Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Versão 3.0
06/10/2011
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………….... 1.2-2
1.1 OBJECTIVOS………………………………………………………………………………….. 1.2-2
1.2 ENQUADRAMENTO GLOBAL………………………………………………………………. 1.2-2
1.3 UMA VISÃO GLOBAL DA MISSÃO DOS PERITOS QUALIFICADOS (PQ) DO SCE... 1.3-3
2 NAVEGAÇÃO NO PORTAL SCE…………………………..……………………............... 2.1-2
2.1 ZONAS DO PORTAL SCE…………………………………………………………………… 2.1-3
2.2 NAVEGAÇÃO NAS CAIXAS…………………………………………………….…….......... 2.2-4
2.3 NAVEGAÇÃO NOS MENUS………………………………………………………………… 2.3-5
2.4 NAVEGAÇÃO NOS PASSOS DO FORMULÁRIO………………………………….......... 2.4-6
3 EMISSÃO DE DCR/CE……………………………………………………………..……….. 3-2
3.1 EMISSÃO DE DCR/CE DE EDIFÍCIOS DE HABITAÇÃO E PEQUENOS EDIFÍCIOS
DE SERVIÇOS SEM SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO (HSC E PESSC)……………… 3.1-1
3.1.1 SELECÇÃO DO TIPO DE DOCUMENTO A EMITIR E REGISTAR (PASSO 0)…........ 3.1.1-1
3.1.2 IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 1).................... 3.1.2-3
3.1.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO/PROMOTOR E DOS TÉCNICOS
ENVOLVIDOS (PASSO 2)…………………………………………………………………… 3.1.3-12
3.1.4 CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 3)…........... 3.1.4-15
3.1.5 NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA E EMISSÕES DE CO2 ASSOCIADAS
(PASSO 4)……………………………………………………………………………………... 3.1.5-18
3.1.6 ENVOLVENTE OPACA (PASSO 5)………………………………………………………… 3.1.6-20
3.1.7 VÃOS ENVIDRAÇADOS NÃO ORIENTADOS A NORTE E ENVIDRAÇADOS
HORIZONTAIS (PASSO 6)………………………………………………………………...… 3.1.7-24
3.1.8 CLIMATIZAÇÃO (PASSO 7)…………………………………………………………………. 3.1.8-27
3.1.9 PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) (PASSO 8)……………... 3.1.9-37
3.1.10 SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS (PASSO 9)….… 3.1.10-40
3.1.11 VENTILAÇÃO (PASSO 10)…………………………………………………………............. 3.1.11-46
3.1.12 PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E
DA QUALIDADE DO AR INTERIOR (PASSO 11)………………………………………… 3.1.12-49
3.1.13 INSPECÇÕES PERIÓDICAS A CALDEIRAS E EQUIPAMENTOS DE AR
CONDICIONADO (PASSO 12)……………………………………………………………… 3.1.13-66
3.1.14 NOTAS E OBSERVAÇÕES (PASSO 13)………………………………………………….. 3.1.14-69
3.1.15 DOCUMENTAÇÃO ENTREGUE AO PROPRIETÁRIO (PASSO 14)…………………… 3.1.15-72
3.2 EMISSÃO DE DCR/CE DE PEQUENOS EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS COM
CLIMATIZAÇÃO E DE GRANDES EDIFÍCIOS DE SERVIÇOS ( PESCC E GES)….… 3.2-1
3.2.1 SELECÇÃO DO TIPO DE DOCUMENTO A EMITIR E REGISTAR (PASSO 0)………. 3.2.1-2
3.2.2 IDENTIFICAÇÃO DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA (PASSO 1)…………..… 3.2.2-4
3.2.3 IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO/PROMOTOR E DOS TÉCNICOS 3.2.3-12
Versão 3.0
06/10/2011
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJECTIVOS
O presente Guia pretende constituir uma abordagem à área reservada do portal SCE e permitir um
mais fácil manuseamento do sistema pelos peritos qualificados (PQ) na emissão e registo de
declarações de conformidade regulamentar (DCR) e certificados energéticos e da qualidade do ar
interior (CE) para edifícios de habitação ou pequenos edifícios de serviços sem sistemas de
climatização no âmbito do RCCTE e edifícios de serviços com climatização no âmbito do RSECE,
bem como descrever as funcionalidades que o sistema dispõe para gestão de processos, tais como
consulta de processos em curso, pesquisa de processos, entre outras facilidades.
A experiência já colhida no SCE permite passar a uma nova fase de ainda maior qualidade e eficácia
da sua acção, em direcção ao objectivo estratégico de o edificado português consumir menos
energia, emitir menos gases com efeito de estufa, produzir mais energia renovável, assegurar
melhores condições de conforto e de saúde aos utentes e, também, eliminar patologias.
O papel dos PQ tem sido e continuará a ser fulcral. O presente Guia é uma ferramenta que visa
contribuir para eliminar algumas não-qualidades por vezes ainda patentes, e para generalizar o uso
das melhores práticas.
A eficiência energética do parque edificado actual e futuro é uma questão de importância estratégica
para a economia europeia e portuguesa e para a qualidade de vida das pessoas. Essa eficiência
depende muito da qualidade dos projectos dos edifícios novos e das alterações e reabilitações dos
existentes, bem como da qualidade de execução das respectivas obras e do grau de cumprimento
das normas regulamentares.
Dada a importância crescente da eficiência energética e do seu impacto na saúde dos utentes, nos
riscos climáticos e na produtividade dos agentes económicos, o Estado adequa a política fiscal aos
objectivos estratégicos em causa. A missão dos PQ é essencial para a eficácia e justiça da política
fiscal neste campo.
Em síntese e sem prejuízo de outros aspectos decorrentes da lei e das boas práticas, a missão do
PQ integra as seguintes funções:
Nesta função, o PQ fornece serviço com qualidade que respeita os direitos dos seus
Consumidores e compromissos contratuais.
O PQ tem em conta que esta fundamentação deve ser entendível por uma pluralidade de
públicos que utilizam directa ou indirectamente os Certificados Energéticos (CE) ou as
Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR), os quais têm culturas técnicas diversas
e interesses por vezes contraditórios. Entre os vários públicos estão: 1) vendedor e
comprador; 2) proprietário e inquilino; 3) investidores, financiadores e avaliadores; 4)
projectistas, responsável técnico, fiscais municipais, entidades reguladoras, advogados,
consultores, etc.; 5) consultores de eficiência energética; 6) empreiteiros e projectistas de
medidas de melhoria; 7) condóminos e administradores de condomínios; 8) vários serviços do
próprio SCE (fiscalização, informática, controlo de qualidade);
E tem também em conta as boas práticas que caracterizam uma comunicação eficaz e fácil
com os destinatários da respectiva fundamentação.
A presente visão global da missão dos Peritos Qualificados do SCE visa integrar a pluralidade das
questões abordadas no Guia.
O estilo e o conteúdo dos relatórios dos PQ e dos seus registos na Base de Dados do SCE tendem a
reflectir a aplicação da visão global à estratégia nacional e europeia de eficiência energética do
edificado.
Como já há muito se tornou claro, “a mensagem é o meio”. Ou seja, o impacto real da missão do PQ
depende não só de factores técnicos mas também de outros factores meta-técnicos. O Presente Guia
procura contribuir para o sucesso global do SCE e dos diversos actores no campo da eficiência
energética.
Versão 3.0
06/10/2011
O Perito Qualificado poderá aceder à sua área de acesso reservado, através do site www.adene.pt,
na componente da Certificação Energética e do Ar Interior.
Neste momento terá que se autenticar no portal SCE, mediante indicação do nome de utilizador
(login) e palavra passe (password). Para melhor segurança, aconselha-se a que seja indicado “Este
computador é privado”
A
B
v
D E
F G
Fig. 2.1-1 - Home Page do SCE
Área A: Meus Dados, Sair e Pesquisa - opções para aceder e editar as informações de
carácter pessoal do PQ e para terminar a sessão (logout) no Portal SCE. Com a ferramenta
pesquisar, pode localizar informação e documentos na sua área de acesso reservado;
Área B: Barra de Menu - onde estão acessíveis os vários passos associados à Emissão de
Certificados, Pagamentos, Consultas de Processos, Alertas recebidos e Pedidos de Uso de
documentos. Existe também a opção Informação, para mais informações sobre o SCE e
descarga de documentos de apoio;
Área C: Lista de Tarefas – Caixa onde surgirá a lista de acções que deverão ser realizadas
pelo PQ, no âmbito da emissão de DCR/CE;
Área D: Alertas – Caixa com a lista de últimos Alertas gerados pelo SCE e enviados ao Perito
Qualificado;
Neste exemplo, e carregando no título da caixa, o utilizador será direccionado para o arquivo de
Notícias:
2
3
4
Fig. 2.4-1 – Passo 1 do formulário
1. Linha de Navegação: para além de permitir uma navegação alternativa aos menus, esta
linha indica em cada instante a opção em que o PQ se encontra a trabalhar.
2. Número e Nome do Passo do formulário: Também é conhecida por “barra de passos do
formulário”. Nome do passo do formulário (cada número tem um nome correspondente).
A navegação entre passos do formulário pode ser efectuada clicando em cima do nº do
passo, no entanto esta navegação NÃO implica a gravação dos dados introduzidos nesse
Notas : Tanto nas impressões de teste, como na emissão definitiva, o documento será gerado em
formato PDF, pelo que, para visualizar o mesmo, deverá dispor do programa Adobe Acrobat Reader
versão 8.0 ou superior (http://www.adobe.com).
Por restrições de segurança e integridade dos dados, apenas o PQ emissor pode ter acesso aos
dados dos seus processos e, uma vez colocado “para pagamento” um determinado processo, o
mesmo não pode mais ser alterado. Qualquer correcção ou alteração de processos no estado
“Pago”, pressupõe a emissão de novo documento e pagamento integral do respectivo registo,
não havendo devolução do valor de taxas de registo da DCR ou CE submetido anteriormente
no SCE. A qualidade e correcção dos dados introduzidos são da exclusiva responsabilidade do PQ
emissor.
Versão 3.0
06/10/2011
uma DCR ou CE é um documento técnico. Nesse sentido, deve-se privilegiar o rigor técnico
empregue na aplicação da metodologia regulamentar e que;
por outro lado, estes documentos devem ter como objectivo clarificar a informação para o público
interessado: actuais e futuros proprietários.
A emissão de uma DCR ou CE é feita com recurso ao preenchimento de um formulário específico para
cada tipo de edifício. A informação introduzida pelo PQ em cada campo desse formulário pode ser
utilizada para constar:
Para emitir um documento, o PQ terá que seleccionar o menu “Emissão e Registo”, onde poderá optar
pelo tipo de documento que pretende emitir e registar, CE ou DCR.
Uma vez no formulário de preenchimento e após selecção do tipo de documento a emitir e registar, o PQ
tem ao seu dispor um conjunto de opções comuns a todos os passos, conforme indicado de seguida:
Anterior: Para voltar ao passo anterior, deverá seleccionar a opção “Anterior”. Esta opção
também grava a informação introduzida no formulário.
Limpar: Para eliminar os dados introduzidos no passo do formulário, deverá seleccionar a opção
“Limpar”.
Seguinte: Para guardar a informação e seguir para o passo seguinte, deverá seleccionar a
opção “Seguinte”. Cada passo, uma vez iniciado, só poderá ser gravado após todos os campos
obrigatórios estarem devidamente preenchidos. Uma vez gravado, o passo será assinalado com
um visto na barra identificativa dos passos do formulário.
Concluir: Para concluir a emissão de uma DCR ou CE, após todos os campos obrigatórios
estarem devidamente preenchidos, ou seja, todos os passos estarem assinalados com um visto
na barra identificativa dos passos do formulário, deverá seleccionar a opção “Concluir”. Esta
opção direcciona o PQ para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o
pagamento do registo do certificado.
Impressão de teste: Será possível efectuar uma impressão de teste do CE/DCR, através da
selecção da opção “Impressão de teste”. Esta ferramenta é fundamental para completar com
Tanto nas impressões de teste, como na emissão definitiva, o documento será gerado em
formato PDF, pelo que, para visualizar o mesmo, deverá dispor do programa Adobe Acrobat
Reader versão 8.0 ou superior (http://www.adobe.com).
Por restrições de segurança e integridade dos dados, apenas o PQ emissor pode ter acesso aos dados
dos seus processos e, uma vez colocado “para pagamento” um determinado processo, o mesmo não
pode mais ser alterado. Qualquer correcção ou alteração de processos no estado “Pago”,
pressupõe a emissão de novo documento e pagamento integral do respectivo registo, não
havendo devolução do valor de taxas de registo da DCR ou CE submetido anteriormente no SCE.
A qualidade e correcção dos dados introduzidos são da exclusiva responsabilidade do PQ emissor.
Como validação e complemento de qualidade, o sistema SCE verifica os dados introduzidos pelo PQ,
nas seguintes fases:
1ª Fase: Ao longo do preenchimento dos passos do formulário, reportando situações que não
cumprem com os critérios obrigatórios definidos pelo SCE (Anexo III), enumerando os erros
identificados, que enquanto não forem corrigidos, não permite a conclusão do preenchimento do
passo em questão.
2ª Fase: Após o preenchimento de todos os passos do formulário, ao seleccionar a opção
“concluir”, reportando alertas referentes a todos os campos que não cumpram com critérios de
referência definidos pelo SCE (Anexo II.1 e Anexo II.2), enumerando os alertas por passo,
conforme figura seguinte.
Nos Anexo II.1 e Anexo II.2 do presente Guia constam a lista de campos que compõe o modelo de
dados para registo e emissão de uma DCR/CE de edifícios de habitação ou pequenos edifícios de
serviços no âmbito do RCCTE, bem como a indicação dos critérios de verificação de qualidade utilizados
pelo SCE (obrigatórios e de referência), para cada um dos campos.
No Anexo III constam orientações relativas à aplicação do disposto no Art.º 20.º do RSECE, inspecções
periódicas a caldeiras, sistemas de aquecimento com caldeiras e equipamentos de ar condicionado, no
âmbito do SCE.
Os Anexo IV.1 e Anexo IV.2 contêm uma lista das designações que deverão ser adoptadas para
indicação das propostas de medidas de melhoria do desempenho energético dos edifícios no quadro
síntese disponível para este efeito no CE/DCR.
Por fim, importa realçar que todos os resultados e dados introduzidos no sistema para preenchimento de
DCR ou CE devem estar sempre devidamente justificados e suportados por evidências que permitam
confirmar, à posteriori, a informação fornecida ao sistema. Ao realizar o seu trabalho de peritagem, o PQ
deve ter sempre este aspecto em consideração, recolhendo os elementos necessários e indispensáveis
a uma eventual verificação em contexto de fiscalização. No caso de edifícios existentes, o PQ deve
recolher as evidências necessárias a este propósito, sempre na perspectiva de que poderá não ser
possível uma visita ao imóvel após a certificação e, como tal, os elementos recolhidos (documentos,
registos audiovisuais, etc.) devem ser suficientes para a confirmação efectiva das opções tomadas.
Situação do edifício: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas à situação do edifício ou fracção autónoma:
novo;
grande remodelação/reabilitação;
existente;
ruína/devoluto.
O campo predefinido “Ampliações”, que surge como uma das opções, está desactivado, pelo
facto de as mesmas não estarem abrangidas pelo SCE.
Tipo de edifício: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo edifício ou fracção autónoma:
“Sem climatização” significa sem sistema(s) ou com sistema(s) com potência térmica instalada
igual ou inferior a 25 kW. “Com climatização” significa com sistema(s) com potência térmica
instalada superior a 25 kW.
Caso pretenda criar um CE no seguimento de uma DCR, deverá seleccionar a opção disponível e indicar
o n.º da DCR da mesma fracção ou edifício (“Validar Código”). O sistema irá validar se, nos processos
de registo de DCR do PQ, existe a DCR indicada, ajustando assim o valor da taxa de registo aos 30% do
valor total. Nas situações em que tenha sido outro PQ a emitir a DCR, não poderá ocorrer a validação
descrita, devendo o PQ proceder conforme descrito no Capítulo 8 do presente Guia – Pedido de Uso de
DCR.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários grupos de
campos que compõem o formulário correspondente ao passo 1:
Tipo de fracção: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativamente ao tipo de fracção:
Organismo do Estado;
Privado;
Município
Tipo de imóvel: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativamente ao tipo de imóvel:
Edifício/moradia;
Fracção.
Nota: A opção edifício/moradia bloqueia o campo da fracção autónoma, não permitindo o seu
preenchimento.
Exemplo 1: Edifício/moradia
a) Edifícios de habitação unifamiliar (moradias)
b) Edifícios de serviços sem propriedade horizontal
Exemplo 2: Fracção
a) Fracção autónoma de edifício de habitação multifamiliar
b) Fracção autónoma de serviços
c) Unidade de utilização independente inserido num edifício sem propriedade horizontal
Identificação Postal:
Exemplos: Morada/localização
Exemplo 4: (caso de uma moradia em e Caderneta Predial consta não existir numero de
identificação e, durante a vistoria o PQ ter confirmado que de facto não há número atribuído
pala Câmara Municipal):
Rua Pedro Sintra sn, Portela
O PQ traduz esse facto indicando “sn”, significando “sem número”. Tal procedimento
evidência que a ausência de número não resulta de lapso do PQ no preenchimento do campo
na base de dados.
Nota2: Se o PQ verificar a existência de erro nos documentos oficiais que manifestamente põe em
contradição a identificação real encontrada na visita com a constante no documento oficial, deve
optar pela designação da evidência real, mas deve mencionar tal facto no campo “Observações e
Notas” no final da DCR/CE.
Código postal: Indicar o código postal do edifício ou fracção autónoma. Para pesquisa
ou verificação de qualquer código postal, pode utilizar a funcionalidade de “Pesquisa de
Código Postal”, disponível para esse efeito em www.ctt.pt. Enquanto não introduzir os
últimos 3 dígitos, o sistema não preencherá automaticamente os campos “Localidade”,
“Freguesia”, “Concelho” e “Região”. A após o preenchimento automático é necessário
validar a informação.
Identificação Registral
Imóvel inscrito na: Indicar o n.º da conservatória do concelho onde o imóvel está
inscrito, colocando apenas o número (por exemplo. “1” e não “1ª”). O sistema fará a
composição necessária para surgir a indicação correcta. Caso não exista nº de
Conservatória seleccionar a opção “Conservatória única”.
Conservatória do Registo Predial de: Identificar o nome da conservatória do concelho
onde o imóvel está inscrito (por exemplo, Lisboa).
Sob o nº: Indicar o n.º de inscrição do imóvel na conservatória referida anteriormente.
Máximo de 10 dígitos, apenas caracteres numéricos.
Identificação Fiscal
No caso de edifícios sem propriedade horizontal o perito deve usar a evidência que
melhor se adapta às várias finalidades da Certificação Energética, apoiando-se sempre
que possível em documentos oficiais autênticos, nomeadamente processos municipais
de licenciamento, justificando as opções tomadas no campo “Observações e Notas”.
Nestas situações, como o sistema de verificação de qualidade não permite que
expressões como: r/c, esq, drt, frt, bloco, andar, piso, corpo, sejam utilizadas no
preenchimento deste campo caso tenha em atenção os seguintes exemplos:
Toda a informação de identificação do imóvel deve ser rigorosa e sem erros, de forma a permitir:
b) o processo de consulta e integração de informação com outras bases de dados como, por
exemplo, a base de dados do Registo Predial para identificação das transacções que não
foram acompanhadas de certificado e com os serviços de IRS para validação da atribuição dos
incentivos previstos para os edifícios classes A e A+.
Importa realçar que o PQ deve sempre diligenciar no sentido de obter do proprietário ou promotor as
evidências necessárias para demonstrar a correcta identificação do imóvel na DCR ou CE emitido. Nos
casos em que não exista informação disponível para algum dos campos atrás indicados, o PQ deve:
ii. explicitar e justificar a inexistência de informação no campo para “Observações” na DCR ou CE.
Nos casos em que as duas condições anteriores não se verifiquem, será considerado que qualquer erro
ou omissão na informação na DCR/CE é da responsabilidade do PQ, incluindo a eventual necessidade
de anulação do documento e substituição por outro corrigido.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 2:
Proprietário/promotor:
Empresa ao serviço da qual interveio neste projecto: Indicar o n.º nome da empresa
ao serviço da qual o técnico responsável pelo projecto interveio. Campo de
preenchimento facultativo.
Nome do técnico: Indicar o nome do técnico responsável pela direcção técnica da obra.
No caso de 1º CE de edifícios novos, o PQ deve necessariamente preencher este
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 3:
Tipologia: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis
relativas à tipologia do edifício ou fracção autónoma, sabendo que a tipologia é definida pelos n.º
de quartos de dormir, de acordo com a definição constante no n.º 5 do Art.º 66 do RGEU: Não
aplicável, T0, T1, T2, T3, etc. No caso de PESsC este campo é preenchido automaticamente e
bloqueado com a opção “Não aplicável”;
Área útil de pavimento: Indicar a área útil de pavimento do edifício ou da fracção autónoma. No
caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do valor
considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de levantamento
dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica sobre um
elemento construtivo (quando não é possível efectuar uma visita ao local pela fiscalização) que
permita confirmar os valores indicados no referido levantamento ou desenho de arquitectura.
Pé-direito médio ponderado: Indicar o pé-direito calculado pela altura média, medida pelo
interior, entre o pavimento e o tecto, dos vários espaços do edifício ou fracção autónoma,
devidamente ponderado pelas áreas.
No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do valor
considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de levantamento
dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica sobre uma
parede;
Fraca;
Média;
Forte.
No caso de CEs de edifícios existentes, o PQ deve obter evidências que suportem o tipo de
inércia considerado para a fracção em análise, como por exemplo fotografias ilustrativas de
Esta descrição deve proporcionar ao proprietário uma rápida associação ao imóvel em estudo,
em particular aos elementos que influenciam o desempenho e que são familiares aos ocupantes,
sem necessidade de consulta detalhada das restantes partes descritas do documento. Neste
contexto, é expectável que alguns elementos sejam repetidos nesta descrição sucinta e no
restante DCR/CE.
n.º de pisos e n.º de corpos distintos que constituem o edifício (se existirem);
situação da fracção face a outras fracções ou edifícios adjacentes (por exemplo, entre
pisos, último piso, r/c sobre garagem, etc.)
inércia térmica;
sombreamentos;
Exemplo: Fracção de habitação de um edifício unifamiliar composto por dois pisos, um dos
quais em cave e destinado a estacionamento, localizado em Pardais, concelho de Vila
Viçosa, numa zona abrangida por gás natural. A fracção possui fachadas na orientação
Nascente/Poente, e não existem quaisquer obstáculos/edifícios que provoquem
sombreamento. A fracção autónoma é de tipologia T4, composta por uma sala de jantar,
uma cozinha, despensa, quatro quartos, três instalações sanitárias e uma garagem na cave,
apresenta inércia térmica forte e a ventilação processa-se de forma natural. Como sistema
de arrefecimento encontra-se instalado um sistema multi-split com EER 3. O sistema de
aquecimento e de produção de águas quentes sanitárias é uma caldeira mural com
exaustão natural alimentada a gás natural.
Zona climática de Inverno: Indicar a zona climática de Inverno de acordo com o Anexo III do
DL 80/2006;
Zona Climática de Verão: Indicar a zona climática de Verão de acordo com o Anexo III do DL
80/2006;
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 4:
Aquecimento:
Necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Nic): Indicar o valor das
2
necessidades nominais de energia útil para aquecimento em kWh/(m .ano) de acordo
com o Anexo IV do DL 80/2006;
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento (Ni):
Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para aquecimento
2
em kWh/(m .ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.
Arrefecimento:
Necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nvc): Indicar o valor das
2
necessidades nominais de energia útil para arrefecimento em kWh/(m .ano) de acordo
com o Anexo V do DL 80/2006;
Valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento (Nv):
Indicar o valor limite para as necessidades nominais de energia útil para arrefecimento
2
em kWh/(m .ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006.
Preparação de AQS:
Energia primária:
Valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária (Nt): Indicar
o valor limite para as necessidades nominais globais de energia primária em
2
kgep/(m .ano) de acordo com o Artigo 15.º do DL 80/2006;
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 5:
Tipo de elemento da envolvente: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das
opções disponíveis relativas ao tipo de elemento da envolvente:
fachada exterior;
cobertura exterior;
parede interior;
pavimento interior;
cobertura interior;
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006, aos ITE 50/54 ou à Nota Técnica
SCE 01, como substituição da descrição da solução construtiva. Essa referência apenas poderá
ser feita como complemento à descrição detalhada de acordo com as regras acima indicadas. A
indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve ser feita, preferencialmente,
no campo de “Observações” no final da DCR ou CE.
Ponte Térmica Plana (pilares) de 38,5 cm, isolada pelo exterior, composta (do interior para o
3
exterior) por 0,015 m de estuque de gesso fino projectado de elevada dureza de 1500 kg/m e
coeficiente de condutibilidade térmica 0,56 W/(m.ºC); pilar em betão armado com 0,30 m de
espessura e coeficiente de condutibilidade térmica 2,00 W/(m.ºC); isolamento térmico fixado
mecanicamente com 50 mm de espessura, constituído por 4 cm de poliestireno expandido
moldado com 15 kg/m3, ligado a uma camada de um compósito alveolar de fibras de madeira
aglutinadas por cimento com 1 cm de espessura e resistência térmica 1,10 m2.ºC/W. No
exterior a parede é rebocada com 0,02 m de argamassa convencional com coeficiente de
condutibilidade térmica 1,30 W/(m.ºC), pintada a cor de laranja e a cinzento (será considerada
cor média).
Parede Exterior em parede simples de cantaria de calcário, com uma espessura total da parede
de 0,60 m, sem qualquer isolamento térmico, com revestimento interior em estuque tradicional
com uma espessura expectável entre 15 a 30 mm.
Exemplo 5 (NT-SCE-01):
Parede Exterior em alvenaria de tijolo furado revestida exteriormente a azulejo de cor branca e
pelo interior a estuque (anterior a 1960), com uma espessura total da parede de 0,30 m.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 6.
localização (por exemplo, a(s) orientação(ões) da(s) fachada(s) onde existe este tipo de
vão e/ou o(s) compartimento(s) que serve). e posição do vão (se for horizontal);
tipo de caixilharia;
tipo de vidro (vidro simples corrente ou outro simples, devendo este último ser
devidamente descrito, nomeadamente com a sua espessura e outras características
relevantes; vidro duplo corrente ou outro duplo, devendo este último especificar a
espessura e características dos vários elementos e descrever a espessura da lâmina de
ar);
No caso do edifício possuir apenas vão envidraçados orientados no quadrante Norte e/ou vãos
interiores, deverá descrever a solução do vão envidraçado indicando que se trata de vãos
orientados no quadrante Norte e/ou interiores.
Poderá acrescentar vários tipos de vão envidraçados, através da opção “Acrescentar Vão
Envidraçado”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de vãos envidraçados que tenha
introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar Vão envidraçado”.
Vão Simples inserido nas fachada sudoeste (cozinha e sala de estar), com caixilharia de
alumínio de correr com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao ar, com vidro
duplo colorido com baixa emissividade, com espessura da lâmina de ar com 16 mm preenchida
com árgon, protecção solar exterior por estores venezianos com lâminas orientáveis de cor
clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,2 W/(m2.ºC).Vãos sem
sombreamento.
