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Sucesso da análise: 100%


Percentual das pesquisas com sucesso, indica a qualidade da análise, quanto maior, melhor.

Endereços mais relevantes encontrados:

Endereço (URL) Ocorrências Semelhança


http://www.crp.pt/docs/A48S178-8_CRP_T4_019.pdf 22 24,55 %
https://es.scribd.com/document/223759039/Dissertacao-de-Mestrado-Revisada-Fabiana-Da-
11 4,13 %
Conceicao-Leite
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfXiIAK/a-influencia-variacao-umidade-na-analise-dos-
11 10,22 %
pavimentos-regiao-metropolitana-fortaleza
https://pt.scribd.com/document/149827143/Apostila-ITAMBEEnsaios-de-Concretos-e-Agregados-2011 7 3,18 %
https://docplayer.com.br/36452717-Desempenho-de-argamassas-de-revestimento-com-incorporacao-
7 5,66 %
da-fracao-miuda-da-britagem-de-concreto.html
https://docplayer.com.br/76175563-Viabilidade-tecnica-economica-de-misturas-de-solo-rcd-em-
7 6,22 %
camadas-de-base-de-pavimentos-urbanos-estudo-de-caso-municipio-de-campo-verde-mt.html

Texto analisado:

INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE UMIDADE POS-COMPACTAÇÃO NO DESEMPENHO MECANICO DE UMA CAMADA DE


BASE COM RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD), EM PAVIMENTOS FLEXIVEIS

INFLUENCE OF MOISTURE VARIATION POS COMPACTION IN THE MECHANICAL PERFORMANCE OF A BASED LAYER
WITH CONSTRUCTION AND DEMOLITION WASTE (RCD) IN FLEXIBLE PAVEMENTS

José Bonifácio 1, Jundo Silvério 2, Victor Pedro Francisco Gomes 3, Mario Lário Barraza.

Resumo: A crescente quantidade de resíduos sólidos e demolições na construção civil tem gerado uma grande preocupação no
desenvolvimento sustentável na área de Engenharia Civil. Nisso uma das alternativas que mais tem sido estudadas é sua
aplicação ou reutilização desses resíduos em pavimentos. O presente artigo vem estudar a viabilidade de aplicação de resíduos
sólidos de construção e demolição em pavimentos em camadas de base, estudando assim suas propriedades físicas e seu
comportamento mecânico visando nas exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Para este artigo será analisado o
ganho ou perdas significativas de resistência do material, após compactação que podem comprometer o pavimento. Para alcançar
os objetivos da pesquisa foi realizado os ensaios de compactação e CBR. Para o ensaio de compactação o teor de umidade foi de
12%, onde foram moldados 3 pontos abaixo e 2 acima ,7%, 9%,11% e 13% 15% , para se obter a umidade ótima do material que
foi de 17,8%. Com a umidade ótima do material será moldado 4 corpos de provas, que serão submetidos a secagem ao ar livre e
depois umedecidos com umidades de ±2% da umidade ótima simulando assim a situação real do material no pavimento, em
função das variações climáticas.
Palavras-chaves: Resíduos, Construção, Resistências, Aplicação, pavimentos.

Abstract: The increasing amount of solid waste and demolition in civil construction has generated a great concern in the sustainable
development in the area of Civil Engineering. In this one of the alternatives that has been studied more is its application or reuse of
these residues in pavements. The present article studies the feasibility of applying solid construction and demolition wastes to floors
in base layers, thus studying their physical properties and their mechanical behavior aiming at the requirements of the Brazilian
Association of Technical Standards. For this article will be analyzed the significant gain or loss of strength of the material, after
compaction that compromise the material. In order to reach the research objectives, the compaction and CBR tests were carried
out. For the compaction test the moisture content was 12%, where 3 points were cast below it and 2 were added, 7%, 9%, 11% and
13% 15% respectively, to obtain the optimum moisture of the material was 17.8%. With the optimum humidity of the material will be
molded 4 bodies of evidence, which will be subjected to drying in the open air and then moistened with humidity of ± 2% of the
optimal humidity thus simulating the actual situation of the material on the pavement, depending on the climatic variations.

Keywords: Waste, Construction, Resins, Application, flooring.

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1 INTRODUÇÃO

A engenharia civil tem procurado nos últimos anos um desenvolvimento sustentável, através da reutilização de resíduos
proveniente da construção e demolição (RCD). Por ser um dos setores que mais tem causado impactos ambientais nos últimos
anos, devido ao aumento de volumes de resíduos e pelo alto volume de extração da matéria prima virgem. Sendo assim a
aplicabilidade do RCD em processos construtivos é uma forma de minimizar os impactos ambientais gerado pela construção civil,
que pode ser usado na produção de concreto não estrutural, agregados na confecção de argamassas, cascalhamento,
preenchimento de valas, reforço de aterros, e na pavimentação como camada de base, sub-base e subleito (Joaquim et.2016).
Estima-se de acordo com a associação Brasileira de limpeza pública de resíduos Especiais- ABRELPE, 2017, que o Brasil gerou
mais de 78,4 milhões de toneladas de resíduos de RCD somente em 2017, um acréscimo de 1% em relação ao ano de 2016.
Sobre a aplicação dos agregados reciclados em camadas de base em pavimentos, vários estudos comprovam que o mesmo
possui um desempenho mecânico satisfatórios. De acordo Araújo et al., (2017), através de ensaios laboratoriais de uma amostra
coletada em uma sub-base de um pavimento executado com RCD em Fortaleza- CE, afirmaram que os resultados apresentados
foram satisfatórios de Índice de Suporte Califórnia (CBR), com valores superiores de 40%, expansão, compactação e
granulometria.
Carneiro et al., (2001), fizeram um estudo de caracterização física e mecânica dos agregados reciclados, através de análise
granulométrica, abrasão Los Angeles, compactação e CBR, chegando à conclusão que o material é apropriado para ser usado em
base, sub-base de pavimento. Em Brasília também foram feitos estudos sobre a características físicas e a capacidade de suporte
dos agregados reciclados. Os resultados obtidos demostraram que o material não é plástico, sua expansão é nula causando
pouca deformação e o CBR indica sua utilização na pavimentação (JESUS et al.,2012). Leite (2007), estudou um trecho na cidade
de São Paulo onde foi utilizado o agregado reciclado como base e sub-base de pavimento. Segundo o mesmo autor o
desempenho do material foi similar ao da brita graduada simples, quando compactado adequadamente, ou seja, quando
executado de acordo com os parâmetros de projetos calculados em laboratório.
Embora este material tem apresentado resultados satisfatórios, é necessário a continuação de estudos quando ao seu
desempenho em pavimentos flexíveis.
Segundo Carneiro et.al (2001), Leite (2007), afirmaram que existe variação significativa quanto a capacidade de absorção de água
entre o agregado convencional e do agregado reciclado, influenciando diretamente nas características do agregado.
Segundo Takeda (2006), a umidade da camada de pavimento ao longo da sua vida útil, mesmo quando compactado, não
permanece constante, pois em função de fatores ambientas tende a variar em relação a sua umidade ótima. Portanto, a camada
granular do pavimento, quando composta por RCD, também pode ter seu desempenho diretamente afetado pela variação da
umidade.
Ainda segundo Takeda, (2006) as variações de umidade dos pavimentos flexíveis ocorrem devido a tendência de acúmulo de
água, onde a maior parte destas variações é causada pela infiltração da água da chuva e evaporação nas camadas de base, sub-
base e subleito.
segundo Mediana (1997), o clima pode influenciar o comportamento do subleito quando a água da chuva atinge o subleito pelos
acostamentos, principalmente se não são revestidos, por infiltração não interceptadas por drenos e através de trincas e juntas não
vedadas e de poros na superfície envelhecida; ocorrendo assim a oscilação do lençol freático, podendo promover variações de
umidade do subleito; havendo movimento de agua na forma de vapor, devido a gradientes de temperatura diários e sazonais.
Com isto torna-se necessário verificar quais materiais resistem melhor, as tais variações quais efeitos dessas variações nas
respostas dos critérios de desempenhos dos pavimentos flexíveis.
O presente estudo tem como objetivo avaliar a variação da umidade na resistência de camada de base em pavimentos flexíveis
com efeito comparativo entre resíduos de construção e demolição e resíduos de construção e demolição melhorado com solo.
Para alcançar nossos objetivos realizar-se-á os ensaios de Proctor para obtenção da umidade ótima do material e em seguida o
ensaio do Índice de Suporte de Califórnia CBR para obtenção das resistências.

