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2003
Instrumentação Digital
Instrumentação Digital
SENAI-SP, 2002
Equipe responsável
Versão Preliminar
8088 e 8087 11
Diagrama de Blocos 13
Memórias 27
Características Elétricas 37
PC Industrial 57
Controlador Blocado 69
Estudo de Software 77
Redes de Computadores 89
Topologia 91
Interconexão de Redes 99
Meios de Transmissão 109
Introdução aos
Microcomputadores
SENAI 5
Instrumentação Digital
Introdução aos
Microprocessadores
Introdução
• 6502 da Mosteic, que é utilizado na linha Apple. O microprocessador 6502 foi projetado
pela mesma equipe que projetou o 6800 da Motorola. É uma versão simplificada do seu
antecessor (6800).
• Z80 da Zilog, que é utilizado na linha Sinclair, TRS 80 E CP/M. É sem dúvida o
microprocessador de 8 bits mais usado. O Z80 foi projetado por um grupo de engenheiros e
projetistas que saíram da Intel para fundar a Zilog. Ele é totalmente compatível com o 8080,
tendo o seu conjunto de instruções ampliado em relação ao 8080 (possui 158 instruções).
• 8085 da Intel. Este microprocessador é uma evolução do 8080 e, tornou-se mais
difundido por possibilitar uma simplificação de hardware em relação ao 8080. Para nós é
particularmente interessante o seu estudo, pois ele é parecido com o 8088 (embora mais
simples) e nos ajudará a entendê-lo.
• 8088 da Intel, usado nos micros IBM PC e IBM PC/XT.Voltaremos a falar dele quando
entrarmos no estudo do IBM PC/XT.
• 80286 da Intel, usado nos micros IBM PC/AT e na linha PS/2 da IBM, com exceção do
PS/2 30, que utiliza o 8086 e do PS/80 que utiliza o 80386.
• 80386 da Intel, usado no equipamento PS/2 80 da IBM e no Deskpro 386 da Compaq,
entre outros.
SENAI 7
Instrumentação Digital
É nesse subsistema que ocorre a decodificação das instruções, gerando assim as variáveis
de controle internas e externas.
As variáveis de controle internas são responsáveis pelo comando dos circuitos internos à
CPU. As variáveis de controle externas são as que vão controlar todos os subsistemas que
interagem com a CPU.
São linhas paralelas por onde transitam informações (bits). O barramento de dados faz a
comunicação entre o microprocessador e a memória, e também com os dispositivos de E/S
(I/O). Para haver essa troca de dados entre os vários subsistemas, o barramento de dados
é compartilhado por vários CI’s, sendo que em um determinado instante, apenas um chip
deve estar habilitado a fornecer dados ao barramento (saída de dados), enquanto os outros
ou estão desabilitados, (three state) ou recebem os dados (entrada de dados).
8 SENAI
Instrumentação Digital
São linhas paralelas que fornecem para o sistema, endereços de acesso à memória ou I/O.
Esse barramento é gerado na CPU, e é unidirecional, com suas saídas podendo ficar em
three state quando necessário.
São dispositivos internos à CPU que armazenam dados ou endereços para uso posterior.
Normalmente, podem permutar dados entre eles próprios ou entre cada um deles e a
memória; podem também participar das operações lógicas e aritméticas. Tem normalmente,
o tamanho da palavra usada pelo microprocessador e podem ser associados para aumentar
seu tamanho ou divididos para torná-lo menor.
SENAI 9
Instrumentação Digital
Registrador de Flags
10 SENAI
Instrumentação Digital
O 8088 e o 8087
O microprocessador 8088 é uma CPU com uma arquitetura interna de 16 bits, mas
com uma interface externa para um barramento de dados de 8 bits. Ela é dividida em
duas unidades: a primeira chamada de execução, que é totalmente compatível com o
8086 é responsável por todo processamento interno de instruções. A segunda é
chamada de interface de barramento, e é quem interfaceia a unidade de execução com
o mundo externo à CPU. Esta unidade não é compatível com o 8086 por ter o
barramento de dados com apenas 8 bits, enquanto o 8086 tem uma palavra de 16 bits.
Pinagem
Os sinais descritos a seguir são comuns aos dois modos de operação do 8088: modo
mínimo e máximo. As diferenças entre os dois modos de operação serão estudadas
mais adiante.
SENAI 11
Instrumentação Digital
• Reset: Este sinal deve permanecer em nível alto por pelo menos 4 ciclos de clock
para ressetar a CPU. Quando há um reset, o reinício do processamento ocorre a
partir do endereço FFFF0H.
• AD0 a AD7: Estas 8 linhas formam o barramento de dados multiplexado com as 8
vias de endereços menos significativas.
• A8 a A15: São mais 8 linhas que formam o barramento de endereços.
• A16/S3, A17/S4, A18/S5 e A19/S6: São as linhas de endereços mais significativas,
multiplexadas com linhas de status. Essas linhas de endereços são usadas apenas
para endereçamento de memória (o 8088 endereça apenas 64 K de I/O). Durante o
acesso à I/O, estas linhas ficam em nível baixo (durante T1). Durante os demais
períodos de clock (T2, T3 e T4) do ciclo de bus, estas vias são linhas de status.
S6 está sempre em nível baixo, S5 indica o status do flag indicador de habilitação
de interrupção, enquanto S3 e S4 indicam qual registrador de segmentação está
sendo usado para gerar o endereçamento de paginação, segundo a tabela abaixo.
S4 S3 Status
0 0 Segmentos extras
0 1 Segmento de Stack
1 0 Segmento do código ou nenhum
1 1 Segmento de dados
• Ready: Esta entrada, quando em nível alto, indica para a CPU que a memória ou
I/O está pronta para a transferência de dados.
• INTR: Esta entrada é um pedido de interrupção,que é testado pela CPU, durante o
último ciclo de clock da instrução. Esta interrupção pode ser mascarada por
software e é ativa em nível alto.
• NMI: Este pino é uma entrada de um pedido de interrupção não mascarável,
sensível à rampa de subida do sinal. Esta interrupção não pode ser mascarável por
software. No projeto do PC, existe uma lógica auxiliar que permite o mascaramento
desta interrupção.
• IO/M : É usado para indicar quando uma operação refere-se à memória(nível baixo)
ou I/O (nível alto).
12 SENAI
Instrumentação Digital
Diagrama de Blocos
Lay Out – XT
SENAI 13
14
Instrumentação Digital
P1
P2
12
12
5
5
5
6
R8 4,7K DELAY LINE
245
C12 P3
JP2
8288 U22 74 00
8087 U8
8255 U101 U85 U95
CONECTOR 322
DO
373 U53 U37
P5
TECLADO U4 74 04 10
U7 175 U52 U67 U84
8088 U27 8237
XT
244
DIPSWITCH 188 20 175 00
Z4
U6
SW1
U3 U36 U51 U66 U83 U99
C6+ 245 373 U30
Z1
+C7
C5+ 08
C4+ U2 U5 32 74 74
U82 U98
04
07
C3+ U50 U65
SLOT 8
U18
92
IN4148
C2+ 2764 138 02
U27
SENAI
8253 U81 U97
ROM7
JP7 U19
JP4
27 BIOS U49
R3
R4
R5
R6
SLOT 7 U17 138 00
JP6
R1 510 R2 510 2764 U80 U96
157
U64
8259
CRI
ROM6
C11+
244
PC
670
U16
U26
U48 08 51
SLOT 6
J6
2764 157 C15 U79 U100
373
ROM5
R7 33 +C16
U15 U47
U15
2764 B.P. B.P. B.P. B.P.
SLOT 5 245
J5
2
ROM4
U14
Y1
JP1
280
1
U25
245 2764
ROM3
SLOT 4
JP5
J2
U13
50 PF
BLOQUEADOR
JP8
02
210
U24
4
U12
2764 DO TECLADO
ROM2
SLOT 3 LEAS POWER/
JP9
8284
1
322 U30
RAM
RAM
RAM
RAM
U11
TURBO
R10 74
ÁUDIO
330
SLOT 2 U103
J2
U23 138
244 8K=8ROM
510Ω
JP4
SPK
RP U10
C
C10+
24
MHZ Y2
SLOT 1 244 2410
J1
U9 U95B 4164/41256 4164/41256 BANK2 CIA + BANK3
BLOCO PRINCIPAL (CPU)
Instrumentação Digital
R3 27
OSC (9)
R4 27
PCLK (3)
19
(8) MOTOR OFF ZG
1
40 29 IG U6
+5V LOCK 244
31 VCC 2 2 1A 18
A8 1Y A8 (2,6,9)
18 RQ/GTO 7 4 (2,6,9)
(8) INTR A9 2A 2Y 16 A9
17 INTR 6 6
(8) NMI NMI A10 3A 3Y 14 A10 (2,6,9)
5 8 4A 4Y 15 (2,6,9)
U3 A11 A11
19 CLK 4
A12 3
21 RESET A13
22 READY 2
A14 39
A15 LOCK (2,6,9)
30 RQ/GT1 8088-2 A16 38
25 QS0 A17 37 13 12
36 1A 1Y A12 (2,6,9)
24 QS1 A18 8 8
35 2A 2Y A13 (2,6,9)
A19 17 15
16 3A 3Y A14 (2,6,9)
AD0 7 6
+5V 15 17 4A U7 4Y A15 (2,6,9)
AD1 S0 26 16 (2,6,9)
14 5A 5Y A16
AD2 S1 27 4 373 5
13 6A 6Y A17 (2,6,9)
AD3 S2 28 3 2 (2,6,9)
12 7A 7Y A18
AD4 18 14
11 8A 8Y A19 (2,6,9)
AD5 MN/MX 33
10 AD6 GND 20 11
9 1 E
CR1 R6 +5V AD7 GND 1
DC
23 TEST
7 12
11
OSC 2
RES PCLK
R5 27 8 9
8 1A 1Y A0 (2,6,9)
C2 13 12
U1 CLK 10 2A 2Y A1 (2,6,9)
10µ 14 15
JP1 8284 RESET 5 3A 3Y A2 (2,6,9)
READY 7 6
10V 4A 4Y A3 (2,6,9)
4 U5 5
15 5A 5Y 16
A4 (2,6,9)
SENAI
(8) RDY/WAIT
3 AEN1 17
6A
373
4 RDY1 ASYNC 8 6Y 19
A5 (2,6,9)
(8) DMA WAIT 18 (2,6,9)
GND 6 7A 7Y 14
A6
RDY2 3
1 8A 8Y A7 (2,6,9)
CSYNC +5V
11
13 1 E
(8) F/C F/E
14 Z2 DC
EP1 U18
X2 X1 47 13 12
16 17 3 04 RESET (2,729)
F/C
CHAVE 14318
50P RESET (6,7)
TURBO +5V
8 1A 11 (2,3)
1B D0
R1 R2 13 2A 12 (2,3)
16 2B D1
510 510 AD0 BUSY 14 3A 13
15 3B D2 (2,3)
AD1 7 14 (2,3)
14 2 4A U2 4B D3
Z1 AD2 A8 4 15
2 13 7 5A 373 5B D4 (2,3)
AD3 A9 17 16 (2,3)
12 6 6A 6B D5
AD4 U4 A10 18 17
11 5 7A 7B D6 (2,3)
AD5 A11 3 18 (2,3)
10 4 8A 8B D7
8 AD6 A12
9 AD7 3
A13 11
2 DIR
A14 19
24 MHZ 8087 39 G
A15
31 RQ GT0 A16 38
25 QS0 A17 37
OSC 24 QS1 36
A18
35
A19
NP MP1 (8)
19 (8)
S0 S0
21 CLK
RESET (8)
S1 S1
22 S2
READY (9)
ALE
+5V 33
+5V INT 32 +5V
34 RQ/GT1 1 20 5 +5V
BHE/S7 GND 20 VCC ALE
40 VCC GND VCC 4
19
S0 DT/R
3 U18
S1 U8
Z2 8 DEN
16 9
04 8 6 Z2
S2 8288
5
17 NC
11 NC
7
2 8
MEMR (2,9)
14 CLK 13
MEMW (2,9)
(3) INTA INTA IOR (2,9)
6 12
(8) AEN BRO AEN IOW (2,9)
15 2
(8) AEN
1 CEN
IOB
200PX4
15
16
Instrumentação Digital
SENAI
(1) A14 A Y A2 U35
4 16 A3
(1) A15 A Y A3
A4
16 A4 2764
A5
26 A5
A6
A6
A7
A7 +5V
1 A8
A8
(8)DMAAEN DIR A9
A9
A10 1
2 A10
(1) MERW A1 U22 B1 A11
U34
A11 26
3 A12 27
A12
(1) MERR A2 245 B2
U33
28
7 22
U30
4 CE +5V
(1) ICR A3 B3 6
U32
+5V G1
9 22
5 U23 CE 11
(1) ICW A4 B4 1 D0
U31
2 A 12 3 2 4 5
LS138 10 22 D1
3 B CE 13
U17 C
D2
5 15
11 22 D3
4 6 CE 16 2A
27 D4
3 17
12 22 D5
5 CE 18
D6
G2A 19
13 22 D7
4 CE
G2B CS
20
XMEMW (4,5,6)
XMEMR (3,6,7,8)
XIOR (3,6,7,8)
XIOW (3,6,7,8)
A
9 11 XD0 (3,6,7)
(1) D0 A B
8 12
(1) D1 A U14 B XD1 (3,6,7)
7 13 XD2 (3,6,7)
(1) D2 A B
6 14
(1) D3 A 245 B XD3 (3,6,7)
5 15
(1) D4 A B XD4 (3,6,7)
4 16 XD5 (3,6,7)
(1) D5 A B
3 17 XD6 (3,6,7)
(1) D6 A B
2 18 XD7
(1) D7 B (3,6,7)
19 1
E
+5v
1 U12 U17
9
2 U24
6 11
4
(9)RESE RVED 20 10 27
8 9 U12
(3)INTA 6
10 4
8 5
12 20 02
13
8 12
(1) A19 A Y 14 XA19 (5)
6 XA18 (5)
(1) A18 A U11
2
Y 16
(1) A16 A Y XA16 (5)
4 18 XA17 (5)
(1) A18 A 244 Y
11 9 RES ET KEY(7)
(1) RES ET A
13 Y 7
CLK (9)
(1) CLK88 A Y 5
15 XX XX (9)
(6) D6 A
17 Y 3
AEN (9)
(8) AENBR0 A Y
19
FOLHA 2 DE 9
BLOCO CONTROLADOR DO TECLADO
ACIONADOR FR SINAIS - 1
Instrumentação Digital
DACK0 8R0
KEYCLK (7)
(2) XA1 20
AI +5V
16 2 U65 5
(7) T/M2 GATE SPC GATE2 D Q DR00 (6)
(2) T/C CSXD7 21 11 4 +5V
CS GATE 0 +5V LS74 1
9 14 PR
CLK0 GATE 1
+5V 15 1 2
CLK1 CLR 8
18 3
CLK2 SPK
22 U78
RD 4
23 13 3 6
WR OUT1 CLK Q NC 9
14 A 8 19
(1) PCLK QD A0 JP4
1 17
U102 9 D7 OUT2 T/C2OUT (7)
NC 2 Q1
QB D6 12 9 PC4 (7)
6 R0(1) 11 3 11
(9) RESET D NC
D5 13 00 10 00 3904
7 QC 13 4 U49
R0(2) NC D4
12 5
QA D3
1 LS92 6
D2
8253
B 7 10
D1 OUT
GND 8 D0 10
10
2
1 12 9
3 02 D Q PCK (7)
SENAI
11 8
(2) XMEMR CLK Q PCK (8)
18
IR0 12 13
XD7 4 D7 CAS0 NC U67
(2)
5 13
(2) XD6 D6 11 10
6 CAS1 NC 04
(2) XD5 D5
7 15
(2) XD4 D4 CAS2 NC
8
(2) XD3 D3
9 16
(2) XD2 D2 SP/EN +5V
(2) XD1 10 D1
11 17
(2) XD0 D0 INT INTR (1)
(2) XA0 27 A0 26
(6) INTRO 1 INTA INTA (1,2)
CS
(2) 2
XIOW WR
(2) 3
XIOR RD
(7) 19 IR1
IR01
(9) IR02 20 IR2
21
U48
(9) IR03 IR3 9
(9) IR04 22 IR4 8259 ODD
IR05 23 IR5
U25
(9)
(9) IR06 24 IR6 5280
(9) IR27 25 IR7
EVEN 5 MDP (4,5)
2 1 13 12 11 10 9 8
19
EN
1 DIR
(2)XMEMR
2 18
(1) D7 A B MD7 (4,5)
3 17
(1) D6 A B MD6 (4,5)
4 16
(1) D5 A B MD5 (4,5)
5 15
(1) D4 A U13 B MD4 (4,5)
6 14
(1) D3 A B MD3 (4,5)
7 245 13
(1) D2 A B MD2 (4,5)
8 12
(1) D1 A B MD1 (4,5)
9 11
(1) D0 A B MD0 (4,5)
FOLHA 3 DE 9
17
18
Instrumentação Digital
SENAI
1
WE (5)
2 4 14 3 (5)
(2) XA0 1A 1Y MA0
3 7 12 5 (5)
(2) XA14 1B 2Y MA1
5 9 13 4 (5)
(2) XA2 2A 3Y MA2
6 12 16 1
(2) XA9 2B 4Y MA3 (5)
11
(2) XA4 3A
10 MA4 (5)
(2) XA11 3B U47
14 15 MA5 (5)
(2) XA6 4A G
13 MA6 (5)
(2) XA13 4B S157
1 MA8 (5)
(5) ADDR SEL S
U63 2 14
I 0 MP OUT (8)
2, 14
DA TAI/O
2 2,14
(2) XA1 1A 4 10 7 DA TAI/O
1Y
3 7 15 2 2,14
(2) XA8 1B 2Y DA TAI/O
5 8 11 6 2,14
(2) XA3 2A 3Y DA TAI/O
6
(2) XA10 2B 4Y 12 9 8 2,14
11 DA TAI/O
(2) XA5 3A 2,14
10 DA TAI/O
(2) XA12 3B U64
14 15 2,14
(2) XA7 4A G DA TAI/O A8
13 2,14
(2) XA15 4B DA TAI/O 1
1 S157 5 A8
S M0
7 A8 1
A1
6
A2 A8 1
12
A3 RAM
11 A8 1
A4
10 BANK1
A5 A8 1
13
A6
9
A7 A8 1
3
WE
4 A8 1
(5) RSI RA S
15
(5) CSI CA S A8 1
1
(5) MA8
FOLHA 4 DE 9
BLOCO DE CONTROLE DE MEMÓRIAS (RAM)
(3) MDP
2,14 14
DATAI/O 0
(3) MD0
(3) MD1 2,14
(3) MD2 DATAI/O
Instrumentação Digital
SENAI
U67 C Y2
LS138 Y3
04 5 G2B
1 2 4
G2A
6 G1
+5V
19
20
Instrumentação Digital
ACIONADOR DE SINAIS - 2 3 18
(9) XA0 4 1A 1Y 16
(9) XA1 2A 2Y
(9) XA2 4 3A 3Y 14
(9) XA3 3 4A U9 4Y 12
(9) XA4 4 5A 5Y 8
(9) XA5 4 6A 6Y 7
(9) XA6 4 7A
244 7Y 5
(9) XA7 4 8A 8Y 3
(9) DMA AEM 1
19 G
G
32 A0 A4 37
A1 A1 A5 38
A2 A2 A6 39
A3 A3 U36 A7 40
1 5
2 IOR
(2) IOR
3 IOW 8237
(2) IOW 4 MEMR VCC 31
6 MEMW
RDY AEN 9 NC U18
(8) HOLDA 7 HOLDA
(8) DCLK 12 1 04 2
13 CLK T/C 36 T/C (9)
(1) RESET RESET
14 CS
(3) DRE0 19 DRE0 DACK0 25 DACK0 BR0 (2,3,5,8)
(1) DRE0 18 DRE1 DACK1 24 DACK1 (9)
(1) DRE0 17 DRE2 DACK2 15 DACK2 (9)
(1) DRE0 16 DRE3 DACK3 14 DACK3 (9)
30 EOP 10 NRE DMA (9)
SENAI
(3) XD0 DB0
(3) XD1 29 DB1 4 RB
(3) XD2 25 DB2
(3) XD3 24 DB3 AOSTB 8 5 RA
(3) XD4 26 DB4 14 U26
(3) XD5 23 DB5 13 WA
22 WB LS670
(3) XD6 DB6 GND 20
(3) XD7 21 DB7 15 D1 Q1 10
14 D2 Q2 9
2 D3 Q3 7
3 D4 Q4 6
(2) XA5 1 A Y0 15
(2) XA6 2 B Y4 11 5 11 READ
32 6 12 WRITE
3 4
(2) XA7 C
4 U50
(2) XA8 G2A Y1 14 INTR CS (3)
(2) XA9 5 Y2 13 T/C CS (3)
G2B
6 Y3 12 PPI CS (7)
(2) AEN G1 U51 10
32 8 WAIT NMI NEW (8)
LS138Y5 10 9
U50 11 G
1 OE
13 1A 1Y 12
8 2A 2Y 9
14 3A U15 3Y 15
7 4A 6
17 5A 373 4Y 16
5Y 5
4 6A 6Y
18 7A 7Y 19
3 8A 8Y 2
(1) A0
(1) A1
(1) A2
(1) A3
(1) A4
(1) A5
(1) A6
(1) A7
(1) A8
(1) A9
(1) A10
(1) A11
(1) A12
(1) A13
(1) A14
(1) A15
(1) A16
(1) A17
(1) A18
(1) A19
Folha 6 de 9
Instrumentação Digital
14 13 11 10
NP INSTL SW (8)
+5V 26 VCC PB0 18 T/M2 GATE SPC (8)
PB1 19 SPK DATA (3)
5 RD 20
(2) XIOR 36 PB2 21 TUSW (8)
(2) XIOW 6 WR PB3 22 MOTOR OFF (1)
(6) PPI CS CS PB4 23 EN RAN/CK (3)
9 PB5 24 ENABLE LOCK (8)
(2) XA0 A0 PB6 PC4 (3)
(2) XA1 8 A1
(1) RESET 35 RESET
(2) XD0 34 D0
33 D1 +5V
(2) XD1 32 U37
(2) XD2 D2 10 2G 1Y 1
31 1A 2Y 2
(2) XD3 30 D3 8255 U6 2Y 3
(2) XD4 D4 Z3 3 1Y 3Y 3
(2) XD5 29 D5 5 3Y 4Y 4 U18
28 8 5 7 9 2Y U6 4Y
(2) XD6 27 D6 7 04 4
(2) XD7 D7 3Y
8 4Y
10 14 5 8 9
(3) PCK PC7 PC0 15 6 10 11
PC1 +5V
11 16 7 12 13
(8) I/O CH CK PC6 PC2 17 8 6 9
12 PC3
SENAI
(3) T/C OUT PC5 4 DIP SW1 13 3
PA0 QH D0
PA0 3 7 QG
7 GND PA1 2 14 QF S/P 2
1 6 QE
PA2 43 15 18
PA3 QD SE
PA4 39 5 QC U53
38 16 QB DS 19
PA6 37 4 332
PA7 QA
PA6 25 8 OE
24
PA7
JP8 17 D1 G 1
9 CLR
11 CLK GH 12
1 U19 13
07 U67
2 12
2 D Q 2 IRQ1 (3)
1 CLR
U52
4 LS74
ID 3
U27 CLK
9
(3) KEY CLK CLK 4 PR Q 6
1 LS175
(3) RESET CLR 3
5 U19
2D 6 +5V
2Q 07 4
2 Z1
1Q
3 4
1 CLOCK
2 DATA
3 SAÍDA
(3) RESET KEY RESET
4
GND
PARA
C7 C9 C8
5 TECLADO
47P 47P +5V VCC
47P
FOLHA 7 DE 9
21
22
Instrumentação Digital
ACIONADOR DE SINAIS
12 D PR
Q 9 RDY WAIT (1)
13 U101
(2) XIOR 1 U84 12 11
(2) XIOW 2 10 LS74
10
(2)IO CHRAY
U84 13 CLK Q8
3 4 CLR U85
(7) XMER 04 4
U84 5
6 4 8 (6)
(6) DACK 0BRA +5V PR 4 00 RDY TO DMA
5 10 2 Q 5
D
U101
1
U98 LS74
3 3
08 CLK
(4,5) MP OUT 2
1 Q 6
CLR NC
1 U66 U67
(1) LOCK 2
(1) S1 6 5 6
(1) S0 4 20 04 MP IN (3)
(1) HRQ DMA 5 2
4 D1 Q1 AEN BR0 (1,2)
3
SENAI
5 D2 Q1 6 AEN (1,6)
1 CLR Q2 DMA WAIT (1)
(1) RESET
9 CLK 4
U90
(1) CLK 8
00 DMA AEN (2,6)
12 D3 7 5
Q2
Q3
13 D4 10 NC
+5V U101
Q3 11
10 S175 Q4 15
12 D PR 2
(3) MD7 Q 9 04 D Q5 HOLDA (6)
U101 1 2 U101 U85
3 CLK 5
LS74 LS74 8
4
00
1
CLR
11 CLK 8
(6) WAIT NMI NEG Q 4700p 4 Q6
NC PR NC
CLR U85
13 U67 2
U99 8
5 9 8 1 00
(1) NP MPI 8 04
4 00
MP INSTL SW
11 U98
10 8 10 U98
(3) 08 8
(7) PCK 9 NMI (1)
9 08
(7) ENABLE LOCK
IO CHCK LED TURBO LED
(7) TUSW POWER
2
4
3 02 JP9
+5V
10 4 4.7k 10 1 5/0 2 3 4
JP6 JP7
12 D PR 2 D PR 5 12 PR 9 +5V
Q 9 NC Q D Q
510
U101 U103 U103 F/C (1)
JP5 LS74 LS74 JP2 LS74 5
8 10 U100
6 02
11 CLK Q8 3 CLK Q0 11 CLK Q 8 NC 9 S51
CLR CLR CLR 8
13 1 DCLK (6)
13 13
1
FOLHA 8 DE 9
SLOTS
IO CONNECTOR
FROM BOARD
(1) D0 A09 TOP SIDE
A08
Instrumentação Digital
(1) D1 A07
(1) D2 A06
(1) D3 A05 B01 A01
(1) D4 A04
(1) D5 A03
(1) D6 A02 +5V
(1) D7 A31
(1) A0
(1) A1 A30 Z1
A29 A01 IO CH CR
(1) A2 8
A28 A10
(1) A3 A27 IO CH RDY
(1) A4 A26 B08
(1) A5 I/O RESERVED
(1) A6 A25 B04 IRQ2 B31 A31
A7 A24 B25
(1) A23 CONNECTOR IRQ3
(1) A8 A22 (62 PIN) B24
(1) A9 IRQ4
(1) A10 A21 B23 IRQ5
(1) A11 A20 B22
A19 IRQ6
(1) A12 A18 B21
(1) A13 J1 J2 J3 J4 J5 J6 J7 J8 IRQ7 POWER
A17
(1) A14 A16 CONNECTOR
(1) A15 B18 DRQ1
A15
(1) A16 A14 B26 DRQ2
SENAI
(1) A17 A13 B16
(1) A18 DRQ3 1 power good
(1) A19 A12 2 key
B14 B09 3 +12V
(1) IOR B13 B07
(1) IOW 4 -12V
B12
(1) MEMR B11 5 GND
(1) MEMW B01 6 GND
(2) CLK B20 B10
B30 B31 7 GND
(1) OSC B27
(6) T/C A11 8
(2) AEN GND
11 U18 10 B02 B05 9 -5V
(1) RESET 04 B03 10 +5V
B19
(2) DACK0 B17 11
(6) DACK1 +5V
B26 B29 12 +5V
(6) DACK2 B15
(6) DACK3 B29
(1) ALE
RESET D
FOLHA 9 DE 9
23
Instrumentação Digital
QUESTIONÁRIO
24 SENAI
Instrumentação Digital
Questionário
SENAI 25
Instrumentação Digital
15) Quais as diferenças entre uma memória EEPROM e uma Flash EPROM?
