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IESP – INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA PARAÍBA

ENGENHARIA CIVIL
SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO

CARLOS ALEXANDRE
KAIO MAIA
LUCIANA DE SOUZA SILVA

CORROSÃO POR CARBONATAÇÃO

JOÃO PESSOA
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2

2 CARBONATAÇÃO DO CONCRETO .............................................................................. 3

2.1 Definições de carbonatação ............................................................................................. 3

2.2 Processo de Carbonatação ............................................................................................... 3

3 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DO CONCRETO DE COBRIMENTO ................... 5

3.1 proteção física ................................................................................................................. 5

3.2 proteção química ............................................................................................................. 5

4 DANOS CAUSADOS PELA CARBONATAÇÃO ........................................................... 5

5 FATORES QUE PODEM AUMENTAR A INCIDÊNCIA DE CARBONATAÇÃO NO


CONCRETO ....................................................................................................................... 5

5.1 Relação água/cimento..................................................................................................... 5

5.2 Tipos de cimento ............................................................................................................. 6

5.3 Temperatura.................................................................................................................... 6

5.4 Concentração de co2 ....................................................................................................... 6

5.5 Poluição do ar .................................................................................................................. 6

5.6 Umidade relativa do ar .................................................................................................... 6

5.7 Produção e aplicação do concreto .................................................................................. 6

5.8 Cura ................................................................................................................................. 7

6 COMO EVITAR A CARBONATAÇÃO ........................................................................... 7

6.1 Projeto e Execução: ......................................................................................................... 7

6.2 Controle de qualidade do concreto: ............................................................................... 7

7 COMO RECUPERAR AS ESTRUTURAS........................................................................ 8

7.1 Limpeza: .......................................................................................................................... 8

7.2 Pintura: ............................................................................................................................ 8

7.3 Preenchimento de da cobertura sobre a armadura: ...................................................... 8

8 CONSEDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 9

9 REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS ............................................................................. 10


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1 INTRODUÇÃO

Dentre as inúmeras patologias do concreto armado uma das mais comuns é a corrosão
das armaduras, esse fenômeno de deterioração é preocupante; mais especificamente
trataremos aqui sobre a corrosão por carbonatação.
O concreto protege as armaduras da corrosão quando mantido um Ph elevado entre
12.5 e 13,5. Porém ao ser exposto a agressividades externas perdem ou tem a alcalinidade
reduzida, os agentes agressivos como por exemplo o CO2 modifica essa propriedade do
concreto tornando assim o aço vulnerável à corrosão pois, após a quebra total ou pontual da
camada passivadora do aço a corrosão se instala mais facilmente. Esse processo de corrosão
do aço no concreto pode ser influenciado por diversas variáveis, em muitos casos a
justificativa de o porquê a estrutura apresentou este problema não é de fácil diagnóstico, em
geral atribui-se à falte de cobrimento adequado, contudo sabe-se que o fenômeno de
carbonatação depende diretamente do meio ao qual a estrutura está inserida, levando sempre
em consideração os fatores regionais, por exemplo quanto menor a umidade relativa do ar, ou
seja, quanto mais quente for a região, a estrutura estará menos suscetível aos ataques.
São muitos os fatores presentes que devem ser analisados para poder garantir que
esses conceitos sejam devidamente aplicados. A temperatura, a umidade, um bom controle de
qualidade desde a preparação à execução da obra por exemplo, afeta positiva ou
negativamente a estrutura e sua vida útil.
É preciso estudar todos esses fatores para poder criar um plano de ações que garantam
a segurança e o desempenho eficiente e satisfatório da estrutura. Neste trabalho referente a
disciplina de patologia das construções, estaremos abordando mais conceitos e métodos sobre
esse assunto.
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2 CARBONATAÇÃO DO CONCRETO

2.1 DEFINIÇÕES DE CARBONATAÇÃO

A Carbonatação pode ser definida como um processo físico-químico entre o gás


carbônico (CO2) e os compostos do concreto. Podendo ser mais intensa em locais com uma
alta concentração de gás carbônico como regiões com tráfego intenso, estacionamentos.
A carbonatação avança de fora para dentro no concreto, por meio de uma frente
carbonatada. Quando atinge a profundidade das armaduras, provoca desestabilização da
camada passiva protetora, propiciando, assim, o início da corrosão.

