo 4.3.1), Nac = (campo 4.3.1), Nac = (campo 4.3.1),
ƞi= (campo 7.3.n.6), ƞi= (campo 7.3.n.6), ƞi= (campo 7.3.n.6),
ƞv= (campo 7.4.n.6), ƞv= (campo 7.4.n.6), ƞv= (campo 7.4.n.6),
Fpui= (campo 7.3.n.4) Fpui= (campo 7.3.n.4) Fpui= (campo 7.3.n.4)
Fpuv= (campo7.4.n.4) Fpuv= (campo7.4.n.4) Fpuv= (campo7.4.n.4)
Fpua= (campo8.3.n.2) Fpua= (campo8.3.n.2) Fpua= (campo8.3.n.2)
Margem de erro de 5%, Margem de erro de 5%, Margem de erro de 5%,
<=Nt <=Nt
Válido apenas para um
Válido apenas para um Válido apenas para um único sistema de
único sistema de único sistema de aquecimento,
aquecimento, aquecimento, arrefecimento e AQS
arrefecimento e AQS arrefecimento e AQS
Valores obtidos através
Valores obtidos através Valores obtidos através
da expressão
da expressão da expressão
Nt=0,9.(0,01.Ni+0,01.N
Nt=0,9.(0,01.Ni+0,01.N Nt=0,9.(0,01.Ni+0,01.N
v+0,15.Na)
v+0,15.Na) v+0,15.Na)
Valor limite para as necessidades nominais globais Em que:
4.4.2 >0 Em que: >0 Em que: >0
de energia primária (Nt) (kgep/m2.ano) Ni= (campo 4.1.2),
Ni= (campo 4.1.2), Ni= (campo 4.1.2),
Nv= (campo 4.2.2) Na
Nv= (campo 4.2.2) Na Nv= (campo 4.2.2) Na
= (campo 4.3.2)
= (campo 4.3.2) = (campo 4.3.2)
Margem de erro de 5%,
Margem de erro de 5%, Margem de erro de 5%,

4.4.3 Classe energética calculada pelo Sistema NA NA NA NA NA NA


Emissões de CO2 associadas às necessidades nominais globais
4.5 NA NA NA NA NA NA
de energia primária da fracção autónoma ou edifício (ton CO2/ano)
5. Envolvente opaca
5.n Elemento da envolvente opaca
5.n.1 Tipo de elemento da envolvente NA NA NA NA NA NA
5.n.2 Descrição dos elementos da envolvente >150 Caracteres > 300 Caracteres >150 Caracteres > 300 Caracteres >150 Caracteres > 300 Caracteres
Coeficiente de transmissão térmica superficial (U)
5.n.3 <5 >0 <5 >0 <5 >0
(W/m2.ºC)
Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em
Coeficiente de transmissão térmica superficial função da zona função da zona função da zona
5.n.4 NA NA NA
máximo (Umax) (W/m2.ºC) climática de inverno, climática de inverno, climática de inverno,
correspondendo os correspondendo os correspondendo os

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 6
valores contidos no valores contidos no valores contidos no
campo 3.8 com os campo 3.8 com os campo 3.8 com os
seguintes valores: seguintes valores: seguintes valores:
I1=1,8, I2=1,6, I3=1,45 I1=1,8, I2=1,6, I3=1,45 I1=1,8, I2=1,6, I3=1,45
(ver quadro IX.1 DL (ver quadro IX.1 DL (ver quadro IX.1 DL
80/2006 anexo IX) 80/2006 anexo IX) 80/2006 anexo IX)
6. Vãos envidraçados não orientados a Norte e envidraçados
horizontais
6.n Vão envidraçado
6.n.1 Descrição do vão envidraçado >150 Caracteres > 100 Caracteres >150 Caracteres > 100 Caracteres >150 Caracteres > 100 Caracteres

6.n.2 Coeficiente de transmissão térmica superficial <10 >0


Factor solar do envidraçado na estação de
6.n.4 NA <1 e >0 NA <1 e >0 NA <1 e >0
arrefecimento (Verão)
Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em
função da zona função da zona função da zona
climática de verão e climática de verão e climática de verão e
inércia térmica, inércia térmica, inércia térmica,
correspondendo os correspondendo os correspondendo os
valores contidos no valores contidos no valores contidos no
campo 3.7 e 3.4 com campo 3.7 e 3.4 com campo 3.7 e 3.4 com
os seguintes valores: os seguintes valores: os seguintes valores:
V1+Forte=0,56; V1+Forte=0,56; V1+Forte=0,56;
Factor solar máximo admissível do envidraçado na V2+Forte=0,56; V2+Forte=0,56; V2+Forte=0,56;
6.n.5 NA NA NA
estação de arrefecimento (Verão) V3+Forte=0,50; V3+Forte=0,50; V3+Forte=0,50;
V1+Média=0,56; V1+Média=0,56; V1+Média=0,56;
V2+Média=0,56; V2+Média=0,56; V2+Média=0,56;
V3+Média=0,50; V3+Média=0,50; V3+Média=0,50;
V1+Fraca=0,15; V1+Fraca=0,15; V1+Fraca=0,15;
V2+Fraca=0,15; V2+Fraca=0,15; V2+Fraca=0,15;
V3+Fraca=0,10; V3+Fraca=0,10; V3+Fraca=0,10;

(Quadro IX.2 DL (Quadro IX.2 DL (Quadro IX.2 DL


80/2006_ anexo IX) 80/2006_ anexo IX) 80/2006_ anexo IX)
7. Climatização
7.1 Tipo de Sistema NA NA NA NA NA NA
7.2 Tipo de sistema de Climatização NA NA NA NA NA NA
7.3 Aquecimento
7.3.1 Potência total para aquecimento (kW) <25 >0 <25 >0 <25 >0

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 7
7.3.n Sistema de aquecimento
7.3.n.1 Tipo de sistema de aquecimento NA NA NA NA NA NA
7.3.n.2 Descrição do sistema de aquecimento >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
Fracção das necessidades nominais de energia útil
7.3.n.3 para aquecimento do edifício satisfeitas por este NA >0 e <1 NA >0 e <1 NA >0 e <1
sistema (%)
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada
7.3.n.4 NA NA NA NA NA NA
pelo sistema para aquecimento
7.3.n.5 Potência do sistema de aquecimento (kW) <25 >0 <25 >0 <25 >0
Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em
Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em
função do tipo de função do tipo de função do tipo de
função do tipo de função do tipo de função do tipo de
sistema (campo sistema (campo sistema (campo
sistema (campo sistema (campo sistema (campo
7.3.n.1): Caldeira 7.3.n.1): Caldeira 7.3.n.1): Caldeira
7.3.n.1): Caldeira 7.3.n.1): Caldeira 7.3.n.1): Caldeira
combustível líquido > combustível líquido > combustível líquido >
combustível líquido, combustível líquido, combustível líquido,
0,72; caldeira a 0,72; caldeira a 0,72; caldeira a
caldeira a combustível caldeira a combustível caldeira a combustível
combustívelsólido > combustívelsólido > combustívelsólido >
Rendimento do sistema de aquecimento (ηi_sistema) sólido, caldeira sólido, caldeira sólido, caldeira
7.3.n.6 0,6; caldeira 0,6; caldeira 0,6; caldeira
(%) convencional (padrão) convencional (padrão) convencional (padrão)
convecional (padrão) convecional (padrão) convecional (padrão)
ou caldeira de baixa ou caldeira de baixa ou caldeira de baixa
ou caldeira de baixa ou caldeira de baixa ou caldeira de baixa
temperatura < 1; temperatura < 1; temperatura < 1;
temperatura > 0,79; temperatura > 0,79; temperatura > 0,79;
caldeira de caldeira de caldeira de
caldeira de caldeira de caldeira de
condensação < 1,2; condensação < 1,2; condensação < 1,2;
condensação > 1; condensação > 1; condensação > 1;
resistência eléctrica<= resistência eléctrica<= resistência eléctrica<=
resistência eléctrica resistência eléctrica resistência eléctrica
1 1 1
>1 >1 >1
Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em
função do tipo de função do tipo de função do tipo de função do tipo de função do tipo de função do tipo de
sistema (campo sistema (campo sistema (campo sistema (campo sistema (campo sistema (campo
7.3.n.1): Bomba de 7.3.n.1): Bomba de 7.3.n.1): Bomba de 7.3.n.1): Bomba de 7.3.n.1): Bomba de 7.3.n.1): Bomba de
7.3.n.7 COP
calor aquecimento, calor aquecimento, calor aquecimento, calor aquecimento, calor aquecimento, calor aquecimento,
split, muli-split, VRV 2 split, muli-split, VRV split, muli-split, VRV 2 split, muli-split, VRV split, muli-split, VRV 2 split, muli-split, VRV
tubos ou VRV 3 tubos 2 tubos ou VRV 3 tubos ou VRV 3 tubos 2 tubos ou VRV 3 tubos ou VRV 3 tubos 2 tubos ou VRV 3
< 5,5 tubos > 2,5 < 5,5 tubos > 2,5 < 5,5 tubos > 2,5
Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em
função da Área útil de função da Área útil de função da Área útil de
pavimento (campo 3.3) pavimento (campo 3.3) pavimento (campo 3.3)
Necessidades anuais de energia útil para x Necessidades x Necessidades x Necessidades
7.3.n.8 aquecimento satisfeitas pelo sistema (Nic_sistema) nominais de energia útil >0 nominais de energia útil >0 nominais de energia >0
(kWh/ano) para aquecimento para aquecimento útil para aquecimento
(campo 4.1.1) x (campo 4.1.1) x (campo 4.1.1) x
Fracção das Fracção das Fracção das
necessidades nominais necessidades nominais necessidades nominais

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 8
de energia útil para de energia útil para de energia útil para
aquecimento do edifício aquecimento do edifício aquecimento do
satisfeitas por este satisfeitas por este edifício satisfeitas por
sistema (campo sistema (campo este sistema (campo
7.3.n.3) 7.3.n.3) 7.3.n.3)

Margem de erro de 5%, Margem de erro de 5%, Margem de erro de 5%,


7.4 Arrefecimento
7.4.1 Potência total para arrefecimento <25 >0 <25 >0 <25 >0
7.4.n Sistema de arrefecimento
7.4.n.1 Tipo de sistema de arrefecimento NA NA NA NA NA NA
7.4.n.2 Descrição do sistema de arrefecimento >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
Fracção das necessidades nominais de energia útil
7.4.n.3 para arrefecimento do edifício satisfeitas por este NA >0 e <1 NA >0 e <1 NA >0 e <1
sistema (%)
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada
7.4.n.4 NA NA NA NA NA NA
pelo sistema para arrefecimento
7.4.n.5 Potência do sistema de arrefecimento (kW) <25 >0 <25 >0 <25 >0
Rendimento do sistema de arrefecimento (ηi_sistema)
7.4.n.6 NA >0 NA >0 NA >0
(%)
Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em
função do tipo de função do tipo de função do tipo de função do tipo de função do tipo de função do tipo de
sistema (campo sistema (campo sistema (campo sistema (campo sistema (campo sistema (campo
7.4.n.1): Bomba de 7.4.n.1): Bomba de 7.4.n.1): Bomba de 7.4.n.1): Bomba de 7.4.n.1): Bomba de 7.4.n.1): Bomba de
calor arrefecimento, calor arrefecimento, calor arrefecimento, calor arrefecimento, calor arrefecimento, calor arrefecimento,
máquina frigorifica máquina frigorifica máquina frigorifica máquina frigorifica máquina frigorifica máquina frigorifica
7.4.n.7 EER (ciclo compressão), (ciclo compressão), (ciclo compressão), (ciclo compressão), (ciclo compressão), (ciclo compressão),
VRV 2 tubos, VRV 3 VRV 2 tubos, VRV 3 VRV 2 tubos, VRV 3 VRV 2 tubos, VRV 3 VRV 2 tubos, VRV 3 VRV 2 tubos, VRV 3
tubos, expansão tubos, expansão tubos, expansão tubos, expansão tubos, expansão tubos, expansão
directa, split, muli-splits directa, split, muli- directa, split, muli-splits directa, split, muli- directa, split, muli-splits directa, split, muli-
> 5,5; máquina splits >1,5; máquina > 5,5; máquina splits >1,5; máquina > 5,5; máquina splits >1,5; máquina
frigorifica (ciclo frigorifica (ciclo frigorifica (ciclo frigorifica (ciclo frigorifica (ciclo frigorifica (ciclo
compressão) > 2 compressão) > 0,65 compressão) > 2 compressão) > 0,65 compressão) > 2 compressão) > 0,65
Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em
função da Área útil de função da Área útil de função da Área útil de
Necessidades anuais de energia útil para
pavimento (campo 3.3) pavimento (campo 3.3) pavimento (campo 3.3)
7.4.n.8 arrefecimento satisfeitas pelo sistema (Nvc_sistema) >0 >0 >0
x Necessidades x Necessidades x Necessidades
(kWh/ano)
nominais de energia útil nominais de energia útil nominais de energia
para para útil para

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 9
8. Preparação de águas quentes sanitárias (AQS)
8.1 Sistemas convencionais de preparação de AQS NA NA NA NA NA NA
8.2 Descrição dos sistemas de preparação de AQS >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres

8.3 Desagregação por Sistema


8.3.n.1 Tipo de sistema NA NA NA NA NA NA
Combustível / Fonte de energia convencional utilizada
8.3.n.2 NA NA NA NA NA NA
pelo sistema de preparação de AQS
Potência do sistema convencional de preparação de
8.3.n.3 NA >0 NA >0 NA >0
AQS (kW)
Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em
Valores obtidos em função do tipo de Valores obtidos em função do tipo de Valores obtidos em função do tipo de
função do tipo de sistema (campo função do tipo de sistema (campo função do tipo de sistema (campo
sistema (campo 8.3.n.1): Caldeira > sistema (campo 8.3.n.1): Caldeira > sistema (campo 8.3.n.1): Caldeira >
8.3.n.1): Caldeira >1,2; 0,66; esquentador > 8.3.n.1): Caldeira >1,2; 0,66; esquentador > 8.3.n.1): Caldeira >1,2; 0,66; esquentador >
Rendimento do sistema de preparação de AQS
8.3.n.4 esquentador >1,2; 0,38; esquentador >1,2; 0,38; esquentador >1,2; 0,38;
(ηi_sistema) (%)
termoacumulador gás termoacumulador termoacumulador gás termoacumulador termoacumulador gás termoacumulador
>1,2; termoacumulador gás > 0,54; >1,2; termoacumulador gás > 0,54; >1,2; termoacumulador gás > 0,54;
eléctrico >1; bomba de termoacumulador eléctrico >1; bomba de termoacumulador eléctrico >1; bomba de termoacumulador
calor > 5 eléctrico > 0,7; calor > 5 eléctrico > 0,7; calor > 5 eléctrico > 0,7;
bomba de calor > 1 bomba de calor > 1 bomba de calor > 1
9. Sistemas de aproveitamento de energias renováveis
9.1 Sistema solar de preparação de AQS NA NA NA NA NA NA
Descrição dos sistemas de colectores solares para
9.1.1 >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
preparação de AQS
Tipologia de sistema de colectores solares para
9.1.2 NA NA NA NA NA NA
preparação de AQS
Valores obtidos em Valores obtidos em Valores obtidos em
função da Tipologia função da Tipologia função da Tipologia
(campo 3.1) + 1, (campo 3.1) + 1, (campo 3.1) + 1,
9.1.3 Área de colectores solares (m2) excepto T0 que será >0 excepto T0 que será >0 excepto T0 que será >0
igual a 2 - igual a 2 - igual a 2 -
CONSIDERAR CONSIDERAR CONSIDERAR
MARGEM 20% MARGEM 20% MARGEM 20%
> Área de colectores > Área de colectores > Área de colectores
solares (campo 9.2.1) x solares (campo 9.2.1) x solares (campo 9.2.1) x
9.1.4 Contribuição do sistema solar (Esolar) 1000 e < área de >0 1000 e < área de >0 1000 e < área de >0
colectores solares colectores solares colectores solares
(campo 9.2.1) x 300 (campo 9.2.1) x 300 (campo 9.2.1) x 300
9.2 Sistema de aproveitamento de energias renováveis NA NA NA NA NA NA

