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Roma Antiga (Monarquia,

República e Império)
Por Cristiana Gomes

Faça os exercícios!
A herança cultural deixada pelos romanos contribuiu para transformá-los no mais
importante e influente povo da civilização ocidental.

Alguns fatores contribuíram para a ocupação da região:


- os aspectos físicos (Roma está localizada na Península Itálica)
- o solo fértil (facilitava a produção de alimentos)
- ausência de bons portos (isolando relativamente a região)

A Roma Antiga conheceu 3 formas de governo: Monarquia, República e Império.

MONARQUIA

A forma de governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia. Os


romanos acreditavam que o rei tinha origem divina.

Esse período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que durante cerca de
100 anos, dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos
derrubaram o rei etrusco (Tarquínio - o Soberbo), e fundaram uma República. No
lugar do rei, elegeram dois magistrados para governar.

REPÚBLICA

No início da República, a sociedade romana estava dividida em 4


classes: Patrícios, Clientes, Plebeus e Escravos.

A decadência política, social e econômica, fez com que a plebe entrasse em conflito
com os patrícios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso, os romanos
conseguiram conquistar quase toda a Península Itálica e logo em seguida partiram para
o Mediterrâneo.

Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras Púnicas e em
seguida, ocuparam a Península Ibérica (conquista que levou mais de 200 anos), Gália e
o Mediterrâneo Oriental.

Os territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas províncias pagavam


impostos ao governo de Roma (em sinal de submissão).

As conquistas transformaram exército romano em um grupo imbatível.


A comunidade militar era formada por:
- Cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos latinas que também
tinham cidadania romana
- Comunidades cujos membros não possuíam cidadania romana completa (não podiam
votar nem ser votados)
- Aliados autônomos (faziam tratados de aliança com Roma)

Além do exército, as estradas construídas por toda a península itálica também


contribuíram para explicar as conquistas romanas.

Os romanos desenvolveram armas e aperfeiçoaram também a técnica de montar


acampamentos e construir fortificações.

A disciplina militar era severa e a punição consistia em espancamentos e decapitações.


Os soldados vencedores recebiam prêmios e honrarias e o general era homenageado,
enquanto que os perdedores eram decapitados nas prisões.

As sucessivas conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações sociais,


econômicas e políticas.

No plano social, o desemprego aumentou por causa do aproveitamento dos prisioneiros


de guerra como escravos. A mão-de-obra escrava provocou a concentração das terras
nas mãos da aristocracia(provocando a ruína dos pequenos proprietários de terras que
foram forçados a migrar para as cidades).

Na economia, surgiu uma nova camada de comerciantes e militares (homens novos ou


cavaleiros) que enriqueceram com as novas atividades surgidas com as conquistas
(cobrança de impostos, fornecimento de alimentos para o exército, construção de pontes
e estradas, etc).

Além disso, sociedade romana também sofreu forte influência da cultura grega e
helenística:
- A alimentação ganhou requintes orientais
- A roupa ganhou enfeites
- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos
- Influência da religião grega
- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas
- Influência grega na arte e na arquitetura
- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a
língua e a literatura grega

Essas influências geraram graves conseqüências sobre a moral: multiplicou-se a


desunião entre casais e as famílias ricas evitavam ter muitos filhos.

Tais transformações foram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder e esse fato
desencadeou uma série de lutas políticas. A sociedade romana dividiu-se em dois
partidos: o partido popular(formado pelos homens novos e desempregados) e
o partido aristocrático (formado pelos grandes proprietários rurais). Essas lutas
caracterizaram a fase de decadência da República Romana.
IMPÉRIO

Dois nomes sobressaíram durante o Império Romano: Julio César e Augusto.

Após vários conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado) e apoiado
pelo exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos concedidos pelo Senado.
Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador Perpétuo (podia reformar a
Constituição), Censor vitalício (podia escolher senadores) e Cônsul Vitalício, além de
comandar o exército em Roma e nas províncias.

Tantos poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos templos e ele
passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).

Com tanto poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e conquistou enorme
apoio popular.
- Acabou com as guerras civis
- Construiu obras publicas
- Reorganizou as finanças
- Obrigou proprietários a empregar homens livres
- Promoveu a fundação de colônias
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês
- Introduziu o ano bissexto
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias

Em compensação, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a conspirar.