2.2 PROCESSO DE CARBONATAÇÃO

A alta alcalinidade, obtida principalmente à custa da presença do hidróxido de cálcio


(Ca(OH)2) liberada pelas reações de hidratação do cimento pode ser reduzida com o tempo.
Essa redução ocorre, essencialmente pela ação do CO2 presente na atmosfera. (HELENE,
1986)

POROS DO CONCRETO H2O e Ca(OH)2

MEIO AMBIENTE CO2

CO2 + H2O = H2CO3


ÁCIDO CARBÔNICO

Ca (OH)2 + H2CO3 = CaCO3 + H2O


(Carbonatação)

I. O H2O entra nos poros do concreto; Forma-se uma fina camada de água; A
água dissolve o Ca formando Ca(OH)2;
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II. O gás carbônico CO2 penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade
presente na estrutura e forma o composto chamado ácido carbônico (H2CO3)
que durante sua formação reduz o Ph do concreto.
III. H2CO3 reage com o Ca(OH)2 formando CaCo3 (cristais); O consumo de Ca
diminui o pH do concreto, deixando o aço exposto à corrosão

PH MUITO BAIXO= QUEBRA DA CAMADA PASSIVADORA DO AÇO

Em ambiente altamente alcalino, é formada uma película protetora de caráter passivo,


quando a frente de pH mais baixa atinge a região da superfície do aço, ocorre um ataque à
película passivadora da armadura, deixando esse material suscetível à corrosão. O concreto
com o pH elevado protege o aço. Ou seja, quando ocorre a carbonatação, o pH do concreto
diminui, possibilitando a corrosão do aço.
O concreto possui pH entre 12,6 e 13,5. Ao se carbonatar, estes números reduzem para
valores próximos de 8,5. O diagrama de Pourbaix nos possibilita verificar as faixas de
corrosão e passivação do aço em potencial x pH
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3 IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DO CONCRETO DE


COBRIMENTO

3.1 PROTEÇÃO FÍSICA

3.2 PROTEÇÃO QUÍMICA

4 DANOS CAUSADOS PELA CARBONATAÇÃO

5 FATORES QUE PODEM AUMENTAR A INCIDÊNCIA DE


CARBONATAÇÃO NO CONCRETO

5.1 RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO


A relação água/cimento está intimamente ligada com a quantidade e tamanho dos
poros do concreto endurecido e com suas propriedades mecânicas finais. Quanto maior essa
relação maior será a porosidade e como consequência, maior será a intensidade de propagação
da carbonatação.
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5.2 TIPOS DE CIMENTO


As adições ativas do Cimento Portland, como as escórias do CP III e as pozolanas do
CP IV, que melhoram a maioria de suas propriedades, aumentam a velocidade da
carbonatação. Isso pode ser explicado pelo conceito da reserva alcalina, ou seja, à medida em
se aumenta a quantidade de adições ativas ao clínquer Portland na produção dos cimentos, a
solução intersticial do concreto preparado com esses cimentos apresentará uma menor
quantidade de Ca(OH)2. assim o CO2 penetrará com maior velocidade, pois ficará mais fácil
a etapa inicial desse progresso que é primeiro rebaixar o pH, reagindo com o Ca(OH)2,
penetrando e precipitando o CaCO3 mais rapidamente na solução.

5.3 TEMPERATURA
A temperatura exerce grande influência no desenvolvimento das reações químicas e
deve ser considerada na análise da durabilidade da estrutura segundo HELENE (1993), (...)
"a deterioração nas estruturas situadas em países de clima equatorial e tropical é mais grave e
mais intensa que nas estruturas similares situadas em clima temperado" quanto maior for a
temperatura maior será o grau de agressividade relativo ao cobrimento do concreto.

5.4 CONCENTRAÇÃO DE CO2


A velocidade de carbonatação aumenta quando o ambiente possui maior concentração
de CO2. Essa influência é maior para concreto com elevada relação água/cimento. A
concentração de CO2 pode variar da seguinte maneira: meio rural 0,03%, grandes cidades
0,30% a 1,0%, em ambientes específicos como em túneis, garagens, industrias, a
concentração de CO2 pode ser ainda superior.