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 10
Tipo de sistema de aproveitamento de fontes
9.2.n.1 NA NA NA NA NA NA
renováveis
Descrição do sistema de aproveitamento de energias
9.2.n.2 >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
renováveis
Contribuição do sistema de energias renováveis para
9.2.n.3 a satisfação das necessidades energéticas (Eren) NA >0 NA >0 NA >0
(kWh/ano)
10. Ventilação
10.1 Tipo de ventilação NA NA NA NA NA NA
10.2 Descrição da forma ou sistema de ventilação adoptado >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres

10.3 Taxa de renovação horária nominal (rph) >1,5 >0 >1,5 >0 >1,5 >0
10.4 Cumprimento da NP 1037-1 NA NA NA NA NA NA
Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção
10.5 NA >0 NA >0 NA >0
autónoma (W)
10.6 Dispositivo de recuperação de calor NA NA NA NA NA NA
11. Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e
da qualidade do ar interior
11.1 Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria? NA NA NA NA NA NA
11.1.1 Justificação sobre ausência de medidas de melhoria >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres
Principais pressupostos e explicações sobre as
11.1.2 >250 Caracteres > 150 Caracteres >250 Caracteres > 150 Caracteres >250 Caracteres > 150 Caracteres
medidas propostas
Classe energética que pode ser atingida por
11.1.3 implementação das medidas abaixo assinaladas para NA NA NA NA NA NA
recalculo (e só essas)
Aquecimento (Nic Final após medidas de melhoria
11.1.4 NA NA NA NA NA NA
assinaladas a negrito)
Arrefecimento (Nvc Final após medidas de melhoria
11.1.5 NA NA NA NA NA NA
assinaladas a negrito)
Preparação AQS (Nac Final após medidas de
11.1.6 NA NA NA NA NA NA
melhoria assinaladas a negrito)
Energia Primária (Ntc Final após medidas de melhoria
11.1.7 NA NA NA NA NA NA
assinaladas a negrito)
11.2 Medida proposta
11.2.n.1 Medida associada a… NA NA NA NA NA NA
11.2.n.2 Designação sucinta da medida proposta NA >60 NA >60 NA >60
Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no
11.2.n.3 Descrição detalhada da medida proposta
estudo de medidas de estudo de medidas estudo de medidas de estudo de medidas estudo de medidas de estudo de medidas

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 11
melhoria limitada a de melhoria limitada melhoria limitada a de melhoria limitada melhoria limitada a de melhoria limitada
1200 Caracteres a 1200 Caracteres 1200 Caracteres a 1200 Caracteres 1200 Caracteres a 1200 Caracteres
11.2.n.4 Redução anual da Factura Energética NA NA NA NA NA NA
11.2.n.5 Custo estimado de Investimento NA NA NA NA NA NA
11.2.n.6 Período de retorno do investimento (anos) NA NA NA NA NA NA
11.2.n.7 Incluído no valor NA NA NA NA NA NA
11.2.n.8 Possibilidade de incentivo NA NA NA NA NA NA
11.2.n.9 Valor de incentivo considerado NA NA NA NA NA NA
11.2.n.10 Nota pré-definida do valor de incentivo considerado NA NA NA NA NA NA
Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no
estudo de medidas de estudo de medidas estudo de medidas de estudo de medidas estudo de medidas de estudo de medidas
11.2.n.11 Nota do valor de incentivo considerado
melhoria limitada a 360 de melhoria limitada melhoria limitada a 360 de melhoria limitada melhoria limitada a 360 de melhoria limitada
Caracteres a 360 Caracteres Caracteres a 360 Caracteres Caracteres a 360 Caracteres
Aquecimento (Nic após implementação de apenas
11.2.n.12 NA NA NA NA NA NA
esta medida)
Arrefecimento (Nvc após implementação de apenas
11.2.n.13
esta medida)
Preparação AQS (Nac após implementação de
11.2.n.14 NA NA NA NA NA NA
apenas esta medida)
Energia Primária (Ntc após implementação de apenas
11.2.n.15 NA NA NA NA NA NA
esta medida)
11.3 Pressupostos da Medida
11.2.n.1 Tipo de energia/combustível NA NA NA NA NA NA
11.3.n.2 Custo actual de energia NA NA NA NA NA NA
11.3.n.3 Tipo de energia/combustível NA NA NA NA NA NA
11.2.n.4 Custo actual de energia NA NA NA NA NA NA
Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no
estudo de medidas de estudo de medidas estudo de medidas de estudo de medidas estudo de medidas de estudo de medidas
11.2.n.5 Observações
melhoria limitada a 480 de melhoria limitada melhoria limitada a 480 de melhoria limitada melhoria limitada a 480 de melhoria limitada
Caracteres a 480 Caracteres Caracteres a 480 Caracteres Caracteres a 480 Caracteres
Medida Considerada no Recálculo da Classe
11.2.n.6 NA NA NA NA NA NA
Energética
12. Inspecções periódicas a caldeiras e equipamentos de ar
condicionado
Existe algum equipamento sujeito às inspecções periódicas
12.1 NA NA NA NA NA NA
previstas no RSECE?

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 12
12.2 Caldeiras
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção
12.2.1 NA NA NA NA NA NA
válida?
12.2.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA
12.2.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA NA NA
12.3 Sistemas de aquecimento com caldeira
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção
12.3.1 NA NA NA NA NA NA
válida?
12.3.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA
12.3.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA NA NA
12.4 Equipamentos de ar condicionado
Este equipamento/sistema tem relatório de inspecção
12.4.1 NA NA NA NA NA NA
válida?
12.4.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA
12.4.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA NA NA
13. Notas e observações
Notas e observações do perito qualificado sobre o presente
13.1 >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres
certificado
14. Documentação entregue ao proprietário
14.1 Vistoria
14.1.1 Data da visita NA NA NA NA NA NA
14.1.2 Hora de Início NA NA NA HH:MM NA HH:MM
14.1.3 Hora de Fim NA NA NA HH:MM NA HH:MM
14.2 Relatório de peritagem
14.2.1 Relatório de peritagem NA NA NA Formato PDF NA Formato PDF
14.2.2 Folha de Cálculo Regulamentar NA NA NA Formato PDF NA Formato PDF
14.3 Estudo de medidas de melhoria

14.3.1 Estudo de medidas de melhoria NA NA NA Formato PDF NA Formato PDF

14.3.2 Observações NA NA NA NA NA NA

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.1 - 13
ANEXO II.2 – Modelo de Dados e Critérios de Verificação de
Qualidade – PEScC e GES

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
Constitui o formulário a preencher pelo perito qualificado para emissão de um DCR/CE de pequenos e grandes edifícios de serviços no âmbito do RSECE.

DCR CE após DCR CE


Critérios de Critérios Critérios de Critérios Critérios de Critérios
referência obrigatórios referência obrigatórios referência obrigatórios
Passo / Campo
0. Caracterização da Intervenção
0.1 Situação do edifício NA NA NA NA NA NA
0.2 Tipo de documento a emitir e registar NA NA NA NA NA NA
0.3 Tipo de edifício ou fracção NA NA NA NA NA NA
1. Identificação do edifício ou fracção autónoma
1.1 Nº de Certificado NA NA NA NA NA NA
1.2 Identificação Postal
1.2.1 Morada NA NA NA NA NA NA
1.2.2 Código Postal NA NA NA NA NA NA
1.2.3 Localidade NA NA NA NA NA NA
1.2.4 Concelho NA NA NA NA NA NA
1.2.5 Região NA NA NA NA NA NA
1.2.6 Coordenadas GPS NA NA NA Formato decimal NA Formato decimal
1.3 Identificação Registral
1.3.1 Imóvel inscrito na NA NA NA NA NA NA
1.3.2 Conservatória do Registo Predial de NA NA NA NA NA NA
1.3.3 Sob o nº NA NA NA NA NA NA
1.4 Identificação Fiscal
1.4.1 Código de Freguesia NA Códigos DGCI NA Códigos DGCI NA Códigos DGCI
≤ 5 Dígitos numéricos ≤ 5 Dígitos numéricos ≤ 5 Dígitos numéricos
1.4.2 Artigo matricial nº ou P + 5 dígitos NA ou P + 5 dígitos NA ou P + 5 dígitos NA
numéricos numéricos numéricos