MATERIAIS E METÓDOS

Para análise experimental deste trabalho, foi realizado na Faculdade Adventista de São Paulo (UNASP-EC), ensaios de
caracterização física e mecânica do agregado RCD, com objetivo de se obter a resistência do RCD através do CBR, com
umidades de compactação e pôs compactação.

O material analisado é o agregado reciclado de RCD classificada como Bica Graduada Simples, fornecido pela usina de
beneficiamento Paulo Terra Planagem, localizada em Moji-Mirim, SP.
O agregado reciclado foi coletado aleatoriamente na pilha de Bica Graduada Simples (BGS), apresentada na figura 1, coletou-se
uma amostra de aproximadamente 200kg em apenas um único dia, 13 de setembro de 2018, embora haja a possibilidade de
variações de composição e granulometria.
Figura 1 Bica Graduada Simples
281940952500

Fonte: Autores (2019)

2.1 Caracterização Física


2.1 .1 Composição

Baseando-se na metodologia de Motta (2005) adaptada por Jiménez (2011), para a composição do material reciclado, foi
selecionada uma amostra de 12,40 kg de material seco, em seguida fez-se o peneiramento separando os agregados graúdos dos
miúdos após o peneiramento seguiu-se com a classificação visual dos diferentes materiais graúdo presentes na composição. o
material fino não foi classificado devido a sua dimensão.

Granulometria

Para realização deste ensaio foi o utilizado a norma NBR 7181 (ABNT, 1984), para se obter a caracterização física do agregado
reciclado de RCD devido a presença de grãos da fração graúda e miúda.
Segundo a norma NBR 15115 (ABNT, 2004) não estabelece uma faixa granulométrica para aplicação do agregado reciclado em
pavimentação, porem são delineados alguns parâmetros que devem ser atendidos, dimensão máxima do agregado 63,5
mm ,porcentagem que passa na peneira 0,42 mm (nº 40) que deva estar entre 10% e 40% e coeficiente de não uniformidade
(CNU) maior ou igual a 10.
Forma dos grãos

Para realização deste ensaio, foi selecionada uma amostra de aproximadamente 5,20 kg separada em quatro frações retida nas
peneiras: 37,5 mm (1.1/2''); 25 mm (1''); 19 mm (3/4''); 9,5 mm (3/8'') como estabelece a NBR NM 26 e 27 (2000). Estas frações
foram agrupadas de acordo com a natureza de cada material constituinte, na sequência verificou-se a forma dos grãos com

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paquímetro manual.
Absorção

Para realização do ensaio de absorção dos grãos retidos na peneira 4,75 mm (somente a parte graúda), utilizou-se a NBR 6458
(ABNT, 1984), a mesma norma também é utilizada para determinação da massa específica dos grãos da fração graúda.

Compactação

Segunda a NBR 7182(ABNT, 1986), o ensaio de compactação tem como objetivo a determinação da umidade ótima do material e
massa específica aparente seca do material quando compactado.
Com o objetivo de reduzir o índice de vazios do material que será aplicado em camadas de pavimento, melhorando suas
propriedades mecânicas, aumento da resistência, e diminuição de deformabilidade, tornando assim um material mais adequado
para sua aplicação. (PINTO, 2000).
Foram moldados 5 corpos-de-prova com peso de 6Kg, para obtenção da curva de compactação. Os corpos-de-prova serão
umedecidos em 5 teor de umidades diferentes antes de serem compactados com a energia intermediaria. O teor de umidade
adotado para se obter a curva de compactação foi 12%.
2.2 Caracterização Mecânica

2.2.1 Ensaio de Índice Suporte Califórnia (CBR)

Regido pelo Departamento de Estradas de Rodagem DNER-ME049 (DNER,1994), tem como objetivo definir a capacidade de
suporte dos materiais granulares. (FARIAIS,2013)
Para efeito de cálculo a NBR 15115 (ABNT,2004) estabelece para a camada de base em pavimentos de baixo volume de tráfego,
o CBR deve ser maior ou igual a 60% e expansão não deve ultrapassar de 0,5%.