No dia 15 de março de 44 a.C., Julio César foi assassinado. Seu sucessor (Otávio),
recebeu o título de Augusto, que significava “Escolhido dos Deuses”. O governo de
Augusto marcou o início de um longo período de calma e prosperidade.

Principais medidas tomadas por Augusto:


- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três
ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer
alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo
- Mandou punir as mulheres adúlteras
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito
Lívio, Horácio)

Quando chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de seus
principais colaboradores).
A História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro de
um império que crescia e se estendia pela Europa, Ásia e África.

Após a morte de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:

Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério executou os planos deixados por Augusto.


Porém, foi acusado da morte do general Germanicus e teve o povo e o Senado contra
ele. Sua morte (78 anos) foi comemorada nas ruas de Roma. Seus sucessores foram
Calígula (filho de Germanicus), Cláudio (tio de Calígula) e Nero. Essa dinastia
caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.

Dinastia dos Flávios (69-96): neste período, os romanos dominaram a Palestina e houve
a dispersão (diáspora) do povo judeu.

Dinastia dos Antoninos (96-192): marcou o apogeu do Império Romano. Dentre os


imperadores dessa dinastia, podemos citar: Marco Aurélio (que cultivava os ideais de
justiça e bondade) e Cômodo que por ser corrupto, acabou sendo assassinado em uma
das conspirações que enfrentou.

Dinastia dos Severos (193-235): várias crises internas e pressões externas exercidas
pelos bárbaros (os povos que ficavam além das fronteiras) pronunciaram o fim do
Império Romano, a partir do século III da era cristã.

Alguns fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a


diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as
fronteiras do Império (bárbaros).

A partir do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados


(que tinham como principal objetivo combater as invasões).

Com a ascensão de Diocleciano no poder, em 284, o Império foi dividido em dois:


Oriente (governado por ele mesmo) e Ocidente (governado por Maximiniano). Cada um
deles era ajudado por um imperador subalterno – o César. Diocleciano acreditava que
essa estrutura de poder (Tetrarquia) aumentava a eficiência do Estado e facilitava a
defesa do território.Diocleciano tomou várias medidas para controlar a inflação.

Seu sucessor (Constantino) governou de 313 até 337.

Constantino legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde transferiu a


sede do governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia.

A partir do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem
condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano fosse
ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império Romano do
Ocidente formando vários reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e
Francos).

Em 476 (ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a


Antiguidade e a Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando
apenas o Império Romano do Oriente (com a capital situada em Constantinopla é
também conhecido como Império Bizantino – por ter sido construído no lugar onde
antes existia a colônia grega de Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453
quando Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos.

Durante toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo
com a população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da
Itália em 1870.

A civilização romana deixou para a cultura ocidental uma herança riquíssima.


- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração
o Direito criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
- Literatura

O EXPANSIONISMO EUROPEU
A EUROPA NAS VÉSPERAS DA EXPANSÃO
A situação económica
Na 2ª metade do século XIV
Na 2ª metade do século XIV, viveu-se um grave período de crise
económica em toda a Europa devido a:
 maus anos agrícolas;
 epidemias, como a peste;
 e guerras.
Estes três fatores fizeram com que, além da falta de ouro, houvesse
falta também de cereais e de mão de obra.
No século XV
No entanto, no século XV, o continente europeu entrou num período
de recuperação económica:
 verificou-se um crescimento demográfico;
 a produção agrícola e artesanal aumentaram;
 desenvolveu-se o comércio.
Foi neste período e neste contexto que se sentiu a necessidade de
expansão interna (aumento da área cultivada) e de expansão
externa (procura de novos territórios, riquezas e mercados).
Principais áreas comerciais
No norte da Europa:

 Flandres
 Cidades hanseáticas
No Mediterrâneo:
 Cidades italianas (Génova, Veneza, …)
Os produtos mais cobiçados, como as especiarias, perfumes e tecidos
de luxo da Índia e da China, eram trazidos para a Europa pelas rotas
do Levante, e o ouro era comprado no norte de África.
A tentativa de chegar às regiões de onde provinham essas riquezas foi
uma das razões para o movimento de expansão que se verificou na
Europa neste século, em que Portugal teve um papel pioneiro.