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 2
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
< 5 Caracteres < 5 Caracteres <5 Caracteres
alfanuméricos, excluindo alfanuméricos, excluindo alfanuméricos, excluindo
1.4.3 Fracção NA NA NA
r/c, esq, dto, frt, bloco, r/c, esq, dto, frt, bloco, r/c, esq, dto, frt, bloco,
andar, piso, corpo andar, piso, corpo andar, piso, corpo
1.4.4 Nº de identificação de prédio(NIP) NA NA NA NA NA NA
1.5 Identificação Municipal
Alfanumérico até 15 Alfanumérico até
1.5.1 Nº de Processo Interno NA NA NA NA
caracteres 15caracteres
4 Dígitos numéricos para o 4 Dígitos numéricos para
1.5.2 Data de registo do processo NA NA NA NA
ano e 2 para o mês o ano e 2 para o mês
N.º de Alvará de Licença / Autorização de Alfanumérico até 15
1.5.3 NA NA NA NA NA
Construção caracteres
Data de Alvará de Licença / Autorização de 4 Dígitos numéricos para
1.5.4 NA NA NA NA NA
Construção o ano e 2 para o mês
1.6 Nº de DCR/CE anteriores NA NA NA NA NA NA
1.7 Validade do CE NA NA NA NA NA NA
150 KB formato 150 KB formato
1.8 Foto do imóvel NA NA 150 KB formato JPEG NA
JPEG JPEG
2. Identificação do proprietário/promotor e dos técnicos
envolvidos
O Perito Qualificado participou como projectista de
2.1 NA NA NA NA NA NA
alguma especialidade do projecto?
2.2 Proprietário/promotor
2.2.1 Nome/Designação NA NA NA NA NA NA
2.2.1.1 Estrangeiro NA NA NA NA NA NA
2.2.2 NIF NA NA NA NA NA NA
2.2.3 Endereço NA NA NA NA NA NA
2.2.4 Contacto(s) telefónico(s) NA NA NA NA NA NA
2.2.5 E-mail NA NA NA NA NA NA
2.2.6 Número de registo profissional NA NA NA NA NA NA
2.3 Técnico responsável pelo projecto
2.3.1 Nome do técnico NA NA NA NA NA NA
2.3.2 Ordem ou Associação Profissional NA NA NA NA NA NA

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 3
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
Número de Membro da Ordem ou
2.3.3 NA NA NA NA NA NA
Associação Profissional
Empresa ao serviço da qual interveio neste
2.3.4 NA NA NA NA NA NA
projecto
Técnico responsável pela construção do sistema de
2.4
climatização
2.4.1 Nome do técnico NA NA NA NA NA NA
2.4.2 Ordem ou Associação Profissional NA NA NA NA NA NA
Número de Membro da Ordem ou
2.4.3 NA NA NA NA NA NA
Associação Profissional
Empresa ao serviço da qual interveio neste
2.4.4 NA NA NA NA NA NA
projecto
Técnico responsável pelo funcionamento dos sistemas
2.5
energéticos e pela QAI do edifício
2.5.1 Nome do técnico NA NA NA NA NA NA
2.5.2 Ordem ou Associação Profissional NA NA NA NA NA NA
Número de inscrição da Ordem ou
2.5.3 NA NA NA NA NA NA
Associação Profissional
Técnico de instalação e manutenção de sistemas dos
2.6
sistemas de climatização
2.6.1 Nome do técnico NA NA NA NA NA NA
Empresa ao serviço da qual interveio nesta
2.6.2 NA NA NA NA NA NA
obra
2.6.3 N.º de registo da empresa no IMOPPI NA NA NA NA NA NA
2.7 Técnico de QAI
2.7.1 Nome do técnico NA NA NA NA NA NA
Empresa ao serviço da qual interveio nesta
2.7.2 NA NA NA NA NA NA
obra
2.7.3 N.º de registo da empresa no IMOPPI NA NA NA NA NA NA
2.8 Outro elemento da equipa de peritos qualificados
2.8.1 Há intervenção de outro perito qualificado? NA NA NA NA NA NA
2.8.2 Vertente a aprovar NA NA NA NA NA NA

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 4
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
2.8.3 Nome do perito NA NA NA NA NA NA
2.8.4 N.º de Perito NA NA NA NA NA NA
3. Caracterização do edifício ou fracção autónoma
3.1 Ano de construção NA NA >1755 < Ano corrente >1755 < Ano corrente
GES: GES: GES: GES: GES: GES:
NA > 500 m2 NA > 500 m2 NA > 500 m2
PES: PES: PES:
3.2 Área útil de pavimento (m2) PES: PES: PES:
> 0 m2 > 0 m2 > 0 m2
< 500 m2 e < 500 m2 e < 500 m2 e
≤ 1000 m2 ≤ 1000 m2 ≤ 1000 m2
3.3 Pé-direito médio ponderado (m) > 2,40 >0 > 2,40 >0 > 2,40 >0
3.4 Inércia térmica NA NA NA NA NA NA
3.5 Descrição sucinta do edifício ou fracção autónoma > 500 Caracteres > 300 Caracteres > 500 Caracteres > 300 Caracteres > 500 Caracteres > 300 Caracteres

3.6 Zona climática de Inverno NA NA NA NA NA NA


3.7 Zona climática de Verão NA NA NA NA NA NA
3.8 Altitude (m) < 2000 >0 < 2000 >0 < 2000 >0
3.9 Tipologia(s) do edifício
3.9.n.1 Tipo de actividade NA NA NA NA NA NA
3.9.n.2 Tipologia ou tipo de espaço NA NA NA NA NA NA
3.9.n.3 Área útil do pavimento desta tipologia (m2) NA >0 m2 NA >0 m2 NA > 0 m2

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 5
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
Valores obtidos em Valores obtidos em
Valores obtidos em função função do tipo de função do tipo de
do tipo de actividade actividade (campos actividade (campos
(campos 3.9.n.1 ) 3.9.n.1 ) 3.9.n.1 )

< 120 para Comercial; < 120 para Comercial; < 120 para Comercial;
< 120 para Entretenimento; < 120 para < 120 para
Entretenimento; Entretenimento;
<120 para Serviço de
3.9.n.4 Densidade de iluminação (W/m2) refeições; >0 <120 para Serviço de >0 <120 para Serviço de >0
refeições; refeições;
< 120 para Serviços;
< 120 para Serviços; < 120 para Serviços;
< 30 para escolas;
< 30 para escolas; < 30 para escolas;
< 180 para Espaços
complementares; < 180 para Espaços < 180 para Espaços
complementares; complementares;
< 50 para Hospitais;
< 50 para Hospitais; < 50 para Hospitais;
< 50 para Hotéis
< 50 para Hotéis < 50 para Hotéis
Valores obtidos em Valores obtidos em
Valores obtidos em função função do tipo de função do tipo de
do tipo de actividade actividade (campos actividade (campos
(campos 3.9.n.1 ) 3.9.n.1 ) 3.9.n.1 )

< 200 para Comercial; < 200 para Comercial; < 200 para Comercial;
< 200 para Entretenimento; < 200 para < 200 para
Entretenimento; Entretenimento;
<240 para Serviço de
Valor do IEE nominal desta Tipologia refeições; <240 para Serviço de <240 para Serviço de
3.9.n.5 >0 >0 >0
(kgep/m2.ano) refeições; refeições;
< 150 para Serviços;
< 150 para Serviços; < 150 para Serviços;
< 60 para escolas;
< 60 para escolas; < 60 para escolas;
< 600 para Espaços
complementares; < 600 para Espaços < 600 para Espaços
complementares; complementares;
<100 para Hospitais;
<100 para Hospitais; <100 para Hospitais;
< 240 para Hotéis
< 240 para Hotéis < 240 para Hotéis