19) Quantas palavras podem ser armazenadas em uma memória que tem 10
linhas de endereço e 4 linhas de dados ?
21) Memórias de 64K x 1 podem ser utilizadas para se obter 65536 palavras de
4 bit's ? Sendo a resposta afirmativa apresentar a ligação elétrica.
26 SENAI
Instrumentação Digital
Memórias
Ele é composto pelos eixos linha e coluna. Podemos observar, que existem 16
intersecções. Supondo que cada intersecção é um bit, teríamos aí, uma estrutura de
memória de 16 endereços por 1 bit de dados, sendo cada bit endereçado (acessado)
através da seleção de uma linha e uma coluna.
SENAI 27
Instrumentação Digital
A1 A0 Linha A3 A2 Coluna
0 0 0 0 0 0
0 1 1 0 1 1
1 0 2 1 0 2
1 1 3 1 1 3
Vamos supor que queiramos acessar ao invés de 1 bit por vez, acessaremos 1 byte (ou
seja, 8 bits simultâneos). Para isso basta colocarmos 8 estruturas iguais à da figura
abaixo em paralelo, isto é, ligam-se todas as vias de endereços com índices entre si,
para que ao acessarmos uma posição do primeiro também acessemos a mesma
posição dos outros sete planos.
28 SENAI
Instrumentação Digital
RAM
Circuitos de Refresh
No PC, a questão do Refresh das RAM’s dinâmicas teve uma solução engenhosa,
através da geração periódica de um falso DMA.
Este processo se inicia no timer número 1 do chip 8253, que está programado para
solicitar a cada 15 microssegundos, um falso DMA ao controlador 8237 A (DMA 0). A
cada nova solicitação desse falso DMA (a cada 15 microssegundos), o 8237 A lê um
novo endereço em uma nova linha. Como foi dito anteriormente, as RAM’s dinâmicas
SENAI 29
Instrumentação Digital
usadas no PC têm seu endereço dividido em linhas e colunas, e para fazer o refresh
de todas as células de uma linha basta apenas ler uma célula desta linha.
Quando a saída OUT1 do 8253 vai a nível alto (pedindo o falso DMA de refresh), é
gerado o clock para o flip flop 74LS74, que coloca a sua saída em nível 1, ativando
assim, o sinal DRQ0 (DMA Request 0), conforme pode ser visto na figura abaixo. O
sinal DRQ 0 ativado irá solicitar ao 8237A o falso DMA. Por sua vez, o 8237A pede à
CPU permissão para executar o DMA 0. Quando o 8088 informa ao 8237A o
reconhecimento do pedido de DMA, o controlador de DMA ativa o sinal DACK 0
(8237A) no pino 25, ativando assim o sinal DACK 0 BRD (em nível 0), e também o
sinal DACK 0 (em nível 1) que foi gerado através de um inversor, como pode ser visto
na figura abaixo. Estes sinais além de irem para a lógica de DMA vão também para a
lógica de refresh. O sinal XMEMR (ativo por se tratar de uma operação de leitura),
ativa o sinal RAS em nível alto. RAS e DACK 0 estão em nível 1 e entram em uma
porta NE, que colocará em sua saída o nível 0. Este sinal o chamado
REFRESH GATE, que é ligado às 4 portas E, que gerarão simultaneamente ativos os
sinais RAS 0, RAS 1, RAS 2 e RAS 3. Estes sinais ativos mais o endereçamento irão
realizar o refresh das RAM’s.
30 SENAI
Instrumentação Digital
Checagem da Paridade
Memórias RAM
Como se pode ver, as memórias estáticas parecem ser mais simples em seu uso e
são, mas as memórias dinâmicas tornaram-se mais comuns, em sistemas que
necessitam grande quantidade de memória RAM, pois elas tem uma maior densidade
de células de memória por chip.
Agora como exemplo, mostraremos a seguir a memória RAM dinâmica 4164 (64K x 1)
e descreveremos seu funcionamento e sua pinagem. Este chip é usado no IBM PC/XT
para formar os seus bancos de memória RAM (256K x 9).
SENAI 31
Instrumentação Digital
Como podemos ver na figura anterior, o chip tem apenas 8 vias de endereços (A0 a
A7), mas para acessarmos os 64 Kbits que ela pode armazenar temos que trabalhar
com 16 vias de endereços. Como se faz para se acessar 64 Kbits com apenas 8 vias
de endereços?
A resposta é simples: multiplexação das vias de endereços. Portanto, essas 8 vias têm
informações de linhas (row em inglês) e colunas (column em inglês) multiplexadas,
isto é, um momento as informações que entram pelas vias são linhas (o sinal RAS
ativo), e no momento seguinte são colunas (com o sinal CAS ativo), e como vimos
anteriormente, tendo as informações de linha e coluna, fica possível acessar qualquer
célula de dados da memória.
São memórias do tipo não volátil, isto é, as informações contidas nelas não se perdem
nem com o tempo, nem com a ausência de alimentação. Elas são usadas para
armazenar dados ou programas que não necessitam ser alterados. Elas têm suas
informações gravadas durante a fabricação, não podendo mais serem modificadas.
São dispositivos da mesma família das ROM’s, só que mais versáteis, pois possibilitam
a programação pelo usuário. Esta programação é feita por equipamentos dedicados a
esse fim e uma vez programado, o conteúdo da memória não mais pode ser alterado.
Este tipo de memória foi mais um passo na evolução família das ROM’s. São
memórias programáveis (assim como as PROM’s), que podem ser desprogramadas,
ficando assim, aptas para uma nova programação.
SENAI 33
Instrumentação Digital
Para essas memórias serem apagadas, elas devem ser postas à luz ultravioleta. Essa
luz ultravioleta deve ter comprimento de onda entre 2500 Å e 4000 Å e uma
intensidade de 15 Wseg/cm. O tempo que uma memória EPROM deve ficar exposta a
essa luz para ter todas as suas células apagadas (todos os bits retornam a nível 1) é
entre 15 e 20 minutos.
Estas memórias são facilmente identificadas, pois elas possuem uma janela de quartzo
por onde a luz ultravioleta age, diretamente, na pastilha de silício durante o processo
de gravação.
As EPROM’s são muito usadas e sua tecnologia evoluiu muito, existindo hoje,
memórias com capacidade de até 64 Kbyte.
Embora a estrutura interna das EPROM’s dessa família esteja em bytes, a capacidade
delas é dada em bits. Por exemplo, a memória 27128 possui 128 Kbits, ou seja, 16
Kbytes.
34 SENAI
Instrumentação Digital
SENAI 35
Instrumentação Digital
Características Elétricas
Diversos
Resolução
Precisão
Scan
Tempo de Execução
Capacidade de Memória
Código ASCii
SENAI 37
Instrumentação Digital
Descrição do Produto
Módulo Saídas
AL-1203/0-5V 4 saídas analógicas 0-5 V
AL-1203/1-5V 4 saídas analógicas 1-5 V
AL-1203/0-20 Ma 4 saídas analógicas 0-20 mA
AL-1203/4-20 mA 4 saídas analógicas 4-20 mA
Em tensão
38 SENAI
Instrumentação Digital
Em corrente:
Itens Integrantes
Características Funcionais
Características Gerais
Números de canais :4 com terra comum
Resolução 10 bits (1.1000)
Precisão:±0,1% do valor da memória
Bitolas dos cabos de conexão: 0,5 a 1,5 mm²
Temperatura de operação: 0 a 55 °C
Umidade relativa: 95% sem condensação
Peso:
Sem embalagem: 300 g
Com embalagem: 300g
MTBF: 48.350 horas @ 40°C
SENAI 39
Instrumentação Digital
Dimensões Físicas
40 SENAI
Instrumentação Digital
Tempos de Execução
Relés
SENAI 41
Instrumentação Digital
42 SENAI
Instrumentação Digital Processor General Specifications
The table below describes the general specifications for the SLC 5/01
Processors (1747-L511 and 1747-L514). The SLC 5/02 processor
(17-47-L524).the SLC 5/03 processor (1747-L532).and the SLC 5/04
processors (1747-L541. 1747-L542. and 1747-L543).
Specification SLC 5/01 SLC 5/01 SLC 5/01 SLC 5/01 SLC 5/01 SLC 5/01 SLC 5/01
(1747-L511) (1747-L514) (1747-L524) (1747-L532) (1747-L5241) (1747-L5242) (1747-L543)
Program
1K User 4K User 4K User 12K User 12K User 28K User 60K User
Memory Instructions or Instructions Instructions Instructions or Instructions or Instructions or Instructions or
or or
4K Data Words 16K Data 16K Data 4K additional 4K Data 4K Data 4K Data
Words Words Data Words Words Words Words
Local I/O 256 Discrete 256 Discrete 480 Discrete 960 Discrete 960 Discrete 960 Discrete 960 Discrete
Capacity
Remote I/O Not Applicable Processor Processor Processor Processor Processor Processor
Capacity memory and memory and memory and memory and memory and memory and
chassis chassis chassis power chassis power chassis power chassis power
power limit power limit limit up to limit up to limit up to limit up to
up to 4000 up to 4000 4000 inputs 4000 inputs 4000 inputs 4000 inputs
inputs and inputs and and 4000 and 4000 and 4000 and 4000
4000 outputs 4000 outputs outputs outputs outputs outputs
Maximum
Chassis/Slots 3/30 3/30 3/30 3/30 3/30 3/30 3/30
Tandar RAM Capacitor 2 Lithium Lithium Lithium Lithium Lithium Lithium
weeks 1 Battery 2 Battery 2 Battery 2 Battery 2 Battery 2 Battery 2
Optional Lithium years years years years years years
Battery - 5 years
Memory EEPROM or EEPROM or EEPROM or Flash Flash Flash Flash
Back-up UVPROM UVPROM UVPROM EPROM EPROM EPROM EPROM
options
LED Indicators Rum, CPU Fault, Rum, CPU Rum, CPU Rum, CPU Rum, CPU Rum, CPU
Forced I/O, Fault, Fault, Fault, Fault, Fault,
Batery Low Forced I/O, Forced I/O, Forced I/O, Forced I/O, Forced I/O,
Batery Low Batery Low. Batery Low, Batery Low, Batery Low,
COMM RS-232, DH+ RS-232, DH+ RS-232, DH+
Typical Scan 8 ms/K 8 ms/K 4.8 ms/K 1 ms/K 0.9 ms/K 0.9 ms/K 0.9 ms/K
Time 2
Bit Execution 4µ 4µ 2.4 µ 44 µ .37 µs .37 µs .37 µs
(x/c)
Communication DH485 receive DH485 DH485 Ch 1: DH-485 Ch 1: DH+ Ch 1: DH+ Ch 1: DH+
receive receive (DH485 (DH+) (DH+) (DH+)
or initate receive or Ch 0: RS-232 Ch 0: RS-232 Ch 0: RS-232
initiate) (DF1,ASCII, (DF1,ASCII, (DF1,ASCII,
Ch 0: RS-232 or or or
(DF1,ASCII, DH485) DH485) DH485)
or
DH485)
Power Supply 350 mA 350 mA 350 mA 500 mA 1A 1A 1A
Loading at 5V dc
Power Supply 105 mA 105 mA 105 mA 175 mA 200mA 200mA 200mA
Loading at 24V dc
SENAI 43
Instrumentação Digital
Descrição
SENAI 45
Instrumentação Digital
Terminais Descrição
Ao, A1. A1, A2, A3 Quatro bits de entrada de dados A .
Bo, B1, B2, B3 Quatro bits de entrada de dados B.
Cn Entrada carry in → age como um carry
invertido durante operações de adição,
pois é zero quando ocorre um carry in.
So, S1, S2, S3, Quatro bits de entrada de controle S →
determinam as operações executadas
sobre as entradas.
M Determina se a saída é uma operação
lógica ou aritmética das entradas.
F3, F2, F1, Fo Quatro bits de saída de dados F fornecem
o resultado da operação efetuada.
Cn + 4 Saída carry out → é o sinal de vai um da
operação executada.
G Saída de geração para uso do método vai
um antecipado aplicado para operações
aritméticas de palavras longas.
P Saída de propagação para uso do método
vai um antecipado aplicado para
operações aritméticas de palavra longas.
A=B Saída do comparador ativa se ambas as
entradas forem iguais.
46 SENAI
Instrumentação Digital
Operações
Entrada M= 1 M= O
de Seleção Operações Aritméticas
S3 S2 S1 S0 Funções Lógicas Cn = 0 Cn = 1
0 0 0 0 Fi = Ai F = A menos 1 F=A
0 0 0 1 Fi = AiBi F = AB menos 1 F = AB
0 0 1 0 Fi = Ai + Bi F = AB menos 1 F = AB
0 0 1 1 Fi = 1 F = menos 1 (*) F=0
0 1 0 0 Fi = Ai + Bi F = A mais ( A + B) F = A mais (A + B) mais 1
0 1 0 1 Fi = Bi F = AB mais ( A + B) F = AB mais (A +B) mais 1
0 1 1 0 Fi = Ai + Bi F = A menos B menos 1 F= A menos B
0 1 1 1 Fi = Ai + Bi F=A+B F = (A + B) mais 1
1 0 0 0 Fi = AiBi F = A mais ( A + B) F = A mais (A + B) mais 1
1 0 0 1 Fi = Ai + Bi F = A mais B F = A mais B mais 1
1 0 1 0 F = Bi F = AB mais ( A + B) F = AB mais (A + B) mais 1
1 0 1 1 Fi = Ai + Bi F=A+B F = (A + B) mais 1
1 1 0 0 Fi = 0 F = A mais A (**) F = A mais A mais 1
1 1 0 1 Fi = AiBi F = AB mais A F = AB mais A mais 1
1 1 1 0 Fi = AiBi F = AB mais A F = AB mais A mais 1
1 1 1 1 F = Ai F=A F = A mais 1
SENAI 47
Instrumentação Digital
Estrutura Interna
48 SENAI
Instrumentação Digital
CI 74LS244
CI 74LS245
SENAI 49
Instrumentação Digital
CI 74LS373
Memória 2114
50 SENAI
Instrumentação Digital
SENAI 51
Instrumentação Digital
52 SENAI
Instrumentação Digital
- 8088 PROCESSADOR
- 8087 OPCIONAL
- EPROM (3 x 2764)
- RAM (1 x 6116)
- EEPROM (9816)
- GERAÇÃO DE CLOCK (8284)
- USART (8251)
- CONTROLADOR DE TECLADO E DISPLAY (8279)
- TIMER DE TEMPO (8253)
- CONTROLADOR DE INTERRUPÇÃO (8259)
- LINE DRIVER/RECEIVER RS422
- CIRCUITO DE WATCH-DOG
- GERAÇÃO DE SINAIS DO BUS DE CONTROLE
- (8288 – MÁXIMO 74LS32 – MÍNIMO)
SENAI 53
Instrumentação Digital
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
– ALIMENTAÇÃO.
- 110 Vac ± 15% - 25 W
- 220 Vac + 15% - 25 W
- 24 Vdc + 15% - 30 W
- Isolação – 600 V (entre a alimentação e o circuito)
– ENTRADAS ANALÓGICAS
- Entradas analógicas..........................4*
- Faixa de operação em tensão...........0.0 V a 5.0 V
1.0 V a 5.0 V
- Faixa de operação em corrente........0 mA a 20 mA . ou
4 mA a 20 mA
- Entrada termoelemento (opcional) 1 (termopar J,K ou PT-100)
- resolução de entrada ........................10 bits
- Erro máximo do sistema A/D.............+ 0.3% na faixa de 10 °C a 50 °C
- Tipo de entrada..................................Diferencial **
- Tensão máxima diferencial.................12 V
- Tensão máxima não diferencial..........12 V
– SAÍDAS ANALÓGICAS
- Saídas analógicas ( tensão)...........................4
- Faixa de operação..........................................0.0 V a 5.0 V ou
1.0 a 5.0 V
- Saídas analógicas (corrente ).......................4 ( echo da tensão)
- Faixa de operação..........................................0.0 mA a 20.0 mA ou
4.0 mA a 20.0 mA
- Impedância de carga na saída de corrente....0 0hms 2 750 ohms
- Tempo máximo de curto circuito para saída
de tensão....................................................... ilimitado
- Resolução de saída........................................10 bits
- Erro máximo no sistema D/A ........................+ 0.3% na faixa de 10 °C a 50 °C
- Impedância de carga na saída de tensão......2000 Ω
54 SENAI
Instrumentação Digital
- Tensão de ligação.....................................................250 V
- Intensidade de ligação instantânea..........................4 A
- Potência de ligação..................................................600 VA
- Corrente permanente...............................................2 A
CARACTERÍSTICAS ELETRÔNICAS
CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS
SENAI 55
Instrumentação Digital
PC Industrial
Temperatura e Poeira
Um conjunto de dois (ou mais) ventiladores, operando em push-pull, cria um fluxo de
ar com pressão positiva no interior do gabinete. Nos computadores comerciais não há
a preocupação com ventilação.
SENAI 57
Instrumentação Digital
A CPU opera em 60°C por burn-in estático e dinâmico de 24 horas, além de possuir
componentes de baixo consumo e dissipação.
Alimentação
A alimentação é uma das partes mais importantes do PC. Os sistemas necessitam de
uma fonte especial, que exige uma maior demanda de potência.
As fontes de alimentação dos IPC’s são especialmente projetadas para suprir todas as
placas, incluindo CPU e todas as placas que podem ser conectadas em qualquer
solução, além de suportar picos de tensão, ruídos e variações na rede.
Essas fontes são capazes de fornecer uma alimentação DC de boa qualidade, mesmo
sob as piores condições do lado AC.
Para completar as medidas de proteção, os gabinetes de aço dos IPC’s são totalmente
aterrados, protegendo o sistema contra EMI e descargas de energia estática.
58 SENAI
Instrumentação Digital
Umidade Relativa
Os efeitos da umidade excessiva afetam principalmente as unidades de disco (rígido e
flexível), podendo ocasionar inclusive erros de leitura nas mesmas.
Arquitetura
Os IPC’s trabalham com backplane passivo. Esse tipo de configuração dispõe de
inúmeras vantagens:
• baixo custo de ampliação do sistema (up-grades); quando há a necessidade, é só
conectar as placas no backplane;
• melhor distribuição de corrente para suprir todos os slots;
• indicação com leds das tensões da fonte facilitando e agilizando a identificação de
possíveis defeitos;
• régua de fixação das placas.
MTBF e MTTR
Uma das principais exigências do mercado é o funcionamento ininterrupto de seus
equipamentos.Em caso de falhas, é necessário que a parte defeituosa seja trocada
com um mínimo de parada.Os IPC’s respondem a isso, apresentando um alto MTBF e
um baixo MTTR.
Nos IPC’s várias medidas foram adotadas para se conseguir esse objetivo, tais como:
• uso de componentes selecionados;
• montagens com tecnologia SMD (Surface Mounting Device);
• fonte chaveada com proteção (MTBF = 100.000 h).
SENAI 59
Instrumentação Digital
60 SENAI
Instrumentação Digital
Tipos de Controladores
Digitais
Controlador Estruturado
Neste tipo o controlador a estratégia de controle vem pré definida de fábrica. O
fabricante define o algoritmo de controle que julgar melhor, ficando ao usuário
posteriormente a escolha dos recursos disponibilizados pelo fabricante, bem como
suas respectivas parametrizações.
Opção 1
Opção 3
SENAI 61
Instrumentação Digital
READ VALUES INPUT IN1 ALTUNE TUNE MODES PF VALEU P TYPE MODES P
IN2 IF I ACTION INC/INC I
IN3 DF ON D INC/DEC PI
IN4 EXACT STATE OFF PK 1 RATIO OUTBIAS VALUE PD
BIAS MAIN PK 2 READ
NO PID
CONTACT CI 1 BALANCE PK 3 ONLY
EXACT
CI 2 STATUS ENT TPK 1 NONLINR YES SEE
CO1 NO DETAIL1
STUN TPK 2
CO2 TPK 3 W/P YES ADDRESS VALUE
ERR NO BAUD 300
ALARM MEAS1 LOGIC NB TIMEOUT 1200
MEAS2 VALUES ON WMAX
OUT PTUN STATE OFF 2400
DMP REFERTO MEAS BIAS VALUE 4800
DEV READ OVR TI 039-200 SEE
LIMITS HIGH ALARMS MEAS 1 CLM MI 018-843 FORMAT LIN A DETAIL2
LOW MEAS 2 DFCT SOR A+B
SOD A+B+C REPEATFOREACH
CONFIG CTLR TYPE OUT LIM SEE VARIABLEA,B,CUSED
DEV UPPERSP BUMP VALUE CHAR DETAIL1
A*B
MEAS A*B/C
LOWERSP
SET PT SETPT LOCALSP MEASTRK MAN A/C
DB VALUE
PRESS OUT LIMITS NOTRK CI1 A*B/C
INTHIGH
LIMTS VALUE CI2 B*C/A
TAG INTLOW
EXTRES
TO STATUS SHOWOP MODES PF YES REMTSP BIAS VALUE
BEGIN STARTUP IF NO FORMAT LIN D
SEE
DETAIL2
NOTE: DF SQR D+B
ALARM MEAS1 EXACT SQD
Press SEE D+B+C REPEATFOREACH
MEAS2 CHAR D*B VARIABLED,B,CUSED
twiceafter OUT ALARMS MEAS 1 DETAIL1
MEAS 2 D*B/C
power DEV
OUT OUT FUNCTION LIN D/C
outage. COMBIN
DEV SQR D+B/C
EXTACK
LIMITS SQD SEE
DISPLAY SIGTYPE CHAR DETAIL1
ENGUNITS CONFIG CTRL
ALARMS MEAS
OUTSUM OUT+E FUNCTION LIN SEE
ALARMS MEAS 1 LOGIC H/H NO CHAR DETAIL1
OUTREV OUT MEAS 2 ASSIGN H/L
LOOPTAG OUT L/L SEE VALUE
AUX OUT DEV NO DETAIL4 IN2
COMBIN NO CO1 IN3
CO1 CO2 IN4
SET OPTUNE MODES NOTE: CONFIGURATIONOF"SHOWOP"
ALARMS DETERMIMESWHICHPARAMETERS CO2 NO
WILLBESHOWNTOTHEOPERATORIN OUTTRK OUT+F ASNANLG IN2
LIMITS EXTACK NO NO IN3
"OPTUNE", WHICTHISNOT
CI1 IEC100 °F
PASSCODEPROTECTED. SAMA100 °C IN4
PASSCODE CI2 ASSIGN OUT1
PROTECTION T/CJ ASNCON CI1
DISPLAY SIGTYPE LIN T/CK LIMITS HIGH INT
LINE CI2
TEMP T/CE LOW IN2
SECURE PASSCODE IN3
ENGUNITS LVR VALUE EXTRES IN2 IN4
URV IN3
UNITS ____ IN4
NO
ALARMS MEAS MEAS 1 SEE
MEAS 2 STATUS A/M INPUT DETAIL3
DEV MEAS OUTPUT AOPEN CO1
OUT REMTSP MOPEN CO2
SETPT NO
NOTES: OUT YES
NO OUT1 SEE
OUTREV YES A R/L INPUT DETAIL3
1. B*C/AAPPLIESTOVERSIONK0143RBANDK0143RC. NO B
2. FORDETAIL1,2,3AND4, SEENEXTPAGE. OUTPUT ROPEN CO1
C
LOOPTAG _________ LOPEN CO2
D NO
AUXOUT NO
SEE
NEWPASS ___ VERIFY ___ W/P INPUT DETAIL3
STRUCTUREDIAGRAM8 OUTPUT WOPEN CO1
CALIB INPUTS ANALOG EXT IN1 ZERO POPEN CO2
INT IN2 FS NO
IN3 FLUNK
IN4 A/
STARTUP OUT1 LASTVAL
FREQ F1 ZERO VALUE 0 /M
F2 FS VALUE 100 LAST
OUTPUTS OUT1 ZERO VALUE A/M A/
FS VALUE /M
AUXOUT ZERO VALUE R/L R/
FS VALUE /L
TEST DISPLAY W/P W/
LOOPBAK ON /P
OFF
62 SENAI
Instrumentação Digital
SENAI 63
Instrumentação Digital
b) Controlador P + I
Ação Direta
PB = 200
I = 0,5 RPM
b) Controlador P + I
Ação Direta
Unidade da ação Proporcional = Banda Proporcional
PB = 200
I = 0,5 RPM
c) Controlador ON-OFF
Ação Direta
64 SENAI
Instrumentação Digital
SENAI 65
Instrumentação Digital
Observações:
1 – As funções RAMP,oPoF,AISPeA2SP só
estarão presentes no NIVEL 11 se a função P-L do
NLVEL III estiver setada para” 3 “.
66 SENAI
Instrumentação Digital
SENAI 67
Instrumentação Digital
68 SENAI
Instrumentação Digital
Controlador Blocado
Controlador Blocado
Biblioteca de Funções
F - 04 Área de
Entrada/S Saída/S
SENAI 69
Instrumentação Digital
Programação
A programação dos controladores pode ser feita de três modos diferentes, dependendo
do fabricante e do tipo de controlador. Os dispositivos utilizados para configurar os
controladores são:
1) Teclado
2) Terminal Portátil
- Bornes de ligação
- Parametrização
b) Local/Remoto (L/R)
- Bornes de ligação
- Parametrização
c) Frontal (FV)
- Bornes de ligação
- Parametrização
70 SENAI
Instrumentação Digital
- Bornes de ligação
- Parametrização
- Bornes de ligação
- Parametrização
b) Saída Analógica (CO)
- Bornes de ligação
- Parametrização
c) Entrada Digital (DI)
- Bornes de ligação
- Parametrização
d) Saída Digital (DO)
- Bornes de ligação
- Parametrização
SENAI 71
Instrumentação Digital
4- Definir:
a) Parâmetro de ligação;
b) Parâmetro de caracterização;
c) Parâmetro de ajuste.
5- Responda:
a) O que é um cartucho de programa?
b) Em qual SLOT deve ser inserido?
c) Que tipo de memória é utilizado neste cartucho?
6- Responda:
a) O que é um cartucho de configuração?
b) Em qual SLOT deve ser inserido?
c) Que tipo de memória é utilizada neste cartucho?
11- No modo de programação aparece três bases para operação. Explique cada uma
delas.
72 SENAI
Instrumentação Digital
LIT FIC
LI
ESGOTO
LIT FIC
LIC
ESGOTO
LIC
LIT FIC
FIC
FIT
ESGOTO
SENAI 73
Instrumentação Digital
Características Elétricas:
a) Alimentação (Tensão e Freqüência);
b) Fonte para transmissor (Tensão e corrente máxima);
c) Fonte para o terminal de programação (Tensão e corrente máxima);
d) Tipo de memórias;
e) Entradas Digitais (Quantidade e tipo de sinal);
f) Saídas Digitais (Quantidade e tipo de sinal);
g) Entradas Analógicas (Quantidade e tipo de sinal);
h) Saídas Analógicas (Quantidade e tipo de sinal);
i) Saída para alarme de falha do controlador (Quantidade e tipo de sinal);
j) Unidade Central de Processamento (Tipo);
k) Condições de instalação;
l) Interligação de todos os elementos de entrada e saída.
Características Elétricas:
a) Alimentação (Tensão e Freqüência);
b) Fonte para transmissor (Tensão e corrente máxima);
SENAI 75
Instrumentação Digital
Características Elétricas:
a) Alimentação (Tensão e Freqüência);
b) Fonte para transmissor (Tensão e corrente máxima);
c) Fonte para o terminal de programação (Tensão e corrente máxima);
d) Tipo de memórias;
e) Entradas Digitais (Quantidade e tipo de sinal);
f) Saídas Digitais (Quantidade e tipo de sinal);
g) Entradas Analógicas (Quantidade e tipo de sinal);
h) Saídas Analógicas (Quantidade e tipo de sinal);
i) Saída para alarme de falha do controlador (Quantidade e tipo de sinal);
j) Unidade Central de Processamento (Tipo);
k) Condições de instalação;
l) Interligação de todos os elementos de entrada e saída.
76 SENAI
Instrumentação Digital
Estudo do software
SENAI 77
Instrumentação Digital
FIC
FIT
LIC
LIT FIC
FIC
FIT
ESGOTO
78 SENAI
Instrumentação Digital
FIC
FIC
FIT
X +
FIY
FIC FY
FIT
FIY
FIC
FIT
SENAI 79
Instrumentação Digital
CARGA
TT
>
TY TT
TT
TIC
PRODUTOS
REFRIGERANTE
80 SENAI
Instrumentação Digital
Configurar o controlador digital para operar em uma malha de vazão de gás com
compensação de temperatura e pressão
SENAI 81
Instrumentação Digital
FI
FY
f(x)
FIY
FIC
82 SENAI
Instrumentação Digital
SENAI 83
Instrumentação Digital
84 SENAI
Instrumentação Digital
SENAI 85
Instrumentação Digital
86 SENAI
Instrumentação Digital
SENAI 87
Instrumentação Digital
88 SENAI
Instrumentação Digital
Redes de Computadores
Tipos de redes
SENAI 89
Instrumentação Digital
Com o avanço tecnológico, cada vez mais as estações de trabalho ganharam poder de
processamento e em decorrência culminaram no aparecimento das redes de computa-
dores.
Pode-se caracterizar uma rede local como sendo uma rede que permite a interconexão
de equipamentos de comunicação de dados numa pequena região. De fato, tal defini-
ção é bastante vaga principalmente no que diz respeito às distâncias envolvidas. Em
geral, nos dias de hoje costuma-se considerar “pequena região” distâncias entre 100m
e 25km, muito embora as limitações associadas às técnicas utilizadas em redes locais
não imponham limites a essas distâncias. Outras características típicas encontradas e
comumente associadas a redes locais são: alta taxas de transmissão ( de 0,1 a
100Mbps) e baixas taxas de erro (de 10-8 a 10-11). É importante notar que tais termos
são susceptíveis à evolução tecnológica; os valores que associamos a estes termos
estão ligados à tecnologia atual. Outra característica dessas redes é que elas são, em
geral, de propriedade privada.
90 SENAI
Instrumentação Digital
Topologia
Topologia é o termo usado para descrever a maneira pela qual os computadores são
conectados à rede. A topologia pode ser vista em dois planos: uma topologia lógica,
que é aquela observada sob o ponto de vista das interfaces estações com a rede
(que inclui o método de acesso etc..), e a topologia física, que diz respeito ao layout
físico utilizado na instalação da rede, refere-se à forma como os enlaces físicos e os
nós de comutação estão organizados, determinando os caminhos físicos existentes e
utilizáveis entre quaisquer pares de estações conectadas a essa rede.
Topologia em Estrela
SENAI 91
Instrumentação Digital
O gerenciamento das comunicações realizadas pelo nó central pode ser por chavea-
mento de circuitos ou chaveamento de pacotes, onde o nó central, baseado em
informações recebidas, estabelece uma conexão entre o nó origem e o nó de destino,
conexão esta que existira durante toda a conversação. Neste caso, se já existir uma
conexão entre duas estações, nenhuma outra conexão poderá ser estabelecida para
esses nós. Já no caso do chaveamento de pacotes, pacotes são enviados do nó de
origem para o nó central que o retransmite ao nó de destino no momento apropriado.
Poderia também ser função do nó central fornecer algum grau de proteção de forma a
impedir pessoas não autorizadas de utilizar a rede ou de ter acesso a determinados
sistemas de computação. Outras funções, como operações de diagnóstico de redes,
por exemplo, poderiam também fazer parte dos serviços realizados pelo nó mestre.
92 SENAI
Instrumentação Digital
Topologia em Anel
SENAI 93
Instrumentação Digital
Quando uma mensagem é enviada por um nó, ela entra no anel e circula até ser
retirada pelo nó de destino, ou então até voltar ao nó de origem, dependendo do
protocolo empregado.
Topologia em Barra
94 SENAI
Instrumentação Digital
Existe uma variedade de mecanismos para o controle de acesso à barra, que pode
ser centralizado ou descentralizado. A técnica adotada para cada acesso à rede (ou
à banda de freqüência de rede no caso de redes em banda larga) é uma forma de
multiplexação no tempo. Em um controle centralizado, o direito de acesso é determi-
nado por uma estação especial da rede. Em um ambiente de controle descentraliza-
do, a responsabilidade de acesso é distribuída entre todos os nós.
SENAI 95
Instrumentação Digital
deve apresentar uma alta impedância para o cabo, de forma que sua ligação a este
altere o mínimo possível as características de transmissão. Devido a isto, o transcep-
tor deve ser localizado perto do cabo (uma distância grande do cabo impediria a
obtenção de uma alta impedância), a uma distância de alguns poucos centímetros
(figura 9).
0 poder de crescimento, tanto no que diz respeito à distância máxima entre dois nós
da rede quanto ao número de nós que a rede pode suportar, vai depender do meio de
transmissão utilizado, da taxa de transmissão e da quantidade das ligações ao meio.
Conforme se queira chegar a distâncias maiores que a máxima permitida em um
segmento de cabo, repetidores serão necessários para assegurar a qualidade do
sinal. Tais repetidores, por serem ativos, apresentam um ponto de possível diminui-
ção da confiabilidade da rede.
96 SENAI
Instrumentação Digital
SENAI 97
Instrumentação Digital
Interconexão de Redes
São equipamentos que tem por função conectar LANs e WANs, isto é, propiciar a
conectividade entre todos os segmentos de redes. Os mais comuns são :
• Repetidor;
• Ponte (Bridge);
• Roteador (Router);
• Comporta (Gateway);
• Multiplexador;
• Compressores
• Hub ou Switch;
• Modem.
Repetidor (Repeater)
É o equipamento mais simples de interconexão de redes usado para estender a área
geográfica de cobertura de uma rede.
Características
• Opera no nível da camada física;
• Regenera sinais transmitidos pela rede;
• São transparentes ao protocolo.
Como exemplo podemos citar uma rede Ethernet com cabo 10base5. Nesta rede sem
repetidor a distância máxima é de 500m. Com o emprego dos repetidores, está
distância passa para um valor de 2,5km.
SENAI 99
Instrumentação Digital
Ponte (Bridge)
São equipamentos utilizados para conectar segmentos de uma mesma rede (LAN ou
WAN), encaminhando dados (quadros).
A ponte utiliza apenas os endereços dos quadros para encaminhar os dados, isto é,
não executa nenhum processamento do protocolo de enlace.
Suponha duas redes, Eth1 e Eth2, interconectadas através de uma ponte, onde
temos uma rede local grande e desejamos dividi-la em duas partes para aliviar o
tráfego no barramento. A função da Bridge será de passar para o outro lado, somente
os dados endereçados, conseguindo um menor trafego.
Figura 1 - Ponte
Roteador (Router)
Com a utilização dos Roteadores, pode-se ter um grande número de caminhos entre
dois pontos de uma rede. No caso de falhas, há outras rotas pelas quais os dados
poderão chegar ao seu destino.
Características
• Opera no nível de rede (03),
• Não é transparente. Sendo assim, para transmitir dados através do roteador, este
deve ser endereçado.
• Permite interligar tecnologias diferentes. Por exemplo, pode-se interligar uma rede
100 SENAI
Instrumentação Digital
Comporta (Gateway)
Características
• Não é um roteador, pois só opera ponto a ponto.
• Não é uma bridge, pois o gateway não é transparente já que trata o protocolo.
• São equipamentos utilizados para conectar redes de arquiteturas diferentes,
operando como conversores de protocolo.
• São usados para conexão de redes locais diferentes entre si (com protocolos
diferentes), como token-ring x Ethernet ou para conexão de uma rede local com
uma rede WAN SNA, por exemplo.
• O gateway efetua conversão de protocolo e não é, portanto, transparente a
dados.
• A interconexão e o tratamento dos dados se dá no nível 7 do modelo OSI, ou seja,
no nível de aplicação.
Multiplexadores
SENAI 101
Instrumentação Digital
Figura 2
MUX Estatísticos
MUX TDM
Compressores
Hub ou Switch
102 SENAI
Instrumentação Digital
Modem
Modem, nome formado pela contração das palavras MOdulador e DEModulador, são
um equipamento bidirecional que, instalado nas duas extremidades de um canal de
comunicação de dados, tem por função adequar um sinal binário oriundo de um
computador às características da linha.
Na prática, os sinais, no seu formato digital normal, podem ser transmitidos por cabo
comum a uma distância de no máximo 15 metros. Além desse limite, o índice de erros
pode se tornar extremamente elevado, exigindo o uso de modens para resolver o
problema.
• Analógicos;
• Digitais.
Modems Analógicos
Este equipamento executa a transformação, por modulação dos sinais digitais emiti-
dos pelo computador, gerando sinais analógicos adequados à transmissão sobre uma
linha telefônica. No destino, um equipamento igual a este demodula a informação,
entregando o sinal digital restaurado ao equipamento terminal a ele associado.
Conceito de Modulação
É um processo pelo qual é modificado a onda PORTADORA, segundo um sinal
MODULANTE. A modulação pode ser feita variando amplitude, freqüência ou fase da
onda portadora, isoladamente ou conjuntamente. A informação impõe o modo como
vai ser modificada a portadora. Ao se analisar na recepção, as modificações sofridas
pela portadora, pode-se recuperar a informação digital.
Existem vários tipos de modulação entre elas: FSK, PSK, DPSK, QAM, porém vamos
estudar apenas a modulação FSK e PSK.
Modulação FSK
No caso de comunicação de dados, quando se deseja enviar o bit “1” (marca), trans-
mite-se a própria portadora sem alterar sua freqüência. Para o bit “0” (espaço), a
freqüência da portadora é alterada para uma freqüência mais alta.
Na falta de dados para transmitir, o Modem fica na condição de marca, isto é, emitin-
do na linha a própria portadora (condição de portadora constante).
A modulação FSK é utilizada nas transmissões assíncronas (até 1200bps), por isso a
portadora pode ser mantida na condição de marca (1300Hz) durante a ausência de
dados, já que, por ocasião de transmissão de um caractere haverá o START, que
significa o estado inicial de espaço (frequência de 2100Hz).
SENAI 103
Instrumentação Digital
Modulação PSK
Técnicas Multinível
Até o momento, verificamos que, para cada bit “0” ou “1” que desejamos transmitir, a
portadora sofre uma mudança em uma de suas características, ou seja, um bit (0 ou
1) provoca um estado na portadora. Esta técnica denomina-se MONOBIT, mas tem
também as técnicas DIBIT e TRIBIT
Tabela 1
A técnica TRIBIT provoca uma mudança no ângulo da portadora para cada três bits
que se deseje transmitir, conforme é mostrado na tabela 2.
104 SENAI
Instrumentação Digital
0 0 1 0º
0 0 0 45º
0 1 0 90º
0 1 1 135º
1 1 1 180º
1 1 0 225º
1 0 0 270º
1 0 1 315º
Tabela 2
Modems Digitais
São equipamentos que realizam uma codificação no sinal digital visando adequá-la à
transmissão em uma linha física. A codificação é uma mudança na representação do
sinal digital, transformando o próprio sinal digital oriundo do ETD em um outro sinal
mais adequado às condições da linha.
Rigorosamente, esse tipo de equipamento não deveria ser chamado de modem, uma
vez que não realiza a modulação/demodulação do sinal digital. Os modens digitais
são também conhecidos como MODEM BANDA BASE ou DATA SET.
Uma das vantagens de se usar um modem digital é que, pelo fato de apenas realizar
a codificação do sinal, ele é mais simples a nível de circuitos, tornando o seu preço
mais acessível.
Codificação AMI
SENAI 105
Instrumentação Digital
Digital Analógico
Custo Econômico Caro
Modulação Não faz Faz
Codificação Faz Não faz
Distância Distância pequena - 8 a 22 km Não tem limite
Modelo/Velocidade Opera em qualquer velocidade Opera em determinadas
velocidades
Tipo de LPCD Melhor qualidade - tipo “B” Qualquer meio - tipo “N” ou “C”
Conexão Interurbana Inadequado Adequado
(FDM)
CCITT Não são padronizados São padronizados
Tabela 4
Interface ETD-ECD
106 SENAI
Instrumentação Digital
SENAI 107
Instrumentação Digital
108 SENAI
Instrumentação Digital
Meios de Transmissão
• ELÉTRICO;
• ÓTICO;
• SEM FIO.
