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UNIVERSIDADE DE AVEIRO

DEPARTAMENTO: Ciências Sociais, Políticas e do Território

PLANO DOUTORAL: Ciência Política

SEMINÁRIO: Projecto de Investigação em Ciência Política II

DOCUMENTO: Primeira versão do projecto (05/04/2019)

DOUTORANDA: Isabel Rosete

TEMA/ TÍTULO DO PROJECTO:

DESMITIFICAÇÃO DA AVENTURA COLONIALISTA


PORTUGUESA NO SÉCULO XX E O IMPÉRIO DO IMPENSADO:
SOB O OLHAR DE EDUARDO LOURENÇO

Ílhavo, 5 de Abril de 2019

1
QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO: UMA OUTRA ABORDAGEM

Introdução

Apresentado nas duas versões anteriores do nosso PICP o respectivo ponto de


enfoque do nosso trabalho em estrita articulação com a nossa QI inicial - Análise crítica
do pensamento político de Eduardo Lourenço sobre o Impensado como característica
determinante do colonialismo português no século XX - é chegado o momento de a
dissecarmos, pormenorizadamente, em três questões primaciais sequenciais, de molde a
que possamos expor e desenvolver o fundamento que a sustenta, assim como a todo o
nosso processo de investigação, justificando, ao mesmo tempo, a relevância deste
trabalho inédito no âmbito da Ciência Política, a saber:

1. A Filosofia Política no pensamento/obra de Eduardo Lourenço;

2. A pertinência da Filosofia Política de Eduardo Lourenço para a Ciência


Política.

3. O pensamento político de Eduardo Lourenço sobre a colonização portuguesa


no século XX.

2
QUESTÃO I - A Filosofia Política no pensamento/obra de Eduardo Lourenço

Esta questão exige-nos que erijamos, com rigor e especificidade científicas, o


ainda não denominado e determinado Corpus da Filosofia Política de Eduardo Lourenço,
cuja estrutura teórico-conceptual começamos agora a arquitectar nas suas linhas gerais,
no intuito de edificarmos, paulatinamente, os pontos específicos que a constituem.

Este percurso, em génese, não é, de resto, tarefa fácil para o investigador centrado
numa obra labiríntica, nem sempre com o fio de Ariana imediatamente visível, como é a
do nosso filósofo.

Confrontamo-nos, de facto, com uma longa obra não sistemática (pelo menos em
aparência), disseminada em várias perspectivações e áreas do Saber, às quais o autor se
tem dedicado para além da Filosofia propriamente considerada, para além das suas
meditações sobre os filósofos e as questões filosóficas “tradicionais” ou não.

Referimo-nos, nomeadamente: à Literatura, à Poesia, à Cultura e às culturas, à


Economia e às economias, ao Social e às sociedades, à Sociologia ou à História, quer ao
nível nacional, quer ao internacional, abrangendo, sempre, tanto o Pensamento Ocidental,
quanto o Oriental.

Se, em sentido corrente, estas áreas - apesar de tão próximas e umbilicalmente


coligidas com a Filosofia desde os antigos gregos - surgem como não determinantes para
a edificação até agora impensada do supra citado Corpus, em sentido científico
poderemos afirmar, sem reservas, que em todas elas encontramos, directa ou
indirectamente, longos e/ou pequenos traços da Filosofia Política assistematicamente
criada pelo filósofo, mesmo que de tal façanha não se tenha apercebido até ao momento
em que lhe expusemos esta nossa pretensão.

Acrescem, ainda, outras dificuldades para o investigador proposto a erguer e a


organizar esse Corpus:

1. A inexistência de uma sequência cronológica entre os textos sobre as temáticas


claramente políticas, que designaremos como “ensaios políticos”.

Note-se que sob esta categorização - e, decorrentemente, a título


exemplificativo desta não sequencialidade - deparámos com uma única obra,

3
publicada em 2009, a qual reúne ensaios escritos entre 1986 e 2006, entre
outros não datados: A Esquerda na Encruzilhada ou fora da História? –
Ensaios Políticos;

2. Vários são os ensaios e os livros de Lourenço cujos títulos em nada nos


remetem para a sua Filosofia Política;

3. Muitos são os textos inéditos desconhecidos;

4. Muitos são os textos publicados em publicações dispersas – jornais, revistas,


separatas - a reunir e a complicar tematicamente;

5. Múltiplas são, de igual modo, as obras em organização e a publicar sem data


prevista.