5.5 POLUIÇÃO DO AR
Gases ácidos presentes na atmosfera são dissolvidos pela água da chuva e precipitam
sobre as estruturas de concreto. Da mesma forma, partículas em suspensão típicas de
atmosferas marítima, urbana e industrial são depositadas por impactação nas superfícies das
estruturas de concreto, isso contribui para a retenção de água, penetração por difusão e
absorção capilar, neutralizando ou acidificando a superfície originalmente alcalina do
concreto, contribuindo dessa forma a ocorrência de carbonatação.

5.6 UMIDADE RELATIVA DO AR


A velocidade de difusão do CO2 é bastante diferente quando o meio difusor é a água
ou o ar, fazendo com que a taxa de carbonatação seja fortemente influenciada pelo teor de
umidade no concreto, a qual depende da umidade relativa do ambiente no qual está inserida a
estrutura, para umidade relativa na faixa de 60 a 85% ocorre o maior grau de carbonatação.
(50% falta água para a reação acima de 95% não há carbonatação).

5.7 PRODUÇÃO E APLICAÇÃO DO CONCRETO


Todas as etapas do processo de produção e aplicação do concreto influenciarão na
qualidade final, principalmente alterando a sua permeabilidade e como consequência,
alterando também o nível da profundidade de carbonatação, quanto maior a permeabilidade
do concreto maior será a ocorrência de carbonatação.
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5.8 CURA
Processo fundamental para reduzir o efeito da carbonatação, já que ela afeta
majoritariamente as condições de hidratação superficial da estrutura. Normalmente, a análise
da influência da cura com a resistência à carbonatação é feita por meio da utilização de
períodos distintos de cura ou com a utilização de formas distintas de cura. Dessa forma,
quanto maior o tempo de cura, maior será o grau de hidratação do cimento e menor será a
porosidade e permeabilidade do concreto, gerando menos carbonatação.

6 COMO EVITAR A CARBONATAÇÃO

6.1 PROJETO E EXECUÇÃO:


• Identificação correta do ambiente onde a estrutura será construída: a
observância das recomendações técnicas normatizadas e uma análise criteriosa por
parte dos profissionais no ato da elaboração dos projetos estruturais é o primeiro
passo para evitar, ou minimizara a carbonatação e suas consequências para as
estruturas em concreto armado;
• Bons projetos e mão-de-obra: deve ser dar atenção à qualidade dos projetos e da
mão-de-obra empregada nos canteiros;

6.2 CONTROLE DE QUALIDADE DO CONCRETO:


• Relação água/cimento (a/c): é o fator-chave para determinar a porosidade capilar da
pasta de compostos de cimento e, assim, a resistência à penetração dos agentes
agressivos; o aumento da concentração de cimento permite o aumento da quantidade
e de água na massa, melhorando a moldabilidade/trabalhabilidade, porém favorece a
fissuração devido ao calor de hidratação ou à contração higrométrica, ou ainda à
relação álcali-agregado;
• Tipo de cimento e adições: as adições pozolânicas ou de escória de alto-forno
podem melhorar claramente a resistência à penetração dos íons agressivos, em
particular o Cl- e SO-24; os cimentos compostos têm efeitos benéficos em relação ao
ataque por sulfatos e à reação álcali-agregados e são caracterizados por um baixo
calor de hidratação;
• Cura: uma cura inadequada impede a hidratação do cimento e leva a uma
porosidade capilar elevada, sobretudo no cobrimento; os cimentos compostos são
mais sensíveis que o Portland aos efeitos de uma cura inadequada;
• Aditivos: nas situações onde se deseja um concreto fresco trabalhável com uma
baixa relação a/c. o uso dos chamados superfluidificantes se faz necessário para se
garantir a resistência à compressão ou os requisitos de durabilidade. Já para as
estruturas sujeitas a gelo-desgelo, se emprega aditivos aeradores;
• Adições minerais: o uso de sílica ativa contribui para a redução da porosidade do
concreto, fechando-os e consumindo o hidróxido de cálcio presente;
• Consistência: deve-se atentar para trabalhabilidade do concreto na fase de projeto,
para evitar adições não especificadas de água no canteiro de obras;
• Adensamento do concreto na obra: a correta observação do adensamento do
concreto na obra, junto à correta mistura e transporte são partes importantes para
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garantir as características almejas para o concreto, bem como contribui para evitar o
aparecimento de patologias, como a carbonização;
• Espessura do cobrimento: quando se projeto uma estrutura em concreto armado,
pode-se determinara espessura que vai garantir um tempo de ativação/iniciação
suficiente longo;
• Traço do cimento: uma boa relação cimento-agregados (maior) diminui a
profundidade da carbonatação, porém essa relação demanda mais água para se
manter a trabalhabilidade, fato que necessita atenção;