3. APRESENTAÇAO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS


3.1 Caracterização Física

Nesta etapa são apresentados os resultados dos ensaios realizados com o agregado reciclado de RCD da usina de reciclagem
Paulo Terra Planagem
3.1.1 Composição do RCD

Após a separação manual e classificação visual do agregado reciclado de RCD, verificou-se que este é composto por cinco grupos
de materiais diferentes, como mostra a figura 1:

370141524320500center2343150028194024384000Figura 2 Materiais constituintes do agregado reciclado em estudo


30130751945005001263015195516500Cimentícios b) Britas c) Tijolos e Telhas

d) Pisos e Azulejos e) Material Indesejáveis


Fonte: Autor (2019)

Através da tabela 1 é possível verificar que o material cimentícios é o mais predominante na mistura com 34,46%. O agregado foi
classificado como misto, pois apresenta menos de 90% de material cimentícios e rochoso. O material indesejável obteve uma
percentagem 2,73%. A separação deste material foi feita de maneira visual por catação e verificou-se materiais de diferentes
naturezas como borracha, vidro, telha de amianto, plástico
Tabela 1 Porcentagem em massa dos materiais constituintes

Natureza do material

Massa

(g)

Cimentícios

0,316

34,46

Britas

0,066

7,20

Tijolos e Telhas

0,244

26,61

Pisos e Azulejos

0,266

29,01

Material indesejáveis

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0,025

2,73

0,917

100,01

Fonte: Autor (2019)

Verificou-se que a quantidade total em massa de materiais indesejáveis presente na amostra foi 2,73%. Portanto, o agrado atende
as especificações da NBR 15115 (ABNT,2004), já que o valor está abaixo do limite de 3% de matérias de diferentes origens.

3.2 Absorção

Para realização deste ensaio utilizou-se a NBR 6458 (ABNT, 1984). A tabela 2 apresenta os valores de absorção de cada material
que compõe a amostra de RCD e a média ponderada.

Tabela 2 Absorção dos grãos retidos na peneira de 4,75mm do agregado reciclado de RCD de Mogi-Mirim de acordo com a
natureza de material constituinte
Natureza do material

Composição (%)

Absorção (%)

Media da absorção (%)

Cimentícios

34,46

8,98

14,43

Britas

7,20

2,47

Tijolos e Telhas

26,61

16,76

Pisos e Azulejos

29,01

14,06

Material indesejáveis

2,73

34,88

Fonte: Autor (2019)

Observa-se que na tabela 2 a grande diferença de absorção entre os materiais constituintes de agregado reciclado, verifica-se que
os materiais cerâmicos como, telhas e tijolos, apresentaram uma absorção muito elevada em relação as britas. No entanto, o
agregado reciclado é mais poroso e absorve mais água em relação que os agregados naturais, devido a sua heterogeneidade.
3.3 Análise da forma do agregado

Para determinar a forma das partículas do agregado deste estudo a análise foi feita com auxílio de um paquímetro manual,
obtendo-se as seguintes medições: comprimento (a), largura (b) e altura (h) de cada grão. A tabela 6 apresenta a classifica e a
lação da forma dos grãos.
Tabela 6 Classificação da forma dos grãos
Média das relações b/a e c/b

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Média das relações b/a e c/b

[b/a] maior que 0,5 e [c/b] maior que 0,5

Cúbica

[b/a] menor que 0,5 e [c/b] maior que 0,5

Alongada

[b/a] maior que 0,5 e [c/b] menor que 0,5

lamelar

[b/a] menor que 0,5 e [c/b] menor que 0,5

Alongada-lamelar

Fonte: adaptação da NBR 6954 (ABNT,1989)

A tabela 3 apresenta a porcentagem de grãos com formatos: cúbica, lamelar e alongada.

Tabela 3 Forma dos grãos e respectivas porcentagem


Classificação da forma

Índice (%)

Alongada

1,80

alongada-Lamelar

Cúbica

68,86

lamelar

29,34

Fonte: Adaptado de JOQUIM (2014)

De acordo com a tabela 3, verifica-se que os grãos com forma cúbica apresentam predominância em relação as partículas com
outas formas com 68,86%. No entanto, é possível observar que o agregado apresenta 29,34% de grãos lamelar. Segundo a NBR
15115 (ABNT, 2004) recomenda no máximo 30% de grãos com este formato. Verificou-se que para este ensaio não houve grãos
de forma alongada-lamelar.

3.4 Analise Granulometria

A determinação da análise granulométrica foi realizada por peneiramento de acordo com a NBR 7181 (ABNT, 1984). A tabela 4
apresenta as peneiras usadas e suas respetivas porcentagem passante de cada material.

