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Deus Ama a Todos da

Mesma Maneira?

Jeff Robinson
Traduzido do texto em inglês
Does God Love Everyone the Same?
By Jeff Robinson

Via: Founders.org

Tradução por Carolina Crepaldi Hito


Revisão por Camila Rebeca Teixeira
Capa por William Teixeira

1ª Edição: Abril de 2018

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissão


do Ministério Founders Ministries (Founders.org) e do próprio autor, sob a licença Creative Commons
Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

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Deus Ama a Todos da Mesma Maneira?
Por Jeff Robinson

Uma das perguntas teológicas mais comuns que já me foi feita, como pastor e professor, é
mais ou menos assim: Deus ama a todos da mesma maneira? Em outras palavras, Ele ama
a Nero da mesma forma que ama a Billy Graham? Ele ama aos que o rejeitam do mesmo
modo como a Seus filhos redimidos? Deus odeia o pecado, mas ama o pecador?

Muitas vezes ouço respostas simplistas para esta complexa questão.


Historicamente, uma linha teológica responderia com um desqualificado “sim”, enquanto
outras ofereceriam um desqualificado “não”. No entanto, a verdade está nos detalhes. Qual
o significado da palavra “mundo”? João 3:16 é a lente através da qual todos os outros
versículos devem ser lidos?

A mais cuidadosa, equilibrada e robusta resposta bíblica que já vi aparece no livro


The Difficult Doctrine of the Love of God [A Difícil Doutrina do Amor de Deus] (Crossway,
2000), de Don Carson. O autor identifica cinco diferentes maneiras que as Escrituras falam
do amor de Deus.

1. O amor intra-Trinitário de Deus entre o Pai e o Filho

O amor intra-Trinitário de Deus não apenas distingue o monoteísmo Cristão de todos


os outros, mas está ligado de modo surpreendente com a revelação e a redenção. O
Evangelho de João é especialmente rico quanto a este tema (e.g., João 3:35; 5:20). Este
amor intra-Trinitário é expresso no perfeito relacionamento entre o Pai e o Filho, intocado
pelo pecado por ambos os lados. Por mais que este amor sirva como o modelo do amor
que deve haver entre Jesus e Seus seguidores, não há sentido no amor do Pai redimir o
Filho, ou no amor do Filho ser expresso em um relacionamento de perdão concedido e
recebido.

Tão preciosa quanto a expressão do amor de Deus, um foco exclusivo que não é
levado muito em conta, é como Deus manifesta a Si mesmo aos rebeldes criados à Sua
imagem: na ira, no amor e na cruz.

2. O amor providencial de Deus sobre a Sua criação

Embora a Bíblia se afaste de um modo geral do uso da palavra “amor”, o tema não
é difícil de ser encontrado. Deus criou tudo e antes que houvesse qualquer sopro do

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pecado, Ele disse que tudo o que fez era “bom” (Gênesis 1). Este é o feito de um Criador
amoroso. Jesus retrata um mundo em que Deus veste as ervas do campo com a glória de
flores silvestres, talvez nunca vistas por nenhum homem, mas vistas por Deus.

Os leões rugem e se lançam sobre suas presas, mas Deus é quem os alimenta. Os
pássaros encontram comida e nenhum pardal cai do céu sem a sanção do Todo-Poderoso.
Se isto não for o benevolente e providente amor, então a lição que Jesus ministra, que
pode-se confiar neste Deus para as provisões de Seu povo, seria incoerente.

3. A postura redentora de Deus para com o Seu mundo caído

Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho (João 3:16). Alguns tentam
usar kosmos (“mundo”) para se referir aos eleitos, mas essa palavra não tem realmente
essa referência. Todas as evidências do uso desta palavra no evangelho de João trabalham
contra esta sugestão. O “mundo” em João, refere-se mais à maldade do que a grandeza.
O mundo é essencialmente a ordem moral em rebelião intencional e culpável contra Deus.
Em João 3:16, o amor enviado por Deus deve ser admirado, não porque se estendeu para
algo tão grande como o mundo, mas para algo tão ruim quanto o mundo; se estendeu a
pessoas tão perversas, mas não à todas.

Entretanto, em outro lugar João pode falar de “todo o mundo” (1 João 2:22), unindo
a grandeza e a maldade. Mais importante ainda, os próprios discípulos pertenceram uma
vez ao mundo, mas foram tirados dele (e.g. João 15:19). O amor de Deus pelo mundo não
pode entrar em colapso com o amor dEle por Seus eleitos.

4. O particular, efetivo e seletivo amor de Deus para com os Seus eleitos

Os eleitos podem ser da nação de Israel ou da igreja como um corpo ou indivíduos.


Em cada caso, Deus concede o Seu amor aos Seus escolhidos de maneira que não
concede aos outros.

