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JUDICIÁRIA DO PARÁ.
URGENTE
em face de:
Ruinas da Igreja São Tomé na Comunidade Burajuba Professora Judithe: mordora da Comunidade, casou na Igreja
São Tomé-Burajuba
Manoel Arcelino Alves dos Santos e esposa, Odanil dos Santos Cravo, filho de José da
filho de D. Cecília Alves dos Santos, nascida Silva Cravo nascido em 09/03/1917 e
em 20 de agosto de 1909 no Sítio Burajuba, Eduvirge do Espírito Santo Cravo nascida em
município de Barcarena/Pa. 20/12/1921.
3 - DO DIREITO
3. 1. DA NORMATIVIDADE
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Que não deverá ser empregada nenhuma forma de força ou de coerção que
viole os direitos humanos e as liberdades fundamentais dos povos interessados (art. 3º,
2. da Convenção nº 169 da OIT, com força normativa superior a lei).
Que os direitos dos povos interessados aos recursos naturais existentes nas
suas terras deverão ser especialmente protegidos. Esses direitos abrangem o direito
desses povos a participarem da utilização, administração e conservação dos recursos
mencionados (art. 15, 1. da Convenção nº 169 da OIT, com força normativa superior a
lei).
Que os povos interessados não deverão ser transladados das terras que
ocupam; e quando, excepcionalmente, o translado e o reassentamento desses povos
sejam considerados necessários, só poderão ser efetuados com o consentimento dos
mesmos, concedido livremente e com pleno conhecimento de causa. Quando não for
possível obter o seu consentimento, o translado e o reassentamento só poderão ser
realizados após a conclusão de procedimentos adequados estabelecidos pela legislação
nacional, inclusive enquetes públicas, quando for apropriado, nas quais os povos
interessados tenham a possibilidade de estar efetivamente representados (art. 16, 1. e 2.
da Convenção nº 169 da OIT, com força normativa superior a lei).
Que a lei deverá prever sanções apropriadas contra toda intrusão não
autorizada nas terras dos povos interessados ou contra todo uso não autorizado das
mesmas por pessoas alheias a eles, e os governos deverão adotar medidas para
impedirem tais infrações (art. 18 da Convenção nº 169 da OIT, com força normativa
superior a lei).
DECRETO Nº 6.040/2007
CÓDIGO CIVIL
DECRETO Nº 4.887/2003
DECRETO Nº 5.289/2004
TÍTULO II
(…)
CAPÍTULO IV
Seção I
Do Acesso à Terra
Art. 33. Para fins de política agrícola, os remanescentes das comunidades dos
quilombos receberão dos órgãos competentes tratamento especial diferenciado,
assistência técnica e linhas especiais de financiamento público, destinados à realização
de suas atividades produtivas e de infraestrutura.
Art. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio da família natural
ou substituta, ou desacompanhado de seus familiares, quando assim o desejar, ou, ainda,
(...)
Art. 75. Nos processos e procedimentos em que não for parte, atuará
obrigatoriamente o Ministério Público na defesa dos direitos e interesses de que cuida
esta Lei, hipóteses em que terá vista dos autos depois das partes, podendo juntar
documentos, requerer diligências e produção de outras provas, usando os recursos
cabíveis.
Ignorar isto, e dizer que somente resta interesse público estadual vai na
contramão de todo o acima exposto.
Para Carlos Alberto Bittar Filho (Do Dano Moral Coletivo no Atual
Contexto Jurídico Brasileiro. Revista de Direito do Consumidor n. 12. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1994, p. 55), dano moral coletivo é : “a injusta lesão da esfera
moral de uma dada comunidade, ou seja, é a violação antijurídica de um determinado
círculo de valores coletivos. Quando se fala em dano moral coletivo, está-se fazendo
menção ao fato de que o patrimônio valorativo de uma certa comunidade (maior ou
menor), idealmente considerado, foi agredido de maneira absolutamente injustificável
do ponto de vista jurídico; quer isso dizer, em última instância, que se feriu a própria
cultura, em seu aspecto imaterial”.
Ressalte-se que o dano moral coletivo deve ser percebido pelo seu aspecto
objetivo e não subjetivo. Em outras palavras: o dano moral coletivo não se relaciona,
necessariamente, com dor moral, sentimento, lesão psíquica, mas sim com lesão à
ordem jurídica, pela contrariedade da ação ou omissão do infrator aos interesses
coletivos da sociedade legalmente protegidos. É o caso típico, por exemplo, do dano
ambiental, no qual não há, necessariamente, dor, sentimento. Ou seja, o dano moral deve
ser interpretado e aplicado de acordo com as peculiaridades dos bens jurídicos
transindividuais. Nesse sentido, REsp 1.057.274/RS, Min. Eliana Calmon. Veja-se:
6 – PREQUESTIONAMENTO
1., art. 14, 1 a 3, art. 17, 3. e art. 18 Convenção nº 169 da OIT; art. 1.210, § 2o do
Código Civil; art. 1º e parágrafo único, I, art. 27, 31 e 34 da lei nº 12.288/2010 e art. 37,
75 a 77 da lei nº 10.741/2008; art. 3º do Anexo, do decreto nº 6.040/2007; art. 2º, §2º,
art. 4º e 5º do decreto nº 4.887/2003; art. 2º-A, II do decreto 5.289/2004.
7 – DOS PEDIDOS
Convenção nº 169 da OIT; art. 1.210, § 2o do Código Civil; art. 1º e parágrafo único,
I, art. 27, 31 e 34 da lei nº 12.288/2010 e art. 37, 75 a 77 da lei nº 10.741/2008; art. 3º
do Anexo, do decreto nº 6.040/2007; art. 2º, §2º, art. 4º e 5º do decreto nº 4.887/2003;
art. 2º-A, II do decreto 5.289/2004;