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RELATO DE EXPERIÊNCIA – Ivandro Batista de Queiroz

Caros colegas, escrevi esse resumo para Depois veio a prova de Inglês (do tipo TOEIC
compartilhar com vocês algumas Bridge) e consegui passar.
experiências que vivenciei com outros
professores da Paraíba, nesses dois meses na Trabalho na Escola Estadual
Finlândia, na universidade de Hamk, cidade José Miguel Leão, em São José da Mata,
de Hämeenlinna. Não tenho a pretensão de lecionando História em turmas do final do
ensinar nada a ninguém, a fazer seu trabalho ensino fundamental e turmas do ensino
melhor, no entanto, minha disposição médio. Também leciono na Escola Estadual
sempre foi colaborar e compartilhar Escritor Alceu do Amoroso Lima, Campina
experiências. Acredito que aprendemos Grande, com turmas iniciais do fundamental
muito com os outros, quando enfocamos o na matéria de Artes. Em ambas escolas, não
existem grandes problemas com violência
trabalho em grupo.
nem comportamento de alunos,
No final de julho soube da comparando-se com outras realidades.
inscrição para o Gira Mundo Finlândia.
Estava um pouco desiludido com minha
profissão como professor, porque não via
nada que provocasse desafios, e entre
obrigações burocráticas, estava cumprindo
minha função e às vezes me divertindo em
algumas aulas. Pensei em fazer a inscrição
para o Gira Mundo Finlândia mas não sabia
muito sobre o que realmente significava.
Foto com alunos da Esc. Est. José Miguel Leão.
Considerei que seria mais importante fazer
um mestrado do que fazer uma viagem para
um lugar distante. Mas minha intuição –
aquele bichinho que dá bons conselhos- Então diante de inúmeras
pediu que eu fizesse a inscrição e tentasse! experiências e saberes adquiridos em
Fiz a inscrição e enviei o projeto de trabalho. conversas com os professores finlandeses e
com os professores da Paraíba, não poderia desenvolvimento da aprendizagem.
deixar de compartilhar também com vocês! : Os alunos discutem os resultados
das atividades e esse processo de
 EMPODERAMENTO- Os alunos são formar grupos em si já educa, pois
parte ativa do processo de precisam aprender a trabalhar em
aprendizagem. A eles(elas) é dado grupo e ajudar os outros a aprender.
voz para participar de todo o  ESPONTANEIDADE e PRAZER –
processo educativo, desde a escolha Aprendi com os finlandeses que
dos conteúdos do currículo, sobre a ensinar não precisa ser obrigatório,
avaliação e a construção do espaço como muitas vezes a gente pensa.
da sala de aula e da escola. Isso não Cada um tem suas escolhas
significa que o professor passa a ser
individuais e pode escolher os
refém do aluno. Na Finlândia o assuntos que mais se interessa para
professor é muito respeitado e dar sua contribuição! Podemos
apenas a ele/ela pode decidir quais também nos divertir enquanto
metodologias usar (autonomia). No ensinamos? Sim, desde que
entanto, os alunos (as) participam planejemos a atividade com um
ativamente das decisões das escolas, objetivo.
o que torna o espaço democrático e
 MENOS É MAIS! – Não precisamos
evita muitos conflitos. Para os
encher nosso planejamento de
alunos (as) é bom ver que faz parte
conteúdos para o ano inteiro ou
da escola de alguma forma. Ex:
sobrecarregar o aluno de temas e
mural feito pelos alunos, alunos
trabalhos. Vamos tentar ver o ritmo
apresentavam a escola nas nossas
dos alunos e fazer pequenas
visitas, mural com alunos
conquistas que possam ser
oferecendo ajuda em ferramentas
comemoradas por eles. Assim, eles
da tecnologia para outros alunos,
não se sentirão frustrados e se
etc. Os professores (as) finlandeses
percebem capazes de aprender!
baseiam sua relação com os alunos
Pequenos passos são muito
na confiança e no respeito a todos
importantes.
sem distinção, bem como não
 APRENDER FAZENDO – A melhor
desistem de nenhum deles!
forma de aprender é fazendo algo e
 APRENDIZAGEM COLABORATIVA –
explicando a outra pessoa. Nas
Os alunos (as) na maioria das vezes
escolas finlandesas vimos crianças e
fazem atividades em pares ou
jovens com aula de artesanato de
grupos de 04 ou 05 alunos. Alguns
madeira, costura, cozinha, trabalho
alunos que tem melhor
com aço. Nas aulas há um momento
desempenho podem explicar ou
de trabalhar os conceitos; e depois
ajudar os alunos nas atividades.
coloca-se na prática o que foi
Algumas avaliações são feitas em
debatido em grupo.
pares, um aluno avaliando o outro.