Elétrico
Taxa de Transmissão
Um cabo que transmite apenas um sinal é denominado cabo de banda- base. Esse
termo é freqüentemente abreviado para BASE. Alguns cabos podem manipular
simultaneamente a transmissão de diferentes sinais, enviando-os em diferentes
freqüências. Esses cabos são denominados cabos de banda larga. Os cabos de
banda larga são mais caros e requerem um equipamento de modulação de freqüência
adicional; o cabo de banda base é o tipo usado para rede de computadores.
SENAI 109
Instrumentação Digital
Largura da Banda
Na terminologia dos cabos, BASE vem do cabo de rede padrão, que é o cabo de
banda-base. Os termos banda larga e banda-base são relativos a uma peça freqüen-
temente usada no jargão de rede: largura da banda.
Largura da banda é um termo genérico que descreve a quantidade de dados que
pode ser transportada em uma rede; quanto mais dados, maior a largura da banda. O
cabo de banda larga pode transportar uma rede com uma grande largura de banda,
pois um único cabo transporta simultaneamente as transmissões de dados ao longo
de freqüências múltiplas. Por exemplo, ele é usado em sistemas de TV a cabo para
transmitir múltiplos canais. Nas redes locais o cabo com banda-base, é que será
usado.
Tipos de Cabos
Além das diferenças nas suas capacidades de transmissão, os cabos são classifica-
dos de acordo com seu tipo de construção física. Existem diversos tipos de cabos,
cada um adequado a uma determinada configuração de rede e taxas de transporte de
dados. Os tipos mais comuns em uso são o coaxial, o par trançado e a fibra óptica.
110 SENAI
Instrumentação Digital
Os dois condutores são separados por um material dielétrico que pode ser o ar seco
ou algum plástico. Duas fitas de aço podem ser aplicadas em espiral sobre o condutor
externo a fim de fornecer , além da proteção mecânica, uma eficiente blindagem
magnética (cabos triaxiais). Isto aumenta a imunidade às diferenças de potencial
entre os aterramentos nas extremidades do cabo.
Devido a sua inerente estrutura blindada, os cabos coaxiais apresentam uma imuni-
dade ao ruído superior aos pares trançados. Isso favorece o uso de cabos coaxiais
nas ligações em ambientes mais ruidosos. Por outro lado, os cabos coaxiais apresen-
tam dimensões físicas maiores e menor maleabilidade quando comparados com os
pares trançados. Essas características exigem maiores cuidados na sua instalação
quanto ao espaço nas canalizações , dobras etc. Os cabos coaxiais banda larga com
maiores capacidades de transmissão são mais volumosos e menos flexíveis, portanto,
tendem a ser mais difíceis de se instalar.
SENAI 111
Instrumentação Digital
No par trançado, dois fios são enrolados em espiral evita que os fios assumam
características de uma antena, o que os tornaria susceptíveis a interferências eletro-
magnéticas.
A transmissão no par trançado pode ser tanto analógica quanto digital. Radiação
pode ocorrer quando a separação dos condutores e o comprimento de onda se
aproximam. Como conseqüência, existe um limite na freqüência de transmissão. A
banda passante do par trançado é notavelmente alta, considerando o fato de ele ter
sido projetado para o tráfego analógico telefônico. Taxas de transmissão podem
chegar até a ordem de alguns megabits por segundo, dependendo da distância,
técnica de transmissão e qualidade do cabo.
Em geral um par trançado pode chegar até várias dezenas de metros com taxas de
transmissão de alguns megabits por segundo.
112 SENAI
Instrumentação Digital
A transmissão ótica é realizada por cabos de fibra de vidro fina ou filamento plástico,
coma largura aproximada de um fio de cabelo, protegida por um enchimento plástico
e uma camada externa de teflon. Os cabos de fibra óptica usam um pulso de luz laser
em vez de uma freqüência eletrônica para transmitir um sinal.
SENAI 113
Instrumentação Digital
Esse tipo de cabo pode também ser mais caro de comprar, instalar e manter. Ele
requer equipamentos especiais (denominados dispositivos de linha de fibra ótica)
para traduzir os sinais eletrônicos que são enviados pelas estações ao longo do cabo.
Seu uso é limitado a grandes e extensas redes, em que a distância, velocidade e
segurança são pontos tão importantes que justificam a despesa extra.
O cabo de fibra ótica é composto por condutores de fibra de vidro, protegida por uma
camada plástica protetora. Visando reduzir custos, é provável que tenhamos as fibras
de vidro substituídas por fibras de plástico no futuro (Plastic Optical Fiber – POF). Os
sinais são propagados por luz, atingindo velocidades de transmissão de 100Mbps até
Gbps e com alcances de até 120km, sem a necessidade de uso de repetidores,
dependendo do sistema utilizado.
114 SENAI
Instrumentação Digital
Conectores Coaxiais
Um cabo coaxial requer uma conexão denominada conector BNC (British Naval
Conector) que é um cilindro de metal com uma incisão no lado (figura 3.6). O conector
se ajusta sobre um receptáculo cilíndrico menor com uma pequena saliência. A
incisão no conector desliza em torno da saliência à media que o conector é fixado no
lugar. Você prende o conector girando-o, apertando-o contra a saliência.
Um conector BNC especial, denominado conector T (figura 3.7), é usado para unir as
estações de trabalho com topologia em anel ou encadeada. Um conector T é fixado a
cada placa de rede e se projeta da parte posterior de cada estação de trabalho. A
SENAI 115
Instrumentação Digital
rede é ligada por cabos que são fixados à extremidade aberta dos conectores T. Em
uma topologia encadeada, duas estações de trabalho (uma em cada extremidade da
encadeada) terão apenas um cabo fixado. Nessas estações de trabalho, a extremida-
de aberta do conector T deve ser tampada usando um plug resistor (figura 3.8), uma
pequena tampa que absorve o sinal e evita distorções ao longo da linha. Esse tipo de
conexão é muito fácil de instalar e manter.
Tal dispositivo inclui uma ligação para um cabo especial de nove fios que conecta o
cabo compartilhado com a estação de trabalho da rede. Esse tipo de conexão requer
uma manipulação mais precisa e cuidadosa, para garantir que conexões sólidas
sejam feitas nos locais exatos ao longo do cabo central compartilhado. Conexões
imprecisas levam a distorções do sinal e a comunicações ruins na rede, e, por esse
motivo, é melhor deixar essa tarefa para um profissional responsável.
116 SENAI
Instrumentação Digital
Figura 7 - RJ45
Um cabo de fibra óptica é feito sob encomenda e vem equipado com seus próprios
conectores. Esses conectores se encaixam em receptáculos especiais e se fixam no
lugar. Se você está conectando uma estação com equipamento que não é compatível
com o cabo de fibra óptica, deve ligar a estação de trabalho a um dispositivo de
SENAI 117
Instrumentação Digital
Instalação de Cabos
Se os cabos não são fáceis de inspecionar (quando são passados através de dutos
de ar ou através de paredes), você pode usar um dispositivo denominado reflectôme-
tro, que transmite um sinal através do cabo e mede o tempo necessário para o sinal
118 SENAI
Instrumentação Digital
ser refletido de volta a partir dos pontos bloqueados. O tempo decorrido é traduzido
em distância no cabo, e você então terá uma boa idéia de onde o problema está.
• Irradiação de Ondas;
• Infravermelho
• Rádio
• Microondas
• Satélite
Ondas de Rádio
Por sua natureza, a radiodifusão é adequada para ligações ponto a ponto quanto
para ligações multiponto. Os rádios podem operar na faixa de UHF, necessitando de
autorização do dentel para irradiar.
Uma outra opção de freqüência são as bandas: 902 a 928MHz, 2.4 a 2.483GHz e
5.725 a 5.875GHz, conhecida como tecnologia Spread Spectrum padronizadas pela
IEEE802.11 não necessitando de licença para utilização, mais com potência máxima
de 1W, alcançando distancias pequenas.
As redes sem fio normalmente utilizam frequências altas em suas transmissões. Parte
das ondas de rádio, nessas frequências, são refletidas quando entram em contato
com objetos sólidos, o que implica na formação de diferentes caminhos entre o
transmissor e o receptor, principalmente em um ambiente fechado.
SENAI 119
Instrumentação Digital
Devido a este fato, apenas parte do sinal segue o caminho reto entre o transmissor e
o receptor. Como conseqüência, acontece um espalhamento no tempo do sinal que
chega ao receptor, onde a velocidade de propagação é igual e os caminhos possuem
comprimentos diferentes, isto é, várias cópias do sinal chegam ao receptor desloca-
das no tempo. Quando as várias cópias do sinal chegam ao receptor, após percorre-
rem distâncias diferentes, elas somam-se aleatoriamente, sendo o valor do sinal
captado pela antena do receptor igual ao resultado dessa soma o sinal está correto.
Se ocorrer uma diferença no comprimento dos caminhos os componentes podem
cancelar-se totalmente ou parcialmente, fenômeno conhecido como desvanecimento
de Rayleigh (Rayleigh fading).
O resultado disso é que, no mesmo ambiente, em alguns locais, o sinal pode ser
muito fraco (quase imperceptível), enquanto que em outros, a poucos metros de
distância, pode ser perfeitamente nítido. Assim, ao movimentar-se, o receptor pode
perceber variações abruptas na potência do sinal, ou mesmo quando o receptor esta
fixo, e ocorre uma modificação da posição dos obstáculos no ambiente de operação
da rede, por exemplo, movimentação de pessoas ou objetos sólidos.
Quando se utiliza radiodifusão como meio de transmissão, um aspecto que tem que
ser considerado é a segurança. Teoricamente, não existem fronteiras para um sinal
de rádio, logo, é possível que ele seja captado por receptores não autorizados.
Porém, para garantir privacidade, é indispensável a utilização de algum mecanismo
de criptografia ao transmitir os sinais.
Outro cuidado que deve ser tomado ao se utilizar radiodifusão como meio de trans-
missão, é a possível existência de interferência, provocada por fontes que geram
sinais na mesma banda de freqüência da rede. Alguns exemplos de possíveis fontes
de interferência são: motores elétricos, radares, dispositivos eletrônicos, copiadoras,
impressoras a laser etc.
Microondas
Sinais transmitidos através de uma onda portadora com freqüência na faixa de 18
GHz. Os dados podem atingir velocidades de 2 Mbps, 10 Mbps ou mais, dependendo
da distância entre os pontos.
Possuem limitação de distancia, necessitando de repetidores para distancias maiores
que 20 Km
120 SENAI
Instrumentação Digital
Um link de microondas necessita de visada direta entre os dois pontos que estão se
comunicando. Pode trafegar voz, dados e imagem.
Satélite
A transmissão via satélite é normalmente utilizada para atingir pontos onde a rede
terrestre não chega ou tem dificuldade de chegar. A onda portadora que carreia o
sinal dos dados situa-se na faixa de 5 GHz a 16 GHz, dependendo do equipamento.
Quando a transmissão é bidirecional as freqüências de transmissão e recepção são
diferentes.
Infravermelho
Sistema que utiliza os efeitos ópticos, operando na freqüência de 100 THz. Apresenta
as seguintes características:
Laser
Utilizado para conexoes ponto a ponto, e exige visada direta entre os dois pontos a
serem conectados, com problemas de interferências com nevoeiros, chuvas etc..
SENAI 121
Instrumentação Digital
Introdução
Modos de comunicação
Comunicação paralela
A comunicação paralela é normalmente utilizada para a troca e informações entre
computadores e demais sistema digitais de alta velocidade quando separados fisica-
mente em locais próximos, isto é, com poucos metros de separação. Por exemplo,
impressoras de linhas que utilizam interface de comunicação paralela, devem ficar
numa distância máxima de 15 metros do computador, tipicamente.
Considerando-se um caractere composto por oito bits, para realizar-se uma transmis-
são paralela, necessitaremos obrigatoriamente de oito vias para a transmissão. Para
tanto é necessário dispormos de uma interface paralela, que é dotada de várias vias
que permitem a transferência simultânea de informações e de controle. Pode ser visto
na figura 1 a comunicação paralela.
SENAI 123
Instrumentação Digital
Dados
1
1
0
0
1
1
printer
0
Micro
0
Comunicação serial
A transmissão serial é o processo pelo qual bit a bit é transmitido de forma seqüencial
por uma única linha física. Assim para a mesma informação enviada na comunicação
paralela, seria necessário oito vezes mais tempo na comunicação serial. No desenho
abaixo pode ser observado a comunicação serial.
Dados
1 1 0 0 1 1 0 0
printer
Micro
124 SENAI
Instrumentação Digital
Velocidade de Transmissão
1 3 5 300 Bits
2 4
Tempo = 1 segundo
Métodos de Acesso
SENAI 125
Instrumentação Digital
802.2
Logical Link Control (LLC)
Enlace Lógico
Interface Física
Sistema Mestre-Escravo
126 SENAI
Instrumentação Digital
Polling
No método polling, o gerenciador de recursos “pergunta“ a cada um dos computado-
res da rede se estes querem utilizar algum recurso da LAN. A ordem do polling é
definido em função da prioridade de cada usuário podendo ser alterada por configu-
ração.
SENAI 127
Instrumentação Digital
Token-Ring
O método Token-Passing também conhecido como padrão Arcnet, foi desenvolvido
par redes com topologia em anel. Neste processo, cada usuário da rede necessita da
ficha (Token) para utilizar a rede, e somente quem tiver o Token pode transmitir
mensagens. Após um tempo de utilização ou não, o Token é transferido para outro
usuário da rede, não podendo o usuário ficar com o token mais do que o tempo
preestabelecido.
Token-Bus
O método Token-Bus, foi desenvolvido para redes com topologia em barramento,
operando da mesma forma que o Token.
Muitos são os fenômenos que podem originar sinais indesejáveis nos sistemas de
transmissão de informação, isto é, gerar ruídos. Esses ruídos, que muitas vezes
passam despercebidos quando a transmissão é feita, podem apresentar efeitos
desastrosos na comunicação de dados. Um mero ruído de uma pequena fração de
segundo de duração pode prejudicar a transmissão de alguns bits, fazendo com que
a informação transmitida não possa ser recuperada no terminal receptor.
Para evitar este problema, algumas técnicas são utilizadas para identificar no terminal
receptor se os dados recebidos estão íntegros ou se foram afetados por ruídos no
canal de comunicação. Os métodos de detecção de erros mais utilizados são:
Bit de paridade
Um método simples de se verificar a existência de erros de comunicação é o bit de
paridade. Esse método consiste em se associar no final do grupo de bits transmitidos,
um bit suplementar. O sistema pode trabalhar com dois tipos de paridade:
128 SENAI
Instrumentação Digital
• Paridade Par
• Paridade Ímpar
1010111 ?
Bit de Paridade
Mensagem
gem a ser enviado com 7 bits de tamanho, com paridade par teríamos:
A partir do dado mostrado, o bit de paridade adequado pode ser gerado. Existem
cinco bits um, então o bit de paridade deve ser gerado para que a quantidade de um
seja par, ficando:
1010111 1
Bit de Paridade
Mensagem
1010111 0
Bit de Paridade
Mensagem
SENAI 129
Instrumentação Digital
PARIDADE CRUZADA
Caractere LRC
1 1 0 1 1 1 1 1 1
0 0 1 1 0 1 0 0 1 BCC (Block Check Character)
1 1 1 0 0 1 1 1 0
1 0 1 1 0 0 0 1 0
0 0 0 1 0 0 0 0 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 1 1 1 1 1 1 1 0
No método da paridade cruzada, ainda não consegue uma alta confiabilidade, pois na
ocorrência de erros simultâneos, em que temos a coincidência na disposição de duas
linhas mais duas colunas, formando um quadrado, não ocorrendo assim alteração nos
bits de paridade, impossibilitando a detecção de erros na recepção.
130 SENAI
Instrumentação Digital
O código CRC-16 e CRC-CCIT detecta até 16 erros simultâneos e 99% dos casos
maiores que 16, enquanto o CRC-12 até 12 erros simultâneos e 99% dos casos
maiores que 12, e aplicando a mesma regra para o CRC-32.
Mensagem: 1011011
1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 0
1 0 0 1 1
0 0 1 0 1 1 1
1 0 0 1 1
0 0 1 0 0 0 0
1 0 0 1 1
0 0 0 1 1 0 0
Resto
SENAI 131
Instrumentação Digital
1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0
1 0 0 1 1
0 0 1 0 1 1 1
1 0 0 1 1
0 0 1 0 0 1 1
1 0 0 1 1
0 0 0 0 0 0 0
Resto
Na recepção se o resto for igual a zero, significa que não houve erros ao longo do
meio de transmissão, caso contrário, haverá uma indicação de que a imagem foi
recebida com a presença de erros, necessitando portanto da retransmissão da
mensagem.
O EIA
Normas: RS232B, RS232C, RS422, RS485 etc.
O CCITT:
Normas: V10, V11, V24 , V28, X21 X24, etc.
As mais utilizadas no Brasil são as normas americanas definidas pelo EIA.
Norma EIA-RS232B
Na norma RS232B, a transmissão dos sinais digitais, ou seja dos níveis lógicos 0 e 1
é executada associando-se o nível lógico a uma faixa preestabelecida de tensão DC.
O primeiro padrão foi o RS-232B com os níveis:
132 SENAI
Instrumentação Digital
0 3 à 25 Vcc
1 -25 à -3 Vcc
Transição 3 a -3 Vcc
Norma EIA-RS232C
A norma RS232B, sofreu algumas mudanças e passou para o modelo RS232C com
os níveis abaixo:
0 3 à 15 Vcc
1 -15 à -3 Vcc
Transição 3 a -3 Vcc
Devido a não ser uma interface digital de tensão balanceada e sua saída não poder
ficar em alta impedância (tree-state) só é possível a utilização em aplicações que se
restringe à:
• pequenas distâncias;
• baixas taxas de comunicação;
• linha dedicada;
• comunicação ponto-a-ponto.
Muitos dispositivos que utilizam a norma RS-232 são interconectados por conectores
padrão DB e de 25 ou 9 pinos (DB25 ou DB9), obedecendo a seguinte pinagem:
SENAI 133
Instrumentação Digital
DB 25 DB 9
1 Terra
2 3 Dados transmitidos ( TX )
3 2 Dados recebidos ( RX )
4 7 Requisição de envio - RTS (Re-
quest To Send)
5 8 Permissão de envio - CTS (clear to
send)
6 6 Dados prontos - DSR (Data Set
Ready)
7 5 Terra do sinal
8 à 14 1 Indefinido
15 Clock do bit transmitido interno
16 Indefinido
17 Clock de bit recebido
18 e 19 Indefinido
20 4 Terminal de dados pronto
21 Indefinido
22 9 Indicador de linha telefônica
23 Indefinido
24 Clock do bit transmitido externo
25 Indefinido
O padrão RS-232 utiliza tensões para transmissão dos sinais lógicos que são incom-
patíveis com os circuitos da família TTL. É necessário portanto, fazer a conversão
desses sinais para níveis usados na família TTL. Dois componentes que executam
134 SENAI
Instrumentação Digital
Norma EIA-RS422
Na norma RS-422, a transmissão dos sinais digitais, 0 e 1 é executada com os
valores:
0 5 Vcc
1 -5 Vcc
Devido a ser uma interface digital de tensão balanceada e sua saída poder ficar em
alta impedância (tree-state) é possível encontrar aplicações envolvendo longas
distâncias, altas taxas de comunicação, linha de comunicação podendo ter vários
equipamentos conectados na mesma rede em paralelo (Sistema Multidrop).
O padrão RS-422 utiliza tensões para transmissão dos sinais lógicos que são incom-
patíveis com os circuitos da família TTL. É necessário portanto, fazer a conversão
desses sinais para níveis usados na família TTL. Dois componentes que executam
esta função conversora são por exemplo o MC3487 ou SN75174 (transmissor) e o
MC3486 ou SN75175 (receptor). Na figura pode-se observar os pinos de ambos os
circuitos
Cabe salientar que a maioria dos computadores vêm equipados com saídas de
comunicação no padrão RS 232. Então é necessário a instalação de uma interface
conversora RS 232 p/ RS 422 e vice-versa.
Norma EIA-RS485
Na norma RS485, a transmissão dos sinais digitais, 0 e 1 é executada com os valo-
res:
SENAI 135
Instrumentação Digital
0 5 Vcc
1 -5 Vcc
Devido a ser uma interface digital de tensão balanceada e sua saída poder ficar em
alta impedância (tree-state) é possível encontrar aplicações envolvendo longas
distâncias, altas taxas de comunicação, linha de comunicação podendo ter vários
equipamentos conectados na mesma rede em paralelo (Sistema Multidrop).
O padrão RS-485 utiliza tensões para transmissão dos sinais lógicos que são incom-
patíveis com os circuitos da família TTL. É necessário portanto, fazer a conversão
desses sinais para níveis usados na família TTL. Dois componentes que executam
esta função conversora são por exemplo o SN75176 (transmissor e receptor ).
LINHAS DE COMUNICAÇÃO.
136 SENAI
Instrumentação Digital
Satélite
Parabólica Televisão
Transmissão Transmissão
Micro Micro
Recepção Recepção
SENAI 137
Instrumentação Digital
Transmissão Recepção
Micro Micro
Recepção Transmissão
138 SENAI
Instrumentação Digital
Arquiteturas de Redes de
Computadores
Padrão ISO/IEC
SENAI 139
Instrumentação Digital
140 SENAI
Instrumentação Digital
A arquitetura de rede OSI é formada por níveis, interfaces e protocolos. Cada nível
oferece um conjunto de serviços ao nível superior, usando funções realizadas no
próprio nível e serviços disponíveis nos níveis inferiores.
Cada camada ou nível deve ser pensada como um programa ou processo, implemen-
tado por hardware ou software, que se comunica com o processo correspondente na
outra máquina. As regras que governam a conversação num nível N qualquer são
chamadas de protocolo de nível N.
O fato de dois sistemas distintos seguirem o RM-OSI não garante que eles possam
trocar informações entre si, pois o modelo permite que sejam usadas diferentes
opções de serviço/protocolo para todas as camadas do modelo. Com o objetivo de
definir grupos de opções de serviços/protocolos padronizados, a ISO elaborou o
conceito de perfis funcionais. Se dois sistemas seguirem o mesmo perfil funcional
SENAI 141
Instrumentação Digital
O modelo OSI possuí sete níveis de protocolos, que são mostrados na figura 3.
O NÍVEL FÍSICO
Uma unidade de dados do nível físico consiste em um bit (em uma transmissão serial)
ou n bits (em uma transmissão paralela).