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Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 6
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
4. Necessidades nominais de energia e emissões de CO2
associadas
Consumo anual de energia primária para aquecimento
4.1 NA >0 NA >0 NA >0
(kgep/ano)
Consumo anual nominal estimado de energia primária
4.2 NA >0 NA >0 NA >0
para arrefecimento (kgep/ano)
Consumo anual nominal estimado de energia primária
4.3 NA >0 NA >0 NA >0
para iluminação interior (kgep/ano)
Consumo anual nominal estimado de energia primária
4.4 NA >0 NA >0 NA >0
para preparação de AQS (kgep/ano)
Consumo anual nominal estimado global de energia
4.5 NA >0 NA >0 NA >0
primária (kgep/ano)
4.6 Valor do Indicador de Eficiência Energética (IEE)
Valor médio ponderado de IEE nominal
4.6.1 < 180 >0 < 180 >0 < 180 >0
(IEEnom) (kgep/m2.ano)
Valor de referência (médio ponderado) para
4.6.2 o IEE de edifícios novos (IEEref) < 180 >0 < 180 >0 < 180 >0
(kgep/m2.ano)
Valor médio ponderado do parâmetro S
4.6.3 < 50 >0 < 50 >0 < 50 >0
(kgep/m2.ano)
Emissões anuais estimadas de gases de
NA NA NA NA NA NA
4.6.4 efeito de estufa associadas ao IEE nominal
(toneladas CO2 equivalentes por ano)
NA NA NA NA NA NA
4.6.5 Classe Energética Calculada pelo Sistema
NA NA NA NA NA NA
4.6.6 Confirma Classe calculada pelo Sistema?
Classe Energética atribuída pelo Perito NA NA NA NA NA NA
4.6.7
Qualificado
Edifício sujeito a um Plano de NA NA NA NA NA NA
4.6.8
Racionalização Energética (PRE)?
Edifício sujeito a um Plano de Acções
NA NA NA NA NA NA
4.6.9 Correctivas da Qualidade do Ar Interior
(PACQAI)?
5. Envolvente opaca
5.n Elemento da envolvente opaca

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 7
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
5.n.1 Tipo de elemento da envolvente NA NA NA NA NA NA
5.n.2 Descrição dos elementos da envolvente >150 Caracteres < 100 Caracteres >150 Caracteres > 100 Caracteres >150 Caracteres > 100 Caracteres
Coeficiente de transmissão térmica
5.n.3 <5 >0 <5 >0 <5 >0
superficial (U) (W/m2.ºC)
Valores obtidos em Valores obtidos em
Valores obtidos em função função da zona climática função da zona climática
da zona climática de de inverno, de inverno,
inverno, correspondendo os correspondendo os correspondendo os
Coeficiente de transmissão térmica valores contidos no campo valores contidos no valores contidos no
5.n.4 NA NA NA
superficial máximo (Umax) (W/m2.ºC) 3.8 com os seguintes campo 3.8 com os campo 3.8 com os
valores: I1=1,8, I2=1,6, seguintes valores: I1=1,8, seguintes valores: I1=1,8,
I3=1,45 (ver quadro IX.1 DL I2=1,6, I3=1,45 (ver I2=1,6, I3=1,45 (ver
80/2006 anexo IX) quadro IX.1 DL 80/2006 quadro IX.1 DL 80/2006
anexo IX) anexo IX)
6. Vãos envidraçados não orientados a Norte e
envidraçados horizontais
6.n Vão envidraçado
6.n.1 Descrição do vão envidraçado >150 Caracteres > 100 Caracteres >150 Caracteres > 100 Caracteres >150 Caracteres > 100 Caracteres
Coeficiente de transmissão térmica
6.n.2 <10 >0 <10 >0 <10 >0
superficial
Factor solar do envidraçado na estação de
6.n.4 NA >0 e <1 NA >0 e <1 NA >0 e <1
arrefecimento (Verão)

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 8
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
Valores obtidos em função Valores obtidos em Valores obtidos em
da zona climática de verão função da zona climática função da zona climática
e inércia térmica, de verão e inércia de verão e inércia
correspondendo os valores térmica, correspondendo térmica, correspondendo
contidos no campo 3.7 e os valores contidos no os valores contidos no
3.4 com os seguintes campo 3.7 e 3.4 com os campo 3.7 e 3.4 com os
valores: seguintes valores: seguintes valores:
V1+Forte=0,56; V1+Forte=0,56; V1+Forte=0,56;
Factor solar máximo admissível do V2+Forte=0,56; V2+Forte=0,56; V2+Forte=0,56;
6.n.5 envidraçado na estação de arrefecimento V3+Forte=0,50; NA V3+Forte=0,50; NA V3+Forte=0,50; NA
(Verão) V1+Média=0,56; V1+Média=0,56; V1+Média=0,56;
V2+Média=0,56; V2+Média=0,56; V2+Média=0,56;
V3+Média=0,50; V3+Média=0,50; V3+Média=0,50;
V1+Fraca=0,15; V1+Fraca=0,15; V1+Fraca=0,15;
V2+Fraca=0,15; V2+Fraca=0,15; V2+Fraca=0,15;
V3+Fraca=0,10; V3+Fraca=0,10; V3+Fraca=0,10;

(Quadro IX.2 DL 80/2006_ (Quadro IX.2 DL (Quadro IX.2 DL


anexo IX) 80/2006_ anexo IX) 80/2006_ anexo IX)
7. Climatização
7.1 Tipo de Sistema NA NA NA NA NA NA
7.2 Tipo de sistema de Climatização NA NA NA NA NA NA
7.3 Subsistema de produção de energia térmica
7.3.1 Descrição da solução adoptada > 250 Caracteres > 100 Caracteres > 250 Caracteres > 100 Caracteres > 250 Caracteres > 100 Caracteres
Aquecimento
7.3.n.
Tipo de produtor NA NA NA NA NA NA
1
7.3.n.
Energia/Combustível NA NA NA NA NA NA
2
Arrefecimento
7.3.m.
Tipo de produtor NA NA NA NA NA NA
1
7.3.m.
Energia/Combustível NA NA NA NA NA NA
2

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 9
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
7.4 Subsistema de distribuição de energia térmica
7.4.1 Descrição da solução adoptada > 250 Caracteres > 100 Caracteres > 250 Caracteres > 100 Caracteres > 250 Caracteres > 100 Caracteres
7.4.n.1 Fluído de transporte NA NA NA NA NA NA
7.4.n.2 Equilíbrio hidráulico NA NA NA NA NA NA
7.4.n.3 Desacoplamento hidráulico NA NA NA NA NA NA
7.4.n.4 Regulação da potência NA NA NA NA NA NA
Subsistema de emissão/difusão de energia térmica
7.5
nos espaços tratados
7.5.n Descrição da solução adoptada > 250 Caracteres > 100 Caracteres > 250 Caracteres > 100 Caracteres > 250 Caracteres > 100 Caracteres
7.5.n.m Regulação da potência NA NA NA NA NA NA
Outras características relevantes do sistema de
7.6
climatização
7.6.n Tipo de sistema de arrefecimento > 250 Caracteres > 100 Caracteres > 250 Caracteres > 100 Caracteres > 250 Caracteres > 100 Caracteres
8. Iluminação (interior e exterior)
8.1 Descrição das soluções adoptadas
8.1.n Descrição das soluções adoptadas > 250 Caracteres > 100 Caracteres > 250 Caracteres > 100 Caracteres > 250 Caracteres > 100 Caracteres
8.n.m Desagregação por tipo de lâmpada
8.n.m.1 Tipo de lâmpada NA NA NA NA NA NA
Potência total instalada neste tipo de
8.n.m.2 NA >0 NA >0 NA >0
lâmpada
9. Preparação de águas quentes sanitárias (AQS)
9.1 Sistemas convencionais de preparação de AQS NA NA NA NA NA NA
9.2 Descrição dos sistemas de preparação de AQS >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres

9.3 Desagregação por Sistema


9.3.n.1 Tipo de sistema NA NA NA NA NA NA
Combustível / Fonte de energia
9.3.n.2 convencional utilizada pelo sistema de NA NA NA NA NA NA
preparação de AQS
Potência do sistema convencional de
9.3.n.3 NA >0 NA >0 NA >0
preparação de AQS (kW)

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 10
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
Valores obtidos em função Valores obtidos em Valores obtidos em
do tipo de sistema (campo função do tipo de sistema função do tipo de sistema
9.3.n.1): (campo 9.3.n.1): (campo 9.3.n.1):

Caldeira >1,2; Caldeira >1,2; Caldeira >1,2;