Objetivos da expansão europeia


 Procura de ouro, porque o desenvolvimento do comércio exigia
maior quantidade de moeda;
 Procura de um acesso direto às especiarias e produtos de luxo do
Oriente, de forma a obter esses produtos mais baratos, com
menos intermediários.
O conhecimento do mundo
No início do século XV, os europeus apenas conheciam, além da Europa,
o norte de África e parte da Ásia.
Muitos dos conhecimentos sobre a Índia e a China baseavam-se em
relatos de viajantes europeus como Marco Polo, relatos esses
fantasiosos e cheios de imprecisões. Surgiram assim várias lendas
sobre as regiões desconhecidas: acreditava-se que havia locais em
que seria sempre noite, outros em que o calor seria tanto que seriam
inabitáveis, noutros em que existiam monstros, pessoas sem cabeça,
etc…

A PRIORIDADE PORTUGUESA NA EXPANSÃO


EUROPEIA
Motivações portuguesas
A expansão externa também interessava a Portugal, sendo que cada
grupo social tinha as suas motivações específicas:

 Burguesia (motivações económicas):


 pretendia riquezas (ouro, cereais, especiarias, escravos e
outras mercadorias) e novos mercados
 Nobreza (motivações económicas, sociais e políticas):
 também pretendia riquezas, mas também novas terras e títulos
 Clero (motivações religiosas):
 pretendia converter povos ao cristianismo
 Povo (motivações sociais):
 ambicionava melhores condições de vida
Condições que permitiram Portugal ser pioneiro
Condições geográficas
 proximidade às ilhas atlânticas e ao norte de África
 extensa costa marítima com bons portos naturais
Condições políticas
 vivia-se um período de paz e estabilidade política
Condições históricas, sociais, técnicas e científicas
 existência de marinheiros experientes pois os portugueses provêm
de povos com conhecimentos na arte de navegar e sempre
tiveram atividades ligadas ao mar, como a pesca
 havia conhecimento e instrumentos para navegar em alto
mar: bússola, astrolábio, quadrante e balestilha
 aperfeiçoou-se uma embarcação de origem mediterrânea –
a caravela – com velas triangulares e leme na popa, que permitia
bolinar, ou seja, navegar com ventos contrários.
Início da expansão portuguesa
Primeira conquista portuguesa
 Ceuta, no norte de África, em 1415
Razões para a conquista de Ceuta
 região rica em cereais
 ponto de chegada das rotas de caravanas que traziam o ouro do
sul de África
 ponto estratégico por se situar no estreito de Gibraltar, por onde
passam todos os barcos que entram e saem do Mar Mediterrâneo
 forma de atacar o Islão e expandir o cristianismo
O que se sucedeu após a conquista de Ceuta
 devido aos ataques frequentes à cidade, os campos de cultivo
foram abandonados
 as rotas do ouro foram desviadas
 tornou-se dispendiosa a defesa desse território
Conclui-se assim que os resultados económicos desta conquista não
corresponderam às expectativas dos portugueses. Surgiu assim um
novo desafio: chegar às regiões produtoras do ouro. Para isso, optou-
se pelo caminho da exploração marítima ao longo da costa africana.
1ª Fase da exploração da costa africana – De Ceuta a Serra
Leoa – Período Henriquino
Principal responsável pelas primeiras expedições marítimas
 Infante D. Henrique, filho de D. João I.
Datas importantes durante esta fase
 1419 – Redescobrimento* da Madeira
 1427 – Redescobrimento* dos Açores
 1434 – Passagem do cabo Bojador (navegador: Gil Eanes)
 1460 – Chegada a Serra Leoa
* Em relação aos arquipélagos da Madeira e dos Açores, algumas das suas
ilhas já apareciam representadas em alguns mapas do século XIV, por isso
não se trata de descobrimentos, mas sim de redescobrimentos.
Só a partir da passagem do cabo Bojador é que se atingiu terras
nunca antes pisadas pelos europeus. Por isso, a partir de 1434 é que
se iniciam as verdadeiras viagens de descobrimento, ou seja, viagens
a terras que até aí não eram conhecidas pelos europeus.

2ª fase da exploração da costa africana – Da Serra Leoa ao


Cabo de Santa Catarina – Contrato com Fernão Gomes
Responsável pela 2ª fase da exploração da costa africana
 Fernão Gomes, um rico mercador de Lisboa
Após a morte do infante D. Henrique, o rei português então no
poder, D. Afonso V, interessou-se mais em expedições militares no
norte de África, onde conquistou as cidades de Alcácer Ceguer (em
1458) e Tânger (em 1471).
As expedições marítimas ficaram encarregues ao burguês Fernão
Gomes, através de um contrato de 5 anos (1469-1474). Fernão
Gomes podia fazer comércio nas terras que descobrisse, e em troca
pagava uma importância em dinheiro e estava obrigado a descobrir
para sul, em cada ano, cem léguas de costa.

