Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Tarciso Feijó da Silva1, Helena Maria Scherlowski Leal David2, Célia Pereira Caldas3, Elaine Lutz
1 Universidade do
Martins4, Susana Reis Ferreira5
Estado do Rio de Janeiro
(Uerj), Faculdade de
Enfermagem, Programa
de Pós-Graduação em DOI: 10.1590/0103-11042018S420
Enfermagem – Rio de
Janeiro (RJ), Brasil.
Orcid: https://orcid.
org/0000-0002-5623-
7475
tarcisofeijo@gmail.com
2 Universidade do Estado
do Rio de Janeiro (Uerj),
Faculdade de Enfermagem, RESUMO Ensaio de reflexão epistemológica que considerou os sentidos sobre o acolhimento.
Departamento de Saúde
Pública – Rio de Janeiro Os objetivos consistiram em analisar os sentidos sobre o acolhimento em saúde e identificar
(RJ), Brasil. sua relevância como estratégia de vigilância em saúde para a produção do cuidado na atenção
Orcid: https://orcid.
org/0000-0001-8002- primária. Na prática dos serviços de saúde, o acolhimento envolve relação e produção de saúde.
6830 Como instrumento de prática de vigilância em saúde, abarca não apenas a resolução de proble-
helenalealdavid@gmail.com
mas, mas converge para um cuidado sistematizado e integralizado. Nesse sentido, considerar
3 Universidade do Estado os significados e sentidos que ele contempla contribui para ressignificá-lo como ferramenta de
do Rio de Janeiro (Uerj),
Faculdade de Enfermagem vigilância em saúde, permitindo considerá-lo como uma estratégia de sustentação do paradigma
– Rio de Janeiro (RJ), Brasil. vigente de produção social da saúde.
Orcid: https://orcid.
org/0000-0001-6903-
1778 PALAVRAS-CHAVE Acolhimento. Atenção Primária à Saúde. Assistência integral à saúde.
celpcaldas@gmail.com
Vigilância em saúde pública.
4 Universidade do
Estado do Rio de Janeiro
(Uerj), Faculdade de ABSTRACT Essay of epistemological reflection that considered the senses of user embracement.
Enfermagem, Programa The objectives were to analyze the meanings of health care, and to identify its relevance as a
de Pós-Graduação em
Enfermagem – Rio de strategy of health surveillance for the production of care in primary care. In the practice of the
Janeiro (RJ), Brasil. health services, user embracement involves relation and production of health. As an instrument
Orcid: https://orcid.
org/0000-0002-6596- of health surveillance practice, it encompasses not only the resolution of problems, but converges
6477 to a systematized and integrated care. In this sense, considering the meanings and senses that it
elainelutzmartins@yahoo.
com.br contemplates contributes to re-signifying it as a tool of health surveillance and allowingto consider
5 Universidade
it as a strategy to support the current paradigm of social production of health.
do Estado
do Rio de Janeiro (Uerj),
Faculdade de Enfermagem, KEYWORDS User embracement. Primary Health Care. Comprehensive health care. Public health
Departamento de Saúde
Pública – Rio de Janeiro surveillance.
(RJ), Brasil.
Orcid: https://orcid.
org/0000-0002-7375-
2751
susanareisesilva@yahoo.
com.br
Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative
Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer
meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado. SAÚDE DEBATE | RIO DE JANEIRO, V. 42, N. ESPECIAL 4, P. 249-260, DEZ 2018
250 Silva TF, David HMSL, Caldas CP, Martins EL, Ferreira SR
A partir desse novo paradigma, a saúde uma especialidade profissional, dessa forma,
passou a ser vista como um conceito positivo a investigação e o tratamento não podem
na medida em que enfatizou os recursos sociais permanecer exclusivamente vinculados às
e pessoais, bem como as capacidades físicas especialidades médicas.
de cada indivíduo19. O conceito positivo de O Paradigma de Produção Social da Saúde
saúde é caracterizado como a capacidade de orientado pela vigilância em saúde assume a
ter uma vida satisfatória e proveitosa, confir- responsabilidade de reconstruir as práticas
mada geralmente pela percepção do bem-estar de saúde para dar conta da globalidade do
geral20. A saúde, a partir dessa nova lógica, não processo saúde-doença. A vigilância em saúde,
é responsabilidade exclusiva do setor saúde, assim, deve orientar a reformulação das prá-
indo além de um estilo de vida saudável na ticas assistenciais e coletivas18, devendo estar
direção de um bem-estar global19. implicada com as diferentes dimensões que
Segundo o Paradigma de Produção Social envolvem o processo saúde-doença, tais como:
da Saúde, salvo a natureza intocada, tudo que as necessidades sociais de saúde, a atuação
existe é produto da ação humana na sociedade, com enfoque em grupos de risco, a gestão
a partir de suas capacidades políticas, ideoló- da agenda para atendimento de demandas
gicas, cognitivas, econômicas, organizativas programadas e espontâneas e a articulação
e culturais. Uma sociedade poderá, pela sua das atividades de promoção, prevenção, tra-
produção social, acumular saúde ou produzir tamento e reabilitação22.
socialmente enfermidades8. O estado de saúde, Na prática da vigilância em saúde, destaca-se
assim, é um processo que está em permanente a relevância do princípio da territorialidade para
transformação e que deve ser entendido como identificação das prioridades, assim como da
um campo de conhecimento interdisciplinar, utilização adequada dos diferentes recursos
assistido na ótica da intersetorialidade, em existentes para atendimento das necessidades
coerência com o conceito de saúde como ex- de saúde da população. O indivíduo é o objetivo
pressão da qualidade de vida18. final da vigilância em saúde, mas deve ser consi-
Outros autores21 discorrem sobre os princí- derado no contexto da família, da comunidade,
pios que orientam o Paradigma de Produção do sistema social, do ambiente. Qualquer ação
Social da Saúde. Segundo os autores: o corpo de saúde que se pretenda realizardeverá incidir
humano é um organismo biológico, psicológico sobre esse conjunto. Um indivíduo não existe
e social, ou seja, recebe informações, organi- sozinho, isolado. Todo homem é resultado das
za, armazena, gera, atribui significados e os relações que estabelece23.
transmite, os quais produzem, por sua vez,
maneiras de se comportar; saúde e doença
são condições que estão em equilíbrio dinâ- Acolhimento: significados,
mico, estando codeterminadas por variáveis sentidos e possibilidades
biológicas, psicológicas e sociais, todas em
constante interação; o estudo, diagnóstico, Em linhas gerais, poder-se-ia dizer que o
prevenção e tratamento de várias doenças acolhimento está presente em todas as re-
devem considerar as contribuições especiais lações e encontros que são feitos na vida,
e diferenciadas dos três conjuntos de variáveis mesmo quando se está pouco implicado
citadas; a etiologia dos estados de doença é e envolvido com as relações e com os en-
sempre multifatorial; a melhor maneira de contros24. Acolher, nos serviços de saúde,
cuidar de pessoas que estão doentes se dá por significa admitir antes de tudo uma maneira
ações integradas, realizadas por uma equipe diferente de viver, ou seja, a atitude dos
multiprofissional; saúde não é patrimônio ou profissionais pode ser a porta de entrada
responsabilidade exclusiva de um grupo de ou de saída dos serviços de saúde1.
O debate que envolve o termo acolhimento o reconhece como um usuário com direitos em
a partir do advento da Política Nacional de relação ao serviço realizado, criando suas bar-
Humanização (PNH) ganhou nuances qualita- reiras e mecanismos de acesso; por outro lado
tivas nas diferentes políticas prescritivas e em é também visto como uma tecnologia leve do
outras referências. Os significados atribuídos à processo intercessor do trabalho em saúde que
palavra ora são convergentes, ora são distintos. ocorre em todos os lugares em que se constituem
Para a PNH, acolher é reconhecer o que o os encontros entre trabalhador e usuários26.