Rendimento do sistema de preparação de
9.3.n.4 Esquentador >1,2; NA Esquentador >1,2; NA Esquentador >1,2; NA
AQS (ηi_sistema) (%)
Termoacumulador gás Termoacumulador gás Termoacumulador gás
>1,2; >1,2; >1,2;
Termoacumulador eléctrico Termoacumulador Termoacumulador
>1; eléctrico >1; eléctrico >1;
Bomba de calor > 5 Bomba de calor > 5 Bomba de calor > 5
10. Outros consumos (incluindo equipamentos)
10.n Descrição do tipo de consumo >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
Consumo anual de energia primária
10.n.1 NA >0 NA >0 NA >0
(kgep/ano)
11. Sistemas de aproveitamento de energias renováveis
11.1 Sistema solar de preparação de AQS NA NA NA NA NA NA
Descrição dos sistemas de colectores solares para
11.2 >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
preparação de AQS
Tipologia de sistema de colectores solares
11.2.1 NA NA NA NA NA NA
para preparação de AQS
11.2.2 Área de colectores solares (m2) NA >0 NA >0 NA >0
> Área de colectores > Área de colectores > Área de colectores
solares (campo 11.2.1) x solares (campo 11.2.1) x solares (campo 11.2.1) x
300 300 300
11.2.3 Contribuição do sistema solar (Esolar) e >0 e >0 e >0
< Área de colectores < Área de colectores < Área de colectores
solares (campo 11.2.1) x solares (campo 11.2.1) x solares (campo 11.2.1) x
1000 1000 1000
11.3 Sistema de aproveitamento de energias renováveis NA NA NA NA NA NA
Descrição do sistema de aproveitamento de energias
11.4
renováveis
Tipo de sistema de aproveitamento de
11.4.1 NA NA NA NA NA NA
fontes renováveis

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 11
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
Descrição do sistema de aproveitamento
11.4.2 >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres >250 Caracteres > 100 Caracteres
de energias renováveis
Contribuição do sistema de energias
renováveis para a satisfação das
11.4.3 NA >0 NA >0 NA >0
necessidades energéticas (Eren)
(kWh/ano)
12. Caudais de ar novo por espaço
12.1 Requisitos de caudal de ar novo? NA NA NA NA NA NA
12.n Designação do espaço
12.n.1 Designação do espaço NA NA NA NA NA NA
12.n.2 Tipo de actividade NA NA NA NA NA NA
12.n.3 Unidade de caudal NA NA NA NA NA NA
Ocupação nominal do espaço (nº de
12.n.4 NA >0 NA >0 NA NA
ocupantes)
12.n.5 Área útil de pavimento do espaço (m2) NA >0 NA >0 NA NA
12.n.6 Materiais não ecologicamente limpos NA NA NA NA NA NA
12.n.7 Espaço para fumadores NA NA NA NA NA NA
Caudal mínimo de ar novo regulamentar
12.n.8 NA >0 NA >0 NA NA
(m3/h)
Caudal mínimo de ar novo regulamentar
12.n.9 NA >0 NA >0 NA NA
(m3/h)
13. Concentração dos principais poluentes da QAI
Requisitos de concentração de principais poluentes
13.1 NA NA NA NA NA NA
QAI?
13.2 Principais evidências e conclusões da auditoria NA NA NA NA >200 Caracteres > 100 Caracteres

13.3 Data da última auditoria à QAI NA NA NA NA NA NA


13.n Concentração medida para os principais poluentes
13.n.1 Poluente NA NA NA NA NA NA

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 12
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
Valores obtidos em
função do tipo de
poluente (campos 13.n.1
):

PM10 < 0,3;


Dióxido de carbono <
3600;

Monóxido de carbono <


13.n.2 Concentração NA NA NA NA 25; >0
Ozono < 0,4;
Formaldeído < 0,2;
Compostos Orgânicos
Voláteis Totais < 1,2;
Microorganismos < 1000;
Legionella < 200;
Radão < 800
14. Condução e manutenção das instalações e sistemas
energéticos
14.1 Requisito aplicável? NA NA NA NA NA NA
Descrição da solução e/ou estratégia adoptada e
14.n NA NA NA NA >250 Caracteres > 100 Caracteres
elementos relevantes
15. Propostas de medidas de melhoria do desempenho
energético e da qualidade do ar interior
15.1 Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria? NA NA NA NA NA NA
Justificação sobre ausência de medidas de
15.1.1 >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres
melhoria
Principais pressupostos e explicações
15.1.2 >250 Caracteres > 150 Caracteres >250 Caracteres > 150 Caracteres >500 Caracteres > 300 Caracteres
sobre as medidas propostas
Classe energética que pode ser atingida
15.1.3 por implementação das medidas abaixo NA NA NA NA NA NA
assinaladas para recalculo (e só essas)

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 13
DCR CE após DCR CE
Critérios Critérios
Critérios de referência Critérios de referência Critérios obrigatórios Critérios de referência
obrigatórios obrigatórios
15.2.n.1 Medida associada a… NA NA NA NA NA NA
15.2.n.2 Designação sucinta da medida proposta NA >60 Caracteres NA >60 Caracteres NA >60 Caracteres
15.2.n.3 Descrição detalhada da medida proposta >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres

15.2.n.4 Redução anual da Factura Energética NA NA NA NA NA NA


15.2.n.5 Custo estimado de Investimento NA NA NA NA NA NA
15.2.n.6 Período de retorno do investimento (anos) NA NA NA NA NA NA
Medida Considerada no Recalculo da Classe
15.2.n.8 NA NA NA NA NA NA
Energética
16. Inspecções periódicas a caldeiras e equipamentos de
ar condicionado
Existe algum equipamento sujeito às inspecções
16.1 NA NA NA NA NA NA
periódicas previstas no RSECE?
16.2 Caldeiras
Este equipamento/sistema tem relatório de
16.2.1 NA NA NA NA NA NA
inspecção válida?
16.2.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA
16.2.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA >250 Caracteres > 150 Caracteres

16.3 Sistemas de aquecimento com caldeira


Este equipamento/sistema tem relatório de
16.3.1 NA NA NA NA NA NA
inspecção válida?
16.3.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA
16.3.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA >250 Caracteres > 150 Caracteres
16.4 Equipamentos de ar condicionado
Este equipamento/sistema tem relatório de
16.4.1 NA NA NA NA NA NA
inspecção válida?
16.4.2 Data da próxima inspecção NA NA NA NA NA NA
16.4.3 Resultados das inspecções periódicas NA NA NA NA >250 Caracteres > 150 Caracteres
17. Notas e observações
Notas e observações do perito qualificado sobre o
17.1 >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres >300 Caracteres > 200 Caracteres
presente certificado

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO II.2 - 14
ANEXO III – Inspecções periódicas de caldeiras, sistemas de
aquecimento com caldeiras e equipamentos de ar condicionado

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
INSPECÇÕES PERIÓDICAS DE CALDEIRAS, SISTEMAS DE AQUECIMENTO
COM CALDEIRAS E EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO

As inspecções periódicas apresentam o seguinte âmbito de aplicação:

Tipo de sistema Tipo de Potência Idade do Sistema de Inspecção Periodicidade


combustível nominal (kW) Aquecimento em 4 de Pontual a partir de inspecções
Julho de 2006 (anos) de… (anos)

Combustível líquido
20 < P ≤ 100 - 1 Janeiro 2009 6
ou sólido
Combustível líquido
100 < P ≤ 500 - 1 Janeiro 2009 2
ou sólido
Caldeiras
Combustível líquido
P > 500 - 1 Janeiro 2009 1
ou sólido
Combustível gasoso 100 < P ≤ 500 - 1 Janeiro 2009 3
Combustível gasoso P > 500 - 1 Janeiro 2009 2
De acordo com a
> 15 Até 4 Julho 2009 potência nominal
da caldeira
Sistemas de Até 6 meses após
- P > 20
Aquecimento o decurso de 15 De acordo com a
< 15 anos desde a data potência nominal
da sua entrada em da caldeira
funcionamento

Equipamentos de - 12 < P ≤ 100 - 1 Janeiro 2009 3


ar condicionado - P > 100 - 1 Janeiro 2009 1

O cumprimento efectivo deste requisito regulamentar nos prazos atrás referidos deve ser objecto de
verificação, por parte dos peritos qualificados, em contexto de aplicação do SCE. Tal poderá ser
constatado pelo PQ mediante apresentação, pelo proprietário, de evidência(s) de que foi realizada
uma intervenção no equipamento ou sistema onde tenha sido determinada, de forma qualitativa, a
respectiva eficiência.