Datas importantes durante esta fase


 1474 – Chegada ao Cabo de Santa Catarina
Durante esta fase foi explorado todo o golfo da Guiné, incluindo a
costa da Mina, onde foi possível adquirir bastante ouro.

3ª fase da exploração da costa africana – Do cabo de Santa


Catarina ao cabo da Boa Esperança – Direção de D. João II
Responsável após o contrato de Fernão Gomes
 D. João II, filho de D. Afonso V
Com a subida ao poder de D. João II, a política de expansão tomou
um novo rumo. O grande objetivo de D. João II era chegar à Índia por
mar, contornando o continente africano.

Houve três iniciativas durante o seu reinado que contribuíram para que
se atingisse o seu objetivo:

 1485-1486 – as viagens de Diogo Cão, que explorou o litoral de


Angola e chegou até à atual Namíbia
 1487 – a expedição de Pero da Covilhã e Afonso de Paiva ao Oriente
para recolherem informações sobre a navegação e o comércio no
Oceano Índico
 1488 – a passagem do cabo da Boa Esperança, por Bartolomeu Dias,
que assim atingiu o limite sul do continente africano e alcançou o
Oceano Índico
Estava assim aberto o caminho para se chegar à Índia por mar.

Chegada à Índia e ao Brasil


Chegada à Índia (1498)
D. João II morreu antes de ver o seu sonho ser concretizado. Foi em
1498, no reinado de D. Manuel I, que uma armada sob o comando
de Vasco da Gama chega a Calecute, na Índia.
Pela primeira vez, a Europa ligava-se por mar à Ásia, através da rota
do Cabo.
Descoberta do Brasil (1500)
Uma nova armada, sob o domínio de Pedro Álvares Cabral, tinha sido
enviada para a Índia para impor o domínio português no Oriente. No
entanto, durante essa viagem, os navios portugueses sofreram um
grande desvio para sudoeste e descobriram uma nova terra, em 1500,
no continente americano: o Brasil.
O IMPÉRIO PORTUGUÊS DO SÉCULO XVI
Portugal como a grande potência mundial
Através das viagens de descobrimento, os Portugueses formaram um
império que se distribuía por quatro continentes (Europa, África, Ásia e
América), e tornaram-se na grande potência mundial na primeira
metade do século XVI.
Exploração das ilhas atlânticas
Povoamento e colonização
Tanto os Açores como a Madeira eram desabitadas quando os
Portugueses chegaram a esses arquipélagos. Era então necessário
proceder à sua colonização, ou seja, desbravar as novas terras, povoá-
las e promover o seu crescimento económico.
Com esse fim, as terras foram divididas em capitanias e entregues
a capitães-donatários.
Poderes dos capitães-donatários:
 administrar a justiça
 cobrar impostos
 distribuir terras aos camponeses que quisessem explorá-las
Produção económica
No arquipélago da Madeira:

 cereais, vinha e cana-de-açuçar


No arquipélago dos Açores:

 cereais, criação de gado e plantas tintureiras


Exploração das terras africanas
Sistema de exploração na costa africana
Os Portugueses fixaram-se apenas junto à costa e dedicaram-se
sobretudo ao comércio de ouro, escravos, marfim e de especiarias
africanas. Para isso, foram estabelecidas feitorias (posto comercial
dirigido por um funcionário régio, geralmente fortificado) em locais
estratégicos do litoral.
Onde se localizavam as principais feitorias:
 São Jorge da Mina
 Ilha de Moçambique
 Sofala
A ocupação dos arquipélagos africanos
Também os arquipélagos de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe eram
despovoados quando lá chegaram os Portugueses.

Em Cabo Verde:

 desenvolveu-se a criação de gado e a agricultura


Em São Tomé e Príncipe:

 desenvolveu-se uma ativa produção de açúcar


Os dois arquipélagos tornaram-se ainda entrepostos do tráfico de
escravos. Adquiridos no litoral africano, os escravos eram lá
depositados, como se de mercadorias tratassem, e depois eram
reexportados para a Europa e para a América.
O Império Português no Oriente
Política do 1º vice-rei da Índia – D. Francisco de Almeida
 domínio dos mares
Os Portugueses, no Oriente, procuraram fundar apenas um império
comercial, e não territorial. A principal oposição ao domínio português
veio dos Muçulmanos que até então dominavam o comércio de
exportação asiático. Foram então travados, no mar, combates
decisivos onde se notabilizou o vice-rei D. Francisco de Almeida.

Política 2º do vice-rei da Índia – Afonso de Albuquerque


 domínio dos mares e conquista territorial de cidades estratégicas
Afonso de Albuquerque, além de continuar a política do anterior vice-
rei, decidiu conquistar algumas cidades estratégicas como Ormuz,
Goa e Malaca. Através destas cidades foi possível estabelecer uma
importante rede de trocas comerciais pelos mares do Oriente.

Sistema de exploração
Para obter o monopólio do comércio no Oriente os Portugueses
apoiaram-se numa rede de feitorias desde a costa ocidental de África
até à China e ao Japão.
Capital do Império Português do Oriente:

 Goa
As mercadorias eram todas encaminhadas para Goa, de onde saíam
todos os anos armadas para Portugal.

Monopólio régio
O comércio de todas as mercadorias estava sob controlo direto da
coroa. Para isso foi criado em Lisboa um organismo oficial, a Casa da
índia, que organizava as armadas, controlava o comércio entre
Portugal e o Oriente e era onde se vendiam as mercadorias recebidas.
Exploração do Brasil
Colonização do Brasil
Inicialmente, os Portugueses interessaram-se apenas num único
produto: o pau-brasil. No entanto, quando franceses e espanhóis
tentaram instalar-se no território brasileiro, os portugueses decidiram
proceder à sua colonização, tal como nas ilhas atlânticas, através
de capitanias.
No entanto, devido às rivalidades entre os vários capitães-donatários e
dificuldade a resistir aos frequentes ataques de índios e franceses, em
1549, Tomé de Sousa foi nomeado primeiro governador geral do Brasil.
Capital do Brasil (nesse período):

 S. Salvador da Baía
Principal produto explorado após a colonização:

 cana-de-açúcar
Para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar foram transportados
desde África muitos escravos, em condições desumanas.

CONSTRUÇÃO DO IMPÉRIO ESPANHOL DA


AMÉRICA
Rivalidade luso-castelhana
Disputa pelo arquipélago das Canárias e o Tratado de Alcáçovas (1480)
A competição entre Portugal e Castela (depois Espanha) sobre a
posse dos territórios descobertos começou com a disputa do
arquipélago das Canárias. Para resolver este conflito, foi assinado um
tratado (Tratado de Alcáçovas) onde ficou determinado que Portugal
desistia das Canárias, e em troca tinha o domínio exclusivo dos
territórios a sul daquelas ilhas.

Descoberta da América (1492) e Tratado de Tordesilhas (1494)


Espanha (após união entre Castela, Leão e Aragão) tinha também
interesse em chegar à Índia por mar, e por isso financiou a viagem de
Cristóvão Colombo que pretendia chegar à Ásia navegando para
Ocidente, uma vez que já se sabia que a Terra era redonda. Em 1492
atingiu terras que pensava serem da Índia, mas afinal tinha acabado
de descobrir um novo continente: a América.

No entanto, as terras que descobriu, as Antilhas, encontravam-se a sul


das Canárias, e segundo o Tratado de Alcáçovas, essas terras
deveriam pertencer a Portugal. Para resolver mais este conflito, foi
assinado um novo tratado (o Tratado de Tordesilhas) que dividiu o
mundo em dois hemiférios, a partir de um meridiano que passava a
370 léguas a ocidente de Cabo Verde. As terras para oriente desse
meridiano pertenceriam a Portugal, e a ocidente a Espanha.

Nesta fase, também outras nações europeias pretendiam expandir os


seus territórios e pretendiam navegar livremente em qualquer parte do
mundo, mas este tratado veio consolidar a política portuguesa e
espanhola do mare clausum (mar fechado).
Nota: Alguns historiadores acreditam que os Portugueses já tinham chegado
ao Brasil numa viagem anterior a 1494, pois durante as negociações com
Espanha por causa do Tratado de Tordesilhas, o rei português conseguiu
fazer com que esse território ficasse na parte portuguesa. Existe assim a
dúvida se o desvio da armada de Pedro Álvares Cabral ocorreu devido a uma
tempestade, ou se foi intencional. No entanto, a data oficial da descoberta do
Brasil é de 22 de abril de 1500.