Verificamos, em síntese, que por mais intensivos que sejam os nossos esforços quando à
perscrutação desta “arca labiríntica” – quiçá tanto quanto a de Pessoa – os documentos e
os concernentes temas integrados e a integrar no Corpus filosófico-político do
pensamento de Eduardo Lourenço não chegarão, no futuro próximo, à sua completude.

Não obstante, apresentamos a nossa primeira versão cartográfica desse Corpus,


onde se integram os seguintes pontos:

1. O Socialismo;

1.1. Sobre o passado, o presente e o futuro do Socialismo: reflexões


ideológicas sobre o marxismo;

1.2. Socialismo e Liberalismo;

1.3. O Liberalismo na era da mundialização;

2. O pós “25 de Abril” e os partidos políticos nascentes: PS, PCP e PSD;

2.1. Recortes político-partidários: As figuras de Álvaro Cunhal, Mário Soares


e Sá Carneiro;

2.2. Processos eleitorais;

3. A Esquerda;

4
3.1. A Esquerda como problema e como esperança;

3.2. A crise de imagem da Esquerda;

3.3. As ilusões da Esquerda;

3.4. A esquerda na encruzilhada e fora da História;

4. A Democracia;

4.1. A Democracia como excepção à essência do Humano?;

4.2. A Democracia como regra ou como estado natural da Humanidade?;

4.3. Democracia e não-Democracia;

4.4. Controvérsias sobre o conceito grego de Democracia;

4.5. As novas democracias;

4.6. As democracias nórdicas;

4.7. As democracias não nórdicas;

5. Regimes anti-democráticos;

5.1. Regimes totalitários;

5.2. Regimes autoritários;

5.3. Estados “artificiais” versus estados “naturais”;

6. O Estado;

6.1. Estado providencial: o poder da Igreja;

6.2. Estado não providencial: como impera ou não o “poder” da laicidade?;

6.3. O conflito entre os dois poderes e a República;

6.4. Figuras do Poder;

7. O conceito de Política em questão;

7.1. A Política no sentido grego;

7.2. A Política em sentido moderno;

5
7.3. O “fim” da Política moderna?;

7.4. Política europeia;

7.5. A Política na sua dimensão ontológica, sociológica e cultural;

7.6. A Cultura de um Povo/Nação como factor determinante dos modos de


fazer-política;

7.7. A especificidade do caso português em comparação com a “velha” Europa


e os EUA;

7.8. Política e a Economia;

7.9. Sobre a economia nacional/internacional antes e depois da entrada do


Euro;

7.10. Fim do Euro e/ou a instauração de outros modelos económicos?;

8. Da Península Ibérica à Europa e à Comunidade Europeia

8.1.Modelos ideológicos/modelos políticos em comparação;

8.2. Caracterização da Europa não comunitária e da Europa comunitária;

8.3. A identidade europeia;

8.4. Portugal antes e depois da Europa e da Comunidade Europeia;

8.5. A Europa como o único caminho a seguir por Portugal depois da perda do
Império;

8.6. A Europa e o imaginário português;

8.7. A identidade portuguesa antes e depois da entrada de Portugal na


Comunidade europeia;

9. Individualismo, colectivismo e corporativismo;

10. O Nacionalismo: antiga e nova ordem mundial;

11. Violência e barbárie;

12. Solidariedade num mundo insolidário;

13. O intolerável;

6
14. A Guerra e as guerras;

15. Colonização e colonialismo português.

7
Questão II – A Relevância da Filosofia Política de Eduardo Lourenço para a Ciência
Política

Face aos temas que incorporam o Corpus da Filosofia Política de Eduardo


Lourenço, que acabámos de expor, e àqueles que integram a Ciência Política nos seus
vários eixos, a importância do filósofo e de um PICP inédito subordinado aos mesmos
torna-se, por si mesma, auto-evidente.

8
QUESTÃO III - O pensamento político de Eduardo Lourenço sobre a colonização
portuguesa no século XX e o Império do Impensado

Como já havíamos referenciado nas duas versões anteriores do nosso PICP, esta
questão constitui o ponto de enfoque central do nosso trabalho doutoral. O respectivo
plano de trabalho detalhadamente elaborado foi, igualmente, integrado nessas versões.
Sofrerá, no entanto, algumas alterações, em virtude das recentes investigações efectuadas.
O mesmo acontecerá com o plano geral de trabalho do nosso PICP. Ambos serão
apresentados na próxima versão.

9
BIBLIOGRAFIA

Nota introdutória

As alterações realizadas nesta versão do nosso PICP em relação às versões


anteriores dizem respeito:

a) À divisão da Revisão Tradicional da Literatura em bibliografia primária e


bibliografia secundária;

b) Ao acrescento de várias obras nestes dois itens.

10
1. REVISÃO TRADICIONAL DA LITERATURA

1.1. Bibliografia Primária: Obras

LOURENÇO, E. (2016), Do Colonialismo como Nosso Impensado, Lisboa: Gradiva.

_____________ (1976), O Fascismo Nunca Existiu, Lisboa: D. Quixote.

_____________ (2013), Os Militares e o Poder, Lisboa: Gradiva.

_____________ (1975), Os Militares e o Poder, Lisboa: Arcádia.

_____________ (1993), O Canto do Signo – Existência e Literatura, Lisboa: Editorial


Presença.

_____________ (2005), A Morte de Colombo – Metamorfose e Fim do Ocidente como


Mito, Lisboa: Gradiva.

_____________ (2012), O Esplendor do Caos, Lisboa: Gradiva.

_____________ (2018), Portugal como Destino seguido de Mitologia da Saudade,


Lisboa: Gradiva.

_____________ “Aliviados mas vazios”, in DACOSTA, Fernando, (2012), Máscaras de


Salazar, Alfragide: Leya, SA.

_____________ (2015), Do Brasil Fascínio e Miragem, Lisboa: Gradiva.

_____________ (2009), A Esquerda na Encruzilhada ou fora da História? - Ensaios


Políticos, Lisboa: Gradiva.

_____________ (2018), O Labirinto da Saudade, Psicanálise mítica do Destino


Português, Lisboa: Gradiva.

_____________ (2011), A Europa Desencantada - Para uma Mitologia Europeia,


Lisboa: Gradiva.

_____________ (2004), Destroços, O Gibão de Mestre Gil e Outros Ensaios, Lisboa:


Gradiva.

_____________ (2005), Heterodoxia I, Lisboa: Gradiva.

11
_____________ (2006), Heterodoxia II, Lisboa: Gradiva.

_____________ (1968), Sentido e Forma da Poesia Neo-Realista, Lisboa: Ulisseia.

_____________ (1973) Fernando Pessoa Revisitado. Leitura Estruturante do Drama em


Gente, Porto: Ed. Inova.

_____________ (1974) Tempo e Poesia – À Volta da Literatura, Porto: Ed. Inova.

_____________ (1976), Situação Africana e Consciência Nacional, Lisboa: Pub. Génese.

_____________ (1979), O Complexo de Marx ou o Fim do Desafio Português, Lisboa:


D. Quixote.

_____________ (1996), O Espelho Imaginário – Pintura, Anti-Pintura, Não-Pintura,


Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.

_____________ (1983), Poesia e Metafísica – Camões, Antero, Pessoa, Lisboa: Sá da


Costa Editora.

_____________ (1984), Ocasionais I / 1950-1965, Lisboa: A Regra do Jogo, Edições.

_____________ (1986) Fernando, Rei da Nossa Baviera, Lisboa: Imprensa Nacional


Casa da Moeda.

_____________ (1994), Nós e a Europa ou as Duas Razões, Lisboa: Imprensa Nacional


Casa da Moeda.

_____________ (1994), A Europa – Para uma Mitologia Europeia, Lisboa: Visão.

_____________ (1997), Nós Como Futuro, Lisboa: Assírio & Alvim.

_____________ (1997), Portugal-Europa, Mythos und Melancholie: Essays, Frankfurt:


TFM.

_____________ (2001), La Culture à l’Ère de la Mondialisation, suivi d’un Portrait par


Catherine Portevin, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

_____________ (2004), Destroços - O Gibão De Mestre Gil E Outros Ensaios, Lisboa:


Gradiva.

_____________ (2004), O Lugar Do Anjo - Ensaios Pessoanos, Lisboa: Gradiva.

_____________ (2006), As Saias de Elvira E Outros Ensaios, Lisboa: Gradiva.

12
_____________ (2002), Le Poète dans la Cité (Aujourd’hui) – De Dichter in de
Samenleving (Vandaag), Bruxelles: Instituto Camões – Delegação da Bélgica.

1.2. Bibliografia Primária: Textos publicados em CNC Eduardo Lourenço, disponível


em: (http://www.eduardolourenco.com/textos/textos.html)

LOURENÇO, E. (2018), A França e nós — religião, religiões, laicidade, (Ensaio 1 - 26


de Agosto de 2018, 6:54).

____________ (1998), 500 ANOS, (Ensaio II).

13
1.3. Bibliografia Secundária

- ARENDT, H. (2004), As Origens do Totalitarismo, Lisboa: D. Quixote.

___________ (1995), Verdade e Política, Lisboa: Relógio D’Água.

___________ (2001), A Condição Humana, Lisboa: Relógio D’Água.

___________ (2014), Sobre a Violência, Lisboa: Relógio D’Água.

___________ (2011), A Vida do Espírito, Vol. I – Pensar, Lisboa: Instituto Piaget.

- BAPTISTA, M.M. (2003), “Da Cultura Europeia à Lusofonia: Pensar o Impensado com
Eduardo Lourenço”, in Metamorfoses 4, Lisboa: Editorial Caminho e Cátedra de Jorge
de Sena.

______________ (2017), “A Reflexão Pós-Colonial de Eduardo Lourenço”, in O ‘Génio


Colonial’ dos portugueses. O papel dos media na criação de um Mundo Português,
Coimbra: Grácio Editor, 87-95.

______________ (2003), Eduardo Lourenço - A paixão de Compreender, Lisboa: Ed.


Asa.

- BARRETO, L. F. (1984), Em torno de O Labirinto da Saudade, Lisboa: Prelo.

- BRANDÃO, F. C. Org. (2008), Salazar - Citações, Lisboa: Edição do Autor.

- CARVALHO, J. (1982), “História da Cultura”, in Obra Completa II, (1922-1948),


Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

- CRUZEIRO, M. M. (2005) “A (Po) Ética Política de Eduardo Lourenço”, in


Comunicação apresentada no Décimo Encontro de Professores de
Português/Homenagem A Eduardo Lourenço, Areal Editores, 14 e 15 de Abril 2005.

______________ (1997), Eduardo Lourenço – O Regresso do Corifeu, s.l.: Ed. Notícias.

- CARDINA, M. (2016), “O Adeus ao Império. 40 Anos de Descolonização Portuguesa,


de F. Rosas, M. Machaqueiro e P. A. Oliveira (orgs.)”, in Análise Social, 220, LI (3.º),
2016, Lisboa: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 730-733.

14
______________ “O lugar do colonial nos discursos de Aníbal Cavaco Silva”, in Ces
Contexto, Nº 13, 2016, Coimbra: Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra,
49-55.

- DERRIDA, J. (1989), La desconstrucción en las fronteras de la philosofía, Barcelona:


Ediciones Paidós Ibérica, SA.

- DACOSTA, F. (2012), Máscaras de Salazar, Alfragide: Leya, SA.

- ECO, H. (1984), Porquê «O Nome da Rosa»?, Lisboa: DIFEL.

- FRANCO, J. E., FIOLHAIS, C., Direcção, (2019), Obras Pioneiras da Cultura


Portuguesa – Primeiros textos sobre a igualdade e dignidade humanas, Maia: Círculo de
Leitores.

- HEIDEGGER, M. (1959), Qu’apelle-t-on penser?, Parris: Quadrigue/Puf.

_______________ (1997), Introdução à Metafísica, Lisboa: Instituto Piaget.

- GIL, J. (2004), Portugal, Hoje – O Medo de Existir, Lisboa: Relógio d`Água.

- HENRIQUES, J. G. (2016), Racismo em Português - O lado esquecido do colonialismo,


Lisboa: Tinta da Cinha.

- JÚNIOR, J. R. (1974), A Árvore das Patacas, Lisboa: Tipografia da Liga dos


Combatentes da Grande Guerra.

- LETRIA, J. J. (2014), Eduardo Lourenço. A História é a Suprema Ficção, Entrevista


de José Jorge Letria a Eduardo Lourenço, Lisboa: Guerra e Paz.

- MARQUES, A. H. O. (Org.) (2016), Bartlhes (Im)pensado, Natal: IFRN Editora.


CITAR

- MELO, J. (Org.), (1988), Os Anos da Guerra, 1961-1975, Os Portugueses em África,


Crónica, Ficção e História, I, Lisboa: Círculo de Leitores.

- MORIN, E. (1992), Ciência com Consciência, Mem Martins: Europa-América.