A função do nível físico é permitir o envio de uma cadeia de bits pela rede sem se
preocupar com o seu significado ou com a forma como esses bits são agrupados.
Não é função desse nível tratar de problemas tais como erros de transmissão.
142 SENAI
Instrumentação Digital
O nível de enlace
O objetivo deste nível é detectar e opcionalmente corrigir erros que por ventura
ocorram no nível físico. O nível de enlace vai assim converter um canal de transmis-
são não confiável em um canal confiável para o uso do nível de rede. A técnica
utilizada para conseguirmos isso é a partição da cadeia de bits a serem enviados ao
nível físico, em quadros, cada um contendo alguma forma de redundância para
detecção de erros.
O nível de rede
O objetivo do nível de rede é fornecer ao nível de transporte uma independência
quanto a considerações de chaveamento e roteamento associadas ao estabelecimen-
to e operação de uma conexão de rede.
Existem duas filosofias quanto ao serviço oferecido pelo nível de rede: datagrama e
circuito virtual.
SENAI 143
Instrumentação Digital
O nível de transporte
O nível de rede não garante necessariamente que um pacote chegue ao seu destino,
e pacotes podem ser perdidos ou mesmo chegar fora da seqüência original da
transmissão. Para fornecer uma comunicação fim a fim verdadeiramente confiável, é
necessário um outro nível de protocolo, que é justamente o nível de transporte.
O nível de sessão
O nível de sessão fornece mecanismos que permitem estruturar os circuitos ofereci-
dos pelo nível de transporte.
Com o objetivo de oferecer esse tipo de serviço, o nível de sessão usa o conceito de
ponto de sincronização. Um ponto de sincronização é uma marca lógica posicionada
ao longo do diálogo entre dois usuários do serviço de sessão. Toda vez que recebe
um ponto de sincronização, o usuário do serviço de sessão deve responder com um
aviso de recebimento ao usuário com quem está dialogando. Se por algum motivo a
conexão for desfeita e depois restabelecida, os usuários podem retomar o diálogo a
partir do último ponto de sincronização confirmado.
O nível de apresentação
A função do nível de apresentação é a de realizar transformações adequadas nos
dados, antes de seu envio ao nível de sessão. Transformações típicas dizem respeito
144 SENAI
Instrumentação Digital
O nível de apresentação deve conhecer a sintaxe de seu sistema local bem como a
sintaxe do sistema de transferência. Os serviços oferecidos por este nível são:
transformação de dados, formatação de dados, seleção de sintaxes e estabelecimen-
to e manutenção de conexões de apresentação.
O nível de aplicação
O nível de aplicação oferece aos processos de aplicação os meios para que estes
utilizem o ambiente de comunicação OSI. Nesse nível são definidas funções de
gerenciamento e mecanismos genéricos que servem de suporte à construção de
aplicações
A figura 4 mostra o que acontece quando um usuário no sistema A envia uma men-
sagem para um usuário no sistema B no ambiente OSI.
O processo começa com a entrega dos dados a serem transmitidos pelo usuário para
uma entidade do nível de aplicação no sistema A . Os dados do usuário recebem a
denominação Unidade de Dados do Serviço (Service Data Unit – SDU), sendo eles,
nesse caso, a SDU do nível de aplicação. A entidade da camada de aplicação junta
aos dados do usuário um cabeçalho denominado Informação de controle do protocolo
(Protocol Control information – PCI). O objeto resultante dessa junção é chamado
SENAI 145
Instrumentação Digital
A entidade do nível de apresentação trata a unidade que recebe da mesma forma que
o nível de aplicação trata os dados do usuário ( a PDU do nível de aplicação é uma
SDU do nível de apresentação), e acrescenta seu cabeçalho compondo assim a PDU
do nível de apresentação. Esse processo continua até o nível de enlace, que geral-
mente acrescenta um cabeçalho e um fecho, que contém uma Frame Check Sequen-
ce (FCS) para detecção de erros.
A PDU do nível de enlace, que é denominada quadro (frame), é transmitida pelo nível
físico através do meio de transmissão, depois de agregar ao quadro seu cabeçalho e
fecho. Quando o quadro é recebido pelo destinatário, o processo inverso ocorre. Á
medida que a unidade de dados vai sendo passada para as camadas superiores,
cada camada retira o cabeçalho e o fecho que foi acrescentado por sua entidade par
na origem, executa as operações de protocolo de acordo com a informação contida
no cabeçalho, e passa a unidade de dados para a camada superior. O processo se
encerra com o usuário no sistema B recebendo os dados enviados pelo usuário no
sistema A.
Arquitetura TCP/IP
A arquitetura TCP/IP foi elaborada com base no projeto da rede ARPA desenvolvida
nos Estados Unidos pelo Departamento de Defesa na década de 1970, com o objeti-
vo de atender a necessidades de endereçamentos e problemas de interconexão de
redes, permitindo a interoperabilidade entre os diferentes tipos de LANs e Mainfra-
mes. A arquitetura TCP/IP tem se mostrado como padrão de fato para a integração de
plataformas corporativas no que se refere a transmissão de dados. Tem sido usado
nas redes que exigem muitos endereçamentos e como principal usuário nos temos a
rede Internet. .
Seu nome foi extraído dos principais protocolos utilizados: protocolo de transporte
TCP (Transmission Control Protocol) e protocolo de rede IP (Internet Protocol).
146 SENAI
Instrumentação Digital
IP: faz o envio dos datagramas, porém não tem os controles de check de envi-
o/recebimento correto dos dados, o que é feito pelo TCP que opera numa camada
acima do IP
TCP: faz o transporte dos dados, garantindo a sua integridade, ou seja, fazendo a
correção de erro.
Dados Header IP
Frame
Dados Header
Ethernet
SENAI 147
Instrumentação Digital
Protocolo de Comunicação
• Endereçamento;
• Estabelecimento de conexão;
• Confirmação de recebimento;
• Controle de erro;
• Retransmissão;
• Numeração e seqüência;
• Conversão de código;
• Controle de fluxo;
Assíncrono
Nesta forma de transmissão, o sincronismo entre as máquinas, é realizado com a
informação a ser transmitida que é encapsulada em um pacote que tem um sinal de
partida (START) e um sinal de parada (STOP).
SENAI 149
Instrumentação Digital
0 XXXXXXXX P 11
Bit/s de STOP
Bit de Paridade
Bits de Dados
Bit de Partida
Síncrono
150 SENAI
Instrumentação Digital
SYN Sincronismo
SOH Inicio de cabeçalho
CABEÇALHO Endereço do terminal ao qual vai a mensagem
STX Inicio do texto (Start of Text)
ETB Fim de um dos blocos
ETX Fim do texto todo
BCC Algoritmo de correção de erro
Neste tipo de protocolo, o tratamento dos dados é feito bit a bit. Os protocolos orien-
tados a bit mais conhecidos são:
HDLC Controle de Ligação de Dados em Alto Nível, desenvolvido pela IBM em 1974,
e normalizado em 1976 pela ISO. Trabalha em redes com ligação multi-ponto ou
ponto a ponto, pode operar no formato Half ou Full-Duplex e possui detecção de erro
CRC-16.
Neste protocolo os dados são transmitidos em correntes seriais com qualquer tama-
nho de bits, de 0 bits de dados até o maior número de bits que uma memória possa
armazenar. Não existe limites implícitos de caracteres dentro de uma corrente de
informação.
SENAI 151
Instrumentação Digital
Métodos de Acesso
152 SENAI
Instrumentação Digital
802.2
Logical Link Control (LLC)
Enlace Lógico
Interface Física
• Sistema Mestre-Escravo
• Polling
• Sistema CSMA
• Sistema Token
Sistema Mestre-Escravo
Polling
SENAI 153
Instrumentação Digital
154 SENAI
Instrumentação Digital
Token-Ring
Token-Bus
Muitos são os fenômenos que podem originar sinais indesejáveis nos sistemas de
transmissão de informação, isto é, gerar ruídos. Esses ruídos, que muitas vezes
passam despercebidos quando a transmissão é feita, podem apresentar efeitos
desastrosos na comunicação de dados. Um mero ruído de uma pequena fração de
segundo de duração pode prejudicar a transmissão de alguns bits, fazendo com que
a informação transmitida não possa ser recuperada no terminal receptor.
Para evitar este problema, algumas técnicas são utilizadas para identificar no terminal
receptor se os dados recebidos estão íntegros ou se foram afetados por ruídos no
canal de comunicação. Os métodos de detecção de erros mais utilizados são:
Bit de paridade
SENAI 155
Instrumentação Digital
• Paridade Par
• Paridade Ímpar
Na paridade par o bit de paridade é escolhido de maneira que a quantidade de
números um na palavra, incluindo o bit de paridade, seja par. Considerando a mensa-
gem a ser enviado com 7 bits de tamanho, com paridade par teríamos:
1010111 ?
Bit de Paridade
Mensagem
A partir do dado mostrado, o bit de paridade adequado pode ser gerado. Existem
cinco bits um, então o bit de paridade deve ser gerado para que a quantidade de um
seja par, ficando:
1010111 1
Bit de Paridade
Mensagem
1010111 0
Bit de Paridade
Mensagem
Paridade Cruzada
156 SENAI
Instrumentação Digital
Caractere LRC
1 1 0 1 1 1 1 1 1
0 0 1 1 0 1 0 0 1 BCC (Block Check Character)
1 1 1 0 0 1 1 1 0
1 0 1 1 0 0 0 1 0
0 0 0 1 0 0 0 0 1
0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 1 1 1 1 1 1 1 0
No método da paridade cruzada, ainda não consegue uma alta confiabilidade, pois na
ocorrência de erros simultâneos, em que temos a coincidência na disposição de duas
linhas mais duas colunas, formando um quadrado, não ocorrendo assim alteração nos
bits de paridade, impossibilitando a detecção de erros na recepção.
SENAI 157
Instrumentação Digital
CRC-12 212+211+23+20
CRC-16 216+215+22+20
CRC-CCIT 216+212+25+20
CRC-32 232+226+223+222+216+212+212+211+210+28 +27+25+24+22+21
O código CRC-16 e CRC-CCIT detecta até 16 erros simultâneos e 99% dos casos
maiores que 16, enquanto o CRC-12 até 12 erros simultâneos e 99% dos casos
maiores que 12, e aplicando a mesma regra para o CRC-32.
1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 0
1 0 0 1 1
0 0 1 0 1 1 1
1 0 0 1 1
0 0 1 0 0 0 0
1 0 0 1 1
0 0 0 1 1 0 0
Resto
1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0
1 0 0 1 1
0 0 1 0 1 1 1
1 0 0 1 1
0 0 1 0 0 1 1
1 0 0 1 1
0 0 0 0 0 0 0
Resto
158 SENAI
Instrumentação Digital
Na recepção se o resto for igual a zero, significa que não houve erros ao longo do
meio de transmissão, caso contrário, haverá uma indicação de que a imagem foi
recebida com a presença de erros, necessitando portanto da retransmissão da
mensagem.
SENAI 159
Instrumentação Digital
Redes Locais
Ethernet
A rede Ethernet é normalizada com o padrão 802.3 do IEEE (Institute of Electrical and
Eletronic Enginneers) que define e utiliza o protocolo de acesso ao meio (barramento)
CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection), operando a
10Mbps.
Nesse protocolo, as estações que desejam transmitir esperam até que o meio esteja
livre, para transmitir. Se várias estações transmitem num mesmo instante, simultane-
amente, uma colisão ocorre e então cada estação espera por um intervalo de tempo
randômico para tentar transmitir novamente. O acesso ao barramento é portanto
aleatório e assíncrono.
Fast-Ethernet
SENAI 161
Instrumentação Digital
Na figura 1 pode ser visto o Frame Ethernet padronizado pela IEEE 802.3
Figura 1
Token Ring
Quem está com o token está apto a enviar dados e utilizar o barramento. O acesso ao
meio é portanto determinístico, não tendo colisão já que só um de cada vez tem o
controle do token de envio.
A norma que define o token-ring é a IEEE 802.5 que opera a 4 ou 16Mbps, num
barramento em topologia em anel.
162 SENAI
Instrumentação Digital
Figura 2
FDDI
FDDI (Fiber Distributes Data Interface) foi criada para disponibilizar altas velocidades
a redes na arquitetura em anel. É uma rede que opera com o protocolo de acesso
token-passing, determinístico, a uma velocidade de 100Mbps, utilizando como meio
fibras ópticas.
A velocidade dos pacotes numa ligação FDDI pode alcançar 75000 pps (pacotes por
segundo). Os protocolos que trafegam por este meio podem ser, por exemplo, TCP/IP,
DEC, IPX e outros. A normatização do FDDI é feita pela norma ANSI X3T9.5 que
define as interfaces ópticas para redes. As redes tipo FDDI podem atingir até
622Mbps
SENAI 163
Instrumentação Digital
As conexões também podem ser feitas com cabos de cobre, ao invés de fibra óptica.
Neste caso temos conexões tipo CDDI (Copper Distribuited Data Interface) que utiliza
cabos não blindados – UTP (Unshilded Twisted Pair) ou SDDI que utiliza cabos de
cobre blindados – STP (Shielded Twisted Pair).
a) Controle de acesso ao meio: Token Bus (IEEE 802.4) para um canal de transmis-
são de 10 MBps, banda larga.
b) Controle de enlace lógico: tipo 1, classe 1 (IEEE 802.2.)
c) Camada de rede: inexistente no caso de não estar prevista a interconexao entre
sub-redes distintas.
d) Camada de transporte: classe 4 (IEEE 802.2)
e) Camada de sessão: subconjunto básico - o kernel do sistema
f) Camada de apresentação: inexistente
g) Camada de aplicação: serviço de transferencia de arquivos e tratamento de
mensagens
164 SENAI
Instrumentação Digital
Redes Industriais
SENAI 165
Instrumentação Digital
4 Administracao Corporativa
3 Gerenciamento da produção
2 Sistema de Supervisão
1 Dispositivos de Controle
Pirâmide CIM
Figura 1
Nível 1: Onde estão as unidades de controle com estruturas de dados mais comple-
tas e grande interação entre dispositivos.
Assim sendo, para permitir a integração entre todos os níveis, bem como atender às
necessidades características de cada um deles, podemos destacar quatro classes de
redes de comunicação.
166 SENAI
Instrumentação Digital
DataBus
FieldBus
DeviceBus
SensorBus
Rede AS-i
AS-i (Actuator Sensor Interface) é uma rede para chão-de-fábrica destinada princi-
palmente ao controle e aquisição de sinais digitais e sensores inteligentes.
SENAI 167
Instrumentação Digital
Dados Técnicos:
Comunicação: Mestre-escravo
Número de escravos p/ cada mestre: 31 (248 sinais de entrada ou saída)
Topologia: Linha, estrela ou árvore
Alimentação e dados: 1 único par de fios
Meio físico: 2x1,5 mm sem shield polarizado
Alcance da rede: 100 m sem repetidor
Distância máxima: 300 m
Número máximo de repetidores: 2
Bits de leitura/escravo: 4
Bits de escrita/escravo: 4
Tamanho do telegrama mestre: 14 bits
Tamanho do telegrama escravo: 7 bits
Tempo de transferência do telegrama: 150 micro segundos
Tempo de ciclo: 5 ms
Entradas por mestre: 124
Saídas por mestre: 124
Bits de Dados
Bit 0 - sinal
Bit 1 - alarme
Bit 2 - habilitação
Bit 3 - teste
Bits de Parâmetros:
Bit 0 - temporizador
Bit 1 - inversão
Bit 2 - distância
Bit 3 - programável
Nesta estrutura podemos notar que, um sensor indutivo apresenta o sinal, um alarme
em caso de falha do próprio sensor, indicando se sua operação é ou não correta, da
mesma forma que a possibilidade de inverter o modo de operação (NA ou NF) acio-
nando o bits de parâmetros (Bit 1 - inversão).
168 SENAI
Instrumentação Digital
A rede AS-i, tem gateways para Profibus, Interbus-S, DeviceNet, SucoNet, Modbus,
Beckhoff-Lightbus entre outros.
LONWorks
Local Operating Network - foi desenvolvida pela empresa norte americana Echelon
Corp. e é apoiada por mais de 400 empresas. O destaque é o Neuron-chip pois, alem
de ter 3 processadores de 8 bits (2 para comunicação e 1 para aplicação), seu baixo
custo, aliado a alta velocidade de 1,25 Mbps com um endereçamento máximo de
3200 por barramento, torna esta rede atrativa para soluções de automação predial.
Meios físicos:
Par trançado
Par trançado contendo dados e alimentação (no mesmo par)
Fibra Ótica
Rádio
Power Line Carrier (transmissão dos dados via rede elétrica)
CAN
BITBUS
Sistema proprietário que tem uma hierarquia com mestre único, e comanda um linha
multiponto onde os diferentes escravos são conectados. A estação mestre e sempre
SENAI 169
Instrumentação Digital
A estrutura do tipo arvore pode ser usada para sistemas que exijam alta confiabilida-
de, podendo incorporar mais de um mestre.
Mestre
Bitbus
Mestre
Bitbus
A rede pode comportar até 250 estações secundarias, com transmissão a 62,5
Kbits/seg, 375 Kbits/s ou 2,4 Mbits/s e com um alcance máximo entre repetidores de
1200 m.
Para alcances de até 30 m quando o numero de estações for inferior a 30, a trans-
missão pode efetuada no modo NRZ (Non Return to Zero) por 2 pares trancados: um
para o clock e o outro para os dados. A transmissão segue a norma elétrica 485,
numa taxa de 2,4 Mbits/s.
Para alcance maiores, o modo de transmissão é NRZI (Non Return to Zero Inverted)
por um par trançado com taxa de 62,5 Kbits/s ou 375 Kbits/s. A distância máxima
entre repetidores é de 300 m para 375 Kbits/s e de 1200 m para 62,5 Kbits/s, com 30
estações no máximo por segmento.
170 SENAI
Instrumentação Digital
HART
O sucesso deste meio de comunicação foi tão grande que os usuários exigiram que
sua utilização fosse estendida para num barramento com até instrumentos 15 instru-
mentos, possibilitando a monitoração de processos lentos e, na seqüência do tempo,
também foi possível a realização de controle de malhas simples (com "loops" em 4-20
mA e comunicação digital com um computador tipo PC).
Este protocolo possui uma forte limitação que é a velocidade, pois, em média, cada
transação no barramento ocorre a cada 375 ms. É um protocolo de transição e que foi
muito útil para o direcionamento do desenvolvimento do protocolo FIELDBUS total-
mente digital que inclusive incorporou algumas de suas características.
Principais Características
• Comunicação de Sinal
Analógico: 4 a 20 mA
Digital: Modulação em freqüência (FSK)
Lógica "0" freqüência: 2200 Hz
Lógica "1" freqüência: 1200 Hz
• Estrutura da Mensagem
1 start bit;
8 data bits;
1 paridade (odd);
1 stop bit.
SENAI 171
Instrumentação Digital
• Topologia
Ponto a ponto - Simultâneo analógico + digital
Ponto a ponto - Somente digital
Rede Multimestre - Somente digital
Comprimento máximo de um par trançado = 3048 m
Comprimento máximo de múltiplos par trançado = 1524 m
DeviceNet e ControlNet
Baseadas nos padrões não proprietários, com protocolos definidos pela ODVA (Open
DeviceNet Vendors Association) ambas as redes esta fundamentadas no modelo
produtor/consumidor. Este modelo prescinde dos esquemas de endereçamento
convencionais permitindo a comunicação "Multicast" o que viabiliza a sincronização
de dispositivos, compartilhamento de dados de entrada e a utilização de múltiplos
mecanismos de disparo de pacotes. Do ponto de vista funcional, ControlNet e Devi-
ceNet diferem quanto a aplicabilidade no ambiente industrial.
A DeviceNet é uma rede baseada no padrão CAN otimizada para aplicações envol-
vendo dispositivos do chão da fabrica. Nesta categoria podemos incluir desde senso-
res, atuadores discretos até inversores de freqüência, interfaces de operação e
controladores programáveis. A utilização de uma faixa de dispositivos tão ampla é
assegurada por recursos especiais incorporados ao protocolo como, por exemplo a
fragmentação de mensagens que viabiliza a troca de pacotes de dados maiores que o
pacote padrão da rede (8 bytes).
172 SENAI
Instrumentação Digital
A rede utiliza como meio físico o cabo coaxial RG56(75 Ohm) possibilitando a interli-
gação de até 99 dispositivos em uma topologia híbrida (barramento, estrela, árvore)
com auxilio de repetidores, e podendo também trabalhar com duplicação do meio
físico.
Trabalha com padrão Ethernet TCP/IP para integração das informações do processo
industrial aos processos de gestão.
Rede ALNET II
Principais características:
MAC controle de acesso ao meio
Padrão de referência: ISO 802.3
Multimestre: sim
Broadcast: sim
Endereçamento multicast: sim , 8 grupos
Número máximo de estações: 32
Endereçamento para outras sub-redes: até 63
Formato do quadro: controle 24 bytes, dados até 250 bytes
Rede proprietária desenvolvida pela Altus
LLC
Padrão de referencia: IEEE 802.2 classe I
Elétrica
Topologia: Barramento Linear
Meio físico: dois pares com blindagem
Comprimento máximo do barramento: 2 Km sem repetidor
Interface elétrica: RS485 com isolação galvanica
Número de estações: 32 por sub-rede
Isolação galvânica: ótica, 500 VAC
Ótica
Topologia: HUB
SENAI 173
Instrumentação Digital
Sinalização
Taxa: Programável de 65 Kbaud a 1 Mbaud
Codificação: Manchester bifásico
Utiliza protocolo com meio de acesso CSMA/CD-PR
A rede ALNET II utiliza os níveis 1, 2 e 7 do padrão ISO, como pode ser visto a seguir:
Nível 6 Nulo
Nível 5 Nulo
Nível 4 Nulo
Nível 3 Nulo
Profibus
174 SENAI
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Profibus FMS
Profibus DP
Profibus PA
Implementa o nível 7 do modelo OSI para dar transferencia aberta de dados entre
aplicações para o usuário. Esta versão implementa o conceito de dispositivo de
campo virtual (VFD) que define como objetos, alguns aspectos dos dispositivos reais
(variáveis, programas, faixas de calibracao, etc.).
SENAI 175
Instrumentação Digital
- Utiliza o modelo misto token pass (mestre-escravo), fazendo com que a rede não
dependa de um único equipamento centralizado (mestre).
- Alcance de até 9 quilômetros, utilizando par trancado de fios, ou 23 quilômetros
usando fibra ótica.
FIELDBUS FUNDATION
Modelo ISO/OSI
A figura 1 mostra os sete níveis do modelo OSI e os níveis usados pelo Fieldbus.