outro traz como legítima e singular necessida- Nessa lógica, Franco e colaboradores veem o
de de saúde. O acolhimento deve comparecer acolhimento como uma proposta para inversão
e sustentar a relação entre equipes/serviços e da lógica de organização e funcionamento
usuários/populações. Como valor das práticas dos serviços de saúde, tendo como base o
de saúde, o acolhimento é construído de forma atendimento de todas as pessoas que buscam
coletiva, a partir da análise dos processos de os serviços de saúde, garantindo acesso uni-
trabalho, e tem como objetivo a construção de versal, reorganização do processo de trabalho
relações de confiança, compromisso e vínculo com deslocamento das ações do médico para
entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes a equipe multiprofissional e qualificação da
e usuário com sua rede socioafetiva. De acordo relação trabalhador-usuário, a partir de parâ-
com a política, a partir da escuta qualificada metros humanitários que envolvem solidarie-
oferecida pelos trabalhadores às necessidades dade e cidadania27.
do usuário, é possível garantir o acesso opor- O acolhimento apresenta-se como uma es-
tuno desses usuários às tecnologias adequadas tratégia fundamental para a qualificação em
às suas necessidades, ampliando a efetividade uma perspectiva de promoção da ‘mudança’
das práticas de saúde25. no processo de trabalho, na reestruturação dos
Com a PNH, o acolhimento passou a ser serviços de saúde voltados para a integralidade,
considerado como uma das diretrizes de maior a humanização, a equidade e a resolutividade da
relevância ética/estética/política. Ética no atenção28 e como modo de operar os processos
que se refere ao compromisso com o reco- de trabalho em saúde de forma a dar atenção
nhecimento do outro, na atitude de acolhê-lo a todos que procuram os serviços de saúde29.
em suas diferenças, suas dores, suas alegrias, Constitui-se como ação que deve ocorrer
seus modos de viver, sentir e estar na vida; em todos os locais e momentos do serviço,
estética porque traz para as relações e os en- não devendo limitar-se ao recebimento da
contros do dia a dia a invenção de estratégias demanda espontânea para identificação de
que contribuem para a dignificação da vida e risco ou definição de urgências. Diferencia-se
do viver e, assim, para a construção da própria de triagem, uma vez que esta última se refere
humanidade; e política porque implica o com- a uma filtragem de quem pode e de quem não
promisso coletivo de envolver-se neste ‘estar pode ser atendido, baseada no que o serviço
com’, potencializando protagonismos e vida tem para oferecer, sem considerar as neces-
nos diferentes encontros24. sidades dos usuários. Acolher, para além, é
O acolhimento pressupõe uma dupla dimen- receber bem, com atenção e disponibilidade
são, pois se de um lado é visto como uma etapa para escutar, valorizar as particularidades de
do processo de trabalho, realizado em serviços cada caso, buscar uma forma de compreendê-lo
concretos – em particular no momento da e solidarizar-se com ele30.
recepção desses serviços –, que estabelece O acolhimento é visto como uma das formas
o modo como o serviço faz o seu primeiro de concretizar a humanização das práticas de
contato com a sua clientela, em um processo saúde, não devendo restringir-se somente à
mútuo de reconhecimento no qual o usuário se escuta, mas avançar para além da fala/expres-
reconhece como cliente do serviço e o serviço são verbal; é compreendido como um conjunto
Referências
1. Zauhy C, Mariotti H. Acolhimento: o pensar, o fa- 11. Mendes EV. Mesa redonda: saúde e qualidade de vida.
zer, o viver. São Paulo: Secretaria Municipal da Saú- Espaç. Saúde. 1995; 4(4):19-22.
de; 2002.
12. Pagliosa FL, Ros MA. The flexner report: for good
2. Alves R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e and for bad. Rev. Bras. Educ. Méd. [internet]. 2008
suas regras. Brasília, DF: Brasiliense; 1981. [acesso em 2017 maio 20]; 32(4):492-499. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_artt
3. Houaiss A, Villar MS. Dicionário Houaiss da língua ext&pid=S0100-55022008000400012.
portuguesa: com a nova ortografia da língua portu-
guesa. Rio de Janeiro: Objetiva; 2009. 13. Coelho IB. As propostas de modelos alternativos em
saúde. 2006 [acesso em 2017 jun 12]. Disponível em:
4. Morin E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, re- https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/
formar o pensamento. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand imagem/2147.pdf.