Vão Simples inserido na fachada Sul (quartos e sala de estar), em caixilharia metálica de correr
com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao ar, com vidro duplo colorido na
massa de 5 mm + incolor de 6 mm com lâmina de ar de 16 mm), protecção solar exterior com
persianas de réguas plásticas de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a
2
2,5 W/(m .ºC). O vão que serve a sala de estar é sombreado por uma pala horizontal e os
restantes não são sombreados.
Vão Simples inserido na fachada oeste (instalações sanitária), sombreado parcialmente pela
varanda da fracção superior, em caixilharia de madeira, sem classificação de permeabilidade ao
ar, vidro duplo incolor corrente (espessura da lâmina de ar de 16 mm), protecção solar interior
com cortina opaca de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,4
2.
W/(m ºC). Vão fortemente sombreado por edifícios vizinhos.
Factor solar do vão envidraçado com protecção solar activada a 100%: Indicar o valor do
factor solar (entre 0 e 1, com duas casas decimais) do vão envidraçado com a protecção 100%
activada. Nos casos em que o edifício dispõe apenas de vãos envidraçados orientados no
quadrante Norte e/ou vãos interiores deverá colocar neste campo o valor “0,00”.
Factor solar máximo admissível do envidraçado: Indicar o valor do factor solar máximo
admissível (com duas casas decimais) do envidraçado, de acordo com o anexo IX do RCCTE,
mesmo na situação em que o edifício apresenta apenas vão envidraçados orientados no
quadrante Norte e/ou vão interiores.
Fig. 3.1.7-1– Passo 6 - Vãos envidraçados não orientados a norte e envidraçados horizontais
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 7:
Tipo sistema: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis
relativas ao tipo de sistemas de climatização:
Não dispõe;
Sistema Centralizado;
Unidades Individuais;
Tipo de climatização: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de climatização:
aquecimento;
arrefecimento;
aquecimento e arrefecimento.
Aquecimento:
Potência total para aquecimento: Indicar a potência térmica total acumulada do(s)
sistema(s) de produção de energia térmica para aquecimento em kW.
No caso de sistema(s) tipo bomba de calor considerar potência térmica da(s) unidade(s)
exterior(es) e no caso de sistemas de aquecimento central por caldeira considerar a
potencia térmica da(s) caldeira(s).
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de aquecimento. Tais referências apenas
poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras acima
indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve ser feita,
preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou CE.
Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas através da
opção “Acrescentar sistema de aquecimento”. De forma idêntica, poderá eliminar vários
tipos de sistemas de aquecimento que tenha introduzido e não queira manter através da
opção “Eliminar sistema de aquecimento”.
Caldeira mural ventilada para aquecimento central, com uma potência térmica de 24,1
kW, eficiência a 30% da carga nominal de 89,4 %, alimentada a gás natural, interligada
a 12 radiadores distribuídos pelas várias divisões que compõem a fracção (sala de
estar, quartos, cozinha, circulações e instalações sanitárias) através de tubagens de
cobre isoladas com espuma elastomérica com 19 mm de espessura, sendo o fluido de
transporte água e controlado através de válvulas termostáticas.
Sistema do tipo split, reversível (bomba de calor), instalado nas divisões principais da
fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), composto por 4 unidades exteriores e
4 unidades interiores tipo mural, cada uma com potência térmica para aquecimento de
3,5 kW e 3,0 kW para arrefecimento, com eficiência em modo de aquecimento (COP)
de 2,72 e arrefecimento (EER) 2,56. O controlo dos equipamentos é realizado através
de termóstatos instalados nas várias divisões.
Exemplo 5 (CE/NT-SCE-01):
Sistema de multi-split, tipo bomba de calor, composto por uma unidade exterior e cinco
unidades interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção autónoma
(sala de estar, quartos e suite). O controlo dos equipamentos é realizado através de
termóstatos instalados nas várias divisões. O sistema, instalado e colocado em
funcionamento em 1998, apresenta um evidente estado de degradação, pelo que se
sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento, incluindo limpeza e
substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu correcto
funcionamento. Visto que não foi possível aferir as especificações técnicas dos
equipamentos, considerou-se as eficiências COP 3,25 e EER 2,75.
Arrefecimento:
Potência total para arrefecimento: Indicar a potência térmica total do(s) sistema(s) de
produção de energia térmica para arrefecimento em kW.
Sistema de arrefecimento:
Tipo de sistema: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de sistema de arrefecimento: bomba de calor, máquina
frigorífica, expansão directa, sistema split, multisplit e VRV. Caso a sua solução não
apareça nas opções pré-definidas, seleccionar a opção ”outro”;
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de arrefecimento. Tais referências
apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve
ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou CE.
Quando existir mais do que um sistema deve descrever os vários sistemas através da
opção “Acrescentar sistema de arrefecimento”. De forma idêntica, poderá eliminar vários
tipos de sistemas de arrefecimento que tenha introduzido e não queira manter através da
opção “Eliminar sistema de arrefecimento”.
Sistema do tipo split, reversível (bomba de calor), instalado nas divisões principais da
fracção autónoma (sala de estar, quartos e suite), composto por 4 unidades exteriores e
4 unidades interiores tipo mural, cada uma com potência térmica para arrefecimento de
3,0 kW e para aquecimento 3,5 kW, com eficiência em modo de arrefecimento (EER)
2,56 e aquecimento (COP) de 2,72. O controlo dos equipamentos é realizado através
de termóstatos instalados nas várias divisões.
Sistema do tipo VRF, reversível (bomba de calor), tipo 2 tubos, composto por 5
unidades interiores tipo mural, distribuídas uniformemente pelo estabelecimento
comercial, e uma unidade exterior com potência térmica para arrefecimento de 20,0 kW
e para aquecimento 22,5 kW, com eficiência em modo de arrefecimento (EER) 2,89 e
aquecimento (COP) de 3,72. O controlo dos equipamentos é realizado através de um
controlador, com indicação do temperatura, estado de funcionamento e temporizador.
Exemplo 5 (CE/NT-SCE-01):
Sistema de multi-split, tipo bomba de calor, composto por uma unidade exterior e cinco
unidades interiores tipo mural, instaladas nas divisões principais da fracção autónoma
(sala de estar, quartos e suite). O controlo dos equipamentos é realizado através de
termóstatos instalados nas várias divisões. O sistema, instalado e colocado em
funcionamento em 1998, apresenta um elevado estado de degradação, pelo que se
sugere que seja realizada a manutenção ao equipamento, incluindo limpeza e
substituição de todos os componentes imprescindíveis para o seu correcto
funcionamento. Visto que não foi possível aferir as especificações técnicas dos
equipamentos, considerou-se as eficiências COP 3,25 e EER 2,75.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 8:
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de produção de AQS. Tais referências
apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve
ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações e Notas” no final da DCR ou CE.
Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da opção
“Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de sistemas
preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da opção
“Eliminar sistema”.
Caldeira mural ventilada para aquecimento central e produção de AQS (mista), com
uma potência térmica de 24,1 kW para aquecimento ambiente e 28,3 kW para produção
de AQS, eficiência a 30% da carga nominal de 0,89, alimentada a gás natural,
interligada aos radiadores distribuídos pelas várias divisões que compõem a fracção.
Dispõe de microacumulação de água quente sanitária através do recurso a um
permutador de calor para águas quentes sanitárias de maiores dimensões, aliado a um
sensor de caudal e a um sensor de temperatura. Possui controlo electrónico com
regulação do modo de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS
são isoladas termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de espessura.
Bomba de calor para produção de AQS, com 1,96 kW de potência e eficiência (COP)
3,5. Dispõe de uma capacidade de 290 litros e isolamento em espuma de poliuretano
de alta densidade com 80 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado
através de uma sonda incorporado no depósito e dispõe de regulação de temperatura e
modo de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS são isoladas
termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de espessura.
Tipo de sistema: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de sistema de preparação de AQS: caldeira, esquentador,
termoacumulador e bomba de calor. Caso a sua solução não apareça nas opções pré-
definidas, seleccionar a opção ”outro”;
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 9:
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição dos sistemas de colectores solares para preparação
de AQS. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de
acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou
Sistema solar térmico colectivo com colectores comuns e depósito e apoio individual,
para produção de AQS para 18 fracções autónomas, composto por 20 colectores
2
solares planos perfazendo uma área total de 40 m (área equivalente para a fracção em
2
estudo de 2,22 m ), instalados na cobertura plana com azimute sul e inclinação de 35º,
não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. Os depósitos de acumulação
possuem 150 litros de capacidade com permutador de calor em serpentina, com
eficácia de 55%, localizado no interior da fracção e instalado na posição vertical,
construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em espuma rígida de
poliuretano com espessura 50 mm. O controlo do sistema é efectuado por um comando
diferencial ligado a sondas de temperatura NTC. Os painéis têm certificação “Solar
Keymark”, o instalador dos mesmos é acreditado pela DGGE e existe contrato de
manutenção do sistema por um período mínimo de 6 anos.
Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano
2
perfazendo uma área total de 2 m , instalado na cobertura plana com azimute sul e
inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de
acumulação possui 200l de capacidade com permutador de calor em camisa, com
eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição horizontal,
construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em poliuretano com 50
mm de espessura. O colector solar tem certificação “Solar Keymark”, o instalador dos
mesmos é acreditado pela DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por um
período mínimo de 6 anos.
Exemplo 4 (CE/ Sistema individual circulação forçada de acordo com NT-SCE-01 com
manutenção):
Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano
2
perfazendo uma área total de 2 m , instalado na cobertura plana com azimute sul e
inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de
acumulação possui 200 litros de capacidade com permutador de calor em camisa, com
eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição horizontal,
construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em poliuretano. O painel
não tem certificação “Solar Keymark” e não existe contrato de manutenção do sistema,
pelo que a sua contribuição não pode ser considerada no cálculo do desempenho
energético do edifício.
outro.
Área de colectores solares: Indicar a área de colectores solares instalados (ou área
equivalente no caso de sistemas colectivos) para a fracção em análise. Não deve ser
indicado o valor da área total dos colectores solares no caso de sistemas colectivos;
Outro
tipo de sistema;
potência instalada;
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006 ou à Nota Técnica SCE
01, como substituição da descrição do sistema de aproveitamento de energias
renováveis. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à descrição,
de acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou
outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações e
Notas” no final da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá constar como informação
completar é o método de cálculo utilizado para determinar a contribuição do sistema de
aproveitamento de energias renováveis, como por exemplo o programa Solterm ou
estudos específicos e credíveis que fundamentem os valores apresentados.
Sistema solar fotovoltaico ligado à rede, composto por 22 módulos fotovoltaicos, com
células de silicio policristalino, organizados em 11 ’strings’ com 2 módulos cada,
2
instalados na cobertura inclinada (30º e orientada a sul), com uma área total de 28,1 m e
inversor com 3,5 kW. A potência nominal do sistema de 3,67 kW.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 10:
Tipo de ventilação: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de ventilação previsto: natural ou mecânica;
rugosidade;
altura ao solo;
classe de exposição;
Exemplo 1 (DCR):
Exemplo 2 (CE):
Exemplo 3 (DCR):
Exemplo 4 (CE):
Taxa de renovação horária nominal (rph): Indicar o valor da taxa de renovação horária
nominal;
Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção autónoma: Indicar o valor
da potência dos ventiladores afectos ao edifício ou fracção autónoma, em W;
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.
O estudo é um anexo do Certificado Energético que inclui dados mais específicos sobre cada medida de
melhoria. Tem uma estrutura de capa, onde consta o contribuo cumulativo de todas se medidas de
melhoria, mais uma ficha descritiva para cada uma das medidas identificadas pelo PQ. Pretende que
cada uma das fichas seja também um elemento facilitador do diálogo entre o utilizador da fracção e a
entidade consultada por este para a implementação das medidas de melhoria identificadas.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 11:
Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria?: Campo predefinido (sim/não) onde o PQ deverá
indicar se estudou ou não medidas de melhoria. No caso de não apresentar medidas de
melhoria, terá de justificar a opção tomada. Esta justificação irá constar na DCR/CE abaixo do
quadro síntese das medidas de melhoria, no campo “Pressupostos e observações a considerar
na interpretação da informação apresentada”, com o seguinte conteúdo: “Esta DCR/CE não
inclui medidas de melhoria porque: (segue a justificação do PQ).”
Fig. 3.1.12-1 – Passo 11 – Preenchimento da informação relativa ao agregado das medidas de melhoria
na sua aplicação prática, envolvam uma intervenção que vai para além da
fracção autónoma em estudo ou que impliquem o acordo de vários proprietários
e ou entidades.
Para efeitos de cálculo das necessidades nominais de energia, foram consideradas as condições
de referência descritas na legislação. As mesmas são uma temperatura do ar de 20ºC para a
estação de aquecimento e uma temperatura do ar de 25ºC e 50% de humidade para a estação de
arrefecimento. O consumo de referência de água quente sanitária para utilização em edifícios de
habitação é de 40 litros de água quente a 60ºC por pessoa e por dia. Foi igualmente considerada
uma climatização a 100%, ou seja, que o imóvel é aquecido e arrefecido durante todo o ano, de
modo a garantir que a temperatura do ar interior se situa nas condições de referência acima
referidas.
Aquecimento (Nic Final após medidas de melhoria assinaladas a negrito): Campo de texto
livre (numérico) onde deverá indicar o valor das necessidades nominais de energia útil para
aquecimento, que resulta da aplicação conjunta das medidas assinaladas a negrito;
Arrefecimento (Nvc Final após medidas de melhoria assinaladas a negrito): Campo de texto
livre (numérico) onde deverá indicar o valor das necessidades nominais de energia útil para
arrefecimento, que resulta da aplicação conjunta das medidas assinaladas a negrito;
Preparação AQS (Nac Final após medidas de melhoria assinaladas a negrito): Campo de
texto livre (numérico) onde deverá indicar o valor nas necessidades nominais de energia útil para
produção de água quente sanitária, que resulta da aplicação conjunta das medidas assinaladas
a negrito;
Energia primária (Ntc Final após medidas de melhoria assinaladas a negrito): Campo de
texto livre (numérico) onde deverá indicar o valor nas necessidades nominais globais de energia
primária, que resulta da aplicação conjunta das medidas assinaladas a negrito;
Vãos envidraçados
AQS
Ventilação
Esta informação irá surgir na tabela síntese das medidas propostas que consta do
campo 4 do certificado, conjuntamente com a respectiva estimativa de custo, redução da
factura e tempo de retorno.
No caso de seleccionar a opção “Outras”, a mesma deve ser descrita, de forma clara
mas sucinta, utilizando, no máximo, 180 caracteres (incluindo espaços);
Na sugestão ou descrição de qualquer medida de melhoria, não deve ser feita referência
explícita a marcas e/ou modelo de materiais, equipamentos ou sistemas. Por motivos de
formatação na geração do PDF do Relatório do Estudo de Medidas de Melhoria, deverá
limitar a descrição detalhada da medida proposta a 1200 caracteres ou 11 linhas,
incluindo espaços, caso contrario a descrição surge incompleta.
Exemplo 2 (Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o
isolante em paredes exteriores):
Instalação de uma caixilharia adicional pelo exterior em alumínio sem corte térmico, com
espaçamento entre caixilhos de 150 mm, ficando a protecção solar existente entre os vãos,
2
reduzindo o valor do coeficiente de transmissão térmica em 1,80 W/(m .ºC). Os vãos
envidraçados são constituídos por vidros duplos (4+6+5 mm) com factor solar de 0,78. O
custo de investimento estimado para esta medida de melhoria foi de 2300 €, para uma
redução anual de energia de 145 €. Apesar do período de retorno elevado, esta medida reduz
as perdas térmicas pela envolvente, reduzindo também o sobreaquecimento devido à
radiação solar incidente no vidro, melhorando assim as condições de conforto dos espaços.
Instalação de sistema solar térmico individual termosifão, para produção de AQS, composto
por 2 colectores solares planos perfazendo uma área total aproximada de 4,5 m2, instalados
na cobertura plana com azimute sul e inclinação de 35º, acoplado a um depósito com
capacidade de acumulação de aproximadamente 280 litros, com permutador de calor em
camisa, com eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição
horizontal. Os colectores solares deverão possuir certificação “Solar Keymark”, instalados por
um instalador acreditado pela DGGE e ser objecto de um contrato de manutenção do sistema
válido por um período mínimo de 6 anos. O custo de investimento para esta medida de
melhoria será de aproximadamente 2500 €, e uma redução anual estimada nos custos de
energia de 350 €.
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
menos de 200 €;
mais de 5000 €.
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
entre 5 e 10 anos;
entre 10 a 15 anos;
mais de 15 anos.
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
Energia primária (Ntc após implementação de apenas esta medida): Campo de texto
livre (numérico) onde deverá indicar o valor nas necessidades nominais globais de
energia primária, conforme calculado pelo PQ, e para o caso de ser implementada
apenas esta medida, sem conjugar com quaisquer outras.
Energia Eléctrica
Gás Propano
Gás Butano
Gás Natural
Gasóleo
Lenha/Carvão
Outros
€/kWh
€/m3
€/kg
Exemplo: Observações
4 2
2
4
5
4 3
Fig. 3.1.12-4 – Passo 11 – Página de detalhe associada a cada medida de melhoria estudada
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 12:
Sim
Não
Se a resposta for “Sim”, abre um campo descritivo com o resultado das inspecções
periódicas. Esta descrição deve conter referência a:
a) Data da realização da inspecção
b) Potência do equipamento
d) Rendimento do equipamento/sistema
A informação incluída pelo PQ neste campo irá constar, de forma automática, no campo de
Notas e Observações” no final do certificado.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 13:
Documentação suporte solicitada pelo PQ e entregue pelo proprietário, como por exemplo:
Projecto de Estruturas;
D.L. 80/2006;
ITE 50/54;
Despacho 14076/2010.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos que
compõem o formulário correspondente ao passo 14. Este passo apenas é aplicável no caso de edifícios
existentes e a informação nele constante refere-se ao trabalho desenvolvido pelo PQ para elaboração do
CE, permitindo assim a adequada interpretação e/ou controlo de qualidade da informação apresentada.
Vistoria:
Data da visita: Indicar a data da visita ao local pelo PQ. Formato dd-mm-aaaa;
Hora de Início: Indicar a hora de inicio da visita ao local pelo PQ. Formato hh:mm;
Hora de Fim: Indicar a hora do final da visita ao local pelo PQ. Formato hh:mm;
Relatório de peritagem:
Anexo ao estudo de Medidas de Melhoria: Caso pretenda incluir mais informação para
completar o estudo de medidas de melhoria gerado pelo sistema, deverá inserir neste
campo o documento pretendido em formato PDF.
O tamanho de todos os ficheiros (cumulativamente) para upload neste passo não deverá exceder os
5MB e todos os ficheiros deverão estar no formato PDF.
Após utilização da opção “Procurar…” no botão respectivo deve identificar o caminho para upload
do ficheiro, para que o sistema proceda efectivamente ao “upload”. Depois de carregado o ficheiro,
o respectivo nome surge a vermelho, logo abaixo da caixa de carregamento.
Caso se tenha enganado no ficheiro e pretenda alterar, deve utilizar a opção “Remover” para limpar
o campo de upload.
Para concluir a emissão e proceder ao registo de uma DCR ou CE, após todos os campos obrigatórios
estarem devidamente preenchidos, deverá seleccionar a opção “Concluir”. Esta opção direcciona o PQ
para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o pagamento do registo do certificado.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste forma
se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os passos
seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se um resumo das várias opções disponíveis que o PQ irá encontrar para
esta situação:
Submeter para aprovação: Para submeter para aprovação uma DCR/CE, após todos os
campos obrigatórios estarem devidamente preenchidos. Esta opção informará o 2.º PQ que
existe um documento a que deverá aceder e indicar se considera como correcta a informação
na vertente que lhe respeita.
Aprovar: O 2.º PQ deve seleccionar esta opção para aprovar a emissão de uma DCR/CE,
na vertente que lhe respeita. O 1.º PQ receberá um e-mail a informar que o documento foi
aprovado pelo 2.º PQ na vertente que lhe respeita.
Não aprovar: Caso não pretenda aprovar a emissão de uma DCR/CE, na vertente que lhe
respeita, o 2.º PQ deve seleccionar esta opção. O 1.º PQ receberá um e-mail a informar que
o documento não foi aprovado pelo 2.º PQ na vertente que lhe respeita, pelo que deve
proceder às correcções/alterações necessárias e submeter novamente a aprovação.
Concluir: Para concluir a emissão de uma DCR ou CE, após todos os campos obrigatórios
estarem devidamente preenchidos, ou seja, todos os passos estarem assinalados com um
visto na barra identificativa dos passos do formulário e aprovados pelo 2.º perito qualificado
na vertente que lhe respeita, quando aplicável.
Situação do edifício: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas à situação do edifício ou fracção autónoma:
novo;
grande remodelação/reabilitação;
existente;
ruína/devoluto.
O campo predefinido “Ampliações”, que surge como uma das opções, está desactivado, pelo
facto de as mesmas não estarem abrangidas pelo SCE.
Tipo de edifício: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo edifício ou fracção autónoma:
Caso pretenda criar um CE no seguimento de uma DCR, deverá seleccionar a opção disponível e
indicar o n.º da DCR da mesma fracção ou edifício (“Validar Código”). O sistema irá validar se, nos
processos de registo de DCR do PQ, existe a DCR indicada, ajustando assim o valor da taxa de
registo aos 30% do valor total. Nas situações em que tenha sido outro PQ a emitir a DCR, não poderá
ocorrer a validação descrita, devendo o PQ proceder conforme descrito no Capítulo 8 do presente
Guia – Pedido de Uso de DCR.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários grupos de
campos que compõem o formulário correspondente ao passo 1:
Tipo de fracção: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativamente ao tipo de fracção:
Organismo do Estado;
Privado;
Município
Tipo de imóvel: Campo predefinido em que o PQ terá de seleccionar uma das opções
disponíveis relativamente ao tipo de imóvel:
Edifício/moradia;
Fracção.
Exemplo 1: Edifício/moradia
a) Edifícios de habitação unifamiliar (moradias)
b) Edifícios de serviços sem propriedade horizontal
Exemplo 2: Fracção
a) Fracção autónoma de edifício de habitação multifamiliar
b) Fracção autónoma de serviços
c) Unidade de utilização independente inserido num edifício sem propriedade horizontal
Identificação Postal:
Exemplos: Morada/localização
Exemplo 4: (caso de uma moradia em e Caderneta Predial consta não existir numero de
identificação e, durante a vistoria o PQ ter confirmado que de facto não há número atribuído
pala Câmara Municipal):
Rua Pedro Sintra sn, Portela
O PQ traduz esse facto indicando “sn”, significando “sem número”. Tal procedimento
evidência que a ausência de número não resulta de lapso do PQ no preenchimento do campo
na base de dados.
Exemplo 5: (caso anterior mas para a hipótese em que o PQ confirma na visita, que de facto,
já existem evidências suficientes e credíveis de que a Câmara Municipal já atribuiu nº à
morada):
Rua Pedro Sintra 25, Portela
Identificação Registral
Imóvel inscrito na: Indicar o n.º da conservatória do concelho onde o imóvel está
inscrito, colocando apenas o número (por exemplo. “1” e não “1ª”). O sistema fará a
composição necessária para surgir a indicação correcta. Caso não exista nº de
Conservatória seleccionar a opção “Conservatória única”.
Conservatória do Registo Predial de: Identificar o nome da conservatória do
concelho onde o imóvel está inscrito (por exemplo, Lisboa).
Sob o nº: Indicar o n.º de inscrição do imóvel na conservatória referida
anteriormente. Máximo de 10 dígitos, apenas caracteres numéricos.
Identificação Fiscal
No caso de edifícios sem propriedade horizontal o perito deve usar a evidência que
melhor se adapta às várias finalidades da Certificação Energética, apoiando-se
sempre que possível em documentos oficiais autênticos, nomeadamente processos
municipais de licenciamento, justificando as opções tomadas no campo “Observações
e Notas”. Nestas situações, como o sistema de verificação de qualidade não permite
que expressões como: r/c, esq, drt, frt, bloco, andar, piso, corpo, sejam utilizadas no
preenchimento deste campo caso tenha em atenção os seguintes exemplos:
Exemplos: Fracção
Número de DCR/CE anterior: N.º da DCR/CE que o presente documento vem substituir.
Campo preenchido automaticamente pelo sistema (apenas aplicável no caso de CE emitido
na sequência de uma DCR ou CE para a mesma fracção);
Validade do CE até: Prazo de validade da DCR/CE. Campo preenchido automaticamente
pelo sistema (DCR não tem prazo de validade e CE tem a validade de 10 anos);
Foto do imóvel: Inserir uma fotografia do imóvel até 150 KB no formato JPG. No caso de o
edifício não estar construído (emissão de DCR) deve ser utilizada uma imagem do alçado
principal do imóvel ou fracção (onde se encontra a porta principal de entrada). No caso de
edifícios já construídos, a imagem deve identificar claramente a fracção em estudo. Não são
aceites fotografias do imóvel que não tenham sido tiradas pelo PQ no momento da visita (por
exemplo, fotografias aéreas obtidas no Google Maps, fotografias tiradas pelo proprietário,
etc.).
ii. explicitar e justificar a inexistência de informação no campo para “Observações” na DCR ou CE.
Nos casos em que as duas condições anteriores não se verifiquem, será considerado que qualquer
erro ou omissão na informação na DCR/CE é da responsabilidade do PQ, incluindo a eventual
necessidade de anulação do documento e substituição por outro corrigido.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 2:
Nome do técnico: Indicar o nome do técnico responsável pelo bom funcionamento dos
sistema de climatização, incluindo a sua manutenção e pela Qualidade do Ar Interior.
No caso de 1º CE de edifícios novos e CE de edifícios existentes, o PQ deve
necessariamente preencher este campo.
Técnico de QAI:
N.º de PQ: Indicar o n.º de registo no SCE do 2.º PQ. Deverá introduzir os dados no
seguinte formato: PQ#####.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 3:
Área útil de pavimento total: Indicar a área útil de pavimento do edifício ou da fracção
autónoma.
No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do
valor considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de
levantamento dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica
sobre um elemento construtivo (quando não é possível efectuar uma visita ao local pela
fiscalização) que permita confirmar os valores indicados no referido levantamento ou desenho
de arquitectura;
Pé-direito médio ponderado: Indicar o pé-direito calculado pela altura média, medida pelo
interior, entre o pavimento e o tecto, dos vários espaços do edifício ou fracção autónoma,
devidamente ponderado pelas áreas.
No caso de CEs de edifícios existentes, o perito qualificado, deve tentar obter evidência do
valor considerado, utilizando para o efeito desenhos de arquitectura, esquema de
levantamento dimensional devidamente cotado ou fotografia com sobreposição de fita métrica
sobre uma parede;
Fraca;
Média;
Forte.