Tabela 4 Aberturas das peneiras e porcentagem retidas e passantes


Abertura de peneira

(mm)

Porcentagem retida

(%)

Porcentagem passante

(%)

50,0

100

100

37,5

2,08

98,10

25,0

39,56

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61,96

19,0

19,16

44,47

9,5

24,78

21,83

4,75

2,96

19,83

2,0

1,28

17,97

1,2

3,06

15,17

0,6

2,74

12,67

0,42

1,24

11,53

0,3

2,92

8,87

0,15

0,18

8,70

0,075

0,04

8,67

Fonte: Autor (2018)

Pode-se observar que o material passante na malha 0,42 mm atende a NBR 15115 (ABNT,2004), onde estabelece que o material
passante nesta malha deve estar entre 10% e 40% para que a material sege empregue em camada de reforço do subleito, sub-
base e base. A figura 9 é ilustrado a curva granulométrica obtida pela quantidade de massa retida e passante neste processo de
peneiramento.

Figura 3 -Curva granulométrica do agregado em estudos


7181857874000

Fonte: Autores (2019)

Nota-se que na Figura 3 que o material possui distribuição granulométrica não uniforme e mal graduada, com o coeficiente de não
uniformidade igual Cnu = 57,5 e coeficiente de curvatura igual Cc = 15,65. A não uniformidade dos agregados reciclado é uma

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característica positiva quando se pretende usar material em camada de pavimentos (GRUBBA, 2009).
3.5. Compactação

Para este ensaio foi utilizado somente o material passante na peneira 19 mm. A norma recomenda a substituição do material
retido na peneira 19,0 mm pela mesma quantidade em massa, do agregado passante na peneira de 19,0 mm e retido na peneira
de 4,8 mm.
A figura 6 é apresentada a curva de compactação obtida através da moldagem de 5 corpos de prova onde cada um desses corpos
de prova é representado por um ponto na imagem.

Figura 4 Curva de compactação


15335251079500

Fonte: Autores (2019)


A partir da figura 4 foi obtido a umidade ótima do material com 17,8% e massa específica seca de 1,85 g/cm2.

3.6 Índice de Suporte Califórnia (ISC)

O ensaio tem como objetivo estudar o comportamento e propriedades mecânicas do material em questão, estimando quais as
condições reais ambientais que o material é submetido (MEDINA, 1997).
O Índice de Suporte Califórnia (ISC) ou CBR estipula a capacidade de suporte do material, (solo, ou agregados granulares), em
pavimentos (DNIT,206)
A figura 5 e 6 ilustra a curva juntamente com os valores do CBR calculado e o corrigido para os 3 corpos de prova analisados.

Figura 5 Ensaio de ISC

196215000

Fonte: Autores (2019)

Figura 5 Ensaio de CBR (Calculado)


96075521907500

Fonte: Autores (2019)

27203403486150045720032956500Figura 6 Ensaio de CBR (Corrigido)


-594360242189000

Fonte: Autores (2019)

A partir da figura 5 e 6 são apresentados os CBR'S para cada umidade de compactação, o valor do ISC é calculado pela seguinte
equação:

ISC=pressão calculada ou a pressão corrigidapressão padrão×100

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Tabela 3 Carga correspondeste as penetrações de 2,5 e 5 (mm)


Nº CORPOS DE PROVA

PENETRAÇÃO

(mm)

PRESSÃO (Mpa)

ISC Calculado (%)

ISC Corrigido (%)

CALCULADA

CORRIGIDA

PADRÃO

06

2,54

2,57

3,00

6,90

37

43

5,08

5,70

6,00

10,35

55

58

08

2,54

2,27

2,27

6,90

33

33

5,08

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3,25

3,25

10,35

31

31

11

2,54

0,80

1,00

6,90

12

14

5,08

2,08

2,30

10,35

20

22

Fonte: Autores (2019)

ISC,corrigido= 58+33+223=38%

ISC,calculado= 55+33+203=36%

4. CONCLUSÕES

Através dos resultados obtidos em ensaios laboratoriais da caracterização física e mecânica do agregado reciclado é possível
concluir que:

