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07-07
Para interpretar o esquema de
pensamento concebido por Hui-Neng e
sua escola, pode ser de utilidade seguinte interpretação para os leitores não acostumados
ao modo oriental de observar o mundo.
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este mundo, porem ao estar ligada com o Prajna se encontra em comunicação direta com
o Inconsciente, é a Mente; enquanto a mente do segundo aspecto pertence totalmente a
este mundo, se deleita com ele e se mistura com todas as suas multiplicidades.
A mente do segundo aspecto se chama, segundo Hui-Neng, “pensamento”. “nen nien”. Do
ponto de vista relativo, a mente do primeiro aspecto pode designar-se “não-mente” para
distingui-la, em contraposição, à mente do segundo aspecto. Como a última pertence a
este aspecto de nossa experiência comum, a primeira é transcendental e segundo os
termos da filosofia Zen é “aquilo-que-não-é-a-mente”, ou “não-mente”, ou “não-
pensamento”.
Repetindo: O “Prajna” é uma espada de dois gumes, um lado corta o Inconsciente e o outro
o consciente. O primeiro também se chama Mente, que corresponde à “não-mente”.
“Quando o Prajna se reflete com sua luz e ilumina penetrantemente dentro e fora,
reconheces tua própria Mente. Quando tua própria Mente é reconhecida, há então
emancipação. Quando tens emancipação, isto significa que estás no “Samadhi” do Prajna,
o qual é “wu nien” [ausência de pensamento].
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“Essa Mente não é outra que o Buda, e o Buda não é outro que os seres. Quando é os
seres, esta Mente não demonstra decrescimento; quando é o Buda, não demonstra
incremento. Tenha somente uma intuição da Mente Única, e saberás que não há coisa
alguma que possas reclamar como própria. Este constitui o verdadeiro estado búdico.
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