No caso de CEs de edifícios existentes, o PQ deve obter evidências que suportem o tipo de
inércia considerado para a fracção em análise, como por exemplo fotografias ilustrativas de
todos os revestimentos superficiais das diferentes soluções construtivas. No caso de edifícios
em ruina, optar por uma das opções de inércia: fraca, média ou forte e justificar no passo 17
“Notas e Observações” a opção tomada tendo em conta a informação disponível;
localização (zona urbana, periferia de zona urbana, zona rural, etc.) e situação do
edifício face a outros edifícios, distância à costa, redes viárias e eventuais fontes de
poluição externas, ventos predominantes, etc.;
n.º de pisos e n.º de corpos distintos que constituem o edifício (se existirem);
situação da fracção face às outras fracções (por exemplo, entre pisos, último piso, r/c
sobre garagem, etc.);
inércia térmica;
sombreamentos;
A fracção autónoma em análise com tipologia clínica com internamento, tem inércia forte e
os seguintes espaços complementares, cozinha (27,8 m2), lavandaria (21 m2) e armazéns
(111,5 m2). Dispõe de um sistema de climatização ambiente constituído por duas unidades,
Chiller/Bomba de Calor, a instalar numa zona técnica. A produção de Água Quente
Sanitária, AQS, é efectuada através um sistema solar térmico com apoio de
termoacumulador a gás a instalar na central Técnica. A água aquecida/arrefecida é
distribuída por um sistema a 2 tubos, sendo a climatização assegurada por
Ventiloconvectores e 3 Unidades de Tratamento de Ar Novo as quais fazem recuperação de
calor. A iluminação que serve os espaços úteis do piso 0 e 1 é constituída por lâmpadas
fluorescentes tubulares do tipo T8.
Zona climática de Inverno: Indicar a zona climática de Inverno de acordo com o Anexo III do
DL 80/2006;
Zona Climática de Verão: Indicar a zona climática de Verão de acordo com o Anexo III do
DL 80/2006;
Tipo de actividade: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma das
opções disponíveis relativas ao tipo de actividade. As opções disponíveis são as que
constam no Anexo XI do RSECE.
Área útil desta tipologia: Indicar a área útil do espaço a classificar, ou seja, a área,
2
medida em planta pelo perímetro interior das paredes em m .
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 4:
Consumo anual nominal estimado de energia primária para iluminação interior: Indicar
o consumo anual nominal estimado de energia primária para iluminação interior em kgep/ano.
Este valor deverá ser obtido por simulação dinâmica, com base nos perfis nominais definidos
no anexo XV do DL 79/2006. Não se considera iluminação exterior, esta é contabilizada no
consumo de “Outros Consumos”;
Consumo anual nominal estimado de energia primária para preparação de AQS: Indicar
o consumo anual nominal estimado de energia primária para preparação de AQS em
kgep/ano. Este valor deverá ser obtido por simulação dinâmica;
Consumo anual nominal estimado global de energia primária: Indicar o consumo anual
nominal estimado global de energia primária correspondente à soma dos consumos parciais
para aquecimento, arrefecimento, iluminação e outros (equipamentos, elevadores, AQS, etc.)
em kgep/ano. Este valor deverá ser obtido por simulação dinâmica, com base nos perfis
nominais definidos no anexo XV do DL 79/2006;
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 5:
fachada exterior;
cobertura exterior;
parede interior;
pavimento interior;
cobertura interior;
Nesta descrição não deverá ser feita menção ao D.L. 80/2006, aos ITE 50/54 ou à Nota
Técnica SCE 01, como substituição da descrição da solução construtiva. Essa referência
apenas poderá ser feita como complemento à descrição detalhada de acordo com as regras
acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou outras referências deve ser
feita, preferencialmente, no campo de “Observações” no final da DCR ou CE.
Ponte Térmica Plana (pilares) de 38,5 cm, isolada pelo exterior, composta (do interior para o
3
exterior) por 0,015 m de estuque de gesso fino projectado de elevada dureza de 1500 kg/m e
coeficiente de condutibilidade térmica 0,56 W/(m.ºC); pilar em betão armado com 0,30 m de
espessura e coeficiente de condutibilidade térmica 2,00 W/(m.ºC); isolamento térmico fixado
mecanicamente com 50 mm de espessura, constituído por 4 cm de poliestireno expandido
moldado com 15 kg/m3, ligado a uma camada de um compósito alveolar de fibras de madeira
aglutinadas por cimento com 1 cm de espessura e resistência térmica 1,10 m2.ºC/W. No
exterior a parede é rebocada com 0,02 m de argamassa convencional com coeficiente de
condutibilidade térmica 1,30 W/(m.ºC), pintada a cor de laranja e a cinzento (será considerada
cor média).
Parede Exterior em parede simples de cantaria de calcário, com uma espessura total da parede
de 0,60 m, sem qualquer isolamento térmico, com revestimento interior em estuque tradicional
com uma espessura expectável entre 15 a 30 mm.
Exemplo 5 (NT-SCE-01):
Parede Exterior em alvenaria de tijolo furado revestida exteriormente a azulejo de cor branca e
pelo interior a estuque (anterior a 1960), com uma espessura total da parede de 0,30 m.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 6.
localização (por exemplo, a(s) orientação(ões) da(s) fachada(s) onde existe este tipo
de vão e/ou o(s) compartimento(s) que serve). e posição do vão (se for horizontal);
tipo de caixilharia;
tipo de vidro (vidro simples corrente ou outro simples, devendo este último ser
devidamente descrito, nomeadamente com a sua espessura e outras características
relevantes; vidro duplo corrente ou outro duplo, devendo este último especificar a
espessura e características dos vários elementos e descrever a espessura da lâmina
de ar);
No caso do edifício possuir apenas vão envidraçados orientados no quadrante Norte e/ou vãos
interiores, deverá descrever a solução do vão envidraçado indicando que se trata de vãos
orientados no quadrante Norte e/ou interiores.
Poderá acrescentar vários tipos de vão envidraçados, através da opção “Acrescentar Vão
Envidraçado”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de vãos envidraçados que tenha
introduzido e não queira manter através da opção “Eliminar Vão envidraçado”.
Vão Simples inserido nas fachada sudoeste (cozinha e sala de estar), com caixilharia de
alumínio de correr com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao ar, com vidro
duplo colorido com baixa emissividade, com espessura da lâmina de ar com 16 mm preenchida
com árgon, protecção solar exterior por estores venezianos com lâminas orientáveis de cor
clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,2 W/(m2.ºC).Vãos sem
sombreamento.
Vão Simples inserido na fachada Sul (quartos e sala de estar), em caixilharia metálica de correr
com corte térmico, sem classificação de permeabilidade ao ar, com vidro duplo colorido na
massa de 5 mm + incolor de 6 mm com lâmina de ar de 16 mm), protecção solar exterior com
persianas de réguas plásticas de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a
2
2,5 W/(m .ºC). O vão que serve a sala de estar é sombreado por uma pala horizontal e os
restantes não são sombreados.
Vão Simples inserido na fachada oeste (instalações sanitária), sombreado parcialmente pela
varanda da fracção superior, em caixilharia de madeira, sem classificação de permeabilidade ao
ar, vidro duplo incolor corrente (espessura da lâmina de ar de 16 mm), protecção solar interior
com cortina opaca de cor clara, com coeficiente de transmissão térmica (U) igual a 2,4
2.
W/(m ºC). Vão fortemente sombreado por edifícios vizinhos.
Factor solar do vão envidraçado com protecção solar activada a 100%: Indicar o valor do
factor solar (entre 0 e 1, com duas casas decimais) do vão envidraçado com a protecção
100% activada. Nos casos em que o edifício dispõe apenas de vãos envidraçados orientados
no quadrante Norte e/ou vãos interiores deverá colocar neste campo o valor “0,00”.
Factor solar máximo admissível do envidraçado: Indicar o valor do factor solar máximo
admissível (com duas casas decimais) do envidraçado, de acordo com o anexo IX do
RCCTE, mesmo na situação em que o edifício apresenta apenas vão envidraçados
orientados no quadrante Norte e/ou vão interiores.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 7:
Tipo sistema: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções disponíveis
relativas ao tipo de sistemas de climatização:
Não dispõe;
Sistema Centralizado;
Unidades Individuais;
Tipo de climatização: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de climatização:
Não dispõe;
Apenas aquecimento;
Apenas arrefecimento;
Aquecimento e arrefecimento.
Exemplo: Sistema centralizado alimentado por energia eléctrica, composto por duas unidades
Chiller/Bomba de calor (2 tubos) com potência unitária de 28 kW e 25,1 kW para aquecimento e
arrefecimento, respectivamente, com COP de 3 e EER de 2,7. O sistema foi instalado e
colocado em funcionamento em 2006.
Aquecimento:
Electricidade;
GPL;
Gás natural;
Outro combustível gasoso (caso a sua solução respeite a outro
combustível gasoso que não o pré-definido);
Gasóleo;
Outro combustível líquido (caso a sua solução respeite a outro
combustível líquido que não o pré-definido);
Biomassa;
Arrefecimento:
Electricidade;
GPL;
Gás natural;
Outro combustível gasoso (caso a sua solução respeite a outro
combustível gasoso que não o pré-definido);
Gasóleo;
Outro combustível líquido (caso a sua solução respeite a outro
combustível líquido que não o pré-definido);
Biomassa;
Exemplo 1: Distribuição de energia térmica através de rede hidráulica a dois tubos em retorno
invertido e 2 bombas de circulação para o circuito primário com um caudal unitário de 4,8 m3/h,
potência eléctrica de 0,45 kW e classe rendimento dos motores EFF2. Para o circuito primário
prevê-se 1 bomba de circulação com caudal de 9,6 m3/h, potência eléctrica de 9,8 kW e classe
de rendimento dos motores de EFF2. O fluido de transporte é água (circuito primário + circuito
secundário), desacoplamento hidráulico por colector e regulação de potência variação de
caudal com válvulas de 2 vias. As tubagens associadas às redes hidráulicas são executadas
em tubo PP-R em todos os circuito, isoladas com manga flexível de espuma elastomérica com
36 mm de espessura, e as condutas construídas em chapa de aço galvanizada, sendo as
condutas de insuflação provenientes da unidade de tratamento de ar novo isoladas termo –
acusticamente pelo exterior com manta de lã de vidro, revestido numa das suas faces com
papel kraft-alumínio que actua como barreira de vapor, de 55 mm de espessura.
Ar (caudal constante):
Ar (caudal variável);
Água (circuito único);
Água (circuito primário + circuito secundário);
Fluido frigorigéneo;
Um nível (emissores);
2 níveis (ramais + emissores);
Mais do que 2 níveis;
Outro(caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas) .
Inexistente;
Colectores / garrafa;
Depósito de acumulação.
Outro (caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas).
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 8:
Exemplo 1: A iluminação que serve a cozinha, lavandaria e os restantes espaços úteis do piso
0 e 1 é constituída por 283 lâmpadas fluorescentes tubulares do tipo T8, com potência unitária
de 20W o que corresponde uma potência total instalada de 5,6 kW.
Tipo de lâmpada: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de lâmpada:
Incandescente;
Fluorescente tubular;
Fluorescente compacta;
Vapor de sódio;
Outros (caso a sua solução não apareça nas opções pré-definidas).
Potência total instalada neste tipo de lâmpada: Indicar a potência total instalada por tipo
de lâmpada em kW.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 9:
Nesta descrição não deverá ser feita menção aos D.L.s 79/2006 e 80/2006 ou à Nota
Técnica SCE 01, como substituição da descrição do sistema de produção de AQS.
Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento à descrição, de
acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram utilizadas essas ou
outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de “Observações e
Notas” no final da DCR ou CE.
Poderá acrescentar vários tipos de sistemas de preparação de AQS, através da
opção “Acrescentar sistema”. De forma idêntica, poderá eliminar vários tipos de
sistemas preparação de AQS que tenha introduzido e não queira manter através da
opção “Eliminar sistema”;
Caldeira mural ventilada para aquecimento central e produção de AQS (mista), com uma
potência térmica de 34,4 kW para aquecimento ambiente e para produção de AQS, eficiência a
30% da carga nominal de 0,93, alimentada a gás natural, interligada aos radiadores distribuídos
pelas várias divisões que compõem a fracção. Dispõe de microacumulação de água quente
sanitária através do recurso a um permutador de calor para águas quentes sanitárias de
maiores dimensões, aliado a um sensor de caudal e a um sensor de temperatura. Possui
controlo electrónico com regulação do modo de funcionamento. As redes de tubagem de
distribuição de AQS são isoladas termicamente com espuma elastomérica com 15 mm de
espessura.
Bomba de calor para produção de AQS, com 1,96 kW de potência e eficiência (COP) 3,5.
Dispõe de uma capacidade de 290 litros e isolamento em espuma de poliuretano de alta
densidade com 80 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado através de uma
sonda incorporado no depósito e dispõe de regulação de temperatura e modo de
funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS são isoladas termicamente com
espuma elastomérica com 15 mm de espessura.
A produção de água quente sanitária, AQS, é efectuada através de um sistema solar térmico de
circulação forçada o qual é complementado por um termoacumulador a gás. O
termoacumulador é accionado a gás propano com potência de 75 kW e rendimento de 0,9.
Dispõe de uma capacidade de 1000 litros e isolamento em espuma de poliuretano de alta
densidade com 100 mm de espessura. O controlo de temperatura é efectuado através de uma
A produção de água quente sanitária é efectuada através de uma caldeira de chão atmosférica,
com uma potência térmica de 80 kW, eficiência a 30% da carga nominal de 0,93, alimentada a
gás natural. Dispõe de acumulação de água quente sanitária através do recurso a um
permutador de calor para águas quentes sanitárias de maiores dimensões, aliado a um sensor
de caudal e a um sensor de temperatura. Possui controlo electrónico com regulação do modo
de funcionamento. As redes de tubagem de distribuição de AQS são isoladas termicamente
com espuma elastomérica com 15 mm de espessura. A caldeira foi instalada e colocada em
funcionamento em 2002, encontrando-se em bom estado de conservação.