- OLIVEIRA, P. A., RODRIGUES, J. D., COSTA, J. P. O., (2014), “História da Expansão


e do Império Português, Lisboa: A Esfera dos Livros.

- PINTO, J. N. (2016), Salazar visto pelos seus próximos, Lisboa: Bertrand Editora.

15
- PASCOAES, T. (1978), A Arte de Ser Português, Lisboa: Roger Delraux. CITAR

- PESSOA, F. (2016), Mensagem e outros poemas sobre Portugal, Lisboa: Assírio &
Alvim.

- PEREIRA ROCHA, M. H. da (1982), Hélade – Antologia da Cultura Grega, Coimbra:


Imprensa de Coimbra, L. dª.

- PIEDADE, N. A. (2015), Em Diálogo com Eduardo Lourenço, Lisboa: Gradiva.

- RANCIÈRE, J. (2010), O Espectador Emancipado, Lisboa: Orfeu Negro.

_____________ (2009), A Partilha do Sensível, Estética e Política, Brasil: Editora 34.

_____________ (2010), Estética e Política, A Partilha do Sensível, Porto: Dafne Editora.

- REAL, M. (2003), O Essencial sobre Eduardo Lourenço, Lisboa: Imprensa Nacional


Casa da Moeda.

- RIBEIRO, G. M. (2013), O Colonialismo Nunca Existiu, Lisboa: Gradiva

- SÉRGIO, A. (1977), Ensaios II, Lisboa: Livraria Sá da Costa. VER SE CITEI

- SEABRA, J. A., (2004) “Eduardo Lourenço ou a incomodidade de pensar (o fascismo


e o resto)”, in Cartografia Imaginária de E. Lourenço – Dos Críticos, Coord. de M.
Manuel Baptista, s.l. Ver o Verso. CITAR

- SILVESTRE, O. M. (1998), “Um roteiro do Labirinto”, in Expresso, 25 de Abril.

- TRIGUEIROS, L. (s.d.), O Ultramar Português – Angola, Amadora: Imprensa


Portugal-Brasil.

- VIEIRA, A. (2014), História do Futuro, Maia: Círculo de Leitores. CITAR

16
2. REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

Nota introdutória

Esta revisão está muitíssimo incompleta, na medida em que abarca, apenas, algumas
referências concernentes ao Corpus geral da Filosofia Política de Eduardo Lourenço; não
inclui a problemática do colonialismo na sua especificidade, que constitui o cerne do
nosso PICP; reduz-se a uma única fonte de pesquisa: o Google não académico.

A recorrência ao Google não académico é cientifica, academicamente justificável


aquando de um estudo que envolve Lourenço, uma vez que: há imensos ensaios e artigos
científicos de relevância académica de/sobre o filósofo que foram/são exclusivamente
publicados em jornais diários e não diários e em revistas.

Aliás, note-se que a grande maioria dos livros de Eduardo Lourenço que nos estão
disponíveis resultaram, precisamente, de uma compilação, nem sempre tematicamente
organizada, de escritos seus primeiramente publicados nesses meios de comunicação.

É, ainda, através desta fonte que acedemos à informação da existência da maioria das
entrevistas, palestras ou comentários políticos do autor filmados ou não pelos canais da
televisão nacional. Trata-se de material inédito de grande importância tão-somente
disponível no YouTube, algum do qual já começámos a transcrever ipsis verbis.

Os textos resultantes serão por nós referenciados e introduzidos, na íntegra, no item


mais adequado deste trabalho. Provavelmente, em anexo. Neste momento, apenas citámos
ANTUNES, A. L., LOURENÇO, E. (2017), in FIC – 2017, disponível em:

(https://www.youtube.com/watch?v=xW4b26pumxI)

Posteriormente, esta revisão incluirá as investigações já realizadas no Google


académico em português, em português do Brasil, assim como em outras línguas. Não
foram aqui introduzidas, em virtude de ainda não estarem totalmente trabalhadas, nem
devidamente organizadas e referenciadas nos moldes da citação académica.
Prevemos concluir e enviar a Revisão Sistemática Da Literatura antes da submissão
da 2ª versão do PICP 2.