7 COMO RECUPERAR AS ESTRUTURAS

7.1 LIMPEZA:

• A limpeza: para alguns autores é responsável por 50% do sucesso de uma recuperação
ou reforço de uma estrutura avariada; a limpeza da armadura pode ser feita de
diferentes maneiras e a opção por cada uma delas dependerá do tipo de impureza
presente. Os métodos de limpeza podem ser por ação mecânica, ação química,
solubilização e detergência. Os dois últimos são usados em casos em que existe a
presença de óleos e sujidade aderida, respectivamente, e a sua presença não acarrete
em nenhum tipo de reação direta com o metal, o que só acontece quando o metal não
está exposto. Portanto, estas soluções não servem para o caso em análise.

7.2 PINTURA:

• A pintura das armaduras pode ser feita, desde que se use produto que permita a
aderência da massa de recobrimento e que esta não seja à base de água;
• Em determinados casos pode-se utilizar conversores de ferrugem ou inibidores de
corrosão – deve ser avaliado por profissional a aplicação na peça.

7.3 PREENCHIMENTO DE DA COBERTURA SOBRE A ARMADURA:

• Para o preenchimento da cobertura removida para se trabalhar as armaduras, deve-se


utilizar massa própria para recuperação de estruturas. Normalmente se faz uso de
graute ou de massa preparada para aplicação em questão, desde que tenha porosidade
baixa e que tenha boa aderência.
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8 CONSEDERAÇÕES FINAIS

A carbonatação do concreto é um fenômeno facilitador para que ocorra a corrosão das


armaduras, ela ocorre quando as condições de proteção proporcionada pelo concreto de
cobrimento perdem sua eficiência.
Podemos destacar que esta perda de eficiência pode ser acarretada pelos ataques dos
agentes agressivos presentes no meio externo que ao penetrar potencializam esse processo de
corrosão das armaduras que são mais frequentes frente as patologias do concreto armado.
Cabe ressaltar a importância da identificação das fontes, pois são muitas essas fontes e nem
sempre é possível chegar ao um diagnóstico rápido e preciso dificultando assim uma
intervenção eficaz pois os danos causados pela carbonatação do concreto e consequentemente
a corrosão das armaduras não compromete apenas a estética da estrutura, pode haver danos
severos que comprometem a segurança a níveis até extremos, os reparos ou recuperação é
indispensável.
Contudo é importante se atentar aos cuidados básicos com mão de obra especializada,
concreto dosado de maneira adequada, o fator a/c, ou seja, o controle de qualidade do
concreto é indispensável.
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9 REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS

POURBAIX, M. Atlas de Equilíbrio Eletroquímico em Soluções Aquosas. Houston, NACA,


1974.
HELENE, P. R. L. Corrosão em Armaduras Para Concreto Armado. Ed. Pini. São Paulo,
1986.
HELENE, P. R. L. Contribuição ao Estudo de Corrosão em Armaduras Para Concreto
Armado. Tese de Mestrado. São Paulo, 1993.
NBR 6118:2014
BAZAN, G. C. G. Análise do cobrimento e Carbonatação em Obras de Arte Especiais no
Estado de São Paulo.
BERTOLINI, Luca. Materiais de construção: patologia, reabilitação, prevenção/Luca
Bertolini; tradução Leda Maria Marques Dias Beck - - São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
Disponível em: https://www.tecnosilbr.com.br/o-que-e-e-como-ocorre-a-carbonatacao-do-
concreto/

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