O que levou os Europeus a lançarem-se à expansão


marítima?
As Dificuldades do século XIV e o arranque da expansão
O século XVI foi marcado por uma grave crise demográfica, económica e social que afetou profundamente a Europa.no início do século XV a economia estava a recu
comércio desenvolveu-se. Contudo, a Europa tinha falta de metais preciosos para cunhar a moeda. A falta de ouro e prata para pagar as especiarias e os produtos de
europeus,como Portugal, desejavam chegar às terras do ouro em África. Desejavam também chegar à origem dos produtos do Oriente, para não terem de pagar elev
dominavam as rotas de comércio asiático.

O aumento da população e o desenvolvimento do comércio contribuíram para a necessidade de expansão dos povos da Europa . A busca de novas rotas comerciais e
preciso expandir mas para onde?

História o expansionismo europeu


1. 1. O expansionismo europeu
2. 2. A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI • O desejo de
expansão dos europeus.O desejo de expansão dos europeus. Desde meados do
século XIV a Europa passou por uma grave crise económica. No início do século
XV essa crise começou a ser superada, contudo, só a partir da segunda metade do
século XV se entrou num período de recuperação económica. Apesar desses
sinais de recuperação, alguns reinos europeus desejavam aceder ao ouro
existente em África.
3. 3. A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI • O desejo de
expansão dos europeus.O desejo de expansão dos europeus. O comércio entre a
Europa e o Oriente era feito, sobretudo, pelos comerciantes muçulmanos que
transportavam muitos produtos orientais, como as especiarias as cedas e os
perfumes, até aos portos do Mediterrâneo. Os mercadores italianos distribuíam-
nos, depois, pelos mercados europeus. Este grande número de intermediários
aumentava muito o preço dos produtos. O desejo de expandir a fé cristã,
combatendo os Muçulmanos, e a vontade de alcançar a fama e glória eram outras
das razões para os Europeus desejarem a conquista e a descoberta de novas
terras.
4. 4. A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI Os produtos
orientais
5. 5. A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI Os produtos
orientais
6. 6. A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI • O mundo
desconhecidoO mundo desconhecido No início do século XV, os Europeus
consideravam o seu continente como o centro do mundo, sendo o conhecimento
sobre os continentes asiático e africano bastante limitado. Este desconhecimento
fazia com que os Europeus acreditassem que zonas do oceano Atlântico eram
habitadas por seres monstruosos. Essas zonas eram conhecidas como «Mar
Tenebroso».
7. 7. A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI
8. 8. Portugal: pioneiro na expansão europeia Interesses dos grupos
sociais:Interesses dos grupos sociais: • Os nobres, que exerciam funções militares,
tinham de novo a oportunidade de se dedicarem à guerra, podendo receber novas
terras, cargos e títulos, enquanto os mais jovens pretendiam alcançar a fama e a
glória; • Os burgueses e os nobres mercadores desejavam encontrar novos
produtos para fazerem comércio; • O povo desejava conseguir melhores condições
de vida; • O clero pretendia defender e divulgar a fé cristã, apoiando a luta contra
os muçulmanos.
9. 9. Portugal: pioneiro na expansão europeia Interesses do rei:Interesses do rei: •
Procurar soluções para os interesses económicos do reino, ex.: a escassez de
ouro e de cereais; • Desejava tornar-se mais poderoso.
10. 10. Portugal: pioneiro na expansão europeia • Condições para partirem em busca
de novas terras: • Portugal vivia um período de paz; • A existência de uma longa
costa marítima fez com que muitos portugueses já estivessem habituados a
enfrentar os perigos do mar e a praticar as artes de navegar; • A presença de
muçulmanos e de judeus na península Ibérica permitiu aos portugueses tomarem
contacto com os conhecimentos destes povos sobre a navegação marítima,
usando instrumentos náuticos. Ex.: bússola, astrolábio, quadrante, balestilha e
cartas náuticas.
11. 11. Portugal: pioneiro na expansão europeia