A coisa mais impressionante sobre passagens como Deuteronômio 7:1-8, é quando


Israel é posta em contraste com outras nações, a característica que os distinguem não inclui
nenhum mérito pessoal ou nacional; nada senão o amor de Deus, que é direcionado a Israel
de uma maneira que não é direcionado a outras nações.

A quarta maneira de falar do amor de Deus é diferente das outras três anteriores. E
esta característica que distingue o amor de Deus surge frequentemente. “Todavia, eu amei
Jacó, mas rejeitei Esaú”, declarou Deus (Malaquias 1:2-3). Concedo todo o espaço a você

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que gosta da natureza semita e de seu contraste, observando que a forma absoluta pode
ser a maneira de articular preferência absoluta. Contudo o amor de Deus, descrito nessas
passagens, é peculiarmente direcionado aos eleitos.

De semelhante modo, no Novo Testamento, lemos que Cristo “amou a igreja”


(Efésios 5:25). Repetidamente, o Novo Testamento nos diz que este amor de Deus é
direcionado àqueles que constituem a igreja.

5. O amor de Deus por Seu povo — condicionado pela obediência

A obediência faz parte da estrutura relacional para conhecer a Deus; não tem a ver
como nós O conhecemos, mas como nosso relacionamento com Ele está, uma vez que O
conhecemos. Judas exorta seus leitores: “Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus”
(Judas 1:21), deixando a nítida impressão de que alguém não quer se manter em Seu amor.

O Senhor Jesus ordena que Seus discípulos conservem a si mesmos em Seu amor
(João 15:9) e acrescenta: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu
amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço
no seu amor” (João 15:10). “Para ilustrar, com uma débil analogia”, Carson escreve: “há um
sentido pelo qual meu amor por meus filhos é imutável, independentemente do que eles
façam. E há outro sentido pelo qual eles devem saber, bem o suficiente, que devem
permanecer em meu amor. Se meus adolescentes desobedecerem, sem razão, o horário
que estipulei para chegarem em casa, o máximo que eles vão experimentar é um grito, e
podem receber algumas sanções restritivas. Não adianta lembrá-los que estou fazendo isso
porque os amo. Isto é verdade, mas a manifestação do meu amor por eles, quando eu os
repreendo e quando os levo para uma refeição fora, ou para assistirmos um de seus
concertos, ou levo meu filho para pescar, ou minha filha em uma excursão de algum tipo, é
bastante diferente nos dois casos. Estes últimos sentirão muito mais como permanecer no
meu amor do que estar sob minha ira”.

Três Avisos Vitais

Carson oferece três avisos pastorais sobre como nos aproximamos do amor de
Deus:

1. Nós devemos evitar a absolutização de uma expressão bíblica para o amor


de Deus.

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Colocar uma ênfase exclusiva no amor eletivo de Deus pode conduzir a um frio hiper-
Calvinismo. Se o amor providencial de Deus por Sua criação receber uma ênfase sólida, o
resultado pode ser o panteísmo ou uma outra forma de monismo.

2. Nós não devemos compartimentar estas maneiras de articular o amor de


Deus.

Deus não deve ser visto como se alternasse mecanicamente a Si mesmo entre os
vários aspectos de Seu amor. Ele é sempre amoroso para com Seus eleitos e Sua criação.

3. Devemos ponderar bem os clichês utilizados por evangélicos, tirados das


Escrituras.

O ensino completo apresentado nas Escrituras quanto ao amor de Deus lança a luz
necessária sobre aforismos como “Deus ama a todos da mesma maneira”, ou “Deus nos
ama incondicionalmente”.

Em vários lugares as Escrituras retratam o amor de Deus condicionado pela


obediência, enfatiza Carson. Por outro lado, o amor de Deus por Seu povo é incondicional
— graças à obra de Cristo.

“Nós precisamos de tudo o que as Escrituras falam sobre este assunto”, escreve
Carson, “ou as ramificações doutrinárias e pastorais serão desastrosas”.

Motivos para Alegrar-nos

O amor de Deus pelos pecadores deve sempre nos maravilhar e nos humilhar. Isso
não deve ser nunca reduzido a um assunto meramente acadêmico. Com razão, o salmista
se pergunta: “Que é o homem mortal para que te lembres dele?” (Salmos 8:4).

Deus ama o Seu povo, a Sua criação e este cosmos caído. Esta insondável verdade
deve nos conduzir a adorá-lO fervorosamente, louvando juntamente com o grande apóstolo:
“Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente.
Amém” (Romanos 11:36).

Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!

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— Sola Scritura • Sola Gratia • Sola Fide • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
3
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está
4
encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
5
de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
6
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
7
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 10
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
11
se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
12 13
nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
14
por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
15
também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
16
Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
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interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação
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produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
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não veem são eternas.

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