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Marx inicia o item dois levantando uma polêmica questão: “Sociedade não
comerciais (propriedades familiares; comunidades indígenas) historicamente
trabalhavam bem menos horas. Mesmo sociedades antigas escravagistas ou feudais
trabalhavam menos que sociedades capitalistas contemporâneas”.
O mais trabalho sempre existiu, “E assim a regulamentação da jornada de
trabalho apresenta-se na história da produção capitalista como uma luta ao redor dos
limites da jornada de trabalho, uma luta entre o capitalista coletivo, isto é, a classe dos
capitalistas, e o trabalhador coletivo, ou a classe trabalhadora”.
Trabalho necessário VS trabalho excedente: No primeiro conceito trata-se do
tempo “necessário” a subsistência da força de trabalho, porém a produção para o
capitalista caminha lado a lado (são processos de produção simultâneos); no segundo
caso, o tempo é inteiramente dedicado a produção de mais-valia, trata-se do período
após o "trabalho necessário" (sucessão).
O trabalho excedente é elástico; um ano de trabalho, 12 meses, pode virar 13,
através de “furtos” de tempo de trabalho.
As legislações legitimam o mais-trabalho, porém não o sobre trabalho. Mesmo
sendo legalmente incorreto, o lucro a partir daí é tão grande, que caso seja pego e tenha
que pagar multa, ainda assim o capitalista obtém lucro.
A esses “pequenos furtos” pelo capital do tempo das refeições e do tempo de
descanso dos trabalhadores chamam os inspetores também de “petty pilferings of
minutes”, pequenas furtadelas de minutos, “snatching a few minutes”, escamotear
minutos, 375 ou, como os trabalhadores os denominam tecnicamente, “nibbling and
cribbling at meal times”.