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ENGENHARIA CIVIL
SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO
CARLOS ALEXANDRE
KAIO MAIA
LUCIANA DE SOUZA SILVA
JOÃO PESSOA
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2
5.3 Temperatura.................................................................................................................... 6
1 INTRODUÇÃO
Dentre as inúmeras patologias do concreto armado uma das mais comuns é a corrosão
das armaduras, esse fenômeno de deterioração é preocupante; mais especificamente
trataremos aqui sobre a corrosão por carbonatação.
O concreto protege as armaduras da corrosão quando mantido um Ph elevado entre
12.5 e 13,5. Porém ao ser exposto a agressividades externas perdem ou tem a alcalinidade
reduzida, os agentes agressivos como por exemplo o CO2 modifica essa propriedade do
concreto tornando assim o aço vulnerável à corrosão pois, após a quebra total ou pontual da
camada passivadora do aço a corrosão se instala mais facilmente. Esse processo de corrosão
do aço no concreto pode ser influenciado por diversas variáveis, em muitos casos a
justificativa de o porquê a estrutura apresentou este problema não é de fácil diagnóstico, em
geral atribui-se à falte de cobrimento adequado, contudo sabe-se que o fenômeno de
carbonatação depende diretamente do meio ao qual a estrutura está inserida, levando sempre
em consideração os fatores regionais, por exemplo quanto menor a umidade relativa do ar, ou
seja, quanto mais quente for a região, a estrutura estará menos suscetível aos ataques.
São muitos os fatores presentes que devem ser analisados para poder garantir que
esses conceitos sejam devidamente aplicados. A temperatura, a umidade, um bom controle de
qualidade desde a preparação à execução da obra por exemplo, afeta positiva ou
negativamente a estrutura e sua vida útil.
É preciso estudar todos esses fatores para poder criar um plano de ações que garantam
a segurança e o desempenho eficiente e satisfatório da estrutura. Neste trabalho referente a
disciplina de patologia das construções, estaremos abordando mais conceitos e métodos sobre
esse assunto.
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2 CARBONATAÇÃO DO CONCRETO
I. O H2O entra nos poros do concreto; Forma-se uma fina camada de água; A
água dissolve o Ca formando Ca(OH)2;
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II. O gás carbônico CO2 penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade
presente na estrutura e forma o composto chamado ácido carbônico (H2CO3)
que durante sua formação reduz o Ph do concreto.
III. H2CO3 reage com o Ca(OH)2 formando CaCo3 (cristais); O consumo de Ca
diminui o pH do concreto, deixando o aço exposto à corrosão
5.3 TEMPERATURA
A temperatura exerce grande influência no desenvolvimento das reações químicas e
deve ser considerada na análise da durabilidade da estrutura segundo HELENE (1993), (...)
"a deterioração nas estruturas situadas em países de clima equatorial e tropical é mais grave e
mais intensa que nas estruturas similares situadas em clima temperado" quanto maior for a
temperatura maior será o grau de agressividade relativo ao cobrimento do concreto.
5.5 POLUIÇÃO DO AR
Gases ácidos presentes na atmosfera são dissolvidos pela água da chuva e precipitam
sobre as estruturas de concreto. Da mesma forma, partículas em suspensão típicas de
atmosferas marítima, urbana e industrial são depositadas por impactação nas superfícies das
estruturas de concreto, isso contribui para a retenção de água, penetração por difusão e
absorção capilar, neutralizando ou acidificando a superfície originalmente alcalina do
concreto, contribuindo dessa forma a ocorrência de carbonatação.
5.8 CURA
Processo fundamental para reduzir o efeito da carbonatação, já que ela afeta
majoritariamente as condições de hidratação superficial da estrutura. Normalmente, a análise
da influência da cura com a resistência à carbonatação é feita por meio da utilização de
períodos distintos de cura ou com a utilização de formas distintas de cura. Dessa forma,
quanto maior o tempo de cura, maior será o grau de hidratação do cimento e menor será a
porosidade e permeabilidade do concreto, gerando menos carbonatação.
garantir as características almejas para o concreto, bem como contribui para evitar o
aparecimento de patologias, como a carbonização;
• Espessura do cobrimento: quando se projeto uma estrutura em concreto armado,
pode-se determinara espessura que vai garantir um tempo de ativação/iniciação
suficiente longo;
• Traço do cimento: uma boa relação cimento-agregados (maior) diminui a
profundidade da carbonatação, porém essa relação demanda mais água para se
manter a trabalhabilidade, fato que necessita atenção;
7.1 LIMPEZA:
• A limpeza: para alguns autores é responsável por 50% do sucesso de uma recuperação
ou reforço de uma estrutura avariada; a limpeza da armadura pode ser feita de
diferentes maneiras e a opção por cada uma delas dependerá do tipo de impureza
presente. Os métodos de limpeza podem ser por ação mecânica, ação química,
solubilização e detergência. Os dois últimos são usados em casos em que existe a
presença de óleos e sujidade aderida, respectivamente, e a sua presença não acarrete
em nenhum tipo de reação direta com o metal, o que só acontece quando o metal não
está exposto. Portanto, estas soluções não servem para o caso em análise.
7.2 PINTURA:
• A pintura das armaduras pode ser feita, desde que se use produto que permita a
aderência da massa de recobrimento e que esta não seja à base de água;
• Em determinados casos pode-se utilizar conversores de ferrugem ou inibidores de
corrosão – deve ser avaliado por profissional a aplicação na peça.
8 CONSEDERAÇÕES FINAIS
9 REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS