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A presença do Espírito Santo na igreja.

“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o
fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem
ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para
habitação de Deus no Espírito”. Ef 2.19-22.

Prof.Dr. Adilson de Souza Filho

Introdução

Falar da presença do Espírito Santo na igreja é algo extremamente difícil, pois, quase sempre, recorremos a
figuras e experiências dos movimentos de avivamento para identificá-la. Inicialmente devemos entender com clareza
qual definição de igreja queremos dar. O caminho que vamos seguir será aquele usado por Jesus, por Pedro e por Paulo,
que deram explicações fundamentais acerca do que significa ser igreja.

Uma referência muito comum para falarmos da origem da palavra igreja está em Mateus 16.18-19. Nessa
passagem, Jesus fala da igreja como corpo vivo (formada por pessoas) como também como corpo institucional (formada
de pedra). A partir dessa palavra de Jesus, podemos pensar numa união mística entre Jesus e sua igreja; ou seja, essa
união mística é misteriosa, sobrenatural porque consegue unir em Cristo a igreja tanto como pedra quanto como corpo
vivo. Numa linguagem teológica, podemos falar da ação do Espírito Santo junto ao coração humano, estabelecendo essa
união espiritual entre Deus e seu povo, conforme temos em Romanos 8.16: “O próprio Espírito testifica com o nosso
espírito que somos filhos de Deus”.

A passagem de Mt 16.18-19 é rica em detalhes; nela o próprio Jesus anuncia profeticamente que ele mesmo
seria o fundamento da igreja ao dizer: “... edificarei a minha igreja”. É exatamente este sentido que encontramos nas
palavras do apóstolo Paulo: “... sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado,
cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de
Deus no Espírito” (Ef 2.19-22).

A figura da “pedra” pode ser aplicada àquilo que chamamos de denominação e toda a sua institucionalização
eclesiástica. Figura semelhante foi adotada também pelo apóstolo Pedro ao relacionar a união mística de Cristo com a
igreja: “... também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a
fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1Pe 2.5). O apóstolo Pedro
usou a metáfora da “pedra” em duplo sentido, ligando-a tanto a Cristo, a pedra angular, quanto a todos aqueles que
creem, constituindo-se “casa espiritual”.

É nesse sentido que o apóstolo Paulo usou a figura do corpo humano para dimensionar a união entre Cristo e a
igreja. Trata-se de uma unidade dinâmica, viva, diversa, porém, una, santa e apostólica. A figura do corpo dá o sentido
de entidade viva, dinâmica, multiforme, orgânica e bem ajustada. E, para completar essa bela figura, o apóstolo Paulo,
brilhante e anatomicamente condicionou todo o corpo ao comando da cabeça, que é Jesus Cristo (Cl 1.18). Assim como
há a figura da pedra e a figura do corpo, há também a figura da árvore, na qual Cristo é a videira e os seus eleitos são os
ramos (Jo 15.5).
Em qualquer uma dessas figuras, a ênfase sempre recairá sobre o senhorio de Cristo: Ele é a pedra angular; Ele
é a cabeça do corpo; Ele é a videira. Cristo é o único Senhor da sua igreja. Foi Ele quem se entregou por ela (Ef 5.25).
Segundo a passagem de Atos 20.28, Deus comprou a igreja com o seu próprio sangue. Desse modo, todos nós estamos
ligados à igreja de Cristo pelo exclusivo mérito de Cristo. Todos nós fomos comprados por preço (1Co 6.20). Sendo
Cristo o único e legítimo Senhor da sua igreja, então fica claramente evidenciada em nosso coração a certeza de que há
“somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só
Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em
todos” (Ef 4.4-6).

De acordo com Lutero, dizemos com segurança que a igreja é, ao mesmo tempo, santa e pecadora do mesmo
modo que seus membros são simultaneamente justos e pecadores. A santidade da igreja não é a santidade externa,
hierárquica e institucional, nem consiste no caráter dos membros de uma sociedade particular e limitada, cuja alegação
de “santidade” fundamenta-se nas suas próprias qualidades pessoais1.

Na igreja primitiva, alguns pensavam que a santidade da igreja dizia respeito à santidade do povo; por essa
razão, excluíam da comunhão aqueles que eram culpados por determinados pecados, tais como homicídio, adultério e
apostasia. Outros ainda diziam que a santidade da igreja dizia respeito à santidade do sacerdócio. Contudo, se a

1 AULÉN, Gustaf. A fé cristã. São Paulo: ASTE, 2002, 2. edição, p. 278


santidade da igreja dependesse da santidade do povo ou mesmo dos sacerdotes, sua existência na terra seria totalmente
precária2. Para Santo Agostinho, a santidade da igreja refere-se tão somente ao ato de Deus sobre Jesus Cristo e nunca
ao povo3.

Portanto, o que podemos extrair do conceito da união misteriosa de Cristo e sua igreja é a certeza de que todos
são chamados em Cristo por meio de sua graça, na ação sensível e convincente do Espírito Santo. E todos que são
chamados são regenerados. É em Cristo, e somente nele, que todos nós temos a oportunidade de nos quebrar da oliveira
brava e, por sua maravilhosa graça, sermos enxertados na oliveira que tem sua raiz no amor insondável de Deus. Sendo
assim, a missão de apresentar a igreja gloriosa e sem mácula perante Deus é única e exclusivamente reservada ao
Senhor da igreja que é Jesus Cristo.

1. A Presença do Espírito Santo na igreja se revela por meio da unidade e comunhão

É no contexto do ajuntamento do povo de Deus, designado como corpo de Cristo, que passamos a entender
como se dá a presença do Espírito Santo na igreja. E logo de início, afirmamos com segurança bíblica que a a presença
do Espírito Santo sobre a igreja, sempre é caracterizada por aquilo que conhecemos como unidade e comunhão; para
isso, utilizaremos a expressão grega Homothymadon – traduzida como “comum acordo”. Só existe comum acordo na
comunidade de fé quando há a unção do Espírito Santo sobre a igreja de Cristo. É isto que encontramos em Atos 4.32:
“Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas
que possuía; tudo, porém, lhes era comum”.

A presença do Espírito Santo na comunidade faz com que o indivíduo seja possuído pelo ato de fé que
transcende todas as condições humanas. É isso que quer dizer a expressão “um só coração e alma”; é isso que
chamamos de Homothymadon – “comum acordo”. É isso que fez tremer o lugar onde estava reunida a multidão em
Atos 4.31. Tudo isso nos faz crer que a igreja de Deus é estabelecida onde o Espírito Santo age. Este sempre foi o
propósito do Criador. Certamente por isso é que o apóstolo Paulo afirmou, ao criticar a religiosidade farisaica do
judaísmo, que a verdadeira circuncisão acontece no coração (Rm 2.28-29). Desse modo, uma das principais marcas do
Espírito Santo na igreja é a unidade na diversidade do povo de Deus; ou seja, somos diversos na cultura, na sociedade,
nos pensamentos, nas expectativas, nos dons, contudo, é no poder e unção do Espírito Santo que somos empurrados
misteriosamente para dentro do “comum acordo”, vivendo e experimentando uma genuína comunhão. Portanto,
comunhão não é apenas ajuntamento de pessoas crentes; mais do que isto, comunhão é fruto exclusivamente do mover
do Espírito Santo, unindo os diversos em comunidade em torno do único propósito de Deus. O apóstolo Paulo usou a
figura do corpo humano para simbolizar a diversidade de órgãos e funções dentro de uma mesma unidade; e o mais
importante desta união dos diversos em um único corpo, é que Jesus Cristo é a cabeça desse corpo, no qual todos devem
crescer ligados e bem ajustados.

Assim, é no corpo, com toda a sua diversidade de dons, que podemos não somente perceber a presença do
Espírito Santo, mas também podemos perceber e sentir o seu agir entre todos, gerando comunhão, conduzindo a todos
em comum acordo, movendo a igreja de Cristo a experimentar o fim proveitoso proposto por Deus (1Co 12.1-12).

2. A Presença do Espírito Santo na igreja se revela por meio do avivamento.

Por incrível que pareça, a palavra “avivamento” aparece uma única vez na Bíblia; está registrado em Hc 3.2
“Tenho ouvido, ó SENHOR, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó SENHOR, no decorrer dos
anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia”. Entretanto, no contexto
brasileiro, a palavra avivamento está vinculada popularmente ao que nós descrevemos como movimento pentecostal.
Essa constatação já é o suficiente para suscitar uma variedade enorme de opiniões acerca do uso desse termo. Durante
décadas houve intermináveis discussões entre evangélicos, divididos basicamente entre dois grupos: Tradicionais e
Pentecostais. Mesmo dentro das igrejas “tradicionais” haviam pessoas com tendências pentecostais e, de igual modo,
entre os “pentecostais” haviam pessoas com traços tradicionais. Contudo, nesses últimos anos, temos percebido que
essas configurações evangélicas foram e estão sendo totalmente ressignificadas, ou seja, a experiência evangélica no
Brasil vem sendo ampla e geograficamente modificada. É a partir dessas mudanças nas formas de culto e adoração, nas
formas de interpretação bíblica, nas formas de organização denominacional que queremos aplicar o conceito daquilo
que entendemos sobre “avivamento”.