Deve-se notar que os níveis 3 a 6 não são usados pelo Fieldbus. Os níveis que não
são utilizados lidam com interconexões de rede, que não são usadas no Fieldbus. O
protocolo Fundation apresenta um oitavo nível não existente no padrão ISO
176 SENAI
Instrumentação Digital
Nível Físico
Está definição esta de acordo com a norma aprovada internacionalmente IEC 1158-2
(ISA - S50.02 - 1992). A norma especifica basicamente três velocidades:
• Tipo H1: Baixa velocidade - 31,25 Kbits/s dispositivos de campo do tipo alimenta-
do pelo barramento
• Tipo H2: Alta velocidade - 1,0 Mbits/s dispositivos de campo do tipo não alimenta-
do pelo barramento
• Tipo H2: Alta velocidade - 2,5 Mbits/s dispositivos de campo do tipo não alimenta-
do pelo barramento
O meio físico definido até agora são os fios: par trancado e coaxial. Para um futuro
próximo são previstos Fibras óticas e radio.
ISP
SENAI 177
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FIP
WORLDFIP
178 SENAI
Instrumentação Digital
SENAI 179
Instrumentação Digital
Referências Bibliográficas
SENAI 181
ANEXO CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
BURNOUT 1/3/5/7/9
18A / 17A 11/13/15
16A/ 15A FILTRO
DIGITAL 2/4/6/8/
1B/ 2B CALIBR.
10/12/
3B/ 4B 14/16
0
CURVA n
O sinal de saída do filtro é digitalizado e passa por um processo de calibração de 4 pontos no qual 0,
1, 3 e 5 V são relacionados a 0, 20, 60 e 100% do span para sinais de entrada de 0-20 mA ou 0-5 V e
-25, 0, 50 e 100% para sinais de 4-20 mA ou 1-5 V. Veja seção de calibração para maiores detalhes.
O sinal de entrada é filtrado digitalmente com constante de tempo ajustável e se necessário linea-
rizado de acordo com a curva estabelecida na Função 31 - Curva de Linearização (Blocos 109 a
116), configurados no Loop G. Esta curva é selecionada no parâmetro CLIN e pode ser configurada
com 13 ou 26 pares de pontos X, Y, interconectados por segmentos de reta. As curvas que podem
ser construídas estão indicadas na tabela 4.31.1 - pág. 4.60.
Pode-se ainda optar pela extração de raiz, selecionado pelo parâmetro CSQR, com ajuste do ponto
de corte inferior (ACUT). Todos os valores abaixo do ponto ajustável pelo ACUT são considerados
0%. O parâmetro CSQR permite também a seleção do sinal de entrada entre 4-20 mA/1-5 V ou 0-20
mA/0-5 V.
Em caso de Burnout (sinal menor que -2% ou maior que 102% do span calibrado) um alarme é
indicado no frontal do controlador (se CFRT = 1) e será ativada uma saída discreta (0 ou 100%). Este
sinal pode ser utilizado em outros blocos do controlador, como por exemplo nos blocos da Função 29
- Seletor de Entrada, ou para forçar a saída do controlador para uma posição de segurança.
4.2
Tabelas e Funções
0-Não
I CFRT Indicação de "Burnout" no frontal 1-Sim 0
2-Sim com Rec. Auto
0-Não
1→8/Curva 1→8
Linearização (Ver tabela 4.31.1 ou Função 31 - 9-Curvas 1 e 2
I CLIN 0
Curva de Linearização) 10-Curvas 3 e 4
11-Curvas 5 e 6
12-Curvas 7 e 8
0-Não (1-5 V ou 4-20 mA)
1-Sim (1-5 V ou 4-20 mA)
I CSQR Seleção de sinal e extração de raiz quadrada 0
2-Não (0-5 V ou 0-20 mA)
3-Sim (0-5 V ou 0-20 mA)
P ACUT Nível de corte para extração de raiz quadrada 0,00 - 100,00% 1,00%
P ATIM Constante de tempo do Filtro 0,00 - 30,00s 0,20s
4.3
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
GERADOR
A CALIBRAÇÃO DE 6B/7B/8B/9B
CORRENTE
FEEDBACK
+ -
17/18/19/20
DESVIO
0%
100%
O parâmetro CVTP permite mudar a saída de acordo com o tipo de atuador usado.
Tipo de Atuador:
Isto possibilita ao operador ter sempre 0% correspondendo à válvula fechada e 100% à válvula
aberta.
É essencial calibrar a saída de acordo com as especificações. Por exemplo, para um sinal de 0-20 mA
no bloco 11, a corrente de saída do terminal 8B deverá ser calibrada com 0-20 mA e CVTP deverá ser
2.
Endereços
I LIA Entrada A – Sinal para ser enviado 0
0 a 170/225 a 240
4.4
Tabelas e Funções
GERADOR
CALIBRAÇÃO DE 13A/12A
A 11A/10A
TENSÃO
0%
100 %
O parâmetro CVTP permite selecionar saída direta (0-100% correspondendo a 1-5 Vdc / 0-5 Vdc) ou
reversa (0-100% correspondendo a 5-1 Vdc / 5-0 Vdc).
A saída correspondente deve ser calibrada pelas especificações de 1-5 Vdc ou 0-5 Vdc (veja seção
de calibração para maiores detalhes).
4.5
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
3-24V
OU CONTATO
ABERTO 0
11B (NÍVEL ALTO) CH1
0-1,7V 21/22
12B 1
OU CONTATO
FECHADO
(NÍVEL BAIXO)
Sinal de entrada entre 3-24 Vdc ou terminal de entrada aberto (impedância maior que 10KΩ em
relação ao terra digital) será considerado como nível lógico um e a saída será igual a 100%.
Sinal de entrada entre 0-1,7V ou terminal de entrada curto circuitado (impedância menor que 200Ω
em relação ao terra digital) será considerado como nível lógico zero e a saída será igual a 0%.
0 - Não
I CNOT Inverte Interpretação 0
1 - Sim
4.6
Tabelas e Funções
Operação
Este bloco pode efetuar uma operação lógica com as entradas A e B cuja saída é enviada a uma
chave seletora de duas posições. A outra posição é ligada à entrada C, sendo o chaveamento ativado
pela entrada D. Um nível alto na entrada D chaveia CH1 para a posição "1", tornando a saída igual a
entrada C de segurança.
A operação lógica a ser efetuada pelo bloco é definida pelo parâmetro CLOG de acordo com a tabela
4.5.1
ENTRADA SAÍDA
A B OR AND XOR NOR NAND NXOR
0 0 0 0 0 1 1 1
0 1 1 0 1 0 1 0
1 0 1 0 1 0 1 0
1 1 1 1 0 0 0 1
I LIA Entrada A 0
4.7
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
Blocos que possuem ajuste manual, operados pelas teclas <∆> ou <∇> devem ser conectados a um
bloco de visualização. Uma alteração só pode ser efetuada se o seu valor estiver sendo visualizado,
ou seja, quando o LED "Adjust" estiver acesso.
Os blocos com ajuste manual são: Chave Local/Remoto, Gerador de Setpoint, Estação
Automático/Manual, Seletor Interno/Externo e Atuador de Registro.
Estes blocos com capacidade de ajuste tem suas saídas identificadas por números igual ou maior que
225. O bloco seletor de entrada também permite entrada proveniente de blocos de ajuste. Observe
que seus números de saída são maiores que 225.
VISUALIZAÇÃO
Entrada C aparece no display quando as teclas < > ou < > são operadas.
Entrada H pode ser utilizada para piscar a barra da saída manual (MV) quando em nível lógico 1. Esta
entrada pode ser utilizada, por exemplo, para acusar um desvio ou interrupção no circuito de corrente
de saída (Blocos da Função 02 - Saída em Corrente).
4.8
Tabelas e Funções
I LIF Entrada F 0
4.9
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
L/R
LIMITE DE 0-R
A 0-R
VELOCIDADE CH2 225/226
CH1 1-L 227/228
1-L
B
DSP
REMOTO 31/33
35/37
REGISTRADOR
LOCAL 32/34
36/38
Este bloco permite selecionar Setpoint Local/Remoto através da tecla <L/R>, e a atuação do Setpoint
através das teclas <∆> e <∇>, além de diversas funções relacionadas com o Setpoint.
a) Pelo registro interno do bloco diretamente associado às teclas <∆> ou <∇> no frontal do painel,
quando o Setpoint é selecionado no display. A saída desse bloco deve ser conectada a um bloco
da Função 06 - Frontal do Controlador ou Função 32 - Visualização Geral.
b) Através da entrada B, pode ser ligado um bloco gerador de sinal ou a saída de um outro bloco. O
uso dessa entrada cancela automaticamente o atuador de registro interno.
a) Pela tecla <L/R> do frontal associada a chave CH1 do bloco. Neste caso o LED "L" do loop
correspondente ficará aceso quando em modo Local.
b) Através da entrada C, que quando ativada (nível lógico 1) ativa CH2 e força o modo Local. Neste
caso o LED "L" do loop correspondente ficará piscando, enquanto C estiver em nível alto.
As tabelas a seguir resumem a situação do bloco para as várias combinações de CH1, CH2 e entrada
B.
O controlador também pode ser bloqueado em Local ou Remoto pelo parâmetro CLKR.
ENTRADA
CH1 LED L SAÍDA
C
R 0 - ENTRADA A
Tabela 4.7.2 - Saída do bloco e ação do led conforme posição de CH1 e da entrada C, com "B"
não conectada.
4.10
Tabelas e Funções
R 1 PISCA ENTRADA B
L 0 ACESO ENTRADA B
L 1 ACESO ENTRADA B
Tabela 4.7.1 - Saída do bloco e ação do led conforme posição de CH1 e da entrada C, com "B"
conectada.
A transferência de Remoto para Local é balanceada isto é, o registrador local segue o Setpoint
Remoto. Isto pode ser usado para implementar o Setpoint Tracking quando o loop está em Manual.
Na transferência de Local para Remoto uma variação brusca no Setpoint pode ser evitada pelo ajuste
do parâmetro ASLW que limita a taxa de variação do sinal de saída do bloco.
Os limites máximo e mínimo para o gerador local de Setpoint são fixados pelos parâmetros ALOW e
AUPP.
No caso de se necessitar limitar o sinal de Setpoint quando em modo Remoto deve-se usar os blocos
limitadores de sinal da Função 23 - Limitador com Alarme.
Além do sinal de saída gerado pelo registo interno (quando em Local), ou do externo (quando em
Remoto) o bloco possui mais duas saídas discretas.
A primeira em nível lógico 1, quando o bloco estiver em modo Remoto e a segunda em nível lógico 1,
quando estiver em modo Local.
Quando uma das saídas 225/226/227 ou 228 é visualizada no display e o bloco estiver em modo
Local, o registrador interno pode ser atuado pelas teclas <∆> e <∇> do frontal (Setpoint Local). Com o
bloco em modo Remoto, qualquer bloco gerador de sinal conectado às entradas A ou B pode ser
atuado também pelas teclas <∆> e <∇> do frontal do controlador. Esta configuração é mostrada na
Figura 4.7.1.
4.11
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
ADJ
099
233
L/R
031
255
A
FV
027
Fig 4.7.2 - Configuração para Seletor L/R com Atuador de Registro Interno ou Externo
Na configuração acima, quando em modo local, a atuação é efetuada no registrador do Bloco 031 e
quando em Remoto pelo Bloco 099.
0-Não 2
I CLKR Bloqueia chave CH1 em Remoto 1-Remoto
2-Local
0-Última 0
I CTON Condição de Partida Quente 1-Local
2-Remoto
P ASLW Máxima velocidade de variação em Remoto 1,00 - 200,00%/s 200,00%/s
4.12
Tabelas e Funções
Este bloco permite ao operador atuar diretamente na saída do controlador. Na utilização mais comum,
a saída de um bloco PID é conectada a entrada A do bloco A/M e sua saída a um bloco de saída em
corrente.
Se as demais entradas, desse bloco, não forem utilizadas as chaves CH2 e CH3 devem permanecer
na posição "0".
A chave CH1 pode ser atuada pela tecla <A/M> no frontal do painel, permitindo dois tipos de
operação:
a) AUTOMÁTICO (CH1 na posição "0"): a letra "M" do loop correspondente fica apagada. A
entrada A é direcionada à saída através do limitador de velocidade (parâmetro ASLW) e do
limitador de sinal (parâmetros ALOW e AUPP).
b) MANUAL (CH1 na posição "1"): a letra "M" do loop correspondente permanecerá acesa. O sinal
de saída será ajustado pelas teclas < > e < >, com velocidade de atuação fixada pelo
parâmetro ASPD e limitado pelos parâmetros ALOW e AUPP.
A Transferência Manual para Automático pode ser balanceada ou não. Os dois modos são descritos
nos blocos de PID.
A transferência Automático para Manual é sempre balanceada. O registro, atuado pelas teclas < > ou
< >, sempre acompanham a saída do limitador de velocidade quando em operação Automática.
Após uma queda de energia ou um reset manual, a chave CH1 retorna à operação de acordo com o
parâmetro CHST, isto é retorna em Manual, Automático ou na posição anterior à queda de energia ou
ao Reset Manual.
MANUAL FORÇADO
O modo Manual forçado pode ser ativado pela chave CH2 em função do sinal de entrada em D:
b) Nível lógico "1" em D chaveia CH2 para a posição "1" (MANUAL FORÇADO). Nesta situação, o
registro atuado por < > e < > assume o valor da posição "0", antes do chaveamento.
Outras configurações podem ser adicionadas a este modo. Para outras informações, veja descrição
dos parâmetros CCH1, CST1, CLAM e CLMV.
4.13
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
SAÍDA DE SEGURANÇA
A saída do controlador pode seguir o sinal conectado à entrada B (Situação de Segurança), pelo
chaveamento de CH3 para a posição "1" mediante um sinal de nível lógico 1 na entrada C. O sinal
em B pode ser constante ou variável dependendo de qual bloco está conectado.
Com CH1 em "1" (posição Manual) a letra M do loop correspondente permanecerá acesa e o sinal de
saída será o sinal da entrada B antes do chaveamento de CH3.
Com CH1 em "0" (posição Automático), a letra M do loop correspondente piscará mais rápido do que
em manual forçado e o sinal da saída seguirá o sinal presente na entrada B.
A posição da chave CH1 após a entrada C retornar ao nível lógico "0" é determinada pelo parâmetro
CSA1, com as seguintes opções: última posição, posição "1" (Manual) ou posição "0" (Automático).
Outras configurações podem ser adicionadas a este modo. Para outras informações, veja a descrição
dos parâmetros CCH1, CST1, CLAM e CLMV.
0 0 0 0 0 ENTRADA A APAGADO
Tabela 4.8.1 - Origem da saída e estado do led "M" em função das entradas C e D e das
chaves CH3, CH1 e CH2 (com entrada B conectada).
Observar que os parâmetros CCH1, CST1 e CSA1 podem afetar a posição de CH1 em função do
status das entradas C e/ou D, independentemente da atuação da tecla A/M. Portanto, a configuração
destes parâmetros pode alterar automaticamente a linha da tabela, bem como suprimir algumas
linhas.
Este parâmetro determina se a chave CH1 será atuada somente pelo frontal ou junto com CH2 e/ou
CH3, ou se irá ser travada em "0" (Auto) ou em "1" (Manual).
A chave CH1 é atuada simultaneamente com CH2 ou CH3 quando as entradas C ou D são levadas a
nível lógico 1. A posição de CH1, quando atuada por CH2 e/ou CH3 é definida no parâmetro CST1. A
posição de CH1, quando CH3 retorna para a posição "0" é definida pelo parâmetro CSA1.
Este parâmetro determina a posição de CH1 quando as entradas C ou D estão em nível lógico "1" e o
parâmetro CCH1 é programado com o valor 3, 4 ou 5.
Quando a entrada C retorna ao nível lógico "0", a chave CH1 assumirá a posição determinada pelo
parâmetro CSA1. Após CH1 ser ativada pela entrada D, ela poderá ser operada pela tecla <A/M>
desde que não bloqueada (parâmetro CLAM = 1 ou 3). A posição de CH1 quando a entrada D retorna
ao nível lógico "0" será a mesma posição que tinha antes do chaveamento de CH2.
4.14
Tabelas e Funções
- "M" piscando: CH1 na posição "0" (equivalente ao Automático quando CH2 retorna à posição "0").
Este parâmetro bloqueia a tecla <A/M> do frontal, evitando a atuação de CH1 quando as entradas C
e/ou D estiverem em nível lógico "1".
Esta situação evita que o operador atue a tecla <A/M> durante situações de "Saída de Segurança" ou
"Manual Forçado".
Este parâmetro bloqueia as teclas < > e < >, evitando a alteração do valor de saída enquanto em
Manual, quando as entradas C e/ou D estiverem em nível lógico "1".
Isto evita que o operador mude o sinal de saída durante situações de "Saída de Segurança" ou
"Manual Forçado".
Este parâmetro configura o modo de operação do respectivo loop depois de uma interrupção de
energia.
Os limitadores de saída atuam normalmente tanto em Automático como em Manual. CLIM permite
que os limitadores atuem somente em Automático.
EXEMPLOS:
1) Numa situação de emergência definida por um sinal de nível lógico 1, a saída do controlador
deverá permanecer no último valor antes da emergência, a não ser que o operador decida alterá-
lo. Quando a emergência desaparecer o controle deverá permanecer em Manual.
CST1 = 0 → CH1 permanece ou vai para a posição "1" (Manual) quando em situação de emergência.
CLAM = 1 → Bloqueia a tecla <A/M> do frontal, evitando que CH1 seja chaveado para a posição "0"
e permitindo retorno em modo Automático.
2) Na mesma situação de emergência descrita acima, a saída deverá ir para 2%, permanecendo
neste valor durante a situação de emergência. Quando o sinal de emergência normalizar o
controlador deverá voltar em Manual.
Solução: Nesta emergência está caracterizada uma situação de saída de segurança. O sinal de
emergência deverá ser conectado à entrada C, o sinal com valor de 2% (de um bloco de
ajuste ou constante) deverá ser conectado à entrada B e devem ser configurados os
seguintes parâmetros:
4.15
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
CST1 = 0 → CH1 permanece ou vai para a posição "1" (Manual). A saída do bloco seguirá o valor da
entrada B no instante de chaveamento de CH3.
CLMV = 2 → As teclas < > e < > serão bloqueadas durante a presença do sinal de emergência.
0 – Última posição
Posição de CH1 quando a entrada C
I CSA1 1 – Posição 1 - (MANUAL) 0
retor-na a um nível lógico "0"
2 – Posição 0 - (AUTO)
0 – Não bloqueia
1 – Com nível alto em D
I CLMV Bloqueio das teclas < > e < > 0
2 – Com nível alto em C
3 – Com nível alto em C ou D
0 – Não bloqueia
1 – Com nível alto em D
I CLAM Bloqueio da tecla <A/M> 0
2 – Com nível alto em C
3 – Com nível alto em C ou D
0 – Anterior
Partida a quente - Modo de operação
I CHST 1 – Manual 0
depois de uma interrupção de energia
2 – Automático
0 – MAN/AUTO
I CLIM Limitador de saída 0
1 – AUTO
4.16
Tabelas e Funções
SP
A
PV
B
PI.D
55/56
PID
57/58
I.PD
FB
C
TRACK FB
Este bloco oferece uma gama variada de algoritmos de controle tendo como base os modos
Proporcional (P), Integral (I) e Derivativo (D).
Os tipos de algoritmos utilizados podem ser do tipo paralelo (ideal) ou não interativo (Clássico ou ISA)
selecionáveis pelo parâmetro CACT, dotados de controle de saturação da integral (anti-reset windup).
Os limites de saturação são ajustáveis pelo usuário, característica única dos controladores CD600 da
SMAR, que possibilita flexibilização na configuração da estratégia de controle.
A transferência Automática para Manual pode ser bumpless ou hard. A transferência bumpless faz
com que o modo Automático assuma o valor do Manual antes do chaveamento. A transferência hard
adicionará a este valor a ação proporcional (KP.e). Em ambos os casos o sinal de saída do bloco da
Função 08 - Estação Auto/Manual, deve ser conectado à entrada D (Track FB).
PI.D - As ações P e I atuam sobre o erro e a ação D sobre a Variável de Processo. Desta forma o
sinal de saída acompanha as mudanças de Setpoint segundo as ações Proporcional e
Integral, mas não dá uma variação indesejável devido à ação Derivativa. É o mais
recomendado para a maioria das aplicações com Setpoint ajustável pelo operador.
PID- As ações P, I e D atuam sobre o erro. Desta forma o sinal de saída é alterado quando há
mudanças na Variável de Processo ou no Setpoint. É recomendado para controle de relação
ou para controle escravo de uma cascata.
I.PD - Neste tipo somente a integral atua sobre o erro. Mudanças no Setpoint provocam a variação
no sinal de saída de maneira suave. É recomendado para processos que não podem ter
variações bruscas na variável em função da mudança do Setpoint. É o caso de processos de
aquecimento com Ganho muito alto.
AÇÃO (CACT)
Existem processos que requerem que o sinal de saída aumente quando a Variável de Processo
aumenta, enquanto que outros requerem o contrário.
e = (SP - PV)
4.27
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
e = (PV - SP)
Para efeito de normalização de operação, deve-se considerar sempre que o sinal de saída MV =
100% significa válvula aberta e que o sinal de saída MV = 0% significa válvula fechada. A operação
das teclas segue a mesma linha:
100% 0
ABRE A VÁLVULA
FECHA A VÁLVULA
0% C
Se o atuador da válvula é "ar-para-abrir", MV = 100% deve ser equivalente a 20 mA. Válvulas do tipo
"ar-para-fechar" terão 100% equivalente a 4 mA. Isto pode ser selecionado na Função 02 - Saída em
Corrente.
O parâmetro CACT também define se o bloco permite mudanças nos parâmetros de sintonia através
do frontal do controlador (Ver Constantes PID adiante).
Algoritmos de Controle
Paralelo Ideal
1 de(t )
MV(t ) = K p e(t ) + . ∫ e(t )dt + T D
TR dt
1 de(t )
MV(t ) = K p [e(t ) + . ∫ e(t )dt + T D ]
TR dt
Parâmetro CACT igual a 0, 1, 2 ou 3 seleciona o algoritmo paralelo ideal. Parâmetro CACT igual a 4,
5, 6 ou 7 seleciona o não interativo ou ISA. Para o não interativo quando KP = 0, o controlador opera
como um ID.
O CD600 tem uma característica única que é a de permitir que a saturação pelo modo integral seja
ajustável.
4.28
Tabelas e Funções
Normalmente ela é fixada em 0% (CARL) e 100% (CARU), mas pode ser estreitada, permitindo
respostas mais rápidas e evitando "overshoot" em processos de aquecimento, por exemplo.