Os pequenos grupos de 04 ou 05 Pirâmide da aprendizagem e a memorização
alunos são para fazer trabalhos ou das informações de acordo com a atividade
projetos e é uma boa forma do proposta:
professor monitorar o
exitem vários programas anti-
bullying, pois cada indivíduo deve
ser respeitado no seu jeito de ser
particular e a escola deve ser um
ambiente livre de comportamentos
ofensivos. Um dos programas que
conhecemos é o VERSO. Nesse
programa os professores treinam os
alunos para mediar conflitos com os
alunos, com regras claras como
confidencialidade e imparcialidade.
 ACONSELHAMENTO E ORIENTAÇÃO Os próprios alunos lêem as fichas
VOCACIONAL – Alguns professores dos alunos e dão às partes tempo
são treinados para acompanhar os igual para relatar o conflito, ao final
alunos nas dificuldades de perguntam qual seria a melhor
aprendizagem ou para fazer a solução. O professor (a) não
orientação vocacional, pois acredita- participa da reunião, mas fica
se que cada pessoa tem um talento. disponível para ajudar os alunos se
Esse trabalho é incluído na carga houver um problema maior.
horária dos referidos professores. A  FERRAMENTAS DIGITAIS – Existem
professora Irma disse: “a orientação na internet muitos recursos digitais
ao aluno é mais importante que as para usar na sala de aula, online ou
palestras das aulas.” E faz muito off line. Existem jogos educativos,
sentido porque o bom aplicativos de celular, animações,
aconselhamento é melhor que a vídeos, etc. Não é novidade que os
aula. alunos estão aprendendo mais na
 ENCONTROS SEMANAIS DOS internet, por conta própria que em
PROFESSORES- Nas escolas os sala de aula. Podemos acompanhar
encontros entre os professores são essa transformação e inserir os
semanais para discutir os problemas recursos tecnológicos na aula. Mas
e projetos. Os professores sempre levando-os a pensar essas
trabalham como equipes para ferramentas de modo crítico!
desenvolver os projetos Ex:
interdisciplinares. O trabalho em http://portaldoprofessor.mec.gov.b
equipe é muito importante, pois r/index.html (materiais de aulas e
trocamos experiências, um ajuda ao outros do MEC)
outro e conseqüentemente o https://kahoot.it/ - Para
trabalho torna-se mais leve. É bom criar um jogo de perguntas e
destacar que esses encontros
precisam ser objetivos e resolutivos,
com uma pauta prévia e que
demonstrem para as pessoas que
participam os problemas resolvidos.
 PROGRAMAS ANTI-BULLYING NA
ESCOLA – Nas escolas finlandesas
respostas on line Os desafios para realizar um bom
trabalho docente são inúmeros, mas nosso
trabalho pode modificar a vida de muitos
alunos que antes não tinham nenhuma
perspectiva de vida. As realidades culturais e
sociais são diferentes – o Brasil tem mais de
200 milhões de habitantes e a Finlândia
pouco mais de 5 milhões. O Brasil tem uma
sociedade desigual e excludente, a Finlândia
deu a cada cidadão o acesso a uma educação
de qualidade. No entanto aprendemos
muito e várias experiências podem ser
trazidas para nossa realidade. Se
conseguirmos fazer nosso trabalho com
qualidade e em colaboração com alguns
colegas, já estamos contribuindo para a
 AVALIAÇÃO – Creio que esse é o mudança que o Brasil precisa.
ponto mais crítico e delicado do processo
educativa. Devemos criar uma situação
para descobrir se os alunos conseguiram
desenvolver a aprendizagem e ao mesmo
tempo não sendo uma punição. Como criar
uma avaliação significativa, do ponto de
vista da aprendizagem do aluno? Na
Finlândia estão usando poucos testes
escritos e a avaliação é contínua e inclui
avaliação em pares, autoavaliação,
avaliação em programas de computador
resolvendo atividades, blogs e dias de
demonstração da aprendizagem (como
fazemos nas feiras de ciências).
 CONHECIMENTO PRÉVIO DO
ALUNO – O planejamento das
atividades educativas e ações deve
partir da investigação do
conhecimento prévio do aluno, para
saber a compreensão que tem do
assunto e para fazer uma ligação
entre o assunto novo com os
conhecimentos antigos já
memorizados (técnica de
memorização).

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