O agregado reciclado proveniente da usina de Moji Mirim, é classificado como misto devido a sua heterogeneidade. No ensaio de
composição a fração graúda retida na peneira 4,74 mm (n4) apresentou uma predominância de material cimentício (34,46%).
Portanto a composição do material influencia no comportamento mecânico quando compactado.
Quanto ao ensaio de teor de absorção da fração graúda retida na peneira 4,74 mm (n4), o material cerâmico é o que mais absorve
água. As telhas e tijolos presentes no RCD apresentam cerca de 16,76% de teor de absorção devido sua alta porosidade. Com
isto é possível concluir que a natureza dos grãos influencia diretamente no teor de absorção.
Devido a presença de material cimentícios a forma predominante dos grãos presentes no agregado é considerada como cúbica,
que é considerado um resultado satisfatório para a pavimentação. Já a forma lamelar é predominante em materiais cerâmicos.
Assim se no agregado possuir maior quantidade de material cimentícios a tendência da forma dos grãos é cúbica e caso no
agregado maior quantidade de material for cerâmico a forma do grão tende a ser lamelar.
Em relação ao ensaio de granulometria o agregado atende as especificações da NBR 15115 (ABNT, 2004), em relação as
dimensões máxima dos grãos, o percentual de partículas passante na peneira de 0,42 mm foi de 11,53% e a norma estabelece
entre 10% a 40%, no entanto este valor vai de acordo com os parâmetros normativos, quanto ao coeficiente de não uniformidade.
Embora a norma não estipule o valor de curvatura Cc, deveria haver um valor fixo, após compactação, tornando-se assim comum
encontrar coeficiente de curvaturas inferiores 1, valor este que representa uma curva granulométrica descontinua, o faz com haja
mobilidade entre os grãos e consequentemente maior quebra dos grãos durante a compactação.
Através da curva de compactação foi possível obter a umidade ótima do material que é de 17,8%. Comparando com outras
literaturas como Joaquim e Salgado, (2014), Rossi C. T, et.al (2017), 17,2 , 10,5% e 20,5%. A curva de compactação é

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influenciada pela energia de compactação e também pela composição dos matérias presente na mistura, que afeta diretamente na
umidade ótima do material.
Este valor a fração graúda retida na peneira 19 mm, que quando compactada absorve bastante água. Outra
Embora não seja o foco central da pesquisa, foi realizado o ensaio de CBR com as umidades de compactação, para verificar a
resistência do material e conclui-se que o material é viável para o uso de camada de sub-base. O valor de CBR foi de 38%, já que
a norma estipula CBR 60% para camadas de base, CBR20% para camadas de sub-base e CBR12% reforço do subleito.
Ressaltando que este valor de CBR é no momento da compactação, faltando verificar a resistência do material com sua umidade
ótima se o mesmo ganha resistência significativa para o uso de camada de base em pavimento de baixo tráfego como recomenda
a norma.

4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS- Agregados- Determinação da Decomposição Granulométrica.


NBRNM248. Rio de Janeiro:ABNT,2013.
__________. NBR NM 30:Agregado miúdo Determinação da Absorção de Água, Rio de Janeiro, 2003.
__________. NBR 7181: Solo -- Analise Granulométrica. Rio de Janeiro, 1984.
__________. NBR 7182: Solo Ensaio de Compactação, Rio de Janeiro, 1986
__________. NBR 6954: Solo Índice de Suporte Califórnia, Rio de Janeiro, 1987
__________. NBR 6954: Lastro Padrão- Determinação da Forma do material, Rio de Janeiro, 1989
__________. NBR 15115: Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil, Rio de Janeiro 2004.
__________. NBR 15116: Agregados reciclado de resíduos sólidos da construção, Rio de Janeiro 2004.
LEITE F. C. Comportamento mecânico de agregado de agregados reciclado de resíduo solido da construção civil em camadas de
base e sub-base de pavimentos Dissertação (Mestrado em engenharia de transporte), Escola Politécnica da Universidade de São
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TAKEDA M. C. A. Influência da variação de umidade pós-compactação no comportamento mecânico de solos de rodovias do
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Graduando engenharia civil pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), Brasil, E-mail: fernado.pinas@ucb.org.br.
2 Graduando engenharia civil pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), Brasil, E-
mail:josebonifacio.bonifacio@hotmail.com
³Professor do curso de engenharia civil do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), Brasil, E-mail:
paulo.stehling@unasp.edu.br

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segunda-feira, 13 de maio de 2019 15:02

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