O embate entre “tradicionais” e “pentecostais”, via de regra, gira em torno da discussão sobre o conceito de
“Revelação de Deus”. Para os evangélicos tradicionais, a revelação de Deus só acontece por meio das Escrituras; para
os pentecostais, além das Escrituras, Deus também se revela por outros meios como visões, sonhos e profecias. Vale
dizer que de ambos os lados há exageros na busca pela “verdade”. Por exemplo, os tradicionais quase sempre
privilegiam o uso irrestrito da razão para conhecer e entender a revelação de Deus. Após um século e meio de história,

2 LEITH, John. A Tradição Reformada. São Paulo: Pendão Real, 1997, p.251
3 Idem
os tradicionais acabaram racionalizando o sagrado de tal modo que, conforme o teólogo alemão, Paul Tillich, a religião
foi transformada em ética moral e protestante; como resultado, a vida espiritual foi transformada em vida religiosa, com
pouca evidência mística, ou seja, a razão excessiva inviabilizou a possibilidade de uma espiritualidade vívida, marcada
por emoção e sentimento místico com Deus por meio do Espírito Santo. Para Tillich, religião sem mística é o mesmo
que oceano sem água. Um significado possível que podemos atribuir ao conceito de “mística” é exatamente o de
avivamento. Aliás, não podemos nos esquecer de que o elemento básico que move qualquer religião é o fenômeno, o
mistério, o transcendente ou, como João Calvino dizia, o numinoso (característica daquilo que causa espanto,
encantamento).

Paul Tillich, ao falar da santidade da vida cristã e na igreja, afirmou que “as igrejas são santas por causa da
santidade de seu fundamento, que é Cristo, que está presente nelas. Sua santidade não pode ser derivada da santidade de
suas instituições, doutrinas, atividades rituais e devocionais, ou de seus princípios éticos, ou ainda de seus membros;
tudo isso ainda pertence às limitações da experiência religiosa” 4. Quando há uma excessiva racionalização do sagrado, a
primeira consequência que surge é a ausência do fenômeno, ou, numa linguagem bíblica, o “apagar”, ou mesmo,
esvaziamento do Espírito; John Wesley diria o “esfriamento do coração”.

Entretanto, de ambos os lados, tradicionais e pentecostais, comete-se equívoco quando se pretende normatizar
racionalmente a manifestação do sagrado. Do lado dos pentecostais, corre-se o risco de cair num tipo de fuga ou mesmo
afastamento da própria existência no mundo e na vida cotidiana, como se a vida cristã se resumisse à busca constante do
mundo celestial. Criticando esse modelo, Moltmann, teólogo alemão, afirmou em sua obra “A Fonte da Vida” que não
há divisão da vida cristã em duas partes, sendo uma de adoração espiritual e outra de vivência social. Em todo tempo,
no mundo, na igreja, na sociedade, na família, no trabalho somos seres espirituais e devemos viver a dimensão completa
do que conhecemos como “energia vitalizante”, ou poderíamos dizer também, uma experiência constante de
avivamento. Do lado dos tradicionais, corre-se o risco de transformar a igreja, conforme afirmou Paul Tillich, em
“partido político, tribunal jurídico, escola ou movimento filosófico, espaço de promoção artística, clínica psicanalítica,
sindicato etc.

Para Tillich, “já que toda igreja é dependente do Cristo que nela se manifestou, tornando-a em Comunidade
Espiritual, então, a função constitutiva de uma igreja é a de receber essa presença do Espírito. Isso se aplica à igreja
como um todo, bem como a cada indivíduo dentro dela. Se uma igreja exige receptividade de seus membros mas ela
mesma se recusa a receber de novo a Presença Espiritual de Cristo, ela se torna um sistema hierárquico estático,
caminhando para o secularismo”.5 O resultado dessa falta de avivamento na igreja e no indivíduo é comparado à
burocratização da igreja e do próprio crente. Em outras palavras, como dizia João Calvino, o culto e a vida cristã não
devem ser apenas corretos, mas devem também ser majestosos e cheios de emoção.

Portanto, avivamento não é a tentativa do Espírito Santo em atrair a alma buscando separá-la do corpo, como
também não é a de negar a vida na terra correndo em busca do céu; antes, sua ação é colocar o ser humano inteiro,
terreno e corporal, na alvorada da terra, como bem afirmou Moltmann. No conflito entre carne e espírito, a luta é
universal e todo ser humano vive a dinâmica entre o impulso de vida no Espírito e o impulso de morte no pecado.
Assim, quando se sente o Espírito, desta forma, como sentido para a vida, ele se manifesta como Espírito em
contradição com a morte ameaçadora”6. Desse modo, avivamento nada mais é do que a direção do Espírito Santo na
vida do crente, em todos os momentos de sua vida. Conforme Rm 8.8-26, o Espírito Santo é a fonte de vida que nos faz
transbordar em fé, esperança, guiando-nos para uma vida de transbordamento em graça. Uma figura que ilustra bem
esse avivamento e transbordamento no Espírito, à qual sempre recorremos para descrever o coração em chamas,
aquecido pela presença viva do Senhor, está registrada em Lc 24.32.