Tipo de sistema: Campo predefinido em que o PQ terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de sistema de preparação de AQS:
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 10:
Existem outros consumos: Campo pré-definido (sim/não) onde o utilizador deverá indicar
se existe ou não outros consumos;
Consumo anual de energia primária: Indicar o valor do consumo anual de energia primária
associado a outros equipamentos em kgep/ano. Este valor deverá ser obtido por simulação
dinâmica, com base nos perfis nominais definidos no anexo XV do DL 79/2006;
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
Nesta descrição não deverá ser feita menção aos D.L.s 79/2006 e 80/2006 ou à Nota
Técnica SCE 01, como substituição da descrição dos sistemas de colectores solares
para preparação de AQS. Tais referências apenas poderão ser feitas como
Sistema solar térmico individual termosifão, composto por 1 colector solar plano
perfazendo uma área total de 2 m2, instalado na cobertura plana com azimute sul e
inclinação de 35º, não existindo obstruções assinaláveis do horizonte. O depósito de
acumulação possui 200l de capacidade com permutador de calor em camisa, com
eficácia de 35%, localizado no exterior da fracção e instalado na posição horizontal,
construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em poliuretano com 50
mm de espessura. O colector solar tem certificação “Solar Keymark”, o instalador dos
mesmos é acreditado pela DGGE e existe contrato de manutenção do sistema por um
período mínimo de 6 anos.
Outro.
Outro
Tipo de sistema;
Potência instalada;
Nesta descrição não deverá ser feita menção aos D.L.s 79/2006 e 80/2006 ou à Nota
Técnica SCE 01, como substituição da descrição do sistema de aproveitamento de
energias renováveis. Tais referências apenas poderão ser feitas como complemento
à descrição, de acordo com as regras acima indicadas. A indicação de que foram
utilizadas essas ou outras referências deve ser feita, preferencialmente, no campo de
“Observações e Notas” no final da DCR ou CE. Um dos aspectos que poderá constar
como informação completar é o método de cálculo utilizado para determinar a
contribuição do sistema de aproveitamento de energias renováveis, como por
exemplo o programa Solterm ou estudos específicos e credíveis que fundamentem os
valores apresentados.
Sistema solar fotovoltaico ligado à rede, composto por 22 módulos fotovoltaicos, com
células de silicio policristalino, organizados em 11 ’strings’ com 2 módulos cada,
instalados na cobertura inclinada (30º e orientada a sul), com uma área total de 28,1 m2 e
inversor com 3,5 kW. A potência nominal do sistema de 3,67 kW.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 12:
Tipo de actividade: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas ao tipo de actividade desenvolvida no espaço que está a ser descrito. As
opções disponíveis são as que constam no Anexo VI do RSECE.
Unidade de caudal: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma das
opções disponíveis relativas à unidade atribuída para caudal: m³/h.ocupante ou m³/h.m²;
Área útil de pavimento do espaço: Indicar a área útil de pavimento do espaço, ou seja, a
área, medida em planta pelo perímetro interior das paredes;
Caudal mínimo de ar novo regulamentar: Indicar o valor do caudal calculado com base
nos valores impostos no Anexo VI do D.L. 79/2006, tendo em conta o nº de ocupantes (real)
ou área de pavimento, considerando a situação mais desfavorável;
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
De seguida apresenta-se uma descrição dos vários campos que compõem o formulário
correspondente ao passo 13. O preenchimento deste passo apenas deve ocorrer no caso da emissão
de CE para edifícios existentes.
A qualidade do ar interior foi avaliada em vários locais por forma a garantir a cobertura
dos espaços mais representativos do edifício e também para assegurar que os espaços
seleccionados tivessem elevada densidade de ocupação e permanente. As medições
O relatório da auditoria da QAI, que evidencia todos os aspectos referidos, foi entregue ao
proprietário.
Data da última auditoria à QAI: Indicar a data de realização da última auditoria à QAI;
Poluente: Campo predefinido em que o utilizador terá seleccionar uma das opções
disponíveis relativas aos principais poluentes:
Partículas PM10;
Monóxido de carbono;
Ozono;
Formaldeído;
Microrganismos - bactérias;
Microrganismos – fungos;
Legionella;
Radão.
Legionella: [UFC];
3
Radão: [Bq/m ].
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
Informação de condução;
Fig. 3.2.15-1 – Passo 14, Condução e Manutenção das Instalações e Sistemas Energéticos
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 15:
As formas de energia (electricidade, gás, etc.) utilizadas nos cálculos (em particular e,
para cada uma deles, os seguintes elementos:
Tarifa / preço
Materiais
Mão-de-obra
Operação
Manutenção, etc.
cuja aplicação prática envolva uma intervenção que vai para além da fracção
autónoma em estudo ou que impliquem o acordo de vários proprietários e ou
entidades.
Medida proposta:
Vãos envidraçados
Iluminação
AQS
Caudais de ar novo
Concentração de poluentes
O Anexo IV-2 contém uma lista das designações que deverão ser adoptadas para
indicação das propostas de medidas de melhoria do desempenho energético dos
edifícios no quadro síntese disponível para este efeito no CE/DCR.
No caso de seleccionar a opção “Outras”, a mesma deve ser descrita, de forma clara
mas sucinta, utilizando, no máximo, 180 caracteres (incluindo espaços);
Esta informação irá surgir na tabela síntese das medidas propostas que consta do
campo 4 do certificado, juntamente com a respectiva estimativa de custo, redução da
factura e tempo de retorno.
etc.
Substituição das caixilharias em alumínio existentes nos vãos envidraçados na zona dos
escritórios e hipermercado. As novas caixilharias deverão ser compostas por alumínio
com corte térmico e os vidros serão duplos incolores 6 mm + 5 mm com caixa-de-ar de 6
mm, resultando um coeficiente de transmissão térmica (U) de 3,7 W/m2.ºC. O custo
estimado do trabalho é de 230 €/m2, e inclui material e mão-de-obra e a remoção das
caixilharias existentes. O período de retorno desta medida é elevado (>15 Anos), no
entanto, o conforto que proporciona obriga à sua recomendação.
Durante a operação de montagem, que deverá decorrer em apenas um dia, deverá ser
tida em especial atenção a junta entre os caixilhos e as paredes, de forma a garantir o
seu correcto isolamento sem micro-fissuras que originem pontes térmicas.
Durante a Auditoria verificou-se que a temperatura ambiente no interior das salas estava
a 22ºC no Inverno.
Dado que este horário não está ajustado à ocupação do edifício, sugere-se que se altere
o horário da seguinte forma, durante os meses em que a temperatura exterior é mais
amena: ligar de 2ª a 6ª feira das 8h às 20h.
Através das medições eléctricas realizadas verificou-se que a potência absorvida pelos
ventiloconvectores e unidades de tratamento de ar varia ao longo do dia, consoante as
necessidades térmicas, tendo-se registado uma potência média de 6 kW.
Com a aplicação desta medida prevê-se que se obtenha uma poupança de energia de
cerca de 2 MWh/ano, o que se traduz em aproximadamente 230 €/ano.
Nos pisos dos escritórios, verificou-se através das medições eléctricas realizadas que os
circuitos de iluminação permanecem ligados durante o período das 7h às 21h. Tendo em
conta que nem sempre estão pessoas a trabalhar nos gabinetes, durante este período
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”
menos de 2 000 €;
mais de 50 000 €.
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
inferior a 5 anos;
entre 5 e 10 anos;
entre 10 a 15 anos;
mais de 15 anos.
Caso não seja aferido o valor, seleccionar a opção ”não estimado” e justificar
detalhadamente a não indicação de nenhum intervalo de valores, no campo
“Pressupostos e explicações sobre as medidas propostas”.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 16. O preenchimento deste passo apenas está
acessível na emissão de CE para edifícios existentes:
Sim
Não
Se a resposta for “Sim”, abre um campo descritivo com o resultado das inspecções
periódicas.
Potência do equipamento;
Rendimento do equipamento;
Rendimento de combustão;
Regulação da caldeira;
Exemplo: (Caldeira)
Potência do equipamento;
Rendimento do equipamento;
Rendimento de combustão;
Rendimento da produção;
Regulação da caldeira;
Data da inspecção;
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
De seguida, apresenta-se uma descrição sobre o tipo de informação pretendida nos vários campos
que compõem o formulário correspondente ao passo 17:
Projecto de Estruturas;
D.L. 80/2006;
Despacho 14076/2010;
ITE 50/54;
Para concluir a emissão e proceder ao registo de uma DCR ou CE, após todos os campos
obrigatórios estarem devidamente preenchidos, deverá seleccionar a opção “Concluir”. Esta opção
direcciona o PQ para campo de pagamento de taxas, onde se poderá efectuar o pagamento do
registo do certificado.
No caso de edifícios em ruinas este passo aparece automaticamente validado pelo sistema, deste
forma se não possuir informação que permita preencher os campos poderá prosseguir para os
passos seguintes ou concluir o CE.
Versão 3.0
06/10/2011
Para utilizar esta funcionalidade, deve aceder ao menu “Emissão e Registo” e seleccionar a opção
“Importação CE/DCR Externos” para upload dos ficheiros provenientes das ferramentas utilizadas
para verificação e cálculo regulamentar.
Os PQs que pretendam obter informações referentes à importação de ficheiros no formato XML,
nomeadamente o arquivo que contém as definições na linguagem XML (XML Schema Definition),
descrevendo a estrutura e definindo as regras de validação dos documentos no formato XML, bem
como o manual do interface e exemplos do ficheiro XML, deverão solicitar as mesmas à ADENE
através do endereço electrónico peritos.sce@adene.pt.
Versão 3.0
06/10/2011
Para aceder aos vários processos que aguardam pagamento, deverá seleccionar o menu
“Pagamentos”.
À medida que forem seleccionadas as DCRs/CEs irá aparecer o nº total de documentos e o valor a
pagar (sem IVA).
Para finalizar a selecção de processos associados a uma só entidade de facturação, clicar em “OK”
na mensagem da página Web.
Próprios dados para facturação: Deverá seleccionar esta opção, caso a entidade a facturar
seja o perito qualificado, sabendo que todos os dados que vão surgir na factura são os que o
perito qualificado possui de momento no registo do SCE e que nesta opção surgem
automaticamente;
Após ter seleccionado a opção “Validar”, surge um ecrã com o recibo do pagamento. Para
concluir o processo de registo do documento terá de seleccionar a opção “Voltar á loja” para que
o site da UNICRE comunique com o SCE. Caso contrário os documentos em causa não ficará
disponível de imediato.
Com a opção de pagamento “Online” o documento irá passar para o estado “Em pagamento” e
quando o Sistema receber a informação de que a transacção foi bem-sucedida, passará a
“Pago” concluindo desta forma o processo de emissão e registo do documento.
Irá então surgir uma página com as informações necessárias para pagamento da taxa de registo
e será enviado um e-mail com as mesmas informações para o endereço de e-mail do PQ e para
o e-mail da Entidade de Facturação.
A entidade indicada nos dados de facturação irá receber, por e-mail, a respectiva factura pró-
forma electrónica para que possa proceder ao pagamento.
Para pagamentos por transferência bancária ou cheque, o utilizador deverá enviar uma cópia do
comprovativo de transferência bancária ou o cheque, conforme aplicável, juntamente com uma
cópia da factura pró-forma, para os seguintes contactos:
Arquiparque – Miraflores
E-mail: peritos.sce@adene.pt
O pagamento por cheque só será considerado como realizado após boa cobrança.
Para que não surjam erros nos pagamentos por VISA, deverá sempre o PQ carregar no botão “voltar
à loja”, para que seja dada informação ao sistema de que o pagamento efectuado tem a
correspondência necessária ao respectivo CE ou DCR.
Caso aconteça um erro no pagamento, o PQ não deverá proceder a novos pagamentos para esse
mesmo CE ou DCR. O sistema correrá uma rotina de recuperação, demorando entre 2 a 3 horas, por
forma a associar o pagamento efectuado ao CE ou DCR em questão.
Se após esse período a situação não estiver resolvida, queira por favor contactar a ADENE.
Versão 3.0
06/10/2011
“Pendente”: O estado “Pendente” indica que não foram preenchidos todos os campos
obrigatórios para emissão e registo de CE/DCR ou seleccionada a opção “Concluir”;
“Em pagamento”: O estado “Em pagamento” indica que se encontra em curso a validação
do pagamento do CE/DCR;
“Pago”: O estado “pago” indica que se encontra emitido e registado o CE/DCR no sistema;
“Em análise”: O estado “Em análise” indica que se encontra em análise o pedido de
anulação do CE/DCR;
“Anulado”: O estado “Anulado” indica que o pedido de anulação do CE/DCR foi diferido.
Aguarda pagamento pelo PQ ou por outra Impressão de teste sem Impressão de teste; Consultar; Copiar
DCR/CE######## Em pagamento
entidade indicada pelo PQ; Não editável. validade legal
Para efectuar uma pesquisa, existe um filtro que permite seleccionar qualquer processo,
independente do estado em que estiver. No entanto, quanto mais se restringir a pesquisa, menor será
o conjunto de resultados apresentados. Desta forma será aconselhável restringir o leque de possíveis
respostas e, para tal, o perito pode usar os seguintes filtros:
Uma vez seleccionados os critérios de pesquisa neste filtro, o sistema irá devolver como resultado
todos os CEs/DCRs que verificam as condições especificadas, como mostra a figura seguinte:
“Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR existente,
à excepção dos dados de identificação do imóvel;
DCR/CE:
Factura:
Relatório de peritagem:
“Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR existente,
à excepção dos dados do edifício;
DCR/CE:
Factura:
Relatório de peritagem:
“Copiar”: A selecção da opção “Copiar” permite criar uma cópia de um CE/DCR existente,
à excepção dos dados de identificação do imóvel;
DCR/CE:
Factura:
Relatório de peritagem:
No que respeita à funcionalidade “Anular”, que se destina somente a CE/DCR’s pagos, o pedido de
anulação deve ser devidamente justificado, indicando as razões da anulação e qual o nº da DCR ou
Qualquer pedido de anulação só será apreciado após confirmação de que o edifício ou fracção já
dispõe de um novo certificado válido entretanto emitido, devidamente entregue ao proprietário que
contratou o serviço de certificação.
Após a confirmação de que pretende prosseguir com o pedido de anulação, surgirá a seguinte
página:
Depois de carregar em confirmar o pedido de anulação, este pedido ficará no estado “Em análise”, tal
como o PQ poderá constatar se efectuar uma pesquisa, colocando esse estado nos critérios de
pesquisa.
Após análise do pedido de anulação submetido, tendo por base a justificação apresentada e o
documento indicado, o PQ recebe um e-mail com o deferimento ou indeferimento do pedido.
Versão 3.0
06/10/2011
A comunicação entre a entidade gestora do SCE e os peritos faz-se essencialmente por via
informática. Uma das vias para tal é o sistema de “Alertas” a que o perito pode ter acesso através do
menu da zona de acesso reservado. Aí poderá encontrar a opção “Alertas” e consultar todos os
alertas enviados pela entidade gestora.
A indicação de que o perito tem novos alertas para ler é visualizada assim que é feito o acesso à
zona reservada, aparecendo essa referência na lista de tarefas a realizar.
Em alguns casos, o alerta poderá ter características prioritárias e, como tal, condiciona o acesso a
outras funcionalidades do sistema (como, por exemplo, emitir certificados) até que o mesmo seja lido
pelo perito.
Versão 3.0
06/10/2011
A funcionalidade de pedido de uso de DCR serve para o perito efectuar, em nome do proprietário de
um imóvel, a solicitação de permissão de leitura para uso de uma DCR emitida por outro perito que
não o próprio para efeitos de emissão de um CE novo. Para a realização desta acção, o PQ
requerente da permissão de leitura, deve efectuar esse pedido seleccionando o menu “Pedidos de
uso de DCR PQ” e a seguir seleccionar a acção “Novo pedido de uso de DCR”.
Adiciona, no espaço “Código DCR”, a DCR que vai querer usar e que não foi emitida pelo
próprio
O campo “Observações do perito”, serve ao perito para expor os comentários que achar
convenientes, Um exemplo disto, poderá ser no caso de estar a solicitar várias permissões de
leitura todas do mesmo propriedade da mesma entidade e/ou no mesmo edifício.
Envia o pedido à ADENE clicando no link “Enviar pedido”. Ver figura seguinte
O perito pode consultar o estado do seu pedido no menu dos “pedidos de uso”, através de:
Estado: O estado informa o perito da situação do pedido de uso, sendo esses os seguintes:
Rejeitado: O estado “Rejeitado” informa que o pedido de uso da DCR foi recusado.
Após submissão on-line do pedido de uso o perito recebe um e-mail do sistema de certificação
energética com a informação se o mesmo foi ou não aprovado.
Versão 3.0
06/10/2011
Com alguma frequência, a certificação energética poderá ocorrer a fracções ou edifícios que ainda
não sofreram a devida actualização em termos de registo nas Finanças. Com esta situação
encontramos certificados energéticos que, em termos de artigos matriciais, dizem respeito ainda aos
terrenos (prédios rústicos ou urbanos), onde os edifícios foram construídos.
Quando estes prédios são actualizados em termos de artigo matricial, ou através da constituição da
propriedade horizontal, dão origem a dados identificadores distintos dos que foram utilizados para a
emissão do CE.
Desta forma poderá haver, em termos da DGCI, uma dificuldade senão mesmo uma impossibilidade,
em associar um determinado certificado a um terreno ou fracção específico, com a correspondente
impossibilidade de usufruir de benefícios fiscais.
A funcionalidade criada no portal – “actualização de CE/DCR” - serve para o perito efectuar, após
determinadas actualizações ocorridas no registo do terreno/prédio, a solicitação de actualização de
Certificado Energético (CE) após Declaração de Conformidade Regulamentar (DCR), por forma a
incorporar as actualizações ocorridas posteriormente à emissão do Certificado Energético.
Para a realização desta acção, o PQ deve efectuar esse pedido seleccionando o menu
“Pedidos/Permissões” e a seguir seleccionar a acção “Actualização de CE/DCR”.
O sistema apresenta a seguinte interface, permitindo ao perito consultar os pedidos que já tenha
solicitado, bem como solicitar um novo pedido de actualização de CE ou CE/DCR.
O campo “Observações do perito”, serve ao perito para expor os comentários que achar
convenientes;
Caso se trate de um pedido de actualização que diga respeito ao primeiro pedido para um CE após
DCR, o sistema aprova o pedido e actualiza o respectivo certificado energético.
O perito pode consultar o estado do seu pedido no menu “actualização de CE/DCR”, através de:
Data do pedido: A data do pedido refere-se á data em que o perito efectuou o pedido de
actualização, no SCE. Esta opção permite a consulta dos pedidos de actualização solicitados
num determinado intervalo de tempo.
Carregando no número do pedido correspondente, o perito qualificado tem acesso aos detalhes
do respectivo pedido, onde se inclui o estado do pedido, bem como os comentários efectuados
pela ADENE, sobre a análise efectuada.
06/10/2011
Conforme o previsto no artigo 12º do DL 78/2006 de 4 Abril, cabe à ADENE assegurar a actividade de
fiscalização, através da verificação detalhada da qualidade do trabalho dos peritos qualificados. A
selecção dos processos a fiscalizar assenta num processo por amostragem, com base num conjunto
de critérios aprovados pelas entidades supervisoras do Sistema de Certificação Energética e da
Qualidade do Ar de Edifícios (SCE), a Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a Agência
Portuguesa do Ambiente (APA).
1. Documentação
2. Visita (apenas para o caso de CEs e CE/DCR)
3. Esclarecimentos
4. Relatório Final
De forma a facilitar a comunicação entre o PQ e a EF, este receberá um alerta sempre que seja
objecto de um novo processo de fiscalização, ou sempre que estes alterem de estado e seja
necessária nova intervenção por parte do PQ.
O desenvolvimento da função de fiscalização no Portal do SCE tem como objectivo agilizar todo o
processo de fiscalização, permitindo ao perito qualificado (PQ) a resposta directa à entidade
assessora da fiscalização contratada pela ADENE (EF) e ainda um registo do histórico dos diferentes
processos de fiscalização de que seja objecto. A funcionalidade continuará a ser objecto de
evoluções que optimizem a sua utilização pelos PQ e entidades envolvidas
O PQ pode aceder aos seus processos de fiscalização no menu Fiscalização > Perito Qualificado >
Consulta de Processos. Nessa área, o PQ poderá gerir os seus processos e efectuar o
acompanhamento adequado de cada um deles, desde a sua atribuição até ao seu encerramento.
Fig. 10.1-1- Menu Fiscalização com a marcação dos diferentes processos de fiscalização do PQ
Do lado esquerdo apresenta-se a barra de tarefas que permite aceder a todas as informações. As
etapas já concluídas estarão devidamente assinaladas com um visto, tornando assim evidentes as
etapas seguintes que carecem de actuação pelo PQ. Do lado direito é apresentado um resumo de
toda a informação referente ao processo de fiscalização em análise, o estado do processo e sua %
de execução, indicando o responsável pela execução de uma tarefa em determinado momento.
Será através desta barra de tarefas que irá aceder a praticamente toda a informação do processo e
executar as acções necessárias à evolução do mesmo.
Fig. 10.2-3- Minuta de e-mail enviado ao PQ pelo SCE relativo a processos com visita prévia
Aquando da emissão de cada um dos CEs que foram alvo de visita prévia, o PQ deverá
assinalar que o mesmo foi objecto de acompanhamento e qual a EF que o acompanhou na
visita ao imóvel. Posteriormente, cada um desses CEs irá originar um processo de
fiscalização que prosseguirá de acordo com os procedimentos normais, apenas com
excepção da visita que já foi realizada.
O PQ recebe na sua área de acesso reservado um alerta a referir que tem um pedido de
documentos relativo a um processo de fiscalização. Na zona de gestão de alertas poderá
visualizar qual o processo pendente de envio de documentação. Na área de Fiscalização >
Perito Qualificado > Consulta de Processos > Detalhe > Documentação, poderá aceder ao
processo e fazer o “upload” da documentação solicitada.
“Upload” de documentos
Para proceder ao “upload” da documentação deverá pressionar o símbolo , o qual irá abrir uma janela
com os campos para preenchimento. O PQ pode efectuar comentários e o “upload” de um ficheiro em
anexo.
De notar que o prolongamento do prazo apenas será concedido por motivos absolutamente
excepcionais, pois o PQ só deve emitir o CE após preparação de toda a documentação de
suporte com o processo, devendo, por isso, a mesma estar disponível imediatamente para
“upload” no portal quando solicitada para fiscalização (além do que já é submetido durante a
emissão do certificado).
O PQ recebe na sua área de acesso reservado um alerta a referir que tem um pedido de
visita relativo a um processo de fiscalização. Na zona de gestão de alertas poderá visualizar
qual o processo pendente de agendamento de visita. Na área de Fiscalização > Perito
Qualificado > Consulta de Processos > Detalhe > Visita, poderá fazer o agendamento da
visita.
Agendamento de visita
O PQ deverá indicar a data escolhida, a hora de visita prevista e pode efectuar comentários.
Caso o PQ não tenha disponibilidade para as datas propostas pela EF, pode propor uma
nova data para a execução da visita. A aceitação ou não desta nova data será comunicada
telefonicamente. De notar que cabe ao PQ contactar o proprietário para proceder ao
agendamento da visita ao imóvel, contando para isso com o suporte da carta já enviada pelo
SCE para o proprietário residente no imóvel.
No ecrã de proposta de visitas poderá então guardar as alterações e submeter dados para
efectuar a visita.
Fig. 10.3-3- Reenvio de notificação ao proprietário para morada alternativa indicada pelo PQ
Após análise dos processos de fiscalização pelo SCE, e caso haja lugar ao pedido de
esclarecimentos, o PQ irá receber um alerta que se encontra disponível para apresentação de
comentários às situações identificadas. Na área de Fiscalização > Perito Qualificado >
Consulta de Processos > Detalhe > Esclarecimentos, poderá apresentar os esclarecimentos
solicitados.
Envio de Esclarecimentos
A check-list contém o resumo dos resultados obtidos na análise técnica efectuada pelo SCE.
Neste formato são apresentadas unicamente as situações identificadas como incorrectas e/ou
Para visualizar os únicos itens em cada um dos tipos de situação e proceder aos comentários
de cada item, deverá pressionar a seta , que irá abrir uma janela com os campos para
preenchimento. O PQ pode justificar ou efectuar comentários e o “upload” de um ficheiro em
anexo que permita clarificar e/ou sustentar as opções tomadas. No caso de o PQ não ter
comentários a fazer sobre uma situação específica, deverá colocar no campo respectivo a
indicação “Concordo” ou “Nada a assinalar” ou similar. O PQ tem de evidenciar a leitura de
todos os itens mediante escrita de esclarecimento ou comentário ou “Concordo”/“Nada a
assinalar” em cada um desses itens e para todos os tipos de situação. Caso contrário, não
poderá submeter os comentários e enviar atempadamente os seus esclarecimentos de todos
os itens identificados.
Relatório final
Para ter acesso ao RF deverá aceder ao campo “Relatório Final”. Aí, para visualizar cada
item nos vários tipos de situação detectada, o PQ deverá proceder da mesma forma que para
os esclarecimentos, com a diferença que, neste caso, não é possível editar qualquer campo,
uma vez que o trabalho se encontra concluído. O PQ pode também visualizar o RF em
formato PDF, bastando, para isso, pressionar o ícone respectivo localizado na zona inferior
da barra de informação localizada à direita no ecrã.
O RF pode indicar um conjunto de acções e deveres que devem de ser realizadas pelo PQ,
para mitigar ou corrigir as situações detectadas e prevenir novas falhas e melhorar a
qualidade de futuras certificações. Estas são função do tipo de falhas e de oportunidades de
melhoria identificadas no processo de fiscalização e variam de acordo com o tipo de situação
(Situações Graves, Situações de Não Conformidade, Situações a Melhorar e Situações de
Preenchimento da DCR/CE), e de acordo com o tipo de documento emitido (DCR, CE/DCR
ou CE). O PQ deve executar as acções prescritas num determinado prazo de tempo após o
envio do RF (normalmente 20 dias), tendo o cuidado de obter/recolher, durante o processo,
evidências que possam demonstrar de forma inequívoca essa execução.
Após efectuar as acções e deveres prescritos no relatório final, o PQ deve dar conta da
respectiva realização mediante descrição/comentário específico e “upload” de documentos
que evidenciem essa realização. Para tal deve pressionar o símbolo que irá abrir uma
janela com os campos para preenchimento e com a opção para adicionar ficheiros anexos.
Após validação dos dados inseridos, o PQ deverá dar por terminada esta fase, premindo o
botão Submeter.
Em qualquer fase do processo de fiscalização poderá ser consultado o histórico onde estarão
identificadas as datas de envio ou recepção de informação entre o Perito Qualificado e a ADENE.
Pressionando o símbolo é possível obter mais detalhe sobre cada uma das acções registadas no
histórico.
Versão 3.0
06/10/2011
Sem prejuízo para as regras gerais contidas no presente guia indicam-se algumas regras especiais,
destinadas a caracterizar um estilo eficaz, claro e facilmente interpretado de comunicação dos PQ
com os vários públicos a que se destinam CE/DCR:
Regra 1: Não deixe de escrever o essencial, mas evite a redundância excessiva ou de difícil
apreensão por públicos de cultura média.
a. Os campos de texto livre devem ser sempre baseados na língua portuguesa, não sendo
aceites termos de línguas estrangeiras de uso corrente em Portugal. Exemplo: não usar
“reemplazar” em vez de “substituir”.
b. Usar frases de leitura directa simples, tão curtas quanto conveniente. Períodos extensos
tornam a apreensão difícil ou exigem excessivo esforço.
c. Se uma mensagem clara puder ser expressa com 1 000 caracteres, não usar 1 200 ou 1 500.
Nem usar só 100 caracteres se o texto assim construído não transmitir a mensagem capaz de
atingir o objectivo pretendido.
d. O PQ, ao fazer o controlo de qualidade do seu trabalho, procurará colocar-se no lugar dos
diversos destinatários que utilizarão o seu texto.
Regra 3: cada “Cliente” insatisfeito com a qualidade causa danos tanto mais pesados quanto
maior for a razão que lhe assiste.
É essencial para o sucesso da estratégia de eficiência energética que o impacto do CE e da
DCR cause boa impressão desde o primeiro momento, seja numa análise completa, seja
numa leitura em diagonal ou numa análise aprofundada, levada a cabo por outros
especialistas, de alguma parte do documento.
O controlo da qualidade global final, pelo PQ, constitui uma das fases mais importantes do
seu trabalho de criação e emissão de documentos no âmbito do SCE.
Regra 5: Use o estilo de letras e os caracteres que as pessoas comuns estão habituadas a
encontrar frequentemente ou são impostas pelas normas técnico-científicas.
a. Não escreva textos correntes em MAIÚSCULAS.
b. Reduza ao mínimo indispensável o uso de abreviaturas ou de acrónimos, em especial nos
casos que não são de conhecimento generalizado por pessoas de cultura média. Exemplo:
não escreva “cald.”, em vez de “caldeira” nem “canal.” em vez de “canalização”. Mas “DL
80/2006” é facilmente descodificado como “Decreto-Lei nº 80/2006”.
c. Não escreva símbolos de unidades físicas em desacordo com as normas portuguesas e a
Física. Exemplo 1: a unidade de energia kWh (que é o produto da potência pelo tempo) não
pode ser escrita sob a forma de kW/h (que simboliza um quociente em vez de um produto).
Este tipo de erros resulta de mera distracção do PQ, mas dá sempre uma imagem negativa
do saber do PQ, tendencialmente generalizável ao conjunto dos PQ.
Exemplo 2: os símbolos de unidades físicas devem respeitar a norma portuguesa. Assim:
deve escrever-se “2 cm” e não “2 cms”. Deve escrever-se “m/s” e não “m/seg”.
Exemplo 3: Os símbolos das unidades não são seguidos de um ponto. Assim deve escrever-
se “com 2 cm de espessura” e não “com 2 cm. de espessura”.
Exemplo 4: Os prefixos correspondentes a um milhão ou valor superior escrevem-se sempre
com maiúscula. Assim: 5 milhões de toneladas escreve-se 5 Mt. Enquanto que 5 mil milhões
de toneladas escreve-se 5 Gt.
Exemplo 5: Os prefixos inferiores a um milhão escrevem-se com caracteres romanos (ou
excepcionalmente gregos, no caso de micro) minúsculos. Assim 3 kg é correcto, mas 3 Kg é
incorrecto.
Exemplo 6: Os símbolos das unidades escrevem-se sempre com minúsculas, excepto se o
nome deriva de um nome próprio (como é o caso da unidade de potência, W, cuja
designação é homenagem a Watt). Assim, 8 toneladas é escrito de forma correcta 8 t,
enquanto que 8 T é forma incorrecta. Já a potência de oito kilowatts se escreve de forma
correcta 8 kW, enquanto que a forma 8 KW é errada (o prefixo quilo escreve-se com
Uma situação é escrever um número num campo de texto. Outra situação é escrever o número
num campo numérico da Base de Dados.
Exemplo 1: numa descrição de medida (ou seja, num campo de texto), o PQ pretende escrever
que o custo da medida é dez mil e quinhentos euros. Os sistemas operativos correntes permitem
várias “opções regionais” relativamente a formatos de números, de datas, de tempo (horas,
minutos e segundos) e de valores monetários. Na escrita por algarismos, de números com várias
classes (unidades, milhares, milhões, etc.), são comuns duas alternativas: 1) separar as classes
da parte inteira do número por ponto, por vírgula ou por um espaço; 2) não separar as classes da
parte inteira por nenhum “carácter separador”, escrevendo os algarismos todos seguidos.
Por igual razão devem os PQ usar nos campos de texto o separador “vírgula” para separar a
parte inteira da decimal, p. ex.: 310,5 (com vírgula). Não devem usar 310.5 (com ponto). Também
não devem usar cumulativamente mais de um separador entre a parte inteira e a parte decimal, p.
ex., 310,5 e não devem usar 310 ,5 (com espaço antes da vírgula) nem 310, 5 (com espaço
depois da vírgula).
O número não deve conter nenhum separador entre todos os seus algarismos, excepto, quando o
número tiver parte decimal, caso em que o número só pode ter um único separador, ou seja, a
vírgula para separar a parte inteira da decimal.
Formato “certo” para campos numéricos da BD: 1) 35,4; 2) 0,00026; 3) 25320; 25320,4
Regra 7: O cálculo de valores estimados: não dar a sensação de rigor quando de facto ele não
existe
Por exemplo, ao estimar custos aproximados de medidas de melhoria não deve o PQ usar um
número de algarismos significativos incoerente com o grau de rigor do resultado da
estimativa. Exemplo: se o PQ apresentar como custo estimado, p. ex., 3846€, como pelas
regras de interpretação de algarismos significativos todos os quatro algarismos são
significativos o que significa que o PQ está implicitamente a afirmar que calculou o valor do
custo com erro da ordem de um euro – o que não foi certamente o caso. Se o PQ escrever
que o valor estimado é 3800€, isso significa que ele, ao usar somente dois algarismos
significativos, está a transmitir a mensagem de que o valor indicado admite um erro da ordem
Regra 8: Cuidado no uso de folhas de cálculo e outros softwares para cálculos necessários ao
CE ou DCR
a. As folhas de cálculo exigem grande cuidado na verificação da correcção dos valores e das
fórmulas, pelo elevado risco de enganos e erros. É regra mínima de prudência o PQ fazer
cuidadosa verificação de qualidade.
b. Também a folha de cálculo pode não ter em conta as regras dos algarismos significativos e
os algoritmos de arredondamentos têm de ser bem entendidos pelo PQ.
c. O uso de “copy e paste” pode introduzir caracteres de fórmulas da folha sob a forma de
caracteres matemáticos em campos de texto da Base de Dados, poluindo-a.
Regra 13: Preferir a frase afirmativa e o estilo directo, recusar a imprecisão, a incerteza a
ambiguidade e a dúvida.
Trata-se de uma regra básica de estilo nas mensagens que têm por objectivo induzir
mudanças de comportamento e atitude, no respeito pelo princípio da boa-fé. Como é o caso
da melhoria da eficiência energética dos edifícios.
Versão 3.0
06/10/2011
10.3 Taxa de renovação horária nominal (rph) >1,5 >0 >1,5 >0 >1,5 >0
10.4 Cumprimento da NP 1037-1 NA NA NA NA NA NA
Potência total do(s) ventilador(es) afecta ao edifício ou fracção
10.5 NA >0 NA >0 NA >0
autónoma (W)
10.6 Dispositivo de recuperação de calor NA NA NA NA NA NA
11. Propostas de medidas de melhoria do desempenho energético e
da qualidade do ar interior
11.1 Este CE/DCR inclui Medidas de Melhoria? NA NA NA NA NA NA
11.1.1 Justificação sobre ausência de medidas de melhoria >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres >200 Caracteres > 100 Caracteres
Principais pressupostos e explicações sobre as
11.1.2 >250 Caracteres > 150 Caracteres >250 Caracteres > 150 Caracteres >250 Caracteres > 150 Caracteres
medidas propostas
Classe energética que pode ser atingida por
11.1.3 implementação das medidas abaixo assinaladas para NA NA NA NA NA NA
recalculo (e só essas)
Aquecimento (Nic Final após medidas de melhoria
11.1.4 NA NA NA NA NA NA
assinaladas a negrito)
Arrefecimento (Nvc Final após medidas de melhoria
11.1.5 NA NA NA NA NA NA
assinaladas a negrito)
Preparação AQS (Nac Final após medidas de
11.1.6 NA NA NA NA NA NA
melhoria assinaladas a negrito)
Energia Primária (Ntc Final após medidas de melhoria
11.1.7 NA NA NA NA NA NA
assinaladas a negrito)
11.2 Medida proposta
11.2.n.1 Medida associada a… NA NA NA NA NA NA
11.2.n.2 Designação sucinta da medida proposta NA >60 NA >60 NA >60
Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no Apresentação no
11.2.n.3 Descrição detalhada da medida proposta
estudo de medidas de estudo de medidas estudo de medidas de estudo de medidas estudo de medidas de estudo de medidas
14.3.2 Observações NA NA NA NA NA NA
Versão 3.0
06/10/2011
< 120 para Comercial; < 120 para Comercial; < 120 para Comercial;
< 120 para Entretenimento; < 120 para < 120 para
Entretenimento; Entretenimento;
<120 para Serviço de
3.9.n.4 Densidade de iluminação (W/m2) refeições; >0 <120 para Serviço de >0 <120 para Serviço de >0
refeições; refeições;
< 120 para Serviços;
< 120 para Serviços; < 120 para Serviços;
< 30 para escolas;
< 30 para escolas; < 30 para escolas;
< 180 para Espaços
complementares; < 180 para Espaços < 180 para Espaços
complementares; complementares;
< 50 para Hospitais;
< 50 para Hospitais; < 50 para Hospitais;
< 50 para Hotéis
< 50 para Hotéis < 50 para Hotéis
Valores obtidos em Valores obtidos em
Valores obtidos em função função do tipo de função do tipo de
do tipo de actividade actividade (campos actividade (campos
(campos 3.9.n.1 ) 3.9.n.1 ) 3.9.n.1 )
< 200 para Comercial; < 200 para Comercial; < 200 para Comercial;
< 200 para Entretenimento; < 200 para < 200 para
Entretenimento; Entretenimento;
<240 para Serviço de
Valor do IEE nominal desta Tipologia refeições; <240 para Serviço de <240 para Serviço de
3.9.n.5 >0 >0 >0
(kgep/m2.ano) refeições; refeições;
< 150 para Serviços;
< 150 para Serviços; < 150 para Serviços;
< 60 para escolas;
< 60 para escolas; < 60 para escolas;
< 600 para Espaços
complementares; < 600 para Espaços < 600 para Espaços
complementares; complementares;
<100 para Hospitais;
<100 para Hospitais; <100 para Hospitais;
< 240 para Hotéis
< 240 para Hotéis < 240 para Hotéis
Versão 3.0
06/10/2011
Combustível líquido
20 < P ≤ 100 - 1 Janeiro 2009 6
ou sólido
Combustível líquido
100 < P ≤ 500 - 1 Janeiro 2009 2
ou sólido
Caldeiras
Combustível líquido
P > 500 - 1 Janeiro 2009 1
ou sólido
Combustível gasoso 100 < P ≤ 500 - 1 Janeiro 2009 3
Combustível gasoso P > 500 - 1 Janeiro 2009 2
De acordo com a
> 15 Até 4 Julho 2009 potência nominal
da caldeira
Sistemas de Até 6 meses após
- P > 20
Aquecimento o decurso de 15 De acordo com a
< 15 anos desde a data potência nominal
da sua entrada em da caldeira
funcionamento
O cumprimento efectivo deste requisito regulamentar nos prazos atrás referidos deve ser objecto de
verificação, por parte dos peritos qualificados, em contexto de aplicação do SCE. Tal poderá ser
constatado pelo PQ mediante apresentação, pelo proprietário, de evidência(s) de que foi realizada
uma intervenção no equipamento ou sistema onde tenha sido determinada, de forma qualitativa, a
respectiva eficiência.
Em caso de incumprimento, o PQ deve assinalar esse facto, de forma explícita, no campo disponível
para esse efeito no formulário, indicando também a data (mês e ano) para a próxima inspecção.
Também nestes casos, o PQ deve indicar no respectivo campo de medidas de melhoria, a
necessidade do proprietário efectuar a inspecção obrigatória.
Versão 3.0
06/10/2011
Ventilação
Instalação, nas fachadas, de aberturas permanentes auto-reguláveis
Para cada um destes tópicos/temas existe sempre a opção “Outras” o que irá permitir o
preenchimento manual da “Descrição sucinta da medida proposta”. Existe igualmente a possibilidade
de escolha, para a “medida associada a:”, da hipótese “outro elemento / aspecto”, que lhe permitirá
uma descrição personalizada para os itens descritivos da medida de melhoria.
Nota: as designações acima indicadas apenas se destinam a efectuar a descrição sucinta das
medidas de melhoria estudadas e propostas pelo PQ. Não devem ser utilizadas para a descrição
detalhada do CEs de cada medida de melhoria, na qual deve constar mais informação específica,
conforme regras descritas no presente guia.
Versão 3.0
06/10/2011
Nota 1: as designações acima indicadas apenas se destinam a efectuar a descrição sucinta das
medidas de melhoria estudadas e propostas pelo PQ. Não devem ser utilizadas para a descrição
detalhada do CEs de cada medida de melhoria, na qual deve constar mais informação específica,
conforme regras descritas no presente guia.