A tabela é auto explicativa. Vale a pena lembrar que o modo Proporcional é Ganho e não Banda
Proporcional. A integral está em termos de minutos por repetição, não repetição por minutos. TP
menor significa ação integral maior. As constantes do PID podem ser ajustadas pelo Terminal Portátil
ou pelo frontal do controlador (veja ajustes de sintonia). Para inibir os ajustes de sintonia pelo frontal,
basta configurar o parâmetro CACT com 2, 3, 6 ou 7 em lugar de 0, 1, 4 ou 5.
BIAS (ABIA)
Neste parâmetro é possível ajustar o valor inicial do sinal de saída quando o controle é transferido de
Manual para Automático. Isto pode ser feito somente se a entrada de Feedback não estiver
conectada (LIC=0).
Para a transferência de Manual para Automático Bumpless, a entrada C deve ser conectada à saída
do bloco A/M e a entrada D deve ser conectada à saída de indicação de status do bloco A/M. Neste
caso o parâmetro ABIA é usado para mudar a saída do bloco durante operação automática.
O sinal de saída está sujeito a uma variação do tipo step se o valor de ABIA é modificado. Amplitude
e direção deste step são equivalentes à diferença entre o valor anterior e o novo valor de ABIA. O
diagrama de interligação para ambos os casos são mostrados nas figuras abaixo.
a) b)
B B
C
PID PID SP
SP
D 043 A D 043 A
55 SAÍDA 55 SAÍDA
A A
40 A/M 40 A/M
035 035
39 39
Akp =1
Akp =1 ATr =1
ATr =1 ABIA = 20%
CACT = 0 OU 2
CACT = 0 OU 2
Durante a transferência de Manual para Automático, é possível adicionar ao sinal de saída (em
ambos os casos acima), um valor equivalente ao ganho proporcional (AKp) multiplicado pelo erro
naquele momento.
Este tipo de transferência é chamada HARD e pode ser obtida com o parâmetro CTYP igual a 3 ou 4.
As figuras 4.9.9 e 4.9.10 (Função 09) mostram o comportamento do sinal de saída para as
transferências tipo bumpless e hard.
4.29
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
4.30
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
Função 12 - Multiplicador-Divisor-
Somador-Subtrator (ARTH)
Operação
BLK 051/052/053/054/055/056
67/68/69
A 70/71/72
B G1 * A * (B+ BIAS1)
C + G2 * D + BIAS3
( C + BIAS2)
Este bloco efetua as 4 operações aritméticas com as entradas conforme fórmula abaixo:
. A ( B + Bias1 )
SaÍda = G1 + G 2 . D + Bias 3
( C + Bias 2 )
Onde,
A, B, C e D = entradas em %
Bias1, Bias2 e Bias3 = constantes em %
G1 e G2 = ganho em números reais
Multiplicação entre uma porcentagem e um número real ou entre porcentagens sempre resultam em
porcentagem. Soma será sempre em porcentagem.
As entradas e a saída deste bloco pode ir de -102% a +102%. Fora desses limites são considerados
os valores extremos.
Se a entrada A não é usada o bloco assumirá A=100%. Se as entradas B e C não são usadas, BIAS1
e BIAS2 devem ser ajustados em 100%, para evitar que G1.A(B + Bias1)/(C + Bias2) seja igual a zero
no primeiro caso (multiplicação por zero) ou sempre saturado em 100% no segundo caso (divisão Por
Zero).
Exemplo 1: Cálculo
4.34
Tabelas e Funções
O melhor meio para se conseguir isto, é o controle de uma delas, por exemplo QB, com o Setpoint
correspondendo a QA/K.
AI AI
001 002
2 4
A
PV
ARTH
051
B
SP
APID L/R
039 225 031 QA
A A
K
80 20
QA = [ Q A ] (1) QB = [ Q B ] (2)
100 100
Dividindo (1) por (2):
QA 80 [ Q A ]
= (3)
QB 20 [ Q B ]
como, QA/QB=8 (4 ),
substituindo em (3):
[ QA ]
8=4 ∴ [ Q B ] = 0,5 [ Q A ] = SP (5)
[ QA ]
Isto significa que quando o processo tem a relação correta, o sinal correspondente ao Setpoint do
fluxo QB é a metade do sinal correspondente ao fluxo QA.
4.35
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
[QA] conectado a entrada A ⇒ A=[QA]. A saída é o Setpoint para QB. Fazendo (5) = (6)
G1 [ Q A ] (0 + Bias1 )
SP = + G 2 0 + Bias 3
0 Bias 2
Bias1 = 100%
Bias2 = 100%
Bias3 = 0 SP = 0,5 [QA]
G1 = 0,5
G2 = 0
Muitas vezes o controle requer uma constante de relação ajustável pelo operador. No último exemplo
a relação era fixa. Neste exemplo, ela deve ser ajustável entre 5 e 10.
Para se conseguir isto, a figura 4.12.1 deve ser complementada com os blocos mostrados na figura
4.12.2.
Q =0-80Kg/s
A
AI AD J
002 099
4 233
A
ARTH C
051
67
(QB ) (Y)
2 39
B
SP
C
A
(SP) 225 4 (QA )
D
E
233 (K)
O bloco do frontal (027) pode ser configurado com AEZ=5 e AEM=10, e ter a saída do bloco de
ajuste conectada à entrada E. Isto permite ao operador ajustar e visualizar a constante de relação
entre 5 e 10.
Como os valores são os mesmos do exemplo 2, pode-se usar a mesma equação (2):
4.36
Tabelas e Funções
QA 80 [ Q A ]
= ( 2)
QB 20 [ Q B ]
Relação Mínima:
[ QA ] 4
4 = 5 [ Q B ] = [ Q A ], [ Q B ] = 0,8 [ Q A ] ⇒ [ Q B ] = SP (7 )
[ QB ] 5
Relação Máxima:
[ QA ] 4
4 = 10 [ QB ] = [ QA ]
[ QB ] 10
c) O bloco aritmético pode ter a relação ajustável conectada à entrada C e [QA] na entrada A.
Se Bias3 = G2 = 0
( Bias1 )
Saída = G1 . A = SP (9 )
( C + Bias 2 )
[ Q A ] ( Bias1 )
0,8 [ Q A ] = G1 .
( 0 + Bias 2 )
Bias1
0,8 = G1 . ( 10 )
Bias 2
( Bias1 )
0,4 [ Q A ] = G1 . [ Q A ]
( 100 + Bias 2 )
( Bias1 )
0,4 = G1 . (11)
( 100 + Bias 2 )
Bias2 = 100
Bias1 = 80
Configuração do Bloco:
4.37
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
I LIA Entrada A 0
I LIB Entrada B Endereços 0
0 à 170 / 225 à 240
I LIC Entrada C 0
I LID Entrada D 0
C AGN1 Ganho G1 -30,000 à +30,000 1,000
4.38
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
CURVA n
A SAÍDA 75/76
ENTRADA
Este bloco lineariza o sinal de entrada de acordo com a curva estabelecida na Função 31 - Curva de
Linearização (blocos 109 a 116), configurada no Loop G. Esta curva pode ser configurada com 13,
26, 52, 78 ou 104 pares de pontos X, Y interconectados por segmentos de reta. As curvas que podem
ser construídas estão indicadas na Tabela 4.31.1.
X → -102,00 à +102,00%
Y → -300,00 à +300,00%
Não é necessário ajustar todos os pontos disponíveis (13, 26, 52, 78 ou 104). Uma curva pode ser
definida por somente 4 pontos, plotando-se convenientemente estes pontos.
EXEMPLO:
Y%
150
100
50
20 40 60 80 100 X%
Considerando-se CLIN=1, a curva pode ser definida no bloco 109 do loop G com os seguintes pares
de pontos:
X1 = 20 Y1 = 50
X2 = 40 Y2 = 150
X3 = 60 Y3 = 150
X4 = 80 Y4 = 75
X1 é o valor mínimo considerado. Mesmo quando a entrada é menor que o valor de X1, no exemplo
20%, a saída corresponderá a Y1, 50% no exemplo.
4.40
Tabelas e Funções
O mesmo princípio não se aplica para o valor máximo. No exemplo, X4 = 80% é o último ponto
plotado. Se a entrada for maior que 80%, o programa pesquisará esse valor nos pontos restantes (X5
a X13). Se o valor não for encontrado (ou interpolado), será utilizada a saída correspondente ao X
imediatamente superior ao último plotado (no caso X5). É interessante notar que o valor Y
correspondente a este ponto Y5 pode assumir o valor default dos blocos de linearização (na função
31) ou valores anteriormente plotados. Para se garantir que o último valor de saída seja o desejado
deve-se plotá-lo no ponto correspondente ao máximo da entrada. No exemplo podemos fazer X5 =
100% → Y5 = 75% o que garante que qualquer X maior que 80% terá como saída um Y de 75%.
Endereço
I LIA Entrada A - Abscissa da curva 0
0 a 170/225 a 240
0-Nenhuma
1 →8/Curvas 1 →8
9-Curvas 1 e 2
10-Curvas 3 e 4
Curva de Linearização (Ver tabela 4.31.1 ou 11-Curvas 5 e 6
P CLIN 0
Função 31 - Curva de Linearização) 12-Curvas 7 e 8
13-Curvas 1 à 4
14-Curvas 5 à 8
15-Curvas 1 à 6
16-Curvas 1 à 8
4.41
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
TD s 1+TDs
A 77/78
1+Ts 1+Ts
Este é um bloco de compensação dinâmica o qual pode operar como função derivativa bem como
uma função de compensação "lead-lag". A seleção entre ambas as funções é feita pelo parâmetro
CDLL.
FUNÇÃO DERIVATIVA
s
O (s ) = T D I (s )
1 + Ts
Onde,
Quando T=0, o sinal de saída representa a taxa de variação do sinal de entrada no período
determinado por TD. Por exemplo, se o sinal de entrada varia numa taxa de 15% por segundo e TD=6
seg. (0,1 min.), o sinal de saída será 15 . 6 = 90% enquanto o sinal da entrada mantiver sua taxa de
variação. A saída retorna a zero quando a entrada fica constante.
Quando T=0 o sinal de saída é submetido a um atraso (LAG). A resposta a um sinal de entrada em
degrau com amplitude A é mostrada na figura 4.15.1.
ENTRADA SAÍDA
ATD
T
A
t0 t t0 t 0 +T t
4.42
Tabelas e Funções
1+T Ds
O (s ) = I (s )
1 + Ts
Onde,
A resposta a uma entrada em degrau com amplitude A para uma constante lag ATLA=1 e diversos
valores de constante Lead (ATLE) é mostrado na figura 4.15.2.
Atle = 2
1.5 O (tO)=O+A . tO
T
SAÍDA 1 Input
0.5
A
O 0
T
tO tO+T TEMPO
Este bloco é muitas vezes usado em loops com controle feedforward. Esta função compensa a
diferença da constante de tempo entre a variável controlada e a variável manipulada. As figuras a
seguir mostram um bloco lead-lag inserido entre o sinal da variável de entrada e o somador que
efetua o feedforward.
LEAD
LAG +
VAPOR
FT
SP
TIC
PV
PRODUTO
FRIO TT
PRODUTO
AQUECIDO
4.43
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
A figura 4.15.4 mostra a resposta do sistema em malha aberta para uma variação em degrau na
vazão de vapor.
VAZÃO DE
VAPOR
TEMPERATURA
DE SAÍDA
0 t t
1
Nota: Constante de tempo é o tempo requerido para a variável alcançar 63,2% do valor final para
uma mudança em degrau.
A figura 4.15.5 mostra a resposta do sistema em malha aberta para uma variação em degrau na
variável controlada.
VAZÃO DO
PRODUTO
TEMPERATURA
DE SAÍDA
0 t2 t
Fig 4.15.5 - Resposta em malha aberta para uma variação em degrau da vazão de fluido.
O bloco também pode ser usado para gerar uma constante de tempo.
Neste caso, usar o parâmetro ATLE com o valor "0" e ATLA = constante de tempo desejada.
4.44
Tabelas e Funções
4.45
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
A p
79/80
B t GAS: QC = Q P K
T
C QL LIQ: Q C = Q
D QH
Este bloco é usado para compensar vazão de gás em pressão e temperatura, vazão de líquidos por
temperatura e vazão de vapor saturado por pressão ou temperatura.
O sinal de entrada deve ser linear com a vazão, ou seja, para sinais provenientes de transmissor de
pressão diferencial a raiz quadrada deve ser extraída no bloco de entrada analógica.
Para transmissores com sinal linear com a vazão (ex. turbina) a extração de raiz quadrada na fórmula
de compensação é desnecessária. A utilização ou não da raiz quadrada na fórmula é selecionada no
parâmetro CTYP.
É possível alcançar alta rangeabilidade, usando 2 transmissores calibrados em ranges diferentes. Por
esta razão o bloco tem um parâmetro (ALL) que determina a porcentagem do range correspondente
ao valor mais alto do range inferior.
Se QH ≤ALL Q = QL . ALL
100
Valores de entrada podem variar de -102 à +102%. Valor de saída estará entre -2% a +102%.
P K
QC = Q.
T AP + BT + C
Onde,
Qc - Vazão compensada
TP
K= . ( AP P + BT P + C )
PP
APP + BTP + C = ZP
Onde,
P = P 0 + αP.p / 100
T = T 0 + αT .t / 100
Onde,
Por exemplo:
Po =2 bar
Po =2+1,013=3,013
Por exemplo:
A influência do fator de supercompressibilidade deve ser calculada (para gases) dentro do range de
compensação. Devem ser selecionados três pontos representativos das tabelas termodinâmicas.
4.47
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
Pi K
Wi=
T i AP i BT i + C
+
Algumas vezes as relações são mais apropriadas para descrever o comportamento do gás.
P 1 p 1
. or .
T AP + C T BT + C
Para um grande número de aplicações a correção P/T é uma boa aproximação sendo possível usar
A=B=0 e C=1 desde que o fator de supercompressibilidade de projeto do medidor seja 1 (Zp). Caso
Zp não seja um e se deseje apenas a compensação de P e T o fator AP + BT + C deve ser igualado a
APP + BTP + C ou Zp.
(A + BT R + CT R 2 )
Qc = Q .
K
Onde,
TR = T/TC
TR - Temperatura Reduzida
TC - Temperatura crítica
K = dp
A curva característica para o vapor saturado é quase linear para os ranges de compensação
normalmente utilizados.
EXEMPLO:
Neste caso é melhor utilizar a fórmula para líquidos. O sinal de pressão deve ser conectado à entrada
B de maneira que TR torne-se P. Devem ser utilizadas as seguintes correções:
4.48
Tabelas e Funções
TC = 1.
No exemplo:
A = 0,2155
B = 0,49315
C=0
Se um elemento primário foi calculado para P = 20 bar abs, para cancelar a densidade quando P = 20
bar abs temos K = 10,08, ou seja, a densidade do vapor saturado a 20 bar. Coeficientes A, B e C
podem ser determinados de maneira semelhante à já mencionada.
0-Gás;
1-Líquido;
I CTYP Tipo de Compensação 2-Gás Sem √; 0
3-Líquido Sem √
R C-AP ∝p 0 à 10 E 37 0
R C-TO T0 0 à 10 E 37 273,15
R C-AT ∝t 0 à 10 E 37 0
4.49
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
ENTRADA DIGITAL 0
8A/7A CH1
1 91/95
2
∆I
92/96
TOT v
FSV 1
PULSOS
FATOR FE 93/97
TOT m
DENSIDADE +
A X
- 94/98
∆I
B
LIMPA
C
Este tipo de bloco serve tanto para entrada binária como para entrada de pulsos provenientes de
medidores de Vazão que geram pulsos proporcionais à variável medida. Exemplo: turbina, medidor
tipo oval, tacômetro, etc.
Trabalhando como entrada de pulsos ele permite a correção da frequência pelo fator do medidor e por
um fator de compensação dado pela entrada A (Por exemplo, densidade no caso de turbina).
CTYP = 0 - O bloco trabalha como entrada binária (CH1 em 0). As saídas 92/96, 93/97 e 94/ 98 não
são atualizadas.
CTYP = 1 - O bloco trabalha como entrada binária inversora (CH1 em 1). As saídas 92/96, 93/97 e
94/98 não são atualizadas.
Saída 93/97 - totalização dos pulsos de entrada sem a compensação da entrada A. (Compensação
de densidade, por exemplo).
Saída 92/96 - número de pulsos já compensados pela entrada A. Pode ser utilizado num totalizador
externo.
Saída 94/98 - valor totalizado compensado. Caso a entrada B esteja presente, o sinal em 94/98 será
a diferençado número de pulsos da medida e da entrada B.
4.54
Tabelas e Funções
1
t= = 2,5ms
400
1
t =8 = 8ms
1000
NOTA: Para frequência aproximada 0Hz, o tempo de atualização será mais longo. Portanto,
somente para frequências muito baixas é que o tempo de atualização é mais longo que o
ciclo do controlador.
Em medidores tipo turbina ou vortex, um fator para cada tipo de fluido determina o número de pulsos
por unidade de volume.
Este fator é fornecido diretamente pelo fabricante do medidor ou é calculado como segue:
f [ Hz ] [ pulsos ]
FTR = = (1)
qV [ unid . de vol. ] [unid . de vol. ]
f
qV = (2)
FTR
Entretanto, alguns fabricantes usam o fator do medidor como o inverso do aqui descrito.
Portanto,
qV = FSV . f (4)
O CD600 combina as equações (2) e (4), permitindo o uso de ambos os fatores sem necessidade de
cálculo adicional:
FSV
qV = .f (5)
FTR
Se o fator for dado em pulso/volume o valor de FTR deverá ser ajustado no parâmetro AFTR e FSV
deverá ser igual a 1 no parâmetro AFSV.
Se por outro lado, o fator for dado em volume/pulso, FSV é ajustado em AFSV e FTR será 1
(parâmetro AFTR.
4.55
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
Quando o bloco é usado como totalizador de pulsos, as saídas 91/95 fornecem um sinal Q de 0 a
100%, proporcional à vazão instantânea de acordo com a seguinte equação:
qV
Q= .100 [ % ] (6)
MFL
Onde, MFL é a frequência para a máxima Vazão esperada. MFL deve ser ajustado no parâmetro
AMFL.
Consideremos o caso de medição de vazão. A vazão pode ser totalizada em volume e corrigida pela
densidade para fornecer a vazão em massa ou em volume nas condições de referência.
A densidade, a qual pode ser calculada pelo bloco compensador de vazão (Função 16) ou por um
bloco de polinômio (Função 17), é conectada à entrada A. O valor da entrada de 0 a 100% é
transformado em unidades de engenharia pelos parâmetros AZDN e AMDN.
O valor da densidade multiplicado pelo número de pulsos fornece a vazão em massa. Este valor
também pode ser formulado de maneira a fornecer um fator de correção para a densidade com o
objetivo de se ter uma indicação de vazão em volume sempre nas mesmas condições de leitura (Ex.
15 ºC).
Este parâmetro define o número mínimo de pulsos para que o bloco efetue os cálculos. Este fator é
utilizado para otimizar a distribuição de tempo do processador. O valor default 32 significa que as
saídas do bloco são atualizadas a cada 32 pulsos na entrada.
LIMITE DE CONTAGEM
Observe que é semelhante à função 18, o máximo número de contagem enviadas ao contador em um
ciclo é 120. Os pulsos excedentes são armazenados para serem descarregados mais tarde. Para
evitar este problema, obedecer a relação:
AMFL
x( tempo de ciclo ) < 120
AFE
RESET DO TOTALIZADOR
Um nível lógico alto na entrada C reseta o totalizador e o mantém em zero, enquanto o mesmo estiver
presente.
O totalizador das saídas TOTV (Totalização em Volume) e TOTN (Totalização em Massa) tem 8
números digitais disponíveis somente para a entrada G dos blocos Frontal do Controlador. Veja Bloco
F18 -Totalização Analógica para maiores detalhes sobre essas saídas.
4.56
Tabelas e Funções
Exemplo 1:
3
Uma turbina mede vazão de líquido, a uma taxa de 6m /min com uma frequência máxima de 600 Hz.
O sinal de 4-20 mA do medidor de densidade corresponde a uma variação de densidade de 0,1 a 1,1
3 3
g/m . O contador deve incrementar uma contagem a cada 1m .
qv = 6m 3 / min = 0, m 3 / s
f = 600Hz
600
FTR − = 6000 pulsos / m 3
0,1
0,1
FSV − = 0,0001666
600
AFTR = 6000
AFSV = 1
AFE = 1
AMFL = 0,1
AZDN = 0,01
AMDN = 1,1
APLS = 32 (default)
CTYP = 2
CMFR = 1
Exemplo 2:
Uma importante aplicação deste bloco é o controle de relação de vazão de 2 fluidos ou mesmo o
controle de vazão simples. É possível obter um controle mais preciso se o Setpoint for em pulsos e se
for conectado à entrada B. Usando-se os mesmos valores do exemplo 1 pode-se obter a seguinte
configuração:
TURBINA DE MEDIÇÃO
DA VAZÃO CONTROLADA A L/R
TOT
8A 067 225 031
83
P/DI B
071
GANHO AJUSTÁVEL
B BLK 051
X G1 - GANHO AJUSTÁVEL
ARTH
051 BIAS1 = 0
LOOP G BIAS2 = 1
BLK118 BIAS3 = 1
151 B G2 = 0
K01 = 50
PID
039
47 BLK = 067
ATU = 0,001
A AMFL = 0,1
40 A/M
035
39
A
CO
009
6B
4.57
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
0 → f<500 Hz
I CMFR Faixa de frequência do medidor 1
1 → f>500 Hz
4.58
Tabelas e Funções
CURVA n
A SP
DESVIO SP
107/109
PAUSA t
t
229/230
B REGISTRO DSP
PROGRAMADOR
DE TEMPO 108/110
TERMINO
PAUSA RESET
C D
A função deste bloco é gerar um sinal de saída em função do tempo de acordo com a(s) curva(s)
plotada (s) nos blocos 109 a 116 (Função 31). O tempo deve ser plotado no eixo X e a
correspondente saída em Y. A seleção das curvas utilizadas é feita no parâmetro CLIN. A saída desta
curva está disponível em 107/109.
Quando o tempo configurado é alcançado, saída "TÉRMINO" (108/110) comuta para nível lógico alto,
indicando fim da "batelada". A contagem de tempo pára em 100% e a variável pára no valor
correspondente. Esta situação permanece até que um nível lógico alto na entrada D resete o bloco
retornando ao ponto inicial da curva. O retorno da entrada D ao nível lógico baixo reinicia o processo.