12. 12. Portugal: pioneiro na expansão europeia
13. 13. Portugal: pioneiro na expansão europeia O acontecimento que marcou o início
da Expansão portuguesa foi a conquista de Ceuta, em 1415 por uma expedição
comandada por D.João I. Razões que levaram à conquista de Ceuta:Razões que
levaram à conquista de Ceuta: • A Ceuta chegavam escravos, ouro e especiarias
em abundância; • A localização estratégica de Ceuta, junto ao estreito de Gibraltar,
permitia a quem a conquistasse a cidade controlar as entradas e saídas do mar
mediterrâneo; • De Ceuta partiam piratas para atacar a costa algarvia.
14. 14. SEPTASEPTA
15. 15. Conquistas ou descobretas ? Os Muçulmanos desviaram as rotas do comércio
para outras cidades do Norte de África. Ceuta tornou-se uma cidade cristã rodeada
por inimigos. A guerra permanente, que obrigava a grandes despesas para manter
a cidade, e a impossibilidade de acesso às rotas comerciais e ao trigo produzido
na região.
16. 16. O arquipélago da madeira Viagens de exploração marítima pelo oceano
atlântico, organizadas e pagas pelo Infante D. Henrique, filho de D. João I. Em
1419, chegaram ao arquipélago da madeira. João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz
Teixeira desembarcaram em Porto Santo. O infante D. Henrique, mandou dividi-las
em capitanias sendo nomeado capitão- donatário.
17. 17. O arquipélago da madeira O povoamento das ilhas, com população originária
do Algarve e Minho e com Flamengos, Genoveses, e Ingleses. Recursos naturais:
• Madeira; • Plantas tintureiras; • Trigo; • Cana-de-açúcar; • Pesca; • Criação de
gado.
18. 18. O arquipélago dos Açores Em1427, Diogo Silves encontrou o arquipélago dos
Açores ,retirando as ilhas Flores e Corvo que só mais tarde foram descobertas por
Diogo de Teive. Os povoadores vinham principalmente de Portugal e Flandres.
Cultivou-se o trigo, exploraram-se plantas tintureiras e desenvolveu-se a pesca e a
criação de gado.
19. 19. Os arquipélagos
20. 20. A passagem do cabo Bojador Para se avançar na descoberta da costa
ocidental africana, que permitia o aceso aos locais de origem do ouro, foi
necessário estudar os ventos e as correntes do oceano atlântico, ensaiar a
utilização de instrumentos náuticos estudar mapas e aperfeiçoar embarcações,
como a caravela. Gil Eanes dobrou o cabo Bojador demonstrando que era possível
continuar a avançar para sul e ter acesso ao ouro africano.
21. 21. Portugal: pioneiro na expansão europeia Foi a principal embarcação das
descobertas marítimas com velas triangulares que permitiam bolinar , ou seja ,
navegar com ventos contrários.
22. 22. Os avanços para sul • 1435- Gil Eanes e Afonso Baldaia chegam ao rio do ouro
de onde trouxeram a primeira amostra deste metal precioso. • 1460- Diogo Gomes
chega à Serra Leoa.
23. 23. A política expansionista de D. Afonso V O rei D. Afonso V se interessou pelas
conquistas no norte de África. Os Portugueses apoderaram-se de Alcácer-Ceguer,
Arzila e Tânger.
24. 24. A política expansionista de D. João II Em 1470, o príncipe D. João ( futuro D.
João II) passou a dirigir a expansão com o objetivo de chegar à índia por mar.
25. 25. A chegada à Índia D.Manuel I continuou a apoiar o plano de chegar à Índia, por
mar. Em maio de 1498 Vasco da Gama chegou à Índia, por mar. Estava
descoberto o caminho marítimo para a Índia.
26. 26. A chegada ao Brasil Em abril de 1500, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.
27. 27. O Império Português em África O principal objetivo dos portugueses em África
era fazer comércio. O tráfico de escravos foi o primeiro grande negócio. Da Guiné,
os portugueses traziam também malagueta, marfim e o tão desejado ouro. Estes
produtos eram trocados por trigo, sal, tecido e objetos de adorno.
28. 28. O Império Português em África
29. 29. O Império Português em África • Cabo Verde – divisão em capitanias; produziu-
se sal; criou-se gado; cultivou-se cana-de-açúcar. • São Tomé e Príncipe - divisão
em capitanias; cultivou-se cana-de-açúcar; mão-de-obra escrava.
30. 30. O Império Português em África
31. 31. O Império Português em África Até 1443, a navegação e o comércio com África
