Tatiane Monique de Souza GRR: 20170749 Thaylise de Cassia Santos Przepiura GRR: 20170405
O artigo intitulado como “Educação ambiental e a horta escolar: um
diagnóstico de projetos desenvolvidos e das possibilidades de ação” de Mouro e Augusto de 2018, tem como objetivo apresentar avaliação de práticas de projetos de Educação Ambiental (EA). O artigo foi dividido em introdução contemplando uma breve apresentação das ideias centrai, um segundo tópico que aborda as concepções da EA e um terceiro que discorre sobre as hortas escolares. Logo apresenta a metodologia que para a realização desta pesquisa as autoras optaram pela aplicação de questionários com resultados qualitativos. Entre as 13 escolas analisadas, apenas 3 tinham hortas, as demais alegavam não ter espaço e nem funcionário para sua manutenção. Dentre os assuntos mais abordados nestas escolas foi detectado o tema: lixo. Nos resultados e discussões estes foram apresentados em quadros com divisões de categoria das respostas apresentadas pelas escolas. Mouro e Augusto (2018) colocam que a EA deve ser trabalha de forma dinâmica, com teórica e prática, sem esquecer a parte lúdica, atingindo um caráter social que envolvendo a comunidade escolar. Ainda desenvolvida de forma interdisciplinar e ligada ao cotidiano promovendo a intervenção na realidade, despertando assim, uma consciência crítica no indivíduo. De acordo com os PCNs (Brasil, 1998) a EA quando bem realizada a educação ambiental leva a mudanças de comportamentos pessoais, a atitudes e valores de cidadania que podem ter fortes consequências sociais. Assim, as autoras em sua escrita corroboram com os documentos nacionais. A EA deve ser trabalhada com a participação dos alunos desde o início do projeto até sua prática, assim, participando de todos as etapas do projeto de acordo com Belizário (2012). Porém, segundo Mouro (2018) os projetos são elaborados pelos professores e direção, deixando de lado o papel do aluno nesse processo. Então, nos questionamos o porquê que o autor não explorou mais o motivo dessa falta de envolvimento dos alunos deste o início do desenvolvimento do projeto? No decorrer da pesquisa foi constatado que o interesse pelo projeto era maior pelos alunos considerados indisciplinados e que apresentavam baixo rendimento escolar. Desse dado nos surge a dúvida: por que apenas esse grupo de alunos citados anteriormente demonstram interesse e empenho no desenvolvimento dos projetos? Os professores não realizam práticas para desenvolver a autonomia do aluno, por isso nos dados encontramos que não existe a possibilidade dos estudantes serem responsáveis por um projeto. Visto isso nos perguntamos quais seriam as justificativas educacionais e pedagógicas dos professores para essa abordagem.