O processo de geração de sinal sempre inicia no ponto X da curva, estabelecido pela entrada B. Se
nada é conectado a B ou B= 0%, o processo inicia a partir de t=0%. Por exemplo, caso um sinal de
25% seja conectado a B e o máximo tempo programado é de 2 minutos, o processo iniciará no ponto
equivalente a 30 segundos (a saída correspondente ao período de 0 a 30 segundos será suprimida).
Este bloco também compara o sinal gerado com a entrada A. Se o desvio for maior que o valor
ajustado em ADEV, a programação de tempo pára até que o desvio seja menor que ADEV. Esta
função pode ser usada para comparar o valor de Setpoint com a variável, de maneira a se evitar que
haja um desvio excessivo entre estes 2 valores. Se esta função não for necessária, o parâmetro
ADEV deve ser fixado em 100% ou conectar a saída "SP" à entrada "A".
- Quando o desvio entre a saída "SP" e a entrada A exceder o valor do limite ajustado (parâmetro
ADEV).
A contagem de tempo pode ser avançada ou atrasada manualmente através das teclas <∆> e <∇>,
desde que as saídas 229/230 estejam no display.
Parâmetro CLIN seleciona a(s) curva(s) do loop geral que será(o) usada(s) para gerar o sinal de saída
do bloco. As curvas são estabelecidas na Função 31 - Curva de Linearização (Blocos 109 a 116).
Esta curva pode ser configurada com 13, 26, 52, 78 ou 104 pares de pontos X, Y interconectados por
segmentos de reta. As curvas que podem sem construídas estão indicadas na tabela 4.31.1 - pág
4.60. CUNI estabelece a unidade de tempo (horas ou minutos) e CTME determina o tempo máximo,
isto é, o tempo equivalente a X=100%.
4.61
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
0 - Minutos
I CUNI Unidade de tempo 0
1 - Horas
P CTME Tempo correspondendo a 100% 0,00 - 300,00 60,00
P ASPD Velocidade de Atuação 0,00 - 200,00%/s 10,00%/s
4.62
Tabelas e Funções
0 3
131/132
1 4 133/134
135/136
2 5
A B C
Este bloco efetua diversos tipos de operações lógicas de três entradas A, B e C. Se uma entrada não
estiver conectada ela não será considerada na operação, ou seja, a operação lógica será efetuada
somente com 2 entradas.
A tabela 4.24.1 mostra as diversas operações lógicas disponíveis. A escolha é feita pelo parâmetro
CLOG.
Quando o resultado da operação for um nível lógico 1, a saída será 100%, caso contrário será 0%.
ENTRADAS* SAÍDAS
A B C OR(0) AND(1) XOR(2) NOR(3) NAND(4) NXOR(5)
0 0 0 0 0 0 1 1 1
0 0 1 1 0 1 0 1 0
0 1 0 1 0 1 0 1 0
0 1 1 1 0 0 0 1 1
1 0 0 1 0 1 0 1 0
1 0 1 1 0 0 0 1 1
1 1 0 1 0 0 0 1 1
1 1 1 1 1 1 0 0 0
0 0 0 0 0 1 1 1
0 1 1 0 1 0 1 0
1 0 1 0 1 0 1 0
1 1 1 1 0 0 0 1
0 0 0 0 1 1 1
1 1 1 1 0 0 0
4.69
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
Um sinal de 0 a 100% conectado a uma das entradas será interpretado como segue:
0 - OR 3 - NOR
I CLOG Definição da Operação Lógica 1 - AND 4 - NAND 0
2 - XOR 5 - NXOR
0 - Sem inversão
1 - Inverte entrada A
2 - Inverte entrada B
3 - Inverte entradas A e B
I CNOT Inversão das Entradas 0
4 - Inverte entrada C
5 - Inverte entradas A e C
6 - Inverte entradas B e C
7 - Inverte entradas A, B e C
4.70
Tabelas e Funções
ENTRADA
t
1
t
A 2 137/138
3 t t t
SAÍDA
t
4
t
5
Este bloco permite efetuar atraso em um sinal digital conforme definido no parâmetro CACT. O tempo
de atraso é estabelecido no parâmetro ADEL.
Endereço
I LIA Entrada A (Interpretação Digital) 0
0 a 170/225 a 240
0 – Nenhuma
1 - Na Subida
2 - Na Descida
I CACT Tipo de atuação 0
3 - Subida e Descida
4 - Subida Monoestável
5 - Descida Monoestável
P ADEL Tempo de atraso 0,01 min à 180,00 min 1,00 min
4.71
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
MAIOR 139/141
A
143/145
B SELETOR
MENOR 140/142
C 144/146
INVERSOR
D
As duas saídas fornecem, respectivamente, o maior e o menor valor entre as três entradas A, B e C,
sendo que qualquer entrada não conectada é desprezada.
A entrada D serve para inverter as saídas. Quando D está em nível alto, a primeira saída fornece o
menor valor e a segunda o maior.
I LIA Entrada A 0
4.72
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
233/234
DSP
REGISTRO
Este bloco contém um registrador que pode ser atuado pelas teclas <∆> e <∇>, nas seguintes
condições:
b) A saída do bloco é conectada a um bloco da Função 29 - Seletor de Entrada (Blocos 103 a 106)
ou a um bloco da Função 27 - Seletor Interno / Externo (Blocos 097 e 098), cujas chaves
internas direcionam o sinal de registro diretamente para sua saída. Esta saída deve ser
conectada a qualquer bloco de visualização mencionado no item a), e deve ser selecionada para
ser indicada no display frontal.
A saída pode variar de -102,00 à +102,00%. O limite inferior é ajustado no parâmetro ALOW e o limite
superior no parâmetro AUPP. A velocidade de atuação é ajustada por ASPD.
<∆> - A saída do bloco comuta para o valor ajustado em AUPP, por exemplo, 100%
<∇> - A saída do bloco comuta para o valor ajustado em ALOW, por exemplo, 0%
Quando <∆> é pressionada a saída comuta para o limite superior AUPP (normalmente 100%).
Quando <∆> é solta a saída retorna ao limite inferior ALOW (normalmente 0%).
4.74
Tabelas e Funções
0 - Valor Analógico
I CTYP Tipo de Atuação 1 - Chave com Trava 0
2 - Push-Button
4.75
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
A
0 CH1 237/238
1 239/240
Este bloco seleciona uma das entradas como sinal de saída por meio da chave CH1. A chave é
ativada por um nível lógico alto na entrada C (CH1 vai para posição "1").
As entradas e a saída podem variar de -102,00 à +102,00%. É possível travar a chave CH1 na
posição "0", através do parâmetro CLCK.
Exemplo:
AI AI
001 002
2 4
A
L/R
031
225
A B
ISEL
103
237
A
FV
027
Nesta configuração, se a chave CH1 do bloco 103 está na posição "0", o atuador de registro não pode
ser atuado.
Se CH1 está na posição "1" e o bloco 031 está em Local, o atuador de registro do bloco 031 pode ser
atuado.
4.76
Tabelas e Funções
I LIA Entrada A 0
Endereços
I LIB Entrada B 0
0 a 170/225 a 240
I LIC Entrada C - Chaveia CH1 0
0 – Não
I CLCK Trava CH1 na posição 0 0
1 – Sim
4.77
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
147/149
CH1 0
A
1
148/150
Este bloco direciona o sinal de entrada para uma das duas saídas, através da atuação da chave CH1.
Quando CH1 é atuada (nível lógico alto em B), a entrada é direcionada para a saída 148/150.
Quando a chave é comutada, o sinal de saída não selecionado poderá ser mantido na última posição
ou ir para 0 ou 100%, conforme determinado pelo parâmetro CLST.
Exemplo:
Este bloco é útil no controle de pH para congelar a entrada, enquanto estiver calibrando o transmissor
de pH. Este é o melhor método e o mais frequentemente usado.
Para este caso o bloco OSEL pode ser usado como uma chave Sample-and-Hold.
Transmissor de pH
AI
A
B
OSEL ADJ CTYP=1
147/149
B D
APID FV MND=HLD
O bloco ADJ é usado aqui, para alterar o hold On ou OFF. Quando ele está em OFF (a entrada B do
bloco OSEL está em nível lógico baixo) o sinal passa através do bloco OSEL. Quando (a entrada B
do bloco OSEL está com nível lógico alto) a função hold está em ON, a entrada permanece no último
valor do bloco APID. Portanto, o transmissor de pH pode ser calibrado sem sofrer distúrbios.
4.78
Tabelas e Funções
0 – Não
I CLCK Trava a chave CH1 na posição 0 0
1 – Sim
4.79
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
A função deste bloco é armazenar pares de pontos X, Y para as curvas, utilizadas nos seguintes
blocos:
Função 14 - Linearização
A mesma curva pode ser usada por diferentes blocos de loops diferentes, e deve ser alocada no Loop
Geral (Loop G).
Cada bloco contém 13 pontos definidos pelos pares X, Y. A curva é determinada por esses pontos
ligados por segmentos de reta.
Se a curva necessita de mais de 13 pontos, os blocos podem ser agrupados como mostrado na
tabela 4.31.1.
Por exemplo, um gerador de Setpoint que necessite de 1 curva com 70 pontos pode ser configurado
com o parâmetro CLIN=15 que permite o agrupamento de 6 curvas (6 . 13 = 78 pontos).
Quando é utilizado mais de um bloco para representar uma curva, a primeira parte da curva é definida
pelo primeiro bloco, a segunda, pelo segundo e assim por diante.
Exemplo:
100 800
400
0 0 T(SEG)
(%)
0 50 100
4.80
Tabelas e Funções
Para representar esta curva de 17 pontos, são necessários 2 blocos. Se o bloco gerador de Setpoint
está configurado com CLIN=9, os blocos 109 e 110 serão configurados conforme a tabela 4.31.2.
4.81
CD600 – Manual de Instruções, Operações e Manutenção
É recomendado programar o último ponto da curva com um valor máximo possível para a entrada
(X). Por segurança é conveniente programar o último X com 102% e o último Y com o valor
apropriado.
4.82
Seção 6
Especificações Técnicas
Alimentação e Consumo
A tabela abaixo especifica o valor máximo de corrente.
COM BACKUP + 08
SEM COM
ALIMENTAÇÃO TRANSMISSORES ALIMENTADOS
BACKUP BACKUP
E CONSUMO PELA FONTE INTERNA
(1) (1)-(2)
(1),(2) & (3)
24 Vdc -5%
390 mA 720 mA 883 mA
+25%
NOTAS:
NOTA 1: A fonte externa não deve ser usada quando o Terminal Portátil estiver
comunicando com o controlador.
NOTA 2: O Terminal Portátil, também pode ser alimentado diretamente pelo controlador se:
O sistema de retenção de dados na memória é obtido com alimentação interna por bateria
que torna a memória não volátil. Esta bateria interna é de lítio, não recarregável e possui uma
autonomia mínima de 10 anos.
6.1
CD600 - Manual de Instruções, Operações e Manutenção
ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS
IMPEDÂNCIA/
Q TIPO PRECISÃO
CARGA
(1)
4-20mA/ 0-20mA 250 Ω
Entrada
8 ±0,010V
Analógica 1-5V/0-5V 1MΩ
Saída (2)
4 4-20mA/0-20mA máx. 750 Ω ±0,050mA
Corrente
Saída (3)
4 1-5V/0-5V mín. 1,5 KΩ ±0,015V
Tensão
NOTAS:
(1) A configuração de uma entrada para trabalhar em corrente é obtida através da colocação
de resistor shunt de 250 Ohms em local apropriado na borneira do aparelho. A posição de
cada resistor shunt é marcada com o número correspondente da entrada.
(2) Quando o controlador possui estação de "backup", as saídas de corrente devem ser
configuradas apenas em 4-20 mA.
Quantidade: 04
Tipo: Contato Seco ou Tensão (PI1, PI2, DI1 e DI2)
Freqüência: 0 a 10KHz (PI1 e PI2)
Precisão: 0,05% (10Hz f<10KHz)
0,3% (1Hz ≤f ≤10Hz)
Reconhecimento de Nível Lógico "0": Contato fechado com resistência máxima de 200 Ohms
ou Tensão de 0 a 1,7 Vdc
Reconhecimento de Nível Lógico "1": Contato aberto com resistência mínima de 10K Ohms ou
Tensão de 3 a 24 Vdc
NOTA:
O comportamento mecânico real de uma chave não gera uma mudança de estado
instantânea definida, portanto, o sinal na entrada digital oscila por alguns milisegundos,
causando uma interpretação errada do estado do relé.
Quantidade: 08
Tipo: Coletor Aberto (Vce máx. = 45Vdc, Ice máx. = 100mA)
Quantidade: 01
Tipo: Coletor Aberto
(Vce máx. = 50 Vdc; Ice máx. = 100 mA)
Observação:
No caso de falha da placa principal o transistor referente a esta saída é cortado. Deve ser
conectado como as saídas digitais (veja fig. 6.4).
6.2
Especificações técnicas
ATENÇÃO:
Usar "VEXT" sempre que for conectada cargas indutivas nas
saídas digitais. Veja Diagramas de Conexão (Fig 6.4) e "VEXT"
(Fig 6.1). O uso de VEXT é recomendado para prevenir danos ao
transistor, devido à sobretensão durante a comutação.
Observação:
O VEXT oferece proteção aos transistores através de diodos ligados em paralelo com a
"CARGA". Veja Fig 6.1. Para ligação da fonte Ver Fig. 6.4.
VEXT
DO 1
DO n
N=2~8
DGND
CONDIÇÃO DE INSTALAÇÃO
PAINEL FRONTAL
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
6.3
CD600 - Manual de Instruções, Operações e Manutenção
CONECTOR DB - 9 TERRA DA
CARCAÇA
1
6
2
7 TRTC+
3
8
4
9
5
TERRA
DIGITAL
TRCV-
BORNEIRA A BORNEIRA B
6.4
Especificações técnicas
1 2 3 4 5 6 7 8
TERMINAL PARA FUSÍVEL
RESISTOR SHUNT
(250 OHM)
18 1
17 2
16 3 ALIMENTAÇÃO
15 4 110/220 VAC
OU 24 VDC
14 5
13 6
12 7
11 8
10 9 TERRA OU
9 10 CARCAÇA
8 11
7 12
6 13
5 14
4 15
3 16
2 17
1 18 CONECTOR PARA
A B COMUNICAÇÃO
smar
6.5
CD600 - Manual de Instruções, Operações e Manutenção
ENTRADAS ANALÓGICAS
TRANSMISSOR TRANSMISSOR
AIi1 18A AGND 9A
SAÍDAS ANALÓGICAS
a) TENSÃO b) CORRENTE
CD600 CD600
BORNEIRA BORNEIRA
VOI 13A + CO1 6B +
- -
RECEPTOR ATUADOR
AGND 9A AGND 10B
ENTRADAS DIGITAIS
a) CONTATO SECO b) TENSÃO
CD600 CD600
BORNEIRA BORNEIRA
PI1 8A PI1 8A 3 a 24V
1 MAX<100mA
DO1 6A VEXT 2A
CARGA CARGA (RELÉ)
I MAX<100mA
VCE<45 VCD
DGND 18B DO 6A
DGND 18B
6.6
Seção 9
Instalação
Verificação Inicial
Ao receber o controlador CD600, verifique se:
• O manual de operação, terminal portátil e interface estão em anexo, conforme sua ordem de
compra.
Alimentação
Para se obter uma operação estável e confiável do sistema, é indispensável que o suprimento de
energia seja de alta qualidade, devendo atender os requisitos da tabela abaixo:
Condições Ambientais
A temperatura e a umidade na sala de controle devem estar dentro dos ranges especificados abaixo:
• Temperatura: 0 a 43° C
• Umidade: 5 a 90% RH (não condensada).
Pureza do Ar
3
Na sala de controle a quantidade de poeira no ar deve ser, de preferência, menor que 0,2 mg/m . É
particularmente desejável que se minimize a quantidade de gases corrosivos e partículas condutoras
no ar.
Vibração
O equipamento deve ser instalado, onde não esteja sujeito a vibração maior que:
• Aceleração g ≤ 0,3 g;
• Freqüência f ≤ 100 Hz;
2
• Amplitude a=500.g/f (mm).
O "ruído" deve ser reduzido ao máximo para evitar a interferência no funcionamento dos
equipamentos. São eles:
9.1
CD600 - Manual de Instruções, Operações e Manutenção
a) Transmissor de Radiofreqüência
• Não usar o rádio transmissor nas proximidades (menor que 1m) de instrumentos, ou
dentro de qualquer painel;
b) Ruídos de Relês
c) Qualidade do Aterramento
INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Dimensões
As dimensões do controlador e do corte no painel para instalação do CD600, são mostradas na fig.
9.1.
9.2
Instalação
494,5
( 19,469 )
ESPESSURA DO PAINEL
PAINEL FRONTAL
PAINEL TRASEIRO
(5.413)
137,5
(6.398)
(5.669)
162,5
144
DIMENSÕES mm (pol) 72
67,5 (2.835)
(2.658)
22
(0.866)
CORTE DO PAINEL
+0.039
+1,0
-0
(5.433) - 0
+0,2
PARA UMA UNIDADE: Y=68 0
PARA VARIAS UNIDADES: Y= [N.68 + (N-1).11] +1
-0 (mm)
138
N= NÚMERO DE CONTROLADORES
PARA MONTAGEM DE VÁRIAS UNIDADES USE O ESPAÇADOR FORNECIDO,
ENTRE CADA DUAS UNIDADES.
+1,0
68 -0
+0.039
(2677) -0
Layout do Painel
FIAÇÃO
Aterramento
No painel, no qual serão instalados os controladores, deverão ser colocadas duas barras de terras:
9.3
CD600 - Manual de Instruções, Operações e Manutenção
• Barra de Terra de Carcaça: é a barra onde é feito o aterramento da planta. O terra de carcaça
de cada CD600 (vide Fig. 6.3 - pág. 6.3) é ligado à esta barra (vide Fig. 9.2).
• Barra de Terra Analógico: é a barra onde são ligados os retornos(-) das entradas e saídas
analógicas e também a fonte de 24 Vdc interna. O terra analógico de cada CD600 (vide Fig. 6.3
- pág. 6.3) também deve ser ligado à esta barra (vide Fig. 9.3).
Cada controlador deverá ter sua própria ligação para os dois tipos de terra. Vide figuras 9.2 e 9.3.
CERTO ERRADO
CERTO ERRADO
Notas:
• O terra digital (borne DGND) é interligado internamente ao terra analógico (borne AGND).
• Caso use uma mesma fonte de 24 Vdc para alimentar o controlador, cargas das saídas digitais
e/ou transmissores, o terra ( - ) da fonte deverá ser ligado somente ao borne de alimentação ( - )
do CD600. O terra ( - ) desta fonte deve ser isolado de sua carcaça.
9.4
Instalação
CD600 FONTE
2A,Vext
DO
DGND
14A,24Vdo
TX
E. A
RESISTOR SHUNTS
PARA E.A.
AGND
RESISTOR SHUNTS
PARA E.A.
E. A TX
AGND
CARGA
S. A.
GERADOR
CARGA DE TENSÃO
S. V. + -
BARRA DE TERRA
ANALÓGICO
GERADOR
DE TENSÃO
+ -
E. A
TENSÃO
-ISOLADOR
E. A DE SINAL
TENSÃO +
CD600 FONTE
~
ALIM. ALIM. DC BARRA DE TERRA
~ 24 Vdc
DA CARCAÇA
+ -
2A,Vext
TX
E. A
RESISTOR SHUNTS
PARA E.A.
AGND
RESISTOR SHUNTS
PARA E.A.
E. A TX
AGND
CARGA
S. A
GERADOR
CARGA DE TENSÃO
S. V BARRA DE TERRA + -
ANALÓGICO
GERADOR
DE TENSÃO
+ -
E. A
TENSÃO ISOLADOR
DE SINAL
E. A
TENSÃO
9.5
CD600 - Manual de Instruções, Operações e Manutenção
Comunicação
Para cada controlador ligado na linha de comunicação deverá ser montado um conector tipo DB9
como mostrado na fig. 9.6.
PAINEL1 PAINEL2
Gnd digital
Para
Interface
NOTA
Observar que nesta instalação, os terras digitais de todos os controladores são interligados pelo
cabo de comunicação. Portanto, para evitar qualquer loop de corrente, as barras de terra
analógico dos painéis deverão estar aterradas num mesmo ponto.
Alarme
Quando as saídas digitais e ou saída de "falha" forem usadas para acionar relés, lâmpadas, etc,
deve-se tomar as seguintes precauções:
A especificação das lâmpadas deve ser determinada de acordo com os seguintes pontos:
• A tensão nominal da lâmpada não deve exceder a tensão máxima coletor emissor das saídas
digitais do controlador (45 Vdc);
Quando acionar relés e solenóides através de contatos dos controladores (saídas digitais e saídas de
falha do controlador) certifique-se que:
• Todas as cargas comandadas pelas saídas digitais e falha sejam projetadas somente para
tensão DC (tensão máxima 45 Vdc);
9.6
Instalação
• Os relés e solenóides, estão especificados com tensões tão baixas quanto possíveis, com o
propósito de aumentar a segurança de operação;
• O terminal positivo da fonte esteja ligado no borne 2 A (Vext), colocando assim, um diodo em
paralelo com as bobinas dos relés e dos solenóides, pois estas são cargas indutivas e na
comutação geram uma tensão reversa. Sem este procedimento, este fenômeno danificará o
circuito das saídas digitais.
As cargas ligadas nas saídas digitais de um mesmo controlador, deverão ter a mesma tensão de
alimentação.
CD600
FONTE
24 Vdc
+ -
2A,Vext
CARGA
INDUTIVA
SD
17B,18B
NOTA
A configuração acima poderá ser usada desde que o negativo da fonte ( - ) seja isolado do terra
analógico (borne AGND).
Sempre que possível, instale os cabos de sinal em bandejas separadas dos cabos de potência. A
instalação de cabos de sinal e cabos de potência na mesma bandeja deve satisfazer uma das três
condições:
ISOLADOR
CABOS DE CABOS DE
SINAL POTÊNCIA
9.7
CD600 - Manual de Instruções, Operações e Manutenção
2) Prever uma folga entre os cabos de potência e sinal através do uso de uma bandeja de cabos,
como ilustrado nas figuras 9.9 e 9.10.
NOTA
Se os cabos de potência que operam em uma tensão maior que 220 V e uma corrente maior que
10 A não são blindados, sua distância com os cabos de sinal deve ser no mínimo de 60cm.
CABOS DE SINAL
>15cm
CABOS DE
POTÊNCIA
CABOS DE CABOS DE
SINAL POTÊNCIA
>15cm
NOTA
Ao utilizar cabos não blindados é recomendado usar uma chapa de ferro de, no mínimo 1,6mm de
espessura entre os cabos de sinal e de potência, como indicado na figura 9.11.
CABOS DE SINAL
1,6mm
CABOS DE POTÊNCIA
9.8