Em caso de incumprimento, o PQ deve assinalar esse facto, de forma explícita, no campo disponível
para esse efeito no formulário, indicando também a data (mês e ano) para a próxima inspecção.
Também nestes casos, o PQ deve indicar no respectivo campo de medidas de melhoria, a
necessidade do proprietário efectuar a inspecção obrigatória.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO III - 2
ANEXO IV.1 – Medidas de Melhoria para edifícios no âmbito do
RCCTE

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
DESCRIÇÃO SUCINTA DE MEDIDAS DE MELHORIA

Envolventes Opacas - Paredes


Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante em paredes exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento independente e espaço de ar ventilado em paredes
exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve em paredes exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada em paredes exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante em paredes interiores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve em paredes interiores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada em paredes interiores
Substituição de porta por outra com melhor desempenho térmico em paredes exteriores
Substituição de porta por outra com melhor desempenho térmico em paredes interiores
Envolventes Opacas - Coberturas
Aplicação de isolamento térmico sobre/sob a laje de esteira da cobertura
Aplicação de isolamento térmico nas vertentes sobre a estrutura resistente da cobertura
Aplicação de isolamento térmico na cobertura horizontal
Montagem de tecto falso
Envolventes Opacas – Pavimentos
Aplicação de isolamento térmico sobre a laje de pavimento exterior
Aplicação de isolamento térmico sob a laje de pavimento exterior
Aplicação de isolamento térmico na camada intermédia de pavimento exterior
Aplicação de isolamento térmico sobre a laje de pavimento interior
Aplicação de isolamento térmico sob a laje de pavimento interior
Aplicação de isolamento térmico na camada intermédia de pavimento interior
Envolventes Opacas - Pontes Térmicas Planas
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante para correcção das pontes
térmicas planas
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento independente e espaço de ar ventilado para correcção das
pontes térmicas planas
Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve para correcção das pontes térmicas planas
Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada para correcção das pontes térmicas planas
Colocação de isolamento térmico na caixa de estore
Vãos Envidraçados
Conservação da caixilharia existente, substituindo o vidro e introduzindo protecção solar exterior nos vãos envidraçados
Conservação da caixilharia existente, substituindo o vidro e introduzindo protecção solar interior nos vãos envidraçados
Conservação da caixilharia existente, substituindo e melhorando o factor solar do vidro
Instalação de uma segunda caixilharia interior e introdução de protecção solar exterior nos vãos envidraçados
Instalação de uma segunda caixilharia interior e introdução de protecção solar interior nos vãos envidraçados
Instalação de uma segunda caixilharia interior e melhoria do factor solar dos vidros
Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e introdução de protecção solar exterior nos vãos
envidraçados
Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e introdução de protecção solar interior nos vãos envidraçados
Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e melhoria das características solares dos vidros

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO IV.1 - 2
Instalação de dispositivos de sombreamento nos vãos envidraçados no quadrante Sul

Climatização - Sistema Aquecimento


Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de condensação para aquecimento ambiente
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de unidade individual de ar condicionado split reversível (bomba de
calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de sistema de ar condicionado multisplit reversível (bomba de calor)
tipo inverter com classe energética A, para climatização
Efectuar inspecção periódica obrigatória (Art.º 20º do RSECE – DL 79/2006) do equipamento de climatização

Climatização - Sistema Arrefecimento


Substituição do equipamento actual e/ou instalação de unidade individual de ar condicionado split reversível (bomba de
calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de sistema de ar condicionado multisplit reversível (bomba de calor)
tipo inverter com classe energética A, para climatização
Efectuar inspecção periódica obrigatória (Art.º 20º do RSECE – DL 79/2006) do equipamento de climatização

Água Quente Sanitária


Substituição do equipamento actual e/ou instalação de esquentador de elevado rendimento para preparação de águas
quentes sanitárias
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de condensação para preparação de águas quentes
sanitárias
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira mural a gás para preparação de águas quentes sanitárias
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira mural a gasóleo para preparação de águas quentes
sanitárias
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de bomba de calor de elevado COP para preparação de águas quentes
sanitárias
Instalação e/ou reforço do isolamento do depósito de acumulação da água quente sanitária
Aplicação de isolamento nas tubagens do sistema de distribuição de água quente sanitária
Manutenção do aparelho de AQS
Efectuar inspecção periódica obrigatória (Art.º 20º do RSECE – DL 79/2006) do equipamento de produção de águas quentes
sanitárias

Sistemas de Energias Renováveis - Colectores Solares Térmicos


Instalação de sistema solar térmico colectivo totalmente centralizado
Instalação de sistema solar térmico colectivo com apoio individual
Instalação de sistema solar térmico colectivo com apoio e depósito de acumulação individualizado
Instalação de sistema solar térmico individual
Instalação de sistema solar térmico colectivo com depósito de acumulação

Sistemas de Energias Renováveis - Outros Sistemas


Instalação de sistema solar fotovoltaico ligado à rede de baixa tensão
Instalação de sistema solar fotovoltaico autónomo sem apoio
Instalação de sistema solar fotovoltaico autónomo com gerador de apoio
Instalação de aerogerador ligado à rede de baixa tensão
Instalação de aerogerador autónomo sem apoio
Instalação de aerogerador autónomo com gerador de apoio
Instalação de sistema de aproveitamento de energia geotérmica
Instalação de sistema de aproveitamento de energia hídrica
Instalação de caldeira de biomassa

Ventilação
Instalação, nas fachadas, de aberturas permanentes auto-reguláveis

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO IV.1 - 3
Instalação de extracção de ar em todos os compartimentos de serviço
Instalação de caixilharias com permeabilidade ao ar reduzida
Instalação de dispositivos de passagem de ar entre os compartimentos
Instalação de um ventilador na cozinha, de velocidade variável, com um caudal mínimo constante, associado a grelha
regulável de admissão de ar.
Colocar os dispositivos de combustão do tipo B (esquentadores) no exterior do espaço útil
Colocação de vedantes no contorno das aberturas de portas e janelas
Colocação de um ventilador mecânico nas instalações sanitárias
Colocação de ventilador mecânico com recuperador de calor

Para cada um destes tópicos/temas existe sempre a opção “Outras” o que irá permitir o
preenchimento manual da “Descrição sucinta da medida proposta”. Existe igualmente a possibilidade
de escolha, para a “medida associada a:”, da hipótese “outro elemento / aspecto”, que lhe permitirá
uma descrição personalizada para os itens descritivos da medida de melhoria.

Nota: as designações acima indicadas apenas se destinam a efectuar a descrição sucinta das
medidas de melhoria estudadas e propostas pelo PQ. Não devem ser utilizadas para a descrição
detalhada do CEs de cada medida de melhoria, na qual deve constar mais informação específica,
conforme regras descritas no presente guia.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO IV.1 - 4
ANEXO IV.2 – Medidas de Melhoria para edifícios no âmbito do
RSECE

SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA E DA


QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS

Versão 3.0

06/10/2011

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011
DESCRIÇÃO SUCINTA DE MEDIDAS DE MELHORIA

Envolventes Opacas - Paredes


Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante em paredes exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento independente e espaço de ar ventilado em paredes
exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve em paredes exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada em paredes exteriores
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante em paredes interiores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve em paredes interiores
Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada em paredes interiores
Substituição de porta por outra com melhor desempenho térmico em paredes exteriores
Substituição de porta por outra com melhor desempenho térmico em paredes interiores
Envolventes Opacas - Coberturas
Aplicação de isolamento térmico sobre/sob a laje de esteira da cobertura
Aplicação de isolamento térmico nas vertentes sobre a estrutura resistente da cobertura
Aplicação de isolamento térmico na cobertura horizontal
Montagem de tecto falso
Envolventes Opacas – Pavimentos
Aplicação de isolamento térmico sobre a laje de pavimento exterior
Aplicação de isolamento térmico sob a laje de pavimento exterior
Aplicação de isolamento térmico na camada intermédia de pavimento exterior
Aplicação de isolamento térmico sobre a laje de pavimento interior
Aplicação de isolamento térmico sob a laje de pavimento interior
Aplicação de isolamento térmico na camada intermédia de pavimento interior
Envolventes Opacas - Pontes Térmicas Planas
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante para correcção das pontes
térmicas planas
Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento independente e espaço de ar ventilado para correcção das
pontes térmicas planas
Aplicação de isolamento térmico pelo interior com revestimento leve para correcção das pontes térmicas planas
Aplicação de isolamento térmico pelo interior associado a uma forra pesada para correcção das pontes térmicas planas
Colocação de isolamento térmico na caixa de estore
Vãos Envidraçados
Conservação da caixilharia existente, substituindo o vidro e introduzindo protecção solar exterior nos vãos envidraçados
Conservação da caixilharia existente, substituindo o vidro e introduzindo protecção solar interior nos vãos envidraçados
Conservação da caixilharia existente, substituindo e melhorando o factor solar do vidro
Instalação de uma segunda caixilharia interior e introdução de protecção solar exterior nos vãos envidraçados
Instalação de uma segunda caixilharia interior e introdução de protecção solar interior nos vãos envidraçados
Instalação de uma segunda caixilharia interior e melhoria do factor solar dos vidros
Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e introdução de protecção solar exterior nos vãos
envidraçados
Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e introdução de protecção solar interior nos vãos envidraçados
Substituição de caixilharia existente por uma nova caixilharia e melhoria das características solares dos vidros