eram livres. O Infante D. Henrique obteve do rei o monopólio do comércio efetuado
a sul do cabo Bojador. Foi quem criou a primeira feitoria na costa africana. Com D.
João II, o monopólio do comércio voltou a pertencer ao rei. Este rei mandou
construir a fortaleza de São Jorge da Mina.
32. 32. O Império Português em África
33. 33. O Império Português no Oriente O principal objetivo era apoderarem-se do
comércio das especiarias, sedas, porcelanas e pedras preciosas. Governadores: •
D. Francisco de Almeida; • D. Afonso de Albuquerque.
34. 34. O Império Português no Oriente
35. 35. O Império Português na América Os índios da América estavam organizados
em tribos e não conheciam a agricultura e a vida sedentária. Viviam da caça, da
pesca e dos recursos da floresta.
36. 36. O Império Português na América Produtos trazidos pelos portugueses na
América Pau-brasil Animais exóticos canade-açúcar
37. 37. O Império Português na América Foi D. João II que decidiu fomentar a
colonização do Brasil, através do sistema de capitanias, o que levou, a partir de
1530, ao reforço da sua ocupação e ao surgimento das primeiras povoações.
Desenvolveu-se o cultivo de cana-de-açúcar , contribuindo para aumentar o
comércio com Portugal. Em 1548 D. João II a criou um Governo-Geral que foi
entregue a Tomé de Sousa.
38. 38. O Império Espanhol • Quando os espanhois chegaram à América outros já
tinham desenvolvido brilhantes civilizações: • Os Maias • Os Astecas • Os Incas
39. 39. O Império Espanhol Os Maias
40. 40. Os Maias Os Maias tinham-se estabelecido na América central, organizados
em cidades-estado. Dedicavam-se à agricultura e ao comércio. Os templos, as
pirâmides, as torres e as esculturas maias mostram o elevado nível que a sua
civilização atingira.
41. 41. O Império Espanhol Astecas
42. 42. Astecas Os astecas, fixados no México, criaram um império. Construíram
mercados e desenvolveram a indústria têxtil e a ourivesaria.
43. 43. O Império Espanhol Incas
44. 44. Incas Os Incas estabeleceram-se na zona ocidental da América do Sul onde
formaram o maior império da América. Destacaram-se pela sua agricultura.
45. 45. Rotas do comércio intercontinental
46. 46. Rotas do comércio intercontinental
47. 47. Organização do monopólio comercial português na Europa • Casa da Mina; •
Casa da Índia:1488- feitora em Antuérpia
48. 48. A circulação de produtos e as suas repercussões no quotidiano EUROPA
ÁFRICA AMÉRICA ÁSIA Cereais Café Milho Especiarias Vinho Malagueta Batata
Coco ---------- --------- Feijão Soja ------------- -------- Tomate Chá --------- --------- -------
--- Banana
49. 49. A crise do império no Oriente • Vasto império com uma deficiente e dispendiosa
administração; • Naufrágios provocados por carga excessiva, por tempestades e
por ataques inimigos; • Má aplicação dos lucros obtidos com o comércio;
50. 50. A crise do império no Oriente • Ocupação gradual de territórios coloniais
portugueses por parte de outros povos; • Reanimação das rotas muçulmanas do
Levante; • Pirataria e corso mais eficientes e organizados.
51. 51. Candidatos ao trono português
52. 52. Compromissos de Filipe II Filipe II comprometeu-se a manter a autonomia de
Portugal, a sua língua e a sua moeda e assinou o Ato de Governação, que criva
uma monarquia dualista.
53. 53. A crise do império espanhol • Elevadas despesas com as guerras em que se
envolveu; • Diminuição da produção agrícola e artesanal; • Redução da prata e
ouro americanos; • Surgimento de revoltas internas.
54. 54. O descontentamento dos grupos sociais portugueses • Nobreza – perdeu
cargos e rendimentos a favor dos nobres espanhóis; • Burguesia – viu diminuir os
lucros com o comércio pois os territórios coloniais portugueses eram
frequentemente atacados pelos inimigos de Espanha; • Povo – viu agravar-se as
suas condições de vida.
55. 55. Acontecimentos do dia 1 de Dezembro de 1640 A 1 de dezembro de 1640, um
grupo de nobres atacou palácio real de Lisboa e prendeu a duquesa de Mântua,
regente de Portugal. D. João IV, Duque de Bragança (neto de D. Catarina),foi
aclamado rei.

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