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O PESSIMISMO DE ARTHUR SCHOPENHAUER [1]

“A melhor maneira de explicar Rick and Morty deve ser explorando um pouco do gênero único no qual
ela está inserido, que seria o gênero do horror cósmico. Esse gênero lida com a ideia do desconhecido e
da vastidão do universo, normalmente utilizados para enfatizar a nossa própria insignificância dentro do
contexto de toda a existência. O contexto no qual essa bola foi levantada pela primeira vez foi quando, ao
término do movimento iluminista, e diante do surgimento da era dourada da ciência no final do século
XIX, pensadores começaram a colocar a existência humana em perspectiva – e o resultado não foi
exatamente um show de comédia stand-up.”
[Fonte: Para Entender a Filosofia de Rick e Morty (www.nosbastidores.com.br]
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O PESSIMISMO DE ARTHUR SCHOPENHAUER [2]
“Surgiu um movimento que se tornou muito popular no período através do seu maior expoente, Arthur
Schopenhauer – o pessimismo. Essa linha de pensamento partia do princípio de que nós somos apenas
mais uma das inúmeras espécies espalhadas pela Terra – ideia agravada pelo desenvolvimento da
astrofísica contemporânea, que aceita com um nível de quase certeza de que nós não somos a única
espécie inteligente do universo. Sendo a existência humana regida por nenhum propósito maior que não a
nossa própria vontade, segundo Schopenhauer, nós estamos, do ponto de vista do pessimismo, entregues à
própria sorte. É claro que o pensador iria desenvolver um sistema ético que impediria sua obra intelectual
se tornasse uma arma de suicídios em massa [...]”
[Fonte: Para Entender a Filosofia de Rick e Morty (www.nosbastidores.com.br]
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A DINAMITE DE FRIEDRICH NIETZSCHE [1]
“O tópico do existencialismo tem sido dissecado por muitos filósofos através dos tempos, assim como
pelo próprio show Rick and Morty [...] e cada um oferece sua própria visão particular ao tentar definir o
propósito (ou não) da humanidade. Um dos mais bem reconhecidos dentro desse grupo é o filósofo
alemão e crítico cultural Friedrich Nietzsche [...]. Nietzsche entende que o desenvolvimento da ciência e
da filosofia, e a secularização imediatamente após esses eventos, “mataram Deus”, o que significa que
todos os valores sobre os quais a sociedade ocidental se baseava para se organizar foram para o espaço do
dia para a noite, deixando um vácuo de valores [...].”
[Fonte: Para Entender a Filosofia de Rick e Morty (www.nosbastidores.com.br]
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A DINAMITE DE FRIEDRICH NIETZSCHE [2]
“Ainda que nós não tenhamos visto Rick se deteriorar completamente, ele é o exemplo supremo de como
o conhecimento e a experiência podem se tornar um ônus total, na forma da completa perturbação
emocional que isso nos provoca. Rick, de muitas formas, encarna a evolução da busca humana pelo
conhecimento puro do que nos cerca, mas sem a orientação de uma bússola ética. Conforme ele explora o
multiverso, ele se torna mais e mais desiludido com tudo o que vê, o que gera nele a realização de que
nosso propósito é completamente subjetivo e, essencialmente, irrelevante para a continuidade da vida [...]
Em contraste [...] nós temos a outra ponta do espectro, Jerry, que consegue ser feliz com virtualmente
qualquer coisa.”
[Fonte: Para Entender a Filosofia de Rick e Morty (www.nosbastidores.com.br]
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O SER OU NÃO SER DE JEAN-PAUL SARTRE [1]
“Apesar de sua fama de pessimista e lúgubre, o existencialismo, na verdade, é apenas uma filosofia que
não faz concessões: coloca sobre o homem toda a responsabilidade por suas ações. [...] O ser humano, no
existencialismo, torna-se autor primário da verdade e da ação. Sartre afirma que o homem é “fadado a
liberdade”, condenado a ser livre. Isto é claramente verossímil. No entanto, para ele, a existência parece
ser uma condenação anterior e maior à liberdade. É claramente lógico afirmar que a liberdade se dá numa
existência. Se, no entanto, não houver um ser existente, não haverá necessidade de liberdade. Rick and
Morty deixa isso bastante claro através do Meeseeks, seres para quem a existência, sem a possibilidade de
cumprir seu propósito, é pura agonia [...]”
[Fonte: Para Entender a Filosofia de Rick e Morty (www.nosbastidores.com.br]
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O SER OU NÃO SER DE JEAN-PAUL SARTRE [2]
“Muitos afirmam que os Meeseeks são uma visão da série sobre a tortura que é existir. Mas existe uma
outra leitura que pode ser feita aqui: a frugalidade da existência dos meeseeks, em comparação a vida
humana, é oriunda do fato de que eles não podem escolher ser outra coisa; escolher fazer outra coisa que
não seja aquilo que eles foram criados para serem feitos. Dessa forma, Rick and Morty estabelece que,
muito pior do que a agonia criada pela nossa “condenação a liberdade” sartreana, é uma existência cujo
propósito é pré-determinado e inevitável. Sartre vê no existencialismo não um pessimismo, mas um
otimismo, e afirma que o que amedronta os que a criticam é, única e exclusivamente, o fato de deixar ao
homem a possibilidade de escolha, a potencialidade de transformação.”
[Fonte: Para Entender a Filosofia de Rick e Morty (www.nosbastidores.com.br]
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