17
- AMARAL, B. V. (2016), “O RACISMO PORTUGUÊS VISTO PELOS OUTROS”, in
Observador, 03 Julho 2016

(https://observador.pt/especiais/o-racismo-portugues-visto-pelos-outros/)

- ANTUNES, A. L., LOURENÇO, E. (2017), in FIC – 2017

(https://www.youtube.com/watch?v=xW4b26pumxI)

- CARDINA, M. (2014), “O Colonialismo Nunca Existiu?”, in BUALA

(http://www.buala.org/pt/a-ler/o-colonialismo-nunca-existiu)

______________ (2016), “Memórias amnésicas? Nação, discurso político e


representações do passado colonial”, in Configurações [Online], 17 (2016), 31-42

(http://configuracoes.revues.org/3281)

______________ (2017), “Enfrentar os Fantasmas Presentes”, in BUALA

(http://www.buala.org/pt/a-ler/enfrentar-os-fantasmas-presentes)

- HORTA, B. (2016), “Colonizámos mal, descolonizámos pior?”, in Observador,


21/4/2016, 14:08

(https://observador.pt/2016/04/21/colonizamos-mal-descolonizamos-pior/)

- Ler Eduardo Lourenço (2011), Repensar ou transformar Portugal? Ainda sobre o


“espírito de Mateus 1978”, 5 de Maio de 2011.

(http://leduardolourenco.blogspot.com/2011/05/repensar-ou-transformar-portugal-
ainda.html)

- Ler Eduardo Lourenço (2011), De regresso à Casa de Mateus, 1 de Maio de 2011

(https://leduardolourenco.blogspot.com/2011/05/de-regresso-casa-de-mateus.html)

- LUSA (2018), «Museu das Descobertas: Eduardo Lourenço não vê necessidade de


"crucificar" passado», in Sábado, 23.05.2018 10:50.

https://www.sabado.pt/portugal/politica/detalhe/museu-das-descobertas-eduardo-
lourenco-nao-ve-necessidade-de-crucificar-passado

- LUSA (2013), “Eduardo Lourenço encara “muito mal” hipótese da saída de Portugal do
euro”, in Público, 7 de Junho de, 20:45

18
(https://www.publico.pt/2013/06/07/economia/noticia/eduardo-lourenco-encara-muito-
mal-hipotese-da-saida-de-portugal-do-euro-1596786)

- LUSA, (2018), “Eduardo Lourenço não vê necessidade de “crucificar” passado


português”, in Diário de Notícias, 23/5/2018, 11:29

(https://www.dn.pt/lusa/interior/entrevista-eduardo-lourenco-nao-ve-necessidade-de-
crucificar-passado-portugues-9368186.html)

- Marques, J. E. (2018), “DOCUMENTÁRIO: Eduardo Lourenço: 95 anos como filósofo


do nosso labirinto”, in Observador, 23/5/2018, 8:36

(https://observador.pt/2018/05/23/eduardo-lourenco-95-anos-como-filosofo-do-nosso-
labirinto/)

- MALHADO A. R. (2018), «Museu das "Descobertas" ou da "Expansão"? Nome abre


guerra entre historiadores», in Sábado, 15.05.2018 08:39

https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/museu-das-descobertas-ou-da-expansao-nome-
abre-guerra-entre-historiadores?ref=DET_relacionadas_politica

- MARTINS, G. O. (S.d.), Eduardo Lourenço

(http://www.eduardolourenco.com/distincoes/homenagens/2015/Texto-Guilherme-
Oliveira-Martins.html)

- MARQUES, J. F. (2004), “A utopia do Quinto Império em Vieira e nos pregadores da


Restauração”, in E-topia: Revista Electrónica de Estudos sobre a Utopia, n.º 2. ISSN
1645-958X

(http://www.letras.up.pt/upi/utopiasportuguesas/e-topia/revista.htm).

- QUEIRÓS, L. M. (S.d.), «Eduardo Lourenço: “Retrato de um pensador errante”», in


Público, (http://static.publico.pt/docs/cultura/eduardolourenco/08.html)

- TORRES, R. F. (2018), Labirinto da saudade – DOCUMENTÁRIO,


https://hojemacau.com.mo/2018/09/11/labirinto-dasaudade/

- SILVA, A. C., Discursos proferidos entre 2006 e 2014 nas sessões solenes do 25 de
Abril e nas comemorações civis do 10 de Junho

(http://www.presidencia.pt/).

19
- SILVA. P. C (2015), Paulo Cunha e Silva à conversa com Eduardo Lourenço em 2003

(https://leduardolourenco.blogspot.com/)

Nota: Documento escrito ao abrigo do Antigo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

© Isabel Rosete, Abril/2019

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