Brasil; 2003.
14. Organización Panamericana de la Salud; Organiza-
5. Kuhn TS. A teoria das revoluções científicas. 5. ed. ción Mundial de la Salud. Informe Dawson sobre el
São Paulo: Perspectiva; 1962. futuro de los servicios medicos y afines, 1920. Wa-
shington, DC: PAHO/OMS; 1964.
6. Fourez G. A construção das ciências: introdução à fi-
losofia e à ética das ciências. São Paulo: Universida- 15. Lavras C. Atenção primária à saúde e a organização
de Estadual Paulista; 1995. de redes regionais de atenção à saúde no Brasil. Saúde
Soc. [internet]. 2011 [acesso em 2016 dez 15]; 20(4):867-
7. Paim JS, Almeida-Filho N. A crise da saúde pública 874. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.
e a utopia da saúde coletiva. Salvador: Casa da Qua- php?pid=S0104-12902011000400005&script=sci_
lidade; 2000. abstract&tlng=pt.
8. Santos JLF, Westphal MF. Práticas emergentes de 16. Scherer MDA, Marino SRA, Ramos FRS. Ruptu-
um novo paradigma de saúde: o papel da universi- res and resolutions in the health care model: re-
dade. Estudos Avançados [internet]. 1999 [acesso flections on the Family Health Strategy based on
em 2017 jan 15]; 13(5):71-88. Disponível em: http:// Kuhn’s categories. Interface [internet]. 2004 [acesso
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid em 2016 dez 15]; 9(16):53-66. Disponível em: http://
=S0103-40141999000100007. www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S1414-32832005000100005.
9. Brasil. Conselho Nacional de Educação. Resolução
CNE/ CES 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui Di- 17. Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei
retrizes Curriculares Nacionais do Curso de Gradua- Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para
ção em Farmácia. Diário Oficial da União. 19 fev2002. a promoção, proteção e recuperação da saúde, a or-
ganização e o funcionamento dos serviçoes corres-
10. Santos C, Davi J, Martiniano MS, et al. Novo (?) mo- pondentes e dá outras providências. Diário Oficial
delo assistencial de saúde. Rev. Pol. Públ. [internet]. da União. 19 Set 1990.
2015 [acesso em 2017 mar 21]; 12(1):73-81. Disponí-
vel em: www.revistapoliticaspublicas.ufma.br/site/ 18. Mendes EV. Uma agenda para a saúde. 3. ed. São Pau-
download.php?id_publicacao=158. lo: Hucitec; 1999.
19. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas 29. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
de Saúde. Projeto Promoção da Saúde: as Cartas da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelheci-
Promoção da Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saú- mento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF: Minis-
de; 2002. tério da Saúde; 2006.
20. Nahas MV. Atividade Física, Saúde e Qualidade de 30. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
vida: Conceitos e sugestões para um estilo de vida Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde Bu-
ativo. 5. ed. rev. atual. Londrina: Midiograf; 2010. cal. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2006.
21. Belloch A, Olabarria B. El modelo biopsicosocial: un 31. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
marco de referencia necesario para el psicólogo clí- Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde se-
nico. Ver. Clin. Salud [internet]. 1993 [acesso em 2017 xual e saúde reprodutiva. Brasília, DF: Ministério da
jul2]; 4(2):181-190. Disponível em: http://www.cop- Saúde; 2010.
madrid.org/webcopm/publicaciones/clinica/1993/
vol2/arti8.htm. 32. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimen-
22. Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. to à demanda espontânea. Brasília, DF: Ministério da
Atenção Primária e Promoção da Saúde. Brasília, DF: Saúde; 2011.
CONASS, 2007.
33. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção
23. Campos CEA. Vigilância da saúde no espaço de prá- à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhi-
ticas do PSF. [acesso em 2017 jun 20]. Disponível em: mento à demanda espontânea: queixas mais comuns
http://www.apmfc.org.br/images/artigos/vigilancia_ na Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde;
saude.pdf. 2012.
24. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à 34. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde se- Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao
xual e saúde reprodutiva. Brasília, DF: Ministério da pré-natal de baixo risco. 1. ed. rev. Brasília, DF: Mi-
Saúde; 2010. nistério da Saúde; 2013.
25. Brasil. Ministério da Saúde. HumanizaSUS: Política 35. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à
Nacional de Humanização. Brasília, DF: Ministério Saúde. Departamento de Atenção Básica. Departa-
da Saúde; 2013. mento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde
mental. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2013.
26. Merhy EE, Onocko R. Agir em saúde: um desafio para
o público. São Paulo: Hucitec; 1997. 36. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Nú-
cleo Técnico da Política Nacional de Humanização.
27. Franco TB, Bueno WS, Merhy EE. O acolhimento e HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização.
os processos de trabalho em saúde: o caso de Betim, A humanização como eixo norteador das práticas de
Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública [internet]. atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Bra-
1999 [acesso em 2017 maio 16]; (15):345-353. Disponí- sília, DF: Ministério da Saúde; 2004.
vel em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
-311X1999000200019&script=sci_abstract&tlng=pt. 37. Speroni AV, Menezes RA. Os sentidos do acolhimen-
to: um estudo sobre o acesso à atenção básica em saú-
28. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à de no Rio de Janeiro. Cad. Saúde Coletiva. [internet].
Saúde. Departamento de Atenção Básica. Obesidade. 2014 [acesso em 2017 maio 27]; 22(4):380-385. Dispo-
Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2006. nível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-
-462X2014000400380&script=sci_abstract&tlng=pt. 42. Scholze AS, Duarte Junior CF, Silva YF. Traba-
lho em saúde e a implantação do acolhimen-
38. Camelo SHH, Angerami ELS, Silva EM, et al. Acolhi- to na atenção básica à saúde: afeto, empatia ou al-
mento à clientela: estudo em unidades básicas de saú- teridade? Interface [internet]. 2009 [acesso em
de no município de Ribeirão Preto. Rev. Latino-Am. 2017 fev 23]; 13(31):303-14. Disponível em: http://
Enfermagem [internet]. 2000 [acesso em 2016 nov 26]; www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
8(4):30-37. Disponível em: http://www.scielo.br/scie- =S1414-32832009000400006.
lo.php?pid=S0104-11692000000400005&script=sci_
abstract&tlng=pt. 43. Cavalcante Filho JB, Vasconcelos EMS, Ceccim RB, et
al. Acolhimento coletivo: um desafio instituinte de no-
39. Pelisoli C, Sacco AM, Barbosa ET, et al. Acolhi- vas formas de produzir o cuidado. Interface [internet].
mento em saúde: uma revisão sistemática em pe- 2009 [acesso em 2017 jun 20]; 31(13):315-28. Disponí-
riódicos brasileiros. Estud. Psicol. [internet]. 2014 vel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
[acesso em 2016 dez 15]; 31(2):225-235. Disponível arttext&pid=S1414-32832009000400007.
em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
-166X2014000200008&script=sci_abstract&tlng=pt. 44. Santos M. A natureza do espaço: técnica e tempo, ra-
zão e emoção. São Paulo: USP; 2002.
40. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva.
Núcleo Técnico da Política Nacional de Humaniza- 45. Gomes MCPA, Pinheiro R. Acolhimento e vínculo:
ção. Política Nacional de Humanização: acolhimento práticas de integralidade na gestão do cuidado em saú-
com avaliação e classificação de risco: um paradigma de em grandes centros urbanos. Interface [internet].
ético-estético no fazer em saúde. Brasília, DF: Minis- 2005 [acesso em 2017 maio 18]; 9(17):287-302. Dispo-
tério da Saúde; 2004. nível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-
-32832005000200006&script=sci_abstract.
41. Teixeira RR. O acolhimento num serviço de saúde
entendido como uma rede de conversações. In: Pi-
Recebido em 25/09/2017
nheiro R, Mattos RA, organizadores. Construção da Aprovado em 09/03/2018
Conflito de interesses: inexistente
integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saú-
Suporte financeiro: não houve
de. Rio de Janeiro: IMS/Uerj/Abrasco; 2005.