3. A Presença do Espírito Santo na igreja se revela por meio do crescimento.

Polêmica! Sim, falar em crescimento da igreja é sempre motivo de polêmica. Para alguns crentes, falar em
crescimento na igreja é quase um pecado, ao passo que para outros, é tão natural como se fosse semelhante à
administração de uma empresa. Há equívocos dos dois lados! A alegação mais comum dos que são contra falar ou
mesmo fazer planejamento para crescimento da igreja é a de que a função de “fazer crescer” a igreja é do próprio Deus,
conforme descrito em At 2.47: … “Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”.
Esses que são contra falar em crescimento da igreja, afirmam que sua missão é a de cuidar da “qualidade” e não da
“quantidade”; e para isso, dizem que sua tarefa é a de viver de acordo com o modelo da igreja primitiva: “ E
perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e
muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo
em comum” (At 2.42-46).

4 TILLICH, P. Teologia Sistemática. São Leopoldo: Sinodal, 1987, p.513


5 Idem, p.529
6 MOLTMANN, J. A fonte da vida. O Espírito Santo e a teologia da vida. São Paulo: Loyola, 2002.
Com toda certeza essa postura não só está equivocada do ponto de vista bíblico quanto do ponto de vista
teológico. Essa postura suscita-nos uma pergunta: É função dos crentes se preocuparem e cuidarem da qualidade da
igreja? Bem, se o que estamos chamando de “qualidade” é a comunhão ou mesmo santidade da igreja, então a resposta
é: Absolutamente não! Como vimos anteriormente, é missão exclusiva de Cristo apresentar a si mesmo igreja gloriosa,
sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito, Ef 5.27. O que se define, geralmente por
qualidade, em detrimento da quantidade é a organização interna e externa, hierárquica e institucional, apontando para o
caráter moral dos membros de uma sociedade particular e limitada, cuja alegação de “santidade” fundamenta-se nas
suas próprias qualidades pessoais7. Quando se define a igreja por meio dessas características, via de regra, ela acaba se
transformando numa comunidade religiosa, com pouca ou quase nenhuma Presença Espiritual, conforme afirmou Paul
Tillich.

No livro dos Atos do Apóstolos, todos os textos, logo após o derramamento do Espírito Santo, descrevem a
comunidade cristã como dinâmica, mística e efusiva na comunhão e sensibilidade com a presença divina. Aliado a esse
sentimento de avivamento está a contagem cada vez mais frequente de novos membros que vão se achegando à
Comunidade Espiritual: em Atos 1.15, a igreja começa com 120 pessoas e em 2.41, recebe um acréscimo de outras 3000
pessoas; em Atos 4.4, já são 5000 pessoas; em Atos 5.14 uma multidão é agregada à igreja; Atos 6.7 registra o aumento
do número dos discípulos e Atos 9.31, a expansão da igreja para a Judeia, Galileia e Samaria; em Atos 16.5 igrejas são
estabelecidas e fortalecidas no mundo inteiro.

Portanto, o crescimento na qualidade é sinal da Presença Espiritual de Cristo na comunidade e, de igual modo,
o crescimento numérico e a expansão da igreja também são sinais da Presença Espiritual de Cristo na comunidade.
Conforme temos em Ef 4.7-24, o corpo de Cristo é organismo vivo, composto de muitos membros, bem ajustados,
diversos em sua natureza e função, contudo, aperfeiçoados em Cristo para o “desempenho” do serviço. Isto significa
dizer que, quando estamos, como igreja, efetivamente aperfeiçoados em Cristo, no poder e unção da Presença
Espiritual, naturalmente iremos crescer em comunhão e expansão.

Conclusão

A intenção que tivemos nesta reflexão aponta a necessidade do povo de Deus sentir-se engajado na missão de
compartilhar a boa nova de salvação. Todos nós, chamados e regenerados em Cristo, fomos também santificados para
toda boa obra; é no poder do Espírito Santo que somos habilitados para o exercício de nosso chamado. A unção que
todos nós recebemos como corpo de Cristo não deve ser equivocadamente entendida como classificação hierárquica ou
mesmo meio para aferição de “níveis” de espiritualidade; aliás, caso isso ocorra, certamente contesta-se a veracidade do
chamado. Desse modo, fica-nos claro que a habitação do Espírito Santo na vida cristã é marca de vida nova e a sua
unção, é sinal de que somos servos de Cristo, único Senhor da igreja.

7 AULÉN, Gustaf. A fé cristã. São Paulo: ASTE, 2002, 2. edição, p. 278

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