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO IV.2 - 2
Instalação de dispositivos de sombreamento nos vãos envidraçados no quadrante Sul
Sistema de Climatização – Subsistema de produção de energia térmica
Instalação de sistema de recuperação de calor nas UTA’s e/ou UTAN’s para aquecimento ambiente
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de baixa temperatura para aquecimento ambiente
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de condensação para aquecimento ambiente
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de chiller de elevado EER para arrefecimento ambiente
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de bomba de calor de elevado EER e COP para climatização
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de bomba de calor com recuperação de energia de elevado EER e COP
para climatização
Instalação de sistema de acumulação térmica de frio ou calor para armazenamento de energia
Promoção da tecnologia de free-cooling para arrefecimento ambiente
Instalação de sistema de cogeração/trigeração para produção de electricidade e energia térmica
Optimização dos parâmetros de funcionamento do sistema de produção de energia térmica

Sistema de Climatização – Subsistema de distribuição de energia térmica


Substituição dos equipamentos actuais e/ou instalação de variadores de velocidade nos motores dos ventiladores
Substituição dos equipamentos actuais e/ou instalação de variadores de velocidade nos motores das bombas de circulação
do sistema de climatização
Substituição dos equipamentos actuais e/ou instalação de elementos propulsores de fluidos de transporte com classificação
EFF1 para distribuição de energia térmica
Redução das perdas de carga nas redes de distribuição de energia térmica
Reforço do isolamento térmico nas redes de distribuição de energia térmica
Sistema de Climatização – Subsistema de emissão/difusão de energia térmica
Introdução de estratégias de ventilação “displacement”
Reforço dos níveis de filtragem nos equipamentos de emissão e difusão de energia térmica
Sistema de Climatização – Outras características relevantes
Instalação de sistema de gestão de energia
Adaptação do funcionamento das instalações em função da ocupação
Instalação de contadores para registo dos consumos de energia dos principais consumidores
Redução/eliminação de consumos em períodos de não ocupação
Optimização dos parâmetros de funcionamento do sistema de AVAC (set-points)
Iluminação
Substituição das lâmpadas actuais e/ou instalação de lâmpadas fluorescentes de elevado rendimento
Substituição das lâmpadas actuais e/ou instalação de lâmpadas economizadoras com balastro incorporado
Substituição das lâmpadas actuais e/ou instalação de LED’s para iluminação
Substituição dos balastros ferromagnéticos actuais e/ou instalação de balastros electrónicos
Substituição do reflector actual e/ou instalação de reflector da luminária de elevada eficiência
Substituição do difusor actual e/ou instalação de difusor da luminária com reflector
Instalação de detectores ou sensores de presença para controlo e da iluminação
Instalação de sistemas de regulação de fluxo (dimmers) com células fotoeléctricas para controlo e regulação dos sistemas
de iluminação
Instalação de temporizadores para controlo e da iluminação

Água Quente Sanitária


Substituição do equipamento actual e/ou instalação de esquentador de elevado rendimento para preparação de águas
quentes sanitárias
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de condensação para preparação de águas quentes
sanitárias

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO IV.2 - 3
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira mural a gás para preparação de águas quentes sanitárias
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira mural a gasóleo para preparação de águas quentes
sanitárias
Substituição do equipamento actual e/ou instalação de bomba de calor de elevado COP para preparação de águas quentes
sanitárias
Instalação e/ou reforço do isolamento do depósito de acumulação da água quente sanitária
Aplicação de isolamento nas tubagens do sistema de distribuição de água quente sanitária
Manutenção do aparelho de AQS
Efectuar inspecção periódica obrigatória (Art.º 20º do RSECE – DL 79/2006) do equipamento de produção de águas quentes
sanitárias
Outros consumos
Promoção de medidas comportamentais que permitam reduzir os consumos de energia
Substituição de equipamentos por outros de maior eficiência energética

Sistemas de Energias Renováveis - Colectores Solares Térmicos


Instalação de sistema solar térmico colectivo totalmente centralizado
Instalação de sistema solar térmico colectivo com apoio individual
Instalação de sistema solar térmico colectivo com apoio e depósito de acumulação individualizado
Instalação de sistema solar térmico individual
Instalação de sistema solar térmico colectivo com depósito de acumulação

Sistemas de Energias Renováveis - Outros Sistemas


Instalação de sistema solar fotovoltaico ligado à rede eléctrica
Instalação de sistema solar fotovoltaico autónomo sem apoio
Instalação de sistema solar fotovoltaico autónomo com gerador de apoio
Instalação de aerogerador ligado à rede eléctrica
Instalação de aerogerador autónomo sem apoio
Instalação de aerogerador autónomo com gerador de apoio
Instalação de sistema de aproveitamento de energia geotérmica
Instalação de sistema de aproveitamento de energia hídrica
Instalação de caldeira de biomassa
Caudais de ar novo
Reformulação do sistema de ventilação com a introdução dos caudais de ar novo previstos no RSECE
Ajuste dos níveis de ventilação à intensidade de utilização
Selecção adequada de materiais de revestimento e mobiliário recorrendo a materiais ecologicamente limpos
Concentração de poluentes
Instalação de pressostatos para cada classe de filtragem com correcta instalação dos sensores.
Reorganização interior dos espaços de modo a promover uma melhoria da QAI
Reforço dos níveis de filtragem dos equipamentos de tratamento de ar, de acordo com o disposto na EN13779
Colocação de equipamentos do impressão e/ou cópia em zonas afastadas de ambiente de trabalho e providas de extracção
dedicada.
Alteração dos locais de captação de ar novo no edifício, privilegiando as localizações que conduzam à admissão de um ar
tão “limpo” quanto possível
Promover uma franca ventilação do edifício em períodos de baixa ocupação
Reforçar os procedimentos de higienização e limpeza dos espaços para redução dos níveis de contaminantes químicos e/ou
microbiológicos
Manutenção de instalações e sistemas energéticos;
Introdução de inventário e codificação das instalações no plano de manutenção
Compilação de fichas técnicas e de funcionamento dos equipamentos no plano de manutenção

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO IV.2 - 4
Introdução de programas específicos de manutenção
Introdução de pedidos de trabalho sistematizados nos procedimentos de manutenção
Aperfeiçoamento do plano e rotinas de manutenção
Introdução de registos tipo (mapas) de consumos energéticos e de funcionamento nas práticas de manutenção

Nota 1: as designações acima indicadas apenas se destinam a efectuar a descrição sucinta das
medidas de melhoria estudadas e propostas pelo PQ. Não devem ser utilizadas para a descrição
detalhada do CEs de cada medida de melhoria, na qual deve constar mais informação específica,
conforme regras descritas no presente guia.

Nota 2: as descrições sucintas acima apresentadas relativas ao sistema de climatização, à


iluminação, outros consumos, caudais de ar novo, concentração de poluentes e manutenção serão
oportunamente implementados no sistema informático de suporte ao SCE na forma de opções
passíveis de selecção através de uma lista pré-definida. Até lá, os peritos poderão introduzir
manualmente as descrições sugeridas.

Guia de procedimentos para emissão/registo de CE/DCR


Versão 3.0 – Outubro 2011 ANEXO IV.2 - 5

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